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<p>Profa. Ms. Maria Cecília e Ms. Rosa Maria - Biossegurança - Apostila de Assepsia Médica</p><p>1</p><p>APOSTILA DE BIOSSEGURANÇA</p><p>Profa. Ms. Maria Cecília</p><p>MANUSEIO DE MATERIAIS ESTERILIZADOS</p><p>Finalidade: proteção microbiológica do cliente.</p><p>Material: pacote de material esterilizado, caixas metálicas esterilizadas, pacote de gazes, seringas, etc.</p><p>Normas Gerais para o manuseio de Material Estéril</p><p>Ação: Trabalhar sempre de frente para o material.</p><p>Justificativa: A visualização de toda área estéril reduz o risco de contaminação acidental.</p><p>Ação: Manter certa distância entre o corpo e o material.</p><p>Justificativa: Para evitar a contaminação do mesmo.</p><p>Ação: Observar a data de validade da esterilização.</p><p>Justificativa: O material só oferece a proteção desejada se estivar dentro do prazo de validade da esterilização.</p><p>(autoclave e estufa- 7 dias)</p><p>Ação: Evitar falar, tossir ou espirrar sobre a área estéril.</p><p>Justificativa: As gotículas de saliva contêm agentes infecciosos e podem atingir o material, contaminando-o.</p><p>Ação: Evitar movimentos dos braços sobre a área estéril.</p><p>Justificativa: Os microrganismos em suspensão tendem a depositar-se em superfícies horizontais, como a poeira. A</p><p>renovação constante do ar provocada pelo movimento dos braços intensifica esse processo.</p><p>Ação: Não utilizar material úmido ou colocá-lo sobre superfície molhada.</p><p>Justificativa: A umidade favorece a movimentação dos microrganismos.</p><p>Ação: Os pacotes contendo materiais estéreis devem ser manipulados somente pelo seu lado externo.</p><p>Justificativa: Tocar a parte interna do pacote sem estar devidamente paramentado, provoca a contaminação do mesmo.</p><p>Ação: Todo o material uma vez aberto (rasgado), não é mais considerado estéril.</p><p>Justificativa: O ar que entra em contato com o material exposto é considerado contaminado.</p><p>TÉCNICA DE ABERTURA DE MATERIAL ESTERILIZADO</p><p>Procedimento Justificativa</p><p>Higienizar as mãos antes de manipular o material. Evitar contaminação.</p><p>Verificar a data de validade da esterilização. Avaliar a validade da esterilização.</p><p>Colocar o pacote ou caixa em local limpo e seco. Evitar contaminação.</p><p>Abrir a primeira dobra do pacote, mantendo-o afastado do seu corpo.</p><p>Desdobrar um lado, depois o outro e por ultimo, desdobrar a ponta voltada</p><p>para si. Nos materiais descartáveis puxar pelas pontas e abrir</p><p>cuidadosamente, sem tocar o material.</p><p>Colocar o material estéril em local com campo estéril ou oferecer a alguém</p><p>paramentado.</p><p>Após o uso, se for material que é reprocessado, realizar</p><p>descontaminação/desinfecção; se o material for descartável, desprezá-lo em</p><p>local adequado.</p><p>Higienizar as mãos. Evitar infecções cruzadas.</p><p>Considerações:</p><p> Deixar o material exposto o tempo mínimo necessário para a realização do procedimento.</p><p> Não sendo necessário usar as duas mãos, uma deve ficar para trás.</p><p> Deixar o material estéril, após ter sido aberto o pacote, protegido com o próprio campo ou com outro</p><p>campo estéril.</p><p> Qualquer dúvida em relação às condições de esterilização do material a ser utilizado, desprezá-lo.</p><p>Referências</p><p>Profa. Ms. Maria Cecília e Ms. Rosa Maria - Biossegurança - Apostila de Assepsia Médica</p><p>2</p><p>ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE ESTUDOS E CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR. Guia para higiene das mãos</p><p>em serviços de assistência à saúde. São Paulo: APCIH, 2003.</p><p>ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE ESTUDOS E CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR. Limpeza, desinfecção de</p><p>artigos e áreas hospitalares e antissepsia. São Paulo: APECIH, 1999.</p><p> BRASIL, ANVISA. Higienização das mãos em serviços de saúde. Brasília, 2005.</p><p> BRASIL, Ministério da Saúde. Coordenação de Controle de Infecção Hospitalar. Processamento de artigos e</p><p>Superfícies em Estabelecimento de Saúde. 2ª ed. Brasília, 1994.</p><p>BOLICK, D., et all. Segurança e Controle de Infecção. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso Editores, 2000.</p><p>COUTO, R. C. Infecção Hospitalar: epidemiologia e controle. Rio de Janeiro: MEDSI-Editora Médica e Científica,</p><p>1997.</p><p>POTTER, P.A. & PERRY. A.G. Grande Tratado de Enfermagem Prática Clínica e Prática Hospitalar. São Paulo:</p><p>Tempo Editora 1996.</p><p>RODRIGUES, E. A. C. IRAS: Infecção relacionada à assistencia à Saúde: orientações práticas. São Paulo: Sarvier,</p><p>2008.</p><p>TORRES, Silvan; LISBOA, T.C. Gestão dos serviços de higiene, limpeza e lavanderia em estabelecimento de</p><p>saúde. 3ª ed. São Paulo: Sarvier, 2008.</p><p>POTTER P.A. & PERRY. A. G. Fundamentos de Enfermagem. Rio de Janeiro: Elservier, 2013.</p><p>POTTER P.A.; PERRY A. G.; ELKIN M.K. Procedimentos e intervenções de Enfermagem. Rio de Janeiro: Elservier,</p><p>2013.</p>