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<p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Preparação para Concursos</p><p>SIMULADOS/QUESTÕES</p><p>PRONOME POSSESSIVO</p><p>Questão 1: CEBRASPE (CESPE) - Texto CG1A1-I</p><p>Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o casamento com uma commater,</p><p>isto é, a madrinha de um filho, ou a mãe de um filho de quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a</p><p>se alinhar com a legislação promulgada, algumas décadas antes, em Bizâncio. A adoção</p><p>marcadamente rápida desses princípios sugere que o clero franco já sustentava concepções similares.</p><p>Isso é ilustrado por um caso curioso contado por um clérigo franco anônimo, em 727. Ele censurava a</p><p>maneira traiçoeira pela qual a infame concubina Fredegunda havia conseguido se tornar a esposa legal</p><p>do rei Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei, ela persuadira sua rival, a rainha Audovera, a</p><p>tornar-se madrinha da própria filha recém-nascida. Assim, a ingênua Audovera foi subitamente</p><p>transformada na commater de seu próprio marido, impossibilitando qualquer relação conjugal posterior e</p><p>deixando o caminho livre para Fredegunda.</p><p>Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o autor anônimo e seu público</p><p>estavam bem familiarizados com os impedimentos derivados do parentesco espiritual. Não fosse o</p><p>caso, seria impossível acusar Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do missionário Bonifácio</p><p>conferem testemunho adicional a esse fato. Em 735, ele perguntou ao bispo escocês Pethlem se era</p><p>permitido que alguém se casasse com uma viúva que era mãe de seu afilhado. “Todos os padres da</p><p>Gália e na terra dos francos afirmavam que isso era um pecado grave”, escreveu ele. Soava-lhe</p><p>estranho, já que ele nunca ouvira falar nisso antes. A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo</p><p>ano, escreveu a respeito para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até</p><p>então não estava familiarizado com esse impedimento ao casamento, embora o clero continental, a</p><p>quem ele se dirigia, considerasse a questão muito grave.</p><p>Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade Média ocidental (500-900). In: Jan Bremmer (Org.).</p><p>De Safo a Sade. Momentos na história da sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com adaptações).</p><p>Julgue o seguinte item, acerca dos mecanismos de coesão do texto CG1A1-I.</p><p>Os vocábulos “sua” e “própria”, ambos no sexto período do texto, indicam posse de Fredegunda.</p><p>Certo</p><p>Errado</p><p>Questão 2: Ibest -</p><p>A cidade</p><p>Alexânia é um pequeno e simpático município do entorno do Distrito Federal, que fica às margens da</p><p>BR-060, rodovia que liga</p><p>Goiânia à Brasília e sempre teve uma importância fundamental nos destinos da cidade.</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Antes da formação de Alexânia, ainda na primeira metade do século passado, o que havia nas</p><p>proximidades era um pequeno</p><p>distrito de grande beleza natural: Olhos D’Água. Em meados da década de 1950, o anúncio da</p><p>construção da capital federal, a cerca de 100 quilômetros dali, mexeu com o povoado. Tanto que, logo</p><p>depois, em 1958, Olhos D’Água ganhou autonomia política e administrativa, com a emancipação. Dois</p><p>anos depois, o primeiro prefeito eleito, Alex Abdallah, loteou uma grande área de sua propriedade às</p><p>margens da BR-060, que estava em construção, e transferiu a sede do município para o local, já com o</p><p>nome de Alexânia. Quase simultaneamente, outro investidor, Nélson Santos, também abriu um</p><p>loteamento ao lado, chamado de Nova Flórida. Segundo moradores mais antigos, o nome Alexânia, veio</p><p>da junção do nome do então prefeito e de sua mãe, Ana.</p><p>A princípio, Alexânia, mesmo emancipada, não passava de um vilarejo, sem nenhuma infraestrutura,</p><p>que servia apenas como</p><p>cidade-dormitório de Brasília. Por muito tempo, a cidade seguiu assim: poucas casas, ruas sem asfalto,</p><p>carência de escolas e energia elétrica precária. Com pouca arrecadação, o poder público pouco fazia</p><p>pela cidade, que não oferecia atrativos para que empresários investissem ali. E o círculo vicioso se</p><p>mantinha.</p><p>Com o passar dos tempos, a zona urbana de Alexânia ainda não conseguia ter vida própria e foi na</p><p>zona rural que a economia do</p><p>município começou a se firmar. Segundo os moradores mais antigos, Brasília nunca conseguiu produzir</p><p>todos os alimentos que o grande mercado consumidor necessitava. Assim, desde o início, foram os</p><p>municípios do entorno que abasteceram a capital federal. E Alexânia, por conta do fácil acesso e da</p><p>fertilidade das terras, saiu na frente.</p><p>Foram os produtos agropecuários, como hortifrutigranjeiros e leite “exportados” para Brasília, que</p><p>primeiro fizeram girar a</p><p>economia do município. Esse movimento foi tão importante para a cidade, que até hoje, Alexânia ainda</p><p>mantém cerca de 30% de sua população na zona rural. Brasília teve ainda outra influência sobre</p><p>Alexânia: a população do município começou a aumentar por conta da busca, por moradores da capital</p><p>federal, por imóveis mais baratos. Até hoje, Alexânia, por conta também da localização, entre duas</p><p>capitais, a federal e a goiana, e também pela perspectiva de crescimento nos próximos anos, ainda é</p><p>uma das mais procuradas.</p><p>Internet: <https://goiasdenorteasul.com.br> (com adaptações).</p><p>O pronome “sua” é um pronome</p><p>a) possessivo que se refere à “BR-060”.</p><p>b) possessivo que se refere a “Alex Abdallah”.</p><p>c) relativo que se refere a “Olhos D’Água”.</p><p>d) demonstrativo que se refere a “município”.</p><p>Questão 3: AOCP - Texto 2</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Disponível em: https://d1o6h00a1h5k7</p><p>q.cloudfront.net/imagens/img_g/12084/5406695.jpg. Acesso em: 5 fev. 2022. Adaptado.</p><p>Sobre o emprego do pronome em “não consegue desviar os olhos dos meus”, no terceiro quadro do</p><p>Texto 2, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com</p><p>a sequência correta.</p><p>( ) É um pronome possessivo, variável em gênero, número e pessoa.</p><p>( ) É um pronome pessoal, variável em gênero e número, com função de marcar a posição no tempo.</p><p>( ) É um pronome pessoal, variável em gênero, número e grau.</p><p>( ) É um pronome possessivo, invariável, que funciona sempre como substantivo.</p><p>a) F – V – V – F.</p><p>b) V – F – V – V.</p><p>c) F – F – V – F.</p><p>d) F – V – F – V.</p><p>e) V – F – F – F.</p><p>Questão 4: QUADRIX - Chamava-se João Teodoro, só. O mais pacato e modesto dos homens.</p><p>Honestíssimo e lealíssimo, com um defeito apenas: não dar o mínimo valor a si próprio. Para João</p><p>Teodoro, a coisa de menos importância no mundo era João Teodoro.</p><p>Nunca fora nada na vida, nem admitia a hipótese de vir a ser alguma coisa. E por muito tempo não quis</p><p>nem sequer o que todos ali queriam: mudar-se para terra melhor.</p><p>Mas João Teodoro acompanhava com aperto de coração o deperecimento visível de sua Itaoca.</p><p>“Isto já foi muito melhor”, dizia consigo. “Já teve três médicos bem bons — agora só um e bem ruinzote.</p><p>Já teve seis advogados e hoje mal dá serviço para um rábula ordinário como o Tenório. Nem circo de</p><p>cavalinhos bate mais por aqui.</p><p>A gente que presta se muda. Fica o restolho. Decididamente, a minha Itaoca está se acabando...”</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>João Teodoro entrou a incubar a ideia de também mudar-se, mas para isso necessitava dum fato</p><p>qualquer que o convencesse de maneira absoluta de que Itaoca não tinha mesmo conserto ou arranjo</p><p>possível.</p><p>“É isso”, deliberou lá por dentro. “Quando eu verificar que tudo está perdido, que Itaoca não vale mais</p><p>nada de nada de nada, então arrumo a trouxa e boto-me fora daqui.”</p><p>Um dia aconteceu a grande novidade: a nomeação de João Teodoro para delegado. Nosso homem</p><p>recebeu a notícia como se fosse uma porretada no crânio. Delegado, ele! Ele que não era nada, nunca</p><p>fora nada, não queria ser nada, não se julgava capaz de nada...</p><p>Ser delegado numa cidadinha daquelas</p><p>2008.)</p><p>No trecho “Possuído pela paixão, a Raquel dele chamava-se Marlene e morava no Méier.” (4º§), o termo</p><p>assinalado enuncia valor:</p><p>a) Relativo.</p><p>b) Indefinido.</p><p>c) Possessivo.</p><p>d) Demonstrativo.</p><p>Questão 50: CONSEL - Identifique a frase com pronome possesivo:</p><p>a) ninguém quis discutir sobre a festa de ontem.</p><p>b) rasguei meu vestido na porta do seu carro.</p><p>c) os jogadores do Brasil perderam o campeonato.</p><p>d) a imobiliária que comprei é um pouco antiga.</p><p>Questão 51: IDCAP - Analise o trecho a seguir:</p><p>“Pádua desapareceu, como as suas esperanças do bilhete. Capitu inclinou-se para fora, eu relancei os</p><p>olhos pela rua, estava deserta.” (Dom Casmurro).</p><p>O termo destacado exerce a função de:</p><p>a) Pronome possessivo.</p><p>b) Pronome relativo.</p><p>c) Pronome demonstrativo.</p><p>d) Pronome pessoal.</p><p>e) Pronome indefinido.</p><p>Questão 52: IBGP -</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Estrada Real</p><p>Em meados do século XVIII já eram muitos os caminhos que conduziam às minas de Minas Gerais, mas</p><p>também muitos eram os seus descaminhos. Para evitar estes descaminhos a Coroa Portuguesa</p><p>determinou que o ouro e os diamantes deixassem as terras mineiras apenas por trilhas outorgadas pela</p><p>realeza, que receberam o nome de Estrada Real.</p><p>Inicialmente, o caminho ligava somente a cidade de Paraty às províncias auríferas do interior de Minas,</p><p>a antiga Villa Rica, hoje Ouro Preto (Caminho Velho). No entanto, a Coroa Portuguesa percebeu a</p><p>necessidade de um trajeto mais seguro e rápido ao porto do Rio de Janeiro, surgindo então o caminho</p><p>novo. Ainda no século XVIII, surgiram outras trilhas para exploração dos diamantes – o belo Caminho</p><p>dos Diamantes.</p><p>Cercados de natureza exuberante e por pessoas acolhedoras, hoje estes caminhos levam seus</p><p>visitantes a conhecer belos atrativos de cada cidade, a cultura, a história e até o passo a passo daquele</p><p>maravilhoso pão de queijo servido com um delicioso café quentinho ao pé do fogão a lenha.</p><p>Com 1600km de extensão, além de sua importância como eixo principal do ciclo do ouro, a Estrada</p><p>Real exerceu papel fundamental no desenvolvimento político, cultural e socioeconômico do Brasil.</p><p>Tamanha riqueza transformou a Estrada Real na maior rota turística do Brasil, que abriga algumas das</p><p>mais belas paisagens do país.</p><p>Fonte: http://www.belohorizonte.mg.gov.br/atrativos/entorno-de-belo-horizonte/estrada-real (fragmento) Acesso em: 18 de maio 2019.</p><p>Assinale a alternativa em que se tem sublinhado CORRETAMENTE um pronome possessivo:</p><p>a) “Para evitar estes descaminhos (...)”.</p><p>b) “além de sua importância (...)”.</p><p>c) “(...) que abriga algumas das mais belas paisagens do país (...)”.</p><p>d) “(...) que abriga algumas das mais belas paisagens do país (...)”.</p><p>Questão 53: NUCEPE UESPI - Leia o texto para responder a questão.</p><p>O Homem Nu</p><p>Ao acordar, disse para a mulher:</p><p>– Escuta, minha filha: hoje é dia de pagar a prestação da televisão, vem aí o sujeito com a conta, na</p><p>certa. Mas acontece que ontem eu não trouxe dinheiro da cidade, estou a nenhum.</p><p>– Explique isso ao homem – ponderou a mulher.</p><p>– Não gosto dessas coisas. Dá um ar de vigarice, gosto de cumprir rigorosamente as minhas</p><p>obrigações. Escuta: quando ele vier a gente fica quieto aqui dentro, não faz barulho, para ele pensar</p><p>que não tem ninguém. Deixa ele bater até cansar – amanhã eu pago.</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Pouco depois, tendo despido o pijama, dirigiu-se ao banheiro para tomar um banho, mas a mulher já se</p><p>trancara lá dentro. Enquanto esperava, resolveu fazer um café. Pôs a água a ferver e abriu a porta de</p><p>serviço para apanhar o pão. Como estivesse completamente nu, olhou com cautela para um lado e para</p><p>outro antes de arriscar-se a dar dois passos até o embrulhinho deixado pelo padeiro sobre o mármore</p><p>do parapeito. Ainda era muito cedo, não poderia aparecer ninguém. Mal seus dedos, porém, tocavam o</p><p>pão, a porta atrás de si fechou-se com estrondo, impulsionada pelo vento.</p><p>Aterrorizado, precipitou-se até a campainha e, depois de tocá-la, ficou à espera, olhando ansiosamente</p><p>ao redor. Ouviu lá dentro o ruído da água do chuveiro interromper-se de súbito, mas ninguém veio abrir.</p><p>Na certa a mulher pensava que já era o sujeito da televisão. Bateu com o nó dos dedos:</p><p>– Maria! Abre aí, Maria. Sou eu – chamou, em voz baixa.</p><p>Quanto mais batia, mais silêncio fazia lá dentro.</p><p>Enquanto isso, ouvia lá embaixo a porta do elevador fechar-se, viu o ponteiro subir lentamente os</p><p>andares... Desta vez, era o homem da televisão!</p><p>Não era. Refugiado no lanço da escada entre os andares, esperou que o elevador passasse, e voltou</p><p>para a porta de seu apartamento, sempre a segurar nas mãos nervosas o embrulho de pão:</p><p>– Maria, por favor! Sou eu!</p><p>Desta vez não teve tempo de insistir: ouviu passos na escada, lentos, regulares, vindos lá de baixo...</p><p>Tomado de pânico, olhou ao redor, fazendo uma pirueta, e assim despido, embrulho na mão, parecia</p><p>executar um ballet grotesco e mal ensaiado. Os passos na escada se aproximavam, e ele sem onde se</p><p>esconder. Correu para o elevador, apertou o botão. Foi o tempo de abrir a porta e entrar, e a empregada</p><p>passava, vagarosa, encetando a subida de mais um lanço de escada. Ele respirou aliviado, enxugando</p><p>o suor da testa com o embrulho do pão.</p><p>Mas eis que a porta interna do elevador se fecha e ele começa a descer.</p><p>– Ah, isso é que não! – fez o homem nu, sobressaltado.</p><p>E agora? Alguém lá embaixo abriria a porta do elevador e daria com ele ali, em pelo, podia mesmo ser</p><p>algum vizinho conhecido... Percebeu, desorientado, que estava sendo levado cada vez para mais longe</p><p>de seu apartamento, começava a viver um verdadeiro pesadelo de Kafka, instaurava-se naquele</p><p>momento o mais autêntico e desvairado Regime do Terror!</p><p>– Isso é que não – repetiu, furioso.</p><p>Agarrou-se à porta do elevador e abriu-a com força entre os andares, obrigando-o a parar. Respirou</p><p>fundo, fechando os olhos, para ter a momentânea ilusão de que sonhava. Depois experimentou apertar</p><p>o botão do seu andar. Lá embaixo continuavam a chamar o elevador. Antes de mais nada: "Emergência:</p><p>parar". Muito bem. E agora? Iria subir ou descer? Com cautela desligou a parada de emergência, largou</p><p>a porta, enquanto insistia em fazer o elevador subir. O elevador subiu.</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>– Maria! Abre esta porta! – gritava, desta vez esmurrando a porta, já sem nenhuma cautela. Ouviu que</p><p>outra porta se abria atrás de si.</p><p>Voltou-se, acuado, apoiando o traseiro no batente e tentando inutilmente cobrir-se com o embrulho de</p><p>pão. Era a velha do apartamento vizinho:</p><p>– Bom dia, minha senhora – disse ele, confuso. – Imagine que eu...</p><p>A velha, estarrecida, atirou os braços para cima, soltou um grito:</p><p>– Valha-me Deus! O padeiro está nu!</p><p>E correu ao telefone para chamar a radiopatrulha:</p><p>– Tem um homem pelado aqui na porta!</p><p>Outros vizinhos, ouvindo a gritaria, vieram ver o que se passava:</p><p>– É um tarado!</p><p>– Olha, que horror!</p><p>– Não olha não! Já pra dentro, minha filha!</p><p>Maria, a esposa do infeliz, abriu finalmente a porta para ver o que era. Ele entrou como um foguete e</p><p>vestiu-se precipitadamente, sem nem se lembrar do banho. Poucos minutos depois, restabelecida a</p><p>calma lá fora, bateram na porta.</p><p>– Deve ser a polícia – disse ele, ainda ofegante, indo abrir.</p><p>Não era: era o cobrador da televisão.</p><p>SABINO, Fernando. In: MORICONI, Ítalo (Org.). Os cem melhores contos brasileiros do século. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. p.</p><p>249-251.</p><p>Em: “– Bom dia, minha senhora – disse ele, confuso.”, o pronome possessivo destacado foi usado para</p><p>expressar</p><p>a) posse.</p><p>b) afetividade.</p><p>c) aproximação.</p><p>d) hierarquia.</p><p>e) parentesco.</p><p>Questão 54: FUNCERN -</p><p>Estamos preparados para as revoluções da biologia?</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES</p><p>SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Hugo Aguilaniu</p><p>“Ciência sem consciência é simplesmente a ruína da alma”, diz o famoso aforismo de François</p><p>Rabelais. De tempos em tempos, a humanidade parece pôr à prova esta regra de ouro da ética. As</p><p>diversas aplicações práticas das descobertas científicas têm melhorado nossas condições de vida, mas</p><p>a história mostra que seu uso inapropriado por vezes pode nos conduzir ao mal.</p><p>Somos especialmente atingidos quando esse limite diz respeito a descobertas na biologia, a ciência dos</p><p>organismos vivos. No campo da genética, por exemplo, graças às novas ferramentas tecnológicas e à</p><p>pesquisa intensiva das últimas décadas, hoje é possível cortar, ampliar e modificar qualquer forma de</p><p>DNA, a molécula que contém todas as informações necessárias para sustentar a vida.</p><p>Se o uso das técnicas da genética moderna amplia nossa compreensão do desenvolvimento humano —</p><p>e, consequentemente, abre novos caminhos para o tratamento de doenças —, ele pode, por outro lado,</p><p>nos aproximar de um nível de intervenção capaz de alterar significativamente o perfil genético das</p><p>espécies (inclusive a nossa, a Homo sapiens), sem que tenhamos noção exata de seus</p><p>desdobramentos.</p><p>Em 2016, pesquisadores americanos conseguiram produzir em laboratório uma célula bacteriana viva a</p><p>partir de um genoma inteiramente artificial. Ainda que o feito não acarrete riscos evidentes, é no mínimo</p><p>inquietante a criação de novas formas de vida que não passaram pela seleção natural.</p><p>Uma equipe de pesquisa da Academia de Ciência Chinesa introduziu em macacos o gene humano</p><p>mcph1 (que desempenha importante papel no desenvolvimento do cérebro). Como resultado,</p><p>observou-se uma melhora na memória de curto prazo desses indivíduos em comparação ao</p><p>comportamento padrão da espécie.</p><p>Recentemente, o governo japonês autorizou o desenvolvimento a longo prazo de estudos com seres</p><p>híbridos, formados por células humanas e de animais. Experimentos desse tipo podem viabilizar, no</p><p>futuro, o cultivo de órgãos humanos “reserva” em animais domesticados.</p><p>Hoje já acumulamos vasto conhecimento sobre o sequenciamento do DNA e temos ampliado nossa</p><p>capacidade de manipular sequências cada vez mais complexas — em ambientes controlados e</p><p>artificiais.</p><p>Mas não temos domínio sobre a evolução. Por isso, um dos principais perigos de experimentos como</p><p>esses é a imprevisibilidade dos efeitos a longo prazo, em contato e sob a influência das inúmeras</p><p>variáveis envolvidas no processo evolutivo.</p><p>Um limite ético natural seria preservar nossa espécie evitando sua manipulação. Em novembro de 2018,</p><p>no entanto, o pesquisador chinês He Jiankui ultrapassou esta fronteira e modificou embriões humanos,</p><p>obtendo como resultado o nascimento de gêmeos cujo DNA foi alterado para reduzir o risco de</p><p>desenvolver Aids. Isso significa que já podemos modificar um ser humano antes que ele nasça — e de</p><p>maneira transmissível: a mutação introduzida no genoma dos gêmeos será, a princípio, transmitida para</p><p>os seus descendentes. As questões éticas são infindáveis. Vamos supor que células cerebrais humanas</p><p>se desenvolvam num camundongo. A partir de quantos genes ou de que nível de organização celular</p><p>vamos considerar a manifestação de um pensamento humano no cérebro de um roedor?</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Toda descoberta gera um conhecimento que deve ser acompanhado de profunda reflexão ética.</p><p>Igualmente importante é sua democratização: a competição entre pesquisadores e países é natural e</p><p>até saudável, estimula o avanço científico e tecnológico; exige, porém, imenso esforço diplomático e</p><p>regulatório para que todo o potencial transformador desse bem não se torne um problema insolúvel.</p><p>Por ser o território mais rico do mundo em termos de vida e diversidade, o Brasil tem o dever de investir</p><p>nas ciências da vida à altura de sua riqueza. Assim, poderá manter e talvez até produzir diversidades</p><p>biológicas usando essas técnicas modernas. Se apostar suficientemente na produção científica neste</p><p>campo estratégico, o país vai deter uma legitimidade natural para participar dessas reflexões de forma</p><p>decisiva.</p><p>Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br>.</p><p>Acesso em: 13 out. 2019.</p><p>O emprego de pronome para estabelecer uma relação de valor possessivo está exemplificado em</p><p>a) [...] hoje é possível cortar, ampliar e modificar qualquer forma de DNA, a molécula que contém todas</p><p>as informações necessárias para sustentar a vida.</p><p>b) De tempos em tempos, a humanidade parece pôr à prova esta regra de ouro da ética.</p><p>c) [...] e modificou embriões humanos, obtendo como resultado o nascimento de gêmeos cujo DNA foi</p><p>alterado para reduzir o risco de desenvolver Aids.</p><p>d) Assim, poderá manter e talvez até produzir diversidades biológicas usando essas técnicas</p><p>modernas.</p><p>Questão 55: Marinha -</p><p>Como Dizia Meu Pai</p><p>Já se tomou hábito meu, em meio a uma conversa, preceder algum comentário por uma introdução:</p><p>— Como dizia meu pai...</p><p>Nem sempre me reporto a algo que ele realmente dizia, sendo apenas uma maneira coloquial de dar</p><p>ênfase a alguma opinião.</p><p>De uns tempos para cá, porém, comecei a perceber que a opinião, sem ser de caso pensado, parece de</p><p>fato corresponder a alguma coisa que Seu Domingos costumava dizer. Isso significará talvez — Deus</p><p>queira — que insensivelmente vou me tomando com o correr dos anos cada vez mais parecido com ele.</p><p>Ou, pelo menos, me identificando com a herança espiritual que dele recebi.</p><p>Não raro me surpreendo, antes de agir, tentando descobrir como ele agiria em semelhantes</p><p>circunstâncias, repetindo uma atitude sua, até mesmo esboçando um gesto seu. Ao formular uma ideia,</p><p>percebo que estou concebendo, para nortear meu pensamento, um princípio que, se não foi enunciado</p><p>por ele, só pode ter sido inspirado por sua presença dentro de mim.</p><p>— No fim tudo dá certo...</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Ainda ontem eu tranquilizava um de meus filhos com esta frase, sem reparar que repetia literalmente o</p><p>que ele costumava dizer, sempre concluindo com olhar travesso:</p><p>— Se não deu certo, é porque ainda não chegou no fim.</p><p>Gosto de evocar a figura mansa de Seu Domingos, a quem chamávamos paizinho, a subir</p><p>pausadamente a escada da varanda de nossa casa, todos os dias, ao cair da tarde, egresso do</p><p>escritório situado no porão. Ou depois do jantar, sentado com minha mãe no sofá de palhinha da</p><p>varanda, como namorados, trocando notícias do dia. Os filhos guardavam zelosa distância, até que ela</p><p>ia aos seus afazeres e ele se punha à disposição de cada um, para ouvir nossos problemas e ajudar a</p><p>resolvê-los. Finda a última audiência, passava a mão no chapéu e na bengala e saía para uma volta, um</p><p>encontro eventual com algum amigo. Regressava religiosamente uma hora depois, e tendo descido a pé</p><p>até o centro, subia sempre de bonde. Se acaso ainda estávamos acordados, podíamos contar com o</p><p>saquinho de balas que o paizinho nunca deixava de trazer.</p><p>Costumava se distrair realizando pequenos consertos domésticos: uma boia de descarga, a bucha de</p><p>uma torneira, um fusível queimado. Dispunha para isso da necessária habilidade e de uma preciosa</p><p>caixa de ferramentas em que ninguém mais podia tocar. Aprendi com ele como é indispensável, para a</p><p>boa ordem da casa, ter à mão pelo menos um alicate e uma chave de fenda. Durante algum tempo</p><p>andou às voltas com o velho relógio de parede que fora de seu pai, hoje me pertence e amanhã será de</p><p>meu filho: estava atrasando. Depois de remexer durante vários dias em suas entranhas, deu por findo o</p><p>trabalho, embora ao remontá-lo houvessem sobrado umas pecinhas, que alegou não fazerem falta. O</p><p>relógio passou a funcionar sem atrasos, e as batidas a soar em horas desencontradas. Como, aliás,</p><p>acontece até hoje.</p><p>Tinha por hábito emitir um pequeno sopro de assovio, que tanto podia ser indício de paz de espírito</p><p>como</p><p>do esforço para controlar a perturbação diante de algum aborrecimento.</p><p>— As coisas são como são e não como deviam ser. Ou como gostaríamos que fossem.</p><p>Este pronunciamento se fazia ouvir em geral quando diante de uma fatalidade a que não se poderia</p><p>fugir. Queria dizer que devemos nos conformar com o fato de nossa vontade não poder prevalecer</p><p>sobre a vontade de Deus – embora jamais fosse assim eloquente em suas conclusões. Estas quase</p><p>sempre eram, mesmo, eivadas de certo ceticismo preventivo ante as esperanças vãs:</p><p>— O que não tem solução, solucionado está. E tudo que acontece é bom — talvez não chegasse ao</p><p>cúmulo do otimismo de afirmar isso, como seu filho Gerson, mas não vacilava em sustentar que toda</p><p>mudança é para melhor: se mudou, é porque não estava dando certo. E se quiser que mude, não</p><p>podendo fazer nada para isso, espere, que mudará por si.</p><p>[...]</p><p>Tudo isso que de uns tempos para cá me vem ocorrendo, às vezes inconscientemente, como legado de</p><p>meu pai, teve seu coroamento há poucos dias, quando eu ia caminhando distraído pela praia. Revirava</p><p>na cabeça, não sei a que propósito, uma frase ouvida desde a infância e que fazia parte de sua filosofia:</p><p>não se deve aumentar a aflição dos aflitos. Esta máxima me conduziu a outra, enunciada por Carlos</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Drummond de Andrade no filme que fiz sobre ele, a qual certamente Seu Domingos perfilharia: não</p><p>devemos exigir das pessoas mais do que elas podem dar. De repente fui fulminado por uma verdade tão</p><p>absoluta que tive de parar, completamente zonzo, fechando os olhos para entender melhor. No entanto</p><p>era uma verdade evangélica, de clareza cintilante como um raio de sol, cheguei a fazer uma vênia de</p><p>gratidão a Seu Domingos por me havê-la enviado:</p><p>— Só há um meio de resolver qualquer problema nosso: é resolver primeiro o do outro.</p><p>Com o tempo, a cidade foi tomando conhecimento do seu bom senso, da experiência adquirida ao longo</p><p>de uma vida sem maiores ambições: Seu Domingos, além de representante de umas firmas inglesas,</p><p>era procurador de partes — solene designação para uma atividade que hoje talvez fosse referida como</p><p>a de um despachante. A princípio os amigos, conhecidos, e depois até desconhecidos passaram a</p><p>procurá-lo para ouvir um conselho ou receber dele uma orientação. Era de se ver a romaria no seu</p><p>escritório todas as manhãs: um funcionário que dera desfalque, uma mulher abandonada pelo marido,</p><p>um pai agoniado com problemas do filho — era gente assim que vinha buscar com ele alívio para a sua</p><p>dúvida, o seu medo, a sua aflição. O próprio Governador, que não o conhecia pessoalmente, certa vez o</p><p>consultou através de um secretário, sobre questão administrativa que o atormentava. Não se falando</p><p>nos filhos: mesmo depois de ter saído de casa, mais de uma vez tomei trem ou avião e fui colher uma</p><p>palavra sua que hoje tanta falta me faz.</p><p>Resta apenas evocá-la, como faço agora, para me servir de consolo nas horas más. No momento, ele</p><p>próprio está aqui a meu lado, com o seu sorriso bom.</p><p>SABINO, Fernando. A volta por cima. ln: Obra Reunida v. III.</p><p>Rio de Janeiro: Ed. Nova Aguilar, 1996. (Texto adaptado)</p><p>Com base no texto, responda à questão a seguir.</p><p>Assinale a opção em que a palavra sublinhada pertence a uma categoria diferente dos demais</p><p>pronomes.</p><p>a) "Gosto de evocar a figura mansa de Seu Domingos, a quem chamávamos paizinho [...]." (9º§)</p><p>b) "[...] repetindo uma atitude sua até mesmo esboçando um gesto seu." (5°§)</p><p>c) "Já se tomou hábito meu, em meio a uma conversa [...]." (1°§)</p><p>d) "Durante algum tempo andou às voltas com o velho relógio de parede que fora de seu pai [...]."</p><p>(10º§)</p><p>e) "Ou depois do jantar, sentado com minha mãe no sofá[...]." (9º§)</p><p>Questão 56: PLANEXCON - Leia o parágrafo abaixo para responder à questão.</p><p>Algum tempo depois, acordei perdido num labirinto de curvas. Minha lanterna estava amassada, com a</p><p>luz fraca. A qualquer momento, poderia se apagar. Meu desespero aumentou. Comecei a correr naquele</p><p>labirinto sem saída, chamando, gritando, uivando, batendo contra as rochas. [...]</p><p>(Julio Verne, Vinte mil léguas submarinas.)</p><p>Assinale a alternativa em que são citados os pronomes possessivos que aparecem no texto:</p><p>a) “Comecei” e “Minha”:</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>b) “depois” e “Meu”.</p><p>c) “Meu” e “Comecei”.</p><p>d) “Minha” e “Meu”.</p><p>e) “qualquer” e “depois”.</p><p>Questão 57: PR4 (UFRJ) -</p><p>TEXTO</p><p>O texto adiante apresenta fragmentos do poema Às mulheres da minha terra, de Alda Espírito Santo,</p><p>poeta, professora e jornalista de São Tomé e Príncipe. Leia-o e responda à questão proposta a seguir:</p><p>ÀS MULHERES DA MINHA TERRA</p><p>“Irmãs do meu torrão pequeno</p><p>Que passais pela estrada do meu país de África</p><p>É para vós, irmãs, a minha alma toda inteira</p><p>— Há em mim uma lacuna amarga —</p><p>Eu queria falar convosco no nosso crioulo cantante</p><p>Queria levar até vós, a mensagem das nossas vidas</p><p>Na língua maternal, bebida com o leite dos nossos</p><p>primeiros dias</p><p>Mas, irmãs, vou buscar um idioma emprestado</p><p>Para mostrar-vos a nossa terra</p><p>O nosso grande continente,</p><p>Duma ponta a outra.</p><p>(...)</p><p>Amigas, as nossas mãos juntas,</p><p>As nossas mãos negras</p><p>Prendendo os nossos sonhos estéreis</p><p>Varrendo com fúria</p><p>Com a fúria das nossas “palayês” 1</p><p>Das nossas feiras,</p><p>As coisas más da nossa vida.</p><p>(...)”</p><p>1 vendedoras</p><p>Alda Espírito Santo, poeta, professora e jornalista, também conhecida por Alda Graça, nasceu em 30 de abril de</p><p>1926, na cidade de São Tomé, capital do Arquipélago de São Tomé e Príncipe. Após a independência do país,</p><p>ocorrida em 12 de junho de 1975, Alda Espírito Santo ocupou vários cargos sucessivos no governo da jovem</p><p>nação, entre os quais os de Ministra da Educação e Cultura, Ministra da Informação e Cultura, Presidente da</p><p>Assembleia Nacional e Secretária Geral da União Nacional de Escritores e Artistas de São Tomé e Príncipe.</p><p>Nesse ano, em novembro, compõe a letra do Hino Nacional de São Tomé e Príncipe, intitulado “Independência</p><p>Total”. No ano de 1976, publica seu primeiro livro de poemas, intitulado “O jogral das Ilhas”. Em 1978, publica o</p><p>livro de poemas “É nosso o solo sagrado da terra-poesia de protesto e luta”, que reúne uma coletânea dos</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>poemas produzidos por Alda entre os anos de 1950-1970. Em 9 de março de 2010, falece a poeta Alda Espírito</p><p>Santo, em Luanda (Angola).</p><p>Como o próprio título do poema indica, Alda Espírito Santo estabelece, belamente, um laço forte e</p><p>profundo de si mesma com suas iguais, as mulheres africanas negras. Para isso, recorre a uma seleção</p><p>de palavras que se apoia, principalmente, em determinada classe gramatical. Marque a alternativa que</p><p>a identifica corretamente.</p><p>a) Pronome demonstrativo.</p><p>b) Pronome possessivo.</p><p>c) Pronome pessoal.</p><p>d) Substantivo.</p><p>e) Adjetivo.</p><p>Questão 58: VUNESP - Na questão, assinale as alternativas que completam, correta e</p><p>respectivamente, os espaços dos quadrinhos.</p><p>(O Melhor de Hagar. O Horrível. Dik Browne. Adaptado)</p><p>a) seu</p><p>b) nosso</p><p>c) meu</p><p>d) nossos</p><p>Questão 59: CONSESP - “A carteira dela estava vazia quando ela foi assaltada.”</p><p>Os pronomes destacados na frase são de</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>a) 1ª pessoa.</p><p>b) 2ª pessoa.</p><p>c) 3ª pessoa.</p><p>d) 4ª pessoa.</p><p>Questão 60: AROEIRA -</p><p>MEDITAÇÃO</p><p>Com meu amor eu me envolvo felizmente.</p><p>Mas também me des</p><p>envolvo</p><p>Infelizmente?</p><p>(Antonio Carlos Brito. Lero Lero. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2002. p. 119)</p><p>Sobre a expressão “meu amor” pode-se afirmar que:</p><p>a) “meu” é um pronome pessoal e “amor” é um substantivo comum.</p><p>b) “meu” é um pronome reflexivo e “amor” é um substantivo próprio.</p><p>c) “meu” é um pronome possessivo e está determinando a quem pertence o amor.</p><p>d) “meu” é um pronome pessoal do caso reto e “amor” é um substantivo abstrato.</p><p>Questão 61: CONSESP - Das alternativas, em qual oração há Pronome Possessivo?</p><p>a) Elas saíram conosco.</p><p>b) O turista trazia o passaporte consigo.</p><p>c) Conhecemos muito bem nossos alunos.</p><p>d) Ninguém sairá sem eu autorizar.</p><p>Questão 62: CONSESP - Os pronomes possessivos indicam posse de algo. Complete a frase com o</p><p>pronome possessivo que se encaixa corretamente no espaço abaixo.</p><p>“Alex jogou o boné para a Ana.”</p><p>a) nossos</p><p>b) seu</p><p>c) minha</p><p>d) meus</p><p>Questão 63: CEV URCA -</p><p>TEXTO: A palavra foi feita para dizer</p><p>Socorro Acioli, Publicado (01:30 | 15/09/2018)</p><p>Quando Vidas Secas foi publicado, na primeira metade do século XX, os artistas procuravam encontrar</p><p>seu lugar depois que os portões da criação tinham sido escancarados pelas vanguardas. A partir de</p><p>então era não só possível, mas necessário ousar em qualquer direção: nos temas, na forma e na</p><p>linguagem. No Brasil, o modernismo já fincara suas bases e, quase nos anos quarenta, contava com um</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>time de autores que a historiografia literária considerou pertencente ao que chamou de segunda fase do</p><p>modernismo.</p><p>Quase todos eram regionalistas, essa alcunha tão mal compreendida e que, muitas vezes, desperta a</p><p>reação equivocada de um rótulo que diminui, mas que fortalece e amplia. Um dos pulsos de qualquer</p><p>literatura nacional está fundamentado justamente na capacidade de falar do próprio chão e de como</p><p>homens e mulheres andaram, marcharam e caíram sobre ele.</p><p>No ano de 1938, foram publicados, entre outros: Olhai os lírios do campo, de Érico Veríssimo; Pedra</p><p>Bonita, de José Lins do Rego; A estrada do mar, de Jorge Amado; Cazuza, de Viriato Correia; Porão e</p><p>Sobrado, de Lygia Fagundes Telles e Vidas Secas, de Graciliano Ramos; talvez o aniversariante mais</p><p>lembrado do grupo e que merece um olhar cuidadoso e atento para os motivos de sua permanência no</p><p>cânone nacional.</p><p>Os homens e mulheres do Nordeste foram protagonistas de mais outras tantas obras dos</p><p>contemporâneos de Graciliano Ramos. Considero que o maior mérito de Vidas Secas, justamente por</p><p>ser o mais difícil de alcançar, é o trabalho com a linguagem e a narração. Apesar de ser contado por um</p><p>narrador onisciente, o uso impecável e invisível do discurso indireto livre provoca o efeito de uma</p><p>polifonia sofisticada.</p><p>Aos oitenta anos, não constato sinais de velhice neste livro. Ainda há muita vida aqui. É possível falar</p><p>de Vidas Secas pelos olhos da história, da sociologia, da literatura, do seu lugar na trajetória do autor,</p><p>na linha do tempo do Brasil, mas escolho outra via para dizer porque fechei o livro com a certeza de que</p><p>essa obra continua forte: há um grande poema escondido em Vidas Secas, adormecido. Há música no</p><p>chocalho das palavras. Barbicacho, trempe, macambira, suçuarana, baraúna, taramela, aió, pelame,</p><p>enxó, marrã, mundéu, pucumã, jirau, losna, craveiro, arribação - as aves que cobrem o mundo de</p><p>penas, expressão que quase batizou o livro.</p><p>Para além de um grande romance, Vidas Secas é também poesia e música, um bloco de camadas</p><p>sobrepostas de sentidos que o tempo tem tratado de realçar. Poucos octogenários chegam tão vivos ao</p><p>seu aniversário. Os passos desse livro ainda estão vindo pela estrada nos pés de Fabiano, Sinhá</p><p>Vitória, os meninos sem nome e os olhos vivos da cadela chamada Baleia, que também é Palavra.</p><p>Graciliano disse que a palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a palavra foi feita para</p><p>dizer.</p><p>“... do seu lugar na trajetória do autor,...” O pronome possessivo, dentro da oração, é classificado como:</p><p>a) Funciona como pronome adjetivo e desempenha a função sintática de adjunto adnominal;</p><p>b) Funciona como pronome substantivo e desempenha a função sintática de adjunto adnominal;</p><p>c) Funciona como pronome adjetivo e desempenha a função sintática de predicativo do sujeito;</p><p>d) Funciona como pronome substantivo e desempenha a função sintática de complemento nominal;</p><p>e) Funciona como pronome possessivo e desempenha a função sintática de complemento nominal;</p><p>Questão 64: Instituto Excelência - Leia o texto e responda a questão.</p><p>Porquinho-da-Índia – Poema de Manuel Bandeira</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Quando eu tinha seis anos</p><p>Ganhei um porquinho-da-índia.</p><p>Que dor de coração me dava</p><p>Porque o bichinho só queria estar debaixo do fogão!</p><p>Levava ele prá sala</p><p>Pra os lugares mais bonitos mais limpinhos</p><p>Ele não gostava:</p><p>Queria era estar debaixo do fogão.</p><p>Não fazia caso nenhum das minhas ternurinhas…</p><p>— O meu porquinho-da-índia foi minha primeira</p><p>namorada.</p><p>No trecho “O meu porquinho-da-índia”. Assinale qual tipo de pronome pertence ao pronome grifado?</p><p>a) Possessivo</p><p>b) Relativo.</p><p>c) Obliquo.</p><p>d) Nenhuma das alternativas.</p><p>Questão 65: AMEOSC - Analise a frase a seguir.</p><p>“[...] que sempre estiveram ao lado de mim.”</p><p>O emprego do pronome oblíquo tônico poderá ser classificado como:</p><p>a) Possessivo.</p><p>b) Demonstrativo.</p><p>c) Pessoal.</p><p>d) Pessoal em primeira pessoa.</p><p>Gabarito</p><p>1) Errado 2) B 3) E 4) Certo 5) C 6) D 7) B 8) C 9) B 10) C 11) A 12) B 13) B 14) B 15) C 16) Anulada</p><p>17) C 18) E 19) B 20) D 21) B 22) D 23) A 24) C 25) A 26) C 27) E 28) A 29) C 30) D 31) B 32) A 33) B</p><p>34) C 35) C 36) B 37) D 38) B 39) A 40) B 41) B 42) B 43) B 44) D 45) A 46) B 47) A 48) A 49) C 50) B</p><p>51) A 52) B 53) D 54) C 55) A 56) D 57) B 58) C 59) C 60) C 61) C 62) B 63) A 64) A 65) A</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>é coisa seriíssima. Não há cargo mais importante. É o homem</p><p>que prende os outros, que solta, que manda dar sovas, que vai à capital falar com o Governo. Uma</p><p>coisa colossal ser delegado — e estava ele, João Teodoro, de-le-ga-do de Itaoca!...</p><p>João Teodoro caiu em meditação profunda. Passou a noite em claro, pensando e arrumando as malas.</p><p>Pela madrugada botou-as num burro, montou no seu cavalinho magro e partiu.</p><p>Antes de deixar a cidade foi visto por um amigo madrugador.</p><p>— Que é isso, João? Para onde se atira tão cedo, assim de armas e bagagens?</p><p>— Vou-me embora — respondeu o retirante. — Verifiquei que Itaoca chegou mesmo ao fim.</p><p>— Mas, como? Agora que você está delegado?</p><p>— Justamente por isso. Terra em que João Teodoro chega a delegado eu não moro. Adeus.</p><p>E sumiu.</p><p>Monteiro Lobato. Um homem de consciência. In: Contos completos/</p><p>Monteiro Lobato. 1.a ed.São Paulo: Biblioteca Azul, 2014.</p><p>Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos do texto, julgue o item.</p><p>O trecho “com aperto de coração” e a forma pronominal “minha”, em “a minha Itaoca” (linha 16), revelam</p><p>o afeto de João Teodoro por Itaoca; tal sentimento, contudo, não foi suficiente para fazer o personagem</p><p>permanecer na cidade.</p><p>Certo</p><p>Errado</p><p>Questão 5: Instituto Consulplan - Carta a um adolescente</p><p>Você pediu que eu escrevesse sobre a maldade.a Foi a primeira vez que uma pessoa me pediu isso.</p><p>Você foi corajoso porque falar sobre a maldade é falar sobre nós mesmos. A maldade é algo que mora</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>dentro de nós, à espera do momento certo para se apossar do nosso corpo. Ao pedir que eu falasse</p><p>sobre a maldade você me pediu que o ajudasse a entender o lado escuro de você mesmo.</p><p>Para a gente entender a maldade é preciso entender, antes, os dois poderes de que somos feitos.</p><p>Somos feitos de uma mistura de amor e poder. Amor é um sentimento que nos liga a determinadas</p><p>coisas,d e vai desde o simples gostar até o estar apaixonado. O amor quer abraçar, ficar perto, proteger.</p><p>O amor faz isso: coloca o outro dentro da gente.b O que o outro sente, a gente sente também.</p><p>Aquilo que eu amo eu quero proteger. O amor sozinho não faz milagres.</p><p>Quando você tem essas duas coisas juntas, o amor e o poder, coisas muito bonitas acontecem. O poder</p><p>torna possível a existência daquilo que a gente amae: gero um filho, planto um jardim, construo uma</p><p>casa. O poder, assim, está a serviço da alegria. Pelo poder eu posso contribuir para que o mundo seja</p><p>melhor. O poder e o amor juntos estão a serviço da preservação da vida.</p><p>Você me perguntou sobre a maldade: a maldade é isso – quando as pessoas sentem prazer no ato de</p><p>destruir, isto é, quando as pessoas sentem prazer no exercício puro do poder, sem que esse poder</p><p>tenha um objetivo de vida. Bondade é o poder usado para a vida. Maldade é o poder usado para a</p><p>morte.</p><p>A adolescência é o momento da vida quando se descobrem as delícias do poder. A criança tem amor,</p><p>mas não tem poder. A criança é impotente. Na adolescência o corpo se desenvolve. Fica maior que o</p><p>corpo da mãe, o corpo do pai. Ganha força. Juntos, então, os adolescentes se constituem num exército</p><p>poderoso. É por isso que os adolescentes gostam de estar juntos: isso lhes dá um sentimento de poder.</p><p>Há coisas que nunca fariam sozinhos. Mas, em grupo, tudo é permitido. As pessoas mais mansas</p><p>podem se tornar monstruosas em grupo. No grupo a gente perde o senso da responsabilidade moral.</p><p>Por isso, meu amigo, adolescente, quero confessar uma coisa que nunca confessei: “Tenho medo de</p><p>vocês”. O fascínio que vocês têm pelo poder me assusta. É isso que é maldade: poder sem amor.</p><p>Eu queria poder dar para vocês, como herança, o ovo onde moram os meus sonhos, na esperança de</p><p>que vocês continuassem a chocá-lo, depois da minha partida. Sim, o mundo que eu amo se parece com</p><p>um ovo: está cheio de vida, mas é muito frágil. Dentro dele estão coisas delicadas, fáceis de serem</p><p>destruídas: plantas, insetos, ninhos, aves, músicas, poemas, memórias, livros, peixes, muros brancos,</p><p>crianças, velhos, jardins...</p><p>Mas eu tenho medo que vocês não resistam à tentação de quebrar o ovo onde eu e o meu mundo</p><p>moramos. Como é fácil quebrar um ovo! Fácil e irreversível: nunca mais! Assim, por enquanto, o ovo</p><p>onde moram meus sonhos fica sob a minha guardac. Até encontrar os herdeiros que eu espero.</p><p>(ALVES, Rubem. Correio Popular. Campinas, 24/11/1996. Adaptado.)</p><p>Considerando que o pronome é a palavra que substitui ou acompanha um substantivo (nome),</p><p>definindo-lhe os limites de significação, assinale a afirmativa que expressa relação de posse.</p><p>a) “Você pediu que eu escrevesse sobre a maldade.”</p><p>b) “O amor faz isso: coloca o outro dentro da gente.”</p><p>c) “[...] o ovo onde moram meus sonhos fica sob a minha guarda.”</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>d) “Amor é um sentimento que nos liga a determinadas coisas, [...]”</p><p>e) “O poder torna possível a existência daquilo que a gente ama: [...]”</p><p>Questão 6: CEPERJ - O texto seguinte servirá de base para responder à questão.</p><p>Observe a passagem retirada:</p><p>"Sim. Os nossos hábitos!"</p><p>O termo sublinhado, morfologicamente, é classificado como pronome possessivo.</p><p>Outro pronome possessivo pode ser identificado em:</p><p>a) Tudo à volta estava bastante misterioso.</p><p>b) Não sabiam se ela iria ao evento.</p><p>c) As enchentes são frequentes naquela cidade.</p><p>d) O professor incentiva sua turma a estudar.</p><p>Questão 7: VUNESP -</p><p>O rei da boca-livre</p><p>– Preste atenção naquele homem.</p><p>Tinha pouco mais de 50 anos, altura mediana, atitudes discretas e trajes bem passadinhos. Tipo de</p><p>pessoa que, mesmo com um guarda-roupa reduzido, não faz feio em reuniões sociais. O referido comia</p><p>delicadamente um bolinho.</p><p>Na direita segurava um copo de uísque.</p><p>– Quem é a figura?</p><p>– O maior frequentador de coquetéis da cidade. Já investiguei. Ninguém sabe o nome.</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>– Ora, quem manda os convites deve saber.</p><p>– Nunca foi convidado. Lê a notícia dos coquetéis nos jornais. E numa noite de autógrafos ou</p><p>vernissage*, quem vai barrar a entrada de prováveis compradores?</p><p>Estávamos na Livraria Teixeira. O homem de identidade misteriosa armazenara outro uísque numa</p><p>estante. Colocado num lugar em que o garçom teria obrigatoriamente de passar, abastecia-se também</p><p>de salgadinhos. Não bebia nem comia afobadamente, portando-se como um verdadeiro cavalheiro.</p><p>Não comprou o livro de lançamento, mas o vi cumprimentar o autor à distância revelando infinita</p><p>admiração.</p><p>Semanas depois vou a uma exposição de pinturas e quem estava lá, observando as obras de arte? Ele,</p><p>claro. O interesse artístico não o impedia de beber uísque e comer deliciosos pasteizinhos.</p><p>Desta vez, a bela festinha era em minha homenagem.</p><p>Uma entidade cismara de premiar-me pela publicação de um romance. Recebi um objeto pequeno</p><p>como troféu e um cheque ainda menor. Em compensação, quiseram que eu, diante do fotógrafo,</p><p>erguesse vitorioso uma taça de champagne.</p><p>Pose exibicionista demais. Preferível brindando simplesmente com alguém. Qualquer um. Vamos lá?</p><p>Vamos.</p><p>Tintim. Choque espumante de duas taças. O primeiro tim foi meu. O segundo, olhei atônito. Foi dele,</p><p>sim dele, o rei da boca-livre! Com um sorriso e uma taça, aproximara-se:</p><p>– Não comprei seu livro porque, imagine, recebi dois de presente.</p><p>(Marcos Rey. O coração roubado. Global. Adaptado)</p><p>* vernissage: inauguração de uma exposição de arte</p><p>Atendendo à norma-padrão de emprego e colocação dos pronomes, assinale a alternativa em que o</p><p>trecho destacado na frase está corretamente substituído pelo trecho indicado entre parênteses.</p><p>a) O nome dele, ninguém sabe o nome. (sabe-o)</p><p>b) Os convites, ora, quem manda os convites deve saber. (os manda)</p><p>c) Notícias de coquetéis, é nos jornais que ele habitualmente</p><p>procura essas notícias. (procura-as)</p><p>d) Quanto ao uísque, o homem de identidade misteriosa armazena outro na estante. (lhe armazena)</p><p>e) Visitei uma exposição de pinturas, e quem estava lá observando as pinturas? (observando-lhes)</p><p>Questão 8: Instituto ACCESS - Leia atentamente o texto a seguir e responda à questão.</p><p>Brasil chega a 77,43% da população com vacinação completa contra a covid-19</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>O número de pessoas vacinadas com ao menos uma dose contra a covid-19 no Brasil chegou nesta</p><p>sexta-feira, 3, a 178.578.775, o equivalente a 83,13% da população total. Nas últimas 24 horas, 32.979</p><p>pessoas receberam a primeira dose da vacina, de acordo com dados reunidos pelo consórcio de</p><p>veículos de imprensa junto a secretarias de 26 Estados e Distrito Federal.</p><p>Entre os mais de 178 milhões de vacinados, 166.344.538 receberam a segunda dose, o que representa</p><p>77,43% da população com a imunização completa contra o novo coronavírus. Nas últimas 24 horas,</p><p>80.883 pessoas receberam essa [A] dose de reforço. Somando as vacinas de primeira e segunda dose</p><p>aplicadas, além da terceira e quarta de reforço (1.918.273), o Brasil administrou 2.034.078 doses nesta</p><p>sexta.</p><p>Já em relação à vacinação pediátrica (para crianças de 5 a 11 anos), o Brasil chegou a 12.609.414 de</p><p>primeira dose, o equivalente a 61,51% deste [B] público. E as crianças totalmente imunizadas são</p><p>7.189.212, o equivalente a 35,07%.</p><p>Em termos proporcionais, Piauí é o Estado que mais vacinou sua [C] população até aqui [D]: 93,33%</p><p>dos habitantes receberam ao menos a primeira dose. A porcentagem mais baixa é encontrada em</p><p>Roraima, onde 62,27% receberam a vacina. Em números absolutos, o maior número de vacinados com</p><p>a primeira dose está em São Paulo (42,2 milhões), seguido por Minas Gerais (17,9 milhões) e Rio de</p><p>Janeiro (14,2 milhões).</p><p>(https://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil/brasil-chega-a-7743percent-da-popula%c3%a7%c3%a3o-com-vacina%c3%a7%c3%a3o-co</p><p>mpleta-contra-a-covid-19/ar-AAY3HM6?ocid=msedgntp. 3-6-22)</p><p>Assinale a opção em que esteja corretamente indicado um pronome possessivo.</p><p>a) essa</p><p>b) deste</p><p>c) sua</p><p>d) aqui</p><p>Questão 9: FAUEL - O trecho a seguir foi extraído de um dos discursos do Barão do Rio Branco, o</p><p>patrono da diplomacia brasileira. Considere-o atentamente para responder a próxima questão.</p><p>“O estudo da história nacionald é ocupação das mais gratas e tão absorvente para os que por ele se</p><p>apaixonam, que, às vezes, uma vida inteiraa se passa em reunir elementos para trabalhos de conjuntob,</p><p>que nem sempre nos julgamos bastante preparados para empreender resolutamentec ou cuja execução</p><p>adiamos seduzidos pelo desejo de novas, mais amplas e contínuas pesquisas. Mas, durante essa</p><p>longa, prolixa e paciente preparação, em que as descobertas pessoais se multiplicam, enchendo de</p><p>encanto o investigador, durante o minucioso inquérito a que procedemos sobre os nossos antecedentes</p><p>sociais e políticos, vai-se formando em nós, primeiro obscuramente e, depois, com evidência e</p><p>autoridade irrecusáveis, a convicção da grandeza dos nossos destinos no hemisfério americano.</p><p>Nenhuma recompensa cívica, nenhuma coroa de louros, nenhuma aclamação gloriosa vale esse</p><p>resultado moral, que é a segurança de que o nosso patriotismo se objetiva dignamente. Diante do</p><p>pessimismo irredutível dos que veem o mundo através das próprias irritações e tristezas, e mesmo nas</p><p>horas escuras das nossas fadigas e desalentos pessoais, a confiança nos destinos do Brasil se</p><p>apresenta como o melhor dos tônicos. Foi ela certamente a que nos amparou nos momentos difíceis</p><p>com a energia que sempre pôde vencer vaticínios sinistros e infundados, nascidos somente de fatos de</p><p>passageira realidade”.</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>(Trecho com adaptações)</p><p>No trecho “cuja execução adiamos seduzidos pelo desejo de novas, mais amplas e contínuas</p><p>pesquisas”, o pronome “cuja” retoma no texto a expressão:</p><p>a) “uma vida inteira”.</p><p>b) “trabalhos de conjunto”.</p><p>c) “empreender resolutamente”.</p><p>d) “estudo da história nacional”.</p><p>Questão 10: CPCON UEPB - O pronome possessivo estabelece relações variadas, dependendo do</p><p>contexto em que as pessoas do discurso são postas em relação.</p><p>Relacione o pronome em destaque na coluna à esquerda, com os sentidos expressos na coluna à</p><p>direita.</p><p>1. Todos os dias faço minha caminhada</p><p>2. Olha aqui meu senhor, não se intrometa na minha vida</p><p>3. Ela deve ter lá seus 30 anos</p><p>4. Meu caro amigo, quanta saudade.</p><p>( ) Aproximação</p><p>( ) Afeto</p><p>( ) Ação habitual</p><p>( ) Provocação</p><p>A sequência CORRETA dessa associação é:</p><p>a) 2, 4, 3 e 1.</p><p>b) 1, 3, 4 e 2.</p><p>c) 3, 4, 1 e 2.</p><p>d) 4, 3, 1 e 2.</p><p>e) 3, 1, 4 e 2.</p><p>Questão 11: Legalle -</p><p>O Rei dos animais</p><p>Saiu o leão a fazer sua pesquisa estatística, para verificar se ainda era o Rei das Selvas. Os</p><p>tempos tinham mudado muito, as condições do progresso alterado a psicologia e os métodos de</p><p>combate das feras, as relações de respeito entre os animais já não eram as mesmas, de modo que</p><p>seria bom indagar. Não que restasse ao Leão qualquer dúvida quanto à sua realeza. Mas assegurar-se</p><p>é uma das constantes do espírito humano, e, por extensão, do espírito animal. Ouvir da boca dos outros</p><p>a consagração do nosso valor, saber o sabido, quando ele nos é favorável, eis um prazer dos deuses.</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Assim o Leão encontrou o Macaco e perguntou: "Hei, você aí, macaco — quem é o rei dos animais?” O</p><p>Macaco, surpreendido pelo rugir indagatório, deu um salto de pavor e, quando respondeu, já estava no</p><p>mais alto galho da mais alta árvore da floresta: "Claro que é você, Leão, claro que é você!"</p><p>Satisfeito, o Leão continuou pela floresta e perguntou ao papagaio: "Currupaco, papagaio. Quem</p><p>é, segundo seu conceito, o Senhor da Floresta, não é o Leão?" E como aos papagaios não é dado o</p><p>dom de improvisar, mas apenas o de repetir, lá repetiu o papagaio: "Currupaco... não é o Leão? Não é o</p><p>Leão? Currupaco, não é o Leão?”.</p><p>Cheio de si, prosseguiu o Leão pela floresta em busca de novas afirmações de sua</p><p>personalidade. Encontrou a coruja e perguntou: "Coruja, não sou eu o maioral da mata?" "Sim, és tu",</p><p>disse a coruja. Mas disse de sábia, não de crente. E lá se foi o Leão, mais firme no passo, mais alto de</p><p>cabeça. Encontrou o tigre. "Tigre, — disse em voz de estentor — eu sou o rei da floresta. Certo?" O</p><p>tigre rugiu, hesitou, tentou não responder, mas sentiu o barulho do olhar do Leão fixo em si, e disse,</p><p>rugindo contrafeito: "Sim". E rugiu ainda mais mai humorado e já arrependido, quando o leão se</p><p>afastou.</p><p>Três quilômetros adiante, numa grande clareira, o Leão encontrou o elefante. Perguntou:</p><p>"Elefante, quem manda na floresta, quem é Rei, Imperador, Presidente da República, dono e senhor de</p><p>árvores e de seres, dentro da mata?" O elefante pegou-o pela tromba, deu três voltas com ele pelo ar,</p><p>atirou-o contra o tronco de uma árvore e desapareceu floresta adentro. O Leão caiu no chão, tonto e</p><p>ensanguentado, levantou-se lambendo uma das patas, e murmurou: "Que diabo, só porque não sabia a</p><p>resposta não era preciso ficar tão zangado”.</p><p>Moral: "Cada um tira dos acontecimentos a conclusão que bem entende”.</p><p>Autor: Millôr Fernandes</p><p>Em Ouvir da boca dos outros a consagração do nosso valor, saber o sabido, quando ele nos é</p><p>favorável, eis um prazer dos deuses ( ! 10-12), o pronome sublinhado é classificado como:</p><p>a) Possessivo.</p><p>b) Pessoal.</p><p>c) Demonstrativo.</p><p>d) Indefinido.</p><p>e) Relativo.</p><p>Questão 12: VUNESP - Leia o texto para responder à questão.</p><p>O assalto</p><p>A casa luxuosa no Leblon é guardada por um molosso de feia catadura*, que dorme de olhos abertos(a),</p><p>ou talvez nem durma, de tão vigilante. Por isso, a família vive tranquila, e nunca se teve notícia de</p><p>assalto à residência tão bem protegida.</p><p>Até a</p><p>semana passada. Na noite de quinta-feira, um homem conseguiu abrir o pesado portão de ferro e</p><p>penetrar no jardim. Ia fazer o mesmo com a porta da casa, quando o cachorro, que muito de astúcia o</p><p>deixara chegar lá, para acender-lhe o clarão de esperança e depois arrancar-lhe toda ilusão, avançou</p><p>contra ele, abocanhando-lhe a perna esquerda(b). O ladrão quis sacar do revólver, mas não teve tempo</p><p>para isso. Caindo ao chão, sob as patas do inimigo, suplicou-lhe com os olhos que o deixasse viver(c), e</p><p>com a boca prometeu que nunca mais tentaria assaltar aquela casa(d). Falou em voz baixa, para não</p><p>despertar os moradores, temendo que se agravasse a situação.(e)</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>O animal pareceu compreender a súplica do ladrão, e deixou-o sair em estado deplorável. No jardim,</p><p>ficou um pedaço de calça. No dia seguinte, a empregada não entendeu bem por que uma voz, pelo</p><p>telefone, disse que era da Saúde Pública e indagou se o cão era vacinado. Nesse momento, o cão</p><p>estava junto da doméstica e abanou o rabo, afirmativamente.</p><p>(Carlos Drummond de Andrade. O sorvete e outras histórias, 1993. Adaptado)</p><p>* Cão robusto de feia aparência</p><p>Assinale a alternativa em que o pronome destacado assume sentido possessivo.</p><p>a) A casa luxuosa no Leblon é guardada por um molosso de feia catadura, que dorme de olhos</p><p>abertos...</p><p>b) ... e depois arrancar-lhe toda ilusão, avançou contra ele, abocanhando-lhe a perna esquerda.</p><p>c) Caindo ao chão, sob as patas do inimigo, suplicou- -lhe com os olhos que o deixasse viver...</p><p>d) ... e com a boca prometeu que nunca mais tentaria assaltar aquela casa.</p><p>e) Falou em voz baixa, para não despertar os moradores, temendo que se agravasse a situação.</p><p>Questão 13: DIRECTA -</p><p>Clarice Lispector – 100 anos do nascimento da escritora</p><p>"Não escrevo para fora, escrevo para dentro". Assim a escritora Clarice Lispector (1920-1977) explicava</p><p>sua literatura. Considerada uma das maiores escritoras do Brasil, ela foi romancista, contista, cronista,</p><p>tradutora e jornalista.</p><p>Clarice Lispector pertence à terceira fase do movimento modernista e imprimiu em suas obras uma</p><p>literatura intimista, de sondagem psicológica e introspectiva, com mergulhos no pensamento e na</p><p>condição humana.</p><p>Em 2020, comemora-se o centenário do nascimento de Clarice Lispector. A escritora nasceu no dia 10</p><p>de dezembro de 1920, em Tchetchelnik, uma aldeia da Ucrânia, então pertencente à Rússia. Seu nome</p><p>de nascença é Haia. Os pais, judeus russos, decidem emigrar três anos após a Revolução Bolchevique</p><p>de 1917, devido à violência e a constante perseguição antissemita.</p><p>A família chegou ao Brasil em 1922, na cidade de Maceió, onde adotam novos nomes. Haia, então com</p><p>dois anos de idade, se tornou Clarice. Pouco tempo depois, a família se mudaria de Alagoas para</p><p>Recife, em busca de melhores condições de vida. Após a morte da mãe, os familiares foram viver no</p><p>Rio de Janeiro.</p><p>Em: “Seu nome de nascença é Haia”, o termo em destaque é um (a):</p><p>a) preposição.</p><p>b) pronome possessivo.</p><p>c) conjunção declarativa.</p><p>d) verbo imperativo.</p><p>Questão 14: AVANÇASP -</p><p>O LAÇO E O ABRAÇO</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Meu Deus! Como é engraçado!</p><p>Eu nunca tinha reparado como é curioso um laço... uma fita dando voltas.</p><p>Enrosca-se, mas não se embola, vira, revira, circula e pronto: está dado o laço. É assim que é o abraço:</p><p>coração com coração, tudo isso cercado de braço.</p><p>É assim que é o laço: um abraço no presente, no cabelo, no vestido, em qualquer coisa onde o faço.</p><p>E quando puxo uma ponta, o que é que acontece? Vai escorregando... devagarzinho, desmancha,</p><p>desfaz o abraço.</p><p>Solta o presente, o cabelo, fica solto no vestido.</p><p>E, na fita, que curioso, não faltou nem um pedaço.</p><p>Ah! Então, é assim o amor, a amizade.</p><p>Tudo que é sentimento. Como um pedaço de fita.</p><p>Enrosca, segura um pouquinho, mas pode se desfazer a qualquer hora, deixando livre as duas bandas</p><p>do laço.</p><p>Por isso é que se diz: laço afetivo, laço de amizade.</p><p>E quando alguém briga, então se diz: romperam-se os laços.</p><p>E saem as duas partes, igual meus pedaços de fita, sem perder nenhum pedaço.</p><p>Então o amor e a amizade são isso...</p><p>Não prendem, não escravizam, não apertam, não sufocam.</p><p>Porque quando vira nó, já deixou de ser um laço!</p><p>(Maria Beatriz Marinho dos Anjos)</p><p>Quanto ao uso de pronome possessivo, indique a alternativa INCORRETA:</p><p>a) Meu filho é indisciplinado.</p><p>b) Quebrei a minha perna.</p><p>c) Seu irresponsável, você podia ter morrido.</p><p>d) Aquela estátua já deve ter seus 10 anos.</p><p>e) Nós não dormimos no nosso quarto.</p><p>Questão 15: OMNI - Assinale a alternativa na qual o elemento em destaque corresponde a um</p><p>pronome possessivo:</p><p>a) Todos se levantaram quando a reunião acabou.</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>b) Essas panelas foram lavadas com o detergente neutro vendido naquele mercado.</p><p>c) Eu comprei um presente de aniversário para o nosso pai.</p><p>d) Aquele é o menino que vende doces na esquina da casa do João.</p><p>ANULADA - Questão 16: OMNI - Assinale a única alternativa na qual o elemento em destaque na</p><p>oração CORRESPONDE a um pronome reflexivo:</p><p>a) Mal sabia eu que ele era um primo distante.</p><p>b) O cantor não trouxe o microfone novo consigo.</p><p>c) Por que você não vem conosco, Paulo?</p><p>d) O vaso de flores para a mesa principal do jantar, trouxeram-no logo pela manhã.</p><p>Questão 17: OMNI - Assinale a alternativa que corresponde à classificação CORRETA do pronome</p><p>em destaque no excerto a seguir:</p><p>“Naqueles longes tempos, ele era vítima de um cirurgião-dentista que, de repente do outro lado da sala</p><p>de café, da outra extremidade do bonde, da calçada oposta, lançava intempestivamente o seu vozeirão:</p><p>— Como vai a poesia?”</p><p>(Mário Quintana, em Da preguiça como método de trabalho, 2007)</p><p>a) Pronome indefinido.</p><p>b) Pronome demonstrativo.</p><p>c) Pronome possessivo.</p><p>d) Pronome pessoal.</p><p>Questão 18: FUNDATEC - A questão refere-se ao texto abaixo.</p><p>Por que sentimos borboletas no estômago?</p><p>Maria Clara Rossini</p><p>Que maneira poética de descrever a falta de sangue no estômago. Essa é uma resposta natural do</p><p>corpo. Acontece quando estamos nervosos, ansiosos por causa de um acontecimento importante ou</p><p>simplesmente apaixonados.</p><p>O ser humano possui dois modus operandi básicos: “descansar e digerir” ou “fugir e lutar”. Enquanto</p><p>você lê esse texto, é provável que esteja no primeiro modo. Mas antes de uma apresentação em público</p><p>(ou de encontrar alguém especial), o seu cérebro muda a chavinha para o segundo – liberando as</p><p>borboletas.</p><p>O motivo para isso vem lá da pré-história. Naquela época, a maior preocupação do homem não era</p><p>gaguejar em público ou se arrumar para um encontro, e sim não ser comido por predadores. Se você</p><p>encontrasse um tigre pronto para te devorar, precisaria estar pronto para agir – seja lutando ou fugindo.</p><p>O sistema nervoso reconhece o perigo e manda sinais para o resto do corpo já ficar preparado: pupila</p><p>dilatada, coração acelerado e respiração ofegante. Nesse momento, a prioridade é levar oxigênio para</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>os músculos (eles precisam estar preparados caso você resolva chutar o tal tigre, que não é uma boa</p><p>ideia, mas…), então mais sangue é direcionado para eles.</p><p>O estômago, por outro lado, não é a prioridade do momento. A digestão fica em segundo plano em</p><p>situações de estresse, e a redução de sangue na região causa a sensação estranha na barriga. O</p><p>hormônio da adrenalina, que dá as caras nessas horas, também mexe com os movimentos peristálticos</p><p>do estômago, dando aquele rebuliço.</p><p>(Disponível em www.super.abril.com – texto adaptado especialmente para esta prova).</p><p>No segundo parágrafo, o pronome possessivo “seu” estabelece uma relação</p><p>de posse entre a palavra</p><p>“cérebro” e:</p><p>a) O homem pré-histórico.</p><p>b) O corpo.</p><p>c) O ser humano.</p><p>d) O predador.</p><p>e) O leitor.</p><p>Questão 19: AVANÇASP - Quanto ao uso de pronome possessivo, indique a alternativa</p><p>INCORRETA:</p><p>a) Meu irmão viajou ontem.</p><p>b) Amanhã, irei cortar meus cabelos.</p><p>c) Minha amiga está grávida.</p><p>d) Seu avô faleceu.</p><p>e) Meu sobrinho completou onze anos.</p><p>Questão 20: Instituto AOCP -</p><p>NÃO SENTA LÁ, CLÁUDIA</p><p>A sua cadeira vai matar você. Isso porque muitos problemas estão associados a quem passa a vida</p><p>sentado, como aumento de chances de diabetes, problemas urinários e lesões na coluna. E não adianta</p><p>fazer academia.</p><p>Uma pesquisa da Universidade de Queensland, na Austrália, concluiu que, a cada hora sentada, a</p><p>pessoa reduz em 21 minutos sua expectativa de vida. Outro estudo comparou dois grupos de meninas.</p><p>O primeiro, que ficou sentado por três horas consecutivas, apresentou uma redução das funções</p><p>cardiovasculares, associadas a problemas como infarto.</p><p>Os fundadores da startup americana Jaswig questionam a cultura de produzir tudo sentado, e acham</p><p>que a luta contra esse perigo tem de começar cedo. A empresa criou carteiras para que as crianças</p><p>possam estudar em pé. A ideia é acostumar os pequenos para que não se tornem adultos dependentes</p><p>de assentos.</p><p>A companhia diz ter analisado a maneira como as crianças levantam objetos para que a carteira</p><p>pudesse facilmente ser ajustada entre os modos “em pé” e “sentado”. Embora venda os móveis para</p><p>qualquer um que queira tê-los em casa, a Jaswig imagina que sua criação possa ser ainda mais</p><p>importante na escola. [...]</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Para quem passa muito tempo sentado, o ideal é se levantar por 10 ou 15 minutos a cada hora. A</p><p>mudança de posição também vale para quem trabalha em pé. “A proposta da Jaswig pode estar</p><p>relacionada à busca de maior produtividade no trabalho na vida adulta, o que é questionável”, diz</p><p>Francisco Lacaz, professor do Departamento de Medicina Preventiva da Unifesp.</p><p>(Adaptado de: ROMANI, Bruno. Não senta lá, Cláudia. Revista Galileu. Nov. 2015.)</p><p>Sobre os termos destacados em “A sua cadeira vai matar você.” e “[...] a pessoa reduz em 21 minutos</p><p>sua expectativa de vida.”, assinale a alternativa correta.</p><p>a) Ambos se referem à terceira pessoa do singular.</p><p>b) Ambos se referem à segunda pessoa do singular.</p><p>c) O primeiro estabelece concordância de gênero com “você” e o segundo com “pessoa”.</p><p>d) Ambos têm sentido de posse.</p><p>e) O primeiro uso está gramaticalmente incorreto, devendo ser substituído por “tua”, a fim de concordar</p><p>com o pronome “você”.</p><p>Questão 21: IMPARH - Ética profissional. 1“Tendo essencialmente a mesma natureza da ética,</p><p>disciplina filosófica reflexiva e preocupada finalisticamente com o bem, a ética profissional pode ser</p><p>compreendida como uma reflexão pessoal do agente profissional, buscando definir diretrizes lógicas e</p><p>valorativas, orientadoras de seu procedimento laboral. Esse refletir ético é também um dado subjetivo e</p><p>apriorístico, verificado no íntimo da consciência do profissional, visando perfectibilizar um</p><p>comportamento condizente com os ideais de sua profissão e a expectativa de seu cliente.” (Oscar</p><p>D’Alva e Souza Filho). O mesmo que ética do trabalho. Ver: ética, ética do trabalho, ética negocial,</p><p>disciplina, profissional, valores, profissão, expectativa, cliente e deontologia. Professional ethics (Ingl).</p><p>In DUARTE, Geraldo. Dicionário de administração. 3 ed. Fortaleza: Realce, 2009, p. 306.</p><p>No tocante ao emprego dos pronomes possessivos “sua” e “seu”, estes foram utilizados a fim de:</p><p>a) referir-se à segunda pessoa do singular você em alusão ao leitor.</p><p>b) fazer referência à terceira pessoa do singular “profissional”.</p><p>c) expressar familiaridade ou afetividade com o leitor virtual.</p><p>d) evitar a ambiguidade entre “profissional” e “cliente”.</p><p>Questão 22: Legalle - Para responder s questão, leia o fragmento abaixo, extraído da obra O</p><p>Cortiço, de Aluísio de Azevedo.</p><p>João Romão foi, dos treze aos vinte e cinco anos, empregado de um vendeiro que enriqueceu entre as</p><p>quatro paredes de uma suja e obscura taverna nos refolhos do bairro do Botafogo; e tanto economizou</p><p>do pouco que ganhara nessa dúzia de anos, que, ao retirar-se o patrão para a terra, lhe deixou, em</p><p>pagamento de ordenados vencidos, nem só a venda com o que estava dentro, como ainda um conto e</p><p>quinhentos em dinheiro.</p><p>Proprietário e estabelecido por sua conta, o rapaz atirou-se à labutação ainda com mais ardor [A],</p><p>possuindo-se de tal delírio de enriquecer, que afrontava resignado as mais duras privações. Dormia</p><p>sobre o balcão da própria venda, em cima de uma esteira, fazendo travesseiro de um saco de estopa</p><p>cheio de palha. A comida arranjava-lha, mediante quatrocentos réis por dia [B], uma quitandeira sua</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>vizinha, a Bertoleza, crioula trintona, escrava de um velho cego residente em Juiz de Fora e amigada</p><p>com um português [C] que tinha uma carroça de mão e fazia fretes na cidade.</p><p>Bertoleza também trabalhava forte; a sua quitanda era a mais bem afreguesada do bairro [D]. De manhã</p><p>vendia angu, e à noite peixe frito e iscas de fígado; pagava de jornal a seu dono vinte mil-réis por mês,</p><p>e, apesar disso, tinha de parte quase que o necessário para a alforria. Um dia, porém, o seu homem [E],</p><p>depois de correr meia légua, puxando uma carga superior às suas forças, caiu morto na rua, ao lado da</p><p>carroça, estrompado como uma besta.</p><p>Autor: Aluísio de Azevedo.</p><p>Assinale a alternativa em que o termo sublinhado é classificado, gramaticalmente, como pronome.</p><p>a) atirou-se à labutação ainda com mais ardor.</p><p>b) mediante quatrocentos réis por dia.</p><p>c) amigada com um português.</p><p>d) a sua quitanda era a mais bem afreguesada do bairro.</p><p>e) Um dia, porém, o seu homem.</p><p>Questão 23: FAU UNICENTRO - Texto</p><p>O Autorretrato</p><p>No retrato que me faço</p><p>-traço a traço-</p><p>às vezes me pinto nuvem,</p><p>às vezes me pinto árvore...</p><p>às vezes me pinto coisas</p><p>de que nem há mais lembrança...</p><p>ou coisas que não existem</p><p>mas que um dia existirão...</p><p>e, desta lida, em que busco</p><p>-pouco a pouco-</p><p>minha eterna semelhança,</p><p>no final, que restará?</p><p>Um desenho de criança...</p><p>Corrigido por um louco!</p><p>Mário Quintana</p><p>Fonte: O melhor de Mário Quintana. Armindo Trevisan, Dulce Helfer e Tabajara Ruas. Porto Alegre, RS: AGE, 2016.</p><p>Assinale a alternativa que apresente a classe morfológica do termo em destaque no período “...e, desta</p><p>lida, em que busco -pouco a pouco- minha eterna semelhança...”:</p><p>a) Pronome.</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>b) Conjunção.</p><p>c) Preposição.</p><p>d) Adjetivo.</p><p>e) Advérbio.</p><p>Questão 24: FAU UNICENTRO -</p><p>CAPÍTULO I - DE COMO ITAGUAÍ GANHOU UMA CASA DE ORATES</p><p>As crônicas da vila de Itaguaí dizem que em tempos remotos vivera ali um certo médico, o Dr. Simão</p><p>Bacamarte, filho da nobreza da terra e o maior dos médicos do Brasil, de Portugal e das Espanhas.</p><p>Estudara em Coimbra e Pádua. Aos trinta e quatro anos regressou ao Brasil, não podendo el-rei</p><p>alcançar dele que ficasse em Coimbra, regendo a universidade, ou em Lisboa, expedindo os negócios</p><p>da monarquia.</p><p>— A ciência, disse ele a Sua Majestade, é o meu emprego único; Itaguaí é o meu universo.</p><p>Dito isso, meteu-se em Itaguaí, e entregou-se de corpo e alma ao estudo da ciência, alternando as</p><p>curas com as leituras, e demonstrando os teoremas com cataplasmas. Aos quarenta anos casou com D.</p><p>Evarista da Costa e Mascarenhas, senhora de vinte e cinco anos, viúva de um juiz de fora, e não bonita</p><p>nem simpática. Um dos tios dele, caçador de pacas perante o Eterno, e não menos franco, admirou-se</p><p>de semelhante escolha e disse-lho. Simão Bacamarte explicou-lhe que D.</p><p>Evarista reunia condições fisiológicas e anatômicas de primeira ordem, digeria com facilidade, dormia</p><p>regularmente, tinha bom pulso, e excelente vista; estava assim apta para dar-lhe filhos robustos, sãos e</p><p>inteligentes. Se além dessas prendas, únicas dignas da preocupação de um sábio, D. Evarista era mal</p><p>composta de feições, longe de lastimá-lo, agradecia-o a Deus, porquanto não corria o risco de preterir</p><p>os interesses da ciência na contemplação exclusiva, miúda e vulgar da consorte. D. Evarista mentiu às</p><p>esperanças do Dr. Bacamarte, não lhe deu filhos robustos nem mofinos. A índole natural da ciência é a</p><p>longanimidade; o nosso médico esperou três anos, depois quatro, depois cinco. Ao cabo desse tempo</p><p>fez um estudo profundo da matéria, releu todos os escritores árabes e outros, que trouxera para Itaguaí,</p><p>enviou consultas às universidades italianas e alemãs, e acabou por aconselhar à mulher um regímen</p><p>alimentício especial. A ilustre dama, nutrida exclusivamente com a bela carne de porco de Itaguaí, não</p><p>atendeu às admoestações do esposo; e à sua resistência, explicável, mas inqualificável, devemos a</p><p>total extinção da dinastia dos Bacamartes.</p><p>Mas a ciência tem o inefável dom de curar todas as mágoas; o nosso médico mergulhou inteiramente no</p><p>estudo e na prática da medicina.</p><p>Foi então que um dos recantos desta lhe chamou especialmente a atenção, o recanto psíquico, o</p><p>exame de patologia cerebral. Não havia na colônia, e ainda no reino, uma só autoridade em semelhante</p><p>matéria, mal explorada, ou quase inexplorada. Simão Bacamarte compreendeu que a ciência lusitana, e</p><p>particularmente a brasileira, podia cobrir-se de "louros imarcescíveis", — expressão usada por ele</p><p>mesmo, mas em um arroubo de intimidade doméstica; exteriormente era modesto, segundo convém aos</p><p>sabedores.</p><p>— A saúde da alma, bradou ele, é a ocupação mais digna do médico.</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>— Do verdadeiro médico, emendou Crispim Soares, boticário da vila, e um dos seus amigos e</p><p>comensais. A vereança de Itaguaí, entre outros pecados de que é arguida pelos cronistas, tinha o de</p><p>não fazer caso dos dementes. Assim é que cada louco furioso era trancado em uma alcova, na própria</p><p>casa, e, não curado, mas descurado, até que a morte o vinha defraudar do benefício da vida; os mansos</p><p>andavam à solta pela rua. Simão Bacamarte entendeu desde logo reformar tão ruim costume; pediu</p><p>licença à Câmara para agasalhar e tratar no edifício que ia construir todos os loucos de Itaguaí e das</p><p>demais vilas e cidades, mediante um estipêndio, que a Câmara lhe daria quando a família do enfermo o</p><p>não pudesse fazer. A proposta excitou a curiosidade de toda a vila, e encontrou grande resistência, tão</p><p>certo é que dificilmente se desarraigam hábitos absurdos, ou ainda maus. A ideia de meter os loucos na</p><p>mesma casa, vivendo em comum, pareceu em si mesma sintoma de demência, e não faltou quem o</p><p>insinuasse à própria mulher do médico.</p><p>(...)</p><p>Uma vez empossado da licença começou logo a construir a casa. Era na Rua Nova, a mais bela rua de</p><p>Itaguaí naquele tempo, tinha cinquenta janelas por lado, um pátio no centro, e numerosos cubículos</p><p>para os hóspedes. Como fosse grande arabista, achou no Corão que Maomé declara veneráveis os</p><p>doidos, pela consideração de que Alá lhes tira o juízo para que não pequem. A ideia pareceu-lhe bonita</p><p>e profunda, e ele a fez gravar no frontispício da casa; mas, como tinha medo ao vigário, e por tabela ao</p><p>bispo, atribuiu o pensamento a Benedito VIII, merecendo com essa fraude aliás pia, que o Padre Lopes</p><p>lhe contasse, ao almoço, a vida daquele pontífice eminente.</p><p>A Casa Verde foi o nome dado ao asilo, por alusão à cor das janelas, que pela primeira vez apareciam</p><p>verdes em Itaguaí. Inaugurou-se com imensa pompa; de todas as vilas e povoações próximas, e até</p><p>remotas, e da própria cidade do Rio de Janeiro, correu gente para assistir às cerimônias, que duraram</p><p>sete dias.</p><p>Muitos dementes já estavam recolhidos; e os parentes tiveram ocasião de ver o carinho paternal e a</p><p>caridade cristã com que eles iam ser tratados. D. Evarista, contentíssima com a glória do marido,</p><p>vestira-se luxuosamente, cobriu-se de jóias, flores e sedas. Ela foi uma verdadeira rainha naqueles dias</p><p>memoráveis; ninguém deixou de ir visitá-la duas e três vezes, apesar dos costumes caseiros e</p><p>recatados do século, e não só a cortejavam como a louvavam; porquanto, e este fato é um documento</p><p>altamente honroso para a sociedade do tempo, porquanto viam nela a feliz esposa de um alto espírito,</p><p>de um varão ilustre, e, se lhe tinham inveja, era a santa e nobre inveja dos admiradores. Ao cabo de</p><p>sete dias expiraram as festas públicas; Itaguaí, tinha finalmente uma casa de orates.</p><p>Fonte: Machado de Assis. O alienista.</p><p>Assinale a alternativa correta, considerando o período: Mas a ciência tem o inefável dom de curar todas</p><p>as mágoas; o nosso médico mergulhou inteiramente no estudo e na prática da medicina:</p><p>a) Ocorre um pronome demonstrativo.</p><p>b) Ocorre a voz passiva sintética.</p><p>c) Ocorre um pronome possessivo.</p><p>d) Ocorre um pronome relativo.</p><p>e) Ocorre um pronome pessoal átono.</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Questão 25: ADVISE - O termo destacado na frase abaixo exerce a função de:</p><p>Fernanda é a minha mãe.</p><p>a) Pronome</p><p>b) Advérbio</p><p>c) Substantivo</p><p>d) Verbo</p><p>e) Adjetivo</p><p>Questão 26: IPEFAE - Assinale a alternativa em que o termo em destaque estabeleça ideia de posse:</p><p>a) Solicitou-lhe os documentos necessários para o cumprimento das multas.</p><p>b) Mesmo sabendo da necessidade daquela reunião com o diretor, reservou-lhe pouco tempo.</p><p>c) Como sentia frio, cobriu-lhe as pernas.</p><p>d) Buscava, com delicadeza, mostrar-lhe os detalhes da rotina.</p><p>Questão 27: CETREDE - Na frase: “O lápis é meu”, há um pronome</p><p>a) interrogativo.</p><p>b) demonstrativo.</p><p>c) pessoal do caso reto.</p><p>d) indefinido.</p><p>e) possessivo.</p><p>Questão 28: QUADRIX - Texto para a questão.</p><p>Embora legitimamente brasileira, a língua portuguesaa não nasceu aquib, deste lado do Atlânticoc; veio</p><p>de longe, na bagagemd de muitos e diversos viajantese.</p><p>Seu avanço, seu desenvolvimento e sua consolidação em território brasileiro são fruto de uma</p><p>construção coletiva na qual diversos protagonistas tiveram papel de destaque e outros tantos foram</p><p>silenciados.</p><p>Esse silenciamento deixou a falsa impressão de que a língua portuguesa falada no Brasil era uma</p><p>simples evolução biológica do português europeu.</p><p>A estrutura das relações sociais que, ao longo do tempo, legitimaram a dominação de determinados</p><p>grupos sobre outros em nosso território autorizou hierarquizações linguísticas tendenciosas, que</p><p>dissimularam as evidências de que a língua portuguesa falada no Brasil já não é a mesma que se fala</p><p>em Portugal.</p><p>E não falamos mais como lá falam os portugueses, porque a nossa língua aqui do Brasil há muito</p><p>incorporou, via contato linguístico, inúmeros elementos de línguas e dialetos indígenas e africanos</p><p>diversos.</p><p>Nenhum sistema linguístico é homogêneo e unitário. E, no caso brasileiro, essa homogeneidade seria</p><p>quase impossível, haja vista a formação multilíngue de nossa sociedade e cultura.</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>A população colonial e imperial brasileira foi, em grande parte, bilíngue. Nos anos 500, 600 e 700, as</p><p>línguas francas eram amplamente utilizadas pelas comunidades subalternizadas e até mesmo por</p><p>alguns segmentos da sociedade dominante.</p><p>Nos dois primeiros séculos de nossa colonização, os jesuítas sistematizaram alguns falares regionais,</p><p>dando origem a uma língua geral, amplamente adotada pelos colonos em situações reais de uso.</p><p>Essa “homogeneização” linguística promovida pelos jesuítas é a primeira tentativa de se estabelecer</p><p>entre nós uma língua nacional, e isso foi em parte facilitado pela dificuldade que muitos tinham em falar</p><p>o português “oficial”.</p><p>Com o predomínio da língua geral, no entanto, as elites</p><p>se sentiram preteridas e logo se iniciou uma</p><p>campanha para a erradicação das línguas nativas e a imposição do português como língua oficial do</p><p>Brasil.</p><p>Do ponto de vista social e político, a medida teve grande impacto. Em termos práticos, no entanto,</p><p>pouco efeito teve, uma vez que, até meados do século XVIII, em diversas regiões do Brasil, ainda se</p><p>usava a língua geral.</p><p>Essa imposição de um “idioma-padrão” como única língua legítima e oficial contribuiu para a negação</p><p>de nosso pluralismo linguístico e para o crescimento do preconceito com relação à pluralidade e à</p><p>diversidade características de nossa “língua brasileira”.</p><p>Abrahão Costa de Freitas. Nossa língua brasileira.</p><p>In: Conhecimento Prático Língua Portuguesa e Literatura, ano 8, ed. 83, Editora Escala, 2020 (com adaptações).</p><p>Os pronomes possessivos empregados na linha 4 têm como referente o termo antecedente</p><p>a) “língua portuguesa”.</p><p>b) “aqui”.</p><p>c) “deste lado do Atlântico”.</p><p>d) “bagagem”</p><p>e) “muitos e diversos viajantes”</p><p>Questão 29: CONSESP - Marque a opção em que a palavra em destaque expressa sentido de</p><p>posse.</p><p>a) Estes livros são maravilhosos.</p><p>b) Nós gostamos de cumprir e respeitar a lei.</p><p>c) Vivo paras as minhas filhas.</p><p>d) Eu morei nos Estados Unidos.</p><p>Questão 30: VUNESP - Para responder à questão, assinale, em cada questão, a alternativa que</p><p>completa corretamente a fala do personagem dos quadrinhos.</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>(O melhor de Hagar, o horrível. Dik Browne. Adaptado)</p><p>a) minha</p><p>b) minhas</p><p>c) meu</p><p>d) meus</p><p>Questão 31: VUNESP - Para responder à questão, assinale, em cada questão, a alternativa que</p><p>completa corretamente a fala do personagem dos quadrinhos.</p><p>(Garfield – Foi mal... – Jim Daves. Adaptado)</p><p>a) nossa</p><p>b) sua</p><p>c) minha</p><p>d) seus</p><p>Questão 32: Unifil - Assinale a alternativa que apresenta um pronome possessivo.</p><p>a) Nossa.</p><p>b) Por.</p><p>c) Uma.</p><p>d) De.</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Questão 33: Unifil -</p><p>Para o meu coração</p><p>Pablo Neruda</p><p>Para meu coração basta teu peito</p><p>para tua liberdade bastam minhas asas.</p><p>Desde minha boca chegará até o céu</p><p>o que estava dormindo sobre tua alma.</p><p>(...)</p><p>Acolhedora como um velho caminho.</p><p>Te povoa ecos e vozes nostálgicas.</p><p>eu despertei e às vezes emigram e fogem</p><p>pássaros que dormiam em tua alma.</p><p>Assinale a alternativa que apresenta um pronome.</p><p>a) Para.</p><p>b) Meu.</p><p>c) Coração.</p><p>d) Basta.</p><p>Questão 34: VUNESP - Leia os quadrinhos que compõem a tira de André Dahmer para responder à</p><p>questão.</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Assinale a alternativa que apresenta uma palavra que, no desenrolar do diálogo, estabelece o sentido</p><p>de posse.</p><p>a) de</p><p>b) o</p><p>c) Seu</p><p>d) Quando</p><p>e) é</p><p>Questão 35: AVANÇASP - São considerados exemplos de pronomes possessivos, EXCETO:</p><p>a) meu.</p><p>b) seu.</p><p>c) aquele.</p><p>d) nosso.</p><p>e) vosso.</p><p>Questão 36: DIRENS Aeronáutica - O excesso e a memória</p><p>Um estudo publicado recentemente no periódico científico The Quarterly Journal of Experimental</p><p>Psychology revelou que pessoas com sobrepeso (IMC acima de 25) tiveram um desempenho pior em</p><p>testes de memória. Para chegar a essa conclusão, pesquisadores da Universidade de Cambridge, na</p><p>Grã-Bretanha, realizaram um experimento com 50 participantes com idade entre 18 e 35 anos e índice</p><p>de massa corporal (IMC) entre 18 (normal) e 51 (obesos). Os voluntários foram submetidos a um teste</p><p>de memória que consistia em um jogo de computador no qual eles precisavam esconder diferentes</p><p>objetos em um cenário complexo, como um deserto com palmeiras, durante dois dias. Após esse</p><p>período, eles precisavam dizer aos cientistas quais objetos tinham sido escondidos e em qual lugar. Os</p><p>resultados mostraram que as pessoas com sobrepeso (IMC entre 25 e 30) e obesas (IMC maior que 30)</p><p>tiveram pior desempenho no teste de memória do que aquelas com um índice de massa corporal</p><p>considerado normal (entre 18 e 24,99). Eles concluíram também que o rendimento caía conforme o IMC</p><p>aumentava.</p><p>De acordo com os autores, esses resultados indicam que o aumento do IMC pode levar a mudanças</p><p>estruturais e funcionais no cérebro que reduzem a capacidade de formar e recordar memórias</p><p>episódicas. Uma explicação para isso pode estar no efeito da gordura sobre a insulina. Segundo Lucy</p><p>Cheke, líder do estudo, o excesso de gordura causa picos descontrolados de insulina no sangue, o que,</p><p>por sua vez, atrapalha a sinalização entre os neurônios e, consequentemente, há uma redução no</p><p>desempenho cognitivo. Além disso, a redução da memória episódica — como resultado do aumento do</p><p>IMC — pode contribuir para o aumento de peso, já que, muitas vezes, pessoas com memória ruim não</p><p>se lembram do que comeram e tendem a comer mais.</p><p>“Nós não estamos dizendo que as pessoas com excesso de peso são necessariamente mais</p><p>esquecidas. Nossa descoberta pode significar que as pessoas com sobrepeso são menos capazes de</p><p>reviver vividamente detalhes de eventos passados. Isso, por sua vez, pode prejudicar a sua capacidade</p><p>de usar a memória para regular o consumo de alimentos”, disse Lucy. Uma dica da autora é prestar</p><p>atenção no que se come e evitar fazer refeições com distrações, como assistir à TV.</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Para os autores, embora esse estudo seja pequeno, os resultados mostram a necessidade de realizar</p><p>mais pesquisas sobre os fatores psicológicos que podem levar à obesidade.</p><p>[...]</p><p>Revista Veja, 2016.</p><p>A questão refere-se ao texto acima.</p><p>Assinale a alternativa em que o pronome oblíquo não indica posse.</p><p>a) As ásperas palavras apertaram-me o coração.</p><p>b) O discurso daquele político incomodou-me bastante.</p><p>c) A raiva subiu-lhe à cabeça, e ele vociferou impropérios.</p><p>d) Secaram-lhe o pranto, e a testemunha continuou seu depoimento com firmeza.</p><p>Questão 37: CONSESP - Assinale a alternativa em que o pronome “lhe” esteja indicando valor</p><p>possessivo.</p><p>a) Ele lhe pediu que agisse com calma.</p><p>b) Ele propôs que se afastasse do Planalto para assumir um alto cargo, o que lhe garantiria um alto</p><p>salário.</p><p>c) Se lhe contasse por onde andei, você não acreditaria.</p><p>d) Ela motivou os portugueses a seguir-lhes os passos.</p><p>Questão 38: MetroCapital - Quanto ao uso de pronome possessivo, indique a alternativa</p><p>INCORRETA:</p><p>a) Minha prima se casou ontem.</p><p>b) Pintei as minhas unhas.</p><p>c) Nossa casa é grande.</p><p>d) Seu pai é idoso.</p><p>e) Meu filho completou dois anos.</p><p>Questão 39: FUNDATEC - Instrução: a questão a seguir se refere ao texto abaixo.</p><p>Errar é coisa diária; acertar é para quem se arrisca!</p><p>O risco sempre vale a pena, simplesmente pelo fato de que não há nada nessa vida que venha com</p><p>cem por cento de garantia, quer seja para o sucesso ou o fracasso. Viver é arriscado mesmo. Mas…</p><p>será que temos outra alternativa? Penso que não. Assim que colocarmos os pés para fora da cama ao</p><p>amanhecer de um novo dia, estaremos sujeitos às consequências daquilo que fizemos ontem, semana</p><p>passada, ano retrasado, ou há muito tempo atrás. O plantio é livre, mas a colheita é obrigatória. Plantou</p><p>tomate, vai colher tomates. Não há como ocorrer o milagre de colher cerejas num pé de tomates, ainda</p><p>que ambos sejam redondinhos e vermelhos. Tomates e cerejas são coisas completamente diferentes!</p><p>Assim é com a vida. Muitas vezes escolhemos coisas pela sua aparência, mas não nos importamos em</p><p>avaliar de fato a sua essência. Na ilusão daquilo que foi apenas visto superficialmente, corremos o risco</p><p>de nos entregar a enganos atrás de enganos. Fomos enganados? Não! Nos enganamos por livre e</p><p>espontânea vontade.</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Quantas vezes na histórica ânsia de receber um amor</p><p>verdadeiro não embarcamos em canoas</p><p>esburacadas e podres, apenas pelo falso sinal de encontrar ali o sentimento que será capaz de nos</p><p>arrancar da solidão, e de uma vida de relacionamentos malsucedidos? Quantas vezes não rompemos</p><p>uma amizade por motivos tolos, bobas disputas de poder, fofocas infundadas, palavras rudes ditas num</p><p>momento de confusão e ira? Quantas vezes não desistimos de projetos ainda engatinhando por medo</p><p>de nos envolvermos demais, nos responsabilizarmos demais, nos exigirmos demais? E quantas vezes</p><p>não nos rejeitamos a nós mesmos, baseados na leitura de outros sobre nós?</p><p>Somos eternas crianças num mundo abarrotado de novas lições! E vamos errar, sim! Muito! Muitas</p><p>vezes! De diferentes formas, porque errar é coisa diária. Mas certar… Ahhhhh… Acertar é para quem</p><p>entendeu que o erro é a parte mais valiosa do aprendizado. Com o erro aprendemos a ser menos</p><p>arrogantes e mais flexíveis diante dos nossos próprios enganos e dos enganos de nossos irmãos. Errar</p><p>é maravilhoso! Porque inaugura em nós a coragem de levantar do tombo, bater a poeira, arregaçar as</p><p>mangas e tentar outra vez! De novo! De outro jeito!</p><p>Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em https://www.contioutra.com/errar-e-coisadiaria-</p><p>acertar-e-para-quem-se-arrisca/. Acesso em 8 Jan 2019.</p><p>Na frase “Com o erro aprendemos a ser menos arrogantes e mais flexíveis diante dos nossos próprios</p><p>enganos e dos enganos de nossos irmãos”, o pronome “nossos” é classificado como:</p><p>a) Possessivo.</p><p>b) Demonstrativo.</p><p>c) Pessoal do caso reto.</p><p>d) Relativo.</p><p>e) Indefinido.</p><p>Questão 40: IDCAP - A questão diz respeito ao texto abaixo. Leia-o atentamente antes de</p><p>respondê-la.</p><p>MULHER FEZ MAIS DE 50 CIRURGIAS PARA SE PARECER COM NEFERTITI</p><p>Nileen Namita, uma mulher de 58 anos, passou por mais de 50 cirurgias e gastou mais £ 200 mil ( cerca</p><p>de R$ 956 mil ) nas últimas décadas para se parecer com Nefertiti, rainha da XVIII dinastia do Egito</p><p>antigo. A inglesa acredita ser a reencarnação da rainha Nilo após ter tido vários sonhos nostálgicos e</p><p>realizar uma regressão aos 23 anos. As intervenções tiveram como referência o busto da rainha,</p><p>exposto atualmente em Berlim, e incluíram oito rinoplastias e três ritidoplastias (cirurgia que remove</p><p>gordura da pele do rosto). Agora que alcançou o que ela acredita ser sua "forma antiga", Nileen afirma</p><p>que quando passa na rua chama a atenção dos homens mais jovens.</p><p>(Fonte adaptada: www.globo.com> Acesso em 05/08/2019.)</p><p>No trecho “ Agora que alcançou o que ela acredita ser sua “forma antiga”, Nileen afirma que quando</p><p>passa na rua...” o termo destacado exerce a função de:</p><p>a) Pronome Demonstrativo.</p><p>b) Pronome Possessivo.</p><p>c) Pronome Relativo.</p><p>d) Pronome Pessoal.</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>e) Pronome de Tratamento.</p><p>Questão 41: Unifil -</p><p>Histórias reais sobre o câncer: o olhar positivo no dia a dia</p><p>Depois de descobrir um câncer de mama, Gisele Gengo</p><p>começou a usar técnicas de psicologia positiva em sua rotina</p><p>Por Abril Branded Content</p><p>A coach Gisele Gengo trabalha com técnicas de psicologia positiva. Ela ensina aos seus pacientes que</p><p>é possível ser feliz, independentemente do que aconteça em sua vida. Em julho de 2017, ela descobriu</p><p>que estava com câncer de mama e passou a aplicar a técnica em si mesma. “Se eu ensino algo que vai</p><p>tornar as pessoas mais felizes, como não vou usar isso durante a minha própria vida?”, conta.</p><p>Ao longo do tratamento no A.C.Camargo Cancer Center, ela decidiu compartilhar sua experiência com</p><p>outras pessoas e criou um site de mentoria e um canal no YouTube, no qual reúne dicas de como ser</p><p>mais feliz e produtivo. “O feedback que eu tive tanto de alunos quanto de pessoas que passam pelo</p><p>mesmo tipo de problema foi instantâneo”, diz.</p><p>Disponível em https://claudia.abril.com.br/saude/historias-reais-sobre-o-cancer-oolhar-</p><p>positivo-no-dia-adia/?</p><p>utm_content=chamadaunica&utm_campaign=conteudosa.</p><p>c.%20camargo&utm_medium=atf&utm_source=veja_home_ads</p><p>Assinale a alternativa que apresenta um pronome possessivo.</p><p>a) “no qual reúne dicas de como ser mais feliz”</p><p>b) “ela decidiu compartilhar sua experiência”</p><p>c) “Ao longo do tratamento no A.C.Camargo Cancer Center”</p><p>d) “Depois de descobrir um câncer de mama”</p><p>e) “o olhar positivo no dia a dia”</p><p>Questão 42: DÉDALUS - A questão diz respeito ao trecho do poema Morte do leiteiro de Carlos</p><p>Drummond de Andrade, importante poeta brasileiro. Leia-o atentamente antes de responder.</p><p>"Mas este acordou em pânico</p><p>(ladrões infestam o bairro),</p><p>não quis saber de mais nada.</p><p>O revólver da gaveta</p><p>saltou para sua mão.</p><p>Ladrão? se pega com tiro.</p><p>Os tiros na madrugada</p><p>liquidam meu leiteiro.</p><p>Se era noivo, se era virgem,</p><p>se era era alegre, se era bom,</p><p>não sei,</p><p>é tarde para saber."</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Em “Os tiros na madrugada liquidaram meu leiteiro.”, acerca dos seus conhecimentos sobre colocação</p><p>pronominal, assinale a alternativa correta quanto à posição do pronome “meu” no verso citado:</p><p>a) Próclise.</p><p>b) Possessivo.</p><p>c) Demonstrativo.</p><p>d) Ênclise.</p><p>e) Mesóclise.</p><p>Questão 43: Unifil -</p><p>Biografia de Donald Trump</p><p>Donald Trump (1946) é um empresário norteamericano e o atual presidente dos Estados Unidos.</p><p>Candidato do Partido Republicano venceu a democrata Hillary Clinton na disputa presidencial de 2016.</p><p>Donal John Trump (1946) nasceu em Queens, Nova Iorque, Estados Unidos, no dia 14 de junho de</p><p>1946. Filho de Anne MacLeod e Frederick Trump, grande empresário que fez fortuna no ramo da</p><p>construção civil, erguendo prédios nos bairros do Brooklyn e do Queens, em Nova Iorque. Em 1968,</p><p>Donald Trump bacharelou-se em Economia pela Wharton School of Finance da Universidade da</p><p>Pensilvânia.</p><p>Donald Trump começou sua carreira trabalhando na Elizabeth Trump & Son, empresa de seu pai,</p><p>quando ainda era estudante. Depois de formado assumiu o controle dos negócios e reuniu os</p><p>empreendimentos da família na “Trump Organization”. Em 1971 mudou-se para Manhattan, onde</p><p>começou a ver grandes oportunidades imobiliárias. Em 1974, iniciou seu primeiro grande projeto com a</p><p>reforma do prédio do Hotel Comodoro, quando se associou ao grupo hoteleiro Hyatt e o transformou no</p><p>Grand Hyatt.</p><p>Donald Trump continuou investindo em grandes edifícios em Nova Iorque, como o edifício do Hotel</p><p>Plaza e da antiga sede do Banco Manhattan. Seu grande empreendimento foi o Trump Tower,</p><p>inaugurado em 1983, um edifício luxuoso de 58 andares localizado na Quinta Avenida. O prédio é</p><p>também a sede das organizações Trump e a residência da família instalada no tríplex superior.</p><p>Aos poucos seus negócios se transformaram em um grande império. Entrou para o mercado de linhas</p><p>aéreas com a compra da Eastern Shuttle e para o ramo de cassinos. Em 1995, fundou a Trump</p><p>Entretainment Resort, que passou a operar com cassinos pelo mundo. Ainda na década de 90, com um</p><p>grande endividamento e a falência do Taj Mahal Cassino Resort, de Atlantic City, passou por uma grave</p><p>crise financeira. Em 2001 concluiu o residencial World Trump Tower, iniciado em 1999, com 72 andares,</p><p>e iniciou o Trump Palace, com 55 andares.</p><p>A partir de 2004, Donald Trump passou a coproduzir e apresentar na NBC, o reality show The</p><p>Apprentice. Com a constante presença na televisão, com seu modo extravagante e suas declarações</p><p>fora do contexto se tornou uma das pessoas mais polêmicas do país.</p><p>Em 2005, Donald Trump casou-se com a modelo Melania Knauss, em uma luxuosa cerimônia realizada</p><p>na Flórida. Em 2006, o casal teve um filho. Seus casamentos anteriores foram com a modelo Ivana</p><p>Trump, com quem teve três filhos, e com a modelo Marla Maples, com quem teve uma filha.</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Donald Trump é também dono das concessões dos concursos de beleza Miss EUA, Miss Teen EUA. É</p><p>dono de campos de golfe</p><p>em vários países. Já lançou diversos livros, entre eles: A Arte da Negociação,</p><p>Como Ficar Rico, Como Chegar Lá e Crippled America.</p><p>Em 2015, Trump anunciou sua candidatura para a presidência dos Estados Unidos pelo Partido</p><p>Republicano. No dia 19 de julho de 2016, seu nome foi confirmado nas primárias do partido, para</p><p>disputar a sucessão de Barack Obama. Concorrendo com a candidata do Partido Democrata Hillary</p><p>Clinton, no dia 9 de novembro de 2016, Donald Trump foi eleito Presidente dos Estados Unidos. Tomou</p><p>posse no dia 20 de janeiro de 2017, como o 45º Presidente do país.</p><p>Adaptado de https://www.ebiografia.com/donald_trump/</p><p>Analise: “Aos poucos seus negócios se transformaram em um grande império”, o vocábulo em destaque</p><p>é classificado como</p><p>a) pronome pessoal.</p><p>b) pronome possessivo.</p><p>c) pronome indefinido.</p><p>d) pronome relativo.</p><p>Questão 44: VUNESP -</p><p>(Garfield, Pausa para o almoço. Jim Davis. Adaptado)</p><p>a) minha</p><p>b) nossa</p><p>c) tua</p><p>d) suas</p><p>Questão 45: COPSS Imperatriz - Marque a alternativa correta. Pronomes são palavras que</p><p>acompanham os substantivos, podendo substituí-los (direta ou indiretamente), retomá-los ou se referir a</p><p>eles. Alguns exemplos de tipos de pronome são: pessoais, possessivos, demonstrativos, interrogativos,</p><p>relativos e indefinidos. Na frase "HELENA É MINHA MÃE", estamos fazendo uso de qual pronome?</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>a) Possessivo;</p><p>b) Demonstrativo;</p><p>c) Pessoal;</p><p>d) Indefinido;</p><p>Questão 46: Instituto Consulplan -</p><p>Olhar o vizinho é o primeiro passo</p><p>Não é preciso ser filósofo na atualidade, para perceber que o “bom” e o “bem” não prevalecem tanto</p><p>quanto desejamos. Sob a égide de uma moral individualista, o consumo e a concentração de renda</p><p>despontam como metas pessoais e fazem muitos de nós nos esquecermos do outro, do irmão, do</p><p>próximo. Passamos muito tempo olhando para nossos próprios umbigos ou mergulhados em nossas</p><p>crises existenciais e não reparamos nos pedidos de ajuda de quem está ao nosso lado. É difícil tirar os</p><p>óculos escuros da indiferença e estender a mão, não para dar uma esmola à criança que faz</p><p>malabarismo no sinal, para ganhar um trocado simpático, mas para tentar mudar uma situação adversa,</p><p>fazer a diferença. O que as pessoas que ajudam outras nos mostram é que basta querer, para mudar o</p><p>mundo. Não é preciso ser milionário para fazer uma doação. Se não há dinheiro, o trabalho também é</p><p>bem-vindo. Doar um pouco de conhecimento ou expertise, para fazer o bem a outros que não têm</p><p>acesso a esses serviços, é mais que caridade: é senso de responsabilidade. Basta ter disposição e</p><p>sentimento e fazer um trabalho de formiguinha, pois, como diz o ditado, é a união que faz a força!</p><p>Graças a esses filósofos da prática, ainda podemos colocar fé na humanidade. Eles nos mostram que</p><p>fazer o bem é bom e seguem esse caminho por puro amor, vocação e humanismo.</p><p>(Diário do Nordeste. Abril 2008. Com adaptações.)</p><p>Em “Passamos muito tempo olhando para nossos próprios umbigos ou mergulhados em nossas crises</p><p>existenciais (...)”, as expressões destacadas têm valor:</p><p>a) Indefinido.</p><p>b) Possessivo.</p><p>c) Interrogativo.</p><p>d) Demonstrativo.</p><p>Questão 47: GUALIMP - Na frase: “O meu desejo é casar com ela.”, exerce a função de pronome</p><p>possessivo:</p><p>a) Meu.</p><p>b) Casar.</p><p>c) Ela.</p><p>d) Desejo.</p><p>Questão 48: Instituto Consulplan -</p><p>O consumo como forma de afeto</p><p>Um ponto comum nas divergentes opiniões de pais sobre os jovens é a crítica ao consumismo</p><p>exacerbado. Como entender esse comportamento à luz do que ocorre com a sociedade brasileira nas</p><p>últimas décadas? Para começar, há um encolhimento da família tradicional. Pais têm um ou dois filhos,</p><p>muitas vezes criados por apenas um deles, já que quase 25% dos casamentos acabam antes dos dez</p><p>anos. Mães e pais saem desde cedo de casa para trabalhar. E, encerrada a licença-maternidade, boa</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>parte das mulheres (quase 70% delas trabalham fora de casa hoje) retoma sua lide diária de</p><p>deslocamentos e dias extenuantes em escritórios, lojas e fábricas. Os pais continuam correndo atrás do</p><p>pão nosso de cada dia.</p><p>Culpados pela sensação de que estão longe dos filhos, eles tentam, muitas vezes, compensar a</p><p>distância com presentes. Não é à toa que, em pouco tempo, o quarto dos pequenos está abarrotado de</p><p>brinquedos, bonecas, joguinhos e tudo o mais que estiver ao alcance do cartão de crédito. Os pequenos</p><p>percebem logo cedo que a birra, o choro, a reclamação e o protesto são boa moeda de troca na hora de</p><p>conseguir o que querem. Pais com dificuldade de dizer “não” e filhos ávidos em ganhar resultam em</p><p>jovens que consomem.</p><p>Nossa sociedade também forneceu o molde para que essas transformações ocorressem. O valor do</p><p>indivíduo passou a ser medido, numa escala maior do que outras, por aquilo que ele tem. O mérito da</p><p>pessoa é avaliado hoje de uma maneira muito superficial, por aquilo que pode ser mostrado. E o</p><p>consumo é moeda forte nesse mercado.</p><p>Para além do bom ou do ruim, o fenômeno é um reflexo dos tempos que vivemos. Mas é importante</p><p>lembrar que existem outras possibilidades e valores que podem ser trabalhados com os filhos. Senão,</p><p>corremos o risco de criar adultos insuportáveis. As escolhas profissionais, pessoais, amorosas podem</p><p>vir influenciadas exclusivamente por esse viés consumista e individualista. A vida emocional pode ficar</p><p>ainda mais solitária, pragmática e chata. Esse futuro é seu sonho de consumo?</p><p>(Jairo Bouer. Revista Época. 2012. Com adaptações.)</p><p>Em “ Nossa sociedade também forneceu o molde para que essas transformações ocorressem.” (3º§), a</p><p>expressão assinalada expressa valor de:</p><p>a) Posse.</p><p>b) Escolha.</p><p>c) Imprecisão.</p><p>d) Equivalência.</p><p>Questão 49: Instituto Consulplan -</p><p>Céus e terras</p><p>Todos somos vítimas de ideias erradas a nosso respeito. No meu caso, não sei por que, volta e meia</p><p>apelam para mim em busca de conselhos sobre paixão. É um mal ou um bem? Devemos amar sem</p><p>paixão? O limite entre o amor e o desvario é tênue ou profundo? Sinceramente, quem sou eu para</p><p>responder a questão tão alienada, digna daquele concílio bizantino que discutia o sexo dos anjos?</p><p>O amor é necessário, a paixão é descartável. Mas é bom quando acontece. Todos os outros valores</p><p>ficam irrelevantes – a fome que mata em Biafra, as torres do World Trade Center desabando, o nosso</p><p>time sendo rebaixado à segunda divisão.</p><p>Tive um amigo que viveu uma paixão durante sete anos, como aquele Jacó do soneto de Camões, que</p><p>se amarrou em Raquel, “serena e bela”. Não tomou conhecimento do assassinato de Kennedy, do</p><p>Golpe Militar de 64, dos Beatles, da morte de Guevara, do AI-5, do tricampeonato em 1970.</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Possuído pela paixão, a Raquel dele chamava-se Marlene e morava no Méier. Ele vivia, respirava, sofria</p><p>e gozava num só sentido, num único rumo: ela. O vestido que estaria usando, com quem sairia naquele</p><p>sábado, *a música que estaria ouvindo.</p><p>Ele flutuava no espaço, como um ectoplasma bêbado, somente pensando nela, mesmo quando estava</p><p>com ela. Até que um dia a paixão acabou, despejando-o novamente na terra e no cotidiano de todos</p><p>nós.</p><p>Encontrei-o então, furioso, queixando-se do ralo entupido de sua cozinha. Pagara adiantado a um</p><p>bombeiro para fazer o serviço, o sujeito levara o dinheiro, esburacara o chão à procura do entupimento</p><p>e desaparecera havia três dias. Como pode? Queria ir à polícia, escrever aos jornais, mover céus e</p><p>terras, os mesmos céus e as mesmas terras que, por sete anos, não existiam para ele, muito menos um</p><p>entupido ralo de cozinha.</p><p>A paixão tem isso de bom. Céus e terras deixam de existir, ficamos entupidos como um ralo que não</p><p>escoa nosso desatino.</p><p>(CONY, Carlos Heitor. Céus e terras. In: PINTO, Manuel da Costa</p><p>(Org.). Crônica Brasileira Contemporânea. São Paulo: Moderna,</p>

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