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<p>Manual de Instrução Revisória 1</p><p>25 set 2012</p><p>Manual de Instrução Revisória 2</p><p>25 set 2012</p><p>Manual de Instrução Revisória 3</p><p>25 set 2012</p><p>Instrução Revisória VFR</p><p>ICAO/OACI</p><p>Órgão regulamentador da aviação civil internacional. A ele compete pro-</p><p>mover, incentivar e estabelecer padrões para a aviação civil internacio-</p><p>nal. Idealizado na convenção de Chicago em 1944, instituído em outu-</p><p>bro 1947, tem como sede a cidade de Montreal no Canadá. Existem 18</p><p>Anexos com normas e métodos recomendados a serem seguidos pelos</p><p>países membros da OACI.</p><p>O Brasil é membro da OACI desde sua fundação.</p><p>Alguns padrões estabelecidos: Horário ZULU ou UTC (Tempo Coordena-</p><p>do Internacional), Fraseologia Padrão, Unidades de Medida, etc.</p><p>Órgãos Normativos</p><p>ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil). Órgão central do Sistema</p><p>de Aviação Civil (SAC). A ele compete apoiar, estudar, planejar as ati-</p><p>vidades no setor de aviação civil no Brasil. Também é responsável por</p><p>emissão de licenças, aviação desportiva, registro e vistoria de acft civis,</p><p>serviços aéreos nacionais e internacionais e investigação e prevenção de</p><p>acidentes aeronáuticos em acft civis.</p><p>DECEA (DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO). (An-</p><p>tigo DEPV) 7HP�SRU�ÀQDOLGDGH�VXSHULQWHQGHU��FRRUGHQDU�H�FRQWURODU�DV�</p><p>atividades de proteção ao voo e as telecomunicações aeronáuticas. A ela,</p><p>estão subordinados os órgãos encarregados das atividades ligadas ao</p><p>controle de Circulação Aérea Nacional.</p><p>UR (Unidade Regional)�� WHQGR�SRU�ÀQDOLGDGH�� IDFLOLWDU�DV� WUDPLWDo}HV�H�</p><p>soluções referentes à Aviação Civil.</p><p>SRPV. – Serv. Regional de Proteção ao Voo. Órgão Regional da DEPV,</p><p>WHQGR�SRU�ÀQDOLGDGH�IDFLOLWDU�DV�WUDPLWDo}HV�H�VROXo}HV�UHIHUHQWHV�j�3UR-</p><p>teção ao Voo.</p><p>SAC e DPV – SAC e DPV - Seção de Aviação Civil e Destacamento de</p><p>Proteção ao Voo. São órgãos subordinados a Anac e a DEPV respec-</p><p>WLYDPHQWH�� 7HP� FRPR� ÀQDOLGDGH� D� RULHQWDomR� H� ÀVFDOL]DomR� D� SLORWRV� H�</p><p>aeronaves e também, no caso do DPV, prestação de serviços de tráfego</p><p>aéreo. Localizados nos aeroportos.</p><p>OBS: CINDACTA – Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de</p><p>Tráfego Aéreo. Funciona como um órgão regional da DEPV, dividindo-</p><p>-se em dois centros: ACC (Centro de Controle de Área) e COpM (Centro</p><p>de Operações Militares). São 4 CINDACTAs - Brasília, Curitiba, Recife e</p><p>Amazônico.</p><p>Manual de Instrução Revisória 4</p><p>25 set 2012</p><p>Aeronaves</p><p>Aeronave – Aparelho manobrável em voo que possa sustentar-se e circu-</p><p>lar no espaço aéreo mediante reações aerodinâmicas, aptas a transportar</p><p>pessoas ou coisas.</p><p>Ex.: Planador, Dirigível, Balão de Ar quente, Helicóptero, Sêneca etc.</p><p>Avião ou Aeroplano – é uma aeronave, mais pesada que o ar, propul-</p><p>sada mecanicamente e que deve sua sustentação em voo principalmente</p><p>às reações aerodinâmicas exercidas sobre superfícies que permaneçam</p><p>À[DV�</p><p>Ex.: Ultraleve, Sêneca, Corisco, Etc.</p><p>OBS: Todo aeroplano será uma aeronave, porém, nem toda aeronave</p><p>será um aeroplano.</p><p>Classificação das Aeronaves</p><p>Aeronaves dividem-se em civis e militares sendo que as civis subdividem-</p><p>-se em publicas e privadas.</p><p>Marcas de Nacionalidade e Matrícula</p><p>Marcas de Nacionalidade – PT, PP, PR, PU e PS.</p><p>Matrícula – Grupos de 03 letras dentre as 23 do alfabeto acrescidos de</p><p>K, W, Y.</p><p>Não devem ser usados: arranjos iniciados com a letra Q que tenham W</p><p>como 2ª letra, arranjos SOS, VFR, IFR, VMC, ATS.</p><p>Luzes a serem Exibidas pelas Aeronaves</p><p>Luzes de Navegação: Ela tem por função, indicar a trajetória relativa da</p><p>aeronave a um observador. Essas luzes serão vermelhas na ponta da asa</p><p>esquerda e verde na ponta da asa direita.</p><p>Luzes Anti-colisão: Elas têm por função chamar a atenção para a aero-</p><p>nave. Essas luzes poderão ser vermelhas ou brancas estroboscópicas,</p><p>sendo as vermelhas instaladas na fuselagem e as brancas instaladas nas</p><p>asas junto com as luzes de navegação.</p><p>Indicadores de Localidade:</p><p>2V�LQGLFDGRUHV�GH�ORFDOLGDGHV�EUDVLOHLUDV��SDUD�ÀQV�DHURQiXWLFRV��VmR�GLV-</p><p>tribuídos dentro das séries:</p><p>SBAA/SBZZ - aeródromos servidos por órgão do serviço de tráfego aéreo</p><p>(ATS) em qualquer parte do Brasil. ex. SBSP - Congonhas, São Paulo</p><p>SDAA / SDZZ; SIAA / SIZZ; SJAA / SJZZ; SNAA / SNZZ; SSAA / SSZZ;</p><p>SWAA / SWZZ;</p><p>Manual de Instrução Revisória 5</p><p>25 set 2012</p><p>Estas séries foram reservadas para o uso em aeródromos ou helipontos</p><p>que não possuem o Serviço Fixo Aeronáutico.</p><p>Aeródromos e Aeroportos</p><p>Aeródromos: São locais, no solo ou água, onde há partida, chegada e</p><p>movimento de aeronaves.</p><p>Aeroportos: São aeródromos que possuem instalações e facilidades</p><p>para apoio de operações de aeronaves.</p><p>Classificação de Aeródromos: Militares e Civis sendo que os civis, ainda</p><p>se dividem em públicos e privados.</p><p>Classificação de Aeroportos: Domésticos e Internacionais</p><p>Homologação e Registro</p><p>Para se construir um aeródromo privado é necessária à autorização dada</p><p>pelo Comandante do COMAR. Diz-se então que este aeródromo é RE-</p><p>GISTRADO e, este registro tem a validade de 5 anos. Para a construção</p><p>de um aeródromo público, é necessário o cumprimento de normas e re-</p><p>gras mais rigorosas que no caso do registro, devendo este receber uma</p><p>HOMOLOGAÇÃO dada pelo Diretor Geral da ANAC.</p><p>Orientação das Pistas</p><p>As pistas de um aeródromo (RWY) são construídas de acordo com os</p><p>ventos predominantes da região.</p><p>A orientação é feita em relação ao Norte Magnético e, a numeração das</p><p>cabeceiras, é dada em rumos de 10 em 10 graus subtraindo-se o último</p><p>zero.</p><p>Frações maiores ou iguais a 5 serão arredondadas para a dezena supe-</p><p>rior e, inferiores a 5 serão arredondadas para a dezena inferior.</p><p>Portanto, existem 36 cabeceiras possíveis.</p><p>PROA MAGNÉTICA ARREDONDAMENTO CABECEIRA</p><p>237 240 24</p><p>013 010 01</p><p>Resistência dos Pisos</p><p>Para que uma acft possa operar sem restrições em uma determinada</p><p>RWY, o ACN da acft deverá ser menor ou igual que o PCN da pista. Caso</p><p>contrário, a acft não poderá operar.</p><p>$&1��1~PHUR�GH�&ODVVLÀFDomR�GH�$HURQDYHV��²�Q~PHUR�TXH�H[SULPH�R�</p><p>efeito relativo de uma aeronave sobre um pavimento.</p><p>3&1� �1~PHUR�GH�&ODVVLÀFDomR�GH�3DYLPHQWRV��²�Q~PHUR�TXH� LQGLFD�D�</p><p>resistência de um pavimento para operações sem restrições de Pisos</p><p>Exemplos de pisos:</p><p>��$63+���$VIDOWR</p><p>��&21&���&RQFUHWR</p><p>Manual de Instrução Revisória 6</p><p>25 set 2012</p><p>��7(5���7HUUD</p><p>��*5$66���*UDPD</p><p>��3,d���3LoDUUD</p><p>Luzes Aeronáuticas de Superfície (Auxílios Luminosos Visuais)</p><p>Operação:</p><p>��+-��23(5$d®2�',851$</p><p>��+����23(5$d®2�&217Ì18$</p><p>Nos Aeródromos com operação noturna, deverá, compulsoriamente, existir</p><p>os seguintes auxílios luminosos visuais:</p><p>��/X]HV�QD�ODWHUDO�GD�SLVWD��EUDQFD�H�DPDUHOD��</p><p>��/X]HV�GH�FDEHFHLUD��YHUGH�H�YHUPHOKD��</p><p>��/X]HV�GH�WD[L��D]XO��</p><p>��)DURO�URWDWLYR�GH�DHUyGURPR��YHUGH�H�EUDQFR��</p><p>��%LUXWD��:',��LOXPLQDGD�</p><p>OBS: Quando o farol rotativo de aeródromo estiver acionado durante o dia,</p><p>indicará operação por instrumentos. (IMC)</p><p>Áreas de um Aeródromo</p><p>Área de Pouso: Área destinada ao pouso e decolagem de uma ACFT.</p><p>Área de Manobras: Destinada ao pouso, decolagem e taxi de uma ACFT.</p><p>Área de Movimento: Parte do AD que inclui a área de pouso, área de</p><p>manobras e pátio.</p><p>Circuito</p><p>de Tráfego Padrão</p><p>Perna Contra o Vento - paralela a RWY e no sentido do pouso.</p><p>Perna de Través - perpendicular a RWY, cabeceira oposta ao pouso.</p><p>Perna do Vento - paralela a RWY e no sentido contrário ao pouso.</p><p>Perna Base - perpendicular a RWY na cabeceira do pouso.</p><p>Reta Final - alinhado ao eixo da RWY.</p><p>No circuito de tráfego padrão, todas as curvas são para a esquerda tanto para</p><p>acft que chegam quanto para as que saem.</p><p>A altura padrão para as aeronaves realizarem o circuito de tráfego é:</p><p>������IW��SpV��SDUD�DHURQDYHV�D�MDWR�H�WXUER�KpOLFH�</p><p>������IW��SpV��SDUD�DHURQDYHV�D�KpOLFH�</p><p>Manual de Instrução Revisória 7</p><p>25 set 2012</p><p>Posições Críticas</p><p>Posição 1: No pátio. Nessa posição é solicitado o acionamento e início do</p><p>taxi. Será informada a pista em uso, quando for o caso.</p><p>Posição 2: (Ponto de Espera). Localizado na interseção da taxiway (TWY)</p><p>com a pista (RWY). Ponto normalmente utilizado para o cheque de moto-</p><p>res e aguardo de tráfego.</p><p>Quando as marcas do ponto de espera não existirem ou não forem visí-</p><p>YHLV�DV�DFIW�PDQWHUmR�XPD�GLVWDQFLD�1®2�,1)(5,25�D���0�GD�ODWHUDO�GD�</p><p>RWY quando esta tiver comprimento maior ou igual a 900M e, 30M da</p><p>lateral da RWY, quando esta tiver comprimento inferior a 900M.</p><p>Posição 3: Alinhado na cabeceira. Autorização para decolagem.</p><p>Posição 4: Posição situada entre o ponto médio da perna do vento e o</p><p>ponto médio da perna base. A acft receberá autorização ou número sequ-</p><p>ência para pouso.</p><p>Autorização ou número de sequência para pouso.</p><p>Posição 5: Na pista após o pouso. Nela é dada a hora do pouso e a auto-</p><p>rização para taxi até o pátio.</p><p>Posição 6: No pátio. Conforme a necessidade será da a instrução para</p><p>estacionamento.</p><p>Manual de Instrução Revisória 8</p><p>25 set 2012</p><p>Regras do Ar</p><p>As Regras do Ar são divididas em 3 (três) partes:</p><p>��5HJUDV�*HUDLV�</p><p>��5HJUDV�GH�9RR�9LVXDO��9)5��</p><p>��5HJUDV�GH�9RR�SRU�,QVWUXPHQWRV��,)5��</p><p>Responsabilidade pelo Cumprimento das Regras do Ar</p><p>O piloto em comando, quer esteja manobrando os comandos ou não, será</p><p>responsável para que as operações se realizem de acordo com as Regras</p><p>do Ar, podendo delas se desviar somente quando absolutamente neces-</p><p>sário ao atendimento da exigência de segurança.</p><p>O piloto em comando de uma acft terá autoridade decisória em tudo o que</p><p>com ela se relacione enquanto estiver em comando.</p><p>Regras Gerais</p><p>Proteção de Pessoas e Propriedades</p><p>Na operação de uma acft, tanto no solo como em voo, deverão ser toma-</p><p>GRV�FXLGDGRV�HVSHFLDLV�D�ÀP�GH�DVVHJXUDU�SURWHomR�D�SHVVRDV�H�SURSULH-</p><p>dades. Daí veio a necessidade de criar mínimos para garantir a proteção</p><p>segura.</p><p>([FHWR�SDUD�RSHUDo}HV�GH�SRXVR�H�GHFRODJHP��DV�DHURQDYHV�1®2�YRD-</p><p>rão:</p><p>��6REUH�FLGDGHV��SRYRDGRV��OXJDUHV�KDELWDGRV�RX�JUXSR�GH�SHVVRDV�DR�DU�</p><p>livre a uma altura inferior a 1000 pés (300M) acima do obstáculo mais alto</p><p>H[LVWHQWH�QXP�UDLR�GH����0�HP�WRUQR�GD�DFIW�</p><p>��(P�OXJDUHV�GHVDELWDGRV�HP�DOWXUD�LQIHULRU�D�����SpV�����0��VREUH�R�VROR�</p><p>RX�iJXD�</p><p>��7mR�SUy[LPD�XPD�D�RXWUD�GH�PRGR�TXH�SRVVD�RFDVLRQDU�SHULJR�GH�FROL-</p><p>são.</p><p>Manual de Instrução Revisória 9</p><p>25 set 2012</p><p>Em diversas situações, no entanto, tem-se a necessidade de operar abai-</p><p>xo dos mínimos estabelecidos. Dentre as situações citamos:</p><p>��/DQoDPHQWR�GH�REMHWRV�RX�SXOYHUL]DomR�</p><p>��5HERTXH�GH�DHURQDYHV�RX�IDL[DV�</p><p>��/DQoDPHQWR�GH�SDUDTXHGDV�</p><p>��9RR�DFUREiWLFR�</p><p>Para esses casos, a autoridade competente a autorizar e estabelecer as</p><p>condições relativas ao voo é o SRPV/CINDACTA com jurisdição sobre a</p><p>área da operação.</p><p>Os voos de formação devem ser previamente autorizados.</p><p>o�"DGU�NJMJUBSFT��SHOR�FRPDQGDQWH�GD�XQLGDGH�DR�TXDO�SHUWHQoD�D�DFIW�</p><p>o�"DGU�DJWJT��pelo órgão competente da ANAC (UR da Área).</p><p>OBS: O principal objetivo das Regras Gerais é prevenir possíveis colisões.</p><p>Regras de Voo Visual (VFR)</p><p>Para a realização de um voo VFR, deveremos:</p><p>��0DQWHU�UHIHUrQFLD�FRP�VROR�RX�iJXD��GH�PRGR�TXH�DV�IRUPDo}HV�DEDL[R�</p><p>do nível de voo não obstruam mais que a metade da área de visão do</p><p>SLORWR�</p><p>��9RDU�DEDL[R�GR�QtYHO�GH�YRR������)/�����</p><p>��9RDU�FRP�YHORFLGDGH� LJXDO�RX� LQIHULRU�j�HVWDEHOHFLGD�SDUD�D�FODVVH�GR�</p><p>espaço aéreo onde se realiza o voo.</p><p>Exceto quando autorizado pelo órgão de controle de tráfego (ATC) para</p><p>atender o voo VFR Especial os mínimos meteorológicos para pouso e</p><p>decolagem de um voo VFR são:</p><p>��7HWR�LJXDO�RX�VXSHULRU�D�����IW�����P��</p><p>��9LVLELOLGDGH�QR�VROR�LJXDO�RX�VXSHULRU�D�����P�</p><p>É proibida a operação de acft sem equipamento de rádio ou com este</p><p>inoperante nos AD providos de Torre (TWR) ou Serviço de Informação de</p><p>Voo - “RADIO” (AFIS), exceto :</p><p>��$FIW�VHP�UiGLR�H�SODQDGRUHV�SHUWHQFHQWHV�D�$HURFOXEH�VHGLDGRV�QHVVHV�</p><p>DHUyGURPRV�</p><p>��2�YRR�GH�WUDQVODGR�GH�DFIW�VHP�UiGLR�</p><p>��9RR�GH�DHURQDYHV�DJUtFRODV�VHP�UiGLR�</p><p>VFR Especial</p><p>Para esses casos, as seguintes condições devem ser observadas:</p><p>6RPHQWH�SRGHUmR�VHU�UHDOL]DGRV�QR�SHUtRGR�GLXUQR�</p><p>��$V�DFIW�GHYHUmR�SRVVXLU�HTXLSDPHQWR�GH�UiGLR��9+)��HP�IXQFLRQDPHQWR�</p><p>��$V�FRQGLo}HV�PHWHRUROyJLFDV�QRV�$'�HQYROYLGRV�GHYHUmR�VHU�LJXDLV�RX�</p><p>superiores aos seguintes valores:</p><p>��WHWR������IW�����P�</p><p>��YLVLELOLGDGH������P</p><p>��2�YRR�GHYHUi�VHU�DXWRUL]DGR�SRU�XP�$33���&RQWUROH�GH�$SUR[LPDomR��H�</p><p>realizado dentro de uma TMA ou CTR.</p><p>Manual de Instrução Revisória 10</p><p>25 set 2012</p><p>Condições para o Voo VFR</p><p>1 - Os AD envolvidos deverão estar registrados ou homologados para a</p><p>operação VFR.</p><p>2 - As condições predominantes nos AD envolvidos devem ser iguais ou</p><p>superiores aos mínimos estabelecidos para a operação VFR.</p><p>Condições para o Voo IFR do Noturno</p><p>��²�2�SLORWR�GHYHUi�SRVVXLU�KDELOLWDomR�,)5�</p><p>��²�$�DFIW�GHYHUi�HVWDU�KRPRORJDGD�SDUD�Y{R�,)5�</p><p>3 – Os AD envolvidos deverão dispor dos auxílios luminosos visuais, re-</p><p>queridos para o voo noturno.</p><p>4 – A acft deverá dispor de transceptor VHF em funcionamento.</p><p>OBS: Quando o voo for realizado inteiramente dentro de uma CTR ou TMA,</p><p>ou na inexistência desses espaços aéreos, quando realizados num raio de</p><p>27NM (50KM) do AD de partida, não se aplicarão ao voo VFR noturno as</p><p>exigências B1 e B2 anteriores.</p><p>Autonomia Mínima para o Voo VFR</p><p>Autonomia é o tempo total que uma aeronave é capaz de voar, em veloci-</p><p>dade de cruzeiro, baseado na quantidade de combustível que ela possui.</p><p>De acordo com a seção 91.151 do RBAC 91 (Regras Gerias de Operação</p><p>de Aeronaves Civis) e seção 135.209 do RBAC 135 (Requisitos Operacio-</p><p>QDLV��2SHUDo}HV�&RPSOHPHQWDUHV�H�SRU�'HPDQGD���ÀFD�HVWDEHOHFLGR�TXH�</p><p>nenhuma pessoa pode iniciar uma operação VFR em um avião, a menos</p><p>que, considerando o vento e as condições meteorológicas conhecidas e,</p><p>assumindo consumo normal de combustível em cruzeiro, esse avião te-</p><p>QKD�FRPEXVWtYHO�VXÀFLHQWH�SDUD�YRDU�DWp�R�DHUyGURPR�GH�GHVWLQR�H�</p><p>o�%VSBOUF�P�EJB</p><p>�WPBS�QFMP�NFOPT�NBJT����NJOVUPT� "����#������NJO</p><p>�PV</p><p>o�%VSBOUF�B�OPJUF</p><p>�WPBS�QFMP�NFOPT�NBJT����NJOVUPT� "���#������NJO</p><p>�</p><p>Direito de Passagem</p><p>A acft que tem o direito de passagem, deve manter seu rumo e veloci-</p><p>dade, porém essa regra não exime o piloto em comando de proceder no</p><p>sentido de evitar uma colisão.</p><p>Aproximação de Frente: Ambas deverão alterar seus rumos para DIREI-</p><p>TA.</p><p>Convergência: A acft que tiver a outra a sua direita CEDERÁ passagem.</p><p>Ultrapassagem: Denomina-se acft ultrapassadora a que se aproxima da</p><p>outra, por trás, numa linha que forme um ângulo INFERIOR a 70° com a</p><p>acft que vai ser ultrapassada.</p><p>OBS: o direito de passagem é dado a acft ULTRAPASSADA devido seu res-</p><p>trito campo visual, devendo a acft ultrapassadora manter-se fora da</p><p>trajetória</p><p>Manual de Instrução Revisória 11</p><p>25 set 2012</p><p>da primeira. A acft que tiver realizando a ultrapassagem deverá fazê-la man-</p><p>tendo a acft ultrapassada a sua esquerda.</p><p>Pouso</p><p>As acft pousando terão prioridade sobre as demais. No caso de duas ou</p><p>mais acft se aproximarem para pouso no mesmo AD, então:</p><p>��7HUi�SULRULGDGH�D�DFIW�TXH�HVWLYHU�PDLV�EDL[D��SRUpP��HOD�QmR�SRGHUi�VH�</p><p>prevalecer desta regra para cruzar a frente de outra que estiver em fase</p><p>ÀQDO�GH�DSUR[LPDomR�SDUD�SRXVR�H�QHP�XOWUDSDVVi�OD�</p><p>Outras Prioridades para o Pouso:</p><p>���3ODQDGRUHV�</p><p>���$HURQDYHV�HP�VHUYLoR�DHURPpGLFR��(QIHUPR�RX�)HULGR�JUDYH��</p><p>���$HURQDYHV�HP�RSHUDomR�6$5��%XVFD�H�6DOYDPHQWR��</p><p>���$HURQDYHV�HP�2SHUDomR�0LOLWDU��0LVVmR�GH�*XHUUD��</p><p>���$HURQDYH�WUDQVSRUWDQGR�R�3UHVLGHQWH�GD�5HS~EOLFD�</p><p>���$HURQDYHV�HP�2SHUDomR�0LOLWDU��0DQREUD�0LOLWDU��</p><p>7. Demais Aeronaves.</p><p>OBS: Aeronaves em emergência terão prioridade sobre todas as outras.</p><p>Decolagem</p><p>Toda acft em taxi na área de manobras, cederá passagem às aeronaves</p><p>decolando ou por decolar.</p><p>Outras Prioridades para a Decolagem:</p><p>���$HURQDYHV�HP�2SHUDomR�0LOLWDU��0LVVmR�GH�*XHUUD��</p><p>���$HURQDYHV�HP�6HUYLoR�$HURPpGLFR��(QIHUPR�RX�)HULGR�*UDYH��</p><p>���$HURQDYHV�HP�2SHUDomR�6$5��%XVFD�H�6DOYDPHQWR��</p><p>���$HURQDYH�WUDQVSRUWDQGR�R�3UHVLGHQWH�GD�5HS~EOLFD�</p><p>���$HURQDYHV�HP�2SHUDomR�0LOLWDU��0DQREUD�0LOLWDU��</p><p>6. Demais aeronaves.</p><p>Movimentos na Superfície</p><p>Segue os mesmo princípios para as aeronaves em voo listadas acima.</p><p>Ajuste de Altímetro</p><p>Altura – Altímetro ajustado QFE (Ajuste a Zero)</p><p>Altitude – Altímetro ajustado QNH (Relação ao Nível Médio do Mar –</p><p>MSL)</p><p>Nível de Voo (FL) - Altímetro ajustado QNE (Ajuste Padrão – 29.92polHg</p><p>ou 1013.2 HPA)</p><p>Manual de Instrução Revisória 12</p><p>25 set 2012</p><p>Nível de Voo</p><p>O nível de voo será dado desprezando-se os dois últimos zeros da leitura</p><p>do altímetro ajustado QNE em intervalos de 500 em 500 ft.</p><p>�������IW���)/����</p><p>�������IW���)/����</p><p>��������IW���)/����</p><p>��������IW���)/����</p><p>Nível de Cruzeiro</p><p>É o nível que se mantém durante etapa considerável do voo.</p><p>Para o voo em rota, deve-se selecionar um nível de voo apropriado, em</p><p>função do rumo magnético (RM) que se pretenda voar:</p><p>��3DUD�YRDU�HQWUH������H�������GHYH�VH�VHOHFLRQDU�XP�QtYHO�LPSDU�</p><p>��3DUD�YRDU�HQWUH������H�������GHYH�VH�VHOHFLRQDU�XP�QtYHO�SDU�</p><p>Considerar-se-á um FL par ou ímpar, quando os dois primeiros dígitos do</p><p>nível forem par ou ímpar. Quando o último número for “0” indicará um voo</p><p>IFR e, quando for “5”, indicará um voo</p><p>VFR.</p><p>��)/�������,PSDU�H�9)5</p><p>��)/�������,PSDU�H�,)5</p><p>��)/�������3DU�H�9)5</p><p>��)/�������3DU�H�,)5</p><p>OBS: Portanto, conforme as regras de voo VFR (... deverá o voo VFR voar</p><p>abaixo do FL 150...), concluímos que o nível máximo permitido para o voo</p><p>VFR é o FL145.</p><p>Nível máximo para voo VFR: FL145</p><p>Serviços de Tráfego Aéreo</p><p>O espaço aéreo brasileiro é aquele que sobrepõe ao território nacional,</p><p>bem como o espaço aéreo que sobrepõe ao alto mar e que tenha sido</p><p>objeto de acordo regional de navegação aérea pelo Conselho da OACI.</p><p>Divisão do Espaço Aéreo Brasileiro</p><p>Espaço Aéreo Superior</p><p>Limites verticais:</p><p>��6XSHULRU�²�LOLPLWDGR��81/�</p><p>��,QIHULRU���)/����H[FOXVLYH</p><p>Limites laterais: Indicados nas cartas de rota (ERC)</p><p>Espaço Aéreo Inferior</p><p>Limites verticais:</p><p>Manual de Instrução Revisória 13</p><p>25 set 2012</p><p>��6XSHULRU�²�)/����LQFOXVLYH</p><p>��,QIHULRU�²�6ROR�RX�iJXD</p><p>Limites laterais: Indicados nas cartas de rota (ERC)</p><p>Designação do Espaço Aéreo</p><p>��5HJLmR�GH�,QIRUPDomR�GH�9RR</p><p>��(VSDoRV�$pUHRV�&RQWURODGRV</p><p>��(VSDoRV�$pUHRV�&RQGLFLRQDGRV</p><p>A Região de Informação de Voo, juntamente com os Espaços Aéreo Con-</p><p>trolados formam os Espaços Aéreos ATS. Os Espaços Aéreos ATS serão</p><p>FODVVLÀFDGRV�DOIDEHWLFDPHQWH�GH�$�DWp�*��</p><p>Para cada tipo de espaço aéreo serão estabelecidas regras de operação,</p><p>assim como os serviços ATS neles prestados.</p><p>Classes de Espaço Aéreo</p><p>Classe A – Somente voos IFR. Serviço de Controle de Tráfego Aéreo</p><p>(ATC)</p><p>Classe B, C, D – IFR e VFR permitidos. Serviço ATC</p><p>Classe E – IFR e VFR permitidos. Os IFR recebem serviço ATC, os VFR</p><p>recebem Informação de Voo (FIS), quando requerido, podendo voar nes-</p><p>VHV�HVSDoRV�VHP�DXWRUL]DomR�H�VHP�QRWLÀFDomR�</p><p>Classe F – IFR e VFR permitidos. Os IFR recebem Assessoramento de</p><p>Tráfego Aéreo. Os VFR recebem Informação de Voo (FIS) quando reque-</p><p>rido.</p><p>Classe G – IFR e VFR permitidos. Ambos recebem FIS, quando requerido.</p><p>&RQWUROH�²�RUGHP��GHWHUPLQDomR�</p><p>$VVHVVRUDPHQWR�²�VXJHVWmR��RULHQWDomR�</p><p>,QIRUPDomR�²�DOHUWD��DYLVR�</p><p>Região de Informação de Voo (FIR)</p><p>Manual de Instrução Revisória 14</p><p>25 set 2012</p><p>Espaço Aéreo ATS classe G, onde se presta o serviço de informação de</p><p>voo e alerta. Ela corresponde à maior parte do espaço aéreo sob jurisdi-</p><p>ção do Brasil e é nela que estão inseridos os outros espaços aéreos.</p><p>Limites verticais:</p><p>��6XSHULRU�²�81/��LOLPLWDGR�</p><p>��,QIHULRU�²�*1'�06/��VROR�RX�iJXD�</p><p>Limites Laterais:</p><p>��,QGLFDGR�QDV�(5&��FDUWDV�GH�URWD�</p><p>Espaços Aéreos Controlados</p><p>São os espaços aéreos onde se prestam o serviço de controle de tráfego</p><p>aéreo (ATC). Os espaços aéreos controlados são os seguintes:</p><p>ATZ – (Zona de Tráfego de Aeródromo) Protege o circuito de tráfego de</p><p>DHUyGURPR��3RVVXL�FRQÀJXUDomR�YDULiYHO��4XDQGR�R�FLUFXLWR�p�GLIHUHQWH�GR�</p><p>SDGUmR��p�GHÀQLGD�QDV�&DUWDV�GH�$SUR[LPDomR�9LVXDO��9$&��</p><p>CTR – (Zona de Controle) Protege o procedimento IFR de saída e che-</p><p>JDGD�LQVWUXPHQWRV��'H�FRQÀJXUDomR�YDULiYHO��VHXV�OLPLWHV�H�FODVVH�GH�HV-</p><p>SDoR�DpUHR�VHUmR�GHÀQLGRV�QDV�&DUWDV�GH�5RWD��(5&��H�&DUWDV�GH�ÉUHD�</p><p>(ARC).</p><p>TMA – (Área de Controle Terminal) Área de controle situada geralmente</p><p>QD�FRQÁXrQFLD�GH�URWDV�$76�H�QDV�LPHGLDo}HV�GH�XP�RX�PDLV�DHUyGUR-</p><p>PRV��&RQÀJXUDomR�YDULiYHO�GHÀQLGD�QDV�FDUWDV�(5&�H�$5&�</p><p>OBS: Velocidade máxima dentro de uma TMA/CTR = 250kt IAS/VI. Acima do</p><p>FL100 poderá ser autorizada, pelo controlador, velocidade maior.</p><p>CTA – (Área de Controle Inferior) Compreende as aerovias (AWY) inferio-</p><p>UHV�H�RXWUDV�SDUWHV�GR�HVSDoR�DpUHR�LQIHULRUHV�DVVLP�GHÀQLGDV�</p><p>UTA – (Área de Controle Superior) Compreende as aerovias (AWY) supe-</p><p>ULRUHV�H�RXWUDV�SDUWHV�GR�HVSDoR�DpUHR�VXSHULRUHV�DVVLP�GHÀQLGDV�</p><p>Aerovias</p><p>São áreas controladas pertencentes a CTA ou UTA, dividindo-se, portanto</p><p>em aerovias inferiores e superiores. São balizadas por auxílios - rádio.</p><p>Dimensões das Aerovias Inferiores</p><p>/LPLWH�YHUWLFDO�VXSHULRU���)/�����LQFOXVLYH�</p><p>Limite vertical inferior - 500 pés abaixo do FL mínimo da aerovia. (mostra-</p><p>GR�QDV�FDUWDV�(5&��</p><p>Limites laterais - 16NM (30KM) de largura, estreitando-se a partir de 54NM</p><p>(100KM) antes do auxílio-rádio, atingindo sobre este a largura de 8NM</p><p>(15KM).</p><p>Quando a distância entre os auxílios-rádio for inferior a 54NM (100KM) a</p><p>AWY inferior terá 11NM (20KM) em toda sua extensão.</p><p>Manual de Instrução Revisória 15</p><p>25 set 2012</p><p>Dimensões das Aerovias Superiores</p><p>/LPLWH�YHUWLFDO�VXSHULRU���81/��LOLPLWDGR��</p><p>/LPLWH�YHUWLFDO�LQIHULRU���)/������H[FOXVLYH�</p><p>Limites laterais - 43NM (80KM) de largura, estreitando-se a partir de</p><p>216NM (400KM) antes de um auxílio-rádio, atingindo sobre este a largura</p><p>de 21,5NM (40KM).</p><p>Quando a distância entre os auxílios-rádio for inferior a 108NM(200KM) a</p><p>AWY superior terá 21,5NM (40KM) em toda sua extensão.</p><p>Espaços Aéreos Condicionados</p><p>Os espaços aéreos condicionados são espaços aéreos restritos à circula-</p><p>omR�DpUHD�JHUDO��GH�GLPHQV}HV�GHÀQLGDV��FRQVWLWXLQGR�VH�GH�iUHDV�SURLEL-</p><p>das, restritas e perigosas, com limites indicados nas cartas aeronáuticas e</p><p>PDQXDLV��$,3�%5$6,/��6,'��,$/��GD�'(39��LGHQWLÀFDGDV�UHVSHFWLYDPHQWH�</p><p>pelas letras P, R e D precedidas pelo indicativo de nacionalidade SB e</p><p>seguidas de três algarismos em que o primeiro indica a região na qual ela</p><p>se situa e dois últimos, o número da área.</p><p>Exemplos:</p><p>��6%3������iUHD�SURLELGD�1������VLWXDGD�QD�iUHD�GH�MXULVGLomR�GR�,9�&2-</p><p>MAR.</p><p>��6%5������iUHD�UHVWULWD�1������VLWXDGD�QD�iUHD�GH�MXULVGLomR�GR�9,�&2-</p><p>MAR.</p><p>��6%'������iUHD�SHULJRVD�1������VLWXDGD�QD�iUHD�GH�MXULVGLomR�GR�9�&2-</p><p>MAR.</p><p>Os Espaços Aéreos condicionados são estabelecidos em caráter tempo-</p><p>rário ou permanente com as seguintes características.</p><p>ÉUHD�3URLELGD���2�YRR�QmR�p�SHUPLWLGR��([��UHÀQDULDV��IiEULFD�GH�H[SORVL-</p><p>vos, usinas hidroelétricas, áreas de segurança nacional.</p><p>Área Restrita – O voo é permitido sob condições preestabelecidas ou ten-</p><p>do permissão do SRPV/CINDACTA da área.</p><p>Ex. lançamento de paraquedistas, exercício de tiro, lançamento de fogue-</p><p>tes.</p><p>Área Perigosa – Espaço aéreo do qual existem riscos em potencial para a</p><p>navegação aérea. Ex. treinamento de aeronaves civis.</p><p>Os espaços aéreos condicionados temporários somente serão estabele-</p><p>cidos através de NOTAM ou Suplemento AIP, e não constarão de cartas</p><p>ou manuais.</p><p>Serviços e Órgãos ATS</p><p>Os serviços de tráfego aéreo (ATS) serão prestados em todo espaço aé-</p><p>reo brasileiro.</p><p>O ATS divide-se em:</p><p>��$7&�²�6HUYLoR�GH�&RQWUROH�GH�7UiIHJR�$pUHR</p><p>��$76�²�),6�6HUYLoR�GH�,QIRUPDomR�GH�9RR</p><p>��$6�²�6HUYLoR�GH�$OHUWD</p><p>Manual de Instrução Revisória 16</p><p>25 set 2012</p><p>O Serviço de Controle é o serviço ATS mais Importante que existe, pois</p><p>nele está incluído o controle, informação e alerta. Assim como o Serviço</p><p>de Informação de Voo inclui o Serviço de Alerta. O serviço de Alerta nunca</p><p>será prestado isoladamente pelo órgão ATS.</p><p>Serviço de Controle de Tráfego Aéreo</p><p>e�D�DWLYLGDGH�HVWDEHOHFLGD�SDUD�PDQWHU�RUGHQDGR�H�FRQWtQXR�R�ÁX[R�GH�</p><p>tráfego aéreo nos espaços aéreos controlados onde são emitidas autori-</p><p>zações de controle.</p><p>Existem três tipos de Serviço de controle de Tráfego Aéreo cada um com</p><p>seu respectivo órgão e área de jurisdição.</p><p>Função Sigla Espaço que controla</p><p>Controle de Aeródromo TWR ATZ</p><p>Controle de Aproximação APP CTR/TMA</p><p>Controle de Área ACC CTA/UTA</p><p>OBS: Existem 5 ACC (Centro de Controle de Área) no Brasil, cada um deles</p><p>responsável por uma FIR. São eles: Brasília – Curitiba - Amazônico - Recife</p><p>- Atlântico</p><p>Serviço de Informação de Voo</p><p>Serviço prestado por todos os órgãos ATS às aeronaves que tenham, por</p><p>TXDOTXHU�PHLR��GDGR�FRQKHFLPHQWR�GH�VHX�YRR��FRP�D�ÀQDOLGDGH�GH�GDU�</p><p>LQIRUPDo}HV�~WHLV�j�UHDOL]DomR�VHJXUD�H�HÀFLHQWH�GRV�YRRV�</p><p>As informações serão as seguintes:</p><p>��6,*0(7��&RQG��0HWHRUROyJLFDV�6LJQLÀFDWLYDV�GD�5RWD��</p><p>��$OWHUDo}HV�HP�DHUyGURPRV��DX[tOLRV�D�QDYHJDomR��VHUYLoRV�GH� WUiIHJR�</p><p>aéreo.</p><p>��0(7$5��&RQG��0HWHRUROyJLFDV�GR�$'�</p><p>��,QIRUPDomR�GH�WUiIHJR�QRV�HVSDoRV�DpUHRV�FODVVH�&�'�(�)�H�*</p><p>O Serviço de Informação de Voo será prestado pelos seguintes órgãos:</p><p>��$&&�²�),5</p><p>��$33�²�70$�H�&75�DRV�Y{RV�9)5</p><p>��7:5�²�1D�YL]LQKDQoD�GR�$'�DOpP�GRV�OLPLWHV�GD�$7=</p><p>�$),6�²�(P�$'�GHVSURYLGRV�GH�7:5�H�TXH�SRVVXDP�$33�RX�(VWDomR�</p><p>Aeronáutica</p><p>Serviço de Informação de Voo em Aeródromo</p><p>É o Serviço de Informação de Voo (FIS) prestado nos AD que não dispo-</p><p>nham de órgão ATC.</p><p>O AFIS será prestado a todo tráfego em operação na área de movimento e</p><p>a todo tráfego em voo no espaço aéreo inferior num raio de 27NM(50KM)</p><p>Manual de Instrução Revisória 17</p><p>25 set 2012</p><p>do AD.</p><p>O AFIS será prestado por uma Estação de Telecomunicações Aeronáuti-</p><p>FDV�ORFDOL]DGD�QR�DHUyGURPR�H�LGHQWLÀFDGR�FRPR�´5É',2µ</p><p>Nos AD não controlados, sede de um APP, o AFIS será prestado por esse</p><p>órgão.</p><p>Serviço de Assessoramento de Tráfego Aéreo</p><p>É a assistência prestada por um ACC às acft em voo IFR nos espaços</p><p>aéreos classe F (rotas de assessoramento).</p><p>Na prestação do Serviço de Assessoramento de Tráfego Aéreo, o ACC</p><p>não emite autorizações de controle, mas, tão somente, proporciona as-</p><p>sessoramento às acft através de informação e sugestão de medidas de</p><p>segurança.</p><p>Serviço de Alerta</p><p>O Serviço de Alerta (AS) será prestado a toda e qualquer aeronave que</p><p>tenha dado conhecimento de seu voo a um órgão ATS. Ele será prestado</p><p>pelo órgão ATS do AD de destino.</p><p>Caso o AD de destino não possua órgão ATS, caberá ao explorador de</p><p>acft a responsabilidade pela prestação deste serviço.</p><p>Em rota, o responsável pelo serviço de alerta é o ACC.</p><p>O órgão ATS, informará imediatamente ao ACC, que uma acft se encontra</p><p>em situação de emergência em conformidade com o seguinte:</p><p>Fases de Perigo</p><p>INCERFA – Fase de Incerteza</p><p>Situação na qual existe dúvida quanto a segurança de voo de uma aero-</p><p>nave e de seus ocupantes.</p><p>2�$&&�FODVVLÀFDUi�D�DHURQDYH�QHVWD�IDVH�</p><p>��4XDQGR�QmR�UHFHEHU�FRPXQLFDomR�GD�DFIW�GHQWUR�GRV����PLQ�DSyV�D�KRUD�</p><p>que se estima receber uma mensagem de posição ou após o momento</p><p>TXH�VH�WHQWRX��LQIUXWLIHUDPHQWH��FRQWDWR�FRP�D�DFIW�</p><p>��4XDQGR�D�DFIW�QmR�FKHJDU�GHQWUR�GRV����PLQXWRV�VXEVHTXHQWHV�j�KRUD�</p><p>prevista para chegada, estimada pelo piloto ou pelo órgão ATS.</p><p>Nesta fase o ACC fará a Busca Preliminar por Comunicações (PRECOM)</p><p>utilizando os canais normais de comunicação.</p><p>ALERFA – Fase de Alerta</p><p>Situação na qual existe apreensão quanto a segurança de voo de uma</p><p>acft e seus ocupantes.</p><p>2�$&&�FODVVLÀFDUi�D�DFIW�QHVWD�IDVH�TXDQGR�</p><p>��7UDQVFRUULGD�D�IDVH�GH�LQFHUWH]D�H�QmR�V�WLYHU�FRQWDWR�FRP�D�DFIW�</p><p>��8PD�DHURQDYH�DXWRUL]DGD�D�SRXVDU��QmR�R�À]HU�GHQWUR�GH���PLQXWRV�DSyV�</p><p>Manual de Instrução Revisória 18</p><p>25 set 2012</p><p>D�KRUD�SUHYLVWD�SDUD�SRXVR�H�QmR�VH�HVWDEHOHoD�D�FRPXQLFDomR�FRP�D�DFIW�</p><p>��2X�TXDQGR�VH�VDLED�RX�VXVSHLWH�TXH�D�DFIW�HVWHMD�VRE�LQWHUIHUrQFLD�LOtFLWD�</p><p>(sequestro).</p><p>Nesta fase o RCC fará uma Busca Extensiva por Comunicações (EX-</p><p>COM), que consiste na utilização de todos os meios de comunicações</p><p>disponíveis (telefone, rádio amador, delegacias de polícia, etc.).</p><p>DETRESFA – Fase de Perigo</p><p>Situação na qual existe razoável certeza de que a acft e seus ocupantes</p><p>estão ameaçados de grave e iminente perigo e necessitam de assistência.</p><p>2�$&&�FODVVLÀFDUi�D�DFIW�QHVWD�IDVH�TXDQGR�</p><p>��7UDQVFRUULGD�D�IDVH�GH�DOHUWD�H�IRUHP�LQIUXWtIHUDV�DV�QRYDV�WHQWDWLYDV�SDUD�</p><p>HVWDEHOHFHU�FRQWDWR�FRP�D�DFIW�</p><p>��+i�HYLGHQFLDV�TXH�R�FRPEXVWtYHO�GD�DFIW�Mi�DFDERX�RX�QmR�WHQKD�R�VXÀ-</p><p>FLHQWH�SDUD�SHUPLWLU�R�SRXVR�HP�XP�ORFDO�VHJXUR�</p><p>��6H�UHFHED�LQIRUPDo}HV�GH�TXH�FRQGLo}HV�DQRUPDLV�GH�IXQFLRQDPHQWR�GD�</p><p>acft indicam um pouso forçado</p><p>��6H�UHFHED�LQIRUPDo}HV�RX�VH�SRVVD�GHGX]LU�TXH�D�DFIW�IDUi�XP�SRXVR�</p><p>forçado ou que já o tenha efetuado.</p><p>Então o RCC desencadeará uma Missão de Busca (MBU) e, assim que</p><p>localizada o RCC desencadeará uma Missão de Salvamento (M S A).</p><p>Serviço Automático de Informação Terminal (ATIS)</p><p>Serviço de Informação de Voo prestado por meio de rádiodifusão contí-</p><p>nua e reiterada de informações gravadas, em área terminal, referentes a</p><p>determinado aeródromo.</p><p>Objetiva reduzir o congestionamento da frequência VHF do órgão ATC.</p><p>O piloto deverá acusar recebimento da informação ATIS ao primeiro con-</p><p>tato com o órgão ATC (APP ou TWR).</p><p>Critérios para a Realização do Voo VFR em Rota</p><p>Na CTA</p><p>O ACC prestará o serviço de Controle de Tráfego Aéreo aos voos VFR</p><p>dentro da CTA.</p><p>É exigido que as acft ajustem seus altímetros para 1013.2 hpa (29.92 pol/</p><p>Hg) e que voem nos níveis que lhe forem destinados. A separação mínima</p><p>será de 1000 pés (300m)</p><p>$V�&7$�VmR�EDVLFDPHQWH�$:<�LQIHULRUHV�H�VmR�FODVVLÀFDGDV�FRPR�FODVVH�</p><p>D do FL mínimo até o FL145.</p><p>Nos espaços aéreos classe D são permitidos voos VFR e IFR:</p><p>��²�WRGRV�VXMHLWRV�DR�VHUYLoR�$7&�</p><p>��²�RV�YRRV�,)5�VmR�VHSDUDGRV�HQWUH�VL�H�GRV�9)5�</p><p>3 – os voos VFR são separados dos IFR e recebem informação de tráfego</p><p>em relação aos outros VFR e aviso para evitar o tráfego quando requerido.</p><p>O voo VFR diurno ou noturno poderá ser realizado quando se dispuser de</p><p>equipamento rádio e obtiver autorização do ACC responsável pela CTA.</p><p>Manual de Instrução Revisória 19</p><p>25 set 2012</p><p>Na FIR</p><p>O ACC prestará o serviço de Informação de Voo aos voos VFR diurno e</p><p>noturno que se realizarem na FIR.</p><p>Quando o voo for realizado entre AD desprovidos de órgão ATS não será</p><p>exigido equipamento rádio exceto quando for cruzar fronteiras internacio-</p><p>nais.</p><p>Porém, caso disponha, deverá entrar em contato com ACC responsável</p><p>pela FIR e receber o FIS.</p><p>Serviço s ATS prestados nos Aeródromos</p><p>1 - Aeródromos Controlados</p><p>2 - Aeródromos não controlados com órgão ATS</p><p>3 - Aeródromos não controlados sem órgão ATS</p><p>A grande maioria dos AD brasileiros estão incluídos no 3° item, que são</p><p>principalmente os aeródromos privados.</p><p>Aeródromos Controlados</p><p>As TWR transmitirão informações e autorizações com objetivo de evitar</p><p>abalroamento entre aeronaves:</p><p>��²�YRDQGR�QRV�FLUFXLWRV�GH�WUiIHJR�GH�DHUyGURPR��$7=��</p><p>��²�RSHUDQGR�QD�iUHD�GH�PDQREUDV�</p><p>��²�SRXVDQGR�RX�GHFRODQGR�</p><p>��²�H�RV�YHtFXORV�RSHUDQGR�QD�iUHD�GH�PDQREUDV�</p><p>5 – operando na área de manobras e os obstáculos existentes nessas</p><p>áreas</p><p>Quando em voo VFR nas proximidades de um AD controlado ou durante o</p><p>taxi, serão de responsabilidade do piloto em comando da acft:</p><p>D�²�PDQWHU�HVFXWD�GD�7:5�GR�DFLRQDPHQWR�DR�FRUWH�GRV�PRWRUHV�</p><p>b – manter-se em condições de transmitir, a qualquer momento, na frequ-</p><p>rQFLD�GD�WRUUH�</p><p>F���FXPSULU�DV�DXWRUL]Do}HV�GH�WUiIHJR�HPLWLGDV�SHOD�WRUUH��</p><p>G�²�ID]HU�FKDPDGD�LQLFLDO�j�7:5�H�LQIRUPD�DV�SRVLo}HV�FUtWLFDV�</p><p>e – prestar quaisquer informações úteis ao controle e à segurança de</p><p>tráfego aéreo.</p><p>* Caso a autorização dada não seja conveniente ao piloto em comando, face</p><p>a performance de sua acft ou por outra razão qualquer, este poderá solicitar</p><p>outra autorização a qual será atendida sempre que não houver prejuízo ou</p><p>FRQÁLWR�SDUD�R�WUiIHJR���(VWD�REVHUYDomR�YDOH�SDUD�TXDOTXHU�yUJmR�$7&��</p><p>Algumas autorizações são muito importantes e devem ser cotejadas (re-</p><p>petidas) pelos pilotos.</p><p>([���(QWUDU��FUX]DU�SHOD�SLVWD�HP�XVR��$XWRUL]Do}HV�GH�SRXVR�H�GHFROD-</p><p>JHP��$XWRUL]Do}HV�GH�QtYHO��SURD�H�YHORFLGDGH�</p><p>Manual de Instrução Revisória 20</p><p>25 set 2012</p><p>Posições de Controle na Torre</p><p>(P�DHUyGURPRV�GH�JUDQGH�ÁX[R�GH�WUiIHJR��D�7:5�SRGHUi�VHU�GLYLGLGD�HP�</p><p>até três posições de controle cujo objetivo é descongestionar a frequência</p><p>da TWR e facilitar o controle das acft.</p><p>1 – Autorização de Tráfego: as acft recebem autorização do FPL.</p><p>2 – Controle Solo: as acft receberão autorização para o acionamento e</p><p>início do taxi.</p><p>3 – Torre: responsável pelas acft pousando, decolando e na ATZ</p><p>OBS: Caso não exista a Autorização de Tráfego, a autorização do FPL será</p><p>dada pelo Controle</p><p>Solo.</p><p>Informações dadas pela TWR antes de uma Decolagem</p><p>��&RQGLo}HV�0HWHRUROyJLFDV��90&�RX�,0&�</p><p>��3LVWD�HP�XVR</p><p>��'LUHomR�H�YHORFLGDGH�GR�YHQWR</p><p>��$MXVWH�GR�DOWtPHWUR</p><p>��7HPSHUDWXUD�GR�DU</p><p>��+RUD�FHUWD</p><p>��$XWRUL]DomR�GR�)3/</p><p>Efeito da Esteira de Turbulência sobre as Aeronaves</p><p>Existem três efeitos básicos:</p><p>��%DODQoR�YLROHQWR�</p><p>��3HUGD�GH�DOWXUD�RX�YHORFLGDGH�DVFHQFLRQDO�</p><p>��(VIRUoRV�GH�HVWUXWXUD�</p><p>3DUD�HIHLWRV�GH�HVWHLUD�GH�WXUEXOrQFLD�DV�DHURQDYHV�VmR�FODVVLÀFDGDV�</p><p>Pesada - 130.000 Kg ou mais</p><p>Média - entre 136.000 e 7.000 Kg</p><p>Leve - 7.000 Kg ou menos</p><p>A TWR aplicará um mínimo de 3 minutos para separar uma acft leve ou</p><p>média que pouse depois de uma acft pesada.</p><p>Nas acft decolando será aplicado um mínimo de 2 minutos entre uma acft</p><p>leve ou média que decole após uma acft pesada.</p><p>Esta regra se aplicará a toda acft que:</p><p>��8WLOL]H�D�PHVPD�SLVWD�</p><p>��3LVWDV�WUDQVYHUVDLV�VH�DV�WUDMHWyULDV�GH�Y{R�SURMHWDGDV�VH�FUX]DUHP�</p><p>��3LVWDV�SDUDOHODV�VHSDUDGDV�SRU�PHQRV�GH�����PHWURV�</p><p>��3LVWDV�SDUDOHODV�VHSDUDGDV�SRU�PDLV�GH�����PHWURV��SRUpP��VH�DV�WUDMH-</p><p>tórias de voo se cruzarem.</p><p>Controle das Aeronaves no Circuito de Tráfego</p><p>As acft em voo VFR deverão estabelecer contato com a TWR pelo menos</p><p>5 minutos antes da entrada no circuito de tráfego do aeródromo.</p><p>Manual de Instrução Revisória 21</p><p>25 set 2012</p><p>Emergências e Níveis de Alerta</p><p>Quando o piloto de uma acft se encontrar em emergência nas proximida-</p><p>GHV�GH�XP�$'��GHYHUi�FODVVLÀFDU�D�HPHUJrQFLD�HP�IXQomR�GH�VXD�JUDYL-</p><p>dade.</p><p>Tipos de Emergência</p><p>��'HVFLGD�GH�(PHUJrQFLD</p><p>��$HURQDYH�3HUGLGD</p><p>��$FIW�HP�YRR�,0&�FRP�SLORWR�QmR�KDELOLWDGR</p><p>��3DUDGD�GH�0RWRUHV</p><p>��)RJR�D�%RUGR</p><p>��)DOKD�GH�3UHVVXUL]DomR</p><p>��3DQH�GH�7UHP�GH�3RXVR</p><p>��3RXFR�&RPEXVWtYHO</p><p>��)RUPDomR�GH�*HOR</p><p>��,QWHUIHUrQFLD�,OtFLWD</p><p>��)DOKD�GH�&RPXQLFDo}HV�$HURWHUUHVWUHV</p><p>Sinais de Socorro</p><p>A aeronave em emergência que estiver em situação de urgência ou so-</p><p>corro deverá utilizar, por meio da radiotelefonia, a mensagem (sinal) cor-</p><p>respondente, para obter prioridade nas comunicações com o órgão ATS.</p><p>$V�FRQGLo}HV�GH�XUJrQFLD�H�VRFRUUR�VmR�GHÀQLGDV�FRPR�</p><p>Urgência (sinal “Pan, Pan / Pan, Pan / Pan, Pan”): uma condição que en-</p><p>volve a segurança da aeronave ou de alguma pessoa a bordo, mas que</p><p>não requer assistência imediata.</p><p>Socorro (sinal “Mayday, Mayday, Mayday”): uma condição em que a aero-</p><p>nave encontra-se ameaçada por um grave e/ou iminente perigo e requer</p><p>assistência imediata.</p><p>A condição de socorro refere-se também à situação de emergência em</p><p>que o acidente é inevitável ou já consumado.</p><p>Procedimentos de Emergência</p><p>Em função da condição de emergência informada pelo piloto, a TWR de-</p><p>verá adotar as providências que a circunstâncias requerem, de acordo</p><p>com o plano de emergência previsto para o aeródromo e, adicionalmente,</p><p>deverá:</p><p>Condição de urgência: obter e informar ao centro de operações de emer-</p><p>gência (COE) ou na inexistência deste, ao órgão de salvamento e contra</p><p>incêndio:</p><p>��2�WLSR�GD�DHURQDYH�</p><p>��2�Q~PHUR�GH�SHVVRDV�D�ERUGR�</p><p>��$�DXWRQRPLD�UHPDQHVFHQWH��H</p><p>��2�WLSR�GH�FDUJD�WUDQVSRUWDGD��RX</p><p>Manual de Instrução Revisória 22</p><p>25 set 2012</p><p>Condição de Socorro: obter e informar ao centro de operações de emer-</p><p>gência (COE) ou na inexistência deste, ao órgão de salvamento e contra</p><p>incêndio:</p><p>��2�WLSR�GH�RFRUUrQFLD�</p><p>��2�WLSR�GD�DHURQDYH�</p><p>��2�Q~PHUR�GH�SHVVRDV�D�ERUGR�</p><p>��$�DXWRQRPLD�UHPDQHVFHQWH�</p><p>��2�WLSR�GH�FDUJD�WUDQVSRUWDGD��H</p><p>��'HPDLV�LQIRUPDo}HV�SHUWLQHQWHV�</p><p>OBS: se for o caso, informar também as características e o local do acidente.</p><p>Emergência no pouso</p><p>O piloto de uma aeronave em voo, que esteja em emergência, de maneira</p><p>geral decidirá pelo pouso, caso não consiga solucionar a pane, de acordo</p><p>FRP�D�DQRUPDOLGDGH�DSUHVHQWDGD��HVVH�SRXVR�VHUi�FODVVLÀFDGR�FRPR�</p><p>��3RXVR�IRUoDGR���3RXVR�GLWDGR�SRU�VLWXDomR�GH�HPHUJrQFLD�WDO�TXH�D�SHU-</p><p>manência da aeronave no ar não deva ser prolongada sob pena de grave</p><p>risco para seus ocupantes.</p><p>��3RXVR�GH�HPHUJrQFLD���3RXVR�GH�FRQVHTXrQFLDV�LPSUHYLVtYHLV�TXH��HP-</p><p>bora não constituindo um pouso forçado, requer precauções especiais em</p><p>YLUWXGH�GH�GHÀFLrQFLDV�WpFQLFDV�DSUHVHQWDGD�SHOD�DHURQDYH��</p><p>Aeródromos não Controlados com Órgão ATS</p><p>São aeródromos que não possuem TWR, porém, prestam o serviço AFIS.</p><p>Normalmente o órgão que prestará esse serviço será uma estação de</p><p>telecomunicações aeronáuticas, também conhecida como “Rádio”.</p><p>Se por um acaso um AD não controlado for sede de um APP, então o</p><p>AFIS será prestado por esse órgão.</p><p>É vedada a operação</p><p>de acft sem rádio (VHF) exceto nos casos já estu-</p><p>dados</p><p>Nos AD onde é prestado o AFIS, o circuito de tráfego segue o padrão</p><p>estabelecido pelas Regras do Ar.</p><p>Nesses AD são proibidos:</p><p>��3RXVR�GLUHWR</p><p>��&LUFXLWR�GH�WUiIHJR�SHOD�GLUHLWD�RX�FXUYDV�D�GLUHLWD�DSyV�GHFRODJHP��H[FH-</p><p>to quando houver Carta de Aproximação Visual (VAC))</p><p>Responsabilidade dos Pilotos</p><p>Durante as operações, é de responsabilidade do piloto em comando da</p><p>acft reportar ao órgão ATS que presta o AFIS, as seguintes informações:</p><p>��2�SURFHGLPHQWR�GH�FKHJDGD�RX�VDtGD�,)5�TXH�VHUi�XWLOL]DGR��EHP�FRPR�</p><p>sua posição durante o mesmo.</p><p>��$V�SRVLo}HV�FUtWLFDV�QR�FLUFXLWR�GH�WUiIHJR�H�WD[L�GR�DHUyGURPR�</p><p>��$V�KRUDV�GH�SRXVR�H�GHFRODJHP�</p><p>��$�VLWXDomR�GR�WUHP�GH�SRXVR��EDL[DGR�H�WUDYDGR��TXDQGR�D�DFIW�VH�HQFRQ-</p><p>WUDU�QD�SHUQD�EDVH�RX�QD�DSUR[LPDomR�ÀQDO�GH�XP�SURFHGLPHQWR�</p><p>Manual de Instrução Revisória 23</p><p>25 set 2012</p><p>Aeródromos não Controlados sem Órgão ATS</p><p>Nesses AD utiliza-se sinais visuais no solo para fornecer aos pilotos infor-</p><p>mações úteis para a operação segura.</p><p>Os sinais visuais no solo são padronizados pela OACI e, poderão também</p><p>ser usados em AD controlados conforme a necessidade.</p><p>Serviço de Controle de Aproximação para Voo VFR</p><p>O serviço prestado ao voo VFR dentro de uma TMA ou CTR está relacio-</p><p>nado com a classe do espaço aéreo a que pertencem.</p><p>As TMA e CTR brasileiras serão classe A acima do FL 145 e abaixo, nor-</p><p>malmente, classe D e E.</p><p>A separação vertical mínima nesses espaços aéreos será de 1000ft</p><p>(300m).</p><p>(P�70$�FODVVHV�%��&�RX�'��DV�DFIW�FRP�)3/�9)5�1®2�SRGHUmR�HQWUDU�</p><p>sem autorização do respectivo APP. Nas TMA classe E, as acft deverão</p><p>informar sua posição sempre que possuírem equipamento VHF.</p><p>Mensagem de Posição</p><p>O piloto em comando da acft em voo VFR, nos espaços aéreos classes B,</p><p>C e D, é o responsável pela confecção e transmissão dessas mensagens</p><p>ao órgão ATS com jurisdição sobre a área voada.</p><p>Elas serão exigidas:</p><p>��6REUH�SRQWRV�GH�QRWLÀFDomR�FRPSXOVyULRV��WULDQJXOR�HP�QHJULWR�QDV�(5&�</p><p>e ARC).</p><p>��(P�URWDV�QmR�GHÀQLGDV�SRU�SRQWRV�GH�QRWLÀFDomR�DSyV����PLQXWRV�GH�YRR�</p><p>e, depois, a intervalos de uma hora.</p><p>��3RU�VROLFLWDomR�GR�yUJmR�$76�</p><p>��1R�FUX]DPHQWR�GH�OLPLWHV�ODWHUDLV�GH�iUHDV�GH�FRQWUROH�</p><p>Formato da Mensagem de Posição</p><p>��,GHQWLÀFDomR�GD�DHURQDYH</p><p>��3RVLomR</p><p>��+RUD</p><p>��1tYHO�GH�YRR�RX�DOWLWXGH</p><p>��3Uy[LPD�SRVLomR�H�KRUD�GH�VREUHYRR</p><p>Procedimento para Falha de Comunicações</p><p>O seguinte procedimento será executado pela acft em caso de falha de</p><p>comunicações:</p><p>��3URVVHJXLU�VHX�YRR�PDQWHQGR�90&</p><p>��3RXVDU�QR�$'�PDLV�SUy[LPR</p><p>��,QIRUPDU�VHX�SRXVR�DR�$&&�SHOR�PHLR�PDLV�UiSLGR�SRVVtYHO</p><p>Manual de Instrução Revisória 24</p><p>25 set 2012</p><p>Procedimento para Ajuste do Altímetro</p><p>O procedimento para o ajuste de altímetro será o seguinte:</p><p>��$V�DHURQDYHV�GHFRODQGR�GHYHUmR�DOWHUDU�R�DMXVWH�GH�41+�SDUD�41(�DR�</p><p>cruzar a Altitude de Transição (TA) que consta das cartas IAL e SID de</p><p>cada aeródromo.</p><p>��$V�DHURQDYHV�GHVFHQGR�GHYHUmR�DOWHUDU�R�DMXVWH�41(�SDUD�41+�DR�FUX-</p><p>zar o Nível de Transição, informado pelo APP ou ACC conforme a pressão</p><p>QNH e a TA do Aeródromo.</p><p>Emprego do Radar pelo ACC e APP</p><p>Radar Primário</p><p>É o sistema radar que consiste no envio de ondas de rádio à atmosfera e</p><p>HQFRQWUDQGR�REMHWRV�QD�VXD�WUDMHWyULD�UHÁHWH�YROWDQGR�j�DQWHQD�</p><p>Esse retorno é um sinal anônimo chamado “alvo” de radar primário.</p><p>Radar Secundário</p><p>Seu sistema consiste de duas partes principais.</p><p>Interrogador - Instalado no solo, trabalha em conjunto ao radar primário.</p><p>Transponder - Instalado a bordo das acft, responde ao sinal do interroga-</p><p>GRU�DWUDYpV�GH�XP�FyGLJR�HVSHFtÀFR�</p><p>Com isso, o sinal enviado a acft não será mais um sinal anônimo e sim,</p><p>XP�DOYR�GH�UDGDU�VHFXQGiULR�QXP�FyGLJR�VHOHFLRQDGR��TXH�LUi�LGHQWLÀFDU�H�</p><p>plotar a acft em tela de radar.</p><p>Utilização do Transponder</p><p>As acft que dispuserem do equipamento transponder (SSR), quando em</p><p>voo deverão mantê-lo acionado, durante todo o tempo de voo, indepen-</p><p>dente de se encontrarem em espaço aéreo com cobertura radar secun-</p><p>dário.</p><p>O transponder deverá estar na posição “stand-by” até a posição 3, quando</p><p>então passará a posição “normal”.</p><p>Deverá ser desligado imediatamente após o pouso, na posição 5, inde-</p><p>pendente de autorização.</p><p>Alguns códigos devem ser acionados independente de autorização do ór-</p><p>gão ATC.</p><p>São eles:</p><p>�������²�DQWHV�GH�UHFHEHU�LQVWUXo}HV�GR�yUJmR�$7&</p><p>�������²�VRE�LQWHUIHUrQFLD�LOtFLWD</p><p>�������²�FRP�IDOKD�GH�FRPXQLFDo}HV</p><p>�������²�HP�HPHUJrQFLD�RX�LQWHUFHSWDomR</p><p>Manual de Instrução Revisória 25</p><p>25 set 2012</p><p>Procedimento para “CHECK” Transponder</p><p>O check somente é feito com expressa autorização do controlador de voo.</p><p>��²�SRVLomR�´VWDQG�E\µ�</p><p>2 – posição “normal”</p><p>3 – pressionar “ident”</p><p>Vigilância Radar</p><p>É o emprego do radar para proporcionar controle de tráfego aéreo me-</p><p>diante contínua observação da acft.A responsabilidade pela navegação é</p><p>do piloto em comando.</p><p>Vetoração Radar</p><p>A vetoração radar é o mais completo serviço de radar proporcionado.</p><p>Uma acft sob esse serviço receberá o ATC e o controlador será o respon-</p><p>sável pela navegação da acft, devendo transmitir à mesma orientação de</p><p>proas e mudanças de nível.</p><p>O objetivo do serviço de controle de tráfego aéreo, não inclui a prevenção</p><p>de colisões com o terreno.</p><p>AIS – Serviço de Informação Aeronáutica</p><p>No Brasil, a coleta, o processamento e a divulgação de informações aero-</p><p>náuticas são de atribuição do Serviço de Informações Aeronáuticas (AIS).</p><p>O serviço de Informações Aeronáuticas compreende as informações ae-</p><p>ronáuticas publicadas e os avisos aos aeronavegantes (NOTAM).</p><p>Informações Aeronáuticas Publicadas</p><p>As informações publicadas compreendem:</p><p>AIP-BRASIL – Documento que constitui o instrumento básico da infor-</p><p>mação aeronáutica publicada no Brasil, contendo informações de caráter</p><p>permanente, essenciais à navegação aérea.</p><p>Manual Auxiliar de Rotas Aéreas (ROTAER) – Documento auxiliar de</p><p>consulta que complementa as informações contidas na AIP-BRASIL e nas</p><p>cartas aeronáuticas. Nele estão contidas as informações de todos os ae-</p><p>roportos brasileiros registrados ou homologados.</p><p>SUPLEMENTO AIP - Documento editado a cada 28 dias que contém mo-</p><p>GLÀFDo}HV�GH�FDUiWHU�SHUPDQHQWH�RX�WHPSRUiULR�QDV�LQIRUPDo}HV�FRQWLGDV�</p><p>em AIP, IAL, SID, ROTAER, cartas aeronáuticas e outros documentos.</p><p>CIRCULAR DE INFORMAÇÕES AERONÁUTICAS (AIC) – Documento</p><p>que contém informações explicativas de interesse técnico geral e informa-</p><p>ções relativas a questões administrativas.</p><p>CARTAS AERONÁUTICAS ²�5HSUHVHQWDomR�JUiÀFD�H�HVSDFLDO�GD�WHUUD�</p><p>ou parte dela.</p><p>o�$BSUB�"FSPO¸VUJDB�.VOEJBM� 8"$</p><p>�²�WHP�SRU�ÀQDOLGDGH�SULQFLSDO�VDWLV-</p><p>fazer as necessidades do voo visual.</p><p>o�$BSUB�EF�"QSPYJNB¾ºP�QPS�*OTUSVNFOUPT� *"-</p><p>�– Disponível para todos</p><p>Manual de Instrução Revisória 26</p><p>25 set 2012</p><p>os aeródromos ao uso da aviação em geral, que estejam homologados</p><p>para operação IFR.</p><p>o�$BSUB�EF�4BÄEB�QPS� *OTUSVNFOUPT� 4*%</p><p>– permite às aeronaves efe-</p><p>tuarem subidas por instrumentos, com relação aos obstáculos, desde a</p><p>decolagem até a interceptação da rota ATS. Está disponível para os AD</p><p>homologados para operação IFR.</p><p>o�$BSUB�EF�"QSPYJNB¾ºP�7JTVBM� 7"$</p><p>– carta destinada a proporcionar</p><p>DR�SLORWR�XPD�YLVmR�JUiÀFD�GRV�SURFHGLPHQWRV�GH�FLUFXODomR�YLVXDO��6mR�</p><p>SURGX]LGDV�VRPHQWH�SDUD�DHUyGURPRV�RQGH�R�WUiIHJR�YLVXDO�MXVWLÀTXH�</p><p>o�$BSUB�EF��SFB� "3$</p><p>– contem informações que facilitam as transições</p><p>entre o voo em rota e a aproximação para um aeródromo ou o voo através</p><p>de áreas com estruturas</p><p>complexas de rotas ATS.</p><p>o�$BSUB�EF�3PUBT� &3$</p><p>– destina-se a facilitar a navegação por meio</p><p>de auxílio rádio, de acordo com os procedimentos ATS. Trata-se de uma</p><p>série de cartas contendo as rotas ATS no espaço aéreo inferior e superior.</p><p>Aviso aos Aeronavegantes (NOTAM)</p><p>É o aviso que contém informação relativa ao estabelecimento, condições</p><p>RX�PRGLÀFDo}HV�GH�TXDOTXHU�LQVWDODomR��VHUYLoRV��SURFHGLPHQWRV�RX�SHUL-</p><p>JRV��FXMR�SURQWR�FRQKHFLPHQWR�VHMD�LQGLVSHQViYHO�D�VHJXUDQoD�H�HÀFLHQWH�</p><p>rapidez da navegação aérea e, são de divulgação nacional e internacional.</p><p>Plano de Voo e Notificação de Voo</p><p>É compulsória a apresentação do plano de voo (FPL):</p><p>��$QWHV�GH�UHDOL]DU�YRR�,)5�RX��TXDQGR�HP�YRR��SUHWHQGD�YRDU�,)5�</p><p>��$QWHV�GH�UHDOL]DU�YRR�9)5�HP�URWD��VHPSUH�TXH�SDUWLU�GH�$'�FRP�$76�</p><p>��$QWHV�GH� UHDOL]DU� YRR�9)5�HP� URWD�� VH�DFIW� GLVSXVHU�GH�HTXLSDPHQWR�</p><p>FDSD]�GH�HVWDEHOHFHU�FRPXQLFDo}HV�FRP�yUJmRV�$76�</p><p>��6HPSUH�TXH�VH�SUHWHQGD�YRDU�DWUDYpV�GH�IURQWHLUDV�LQWHUQDFLRQDLV�</p><p>O plano de voo deve ser apresentado pelo menos 45 minutos antes da</p><p>hora estimada de calços fora (EOBT) ou, se apresentado em vôo, no mo-</p><p>mento em que haja certeza que o órgão ATS adequado possa recebê-lo</p><p>pelo menos 10 minutos antes da hora em que a acft estime chegar:</p><p>��$R�SRQWR�SUHYLVWR�GH�HQWUDGD�HP�XPD�iUHD�GH�FRQWUROH�RX�HP�XPD�iUHD�</p><p>GH�DVVHVVRUDPHQWR�GH�WUiIHJR�DpUHR��RX</p><p>��$R�SRQWR�GH�FUX]DPHQWR�GH�XPD�$:<�RX�URWD�GH�DVVHVVRUDPHQWR�</p><p>A validade do FPL é de 45 minutos a partir da hora estimada de calços</p><p>IRUD��2�FDQFHODPHQWR��PRGLÀFDomR�RX�DWUDVRV�� UHODWLYRV�D�XP�SODQR�GH�</p><p>YRR�DSUHVHQWDGR��GHYHUmR�VHU�QRWLÀFDGRV�H�DWp����PLQXWRV�DOpP�GD�KRUD�</p><p>estimada de calços fora.</p><p>OBS: Os voos VFR realizados inteiramente em ATZ, CTR ou TMA e, na exis-</p><p>tência desses espaços aéreos controlados, quando realizado dentro de um</p><p>raio de 50Km (27NM) do aeródromo de partida, são isentos da apresentação</p><p>GR�)3/�SRUpP��GHYHUmR�FRQIHFFLRQDU�XPD�127,),&$d®2�'(�922�</p><p>Manual de Instrução Revisória 27</p><p>25 set 2012</p><p>CONSIDERAÇÕES FINAIS</p><p>Este manual foi feito para você.</p><p>Procure estar sempre atualizado, estudando os procedimentos estabelecidos pelo</p><p>manual, bem como o da aeronave que você estiver voando, pois voar é um prazer</p><p>e um privilégio.</p><p>O voo realizado dentro dos padrões de segurança torna-se extremamente seguro.</p><p>3RUpP��D�GHFLVmR�ÀQDO�H�UHVSRQVDELOLGDGH�VHPSUH�FDEHP�DR�FRPDQGDQWH�GD�DH-</p><p>ronave, no caso você!</p><p>$�(-�(VFROD�GH�$HURQiXWLFD�&LYLO�OKH�GHVHMD�ERQV�YRRV�H�XP�IXWXUR�EULOKDQWH��(VWD-</p><p>remos sempre torcendo por você.</p><p>ATUALIZAÇÕES E CORREÇÕES</p><p>Para atualizações ou correções neste manual,</p><p>encaminhe um e-mail para contato@ej.com.br.</p><p>Sua colaboração é muito importante para nós.</p><p>DESENVOLVIMENTO:</p><p>Matheus Lineker Souza Cabral</p><p>Rafael de Vargas Araújo</p><p>5(9,6®2��</p><p>Cecilia Salles Pulino</p><p>352-(72�*5É),&2��</p><p>Guilherme Rueda Alcantara</p><p>TODOS OS DIREITOS RESERVADOS</p><p>Manual de Instrução Revisória 28</p><p>25 set 2012</p>