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<p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>MMAANNUUAALL DDOO PPRROOFFEESSSSOORR</p><p>CCAAPPÍÍTTUULLOO 33 –– AASS DDEEMMOONNSSTTRRAAÇÇÕÕEESS FFIINNAANNCCEEIIRRAASS CCOOMMOO</p><p>IINNSSTTRRUUMMEENNTTOO CCOOMMPPLLEEMMEENNTTAARR DDEE GGEESSTTÃÃOO</p><p>O Manual do professor deste Capítulo é formado de quatro partes;</p><p>Parte 1. Correções de eventuais erros da edição. (Página 1)</p><p>Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR CORREÇÕES CAP 3.pdf</p><p>Parte 2. Respostas das questões apresentadas no final do Capítulo.</p><p>(Página 2)</p><p>Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR QUESTÕES CAP 3.pdf</p><p>Parte 3. Resolução dos exercícios de final de Capítulo. (Página 11)</p><p>Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR EXERCÍCIOS CAP 3.pdf</p><p>Parte 4. Arquivo em separado de slides de apresentação do Capítulo (em</p><p>power point).</p><p>Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR CAP 3.ppt</p><p>Parte 3. Resolução dos exercícios de final de Capítulo.</p><p>1. Represente o resultado da empresa Uirapurã Ltda sob a forma dos regimes de</p><p>competência e de caixa, partir das seguintes informações: num determinado</p><p>período, realizou vendas no valor de R$ 50.000, cujo custo foi de R$ 35.000.</p><p>Das vendas, parte recebeu à vista R$ 20.000,00 e o restante será recebido</p><p>num prazo superior ao da data do relatório. Das mercadorias utilizadas a</p><p>empresa pagou R$ 18.000,00, ficando o restante para o período seguinte.</p><p>Identifique onde está a diferença dos resultados.</p><p>Solução:</p><p>Regime de competência</p><p>(DRE) R$ Regime de Caixa R$</p><p>Vendas no período 50.000 Valores recebidos 20.000</p><p>Custos das</p><p>mercadorias (35.000) Pagamento de mercadorias (18.000)</p><p>LUCRO DO PERÍODO 15.000 RESULTADO DO CAIXA 2.000</p><p>Enquanto no regime de competência a empresa gerou um lucro de R$</p><p>15.000,00, no regime de caixa o saldo foi de somente R$ 2.000. Considerando as</p><p>demais informações do exercício, pode-se verificar que...</p><p>1</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>Saldo de valores a receber (50.000-20.000) R$ 30.000</p><p>- Saldo de valores a pagar (35.000-18.000) (17.000)</p><p>= Saldo a receber 13.000</p><p>Os R$ 13.000 somados aos resultados de caixa de R$ 2.000 totalizam o</p><p>valor do Lucro do Período de R$ 15.000.</p><p>2. Um veículo para carga foi adquirido zero quilômetro, por $ 25.000,00. A lei</p><p>permite depreciá-lo em cinco anos. Demonstre a representação do valor contábil</p><p>do ativo imobilizado, ao final de três anos.</p><p>Solução:</p><p>a) Cálculo da despesa de depreciação: $ 25.000 / 5 = $ 5.000 por ano.</p><p>b) Evolução do valor contábil:</p><p>Ano Valor contábil Depreciação anual</p><p>0 $ 25.000 $ 0,00</p><p>1 $ 20.000 $ 5.000</p><p>2 $ 15.000 $ 5.000</p><p>3 $ 10.000 $ 5.000</p><p>4 $ 5.000 $ 5.000</p><p>5 $ 0,00 $ 5.000</p><p>Ao final do terceiro ano o valor contábil é de R$ 10.000,00.</p><p>c) Balanço Patrimonial:</p><p>Ativo Imobilizado:</p><p>Veículos $ 25.000</p><p>Depreciação acumulada ($ 15.000)</p><p>Ativo Imobilizado Líquido $ 10.000</p><p>3. A empresa Água Azul S.A. iniciou suas atividades de uma indústria de alimentos</p><p>congelados, com um capital dos sócios de R$ 90.000, sendo R$ 35.000, para</p><p>capital de giro e R$ 55.000, para aquisição de máquinas e equipamentos. No</p><p>primeiro mês foram compradas a prazo R$ 60.000 em matérias primas, para</p><p>pagamento em 30 dias. A produção foi terceirizada, sendo o pagamento de R$</p><p>20.000, pelos serviços feitos contra entrega e consumiu toda a matéria prima</p><p>adquirida na produção de 10.000 unidades de alimentos congelados. No mês</p><p>seguinte foram vendidos à vista 8.000 frascos do produto por R$ 96.000. Com o</p><p>dinheiro recebido foram feitos os pagamentos das matérias primas adquiridas</p><p>anteriormente. Utilizando-se dos critérios da Equação do Balanço demonstre</p><p>como fluem os recursos de uma conta para outra, no período.</p><p>Solução:</p><p>Balancetes:</p><p>Primeiro Período 01/01/X1</p><p>ATIVO PASSIVO</p><p>2</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>Ativo Circulante 35.000</p><p>Caixa 35.000</p><p>Ativo Permanente 55.000 Patrimônio Liquido 90.000</p><p>Imobilizado 55.000 Capital Social 90.000</p><p>ATIVO TOTAL 90.000 PASSIVO TOTAL 90.000</p><p>Segundo período 31/01/X1</p><p>ATIVO PASSIVO</p><p>Ativo Circulante 95.000 Passivo Circulante 60.000</p><p>Caixa 15.000 Duplicatas a pagar 60.000</p><p>Estoques 60.000</p><p>Desp Mão de Obra 20.000</p><p>Ativo Permanente 55.000 Patrimônio Líquido</p><p>Imobilizado 55.000 Capital Social 90.000</p><p>ATIVO TOTAL 150.000 PASSIVO TOTAL 150.000</p><p>Terceiro Período 28/02/X1</p><p>ATIVO PASSIVO</p><p>Ativo Circulante 67.000 Passivo Circulante</p><p>Caixa 51.000 Duplicatas a pagar</p><p>Estoques 16.000</p><p>Ativo Permanente 55.000 Patrimônio Líquido 122.000</p><p>Imobilizado 55.000 Capital Social 90.000</p><p>Lucros retidos 32.000</p><p>ATIVO TOTAL 122.000 PASSIVO TOTAL 122.000</p><p>Equação do Balanço: Ativo = Passivo + Patrimônio Líquido</p><p>Em 01/01/X1</p><p>$ 90.000 = 0 + 90.000</p><p>Em 31/01/X1</p><p>$ 150.000 = 60.000 + 90.000</p><p>Em 28/02/X1</p><p>$ 122.000 = 0 + 122.000</p><p>4. Considerando as informações a seguir, elabore a seqüência de balancetes</p><p>mensais e o Balanço Patrimonial em 31 de dezembro do primeiro ano de atuação</p><p>da empresa Colossus Ltda. Considere uma operação de cada vez e faça os</p><p>cálculos considerando os encargos fiscais e tributários já incluídos.</p><p>a) Dois amigos resolvem montar um estabelecimento comercial para</p><p>vender artigos de pesca. A empresa inicia suas atividades no dia 1o de</p><p>julho de 20X1. Um dos sócios entra com $25.000 em dinheiro e o outro</p><p>paga as luvas da loja, no mesmo valor.</p><p>b) Durante o mês de julho compram artigos variados com prazo de 30 dias,</p><p>no valor de $ 12.000. Contratam dois funcionários, não comissionados,</p><p>que irão custar $ 3.000,00 por mês, pagos sempre no quinto dia útil do</p><p>mês seguinte. O custo da mão de obra deve ser incorporado ao</p><p>estoque, todos os meses.</p><p>3</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>c) No mês de agosto vendem à vista produtos no valor de $ 23.000. Não</p><p>há sobras de estoque. Pagam as dívidas do mês anterior e adquirem $</p><p>15.000 em mercadorias, com prazo de 30 dias.</p><p>d) No mês de setembro vendem 80% dos estoques por $ 25.000, sendo</p><p>metade à vista e metade com trinta dias de prazo.</p><p>e) No mês de outubro recebem o restante das vendas do mês anterior,</p><p>pagam as contas, compram $ 8.000 de mercadorias com 30 dias de</p><p>prazo e reduzem a folha de salários para $ 1.800. Vendem todo o</p><p>estoque por $7.500, a vista.</p><p>f) Em novembro a empresa salda seus compromissos do mês e compra, à</p><p>vista, $15.000 em mercadorias. Vende todo o estoque por 42.000.</p><p>g) Em dezembro os sócios fazem uma retirada de $10.000 cada um. A</p><p>empresa paga o salário do mês anterior e o décimo terceiro, que não</p><p>havia sido provisionado, no valor de $ 1.200. Não há operações de</p><p>compra e venda.</p><p>Solução:</p><p>Balancetes Intermediários:</p><p>Primeiro Período 01/07/X1</p><p>ATIVO PASSIVO</p><p>Ativo Circulante 25.000</p><p>Caixa 25.000</p><p>Ativo Permanente 25.000 Patrimônio Liquido 50.000</p><p>Luvas 25.000 Capital Social 50.000</p><p>ATIVO TOTAL 50.000 PASSIVO TOTAL 50.000</p><p>Segundo período 31/07/X1</p><p>ATIVO PASSIVO</p><p>Ativo Circulante 40.000 Passivo Circulante 15.000</p><p>Caixa 25.000 Duplicatas a pagar 12.000</p><p>Estoques 12.000 Salários a pagar 3.000</p><p>Desp Mão de Obra 3.000</p><p>Ativo Permanente 25.000 Patrimônio Líquido</p><p>Imobilizado líquido 25.000 Capital Social 50.000</p><p>ATIVO TOTAL 65.000 PASSIVO TOTAL 65.000</p><p>Terceiro Período 31/08/X1</p><p>ATIVO PASSIVO</p><p>Ativo Circulante 51.000 Passivo Circulante 18.000</p><p>Caixa 33.000 Duplicatas a pagar 15.000</p><p>Estoques 15.000 Salários a pagar 3.000</p><p>Desp Mão de Obra 3.000</p><p>Ativo Permanente 25.000 Patrimônio Líquido 58.000</p><p>Imobilizado líquido 25.000 Capital Social 50.000</p><p>Lucros retidos 8.000</p><p>ATIVO TOTAL 76.000 PASSIVO TOTAL 76.000</p><p>4</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>Quarto Período 30/09/X1</p><p>ATIVO PASSIVO</p><p>Ativo Circulante 47.600 Passivo Circulante 3.000</p><p>Caixa 27.500 Duplicatas a pagar</p><p>Estoques 3.600 Salários a pagar 3.000</p><p>Desp Mão de Obra</p><p>20.000 20.000 3000 0,1500 17.000 11.220 0,140 0,1500 0,195 0,186 0,25 0,20 0,15 70.968 35.000</p><p>100.000 75.000 25.000 20.000 4000 0,1600 16.000 10.560 0,141 0,1600 0,200 0,190 0,33 0,25 0,20 69.474 30.000</p><p>100.000 70.000 30.000 20.000 5500 0,1833 14.500 9.570 0,137 0,1833 0,210 0,202 0,43 0,30 0,28 65.347 25.000</p><p>100.000 65.000 35.000 20.000 7000 0,2000 13.000 8.580 0,132 0,2000 0,220 0,213 0,54 0,35 0,35 61.972 20.000</p><p>100.000 60.000 40.000 20.000 9000 0,2250 11.000 7.260 0,121 0,2250 0,225 0,225 0,67 0,40 0,45 58.667 15.000</p><p>100.000 55.000 45.000 20.000 11000 0,2444 9.000 5.940 0,108 0,2444 0,230 0,237 0,82 0,45 0,55 55.814 10.000</p><p>100.000 50.000 50.000 20.000 13500 0,2700 6.500 4.290 0,086 0,2700 0,245 0,258 1,00 0,50 0,68 51.262 5.000</p><p>100.000 1.000 99.000 20.000 16.000 0,1616 4.000 2.640 2,640 0,1616 0,252 0,163 99,00 0,99 0,80 81.221 1.000</p><p>CI - capital investido na empresa (capital próprio + capital de terceiros)</p><p>CP - capital próprio</p><p>CT - capital de terceiros</p><p>LAJIR - lucro antes de juros e de imposto de renda</p><p>j - juros ou despesas financeiras</p><p>LLDIR - lucro líquido depois do imposto de renda</p><p>IR = 34%</p><p>LPA - lucro por ação</p><p>kt - custo de capital de terceiros (estimado)</p><p>kp - custo de capital próprio (estimado)</p><p>RF1 - risco financeiro, definido como CT/CP</p><p>RF2 - risco financeiro, definido como CT/(CP+CT)</p><p>RF3 - risco financeiro, definido como j/LAJIR</p><p>Valor - Valor da empresa, definido como LAJIR (1 – ir)/ke</p><p>Ações - número de ações, ordinárias e preferenciais.</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>MANUAL DO PROFESSOR</p><p>CAPÍTULO 8 – FONTES DE FINANCIAMENTO DE LONGO PRAZO</p><p>O Manual do professor deste Capítulo é formado de quatro partes;</p><p>Parte 1. Correções de eventuais erros da edição (primeira impressão).</p><p>Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR CORREÇÕES CAP 8.pdf</p><p>Parte 2. Respostas das questões apresentadas no final do Capítulo.</p><p>Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR QUESTÕES CAP 8.pdf</p><p>Parte 3. Resolução dos exercícios de final de Capítulo.</p><p>Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR EXERCICIOS CAP 8.pdf</p><p>Parte 4. Arquivo em separado de slides de apresentação do Capítulo (em power point).</p><p>Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR CAP 8.ppt</p><p>Parte 2. Respostas das questões apresentadas no final do Capítulo</p><p>1. Por que a captação de recursos financeiros de longo prazo é tão crítica no Brasil?</p><p>Quais são os fatores que mais contribuem para as altas taxas de juros cobradas no</p><p>país? Como o BNDES é uma exceção dentre os bancos nos empréstimos de longo</p><p>prazo?</p><p>Resposta:</p><p>A captação de recursos financeiros de longo prazo no Brasil é um aspecto</p><p>crítico devido às altas taxas de juros praticadas pelos bancos nacionais e estrangeiros.</p><p>Diversos fatores contribuem para que o país tenha altas taxas de juros, os altos níveis</p><p>de inflação; políticas fiscais instáveis, taxa de câmbio real instável, incertezas nos</p><p>saldos em conta corrente; abertura econômica sem salvaguardas apropriadas, baixo</p><p>nível de poupança interna, baixas taxas de crescimento. Além dos altos percentuais</p><p>de depósitos compulsórios sobre os depósitos à vista e a prazo dos bancos e a taxa</p><p>de contribuição provisória sobre movimentação financeira.</p><p>O BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, é</p><p>exceção, pois conta com recursos provenientes do PIS – Programa de Integração</p><p>Social, PASEP – Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público, dotações</p><p>orçamentárias da União, recursos captados no exterior, e recursos próprios</p><p>provenientes do retorno de várias aplicações efetuadas.</p><p>2. Dentre as instituições financeiras que operam com financiamentos de longo prazo</p><p>no país, temos dois segmentos distintos: a) bancos e b) operadores do mercado de</p><p>capitais. Em sua opinião qual o papel do Sistema Financeiro Nacional no</p><p>1</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>desenvolvimento da vantagem competitiva de nossas empresas no mercado</p><p>internacional? Como você entende o papel do Banco do Brasil, do BNDES e da</p><p>Caixa Econômica Federal como bancos especiais do sistema, pois operam tanto</p><p>no sistema normativo, como no mercado financeiro, captando e concedendo</p><p>empréstimos?</p><p>Resposta:</p><p>A busca de melhores alternativas na captação de recursos – como fator de</p><p>vantagem competitiva, tem crescido no país devido, principalmente, a três fatores: a) a</p><p>globalização, que provocou mudança radical nos papéis desempenhados por governos</p><p>e empresas nos campos dos negócios internacionais, com profundas transformações</p><p>nos mercados locais; b) as profundas modificações dos sistemas financeiros</p><p>internacionais, com a crescente facilidade das transferências de recursos entre os</p><p>países, empresas e investidores e c) o surgimento de novos e sofisticados instrumentos</p><p>financeiros, a revolução na área das telecomunicações e da informática e a expansão</p><p>da internet na obtenção de informações sobre preços de bens e serviços.</p><p>O Banco do Brasil, o BNDES e a Caixa Econômica Federal são bancos especiais</p><p>do sistema, pois operam tanto no sistema normativo, como no mercado financeiro,</p><p>captando e concedendo empréstimos.</p><p>3. Quais as características e tipos de financiamento de longo prazo? Como as</p><p>instituições brasileiras cumprem suas finalidades no Brasil? Coloque-se na</p><p>posição de um executivo financeiro de uma média empresa. Como você</p><p>prepararia sua empresa, para, a médio e longo prazo, ser bem classificada</p><p>junto ao banqueiro de sua empresa?</p><p>Resposta:</p><p>Características e tipos de financiamentos de longo prazo:</p><p>- Bancos Comerciais: raramente concedem financiamentos de longo prazo. Fazem,</p><p>no entanto, concessão de crédito rotativo, que pode atender necessidades</p><p>permanentes de capital de giro.</p><p>- Bancos de Desenvolvimento: empréstimos de longo prazo, a custos menores que o</p><p>de mercado.</p><p>- Bancos de Investimentos e Bancos Múltiplos: lideram ou participam de lançamentos</p><p>de debêntures e de ações. Fazem repasses do BNDES, de recursos captados no</p><p>exterior, lease-back, financiamentos com recursos próprios.</p><p>- Financeiras: concedem empréstimos para compras de equipamentos e máquinas.</p><p>No Brasil, operam no financiamento de bens duráveis para pessoa físicas</p><p>- Arrendamento Mercantil: operação de leasing de bens de capital, novos, usados,</p><p>nacionais ou importados.</p><p>- Factoring: operação de compras de contas a receber das empresas. No Brasil</p><p>operam também negociando cheques pré-datados.</p><p>- Fundos de Pensão: compra de debêntures e ações.</p><p>2</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>- Fundos de Investimento: compra de debêntures e ações.</p><p>Como executivo financeiro da empresa, procuraria desenvolver ações que visassem a</p><p>maximização da riqueza dos proprietários, adotar medidas visando minimizar os riscos</p><p>financeiros e de negócio, além de desenvolver um programa de marketing que viesse</p><p>apresentar uma excelente imagem da empresa.</p><p>4. Por que o BNDES é considerado o principal instrumento de execução da política</p><p>de investimento do Governo Federal? Por que o BNDES é considerado a maior</p><p>fonte de financiamento de longo prazo do Brasil e uma das maiores do mundo?</p><p>Resposta:</p><p>No Brasil o BNDES é o principal instrumento de execução da política de</p><p>investimento do Governo Federal porque seu objetivo primordial é apoiar programas,</p><p>projetos, obras e serviços que se relacionem com o desenvolvimento econômico e</p><p>social do país; ele atua tanto na concessão de empréstimos de longo prazo como no</p><p>mercado de capitais.</p><p>O BNDES permanece como a principal instituição financeira de fomento do país,</p><p>tendo suas atividades orientadas para os seguintes objetivos:</p><p>• Impulsionamento do desenvolvimento econômico, visando estimular o</p><p>processo de expansão da economia nacional e de crescimento continuado do</p><p>Produto Interno Bruto -PIB;</p><p>• Fortalecimento do setor empresarial nacional, estimulando a formação da</p><p>grande empresa nos setores básicos que exigem operações em grande</p><p>escala e apoiando as atividades das pequenas e médias empresas em todo o</p><p>país;</p><p>• Atenuação dos desequilíbrios regionais, estimulando a formação de novos</p><p>pólos de produção, de significativa importância para o desenvolvimento</p><p>regional da Amazônia, do Nordeste e do Centro-Oeste, assegurando</p><p>tratamento prioritário às iniciativas localizadas nessas regiões;</p><p>• Promoção do desenvolvimento integral das atividades agrícolas, industriais e</p><p>de serviços, visando ao maior dinamismo econômico, via compatibilização</p><p>das iniciativas desses segmentos;</p><p>• Crescimento e diversificação das exportações, considerando como prioritárias</p><p>as iniciativas capazes de contribuir para a realização dessa meta;</p><p>5. Quais são os principais produtos do BNDES? Você já teve em sua empresa</p><p>experiências na elaboração de projetos de financiamento junto ao BNDES? Se</p><p>sim, comente-as. Se não, por que? Você concorda com a TJLP como fator de</p><p>correção?</p><p>Resposta:</p><p>3</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>• BNDES Automático: atende aos quatro setores de atividade, financiando o</p><p>investimento de empresas privadas através dos agentes financeiros</p><p>credenciados no BNDES em operações de até R$ 3 milhões por</p><p>empresa/ano.</p><p>• Financiamento a empreendimentos (FINEM): financiamento de ate 50% do</p><p>montante de investimento em projetos de implantação, expansão e</p><p>modernização, incluída a aquisição de maquinas e equipamentos novos, de</p><p>fabricação nacional, credenciados pelo BNDES, e capital de giro associado,</p><p>realizados diretamente com o BNDES ou através de instituições financeiras</p><p>credenciadas.</p><p>• Fundo de Financiamento para Aquisição de Máquinas e Equipamentos</p><p>(FINAME) Agrícola: financia para o setor agrícola a aquisição de máquinas e</p><p>implementos agrícolas novos, produzidos no país e cadastrados no FINAME.</p><p>Podem obter recursos através deste produto, as empresas de qualquer porte</p><p>classificadas no setor agrícola, inclusive cooperativa e pessoas físicas.</p><p>6. Qual é a finalidade da BNDESPAR Participações? E do FINAME? Comente o</p><p>papel dos bancos comerciais, bancos de investimentos e bancos múltiplos.</p><p>Como você vê a função de cada um deles? Eles cumprem sua função dentro da</p><p>economia brasileira? Justifique sua opinião.</p><p>Resposta:</p><p>A finalidade do BNDESPAR é aportar recursos não exigíveis, sob a forma de</p><p>participação societária transitória e minoritária, a empresas cujos projetos de</p><p>investimento sejam considerados prioritários. Ele participa em operação de subscrição</p><p>de valores mobiliários e pode ser direto, em emissões privadas, ou indireta, através de</p><p>emissões públicas, ou ainda através de garantia firme de subscrição de debêntures.</p><p>A Agência Especial de Financiamento Industrial - FINAME tem objetivo de</p><p>promover o desenvolvimento e consolidação do parque nacional, produtos de máquinas</p><p>e equipamentos através do financiamento para aquisição desses bens, operando</p><p>exclusivamente através de repasses de recursos.</p><p>Os bancos comerciais, bancos de investimentos e bancos múltiplos são os</p><p>agentes financeiros do BNDES. É através da atuação deles que os financiamentos</p><p>acontecem. Além disso, são os garantidores das operações, reduzindo o risco do</p><p>BNDES. É opinião geral que cumprem muito bem sua função, assumindo o lugar de</p><p>uma imensa estrutura organizacional que o BNDES teria se realizasse as operações</p><p>diretamente.</p><p>7. Comente o Quadro 9.7 – Posição dos bancos por depósitos. Fale da participação</p><p>dos estatais, dos multinacionais e dos nacionais. Você vê alguma tendência?</p><p>Qual? Comente.</p><p>Resposta:</p><p>4</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>8. Conceitue arrendamento mercantil. Quais os intervenientes desta operação?</p><p>Quais as modalidades de arrendamento mercantil? O que é valor residual</p><p>garantido? Quais as vantagens e desvantagens de se fazer uma operação de</p><p>arrendamento mercantil ao invés de uma operação de financiamento normal?</p><p>Comente os aspectos financeiros e tributários.</p><p>Resposta:</p><p>Arrendamento mercantil ou leasing é um contrato pelo qual uma empresa cede a</p><p>outra, por um determinado período, o direito de usar e obter rendimentos com bens de</p><p>capital de sua propriedade. A legislação considera arrendamento mercantil como o</p><p>negócio jurídico realizado entre pessoa jurídica na qualidade de arrendadora, e pessoa</p><p>física ou jurídica, na qualidade de arrendatária, e que tenha por objeto o arrendamento</p><p>de bens adquiridos pela arrendadora, segundo especificações da arrendatária e para</p><p>uso próprio desta.</p><p>Os intervenientes envolvidos na operação de leasing são denominados: a)</p><p>arrendador – que aplica recursos na aquisição de bens escolhidos pelo arrendatário e</p><p>que serão objetos do contrato de arrendamento e b) arrendatário – que escolhe o bem</p><p>junto ao fornecedor, e que será o usuário dos bens de capital e c) fornecedor – que</p><p>entrega o bem ao arrendatário.</p><p>Há duas modalidades de leasing: a) leasing financeiro e b) leasing operacional.</p><p>Valor residual garantido (VRG) é o preço contratual estipulado para exercício da</p><p>opção de compra, ou valor contratual garantido pela arrendatária como mínimo que</p><p>será recebido pela arrendadora na venda a terceiros do bem arrendado, na hipótese de</p><p>não ser exercida a opção de compra.</p><p>Entre as vantagens, pode-se dizer que o leasing contempla 100% da operação</p><p>de crédito, enquanto que o financiador exige participação mínima da empresa no</p><p>investimento. Há possibilidade de substituição do bem em função de obsolescência. Há</p><p>possibilidade de ganhos fiscais, dependendo das condições da operação.</p><p>A operação de leasing tem algumas particularidades em relação a uma operação</p><p>financeira tradicional, que gera o chamado impacto fiscal. Na operação de leasing, a</p><p>prestação é integralmente considerada receita da arrendadora, ao contrário das outras</p><p>operações financeiras, onde apenas o juro é considerado como tal e o restante da</p><p>prestação é amortização do principal.</p><p>Como o bem é contabilizado como imobilizado da empresa de leasing, a</p><p>depreciação é despesa contábil e é através dela que é feita a recuperação do principal,</p><p>o que faz com que o resultado das operações de leasing sejam diferentes, dependendo</p><p>do prazo e da vida útil do bem da operação. Se a vida útil do bem é maior que o prazo</p><p>da operação, os resultados da empresa de leasing serão maiores que os de outra</p><p>operação financeira, gerando um recolhimento antecipado de impostos e em</p><p>conseqüência, uma perda fiscal. Na situação inversa tem um ganho financeiro.</p><p>Como o valor residual não é considerado receita tributável, uma distribuição</p><p>adequada do valor residual no início, no fim ou durante a operação permite minimizar</p><p>ou anular a perda fiscal. Vale lembrar também que, em maio de 1997 o governo</p><p>promoveu um aumento de 6% para 15% na alíquota do imposto sobre operações</p><p>financeiras tradicionais. Como o leasing não sofre a incidência do IOF, tornou-se muito</p><p>mais atraente do que o crédito convencional. As operações de leasing estão sujeitas ao</p><p>5</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>pagamento de uma alíquota de 0,25% a 5% sobre serviços, ISS, de acordo com a</p><p>cidade em que está sediada a empresa. Mesmo assim, o leasing é a melhor opção de</p><p>financiamento do mercado, quando comparado com um financiamento comum do</p><p>mercado. Nos últimos anos, com o leasing para pessoa física e com a estabilização da</p><p>moeda, o mercado tem se ampliando muito.</p><p>9. Quando é vantajoso, para uma empresa, utilizar-se dos repasses externos? Como</p><p>funcionam as linhas de financiamentos de organismos governamentais? Quais são</p><p>os custos atuais da Resolução 63 e da Lei 4.131? (Suponha uma empresa de</p><p>primeira linha). É possível uma empresa que não atue no comércio exterior utilizar-</p><p>se de ACCs? Explique.</p><p>Resposta:</p><p>Os recursos externos geralmente têm custos menores. No entanto, há o chamado</p><p>“risco cambial” que pode tornar a operação muito onerosa se o tomador não tiver</p><p>proteção de receitas em moeda internacional.</p><p>Os financiamentos externos mais comuns são os do Banco Interamericano para</p><p>o Desenvolvimento - BID e da International Finance Corporation - IFC, braço financeiro</p><p>do Banco Mundial. A IFC, por exemplo, opera com três formas básicas de</p><p>financiamento: o crédito tradicional; o investimento de risco e a o crédito envolvendo a</p><p>formação de sindicatos de bancos, com a IFC vendendo a bancos estrangeiros parte</p><p>dos empréstimos concedidos. Para o financiamento de máquinas e equipamentos,</p><p>existem as agências financiadoras como japonesa Eximbank e a americana Miga. Para</p><p>apoio às exportações de seus paises, financiando os compradores de suas máquinas e</p><p>equipamentos, temos a Hermes, da Alemanha; a Coface da França; a Cese da</p><p>Espanha, a OND da Bélgica, a Sace da Itália, a EDC do Canadá e a ELGD da</p><p>Inglaterra.</p><p>A Resolução 63 estabelece a captação de divisas do exterior, para serem</p><p>repassadas no mercado interno em moeda nacional. Normalmente direcionada a</p><p>exportadores, ao custo da variação cambial mais taxas que variam de banco para</p><p>banco e de cliente para cliente. Em agosto de 2001, por exemplo, estava próxima de</p><p>variação cambial mais 14%.</p><p>A lei federal 4131, pela qual um banco localizado no exterior financia diretamente</p><p>empresa localizada no território brasileiro, cujo risco comercial poderá ser suportado por</p><p>outro banco aqui localizado. Estas duas fontes de recursos externos têm sido as</p><p>principais fontes de financiamento de empresas exportadoras no Brasil nos últimos</p><p>anos. O seu custo é menor do que a Resolução 63 dado que não há a remuneração da</p><p>figura do repassador nacional.</p><p>As linhas de financiamento mais utilizadas pelos exportadores são os</p><p>adiantamentos sobre contratos de câmbio - ACCs (quando a mercadoria ainda não está</p><p>embarcada); e os de adiantamento sobre contratos de câmbio já embarcados - ACEs (o</p><p>mesmo que ACCs, somente com a diferença fundamental que a mercadoria já estará</p><p>embarcada). Desta forma se a empresa não atua no comércio exterior ela está privada</p><p>deste tipo de financiamento.</p><p>6</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>10. Dê um exemplo de engenharia financeira. Como os fundos de pensão podem ser</p><p>usados como uma fonte de financiamento de longo prazo? O que são fundos de</p><p>capital de risco? Quais são seus objetivos e como funcionam? Em sua opinião</p><p>qual a possibilidade deles darem certo no Brasil? Qual é o maior fundo de capital</p><p>de risco do Brasil? Quais os objetivos deste fundo?</p><p>Resposta:</p><p>Como exemplo, podemos citar o processo de privatizações de empresas</p><p>estatais, através de leilões.</p><p>A captação de recursos junto a Fundos de Pensão é hoje a fonte mais atrativa</p><p>de financiamento de longo prazo, seja em termos de capital de terceiros, sob a forma</p><p>de debêntures, seja como capital próprio, através da participação acionária.</p><p>Fundos de capital de risco ou private equity são fundos constituídos em acordo</p><p>contratual privado entre investidores e gestores, não sendo oferecidos abertamente no</p><p>mercado e sim através de colocação privada. Além disso, companhias tipicamente</p><p>receptoras desse tipo de investimento ainda não estão no estágio de acesso ao</p><p>mercado público de capitais, tendo composição acionária normalmente em estrutura</p><p>fechada. São fundos fechados que compram participações minoritárias em empresas</p><p>privadas, não podendo investir em companhias de capital aberto. Por esta razão as</p><p>empresas interessadas em receber esses investimentos devem abrir o capital ou fazer</p><p>a chamada abertura técnica “registro na CVM e emissão de ações que são compradas</p><p>pelos fundos”.</p><p>Os objetivos dos fundos de capital de risco são capitalizar a companhia, definir</p><p>estratégia de crescimento, valorizar as ações e vender esta participação com lucro</p><p>elevado. O horizonte desta aplicação varia entre 3 a 8 anos. Seus objetivos, portanto são</p><p>maximizar o ganho de longo prazo através de aquisição de participações acionárias não</p><p>disponíveis nos mercados organizados (no caso de companhias fechadas ou de novos</p><p>projetos). Suas expectativas normalmente são de obtenção de taxas internas de retorno</p><p>de 20 a 40% ao ano. Os investimentos são freqüentemente feitos em conjunto com</p><p>outros investidores ou empresas especializadas aportando à iniciativa vasta gama de</p><p>capacitações e experiências empresariais.</p><p>Como importante fonte de recursos financeiros penso que têm todas as</p><p>características necessárias para terem grande sucesso no Brasil.</p><p>A BNDESPAR é a empresa do BNDES especializada na capitalização de</p><p>empreendimentos através da subscrição de ações ou debêntures conversíveis. Dentre</p><p>seus objetivos estratégicos destaca-se o desenvolvimento do mercado de capitais. É o</p><p>maior fundo de capital de risco do Brasil.</p><p>11. Se você fosse empresário de sucesso e recebesse uma oferta de aquisição por</p><p>um fundo de capital de risco qual seria sua reação? Por que? Comente. Quais os</p><p>exemplos que você poderia dar de operações que foram adquiridas por fundos</p><p>de capital de risco? Cite e comente pelo menos cinco que não foram citadas no</p><p>capítulo.</p><p>Resposta:</p><p>7</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>12. Conceitue financiamento de projetos (project finance). O que deve assegurar o</p><p>sucesso do projeto? Quais projetos são mais adequados para um project</p><p>finance? O que são acordos operacionais conjuntos? Quais os cuidados que se</p><p>devem ter ao se efetuar um contrato de financiamento de projeto? Quais as</p><p>vantagens desta modalidade de financiamento de longo prazo para os vários</p><p>parceiros? Explique.</p><p>Resposta:</p><p>O project finance ou financiamento de projetos é uma operação financeira</p><p>estruturada que permite dividir o risco entre o empreendedor e o financiador, os quais</p><p>serão remunerados pelo fluxo de caixa do empreendimento.</p><p>É uma operação extremamente útil na implantação e expansão dos negócios,</p><p>principalmente naqueles que exigem elevados investimentos. Sua grande vantagem é a</p><p>ruptura da abordagem tradicional centrada na empresa que busca financiamento para a</p><p>implantação de um projeto e a adoção de um conceito mais amplo, o do</p><p>empreendimento com vários participantes. Caracteriza-se como uma parceria de</p><p>negócios em risco e retorno.</p><p>O acordo operacional conjunto (joint operating agreements) é um instrumento de</p><p>controle adicional, que define as regras e os perfis de todos os envolvidos no projeto,</p><p>ajudando a minimizar os riscos.</p><p>A preparação de um contrato de project finance é demorada porque deve ser</p><p>feita sob medida caso a caso. Além disso, os contratos têm que estar em conformidade</p><p>com a legislação em vigor, tanto no país do empreendedor quanto no país dos</p><p>financiadores.</p><p>O project finance é muito importante sob o ponto de vista operacional, pois</p><p>envolve vários parceiros, diversificando a origem dos recursos alocados ao projeto e</p><p>proporcionando condições para um retorno mais seguro dos créditos concedidos. Por</p><p>ser muito cara, a estrutura de um contrato de project finance só se viabiliza para</p><p>projetos de valor elevado, com o envolvimento de um sindicato de bancos ou</p><p>organismos multilaterais de crédito. Em toda a operação de project finance existe a</p><p>figura do sponsor ou project developer (líder do projeto), e do arranjo contratual podem</p><p>participar os governos, agências multilaterais de crédito (BID, IFC, etc.), agências de</p><p>crédito de exportação (Eximbank, Coface, etc.), bancos de desenvolvimento (BNDES,</p><p>BNB, etc.), bancos públicos e privados, fundos de pensão, seguradoras, demais</p><p>instituições financeiras, além de entidades não financeiras tais como empresas de</p><p>engenharia e de projetos, consultores financeiros e jurídicos, fornecedores, clientes e</p><p>operadores.</p><p>13. Qual o papel do líder do projeto e do arranjo contratual? Quem pode participar</p><p>de</p><p>um contrato de financiamento de projeto? Como funcionam as operações de</p><p>financiamento para compra de empresas? Dê alguns exemplos de project</p><p>finance mundiais, nacionais e regionais. Dê exemplos de projetos de sua cidade</p><p>e de sua empresa que poderiam ser viabilizados através de um project finance.</p><p>Resposta:</p><p>8</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>9</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>MANUAL DO PROFESSOR</p><p>CAPÍTULO 11 – ADMINISTRAÇÃO DO CAIXA</p><p>O Manual do professor deste Capítulo é formado de quatro partes;</p><p>Parte 1. Correções de eventuais erros da edição, primeira impressão.</p><p>Parte 2. Respostas das questões apresentadas no final do Capítulo.</p><p>Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR QUESTÕES CAP 11.pdf</p><p>Parte 3. Resolução dos exercícios de final de Capítulo.</p><p>Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR EXERCÍCIOS CAP 11.pdf</p><p>Parte 4. Arquivo em separado de slides de apresentação do Capítulo (em power point).</p><p>Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR CAP 11.ppt</p><p>Parte 3. Resolução dos exercícios de final de Capítulo.</p><p>1. A empresa Empreendimentos Piraquara S.A. pretende melhorar a eficiência da</p><p>gestão de seu caixa. Seus valores a receber são cobrados, em média, em 45</p><p>dias e a Idade Média dos Estoques é de 60 dias. Os compromissos com seus de</p><p>fornecedores são pagos em no prazo de trinta dias. A empresa gasta $ 250.000</p><p>por ano de 360 dias, a uma taxa constante, para dar suporte ao ciclo</p><p>operacional. Supondo o ano de 360 dias:</p><p>Solução:</p><p>a. Calcule o ciclo operacional da empresa</p><p>Ciclo operacional = IME + PMC</p><p>Ciclo operacional= 60 + 45 = 105 dias</p><p>b. Calcule o ciclo de caixa</p><p>Ciclo de Caixa = CO – PMP</p><p>Ciclo de Caixa= 105-30= 75 dias</p><p>c. Calcule o montante de financiamento, necessário para sustentar o ciclo</p><p>de caixa.</p><p>(250.000/360) x 75 = $ 52.083,33 montante total por ciclo de caixa.</p><p>d. Quais as alternativas possíveis para que empresa possa reduzir o ciclo</p><p>de caixa?</p><p>1</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>d1) Reduzir o Ciclo Operacional, através da redução do IME, do PMC,</p><p>ou de ambos.</p><p>d2) Aumentar o PMP</p><p>d3) Reduzir o Ciclo Operacional e aumentar o PMP simultaneamente.</p><p>2. Utilizando-se dos dados do exercício 1, calcule os resultados nos ciclos de</p><p>caixa e no giro de caixa se acontecerem as seguintes hipóteses</p><p>independentes:</p><p>a. Os valores a receber são cobrados, em média, em 60 dias.</p><p>Solução:</p><p>Ciclo Operacional = IME + PMC = 60 + 60 = 120 dias</p><p>Ciclo de caixa = CO – PMP = 120 – 30 = 90 dias</p><p>Montante de financiamento necessário para sustentar o Ciclo de Caixa:</p><p>(250.000/360) x 90 = $ 62.500,00</p><p>b. Os compromissos com fornecedores são pagos, em média, em 90 dias.</p><p>Solução:</p><p>Ciclo Operacional = IME + PMC = 60 + 45 = 105 dias</p><p>Ciclo Caixa= CO - PMP=105-90=15 dias</p><p>Montante de financiamento necessário para sustentar o Ciclo de Caixa:</p><p>(250.000/360) x 15 = $ 10.416,67</p><p>c. A idade média dos estoques passa a 45 dias.</p><p>Solução:</p><p>Ciclo Operacional = IME + PMC = 45 + 45 = 90 dias</p><p>Ciclo Caixa = CO – PMP = 90 – 30 = 60 dias</p><p>Montante de financiamento necessário para sustentar o Ciclo de Caixa:</p><p>(250.000/360) x 75 = $ 52.083,33</p><p>3. A Bocaiúva Comércio e Indústria S.A. terá, nos próximos três meses, recursos</p><p>ociosos no valor de $ 100.000,00. O gerente financeiro da empresa está</p><p>analisando algumas alternativas de aplicação desses recursos. Utilizando</p><p>seus conhecimentos de matemática financeira, ajude o gerente na decisão.</p><p>Não considere a incidência de eventuais impostos.</p><p>Alternativa a. Pagar uma Duplicata de $ 120.000, com vencimento em 90</p><p>dias, com um desconto de 3% ao mês. Como o emitente exige o pagamento</p><p>integral, o Gerente precisará recorrer ao Banco para emprestar a diferença a</p><p>um custo de 2,5% ao mês.</p><p>2</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>Solução:</p><p>Quanto deverá pagar hoje a empresa Bocaiúva Comércio e Indústria S.A.</p><p>por estar antecipando o pagamento:</p><p>Valor do pagamento</p><p>Valor do Pagamento = 120.000 x ((1-(3 x 0,03)) = $ 109.200,00</p><p>Empréstimo</p><p>Empréstimo = 109.200, - 100.000 = $ 9.200,00</p><p>Custo do empréstimo</p><p>Custo do Empréstimo = 9.200 x (3 x 0,025) = $ 690,00</p><p>Ganho final = 120.000, - (109.000, + 690,) = $ 10.110,00</p><p>Alternativa b. Aplicar em CDB a uma taxa de 3% ao mês.</p><p>Solução:</p><p>100.000, x (1,03)3 = $ 9.272,20.</p><p>Aplicando num CDB pelo período até o vencimento da duplicata da</p><p>duplicata teremos um rendimento de $ 9.272,20</p><p>Alternativa c. Aplicar em ações com uma expectativa de rendimento de 5%</p><p>ao mês.</p><p>Solução:</p><p>100.000, x (1,05)3 = $ 115.762,50.</p><p>Aplicando em ações o valor de $100.000 com um rendimento de 5% ao</p><p>mês durante três meses teríamos um valor futuro de $115.762,50</p><p>O maior rendimento será o ganho com aplicação em ações, mas este é um</p><p>rendimento mais arriscado, sem certeza de rendimentos fixos e com um risco</p><p>maior, portanto, descartado. O rendimento ganho com o pagamento adiantado da</p><p>duplicata é o mais baixo já que e embora houvesse um desconto de 3%</p><p>equivalente ao rendimento do CDB, seria necessário emprestar recursos para</p><p>completar o montante.</p><p>3</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>Portanto, a primeira alternativa é mais atraente, pois o ganho financeiro é maior,</p><p>melhora a imagem junto ao fornecedor e consiste numa operação sem risco.</p><p>4. Determinada empresa comercial está iniciando a venda de linha de produtos</p><p>importados. A clientela no Brasil já está definida, porquanto o exportador</p><p>estrangeiro já vinha trabalhando diretamente com esses clientes. A estratégia</p><p>agora é tornar essa operação mais eficiente, concentrando as negociações,</p><p>recebimentos e pagamentos na empresa comercial, recentemente contratada.</p><p>Para gerar financeiramente esse novo negócio, Cosette, tesoureira da empresa,</p><p>quer aplicar os modelos de caixa para estabelecer política efetiva de</p><p>administração do Capital de Giro. Para auxilia-Ia, você deve utilizar as</p><p>informações do quadro abaixo e calcular:</p><p>a) VEC - Valor Econômico de Conversão -pelo modelo de Baumol.</p><p>b) Ponto de Retorno, limite superior e montante de caixa a ser convertido em</p><p>Títulos Negociáveis, utilizando o modelo de Miller-Orr.</p><p>c) Saldo médio de caixa por mês, sem considerar os modelos teóricos.</p><p>Caixa mês 1.500.000,00</p><p>Caixa período 12 18.000.000,00</p><p>Variação diária de caixa 38.000,00</p><p>Custo conversão 180,00</p><p>Custo de oportunidade ano 12%</p><p>Custo de oportunidade dia 0,0333333%</p><p>Solução:</p><p>a) VEC Baumol 232.379,00</p><p>b)</p><p>PR Miller Orr 2.487,40</p><p>Limite Superior M Orr 7.462,21</p><p>Valor a ser convertido em títulos 4.974,81</p><p>c) Caixa Médio 750.000,00</p><p>5. Determinada indústria do setor de alimentos tem vendas anuais totais da ordem</p><p>de .R$25.000.000,00. Terminou o último ano com R$1.800.000,00 na conta de</p><p>duplicatas a receber. Caso esta tenha sido a média da conta durante o ano, qual</p><p>o seu período médio de cobrança?</p><p>Solução:</p><p>4</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>dias92,25</p><p>360</p><p>000.000.25</p><p>000.800.1</p><p>360</p><p>Vendas</p><p>DARPMC ===</p><p>6. Rodrigo Silva terminou recentemente o mestrado em Direito Tributário.</p><p>Convidado a associar-se a um importante escritório de advocacia com atuação</p><p>internacional, está refletindo sobre os aspectos gerenciais do escritório porque</p><p>a capacidade técnica e a competência profissional dos outros advogados,</p><p>sócios da banca, é inquestionável. A empresa costuma vencer as causas para</p><p>as quais é contratada com galhardia.</p><p>A liquidez financeira do escritório é que preocupa o jovem mestre advogado: as</p><p>causas demandam elevadas saídas de caixa em custas de cartório e de</p><p>registros, em viagens da equipe, em salários do pessoal administrativo do</p><p>escritório, dos advogados contratados e dos estagiários, e ainda o pagamento</p><p>de honorários.</p><p>As receitas, apesar de elevadas, se resumem aos percentuais cobrados das</p><p>causas vencidas, às custas das causas perdidas e aos honorários dos projetos</p><p>de consultoria.</p><p>As despesas ocorrem ao longo de todos os processos, e as</p><p>receitas apenas no final de cada causa ou projeto de consultoria.</p><p>A empresa paga suas contas com prazo médio de 30 dias. As receitas, apesar de</p><p>flutuarem bastante, são recebidas em média 15 dias após o final das causas</p><p>ou da entrega de projetos. O tempo médio de uma causa é 180 dias e de um</p><p>projeto, 90 dias.</p><p>Pergunta-se:</p><p>a) É possível calcular Ciclo de Caixa e Ciclo Operacional dessa empresa? Se</p><p>afirmativo, calcule.</p><p>b) Quais os requisitos necessários para que a competência técnica do</p><p>escritório não sucumba em face de adversidades financeiras de curto prazo?</p><p>c) Calcule o Ciclo Operacional e o Ciclo de Caixa, caso o faturamento da</p><p>empresa seja decorrente de 30% de projetos e 70% de causas.</p><p>d) Qual o Giro de Caixa?</p><p>Solução:</p><p>a) Sim, é possível.</p><p>Cálculo</p><p>Ciclo Operacional</p><p>PMP 30</p><p>PMC 15</p><p>Tempo causa IME 180 70%</p><p>Tempo projeto IME 90 30%</p><p>CO = IME + PMC</p><p>CO = 135 + 15 = 150 dias de Ciclo Operacional</p><p>5</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>CC = CO – PMP</p><p>CC = 150 – 30 = 120 dias de Ciclo de Caixa</p><p>c)</p><p>IME ponderado = 153</p><p>CO = 168 dias</p><p>CC = 138 dias</p><p>O ciclo de caixa e o ciclo operacional aumentam, porque a maior receita</p><p>provém de causas.</p><p>As causas têm tempo médio de resolução maior do que os projetos.</p><p>b)</p><p>Reduzir Ciclo Operacional</p><p>Solicitar parte de adiantamento de honorários.</p><p>d)</p><p>Ponderando o tempo de execução.]</p><p>7. Determinado fabricante de equipamentos de som fatura as vendas para os seus</p><p>clientes na forma de trinta dias fora o decêndio. Ou seja, o que foi vendido nos</p><p>dez primeiros dias do mês será pago no dia 10 do mês seguinte, o que foi</p><p>vendido entre os dias 11 e 20 do mês, será pago no dia 20, do próximo mês e</p><p>o que foi vendido entre os dias 21 e 31 será pago no dia 30 ou 31 do mês</p><p>seguinte. A tabela a seguir mostra a grande concentração das vendas nos</p><p>últimos dez dias do mês e os percentuais de descontos que cada um dos</p><p>clientes tem para pagamento em dia das faturas. Os custos bancários do</p><p>faturamento hoje são de R$3,00 por fatura e os custos administrativos são de</p><p>R$2.000,00 por lote de cobrança (três lotes por mês).</p><p>Para diminuir os custos de faturamento e cobrança estuda-se a possibilidade de</p><p>fazer apenas uma cobrança referente a todas as vendas do mês, com prazo de</p><p>15 dias fora o mês. Como os clientes vão ter ampliação no prazo de</p><p>pagamento, os percentuais de desconto serão reduzidos em 1%, independente</p><p>das características do cliente. Para verificar a viabilidade da nova forma de</p><p>cobrança, calcule:</p><p>a) A redução de faturamento e custos atuais de cobrança.</p><p>b) A redução de faturamento e custos na forma proposta.</p><p>c) Os ganhos ou perdas no total da despesa, se a solução proposta for</p><p>adotada.</p><p>Clientes Dia 1 a 10 Dia 11 a 20 Dia 21 a 31 Faturamento</p><p>Bruto</p><p>% desc.</p><p>pgto.em dia</p><p>Faturamento</p><p>Líquido</p><p>6</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>TOTAL 732.500,00 680.875,00</p><p>Caetano SA 25.000 25.000 25.000 75.000,00 10% 67.500,00</p><p>Costa Ltda. 18.000 12.000 26.000 56.000,00 8% 51.520,00</p><p>Gilberto e Cia 1.000 1.000 8.000 10.000,00 1% 9.900,00</p><p>Roberto SA - - 68.000 68.000,00 5% 64.600,00</p><p>Erasmo Ltda. 18.000 20.000 45.000 83.000,00 4% 79.680,00</p><p>Betânia Co. 18.000 22.000 58.000 98.000,00 6% 92.120,00</p><p>Fabio SA 25.000 28.000 35.000 88.000,00 6% 82.720,00</p><p>Buarque e B. 35.000 40.000 65.000 140.000,00 12% 123.200,00</p><p>Leão Ltda. 18.000 8.000 22.000 48.000,00 5% 45.600,00</p><p>Da Vila e Irmãos 2.000 1.000 12.000 15.000,00 1% 14.850,00</p><p>Vanderléia Ltda 5.000 4.500 6.000 15.500,00 1% 15.345,00</p><p>Soares S/C 12.000 12.000 12.000 36.000,00 6% 33.840,00</p><p>Solução:</p><p>Atual Proposto</p><p>Desp Bancárias 3,00 por fatura num lotes 3 1</p><p>Desp Administrativas 2.000,00 por lote num clientes 12 12</p><p>Faturamento % desconto Faturamento Fat liquido</p><p>Bruto pgto em dia Liquido 1% desconto</p><p>TOTAL 732.500,00 680.875,00 688.200,00</p><p>Caetano S.A 25.000 25.000 25.000 75.000,00 10% 67.500,00 68.250,00</p><p>Costa Ltda 18.000 12.000 26.000 56.000,00 8% 51.520,00 52.080,00</p><p>Gilberto e Cia 1.000 1.000 8.000 10.000,00 1% 9.900,00 10.000,00</p><p>Roberto S.A - - 68.000 68.000,00 5% 64.600,00 65.280,00</p><p>Erasmo Ltda 18.000 20.000 45.000 83.000,00 4% 79.680,00 80.510,00</p><p>Betânia Co. 18.000 22.000 58.000 98.000,00 6% 92.120,00 93.100,00</p><p>Fábio S.A 25.000 28.000 35.000 88.000,00 6% 82.720,00 83.600,00</p><p>Buarque & Buarque Cia 65.000 40.000 35.000 140.000,00 12% 123.200,00 124.600,00</p><p>Leão Ltda 18.000 8.000 22.000 48.000,00 5% 45.600,00 46.080,00</p><p>Da Vila e irmãos. 2.000 1.000 12.000 15.000,00 1% 14.850,00 15.000,00</p><p>Vanderléia Ltda 5.000 4.500 6.000 15.500,00 1% 15.345,00 15.500,00</p><p>Soares S/C 12.000 12.000 12.000 36.000,00 6% 33.840,00 34.200,00</p><p>Clientes dia 1 a 10 dia 11 a 20 dia 21 a 31</p><p>Faturamento bruto 732.500,00 732.500,00 c) Redução</p><p>Faturamento liquido 680.875,00 688.200,00 das despesas 11.391,00</p><p>a) e b)Redução faturamento 51.625,00 44.300,00</p><p>7</p><p>a) e b) Cobrança bancária 102,00 36,00</p><p>Desp. Administrativas 6.000,00 2.000,00</p><p>TOTAL DESPESAS 57.727,00 46.336,00</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>8</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>MANUAL DO PROFESSOR</p><p>CAPÍTULO 12 – ADMINISTRAÇÃO DE CRÉDITO E CONTAS A</p><p>RECEBER</p><p>O Manual do professor deste Capítulo é formado de quatro partes;</p><p>Parte 1. Correções de eventuais erros da edição (primeira impressão).</p><p>Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR CORREÇÕES CAP 12.pdf</p><p>Parte 2. Respostas das questões apresentadas no final do Capítulo.</p><p>Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR QUESTOES CAP 12.pdf</p><p>Parte 3. Resolução dos exercícios de final de Capítulo.</p><p>Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR EXERCICIOS CAP 12.pdf</p><p>Parte 4. Arquivo em separado de slides de apresentação do Capítulo (em power</p><p>point).</p><p>Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR CAP 12.ppt</p><p>Parte 2. Respostas dos exercícios apresentadas no final do Capítulo</p><p>Exercícios</p><p>1. A Comercial Campo Largo S.A vende seus produtos a crédito, no valor de $</p><p>500.000 e o desempenho de sua cobrança é de um período médio de 60 dias.</p><p>Calcule o saldo médio de valores a receber.</p><p>Solução:</p><p>Saldo médio de valores a receber = 500.000/60 = 8.333,33</p><p>Saldo médio de valores a receber é de $ 8.333,33</p><p>2. Face às dificuldades causadas por uma postura agressiva da concorrência, a</p><p>empresa Umbará Industrial Ltda. está estudando reduzir as suas exigências</p><p>para a concessão de crédito o que elevaria suas perdas com incobráveis de</p><p>2% para 4%, porém, aumentaria o volume de vendas em 20%. Ela vende hoje</p><p>5.000 unidades de seu produto ao preço de $ 200,00 e o custo variável do</p><p>produto é $ 150,00. Pede-se:</p><p>1. Quanto ela perde hoje com incobráveis.</p><p>Solução:</p><p>1</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>:</p><p>As perdas atuais com incobráveis são de 2%.</p><p>Vendas atuais: 5.000 x 200,00 = $ 1.000.000,00</p><p>Perdas com incobráveis: 0,02 x 1.000.000,00 = $ 20.000,00</p><p>2. Quanto passará a perder com o novo plano?</p><p>Solução:</p><p>As perdas futuras com incobráveis serão de 4%.</p><p>Vendas futuras: (1,20 x 5.000) x 200,00 = $ 1.200.000,00</p><p>Perdas com incobráveis: 0,04 x 1.200.000,00 = $ 48.000,00</p><p>3. Você recomenda o novo plano? Explique por que.</p><p>Solução:</p><p>Margem de Contribuição atual Margem de Contribuição futura</p><p>Receitas: 5.000 x 200,00 = $ 1.000.000,00</p><p>Receitas: 6.000 x 200,00 = $ 1.200.000,</p><p>Perdas com incobráveis: = $ 20.000,00 Perdas com incobráveis: = $ 48.000,</p><p>Custo variável: Custo variável:</p><p>5.000 x 150,00 = $ 750.000, 6.000 x 150,00 = $ 900.000,</p><p>Margem Líquida = $ 230.000, Margem Líquida = $ 252.000,</p><p>A análise marginal (análise de custos versus benefícios), indica que haverá um</p><p>ganho de $ 22.000,00 de Margem líquida com o novo plano o que recomenda</p><p>a sua aceitação.</p><p>3. A outra alternativa da Umbará Industrial Ltda. é oferecer um bom desconto, de</p><p>4% ao mês, para que os clientes sejam atraídos e paguem em dia seus</p><p>compromissos. O desconto seria oferecido para pagamento em 15 dias. O</p><p>período médio de cobrança atual é de 60 dias. O plano prevê aumento de 5%</p><p>na quantidade de produtos vendidos atualmente e que do total das vendas</p><p>80% sejam pagos com desconto. Se o custo do capital é de 20%, a alternativa</p><p>é viável?</p><p>2</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>1. Quanto ela perde hoje com incobráveis.</p><p>Solução:</p><p>As perdas atuais com incobráveis são de 2%.</p><p>Vendas atuais: 5.000 x 200,00 = $ 1.000.000,00</p><p>Perdas com incobráveis: 0,02 x 1.000.000,00 = $ 20.000,00</p><p>2. Receita líquida com o novo plano</p><p>Solução:</p><p>Vendas futuras: (1,05 x 5.000) x 200,00 = $ 1.050.000,00</p><p>Recebimento com desconto:</p><p>(,8 x 1.050.000) = $ 840.000,00</p><p>840.000,00 x (1 - 0,05) = $ 798.000,00</p><p>Perdas com incobráveis:</p><p>0,02 x (1.050.000,00 - 840.000) = $ 4.200,00</p><p>Receita líquida</p><p>(798.000,00 - 4.200,00 + (1.050.000 - 840.000) = $ 1.003.800,00</p><p>Custos variáveis:</p><p>(1,05 x 5.000 x 150,00) = $ 787.500,00</p><p>Margem de contribuição:</p><p>(1.003.800,00 -787.500,00) = $ 216.300,00</p><p>Ganhos com antecipação do recebimento em 45 dias:</p><p>Taxa de 20% equivalente para 45 dias = 2,3052%</p><p>(0,023052 x 798.000) = $ 18.395,50</p><p>Soma da Margem líquida com o ganho de capital:</p><p>(216.300,00 + 18.395,50) = $ 234.695,50</p><p>Da mesma forma a análise marginal indica que haverá um ganho de $</p><p>4.695,50 com esta alternativa, o que não recomenda a sua aceitação em</p><p>relação à primeira alternativa.</p><p>4. A Semprebela Ltda é tradicional loja de artigos femininos em sua cidade. A</p><p>nova gerente contratada quer controlar melhor o volume de crédito concedido a</p><p>clientes. A partir da tabela 12.1, do Quadro de Política Creditícia e das</p><p>informações sobre as clientes, listadas a seguir; estabeleça:</p><p>a) classificação de crédito de cada cliente.</p><p>b) limite máximo de crédito a ser concedido por cliente.</p><p>3</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>QUADRO DE POLÍTICA DE CRÉDITO</p><p>Pontuação Obtida Montante de crédito permitido</p><p>De 90 a 100 Limite máximo</p><p>De 75 a 89 75% do limite máximo</p><p>De 50 a 74 50% do limite máximo</p><p>De 25 a 49 25% do limite máximo</p><p>Menos de 25 Não concede crédito</p><p>Atualmente o limite máximo é R$ 5.0000,00.</p><p>QUADRO PONTUAÇÃO DAS INFORMAÇÕES CREDITÍCIAS</p><p>Informações creditícias 100 Tempo de cliente 100 Comprometimento do</p><p>ganho</p><p>100</p><p>Sem indicação SEPROC 100 Mais de 24 meses 100 Solteiro 100</p><p>Uma indicação já resolvida 75 Entre 12 e 23 meses 75 Casal sem filhos 75</p><p>Indicações pendentes 50 Menos de 12 meses 50 Casal com filhos maiores</p><p>em casa</p><p>50</p><p>Indicações não resolvidas 0 Primeira compra 0 Casal com filhos</p><p>menores em casa</p><p>0</p><p>Casa própria 100 Emprego estável 100</p><p>Casa própria paga 100 Emprego público 100</p><p>Mora com familiares 75 Empr. inic. privada.</p><p>com registro</p><p>75</p><p>Casa própria financiada 50 Emprego sem registro 50</p><p>Paga aluguel 0 Desempregado 0</p><p>Tempo de residência 100 Tempo de emprego 100</p><p>Mais de 10 anos 100 Mais de dois anos 100</p><p>Entre 5 e 9 anos 75 Entre treze meses e</p><p>dois anos</p><p>75</p><p>Entre 1 e 4 anos 50 Entre seis meses e</p><p>um ano</p><p>50</p><p>Menos de um ano 0 Menos de seis meses 0</p><p>INFORMAÇÕES SOBRE AS CLIENTES:</p><p>RAQUEL: Tem uma indicação SEPROC resolvida, tem casa própria quitada, onde</p><p>reside há oito anos. Mora com o marido e 2 filhos adultos. É cliente da loja há</p><p>três anos. Trabalha há dez meses, com carteira assinada em uma livraria da</p><p>cidade.</p><p>DAGMAR: Tem uma indicação SEPROC resolvida, mora a dois anos em</p><p>apartamento alugado, com três filhos menores. É cliente da loja há um ano e</p><p>meio. Faz três meses que está revendendo produtos de beleza por meio de</p><p>catálogos.</p><p>4</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>LIDIA: Tem uma indicação SEPROC resolvida. Mora há doze anos em casa</p><p>própria quitada, apenas com seu companheiro. É cliente da loja há seis meses.</p><p>Há quase dois anos trabalha como autônoma em uma empresa de informática.</p><p>SILVIA: Não tem indicação do SEPROC. Há dois meses mudou-se com seus</p><p>filhos, já formados, para um sobrado quitado. É servidora pública federal</p><p>aposentada.</p><p>ELISABETH: Tem uma indicação no SEPROC, não resolvida. Está pagando o</p><p>financiamento de sua casa, para onde se mudou há dezoito meses, com seus</p><p>três filhos com idades entre 9 e 14 anos. Esta é a primeira compra na loja.</p><p>Trabalha há oito meses em uma empresa de telecomunicações.</p><p>MARISE: Tem uma indicação SEPROC resolvida. Mora há oito anos em casa</p><p>financiada. Seus filhos já estão casados. Faz sete meses que é cliente da loja.</p><p>Recentemente começou a vender artesanato em uma feira da cidade.</p><p>SIRIA: Tem uma indicação SEPROC resolvida. Ë solteira e há quatro nos mora</p><p>com familiares. Há quase dois anos é cliente da loja. Está desempregada.</p><p>LYGIA: Tem várias indicações no SEPROC. Reside com o marido e um filho de 23</p><p>anos, há seis anos, em um apartamento financiado. Ë cliente da loja há quase</p><p>dois anos. Está trabalhando em casa com traduções de textos, há quatro</p><p>meses.</p><p>LUCY: Tem várias indicações no SEPROC. É solteira e sempre morou com a</p><p>família. Ë cliente da loja há pouco mais de um ano. Está trabalhando há sete</p><p>meses em uma cadeia de supermercados.</p><p>Solução:</p><p>SEMPRE BELLA SA</p><p>Pontuação Obtida Montante de crédito permitido</p><p>De 90 a 100 Limite máximo</p><p>De 75 a 89 75% do limite máximo</p><p>De 50 a 74 50% do limite máximo</p><p>De 25 a 49 25% do limite máximo</p><p>Menos de 25 Não concede crédito</p><p>5</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>Raquel Dagmar Lidia Silvia Elizabeth</p><p>Pesos</p><p>(0 a 100)</p><p>(a) (b) a x b (b) a x b (b) a x b (b) a x b (b) a x b</p><p>Informações creditícias 0,10 75 7,5 75 7,5 75 7,5 100 10 0 0</p><p>Casa própria paga 0,30 100 30 0 0 100 30 100 30 50 15</p><p>Tempo de residência 0,15 75 11,25 50 7,5 100 15 0 0 50 7,5</p><p>Comprometimento do ganho 0,30 50 15 0 0 75 22,5 50 15 0 0</p><p>Tempo de cliente 0,05 100 5 75 3,75 50 2,5 0 0 0 0</p><p>Emprego estável 0,05 75 3,75 50 2,5 50 2,5 100 5 75 3,75</p><p>Tempo de emprego 0,05 50 2,5 0 0 75 3,75 100 5 50 2,5</p><p>Somas 100,00 525 75 250 21,25 525 83,75 450 65 225 28,75</p><p>Situação do cliente Pontos Classificação</p><p>do crédito</p><p>Pontos Classificação</p><p>do crédito</p><p>Pontos Classificação</p><p>do crédito</p><p>Pontos Classificação</p><p>do crédito</p><p>Pontos Classificação</p><p>do crédito</p><p>Marise Siria Lygia Lucy</p><p>Pesos</p><p>(0 a 100)</p><p>(a) (b) a x b (b) a x b (b) a x b (b) a x b</p><p>Informações creditícias 0,10 75 7,5 75 7,5 0 0 0 0</p><p>Casa própria paga 0,30 50 15 75 22,5 50 15 75 22,5</p><p>Tempo de residência 0,15 75 11,25 50 7,5 75 11,25 100 15</p><p>Comprometimento do ganho 0,30 75 22,5 100 30 50 15 100 30</p><p>Tempo de cliente 0,05 50 2,5 75 3,75 75 3,75 75 3,75</p><p>Emprego estável 0,05 50 2,5 0 0 50 2,5 75 3,75</p><p>Tempo de emprego 0,05 0 0 0 0 0 0 50 2,5</p><p>Somas 100,00 375 61,25 375 71,25 300 47,5 475 77,5</p><p>Classificação</p><p>do crédito</p><p>Pontos Classificação</p><p>do crédito</p><p>Classificação</p><p>do crédito</p><p>Pontos Classificação</p><p>do crédito</p><p>PontosPontosSituação do cliente</p><p>Informações creditícias 100 Tempo de cliente 100 Comprometimento do ganho 100</p><p>Sem indicação SEPROC 100 Mais de 24 meses 100 Solteiro 100</p><p>Uma indicação já resolvida 75 Entre 12 e 23 meses 75 Casal sem filhos 75</p><p>Indicações pendentes 50 Menos de 12 meses 50 Casal com filhos maiores em casa 50</p><p>Indicações não resolvidas 0 Primeira</p><p>compra 0 Casal com filhos menores em casa 0</p><p>Casa própria 100 Emprego estável 100</p><p>Casa própria paga 100 Emprego público 100</p><p>Mora com familiares 75 Empr. inic. privada. com registro 75</p><p>Casa própria financiada 50 Emprego sem registro 50</p><p>Paga aluguel 0 Desempregado 0</p><p>Tempo de residência 100 Tempo de emprego 100</p><p>Mais de 10 anos 100 Mais de dois anos 100</p><p>Entre 5 e 9 anos 75 Entre treze meses e dois anos 75</p><p>Entre 1 e 4 anos 50 Entre seis meses e um ano 50</p><p>Menos de um ano 0 Menos de seis meses 0</p><p>6</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>Informações creditícias 100</p><p>sem indicação SEPROC 100</p><p>Uma indicação já resolvida 75</p><p>Indicações pendentes 50</p><p>Indicações não resolvidas 0</p><p>Casa própria 100</p><p>Casa própria paga 100</p><p>Mora com familiares 75</p><p>Casa própria financiada 50</p><p>Paga aluguel 0</p><p>Tempo de residência 100</p><p>mais de 10 anos 100</p><p>Entre 5 e 9 anos 75</p><p>Entre 1 e 4 anos 50</p><p>menos de um ano 0</p><p>Comprometimento do ganho 100</p><p>Solteiro 100</p><p>Casal sem filhos 75</p><p>Casal com filhos maiores em</p><p>casa</p><p>50</p><p>Casal com filhos menores em</p><p>casa</p><p>0</p><p>Tempo de cliente 100</p><p>mais de 24 meses 100</p><p>entre 12 e 23 meses 75</p><p>menos de 12 meses 50</p><p>primeira compra 0</p><p>Emprego estável 100</p><p>Emprego público 100</p><p>Emprego iniciativa privada com</p><p>registro</p><p>75</p><p>Emprego sem registro 50</p><p>Desempregado 0</p><p>Tempo de emprego 100</p><p>mais de dois anos 100</p><p>entre treze meses e dois anos 75</p><p>entre seis meses e um ano 50</p><p>menos de seis meses 0</p><p>Classificação</p><p>a) Classificação b) Limite</p><p>Raquel 75,00 3.750,00</p><p>Dagmar 21,25 -</p><p>Lidia 83,75 3.750,00</p><p>Silvia 65,00 2.500,00</p><p>Elizabeth 28,75 1.250,00</p><p>Marise 61,25 2.500,00</p><p>Siria 71,25 2.500,00</p><p>Lygia 47,50 1.250,00</p><p>Lucy 77,50 3.750,00</p><p>7</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>. Considere a empresa e as informações do exercício 7 do capítulo 11. Calcule</p><p>aso você não tenha a resolução do exercício, a tabela a seguir poderá ajuda-lo:</p><p>olução:</p><p>Proposto</p><p>5</p><p>agora a viabilidade financeira de aumentar o prazo médio de cobrança em 15</p><p>dias, caso o faturamento aumente 15% em função da adoção de nova</p><p>estratégia de distribuição. A margem bruta é de 20%. O custo de oportunidade</p><p>da empresa é de 2% ao mês</p><p>C</p><p>Faturamento bruto 00 732.500,</p><p>Faturamento liquido 688.200,00</p><p>Redução faturamento 44.300,00</p><p>Cobrança bancária 36,00</p><p>Despesas. Administr</p><p>ativas 2.000,00</p><p>TOTAL DESPESAS 46.336,00</p><p>S</p><p>Atual Proposto</p><p>1</p><p>Faturamento já com desconto 15% 688.200,00 791.430,00</p><p>2 CPV 80% 550.560,00 633.144,00</p><p>3 Margem Bruta 20% 137.640,00 158.286,00</p><p>4 Custo cobr. bancár. e admin.*1 2.036,00 2.036,00</p><p>5</p><p>Margem líquida*2 135.604,00 156.250,00</p><p>Giro de Duplicatas a RECEBER 12 8</p><p>7 PMC - período médio cobrança 30 45</p><p>8 Duplicatas a receber*3 1,5 688.200,00 1.187.145,00</p><p>9 Invto médio em Duplic a Receb 80% 550.560,00 949.716,00</p><p>10 Custo do invto médio em DR*4 2,0% 11.011,20 18.994,32</p><p>11 M L descontado custo financeiro*5 124.592,80 137.255,68</p><p>*1 Repete, pois mesmo número de clientes</p><p>*2 Considera aumento linear de custos</p><p>*3 Acresce prazo em 15 dias e 15% montante</p><p>*4 Custo financeiro = invto em DR * custo de oportunidade</p><p>*5 Margem liquida - custo financeiro</p><p>6</p><p>8</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>9</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>MANUAL DO PROFESSOR</p><p>CAPÍTULO 15 – PLANEJAMENTO ECONÔMICO-FINANCEIRO</p><p>O Manual do professor deste Capítulo é formado de quatro partes;</p><p>Parte 1. Correções de eventuais erros da edição (primeira impressão).</p><p>Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR CORREÇÕES CAP 15.pdf</p><p>Parte 2. Respostas das questões apresentadas no final do Capítulo.</p><p>Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR QUESTÕES CAP 15.pdf</p><p>Parte 3. Resolução dos exercícios de final de Capítulo.</p><p>Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR EXERCICIOS CAP 15.pdf</p><p>Parte 4. Arquivo em separado de slides de apresentação do Capítulo (em power</p><p>point).</p><p>Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR CAP 15.ppt</p><p>Parte 3. Resolução dos exercícios de final de Capítulo.</p><p>1. A empresa Tamandaré Produtos Industriais S.A. dispõe das seguintes</p><p>informações obtidas das demonstrações financeiras projetadas para os anos</p><p>X3 e X4:</p><p>- Lucro Líquido após Imposto de Renda e Contribuição Social = $ 300.000,</p><p>- Variações no ativo</p><p>Valores a receber = + $ 50.000,</p><p>Estoques = - $ 70.000,</p><p>Depreciação = $ 38.000,</p><p>Ativo permanente = + 100.000,</p><p>- Variações no passivo</p><p>Valores a pagar = + $ 15.000,</p><p>Empréstimos de longo prazo = + 50.000,</p><p>Outros passivos circulantes = - 30.000,</p><p>- Patrimônio líquido</p><p>Dividendos pagos $ 25.000,</p><p>Prepare a Demonstração de Resultados Ajustada para verificar se haverá</p><p>variação positiva ou negativa do saldo líquido de caixa no ano X4. Comente os</p><p>resultados obtidos.</p><p>1</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>Solução:</p><p>Pelo Método da Demonstração de Resultados ajustada, calculamos:</p><p>1. LUCRO LÍQUIDO PROJETADO $ 300.000</p><p>MAIS MENOS</p><p>2. REDUÇÕES NO ATIVO 3. ACRÉSCIMOS NO ATIVO</p><p>- estoques $ 70.000 - valores a receber $ 50.000</p><p>- depreciação $ 38.000 - compra de ativo permanente $ 100.000</p><p>4. ACRÉSCIMOS NO PASSIVO 5. REDUÇÕES NO PASSIVO</p><p>- valores a pagar $ 15.000 - outros circulantes $ 30.000</p><p>- venda de títulos de dívida a</p><p>longo prazo $ 50.000</p><p>6. ACRÉSCIMOS NO</p><p>PATRIMÔNIO LÍQUIDO</p><p>7. REDUÇÕES NO</p><p>PATRIMÔNIO LÍQUIDO</p><p>- dividendos pagos $ 25.000</p><p>300.000 + (70.000 + 38.000 + 15.000 + 50.000) - (50.000 + 100.000 +30.000 + 35.000)</p><p>IGUAL</p><p>VARIAÇÃO POSITIVA DO SALDO LÍQUIDO DE CAIXA DE $ 268.000</p><p>2. Com os dados do Exercício 1. calcule a variação do Capital Circulante</p><p>Líquido.</p><p>Solução:</p><p>Variações do Ativo Circulante: Valores ($)</p><p>Estoques (70.000)</p><p>Valores a Receber 50.000</p><p>Variação ($ 20.000)</p><p>Variações do Passivo</p><p>Circulante: Valores ($)</p><p>Valores a pagar 15.000</p><p>Outros passivos (30.000)</p><p>Variação ($ 15.000)</p><p>2</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>Como a variação prevista do Passivo Circulante será negativa, haverá</p><p>aplicação de recursos no passivo circulante, portanto essa aplicação deverá ser</p><p>somada à fonte projetada no ativo circulante de ($ 20.000). Portanto, a variação do</p><p>Capital Circulante Líquido prevista será de $ 5.000.</p><p>3. Utilizando o Método da Diferença do Capital de Giro calcule a projeção do</p><p>saldo final de caixa do ano X4, com as informações do exercício 1.</p><p>Solução:</p><p>Cálculo das ENTRADAS DE CAIXA</p><p>Variações de: Valores ($)</p><p>Lucro Líquido após Imposto de Renda 300.000</p><p>Depreciação 38.000</p><p>Reduções de Ativos Permanentes 0</p><p>Reduções do Realizável a Longo Prazo 0</p><p>Aumentos de passivos de Longo Prazo 50.000</p><p>Aumentos de Patrimônio Líquido 0</p><p>Total 1 388.000</p><p>Cálculo da SAÍDAS DE CAIXA</p><p>Variações de: Valores ($)</p><p>Aumentos do Realizável a Longo Prazo 0</p><p>Aumentos do Ativo Permanente 100.000</p><p>Redução de Exigível de Longo Prazo 0</p><p>Redução de Patrimônio Líquido 25.000</p><p>Prejuízos a recuperar 0</p><p>Total 2 125.000</p><p>Valores ($)</p><p>3 - DIFERENÇA DO PERÍODO ( 1 - 2 ) 263.000</p><p>4 - ± SALDO INICIAL DE CAIXA 0</p><p>5 - ± VARIAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO 5.000</p><p>6 - DISPONIBILIDADE ACUMULADA (±3 ± 4 ± 5) 268.000</p><p>7 -</p><p>+ EMPRÉSTIMOS OU RESGATE DE APLICAÇÕES DE</p><p>CURTO PRAZO</p><p>0</p><p>8 - - APLICAÇÕES CURTO PRAZO (T.N.)</p><p>9 - PROJEÇÃO DO SALDO FINAL DE CAIXA 268.000</p><p>3</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>4. Desenvolva as informações financeiras necessárias, considerando o período</p><p>de um ano, para a preparação de:</p><p>4.1. Projeção da Demonstração de Resultados</p><p>4.2. Projeção do Orçamento de Caixa</p><p>4.3. Projeção do Balanço Patrimonial</p><p>Solução:</p><p>4.1. A projeção da Demonstração de Resultados</p><p>O Orçamento de Vendas deve prever as quantidades mensais de vendas</p><p>por produto, ou linhas de produtos, e por cada unidade de vendas (lojas ou filiais).</p><p>A partir das definições do Orçamento de Vendas é elaborado primeiramente</p><p>o programa de produção e a partir do programa é preparado o Orçamento de</p><p>Produção que, considerando os estoques existentes de produtos acabados, é</p><p>composto dos seguintes orçamentos:</p><p>♦ Orçamento de matérias primas e insumos</p><p>♦ Orçamento de mão-de-obra direta</p><p>♦ Orçamento de despesas indiretas de fabricação</p><p>♦ Orçamento dos custos dos produtos vendidos</p><p>O Orçamento de Despesas Operacionais, composto dos seguintes</p><p>orçamentos:</p><p>♦ de Despesas Administrativas</p><p>♦ de Despesas com Vendas</p><p>♦ de Despesas Financeiras</p><p>♦ de Despesas Tributárias</p><p>4.2. A projeção do fluxo de caixa ou orçamento de caixa.</p><p>O Método Direto é utilizado para a preparação do orçamento de</p><p>caixa, a partir do Orçamento Operacional ou da projeção da Demonstração</p><p>de Resultados do período. Para cada mês do período definido, são</p><p>registradas as seguintes previsões de valores:</p><p>ENTRADAS DE CAIXA</p><p>+ recebimentos de vendas à vista</p><p>+ recebimentos de cobrança de valores a receber</p><p>+ recebimentos pela venda de ativos permanentes da empresa</p><p>+ recebimentos por aumentos de capital</p><p>+ recebimentos de receitas financeiras</p><p>+ resgates de aplicações de curto prazo</p><p>+ outros recebimentos</p><p>= TOTAL DAS ENTRADAS DE CAIXA (1)</p><p>+ Materiais</p><p>+ Pessoal</p><p>4</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>+ Encargos Sociais</p><p>+ Serviços Gerais</p><p>+ Despesas Comerciais</p><p>+ Dividendos</p><p>+ Tributos</p><p>+ Imposto de Renda</p><p>+ Amortização de empréstimos</p><p>+ Juros</p><p>+ Investimentos</p><p>= TOTAL DAS SAÍDAS DE CAIXA (2)</p><p>= FLUXO LÍQUIDO DE CAIXA - TOTAL</p><p>DOS RECEBIMENTOS MENOS TOTAL</p><p>DOS PAGAMENTOS - ( 1 - 2) –</p><p>QUE PODE SER POSITIVO OU NEGATIVO.</p><p>+ SALDO INICIAL DE CAIXA</p><p>+ EMPRÉSTIMOS PARA O PERÍODO</p><p>- AMORTIZAÇÃO E JUROS DOS NOVOS</p><p>EMPRÉSTIMOS= SALDO FINAL DE CAIXA</p><p>4.3. Os balanços patrimoniais projetados</p><p>A elaboração do balanço patrimonial projetado utiliza todas as informações</p><p>que afetam diretamente as suas respectivas contas e que são obtidas através das</p><p>projeções do balanço do exercício em curso, da demonstração de resultados, dos</p><p>orçamentos de capital e do orçamento de caixa. São utilizados todas as variações</p><p>e resultados projetados de forma a se estabelecer o Balanço Patrimonial projetado</p><p>para o período.</p><p>5. Em 31 de maio de X1, a projeção do Balanço Patrimonial da Quatro Barras</p><p>Equipamentos S.A. é a seguinte:</p><p>Caixa 50.000 Contas a pagar 360.000</p><p>Contas a Receber 530.000 Empréstimo bancário 400.000</p><p>Estoques 545.000 Salários e IR a pagar 212.000</p><p>Ativo Circulante 1.125.000 Passivo Circulante 972.000</p><p>Financiamento a L. Prazo 450.000</p><p>Capital Social 100.000</p><p>Ativo Fixo Líquido 1.836.000 Lucros Retidos 1.439.000</p><p>Ativo total 2.961.000 Passivo total 2.961.000</p><p>A empresa recebeu uma grande encomenda não programada e precisa fazer</p><p>uma revisão de seu Planejamento Financeiro para os meses de junho, julho e</p><p>agosto/X1.</p><p>5</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>Alem da projeção do Balaço Patrimonial de 31/05/X1, as informações</p><p>disponíveis são as seguintes:</p><p>As compras de matérias-primas são feitas no mês anterior às vendas,</p><p>representam 60% das vendas do mês subseqüente e são pagas no mês seguinte</p><p>ao da realização da compra.</p><p>O Orçamento de Pessoal prevê custos de mão-de-obra, inclusive encargos</p><p>sociais, de $ 150.000 em junho, $ 200.000 em julho e $ 160.000 em agosto. Estes</p><p>custos são realizados no caixa dos respectivos meses.</p><p>Os Orçamentos de despesas de vendas, administrativas, de impostos e outras</p><p>despesas de caixa prevêem $ 100.000 por mês de junho a agosto e são</p><p>realizados no caixa dos respectivos meses.</p><p>As vendas efetivas de abril e as previsões de vendas de maio a setembro são</p><p>as seguintes:</p><p>abril 500.000 julho 1.000.000</p><p>maio 600.000 agosto 650.000</p><p>junho 600.000 setembro 750.000</p><p>A empresa cobra normalmente 20% de suas vendas no próprio mês da</p><p>venda, 70% no mês seguinte e 10% dois meses após a venda. Todas as suas</p><p>vendas são a prazo e não há provisão nem previsão para devedores incobráveis.</p><p>Com base nessas informações:</p><p>a) prepare um Orçamento de Caixa para os meses de junho, julho e agosto;</p><p>Ver arquivo Excel: Exercício 5 – Cap 15</p><p>b) determine as necessidades de empréstimo bancário para manter um saldo</p><p>mínimo de caixa de $ 50.000;</p><p>Solução:</p><p>Ver arquivo Excel: Exercício 5 – Cap 15</p><p>c) prepare uma Demonstração de Resultados operacionais para os meses de</p><p>junho a agosto;</p><p>Solução:</p><p>Ver arquivo Excel: Exercício 5 – Cap 15</p><p>d) prepare um Balanço Patrimonial projetado para 30 de agosto, observando que a</p><p>empresa tem um estoque de segurança;</p><p>Solução:</p><p>Ver arquivo Excel: Exercício 5 – Cap 15</p><p>e) se você fosse o principal executivo dessa empresa você aceitaria a situação</p><p>encontrada ou tentaria ações corretivas. Quais?</p><p>6</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>Solução:</p><p>Preparação de dados:</p><p>Vendas abr mai jun jul ago set</p><p>Previsão 500.000 600.000 600.000 1.000.000 650.000 750.000</p><p>Recebimentos abr mai jun jul ago set out nov</p><p>500.000 100.000 350.000 50.000</p><p>600.000 120.000 420.000 60.000</p><p>600.000 120.000 420.000 60.000</p><p>1.000.000 200.000 700.000 100.000</p><p>650.000 130.000 455.000 65.000</p><p>750.000 150.000 525.000 75.000</p><p>Soma 100.000 470.000 590.000 680.000 890.000 705.000 590.000 75.000</p><p>VAR em 31/05 = 530.000</p><p>VAR em 31/08 = 620.000</p><p>) prepare um Orçamento de Caixa para os meses de junho, julho e agosto;</p><p>Compras abr mai jun jul ago</p><p>Previsão 360.000 360.000 600.000 390.000 450.000</p><p>Pagamento das compras</p><p>abr mai jun jul ago set</p><p>Previsão - 360.000 360.000 600.000 390.000 450.000</p><p>VAP em 31/05 = 360.000</p><p>VAP em 31/08 450.000</p><p>a</p><p>7</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>mínimo de caixa de $ 50.000;</p><p>S</p><p>para julho e $ 12.000 para agosto.</p><p>c operacionais para os meses de</p><p>junho a agosto;</p><p>olução:</p><p>rçamento de Caixa</p><p>Jun Jul Ago</p><p>Saldo Inicial 50.000 30.000 50.000</p><p>RECEBIMENTOS</p><p>Vendas à vista 120.000 200.000 130.000</p><p>Vendas a prazo 470.000 480.000 760.000</p><p>Total Recebimentos 590.000 680.000 890.000</p><p>PAGAMENTOS</p><p>Fornecedores 360.000 600.000 390.000</p><p>Pessoal 150.000 200.000 160.000</p><p>Demais despesas 100.000 100.000 100.000</p><p>Empréstimo 252.000</p><p>Total Pagamentos 610.000 900.000 902.000</p><p>Resultado do mês (20.000) (220.000) (12.000)</p><p>Empréstimo 240.000 12.000</p><p>Saldo final 30.000 50.000 50.000</p><p>Solução:</p><p>O</p><p>b) determine as necessidades de empréstimo bancário para manter um saldo</p><p>olução:</p><p>$ 240.000</p><p>) prepare uma Demonstração de Resultados</p><p>S</p><p>8</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>empresa tem um estoque de segurança;</p><p>S</p><p>a ou tentaria ações corretivas. Quais?</p><p>partir de julho. É necessário</p><p>erificar se a situação permanece para os meses seguintes. Em todo o caso</p><p>tração de Resultados do Período</p><p>jun jul ago Período</p><p>Receita de vendas 600.000 1.000.000 650.000 2.250.000</p><p>Custos 510.000 800.000 550.000 1.860.000</p><p>Despesas 100.000 100.000 100.000 300.000</p><p>Despesas Financeiras 12.000 12.000</p><p>Resultado opercaional (10.000) 100.000 (12.000) 78.000</p><p>Demons</p><p>d) prepare um Balanço Patrimonial projetado para 30 de agosto, observando que a</p><p>olução:</p><p>B lanço</p><p>31/05/X1 31/08/X1 31/05/X1 31/08/X1</p><p>Ativo Passivo</p><p>Caixa 50.000 50.000 Contas a pagar 360.000 450.000</p><p>Contas a Receber 530.000 620.000 Empréstimo bancário 400.000 412.000</p><p>Estoques* 545.000 635.000 Salários e IR a pagar 212.000 212.000</p><p>Ativo Circulante 1.125.000 1.305.000 Passivo Circulante 972.000 1.074.000</p><p>Financiamento de L Prazo 450.000 450.000</p><p>Capital Social 100.000 100.000</p><p>Ativo fixo Líquido 1.836.000 1.836.000 Lucros Retidos 1.439.000 1.517.000</p><p>a</p><p>Ativo total 2.961.000 3.141.000 Passivo total 2.961.000 3.141.000</p><p>*Estoque de segurança $ 185.000</p><p>-</p><p>e) se você fosse o principal executivo dessa empresa você aceitaria a situação</p><p>encontrad</p><p>Os resultados apresentados indicam certo desequilíbrio financeiro, provocando</p><p>necessidade de empréstimos de curto prazo a</p><p>v</p><p>são necessárias providências para re-adequar o fluxo de caixa. Muito embora</p><p>haja previsão de lucro para o período os resultados não são equilibrados, são</p><p>também insuficientes para uma taxa de retorno de 15% aa. Ano.</p><p>9</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>. A Ecotur realizou vendas de pacotes turísticos para Camboriú e Quênios do Rio</p><p>Grande do Sul no valor de R$ 40.000,00 em fevereiro e R$ 50.000,00 em</p><p>em 60 dias.</p><p>c) $30.000,00 em abril, R$40.000 em maio</p><p>e) m a 5% das vendas do mês anterior.</p><p>qual será</p><p>Você deverá fazer o fluxo de caixa para os meses de abril, maio e junho,</p><p>constando de:</p><p>e despesas, incluindo a planilha de pagamento de juros e</p><p>S</p><p>ão de dados:</p><p>c r abr mai jun jul ago</p><p>6</p><p>março. Suas previsões de vendas de pacotes turísticos para os meses de abril,</p><p>maio e junho são de R$ 60.000,00; R$70.000,00 e R$90.000,00. O saldo inicial</p><p>de caixa em abril é de R$ 4.000,00 e a empresa pretende manter este saldo</p><p>como mínimo de caixa.</p><p>a) Os recebimentos das vendas devem ocorrer 20% à vista, 60% no mês</p><p>seguinte e o restante</p><p>b) A empresa recebe outras receitas de R$1.000,00 por mês.</p><p>Os pagamentos previstos são de R</p><p>e R$ 50.000,00 em junho.</p><p>d) A empresa paga aluguéis no valor de R$ 2.000,00 por mês.</p><p>Os ordenados corresponde</p><p>f) pagamento do Imposto de Renda é de R$ 5.000,00 em maio.</p><p>g) A empresa contraiu empréstimos no montante de R$15.000,00 o</p><p>amortizado em três parcelas.</p><p>a) O quadro de Receitas.</p><p>b) O quadro d</p><p>principal do empréstimo.</p><p>c) O fluxo de caixa, considerando a manutenção do saldo mínimo de caixa de</p><p>R$4.000,00.</p><p>olução:</p><p>Preparaç</p><p>Re ebimentos fev ma</p><p>40.000 000 00 000 8. 24.0 8.</p><p>50.000 10.000 30.000 10.000</p><p>60.000 1 36.000 12.000 2.000</p><p>70.000 42.000 14.000 14.000</p><p>90.000 54.000 18.000 18.000</p><p>Soma 8.000 34.000 50.000 60.000 72.000 68.000 18.000</p><p>VAR em 30/06 = 86.000</p><p>Vendas fev mar abr mai jun</p><p>10</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>Previsão 40.000 50.000 60.000 90.000 70.000</p><p>Ordenados abr mai jun</p><p>Previsão 2.500 3.000 3.500</p><p>Pagamento forneced</p><p>br ai n</p><p>de ores</p><p>a m ju</p><p>Previsão .000 .000 .000 30 40 50</p><p>a) O qu Re</p><p>jul ago Período</p><p>adro de ceitas e Despesas</p><p>Demonstração de Resultados do Período</p><p>jun</p><p>Receita de vendas 60.000 70.000 90.000 220.000</p><p>Outras Receitas 00 000 0 1.0 1. 1.00 3.000</p><p>-</p><p>Total das Receitas 61.000 71.000 91.000 223.000</p><p>Custos 30.000 40.000 50.000 120.000</p><p>Despesas</p><p>Alugueis 2.000 2.000 2.000 6.000</p><p>Ordenados 2.500 3.000 3.500 9.000</p><p>Total despesas 4.500 5.000 5.500 15.000</p><p>Resultado operacional 26.500 26.000 35.500 88.000</p><p>11</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>d) O fluxo de caixa, considerando a manutenção do saldo mínimo de caixa de</p><p>R$4.000,00.</p><p>Caixa</p><p>abr mai jun</p><p>Fluxo de</p><p>Saldo Inicial 4.000 15.500 21.500</p><p>RECEBIMENTOS</p><p>Vendas à vista 12.000 14.000 18.000</p><p>Vendas a prazo 38.000 46.000 54.000</p><p>Outras receitas 1.000 1.000 1.000</p><p>Total Recebimentos 51.000 61.000 73.000</p><p>PAGAMENTOS</p><p>Fornecedores 30.000 40.000 50.000</p><p>Ordenados 2.500 3.000 3.500</p><p>Alugueis 2.000 2.000 2.000</p><p>Empréstimo 5.000 5.000 5.000</p><p>Imposto de Renda 5.000</p><p>Total Pagamentos 39.500 55.000 60.500</p><p>Resultado do mês 11.500 6.000 12.500</p><p>Saldo final 15.500 21.500 34.000</p><p>. Maria Flaitrevel trabalha em uma agência de turismo e agora quer montar a sua</p><p>própria agência. Como ela tem um excelente relacionamento com seus clientes,</p><p>Venda de 10 pacotes de viagem para Europa, em 5 parcelas de EUR 1.500 cada um.</p><p>s para a Europa, em Euros, valor médio EUR 1.500,00.</p><p>$</p><p>800,00. peradora e a</p><p>c) obre um valor médio de</p><p>R$ 320</p><p>d) ceita fixa de R$ 600,00 por mês.</p><p>7</p><p>pessoas físicas e empresas, ela estima vender conforme apresentado abaixo.</p><p>Maio: inicio das atividades:</p><p>Previsão de vendas:</p><p>a) Pacotes de viagen</p><p>Maio: 10; junho: 13; julho: 10; agosto: 7; setembro: 8.</p><p>b) Pacotes de viagens nacionais, comissão de 10% sobre o valor bruto de R</p><p>Esses pacotes são originalmente ofertados por uma o</p><p>receita da agência é apenas o valor da comissão.</p><p>Maio: zero; junho: 16; julho: 25; agosto: 5; setembro: 10.</p><p>Vendas de passagens aéreas, comissão de 2% s</p><p>,00.</p><p>Maio: 100; junho: 150; julho: 180; agosto: 130; setembro: 100</p><p>Existe uma re</p><p>12</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>revisão de despesas:</p><p>) A empresa paga mensalmente:</p><p>R$4.000 e</p><p>de R$250,00.</p><p>A c valor de R$500,00 com previsão de</p><p>umento de 10% ao mês, sobre o valor do mês anterior; em função da elevação</p><p>vendidos são:</p><p>Pacotes para a Europa custam 70% do valor das vendas, pagos no mesmo</p><p>guinte da venda.</p><p>vendas.</p><p>c) A o mês de maio, no</p><p>valor de R$ 10.000,00.</p><p>das férias de inverno.</p><p>Em</p><p>) Caso ocorram faltas de caixa, a empresa poderá contratar um financiamento</p><p>da falta de caixa, pagando juros de 4% ao</p><p>al dos recursos tomados emprestados.</p><p>b) A</p><p>ocê deverá fazer o fluxo de caixa para os meses em que as informações de</p><p>receitas estejam completas. Em seguida responda:</p><p>nto(s) de capital</p><p>uramento total da empresa em 10% e pague salário fixo de</p><p>P</p><p>a</p><p>R$ 2.000 de aluguel;</p><p>R$600 de condomínio;</p><p>ordenados no valor de</p><p>água e energia no valor</p><p>onta de telefone inicia, em maio, no</p><p>a</p><p>do movimento esperado</p><p>na agência.</p><p>b) As despesas relativas aos produtos</p><p>•</p><p>mês em que são vendidos.</p><p>• Os custos operacionais dos pacotes nacionais custam 80% do valor das</p><p>comissões, pagos no mês se</p><p>• As passagens aéreas têm um custo operacional de 5% do valor da</p><p>comissão, no mesmo mês em que ocorrem as</p><p>empresa pretende adquirir um sistema de informática n</p><p>d) Para junho e julho estão previstos desembolsos de R$3.000,00 por mês para</p><p>campanha promocional</p><p>préstimos e Financiamentos.</p><p>a</p><p>para capital de giro, no montante</p><p>mês sobre o saldo devedor.</p><p>Esse empréstimo só pode ser quitado integralmente, ou seja, quando a</p><p>empresa tiver disponível o tot</p><p>s sobras de caixa são aplicadas e remuneradas em 0,5% ao mês.</p><p>Pede-se:</p><p>V</p><p>despesas e</p><p>a) Quais as alterações de despesas melhorariam o fluxo de caixa?</p><p>b) A partir de quando a empresa poderá quitar o(s) financiame</p><p>de giro contratado(s)?</p><p>c) Quando será possível à Maria começar fazer suas retiradas de sócia</p><p>proprietária?</p><p>d) Caso a empresa resolva contratar mais um agente de viagens, cujo trabalho</p><p>aumente o fat</p><p>13</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>aixa</p><p>AÍDAS DE RECURSOS</p><p>DESPESAS</p><p>R$500,00 mais comissão sobre o total do faturamento da empresa de 1%;</p><p>como ficará o fluxo de caixa?</p><p>Solução:</p><p>Fluxo de C</p><p>ENTRADAS DE RECURSOS FLAITREVEL</p><p>VENDAS maio junho julho agosto setembro</p><p>Cotaçao EURO valor Q 2,00</p><p>S</p><p>maio junho julho agosto setembro</p><p>CUSTOS FIXOS</p><p>Aluguel e condom. - 2.600 2.600 2.600 2.600 2.600</p><p>Ordenados 4.000 4.000 4.000 4.000 4.000</p><p>Água e Luz 250 250 250 250 250</p><p>Telefone 10% 500 550 605 666 732</p><p>CUSTOS VARIÁVEIS 10</p><p>Pacotes Europa 70% 21.000 28.665 23.310 17.273 21.420</p><p>Pacotes Nacionais 80% 0 - 1.024 1.600 666</p><p>Pass. Aéreas 5% 32 48 58 42 32</p><p>Novo Software 10.000</p><p>Campanha Promocional 3.000 3.000</p><p>DESEMBOLSOS 38.382 39.113 34.857 26.430 29.700</p><p>2,10 2,22 2,35 2,55</p><p>Pacotes Europa R$ 1.500 10 30.000 13 40.950 10 33.300 7 24.675 8 30.600</p><p>Pacotes Nacionais R$800 10% 0 - 16 1.280 25 2.000 5 400 10 800</p><p>Pass. Aéreas R$320 2% 100 640 150 960 180 1.152 130 832 100 640</p><p>Outras receitas 600 600 600 600 600</p><p>TOTAL ENTRADAS 31.240 43.790 37.052 26.507 32.640</p><p>14</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>)</p><p>os Custos Fixos, o valor de Ordenados é o maior encargo, em seguida</p><p>b</p><p>partir de junho seria possível iniciar a amortização do empréstimo.</p><p>c</p><p>e as condições se mantiverem, somente a partir de setembro, após a</p><p>d</p><p>LUXO DE CAIXA FLAITREVEL</p><p>maio junho julho agosto setembro</p><p>TOTAL ENTRADAS 31.240 43.790 37.052 26.507 32.640</p><p>DESEMBOLSOS 38.382 39.113 34.857 26.430 29.700</p><p>SALDO DO PERÍODO (7.142) 4.677 2.195 77 2.940</p><p>SALDO MÍNIMO 500</p><p>Nec./sobra caixa Operacional (7.642)</p><p>F</p><p>4.677 2.195</p><p>a</p><p>N</p><p>Aluguel e Condomínio e Telefone.</p><p>)</p><p>A</p><p>)</p><p>S</p><p>liquidação do empréstimo.</p><p>)</p><p>77 2.940</p><p>SALDO DO PERÍODO ANTERIOR - 500 4.897 6.822 6.629</p><p>Nec./sobra caixa Total (7.642) 5.177 7.093 6.900 9.569</p><p>FINANCIAMENTO</p><p>Financiamento 7.642 - - - -</p><p>valor devido de financto 7.642 7.642 7.642 7.642 7.642</p><p>receita financ. 0,5% - 26 35 34 48</p><p>despesa financ. 4,0% 306 306 306 306</p><p>SALDO DE CAIXA APÓS FINANCIAMENTO 500 4.897 6.822 6.629 9.311</p><p>15</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>. A empresa Queiroça S.A é empresa do setor de telecomunicações. O Balanço</p><p>tualmente a empresa fabrica dois produtos de alta densidade tecnológica, X e</p><p>s produtos se referem à aquisição de</p><p>d) FLUXO DE CAIXA FLAITREVEL</p><p>TOTAL ENTRADAS 34.364 48.169 40.757 29.158 35.904</p><p>DESEMBOLSOS 39.226 40.095 35.764 27.221 30.559</p><p>SALDO DO PERÍODO (4.862) 8.074 4.993 1.937 5.345</p><p>SALDO MÍNIMO 500</p><p>Nec./sobra caixa Operacional (5.362) 8.074 4.993 1.937 5.345</p><p>SALDO DO PERÍODO ANTERIOR - 500 8.383 7.842 9.818</p><p>Nec./sobra caixa Total (5.362) 8.574 13.376 9.778 15.163</p><p>FINANCIAMENTO</p><p>Financiamento</p><p>Valor devido de financto 5.362 5.362 5.362 0 0</p><p>receita financ. 0,5% - 23 42 39 49</p><p>despesa financ. 4,0% - 214 214</p><p>AMORTIZAÇÃO FCTO 5.362</p><p>SALDO DE CAIXA APÓS FINANCIAMENTO 500 8.383 7.842 9.818 15.212</p><p>8</p><p>Patrimonial e a Demonstração dos Resultados do Exercício para o ano de</p><p>200X, estão apresentados nos Quadros 1 e 2, respectivamente.</p><p>A</p><p>Y. Em face da redução do poder aquisitivo dos clientes e vislumbrando nova</p><p>oportunidade de mercado junto a clientes de nível mais baixo de renda,</p><p>pretende lançar o produto Y, mais simples, a partir do próximo mês de janeiro.</p><p>Todos os produtos demandam o mesmo tipo de serviço de instalação e</p><p>manutenção, cobrado separadamente dos clientes; gerando, portanto receitas</p><p>de serviços. O Quadro 3 mostra os preços dos produtos e dos serviços e a</p><p>quantidade projetada de venda para o próximo semestre. Os serviços são</p><p>cobrados por unidade vendida. Com essas informações é possível elaborar o</p><p>Quadro de Receitas. Para elaborar o fluxo de caixa das entradas de recursos,</p><p>você precisa saber os prazos médios concedidos a clientes, os quais também</p><p>constam no Quadro 3. As outras receitas esperadas constam no Quadro 6-</p><p>Receitas e Despesas não operacionais, as quais são efetivadas sempre no</p><p>mesmo mês em que são contabilizadas.</p><p>Os custos diretos de fabricação dos trê</p><p>três tipos de matérias primas e pagamento de mão de obra direta. O Quadro 4</p><p>apresenta o consumo de matéria prima, por unidade fabricada dos três</p><p>diferentes produtos, bem como o número de horas-homem gasto na fabricação</p><p>dos produtos. O cálculo do custo da mão de obra de prestação de serviço</p><p>baseia-se em percentual do faturamento de serviços. Com essas informações</p><p>é possível elaborar o orçamento de custos diretos de fabricação. As</p><p>16</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>ê pode contabilizá-</p><p>ão relacionadas no Quadro 7.</p><p>$ 1.500,00 e as</p><p>1 dados do problema, elabore a partir do regime de competência,</p><p>, orçamento de custos de mão de</p><p>c. ionais.</p><p>2. Com os dados do problema e orçamentos preparados, elabore, a partir do</p><p>3. Explique como está a disponibilidade de caixa da empresa no período</p><p>esolução:</p><p>quivo anexo Resolução do Exercício 8.xls.</p><p>informações referentes a política de estoque de produtos e matérias primas</p><p>também estão nesse</p><p>3.000</p><p>Contas a Receber 12.500</p><p>Ativo Permanente 25.000 Patrimônio Líquido 68.600</p><p>Imobilizado líquido 25.000 Capital Social 50.000</p><p>Lucros retidos 18.600</p><p>ATIVO TOTAL 72.600 PASSIVO TOTAL 72.600</p><p>Quinto Período 31/10/X1</p><p>ATIVO PASSIVO</p><p>Ativo Circulante 54.300 Passivo Circulante 9.800</p><p>Caixa 44.500 Duplicatas a pagar 8.000</p><p>Estoques 8.000 Salários a pagar 1.800</p><p>Desp Mão de Obra 1.800</p><p>Contas a Receber 0</p><p>Ativo Permanente 25.000 Patrimônio Líquido 69.500</p><p>Imobilizado líquido 25.000 Capital Social 50.000</p><p>Lucros retidos 19.500</p><p>ATIVO TOTAL 79.300 PASSIVO TOTAL 79.300</p><p>Quinto Período 30/11/X1</p><p>ATIVO PASSIVO</p><p>Ativo Circulante 63.500 Passivo Circulante 1.800</p><p>Caixa 61.700 Duplicatas a pagar</p><p>Estoques 0 Salários a pagar 1.800</p><p>Desp Mão de Obra 1.800</p><p>Contas a Receber 0</p><p>Ativo Permanente 25.000 Patrimônio Líquido 86.700</p><p>Imobilizado líquido 25.000 Capital Social 50.000</p><p>Lucros retidos 36.700</p><p>ATIVO TOTAL 88.500 PASSIVO TOTAL 88.500</p><p>Balanço Patrimonial 31/12/X1</p><p>ATIVO PASSIVO</p><p>Ativo Circulante 40.500 Passivo Circulante 1.800</p><p>Caixa 38.700 Duplicatas a pagar</p><p>Estoques 0 Salários a pagar 1.800</p><p>Desp Mão de Obra 1.800</p><p>Contas a Receber 0</p><p>Ativo Permanente 25.000 Patrimônio Líquido 63.700</p><p>Imobilizado líquido 25.000 Capital Social 50.000</p><p>5</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>Lucros retidos 13.700</p><p>ATIVO TOTAL 65.500 PASSIVO TOTAL 65.500</p><p>Cálculo do décimo terceiro salário:</p><p>Salários pagos provisão</p><p>julho 3.000 250</p><p>agosto 3.000 250</p><p>setembro 3.000 250</p><p>outubro 1.800 150</p><p>novembro 1.800 150</p><p>dezembro 1.800 150</p><p>Total a pagar 1.200</p><p>5. Elabore a DOAR da empresa Saberbras S.A, a partir das informações</p><p>constantes em seu Balanço Patrimonial. Indique as principais fontes e</p><p>aplicações de recursos no período.</p><p>Saberbras S.A.</p><p>Balanço Patrimonial</p><p>ATIVO 2003 2002 PASSIVO 2003 2002</p><p>ATIVO CIRCULANTE 734 680 PASSIVO CIRCULANTE 499 503</p><p>Caixa 18 7 Salários a pagar 63 49</p><p>Bancos 60 55 Contas a pagar 105 99</p><p>Aplicações de curto prazo 84 30 duplicatas a pagar 229 198</p><p>Contas a receber 135 90 tributos a recolher 32 28</p><p>Estoques 437 498</p><p>empréstimos de curto</p><p>prazo 70 129</p><p>Estoques de matéria</p><p>prima 300 330 EXIGÍVEL DE L. PRAZO 165 144</p><p>Estoques de produtos</p><p>em elaboração 12 13 Financiamentos 165 144</p><p>Estoques de produtos</p><p>acabados 125 155 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.251 1.169</p><p>ATIVO PERMANENTE 1.181 1.136 Ações preferenciais 134 134</p><p>Ativo imobilizado 1.020 840 Ações ordinárias 700 700</p><p>Equipamentos 610 430 Ágio na venda de ações 125 125</p><p>Instalações 230 230 Lucros acumulados 292 210</p><p>Imóveis 180 180</p><p>Ativo imobilizado líquido 531 586</p><p>6</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>(-) depreciação -489 -254</p><p>Ativos intangíveis 650 550</p><p>Marcas e Patentes 650 550</p><p>ATIVO TOTAL 1.915 1.816 PASSIVO TOTAL 1.915 1.816</p><p>Solução:</p><p>ATIVO 2003 2002 OrigemAplicação PASSIVO 2003 2002 OrigemAplicação</p><p>ATIVO CIRCULANTE 734 680 54 PASSIVO CIRCUL. 499 503 4</p><p>Caixa 18 7 11 Salários a pagar 63 49 14</p><p>Bancos 60 55 5 Contas a pagar 105 99 6</p><p>Aplicações de curto</p><p>prazo 84 30 54 Duplicatas a pagar 229 198 31</p><p>Contas a receber 135 90 45 Tributos a recolher 32 28 4</p><p>Estoques 437 498</p><p>61</p><p>Empréstimos de</p><p>curto prazo 70 129</p><p>59</p><p>Estoques de matéria</p><p>prima 300 330</p><p>30</p><p>EXIGÍVEL DE L.</p><p>PRAZO 165 144</p><p>21</p><p>Estoques de produtos</p><p>em elaboração 12 13</p><p>1</p><p>Financiamentos 165 144 21</p><p>Estoques de produtos</p><p>acabados 125 155</p><p>30</p><p>PATRIMÔNIO</p><p>LÍQUIDO 1.251 1.169 82</p><p>ATIVO PERMANENTE 1.181 1.136</p><p>45</p><p>Ações preferenciais 134 134</p><p>Ativo imobilizado 1.020 840 180 Ações ordinárias 700 700</p><p>Equipamentos 610 430 Ágio na venda de 125 125</p><p>7</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>180 ações</p><p>Instalações 230 230</p><p>Lucros acumulados 292 210</p><p>82</p><p>Imóveis 180 180</p><p>Ativo imobilizado líquido 531 586</p><p>55</p><p>(-) depreciação -489 -254 235</p><p>Ativos intangíveis 650 550 100</p><p>Marcas e Patentes 650 550 100</p><p>ATIVO TOTAL 1.915 1.816 99 PASSIVO TOTAL 1.915 1.816 99</p><p>Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos – DOAR da Saberbrás S.A</p><p>Fontes ou Origens 454 100,0%</p><p>Estoque de matéria prima 30 6,6%</p><p>Estoque de produtos em elaboração 1 0,2%</p><p>Estoque de produtos acabados 30 6,6%</p><p>(-) depreciação 235 51,8%</p><p>Salários a pagar 14 3,1%</p><p>Contas a pagar 6 1,3%</p><p>Duplicatas a pagar 31 6,8%</p><p>Tributos a recolher 4 0,9%</p><p>Financiamentos 21 4,6%</p><p>Lucros acumulados 82 18,1%</p><p>Usos ou aplicações 454 100,0%</p><p>Caixa 11 2,4%</p><p>Bancos 5 1,1%</p><p>8</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>Aplicações de curto prazo 54 11,9%</p><p>Contas a receber 45 9,9%</p><p>Equipamentos 180 39,6%</p><p>Marcas e Patentes 100 22,0%</p><p>Empréstimos de curto prazo 59 13,0%</p><p>A depreciação, seguida pelos lucros acumulados, são as principais fontes de recursos. Os</p><p>recursos foram principalmente utilizados em equipamentos e marcas e patentes.</p><p>6. Utilizando-se dos dados do Exercício anterior, elabore a Demonstração das mutações do</p><p>Patrimônio Líquido da empresa.</p><p>Solução:</p><p>9</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>Reserva de Capital Reservas de Lucros</p><p>Movimentações Capital</p><p>Realizado</p><p>Ágio na</p><p>emissão</p><p>de</p><p>ações</p><p>Correção</p><p>Monetária</p><p>do</p><p>Capital</p><p>Legal Estatutária</p><p>Para</p><p>Contingên-</p><p>cias</p><p>Orçamen-</p><p>tária</p><p>Lucros</p><p>a</p><p>realizar</p><p>Lucros</p><p>acumu-</p><p>lados</p><p>Total</p><p>Saldo inicial</p><p>(31/12/02) 834 125 210 1.169</p><p>Aumento do</p><p>Capital Social 0</p><p>Aumentos de</p><p>Reservas de</p><p>Capital</p><p>Reavaliação do</p><p>ativo</p><p>imobilizado</p><p>0</p><p>Realização de</p><p>Reservas de</p><p>reavaliação</p><p>0</p><p>Correção</p><p>Monetária 0</p><p>Lucro Líquido</p><p>do exercício</p><p>Transferência</p><p>para reservas</p><p>de lucros</p><p>82 82</p><p>Dividendos</p><p>Participações</p><p>estatutárias 0</p><p>Saldo no final</p><p>do período 834 125 0 0 0 0 292 1.251</p><p>7. O Gerente Financeiro da empresa Adrianópolis Empreendimentos S.A. tem em mãos as</p><p>seguintes informações sobre a empresa: seu único produto é vendido pelo preço de R$ 20,00. A</p><p>contabilidade apurou os custos da empresa e em seu relatório constam os custo variáveis</p><p>unitários de R$ 12,00 e o custo fixo total de R$ 160.000. Calcule o Ponto de Equilíbrio</p><p>Operacional para o Gerente Financeiro. Calcule também o valor da Margem de Contribuição</p><p>unitária. Prove que o seu resultado está correto preparando a Demonstração de Resultado.</p><p>Confirme através da preparação do Gráfico do Ponto de Equilíbrio Operacional.</p><p>Solução:</p><p>CVuPVu</p><p>FPEo</p><p>−</p><p>= unidadesPEo 000.20</p><p>00,8</p><p>00,000.160</p><p>00,1200,20</p><p>00,000.160</p><p>==</p><p>−</p><p>=</p><p>Margem de Contribuição Unitária = PVu – Cvu</p><p>Margem de Contribuição Unitária = 20,00 – 12,00 = $ 8,00</p><p>Receita de vendas</p><p>20.000 unidades x $20,00 $ 400.000</p><p>Menos</p><p>10</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>Custos Fixos ($160.000)</p><p>Custos Variáveis</p><p>20.000 unidades x $ 12,00 ($240.000)</p><p>Lucro Operacional $ 0</p><p>Análise do Ponto de Equilíbrio Operacional</p><p>0</p><p>100000</p><p>200000</p><p>300000</p><p>400000</p><p>500000</p><p>600000</p><p>700000</p><p>800000</p><p>900000</p><p>1000000</p><p>0 5000 10000 15000 20000 25000 30000 35000 40000 45000 50000</p><p>Quantidades</p><p>Va</p><p>lor</p><p>es</p><p>PEO</p><p>− 10 % +10 %</p><p>LAJIR 1.800.000 2.000.000 2.200.000</p><p>Custos financeiro 600.000 600.000 600.000</p><p>LAIR 1.200.000 1.400.000 1.600.000</p><p>IR 25% 300.000 350.000 400.000</p><p>LL 900.000 1.050.000 1.200.000</p><p>LPA (LL ÷ num ações) 375,00 437,50 500,00</p><p>Variação − 14,28 % +14,28 %</p><p>43,1</p><p>10</p><p>28,14</p><p>LajirnopercentualVariação</p><p>LPAnopecentualVariaçãoGAF ===</p><p>O Grau de Alavancagem Financeira de 1,43 representa que para a variação de um ponto</p><p>percentual no LAJIR, sem alterações nos custos financeiros de longo prazo, se tem uma</p><p>variação de</p><p>Quadro. Para elaborar o fluxo de caixa das saídas de</p><p>recursos você precisa saber o prazo de pagamento de matérias primas,</p><p>salários e impostos, os quais estão descritos no Quadro 4.</p><p>As despesas operacionais estão listadas no Quadro 5; voc</p><p>las diretamente na DRE e para incluí-las no fluxo de caixa de saída de</p><p>recursos, considere que são pagas dentro do mês. As despesas não</p><p>operacionais estão relacionadas no Quadro 6 e também são pagas dentro do</p><p>próprio mês de competência.]</p><p>As participações nos lucros est</p><p>A empresa pretende manter saldo mínimo de caixa de R</p><p>eventuais captações de recursos de curto prazo, no mercado financeiro pagam</p><p>taxa de juros de 2% ao mês e as aplicações recebem 0,8% de juros ao mês.</p><p>Pede-se:</p><p>. Com os</p><p>para o período de janeiro a junho do ano 20x1:</p><p>a. Orçamento de receitas operacionais</p><p>b. Orçamento de custos de matéria prima</p><p>obra e orçamento de despesas operacionais.</p><p>Orçamento de receitas e despesas não operac</p><p>d. Demonstração do Resultado do Exercício projetada.</p><p>e. Balanço Patrimonial Projetado.</p><p>regime de caixa, para o período de janeiro a junho do ano 20x1: :</p><p>a. Quadro de entradas de caixa.</p><p>b. Quadro de saídas de caixa.</p><p>c. Fluxo de caixa projetado.</p><p>considerado.</p><p>R</p><p>Consta do ar</p><p>QUADRO 15.7 Balanço Patrimonial 31.12. 200x</p><p>ATIVO TOTAL 56.183,3</p><p>ATIVO CIRCULANTE 19.183,3</p><p>Disponível 100,0</p><p>Contas a receber 15.040,0</p><p>Estoques 4.043,3</p><p>ATIVO OBILIZADO IM 37.000,0</p><p>Equipamentos 37.000,0</p><p>PASSIVO + PL 56.183,4</p><p>PASSIVO CIRCULANTE 21.870,6</p><p>17</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>Contas a pagar 7.390,0</p><p>Salários a pagar 9.941,6</p><p>Tributos a pagar 4.539,0</p><p>EXIGIV RAZO EL DE LONGO P</p><p>PATRIM NIO LIQUIDO O 34.312,8</p><p>Patrimônio Liquido 30.312,8</p><p>Lucros do Exercício -</p><p>Participação em coligadas 4.000,0</p><p>Quadro DRE 20x0 dezembro 15.8</p><p>Receita Operacional Bruta 26.700,0</p><p>(+) dorias Venda de Produtos ou Merca 15.000,0</p><p>(+) 11.700,0</p><p>Prestação de</p><p>Serviços</p><p>2. Deduções 4.689,0</p><p>(-) P od. ou Mercad. 1%Devoluções de r 150,0</p><p>(-) Abatimentos concedidos incondicionalmente -</p><p>(-) 17% 4.539,0</p><p>Imposto</p><p>Faturado</p><p>3. Receita Oper cional Líquida (1 - 2) a 22.011,0</p><p>4. Custos Operacionais 25.314,7</p><p>(-) ercadorias endidos Custos dos Produtos ou M V 19.824,7</p><p>(-) Custos dos Serviços Prestados 5.490,0</p><p>5. Lucro (ou Prejuízo) Operacional ruto (3 - 4)B (3.303,7)</p><p>6. Despesas Operacionais 700,0</p><p>(-) 500,0</p><p>Despesas</p><p>Comerciais</p><p>(-) Despesas Admin strativas i 200,0</p><p>(-) Despesas Financeiras Líquidas -</p><p>(-) Outras Despesas Operacionais -</p><p>(-) Despesas Operacionais Provisionada s -</p><p>uido (5 -</p><p>(4.003,7)</p><p>7. Lucro (ou Prejuízo) Operacional Líq</p><p>6)</p><p>8. Receitas de Variações Monetárias -</p><p>(+) erior C Cambial de Direitos a Receber do Ext -</p><p>9. Despesas de Variações Monetárias -</p><p>(-) -</p><p>C Cambial de financiamentos em Moeda</p><p>Estrangeira</p><p>10. Receitas de Participações Societárias -</p><p>(+) -</p><p>Aumento de Investimento em Sociedades</p><p>Coligadas</p><p>(+)</p><p>Investimento em Sociedades</p><p>-</p><p>Aumento de</p><p>Controladas</p><p>11. Despesas de Participações Societárias -</p><p>(-)</p><p>Despesa provisionada de Participações em</p><p>Coligadas -</p><p>18</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>(-)</p><p>ovisionada em Participações em</p><p>-</p><p>Despesa pr</p><p>Controladas</p><p>12. Outras Receitas não-operacionais -</p><p>(-) 13. Outras Despesas não-operacionais -</p><p>(-) 14. Despesas Provisionadas não-operacionais -</p><p>15. Result Líq do Exerc antes do IR e Contrib Social s/LL</p><p>[(7 + 8 + 10 + 12) – (9 + 11 + 13 + 14)] (4.003,7)</p><p>(-) 25%16. Provisão Para IR e CSL -</p><p>ercício após IR</p><p>(4.003,7)</p><p>17. Resultado Líquido do Ex e</p><p>CSL (15 - 16)</p><p>18. Participação nos Lucros -</p><p>(-) Participações de Debenturistas -</p><p>(-) Participações de Empregados -</p><p>(-) Participações de Administradores -</p><p>(-) Participações de Titulares de Partes B neficiáriase -</p><p>(-) -</p><p>Contribuições a Fundos ou Instit de Assist ou</p><p>Previdência</p><p>de Empregados</p><p>juízo) Líquido do Exercício</p><p>(4.003,7)</p><p>19. Lucro (ou Pre</p><p>(17 - 18)</p><p>20. Lucro por ação (19 ÷ no de Ações) 10000 (0,4)</p><p>Quadro 15.9 nais</p><p>Venda de Produtos ou</p><p>Dez</p><p>Informações sobre receitas operacio</p><p>jan fev mar abr maio Jun Mercadorias</p><p>Preço</p><p>QUANTIDA</p><p>DE 1370 1550 1776 1991 2179 2395</p><p>Prod</p><p>18,00 500X 520 580 650 700 750 800</p><p>Prod</p><p>15,00 Impostos 17% 400Y 450 490 550 600 600 600</p><p>Prod</p><p>9,00 Tx crescto 20% 0Z 400 480 576 691 829 995</p><p>Presta S</p><p>Condições Venda a vista a prazo</p><p>ção de erviços -</p><p>preço</p><p>Instalação 9,00 % Prod X 30 70%</p><p>Manutenção 4,00 Prod Y 30% 70%</p><p>Prod Z 10% 90%</p><p>ão de</p><p>50% 50%</p><p>Prestaç</p><p>Serviços</p><p>Quadro 15.10 Informações de custos</p><p>Consum</p><p>matéria prima</p><p>Política de</p><p>estoques o</p><p>sistema just in time</p><p>Prod X 10 dias Y Z sto unit unid/prod X cu</p><p>19</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>2 2 2Prod Y 10 dias A 1,00</p><p>Prod Z 15 dias B 3 2 1 1,20</p><p>C 5 4 0 0,75</p><p>Custo mão de obra direta</p><p>custo hora padrão 5,00</p><p>custo h p</p><p>acabamento 0 Total Serviços</p><p>9,0</p><p>Produto hp/unid unid nit de custo de m eta hp acab/ custo u % o dir</p><p>X 2 0,3 12,70</p><p>stalaçã</p><p>50%</p><p>In</p><p>o</p><p>Y 1,5 0,5 12,00</p><p>nuten</p><p>40%</p><p>Ma</p><p>ção</p><p>Z 1 0 5,00</p><p>Condições pagamento</p><p>a vista a prazo</p><p>Salários 0% 50% 5</p><p>Fornecedore 3 ias s 0 D</p><p>Quadro 1511 Despesas operacionais</p><p>jan fev mar abr maio jun</p><p>Despe as</p><p>is</p><p>s</p><p>Operaciona 1.450,0 1.450,0 2.950,0 1.450,0 1.450,0 1.450,0</p><p>Despesas Comerciais 1.000,0 1.000,0 1.000,0 1.000,0 1.000,0 1.000,0</p><p>Despesas</p><p>Administrativas 450,0 450,0 450,0 450,0 450,0 450,0</p><p>Despesas Financeiras</p><p>Líquidas - - 1.500,0 - - -</p><p>Outras Despesas</p><p>Operacionais - - - - - -</p><p>Despesas Operacionais</p><p>Provisionadas</p><p>Quadro 15.12 Receitas e Despesas Não Operacionais.</p><p>jjan fev mar abr maio jjun</p><p>Receitas de Variaç árias ões Monet - - - - - -</p><p>C Cambial de Direitos a Receber do Ext rior e - - - - -</p><p>Despesas de Variações Monetárias - - - - - -</p><p>C Cambial de financiamentos em Moeda - - - - - -</p><p>20</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>Estrangeira</p><p>Receitas de Participações Societárias - - - - - -</p><p>Aumento de Investimento</p><p>em Sociedades</p><p>Coligadas - - - - - -</p><p>Aumento de Invest. em Sociedades Controladas - - - - - -</p><p>Despesas de Participações Societárias - 4.000,0 - - - -</p><p>Despesa provis. de Participações em Coligadas - 4.000,0 - - - -</p><p>Despesa provis. em Participações em</p><p>Controladas - - - - - -</p><p>Outras Receitas não-operacionais - - 600,0 - - -</p><p>Outras Despesas não-operacionais - - - 200,0 200,0 200,0</p><p>Despesas Provisionadas não-operacion is a - - - - - -</p><p>Quadro 15.13 Participações nos lucros.</p><p>Participações de</p><p>Debenturistas 0,0%</p><p>Participações de Empregados 0,5%</p><p>Participações de</p><p>Administradores 0,5%</p><p>Partic.de Titulares de Partes</p><p>Benef 0,0%</p><p>Contribuições a Fundos ou Instit de Assist ou Previdência de</p><p>Empregados 0,0%</p><p>21</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>MMAANNUUAALL DDOO PPRROOFFEESSSSOORR</p><p>CCAAPPÍÍTTUULLOO 1166 –– GGEESSTTÃÃOO TTRRIIBBUUTTÁÁRRIIAA AAPPLLIICCAADDAA ÁÁ ÁÁRREEAA DDEE</p><p>FFIINNAANNÇÇAASS</p><p>O Manual do professor deste Capítulo é formado de quatro partes;</p><p>Parte 1. Correções de eventuais erros da edição, primeira impressão.</p><p>Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR CORREÇÕES CAP 16.pdf</p><p>Parte 2. Respostas das questões apresentadas no final do Capítulo.</p><p>Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR QUESTÕES CAP 16.pdf</p><p>Parte 3. Resolução dos exercícios de final de Capítulo.</p><p>Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR EXERCÍCIOS CAP 16.pdf</p><p>Parte 4. Arquivo em separado de slides de apresentação do Capítulo (em power point).</p><p>Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR CAP 16.ppt</p><p>Parte 3. Respostas dos exercícios apresentados no final do Capítulo</p><p>1</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>MMAANNUUAALL DDOO PPRROOFFEESSSSOORR</p><p>MMAANNUUAALL DDOO PPRROOFFEESSSSOORR</p><p>CCAAPPÍÍTTUULLOO 1177 –– DDIIFFIICCUULLDDAADDEESS FFIINNAANNCCEEIIRRAASS</p><p>O Manual do professor deste Capítulo é formado de quatro partes;</p><p>Parte 1. Correções de eventuais erros da edição, primeira impressão.</p><p>Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR CORREÇÕES CAP 17.pdf</p><p>Parte 2. Respostas das questões apresentadas no final do Capítulo.</p><p>Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR QUESTÕES CAP 17.pdf</p><p>Parte 3. Resolução dos exercícios de final de Capítulo.</p><p>Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR EXERCÍCIOS CAP 17.pdf</p><p>Parte 4. Arquivo em separado de slides de apresentação do Capítulo (em power point).</p><p>Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR CAP 17.</p><p>Parte 3. Respostas dos exercícios apresentados no final do Capítulo</p><p>1. Por que a captação de recursos financeiros de longo prazo é tão crítica no</p><p>Brasil? Quais são os fatores que mais contribuem para as altas taxas de juros</p><p>cobradas no país? Como o BNDES é uma exceção dentre os bancos nos</p><p>empréstimos de longo prazo?</p><p>Resposta:</p><p>A captação de recursos financeiros de longo prazo no Brasil é um aspecto</p><p>crítico devido às altas taxas de juros praticadas pelos bancos nacionais e</p><p>estrangeiros. Diversos fatores contribuem para que o país tenha altas taxas de</p><p>juros, os altos níveis de inflação; políticas fiscais instáveis, taxa de câmbio real</p><p>instável, incertezas nos saldos em conta corrente; abertura econômica sem</p><p>salvaguardas apropriadas, baixo nível de poupança interna, baixas taxas de</p><p>crescimento. Além dos altos percentuais de depósitos compulsórios sobre os</p><p>depósitos à vista e a prazo dos bancos e a taxa de contribuição provisória sobre</p><p>movimentação financeira.</p><p>O BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, é</p><p>exceção, pois conta com recursos provenientes do PIS – Programa de</p><p>Integração Social, PASEP – Programa de Formação do Patrimônio do Servidor</p><p>1</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>Público, dotações orçamentárias da União, recursos captados no exterior, e</p><p>recursos próprios provenientes do retorno de várias aplicações efetuadas.</p><p>2. Dentre as instituições financeiras que operam com financiamentos de longo</p><p>prazo no país, temos dois segmentos distintos: a) bancos e b) operadores do</p><p>mercado de capitais. Em sua opinião qual o papel do Sistema Financeiro</p><p>Nacional no desenvolvimento da vantagem competitiva de nossas empresas</p><p>no mercado internacional? Como você entende o papel do Banco do Brasil,</p><p>do BNDES e da Caixa Econômica Federal como bancos especiais do</p><p>sistema, pois operam tanto no sistema normativo, como no mercado</p><p>financeiro, captando e concedendo empréstimos?</p><p>Resposta:</p><p>A busca de melhores alternativas na captação de recursos – como fator de</p><p>vantagem competitiva, tem crescido no país devido, principalmente, a três fatores:</p><p>a) a globalização, que provocou mudança radical nos papéis desempenhados por</p><p>governos e empresas nos campos dos negócios internacionais, com profundas</p><p>transformações nos mercados locais; b) as profundas modificações dos sistemas</p><p>financeiros internacionais, com a crescente facilidade das transferências de</p><p>recursos entre os países, empresas e investidores e c) o surgimento de novos e</p><p>sofisticados instrumentos financeiros, a revolução na área das telecomunicações e</p><p>da informática e a expansão da internet na obtenção de informações sobre preços</p><p>de bens e serviços.</p><p>O Banco do Brasil, o BNDES e a Caixa Econômica Federal são bancos</p><p>especiais do sistema, pois operam tanto no sistema normativo, como no mercado</p><p>financeiro, captando e concedendo empréstimos.</p><p>3. Quais as características e tipos de financiamento de longo prazo? Como</p><p>as instituições brasileiras cumprem suas finalidades no Brasil? Coloque-se</p><p>na posição de um executivo financeiro de uma média empresa. Como</p><p>você prepararia sua empresa, para, a médio e longo prazo, ser bem</p><p>classificada junto ao banqueiro de sua empresa?</p><p>Resposta:</p><p>Características e tipos de financiamentos de longo prazo:</p><p>- Bancos Comerciais: raramente concedem financiamentos de longo prazo.</p><p>Fazem, no entanto, concessão de crédito rotativo, que pode atender</p><p>necessidades permanentes de capital de giro.</p><p>- Bancos de Desenvolvimento: empréstimos de longo prazo, a custos menores</p><p>que o de mercado.</p><p>- Bancos de Investimentos e Bancos Múltiplos: lideram ou participam de</p><p>lançamentos de debêntures e de ações. Fazem repasses do BNDES, de</p><p>recursos captados no exterior, lease-back, financiamentos com recursos</p><p>próprios.</p><p>2</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>- Financeiras: concedem empréstimos para compras de equipamentos e</p><p>máquinas. No Brasil, operam no financiamento de bens duráveis para pessoa</p><p>físicas</p><p>- Arrendamento Mercantil: operação de leasing de bens de capital, novos,</p><p>usados, nacionais ou importados.</p><p>- Factoring: operação de compras de contas a receber das empresas. No Brasil</p><p>operam também negociando cheques pré-datados.</p><p>- Fundos de Pensão: compra de debêntures e ações.</p><p>- Fundos de Investimento: compra de debêntures e ações.</p><p>Como executivo financeiro da empresa, procuraria desenvolver ações que</p><p>visassem a maximização da riqueza dos proprietários, adotar medidas visando</p><p>minimizar os riscos financeiros e de negócio, além de desenvolver um programa</p><p>de marketing que viesse apresentar uma excelente imagem da empresa.</p><p>4. Por que o BNDES é considerado o principal instrumento de execução da</p><p>política de investimento do Governo Federal? Por que o BNDES é</p><p>considerado a maior fonte de financiamento de longo prazo do Brasil e uma</p><p>das maiores do mundo?</p><p>Resposta:</p><p>No Brasil o BNDES é o principal instrumento de execução da política de</p><p>investimento</p><p>do Governo Federal porque seu objetivo primordial é apoiar</p><p>programas, projetos, obras e serviços que se relacionem com o desenvolvimento</p><p>econômico e social do país; ele atua tanto na concessão de empréstimos de longo</p><p>prazo como no mercado de capitais.</p><p>O BNDES permanece como a principal instituição financeira de fomento do</p><p>país, tendo suas atividades orientadas para os seguintes objetivos:</p><p>• Impulsionamento do desenvolvimento econômico, visando estimular o</p><p>processo de expansão da economia nacional e de crescimento</p><p>continuado do Produto Interno Bruto -PIB;</p><p>• Fortalecimento do setor empresarial nacional, estimulando a formação</p><p>da grande empresa nos setores básicos que exigem operações em</p><p>grande escala e apoiando as atividades das pequenas e médias</p><p>empresas em todo o país;</p><p>• Atenuação dos desequilíbrios regionais, estimulando a formação de</p><p>novos pólos de produção, de significativa importância para o</p><p>desenvolvimento regional da Amazônia, do Nordeste e do Centro-Oeste,</p><p>assegurando tratamento prioritário às iniciativas localizadas nessas</p><p>regiões;</p><p>• Promoção do desenvolvimento integral das atividades agrícolas,</p><p>industriais e de serviços, visando ao maior dinamismo econômico, via</p><p>compatibilização das iniciativas desses segmentos;</p><p>3</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>• Crescimento e diversificação das exportações, considerando como</p><p>prioritárias as iniciativas capazes de contribuir para a realização dessa</p><p>meta;</p><p>5. Quais são os principais produtos do BNDES? Você já teve em sua empresa</p><p>experiências na elaboração de projetos de financiamento junto ao BNDES?</p><p>Se sim, comente-as. Se não, por que? Você concorda com a TJLP como</p><p>fator de correção?</p><p>Resposta:</p><p>• BNDES Automático: atende aos quatro setores de atividade, financiando</p><p>o investimento de empresas privadas através dos agentes financeiros</p><p>credenciados no BNDES em operações de até R$ 3 milhões por</p><p>empresa/ano.</p><p>• Financiamento a empreendimentos (FINEM): financiamento de ate 50%</p><p>do montante de investimento em projetos de implantação, expansão e</p><p>modernização, incluída a aquisição de maquinas e equipamentos novos,</p><p>de fabricação nacional, credenciados pelo BNDES, e capital de giro</p><p>associado, realizados diretamente com o BNDES ou através de</p><p>instituições financeiras credenciadas.</p><p>• Fundo de Financiamento para Aquisição de Máquinas e Equipamentos</p><p>(FINAME) Agrícola: financia para o setor agrícola a aquisição de</p><p>máquinas e implementos agrícolas novos, produzidos no país e</p><p>cadastrados no FINAME. Podem obter recursos através deste produto,</p><p>as empresas de qualquer porte classificadas no setor agrícola, inclusive</p><p>cooperativa e pessoas físicas.</p><p>6. Qual é a finalidade da BNDESPAR Participações? E do FINAME? Comente</p><p>o papel dos bancos comerciais, bancos de investimentos e bancos</p><p>múltiplos. Como você vê a função de cada um deles? Eles cumprem sua</p><p>função dentro da economia brasileira? Justifique sua opinião.</p><p>Resposta:</p><p>A finalidade do BNDESPAR é aportar recursos não exigíveis, sob a forma</p><p>de participação societária transitória e minoritária, a empresas cujos projetos de</p><p>investimento sejam considerados prioritários. Ele participa em operação de</p><p>subscrição de valores mobiliários e pode ser direto, em emissões privadas, ou</p><p>indireta, através de emissões públicas, ou ainda através de garantia firme de</p><p>subscrição de debêntures.</p><p>A Agência Especial de Financiamento Industrial - FINAME tem objetivo de</p><p>promover o desenvolvimento e consolidação do parque nacional, produtos de</p><p>4</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>máquinas e equipamentos através do financiamento para aquisição desses bens,</p><p>operando exclusivamente através de repasses de recursos.</p><p>Os bancos comerciais, bancos de investimentos e bancos múltiplos são os</p><p>agentes financeiros do BNDES. É através da atuação deles que os financiamentos</p><p>acontecem. Além disso, são os garantidores das operações, reduzindo o risco do</p><p>BNDES. É opinião geral que cumprem muito bem sua função, assumindo o lugar</p><p>de uma imensa estrutura organizacional que o BNDES teria se realizasse as</p><p>operações diretamente.</p><p>7. Comente o Quadro 9.7 – Posição dos bancos por depósitos. Fale da</p><p>participação dos estatais, dos multinacionais e dos nacionais. Você vê</p><p>alguma tendência? Qual? Comente.</p><p>Resposta:</p><p>8. Conceitue arrendamento mercantil. Quais os intervenientes desta</p><p>operação? Quais as modalidades de arrendamento mercantil? O que é</p><p>valor residual garantido? Quais as vantagens e desvantagens de se fazer</p><p>uma operação de arrendamento mercantil ao invés de uma operação de</p><p>financiamento normal? Comente os aspectos financeiros e tributários.</p><p>Resposta:</p><p>Arrendamento mercantil ou leasing é um contrato pelo qual uma empresa</p><p>cede a outra, por um determinado período, o direito de usar e obter rendimentos</p><p>com bens de capital de sua propriedade. A legislação considera arrendamento</p><p>mercantil como o negócio jurídico realizado entre pessoa jurídica na qualidade de</p><p>arrendadora, e pessoa física ou jurídica, na qualidade de arrendatária, e que tenha</p><p>por objeto o arrendamento de bens adquiridos pela arrendadora, segundo</p><p>especificações da arrendatária e para uso próprio desta.</p><p>Os intervenientes envolvidos na operação de leasing são denominados: a)</p><p>arrendador – que aplica recursos na aquisição de bens escolhidos pelo</p><p>arrendatário e que serão objetos do contrato de arrendamento e b) arrendatário –</p><p>que escolhe o bem junto ao fornecedor, e que será o usuário dos bens de capital e</p><p>c) fornecedor – que entrega o bem ao arrendatário.</p><p>Há duas modalidades de leasing: a) leasing financeiro e b) leasing</p><p>operacional.</p><p>Valor residual garantido (VRG) é o preço contratual estipulado para</p><p>exercício da opção de compra, ou valor contratual garantido pela arrendatária</p><p>como mínimo que será recebido pela arrendadora na venda a terceiros do bem</p><p>arrendado, na hipótese de não ser exercida a opção de compra.</p><p>Entre as vantagens, pode-se dizer que o leasing contempla 100% da</p><p>operação de crédito, enquanto que o financiador exige participação mínima da</p><p>empresa no investimento. Há possibilidade de substituição do bem em função de</p><p>obsolescência. Há possibilidade de ganhos fiscais, dependendo das condições da</p><p>operação.</p><p>5</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>A operação de leasing tem algumas particularidades em relação a uma</p><p>operação financeira tradicional, que gera o chamado impacto fiscal. Na operação</p><p>de leasing, a prestação é integralmente considerada receita da arrendadora, ao</p><p>contrário das outras operações financeiras, onde apenas o juro é considerado</p><p>como tal e o restante da prestação é amortização do principal.</p><p>Como o bem é contabilizado como imobilizado da empresa de leasing, a</p><p>depreciação é despesa contábil e é através dela que é feita a recuperação do</p><p>principal, o que faz com que o resultado das operações de leasing sejam</p><p>diferentes, dependendo do prazo e da vida útil do bem da operação. Se a vida útil</p><p>do bem é maior que o prazo da operação, os resultados da empresa de leasing</p><p>serão maiores que os de outra operação financeira, gerando um recolhimento</p><p>antecipado de impostos e em conseqüência, uma perda fiscal. Na situação inversa</p><p>tem um ganho financeiro.</p><p>Como o valor residual não é considerado receita tributável, uma distribuição</p><p>adequada do valor residual no início, no fim ou durante a operação permite</p><p>minimizar ou anular a perda fiscal. Vale lembrar também que, em maio de 1997 o</p><p>governo promoveu um aumento de 6% para 15% na alíquota do imposto sobre</p><p>operações financeiras tradicionais. Como o leasing não sofre a incidência do IOF,</p><p>tornou-se muito mais atraente do que o crédito convencional. As operações de</p><p>leasing estão sujeitas ao pagamento de uma alíquota de 0,25% a 5% sobre</p><p>serviços, ISS, de acordo com a cidade em que está sediada a empresa. Mesmo</p><p>assim, o leasing é a melhor opção de financiamento do mercado, quando</p><p>comparado com um financiamento comum do mercado.</p><p>Nos últimos anos, com o</p><p>leasing para pessoa física e com a estabilização da moeda, o mercado tem se</p><p>ampliando muito.</p><p>9. Quando é vantajoso, para uma empresa, utilizar-se dos repasses externos?</p><p>Como funcionam as linhas de financiamentos de organismos</p><p>governamentais? Quais são os custos atuais da Resolução 63 e da Lei</p><p>4.131? (Suponha uma empresa de primeira linha). É possível uma empresa</p><p>que não atue no comércio exterior utilizar-se de ACCs? Explique.</p><p>Resposta:</p><p>Os recursos externos geralmente têm custos menores. No entanto, há o</p><p>chamado “risco cambial” que pode tornar a operação muito onerosa se o tomador</p><p>não tiver proteção de receitas em moeda internacional.</p><p>Os financiamentos externos mais comuns são os do Banco Interamericano</p><p>para o Desenvolvimento - BID e da International Finance Corporation - IFC, braço</p><p>financeiro do Banco Mundial. A IFC, por exemplo, opera com três formas básicas</p><p>de financiamento: o crédito tradicional; o investimento de risco e a o crédito</p><p>envolvendo a formação de sindicatos de bancos, com a IFC vendendo a bancos</p><p>estrangeiros parte dos empréstimos concedidos. Para o financiamento de</p><p>máquinas e equipamentos, existem as agências financiadoras como japonesa</p><p>Eximbank e a americana Miga. Para apoio às exportações de seus paises,</p><p>financiando os compradores de suas máquinas e equipamentos, temos a Hermes,</p><p>6</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>da Alemanha; a Coface da França; a Cese da Espanha, a OND da Bélgica, a</p><p>Sace da Itália, a EDC do Canadá e a ELGD da Inglaterra.</p><p>A Resolução 63 estabelece a captação de divisas do exterior, para serem</p><p>repassadas no mercado interno em moeda nacional. Normalmente direcionada a</p><p>exportadores, ao custo da variação cambial mais taxas que variam de banco para</p><p>banco e de cliente para cliente. Em agosto de 2001, por exemplo, estava próxima</p><p>de variação cambial mais 14%.</p><p>A lei federal 4131, pela qual um banco localizado no exterior financia</p><p>diretamente empresa localizada no território brasileiro, cujo risco comercial poderá</p><p>ser suportado por outro banco aqui localizado. Estas duas fontes de recursos</p><p>externos têm sido as principais fontes de financiamento de empresas exportadoras</p><p>no Brasil nos últimos anos. O seu custo é menor do que a Resolução 63 dado que</p><p>não há a remuneração da figura do repassador nacional.</p><p>As linhas de financiamento mais utilizadas pelos exportadores são os</p><p>adiantamentos sobre contratos de câmbio - ACCs (quando a mercadoria ainda</p><p>não está embarcada); e os de adiantamento sobre contratos de câmbio já</p><p>embarcados - ACEs (o mesmo que ACCs, somente com a diferença fundamental</p><p>que a mercadoria já estará embarcada). Desta forma se a empresa não atua no</p><p>comércio exterior ela está privada deste tipo de financiamento.</p><p>10. Dê um exemplo de engenharia financeira. Como os fundos de pensão podem</p><p>ser usados como uma fonte de financiamento de longo prazo? O que são</p><p>fundos de capital de risco? Quais são seus objetivos e como funcionam? Em</p><p>sua opinião qual a possibilidade deles darem certo no Brasil? Qual é o maior</p><p>fundo de capital de risco do Brasil? Quais os objetivos deste fundo?</p><p>Resposta:</p><p>Como exemplo, podemos citar o processo de privatizações de empresas</p><p>estatais, através de leilões.</p><p>A captação de recursos junto a Fundos de Pensão é hoje a fonte mais</p><p>atrativa de financiamento de longo prazo, seja em termos de capital de terceiros,</p><p>sob a forma de debêntures, seja como capital próprio, através da participação</p><p>acionária.</p><p>Fundos de capital de risco ou private equity são fundos constituídos em</p><p>acordo contratual privado entre investidores e gestores, não sendo oferecidos</p><p>abertamente no mercado e sim através de colocação privada. Além disso,</p><p>companhias tipicamente receptoras desse tipo de investimento ainda não estão no</p><p>estágio de acesso ao mercado público de capitais, tendo composição acionária</p><p>normalmente em estrutura fechada. São fundos fechados que compram</p><p>participações minoritárias em empresas privadas, não podendo investir em</p><p>companhias de capital aberto. Por esta razão as empresas interessadas em</p><p>receber esses investimentos devem abrir o capital ou fazer a chamada abertura</p><p>técnica “registro na CVM e emissão de ações que são compradas pelos fundos”.</p><p>Os objetivos dos fundos de capital de risco são capitalizar a companhia,</p><p>definir estratégia de crescimento, valorizar as ações e vender esta participação com</p><p>lucro elevado. O horizonte desta aplicação varia entre 3 a 8 anos. Seus objetivos,</p><p>7</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>portanto são maximizar o ganho de longo prazo através de aquisição de</p><p>participações acionárias não disponíveis nos mercados organizados (no caso de</p><p>companhias fechadas ou de novos projetos). Suas expectativas normalmente são</p><p>de obtenção de taxas internas de retorno de 20 a 40% ao ano. Os investimentos</p><p>são freqüentemente feitos em conjunto com outros investidores ou empresas</p><p>especializadas aportando à iniciativa vasta gama de capacitações e experiências</p><p>empresariais.</p><p>Como importante fonte de recursos financeiros penso que têm todas as</p><p>características necessárias para terem grande sucesso no Brasil.</p><p>A BNDESPAR é a empresa do BNDES especializada na capitalização de</p><p>empreendimentos através da subscrição de ações ou debêntures conversíveis.</p><p>Dentre seus objetivos estratégicos destaca-se o desenvolvimento do mercado de</p><p>capitais. É o maior fundo de capital de risco do Brasil.</p><p>11. Se você fosse empresário de sucesso e recebesse uma oferta de aquisição</p><p>por um fundo de capital de risco qual seria sua reação? Por que? Comente.</p><p>Quais os exemplos que você poderia dar de operações que foram</p><p>adquiridas por fundos de capital de risco? Cite e comente pelo menos cinco</p><p>que não foram citadas no capítulo.</p><p>Resposta:</p><p>12. Conceitue financiamento de projetos (project finance). O que deve</p><p>assegurar o sucesso do projeto? Quais projetos são mais adequados para</p><p>um project finance? O que são acordos operacionais conjuntos? Quais os</p><p>cuidados que se devem ter ao se efetuar um contrato de financiamento de</p><p>projeto? Quais as vantagens desta modalidade de financiamento de longo</p><p>prazo para os vários parceiros? Explique.</p><p>Resposta:</p><p>O project finance ou financiamento de projetos é uma operação financeira</p><p>estruturada que permite dividir o risco entre o empreendedor e o financiador, os</p><p>quais serão remunerados pelo fluxo de caixa do empreendimento.</p><p>É uma operação extremamente útil na implantação e expansão dos</p><p>negócios, principalmente naqueles que exigem elevados investimentos. Sua</p><p>grande vantagem é a ruptura da abordagem tradicional centrada na empresa que</p><p>busca financiamento para a implantação de um projeto e a adoção de um conceito</p><p>mais amplo, o do empreendimento com vários participantes. Caracteriza-se como</p><p>uma parceria de negócios em risco e retorno.</p><p>O acordo operacional conjunto (joint operating agreements) é um</p><p>instrumento de controle adicional, que define as regras e os perfis de todos os</p><p>envolvidos no projeto, ajudando a minimizar os riscos.</p><p>A preparação de um contrato de project finance é demorada porque deve</p><p>ser feita sob medida caso a caso. Além disso, os contratos têm que estar em</p><p>conformidade com a legislação em vigor, tanto no país do empreendedor quanto</p><p>no país dos financiadores.</p><p>8</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>O project finance é muito importante sob o ponto de vista operacional, pois</p><p>envolve vários parceiros, diversificando a origem dos recursos alocados ao projeto</p><p>e proporcionando condições para um retorno mais seguro dos créditos</p><p>concedidos. Por ser muito cara, a estrutura de um contrato de project finance só</p><p>se viabiliza para projetos de valor elevado, com o envolvimento de um sindicato de</p><p>bancos ou organismos multilaterais de crédito. Em toda a operação de project</p><p>finance existe a figura do sponsor ou project developer (líder do projeto), e do</p><p>arranjo contratual podem participar os governos, agências</p><p>multilaterais de crédito</p><p>(BID, IFC, etc.), agências de crédito de exportação (Eximbank, Coface, etc.),</p><p>bancos de desenvolvimento (BNDES, BNB, etc.), bancos públicos e privados,</p><p>fundos de pensão, seguradoras, demais instituições financeiras, além de</p><p>entidades não financeiras tais como empresas de engenharia e de projetos,</p><p>consultores financeiros e jurídicos, fornecedores, clientes e operadores.</p><p>13. Qual o papel do líder do projeto e do arranjo contratual? Quem pode</p><p>participar de um contrato de financiamento de projeto? Como funcionam as</p><p>operações de financiamento para compra de empresas? Dê alguns</p><p>exemplos de project finance mundiais, nacionais e regionais. Dê exemplos</p><p>de projetos de sua cidade e de sua empresa que poderiam ser viabilizados</p><p>através de um project finance.</p><p>Resposta:</p><p>9</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>MMAANNUUAALL DDOO PPRROOFFEESSSSOORR</p><p>CCAAPPÍÍTTUULLOO 1199 –– FFUUSSÕÕEESS EE AAQQUUIISSIIÇÇÕÕEESS</p><p>O Manual do professor deste Capítulo é formado de quatro partes;</p><p>Parte 1. Correções de eventuais erros da edição, primeira impressão.</p><p>Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR CORREÇÕES CAP 19.pdf</p><p>Parte 2. Respostas das questões apresentadas no final do Capítulo.</p><p>Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR QUESTÕES CAP 19.pdf</p><p>Parte 3. Resolução dos exercícios de final de Capítulo.</p><p>Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR EXERCÍCIOS CAP 19.pdf</p><p>Parte 4. Arquivo em separado de slides de apresentação do Capítulo (em power point).</p><p>Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR CAP 19.ppt</p><p>Parte 3. Respostas dos exercícios apresentados no final do Capítulo</p><p>1. Por que a captação de recursos financeiros de longo prazo é tão crítica no</p><p>Brasil? Quais são os fatores que mais contribuem para as altas taxas de juros</p><p>cobradas no país? Como o BNDES é uma exceção dentre os bancos nos</p><p>empréstimos de longo prazo?</p><p>Resposta:</p><p>A captação de recursos financeiros de longo prazo no Brasil é um aspecto</p><p>crítico devido às altas taxas de juros praticadas pelos bancos nacionais e</p><p>estrangeiros. Diversos fatores contribuem para que o país tenha altas taxas de</p><p>juros, os altos níveis de inflação; políticas fiscais instáveis, taxa de câmbio real</p><p>instável, incertezas nos saldos em conta corrente; abertura econômica sem</p><p>salvaguardas apropriadas, baixo nível de poupança interna, baixas taxas de</p><p>crescimento. Além dos altos percentuais de depósitos compulsórios sobre os</p><p>depósitos à vista e a prazo dos bancos e a taxa de contribuição provisória sobre</p><p>movimentação financeira.</p><p>O BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, é</p><p>exceção, pois conta com recursos provenientes do PIS – Programa de</p><p>Integração Social, PASEP – Programa de Formação do Patrimônio do Servidor</p><p>Público, dotações orçamentárias da União, recursos captados no exterior, e</p><p>recursos próprios provenientes do retorno de várias aplicações efetuadas.</p><p>2. Dentre as instituições financeiras que operam com financiamentos de longo</p><p>prazo no país, temos dois segmentos distintos: a) bancos e b) operadores do</p><p>1</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>mercado de capitais. Em sua opinião qual o papel do Sistema Financeiro</p><p>Nacional no desenvolvimento da vantagem competitiva de nossas empresas</p><p>no mercado internacional? Como você entende o papel do Banco do Brasil,</p><p>do BNDES e da Caixa Econômica Federal como bancos especiais do</p><p>sistema, pois operam tanto no sistema normativo, como no mercado</p><p>financeiro, captando e concedendo empréstimos?</p><p>Resposta:</p><p>A busca de melhores alternativas na captação de recursos – como fator de</p><p>vantagem competitiva, tem crescido no país devido, principalmente, a três fatores:</p><p>a) a globalização, que provocou mudança radical nos papéis desempenhados por</p><p>governos e empresas nos campos dos negócios internacionais, com profundas</p><p>transformações nos mercados locais; b) as profundas modificações dos sistemas</p><p>financeiros internacionais, com a crescente facilidade das transferências de</p><p>recursos entre os países, empresas e investidores e c) o surgimento de novos e</p><p>sofisticados instrumentos financeiros, a revolução na área das telecomunicações e</p><p>da informática e a expansão da internet na obtenção de informações sobre preços</p><p>de bens e serviços.</p><p>O Banco do Brasil, o BNDES e a Caixa Econômica Federal são bancos</p><p>especiais do sistema, pois operam tanto no sistema normativo, como no mercado</p><p>financeiro, captando e concedendo empréstimos.</p><p>3. Quais as características e tipos de financiamento de longo prazo? Como</p><p>as instituições brasileiras cumprem suas finalidades no Brasil? Coloque-se</p><p>na posição de um executivo financeiro de uma média empresa. Como</p><p>você prepararia sua empresa, para, a médio e longo prazo, ser bem</p><p>classificada junto ao banqueiro de sua empresa?</p><p>Resposta:</p><p>Características e tipos de financiamentos de longo prazo:</p><p>- Bancos Comerciais: raramente concedem financiamentos de longo prazo.</p><p>Fazem, no entanto, concessão de crédito rotativo, que pode atender</p><p>necessidades permanentes de capital de giro.</p><p>- Bancos de Desenvolvimento: empréstimos de longo prazo, a custos menores</p><p>que o de mercado.</p><p>- Bancos de Investimentos e Bancos Múltiplos: lideram ou participam de</p><p>lançamentos de debêntures e de ações. Fazem repasses do BNDES, de</p><p>recursos captados no exterior, lease-back, financiamentos com recursos</p><p>próprios.</p><p>- Financeiras: concedem empréstimos para compras de equipamentos e</p><p>máquinas. No Brasil, operam no financiamento de bens duráveis para pessoa</p><p>físicas</p><p>- Arrendamento Mercantil: operação de leasing de bens de capital, novos,</p><p>usados, nacionais ou importados.</p><p>2</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>- Factoring: operação de compras de contas a receber das empresas. No Brasil</p><p>operam também negociando cheques pré-datados.</p><p>- Fundos de Pensão: compra de debêntures e ações.</p><p>- Fundos de Investimento: compra de debêntures e ações.</p><p>Como executivo financeiro da empresa, procuraria desenvolver ações que</p><p>visassem a maximização da riqueza dos proprietários, adotar medidas visando</p><p>minimizar os riscos financeiros e de negócio, além de desenvolver um programa</p><p>de marketing que viesse apresentar uma excelente imagem da empresa.</p><p>4. Por que o BNDES é considerado o principal instrumento de execução da</p><p>política de investimento do Governo Federal? Por que o BNDES é</p><p>considerado a maior fonte de financiamento de longo prazo do Brasil e uma</p><p>das maiores do mundo?</p><p>Resposta:</p><p>No Brasil o BNDES é o principal instrumento de execução da política de</p><p>investimento do Governo Federal porque seu objetivo primordial é apoiar</p><p>programas, projetos, obras e serviços que se relacionem com o desenvolvimento</p><p>econômico e social do país; ele atua tanto na concessão de empréstimos de longo</p><p>prazo como no mercado de capitais.</p><p>O BNDES permanece como a principal instituição financeira de fomento do</p><p>país, tendo suas atividades orientadas para os seguintes objetivos:</p><p>• Impulsionamento do desenvolvimento econômico, visando estimular o</p><p>processo de expansão da economia nacional e de crescimento</p><p>continuado do Produto Interno Bruto -PIB;</p><p>• Fortalecimento do setor empresarial nacional, estimulando a formação</p><p>da grande empresa nos setores básicos que exigem operações em</p><p>grande escala e apoiando as atividades das pequenas e médias</p><p>empresas em todo o país;</p><p>• Atenuação dos desequilíbrios regionais, estimulando a formação de</p><p>novos pólos de produção, de significativa importância para o</p><p>desenvolvimento regional da Amazônia, do Nordeste e do Centro-Oeste,</p><p>assegurando tratamento prioritário às iniciativas localizadas nessas</p><p>regiões;</p><p>• Promoção do desenvolvimento integral das atividades agrícolas,</p><p>industriais e de serviços, visando ao maior dinamismo econômico, via</p><p>compatibilização das iniciativas desses segmentos;</p><p>• Crescimento e diversificação das exportações, considerando como</p><p>prioritárias as iniciativas capazes de contribuir para a realização dessa</p><p>meta;</p><p>3</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>5. Quais são os principais produtos do BNDES? Você já teve em sua empresa</p><p>experiências na elaboração de projetos de financiamento junto ao BNDES?</p><p>Se sim, comente-as. Se não, por que? Você concorda com a TJLP como</p><p>fator de correção?</p><p>Resposta:</p><p>• BNDES Automático: atende aos quatro setores de atividade, financiando</p><p>o investimento de empresas privadas através dos agentes financeiros</p><p>credenciados no BNDES em operações de até R$ 3 milhões por</p><p>empresa/ano.</p><p>• Financiamento a empreendimentos (FINEM): financiamento de ate 50%</p><p>do montante de investimento em projetos de implantação, expansão e</p><p>modernização, incluída a aquisição de maquinas e equipamentos novos,</p><p>de fabricação nacional, credenciados pelo BNDES, e capital de giro</p><p>associado, realizados diretamente com o BNDES ou através de</p><p>instituições financeiras credenciadas.</p><p>• Fundo de Financiamento para Aquisição de Máquinas e Equipamentos</p><p>(FINAME) Agrícola: financia para o setor agrícola a aquisição de</p><p>máquinas e implementos agrícolas novos, produzidos no país e</p><p>cadastrados no FINAME. Podem obter recursos através deste produto,</p><p>as empresas de qualquer porte classificadas no setor agrícola, inclusive</p><p>cooperativa e pessoas físicas.</p><p>6. Qual é a finalidade da BNDESPAR Participações? E do FINAME? Comente</p><p>o papel dos bancos comerciais, bancos de investimentos e bancos</p><p>múltiplos. Como você vê a função de cada um deles? Eles cumprem sua</p><p>função dentro da economia brasileira? Justifique sua opinião.</p><p>Resposta:</p><p>A finalidade do BNDESPAR é aportar recursos não exigíveis, sob a forma</p><p>de participação societária transitória e minoritária, a empresas cujos projetos de</p><p>investimento sejam considerados prioritários. Ele participa em operação de</p><p>subscrição de valores mobiliários e pode ser direto, em emissões privadas, ou</p><p>indireta, através de emissões públicas, ou ainda através de garantia firme de</p><p>subscrição de debêntures.</p><p>A Agência Especial de Financiamento Industrial - FINAME tem objetivo de</p><p>promover o desenvolvimento e consolidação do parque nacional, produtos de</p><p>máquinas e equipamentos através do financiamento para aquisição desses bens,</p><p>operando exclusivamente através de repasses de recursos.</p><p>Os bancos comerciais, bancos de investimentos e bancos múltiplos são os</p><p>agentes financeiros do BNDES. É através da atuação deles que os financiamentos</p><p>acontecem. Além disso, são os garantidores das operações, reduzindo o risco do</p><p>BNDES. É opinião geral que cumprem muito bem sua função, assumindo o lugar</p><p>4</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>de uma imensa estrutura organizacional que o BNDES teria se realizasse as</p><p>operações diretamente.</p><p>7. Comente o Quadro 9.7 – Posição dos bancos por depósitos. Fale da</p><p>participação dos estatais, dos multinacionais e dos nacionais. Você vê</p><p>alguma tendência? Qual? Comente.</p><p>Resposta:</p><p>8. Conceitue arrendamento mercantil. Quais os intervenientes desta</p><p>operação? Quais as modalidades de arrendamento mercantil? O que é</p><p>valor residual garantido? Quais as vantagens e desvantagens de se fazer</p><p>uma operação de arrendamento mercantil ao invés de uma operação de</p><p>financiamento normal? Comente os aspectos financeiros e tributários.</p><p>Resposta:</p><p>Arrendamento mercantil ou leasing é um contrato pelo qual uma empresa</p><p>cede a outra, por um determinado período, o direito de usar e obter rendimentos</p><p>com bens de capital de sua propriedade. A legislação considera arrendamento</p><p>mercantil como o negócio jurídico realizado entre pessoa jurídica na qualidade de</p><p>arrendadora, e pessoa física ou jurídica, na qualidade de arrendatária, e que tenha</p><p>por objeto o arrendamento de bens adquiridos pela arrendadora, segundo</p><p>especificações da arrendatária e para uso próprio desta.</p><p>Os intervenientes envolvidos na operação de leasing são denominados: a)</p><p>arrendador – que aplica recursos na aquisição de bens escolhidos pelo</p><p>arrendatário e que serão objetos do contrato de arrendamento e b) arrendatário –</p><p>que escolhe o bem junto ao fornecedor, e que será o usuário dos bens de capital e</p><p>c) fornecedor – que entrega o bem ao arrendatário.</p><p>Há duas modalidades de leasing: a) leasing financeiro e b) leasing</p><p>operacional.</p><p>Valor residual garantido (VRG) é o preço contratual estipulado para</p><p>exercício da opção de compra, ou valor contratual garantido pela arrendatária</p><p>como mínimo que será recebido pela arrendadora na venda a terceiros do bem</p><p>arrendado, na hipótese de não ser exercida a opção de compra.</p><p>Entre as vantagens, pode-se dizer que o leasing contempla 100% da</p><p>operação de crédito, enquanto que o financiador exige participação mínima da</p><p>empresa no investimento. Há possibilidade de substituição do bem em função de</p><p>obsolescência. Há possibilidade de ganhos fiscais, dependendo das condições da</p><p>operação.</p><p>A operação de leasing tem algumas particularidades em relação a uma</p><p>operação financeira tradicional, que gera o chamado impacto fiscal. Na operação</p><p>de leasing, a prestação é integralmente considerada receita da arrendadora, ao</p><p>contrário das outras operações financeiras, onde apenas o juro é considerado</p><p>como tal e o restante da prestação é amortização do principal.</p><p>Como o bem é contabilizado como imobilizado da empresa de leasing, a</p><p>depreciação é despesa contábil e é através dela que é feita a recuperação do</p><p>5</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>principal, o que faz com que o resultado das operações de leasing sejam</p><p>diferentes, dependendo do prazo e da vida útil do bem da operação. Se a vida útil</p><p>do bem é maior que o prazo da operação, os resultados da empresa de leasing</p><p>serão maiores que os de outra operação financeira, gerando um recolhimento</p><p>antecipado de impostos e em conseqüência, uma perda fiscal. Na situação inversa</p><p>tem um ganho financeiro.</p><p>Como o valor residual não é considerado receita tributável, uma distribuição</p><p>adequada do valor residual no início, no fim ou durante a operação permite</p><p>minimizar ou anular a perda fiscal. Vale lembrar também que, em maio de 1997 o</p><p>governo promoveu um aumento de 6% para 15% na alíquota do imposto sobre</p><p>operações financeiras tradicionais. Como o leasing não sofre a incidência do IOF,</p><p>tornou-se muito mais atraente do que o crédito convencional. As operações de</p><p>leasing estão sujeitas ao pagamento de uma alíquota de 0,25% a 5% sobre</p><p>serviços, ISS, de acordo com a cidade em que está sediada a empresa. Mesmo</p><p>assim, o leasing é a melhor opção de financiamento do mercado, quando</p><p>comparado com um financiamento comum do mercado. Nos últimos anos, com o</p><p>leasing para pessoa física e com a estabilização da moeda, o mercado tem se</p><p>ampliando muito.</p><p>9. Quando é vantajoso, para uma empresa, utilizar-se dos repasses externos?</p><p>Como funcionam as linhas de financiamentos de organismos</p><p>governamentais? Quais são os custos atuais da Resolução 63 e da Lei</p><p>4.131? (Suponha uma empresa de primeira linha). É possível uma empresa</p><p>que não atue no comércio exterior utilizar-se de ACCs? Explique.</p><p>Resposta:</p><p>Os recursos externos geralmente têm custos menores. No entanto, há o</p><p>chamado “risco cambial” que pode tornar a operação muito onerosa se o tomador</p><p>não tiver proteção de receitas em moeda internacional.</p><p>Os financiamentos externos mais comuns são os do Banco Interamericano</p><p>para o Desenvolvimento - BID e da International Finance Corporation - IFC, braço</p><p>financeiro do Banco Mundial. A IFC, por exemplo, opera com três formas básicas</p><p>de financiamento: o crédito tradicional; o investimento de risco e a o crédito</p><p>envolvendo a formação de sindicatos de bancos, com a IFC vendendo a bancos</p><p>estrangeiros parte dos empréstimos concedidos. Para o financiamento de</p><p>máquinas e equipamentos, existem as agências financiadoras como japonesa</p><p>Eximbank e a americana Miga. Para apoio às exportações de seus paises,</p><p>financiando os compradores de suas máquinas e equipamentos, temos a Hermes,</p><p>da Alemanha; a Coface da França; a Cese da Espanha, a OND da Bélgica,</p><p>a</p><p>Sace da Itália, a EDC do Canadá e a ELGD da Inglaterra.</p><p>A Resolução 63 estabelece a captação de divisas do exterior, para serem</p><p>repassadas no mercado interno em moeda nacional. Normalmente direcionada a</p><p>exportadores, ao custo da variação cambial mais taxas que variam de banco para</p><p>banco e de cliente para cliente. Em agosto de 2001, por exemplo, estava próxima</p><p>de variação cambial mais 14%.</p><p>6</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>A lei federal 4131, pela qual um banco localizado no exterior financia</p><p>diretamente empresa localizada no território brasileiro, cujo risco comercial poderá</p><p>ser suportado por outro banco aqui localizado. Estas duas fontes de recursos</p><p>externos têm sido as principais fontes de financiamento de empresas exportadoras</p><p>no Brasil nos últimos anos. O seu custo é menor do que a Resolução 63 dado que</p><p>não há a remuneração da figura do repassador nacional.</p><p>As linhas de financiamento mais utilizadas pelos exportadores são os</p><p>adiantamentos sobre contratos de câmbio - ACCs (quando a mercadoria ainda</p><p>não está embarcada); e os de adiantamento sobre contratos de câmbio já</p><p>embarcados - ACEs (o mesmo que ACCs, somente com a diferença fundamental</p><p>que a mercadoria já estará embarcada). Desta forma se a empresa não atua no</p><p>comércio exterior ela está privada deste tipo de financiamento.</p><p>10. Dê um exemplo de engenharia financeira. Como os fundos de pensão podem</p><p>ser usados como uma fonte de financiamento de longo prazo? O que são</p><p>fundos de capital de risco? Quais são seus objetivos e como funcionam? Em</p><p>sua opinião qual a possibilidade deles darem certo no Brasil? Qual é o maior</p><p>fundo de capital de risco do Brasil? Quais os objetivos deste fundo?</p><p>Resposta:</p><p>Como exemplo, podemos citar o processo de privatizações de empresas</p><p>estatais, através de leilões.</p><p>A captação de recursos junto a Fundos de Pensão é hoje a fonte mais</p><p>atrativa de financiamento de longo prazo, seja em termos de capital de terceiros,</p><p>sob a forma de debêntures, seja como capital próprio, através da participação</p><p>acionária.</p><p>Fundos de capital de risco ou private equity são fundos constituídos em</p><p>acordo contratual privado entre investidores e gestores, não sendo oferecidos</p><p>abertamente no mercado e sim através de colocação privada. Além disso,</p><p>companhias tipicamente receptoras desse tipo de investimento ainda não estão no</p><p>estágio de acesso ao mercado público de capitais, tendo composição acionária</p><p>normalmente em estrutura fechada. São fundos fechados que compram</p><p>participações minoritárias em empresas privadas, não podendo investir em</p><p>companhias de capital aberto. Por esta razão as empresas interessadas em</p><p>receber esses investimentos devem abrir o capital ou fazer a chamada abertura</p><p>técnica “registro na CVM e emissão de ações que são compradas pelos fundos”.</p><p>Os objetivos dos fundos de capital de risco são capitalizar a companhia,</p><p>definir estratégia de crescimento, valorizar as ações e vender esta participação com</p><p>lucro elevado. O horizonte desta aplicação varia entre 3 a 8 anos. Seus objetivos,</p><p>portanto são maximizar o ganho de longo prazo através de aquisição de</p><p>participações acionárias não disponíveis nos mercados organizados (no caso de</p><p>companhias fechadas ou de novos projetos). Suas expectativas normalmente são</p><p>de obtenção de taxas internas de retorno de 20 a 40% ao ano. Os investimentos</p><p>são freqüentemente feitos em conjunto com outros investidores ou empresas</p><p>especializadas aportando à iniciativa vasta gama de capacitações e experiências</p><p>empresariais.</p><p>7</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>Como importante fonte de recursos financeiros penso que têm todas as</p><p>características necessárias para terem grande sucesso no Brasil.</p><p>A BNDESPAR é a empresa do BNDES especializada na capitalização de</p><p>empreendimentos através da subscrição de ações ou debêntures conversíveis.</p><p>Dentre seus objetivos estratégicos destaca-se o desenvolvimento do mercado de</p><p>capitais. É o maior fundo de capital de risco do Brasil.</p><p>11. Se você fosse empresário de sucesso e recebesse uma oferta de aquisição</p><p>por um fundo de capital de risco qual seria sua reação? Por que? Comente.</p><p>Quais os exemplos que você poderia dar de operações que foram</p><p>adquiridas por fundos de capital de risco? Cite e comente pelo menos cinco</p><p>que não foram citadas no capítulo.</p><p>Resposta:</p><p>12. Conceitue financiamento de projetos (project finance). O que deve</p><p>assegurar o sucesso do projeto? Quais projetos são mais adequados para</p><p>um project finance? O que são acordos operacionais conjuntos? Quais os</p><p>cuidados que se devem ter ao se efetuar um contrato de financiamento de</p><p>projeto? Quais as vantagens desta modalidade de financiamento de longo</p><p>prazo para os vários parceiros? Explique.</p><p>Resposta:</p><p>O project finance ou financiamento de projetos é uma operação financeira</p><p>estruturada que permite dividir o risco entre o empreendedor e o financiador, os</p><p>quais serão remunerados pelo fluxo de caixa do empreendimento.</p><p>É uma operação extremamente útil na implantação e expansão dos</p><p>negócios, principalmente naqueles que exigem elevados investimentos. Sua</p><p>grande vantagem é a ruptura da abordagem tradicional centrada na empresa que</p><p>busca financiamento para a implantação de um projeto e a adoção de um conceito</p><p>mais amplo, o do empreendimento com vários participantes. Caracteriza-se como</p><p>uma parceria de negócios em risco e retorno.</p><p>O acordo operacional conjunto (joint operating agreements) é um</p><p>instrumento de controle adicional, que define as regras e os perfis de todos os</p><p>envolvidos no projeto, ajudando a minimizar os riscos.</p><p>A preparação de um contrato de project finance é demorada porque deve</p><p>ser feita sob medida caso a caso. Além disso, os contratos têm que estar em</p><p>conformidade com a legislação em vigor, tanto no país do empreendedor quanto</p><p>no país dos financiadores.</p><p>O project finance é muito importante sob o ponto de vista operacional, pois</p><p>envolve vários parceiros, diversificando a origem dos recursos alocados ao projeto</p><p>e proporcionando condições para um retorno mais seguro dos créditos</p><p>concedidos. Por ser muito cara, a estrutura de um contrato de project finance só</p><p>se viabiliza para projetos de valor elevado, com o envolvimento de um sindicato de</p><p>bancos ou organismos multilaterais de crédito. Em toda a operação de project</p><p>finance existe a figura do sponsor ou project developer (líder do projeto), e do</p><p>8</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>arranjo contratual podem participar os governos, agências multilaterais de crédito</p><p>(BID, IFC, etc.), agências de crédito de exportação (Eximbank, Coface, etc.),</p><p>bancos de desenvolvimento (BNDES, BNB, etc.), bancos públicos e privados,</p><p>fundos de pensão, seguradoras, demais instituições financeiras, além de</p><p>entidades não financeiras tais como empresas de engenharia e de projetos,</p><p>consultores financeiros e jurídicos, fornecedores, clientes e operadores.</p><p>13. Qual o papel do líder do projeto e do arranjo contratual? Quem pode</p><p>participar de um contrato de financiamento de projeto? Como funcionam as</p><p>operações de financiamento para compra de empresas? Dê alguns</p><p>exemplos de project finance mundiais, nacionais e regionais. Dê exemplos</p><p>de projetos de sua cidade e de sua empresa que poderiam ser viabilizados</p><p>através de um project finance.</p><p>Resposta:</p><p>9</p><p>1814Manual do Professor Exercícios Cap 3.pdf</p><p>R$</p><p>Aplicação</p><p>ATIVO PERMANENTE</p><p>Ativo imobilizado</p><p>Ativos intangíveis</p><p>Custo após IR (2)</p><p>Custo após IR (2)</p><p>DRE</p><p>LAJIDA</p><p>1814Manual do Professor Exercícios Cap 5.pdf</p><p>1814Manual do Professor Exercícios Cap 6.pdf</p><p>VP = $ 2.002,33</p><p>VP = $ 1.873,12</p><p>PB</p><p>PB</p><p>IRR ................................15,86%</p><p>NPV $ 25,62</p><p>Resultados calculados:</p><p>1814Manual do Professor Exercícios Cap 7.pdf</p><p>Kt = CDI + 4,5% = 15,75% + 4,5% = 20,25% x (1 – 0,34) = 13,36% a.a.</p><p>Custo de capital ao ano</p><p>Moeda nacional</p><p>Moeda estrangeira</p><p>Capital próprio</p><p>1814Manual do Professor Exercícios Cap 8.pdf</p><p>1814Manual do Professor Exercícios Cap 11.pdf</p><p>Aplicando num CDB pelo período até o vencimento da duplicata da duplicata teremos um rendimento de $ 9.272,20</p><p>Cálculo</p><p>1814Manual do Professor Exercícios Cap 12.pdf</p><p>1814Manual do Professor Exercícios Cap 15.pdf</p><p>DOS RECEBIMENTOS MENOS TOTAL</p><p>DOS PAGAMENTOS - ( 1 - 2) –</p><p>EMPRÉSTIMOS= SALDO FINAL DE CAIXA</p><p>1814Manual do Professor Exercícios Cap 16.pdf</p><p>1814Manual do Professor Exercícios Cap 17.pdf</p><p>1814Manual do Professor Exercícios Cap 19.pdf</p><p>1,43 no lucro por ação.</p><p>8. Calcule o Ponto de Equilíbrio Operacional de Caixa da empresa Cerro Azul S A. que apresenta</p><p>os seguintes dados de seu único produto: Preço de venda = $ 150,00; Custo Variável Unitário</p><p>= $ 90,00 e o seu Custo Fixo é de $ 1.000.000, dentro do qual há um custo de depreciação de</p><p>$ 160.000. Confirme através da preparação do Gráfico do Ponto de Equilíbrio Operacional de</p><p>Caixa.</p><p>11</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>Solução:</p><p>CVuPVu</p><p>PEocx</p><p>−</p><p>= − CSPF</p><p>000.14$160000.1 =</p><p>−</p><p>= −</p><p>90150</p><p>PEocx</p><p>9. Calcule o Ponto de Equilíbrio Operacional em Moeda da empresa Campo Magro S.A. que</p><p>apresenta os seguintes dados de seu único produto: Preço de venda = $ 2.000,00; Custo</p><p>Variável Unitário = $ 1.400,00, o seu Custo Fixo é de $ 210.000. A capacidade máxima de</p><p>produção da empresa, com estes dados, é de 5.000 unidades. Prove que o seu resultado está</p><p>correto preparando a Demonstração de Resultado com o dado obtido.</p><p>Solução:</p><p>⎟⎟</p><p>⎠</p><p>⎞</p><p>⎜⎜</p><p>⎝</p><p>⎛</p><p>−</p><p>=</p><p>ROT</p><p>CVT1</p><p>FP</p><p>000.700$</p><p>000.2000.5</p><p>400.1000.51</p><p>000.210P =</p><p>⎟⎟</p><p>⎠</p><p>⎞</p><p>⎜⎜</p><p>⎝</p><p>⎛</p><p>×</p><p>×</p><p>−</p><p>=</p><p>Receita de vendas</p><p>350 unidades x $ 2.000 $ 700.000</p><p>Menos</p><p>Custos Fixos ($210.000)</p><p>Custos Variáveis</p><p>350 unidades x $ 1.400,00 ($490.000)</p><p>Lucro Operacional $ 0</p><p>10. A empresa Machadinho Ltda tem uma receita operacional de $2.000.000, custos variáveis de</p><p>$600.000 e custos fixos de $450.000. A empresa está projetando um crescimento das receitas</p><p>para o próximo ano de 30%, mantendo os custos fixos totais e custos variáveis aumentando na</p><p>mesma proporção das vendas. Calcule o grau de alavancagem operacional.</p><p>Solução:</p><p>12</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>+ 30 %</p><p>Receita operacional 2.000.000 2.600.000</p><p>(-) Custos e despesas operacionais variáveis 600.000 780.000</p><p>(-) Custos e despesas operacionais fixas 450.000 450.000</p><p>= lucros antes de juros e imposto de renda -</p><p>LAJIR 950.000</p><p>1.370.000</p><p>+ 44,2%</p><p>47,1</p><p>%0,30</p><p>%2,44</p><p>receitasnaspercentualVariacao</p><p>LAJIRnopercentualVariacaoGAO ===</p><p>11. A empresa Catanduvas S.A. espera um lucro antes de juros e de imposto de renda de $</p><p>2.000.000 neste ano, têm um custo de dívida de longo prazo de $ 600.000 por ano. Seu</p><p>imposto de renda é de 32%, e tem 2.400 ações ordinárias. Calcule o grau de alavancagem</p><p>financeira caso ocorra variação de 10% para mais e para menos no LAJIR.</p><p>Solução:</p><p>- 10,00 % + 10,00%</p><p>LAJIR 1.800.000 2.000.000 2.200.000</p><p>(-) juros 600.000 600.000 600.000</p><p>LAIR 1.200.000 1.400.000 1.600.000</p><p>(-) imposto de renda 384.000 448.000 512.000</p><p>LLDIR 816.000 952.000 1.088.000</p><p>LPA 340 396,67 453,33</p><p>- 14,29% +14,29%</p><p>vezes43,1</p><p>%0,10</p><p>%29,14</p><p>LAJIRnopercentualVariacao</p><p>LPAnopercentualVariacaoGAF ===</p><p>12. A empresa Espigão das Antas S.A. tem uma receita operacional de $10.000.000, custos</p><p>variáveis de $3.000.000 e custos fixos de $2.500.000. A empresa está projetando um</p><p>crescimento das receitas para o próximo ano de 12,86%, mantendo os custos fixos totais e</p><p>custos variáveis aumentando na mesma proporção das vendas. A empresa tem um custo</p><p>de dívida de longo prazo de $ 1.500.000 por ano. Seu imposto de renda é de 32%, e tem</p><p>5.000 ações ordinárias. Calcule:</p><p>a. O grau de alavancagem operacional.</p><p>b. O grau de alavancagem financeira.</p><p>c. O grau de alavancagem combinada.</p><p>Solução:</p><p>+ 12,86 %</p><p>Receita operacional 10.000.000 11.286.000</p><p>(-) Custos e despesas operacionais variáveis 3.000.000 3.385.800</p><p>(-) Custos e despesas operacionais fixas 2.500.000 2.500.000</p><p>13</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>= lucros antes de juros e imposto de renda -</p><p>LAJIR 4.500.000</p><p>5.400.200</p><p>(-) Custo da dívida 1.500.000 1.500.000</p><p>=LAIR 3.000.000 3.900.000</p><p>(-) IR 32% 960.000 1.248.064</p><p>LLDIR 2.040.000 2.652.136</p><p>Lucro por ação 408,00 530,43</p><p>+ 30,0%</p><p>a) GAO</p><p>5552,1</p><p>%86,12</p><p>%20</p><p>receitasnaspercentualVariacao</p><p>LAJIRnopercentualVariacaoGAO ===</p><p>b)GAF</p><p>vezes50,1</p><p>%0,20</p><p>%30</p><p>LAJIRnopercentualVariacao</p><p>LPAnopercentualVariacaoGAF ===</p><p>c) GAT</p><p>338,2</p><p>%86,12</p><p>%30</p><p>VendasnaspercentualVariacao</p><p>LPAnopercentualVariacaoGAT ===</p><p>ou</p><p>GAT = GAO X GAF</p><p>GAT = 1,5552 X 1,50 = 2,338</p><p>13. Escolha as demonstrações financeiras de uma Sociedade Anônima industrial, publicadas</p><p>em jornal, para analisar a sua estrutura (pode ser a mesma utilizada no exercício 26 deste</p><p>capítulo) e prepare uma análise financeira, destacando:</p><p>a. Os índices de liquidez</p><p>b. Os índices de atividade ou eficiência operacional</p><p>c. Os índices de endividamento</p><p>d. Os índices de lucratividade ou rentabilidade</p><p>e. Os índices de mercado</p><p>f. Faça uma comparação dos índices dos dois anos das demonstrações financeiras.</p><p>g. Se possível, compare os índices com a média setorial</p><p>h. Apresente suas conclusões sobre os resultados obtidos.</p><p>Solução:</p><p>Questão aberta.</p><p>14. Repita o exercício 13. só que agora escolha uma Sociedade Anônima que atue no comércio.</p><p>Solução:</p><p>Questão aberta</p><p>15. Repita o exercício 13. para uma Sociedade Anônima prestadora de serviços.</p><p>Solução:</p><p>Questão aberta.</p><p>16. A partir dos dados apresentados a seguir, calcule a TRAT e a TRPL, através das fórmulas e</p><p>através do esquema do sistema Du Pont.</p><p>14</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>DRE Balanço Patrimonial</p><p>Vendas $ 15.000 ATIVO</p><p>CPV 9.000 Ativo Circulante $ 3.000</p><p>Despesas Operacionais 2.500 Ativo permanente</p><p>Líquido</p><p>9.000</p><p>Despesas Financeiras 1.000 Total do Ativo 12.000</p><p>LAIR 2.500</p><p>Imposto de Renda 32% 800 PASSIVO</p><p>Lucro Líquido após IR 1.700 Passivo Circulante 4.500</p><p>Exigível de Longo</p><p>Prazo</p><p>1.800</p><p>Patrimônio Líquido 5.700</p><p>Total do Passivo 12.000</p><p>Solução:</p><p>%17,14</p><p>000.12</p><p>700.1</p><p>totalativo</p><p>IRapóslíquidolucroTRAT ===</p><p>%8,29</p><p>700.5</p><p>700.1</p><p>líquidopatrimônio</p><p>IRapóslíquidolucroTRPL ===</p><p>17. Considere agora que o LAIR do exercício 16 tenha baixado para R$ 1.600,00. Calcule a TRAT</p><p>e a TRPL, através das fórmulas e através do esquema do sistema Du Pont. Indique duas</p><p>medidas possíveis de alterar a nova situação encontrada.</p><p>Solução:</p><p>LAIR 1.600</p><p>Imposto de Renda 32% 512</p><p>Lucro Líquido após IR 1.088</p><p>%07,9</p><p>000.12</p><p>088.1</p><p>totalativo</p><p>IRapóslíquidolucroTRAT ===</p><p>%1,19</p><p>700.5</p><p>088.1</p><p>líquidopatrimônio</p><p>IRapóslíquidolucroTRPL ===</p><p>18. A empresa Guajuvira S.A. tem a seguinte estrutura de capital:</p><p>Tipo de Capital Valor Custo após</p><p>IR1</p><p>Ações Ordinárias $ 500.000 15%</p><p>1 Lembre-se que os custos de capital próprio, no caso de dividendos, não se constituem despesas para os</p><p>efeitos de Imposto de Renda.</p><p>15</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>Ações Preferenciais $ 300.000 16%</p><p>Debêntures $ 400.000 14%</p><p>Financiamento de Longo</p><p>prazo 1</p><p>$ 200.000 17%</p><p>Financiamento de Longo</p><p>prazo 2</p><p>$ 250.000 16%</p><p>Financiamento de Longo</p><p>prazo 3</p><p>$ 320.000 18%</p><p>Calcule o Custo Médio e Ponderado do Capital da Empresa.</p><p>Solução:</p><p>Tipo de Capital Valor Participação</p><p>% (1)</p><p>Custo após IR</p><p>(2)</p><p>Custo ponderado</p><p>(1 x 2)</p><p>Ações Ordinárias $ 500.000 25,38 15% 3,8070</p><p>Ações Preferenciais $ 300.000 15,23 16% 2,4368</p><p>Debêntures $ 400.000 20,30 14% 2,8420</p><p>Financiamento de Longo</p><p>prazo 1 $ 200.000 10,15 17% 1,7255</p><p>Financiamento de Longo</p><p>prazo 2 $ 250.000 12,69 16% 2,0304</p><p>Financiamento de Longo</p><p>prazo 3 $ 320.000 16,25 18% 2,0250</p><p>Totais $ 1.970.000 100 % CMPC =- 15,7667%</p><p>19. A Itaperuçu Empreendimentos S.A. possuía, no ano passado, um Ativo Total de R$ 2.500.000,</p><p>com recursos próprios, sem utilizar capital de terceiros. Seus acionistas esperavam que a</p><p>empresa gerasse lucros que correspondessem a 17% de seus investimentos. Naquele ano, a</p><p>empresa teve um Lucro Operacional após IR de $ 380.000,. Utilizando o modelo de avaliação</p><p>de desempenho financeiro EVA – Valor Econômico Adicionado, você conclui que o lucro foi</p><p>suficiente para satisfazer</p><p>variância, desvio-padrão e correlação, e explique se a carteira</p><p>está diversificada ou não.</p><p>Quadro de enários</p><p>Probabilidade</p><p>Taxas de retorno</p><p>esperadas Retorno da</p><p>Cenário de ocorrência título A título B título C carteira</p><p>Otimista 33% 9% 10% 7% 9%</p><p>Normal 34% 8% 8% 8% 8%</p><p>pessimista 33% 7% 6% 9% 7%</p><p>taxa média μ 8% 8% 8% 8%</p><p>3</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>Quadro para Variância, Covariância e Correlação</p><p>Probabilidade variância</p><p>cenário de ocorrência título A título B título C</p><p>otimista 0,000033 0,000132 0,000033</p><p>normal 0,000000 0,000000 0,000000</p><p>pessimista 0,000033 0,000132 0,000033</p><p>variância σ2 0,000066 0,000264 0,000066</p><p>desvio padrão σ 0,81% 1,62% 0,81%</p><p>covariância: Difer. em relação ao</p><p>retorno esperado produto das Ponderação das</p><p>A e B título A título B diferenças diferenças</p><p>1% 2% 0,020% 0,007%</p><p>0% 0% 0,000% 0,000%</p><p>-1% -2% 0,020% 0,007%</p><p>cov(Ra,Rb) 0,013%</p><p>4</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>covariância: Difer. em relação ao</p><p>retorno esperado produto das Ponderação das</p><p>A e C título A título C diferenças diferenças</p><p>1% -1% -0,010% -0,003%</p><p>0% 0% 0,000% 0,000%</p><p>-1% 1% -0,010% -0,003%</p><p>cov(Ra,Rc) −0,007%</p><p>covariância: Difer. em relação ao</p><p>retorno esperado produto das Ponderação das</p><p>B e C título B título C diferenças diferenças</p><p>2% -1% -0,020% -0,007%</p><p>0% 0% 0,000% 0,000%</p><p>-2% 1% -0,020% -0,007%</p><p>cov(Rb,Rc) −0,013%</p><p>correlação</p><p>A e B A e C B e C</p><p>1,00 -1,00 -1,00</p><p>A carteira está relativamente diversificada, pois A e B variam da mesma forma e os</p><p>títulos A e C e B e C variam de forma inversa.</p><p>5. Calcule o retorno exigido de uma ação, utilizando o modelo do CAPM, para que um</p><p>investidor retire seu dinheiro da caderneta de poupança e aplique nessa ação, que</p><p>apresenta beta de 0,85. O retorno de mercado está em 10%.</p><p>CAPM: k1 = Rf + [ bj x ( km – Rf)]</p><p>k1 = [0,06 + 0,85 (0,10 – 0,06)]</p><p>k1 = [0,06 + 0,85 x 0,04]</p><p>k1 = 0,06 + 0,034</p><p>k1 = 0,094 = 9,4 % ao ano.</p><p>R: O retorno esperado é de 9,4% ao ano.</p><p>5</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>6. Elabore a expressão algébrica do modelo APT para uma carteira de ação cujos</p><p>principais fatores de influência são o nível de inflação e a variação na taxa de</p><p>câmbio. Os índices de variação estão indicados no quadro abaixo:</p><p>0,68 Índice da variação da carteira em relação ao nível de inflação</p><p>0,92 Índice de variação da carteira em relação ao nível da taxa de câmbio</p><p>k = k1 + β1 F1 + β2 F2 + βn Fn</p><p>k= k1 + 0,68 F1 + 0,92 F2</p><p>Considerando o modelo APT do problema anterior, calcule o retorno esperado da</p><p>carteira caso o retorno médio do setor seja de 6%, a inflação aumente 3% e a taxa</p><p>cambial aumente em 4%.</p><p>k= k1 + 0,68 F1 + 0,92 F2</p><p>k= 0,06 + 0,68x0,03 + 0,92x0,04</p><p>k=0,06+0,0204+0,0368</p><p>k= 0,1172 = 11,72%</p><p>R: O retorno esperado dessa carteira é de 11,72%.</p><p>8. Refaça os cálculos do problema anterior, considerando que a variação da inflação foi</p><p>negativa em 1%. Explique o que ocorre com o retorno esperado da carteira.</p><p>k= k1 + 0,68 F1 + 0,92 F2</p><p>k = 0,06 + 0,68x(-0,01) + 0,92x0,04</p><p>k = 0,06 – 0,0068 + 0,0368</p><p>k = 0,09 = 9%</p><p>R: O retorno esperado passou a ser de 9%, menor que o anterior, por que a</p><p>expectativa de inflação menor acaba por exigir menor retorno.</p><p>6</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>MANUAL DO PROFESSOR</p><p>CAPÍTULO 6 – DECISÕES DE INVESTIMENTO DE LONGO PRAZO</p><p>O Manual do professor deste Capítulo é formado de quatro partes;</p><p>Parte 1. Correções de eventuais erros da edição (primeira impressão).</p><p>Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR CORREÇÕES CAP 6.pdf</p><p>Parte 2. Respostas das questões apresentadas no final do Capítulo.</p><p>Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR QUESTÕES CAP 6.pdf</p><p>Parte 3. Resolução dos exercícios de final de Capítulo.</p><p>Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR EXERCICIOS CAP 6.pdf</p><p>Parte 4. Arquivo em separado de slides de apresentação do Capítulo (em power</p><p>point).</p><p>Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR CAP 6.ppt</p><p>Parte 3. Resolução dos exercícios de final de Capítulo.</p><p>1. A JBP de Computadores está avaliando um projeto de investimento com os</p><p>seguintes fluxos de caixa. Seu custo de capital é de 12%. Qual é o valor</p><p>presente destes fluxos de caixa a 15%? E a 18%?</p><p>1 2 4 5 6</p><p>$600 $700 $600 $400 $400</p><p>Resolução:</p><p>i=12%</p><p>5</p><p>5</p><p>4</p><p>4</p><p>3</p><p>3</p><p>2</p><p>21</p><p>0 )k1(</p><p>FC</p><p>)k1(</p><p>FC</p><p>)k1(</p><p>FC</p><p>)k1(</p><p>FC</p><p>)k1(</p><p>FC</p><p>FCVPL</p><p>+</p><p>+</p><p>+</p><p>+</p><p>+</p><p>+</p><p>+</p><p>+</p><p>+</p><p>+=</p><p>5432 )12,01(</p><p>400</p><p>)12,01(</p><p>400</p><p>)12,01(</p><p>600</p><p>)12,01(</p><p>700</p><p>)12,01(</p><p>6000VP</p><p>+</p><p>+</p><p>+</p><p>+</p><p>+</p><p>+</p><p>+</p><p>+</p><p>+</p><p>+=</p><p>VP = $ 2.002,33</p><p>Na HP: f fin clx</p><p>12 i</p><p>600 g Cfj</p><p>700 g Cfj</p><p>600 g Cfj</p><p>400 g Cfj</p><p>400 g Cfj</p><p>1</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>f NPV …………… 2.001,99</p><p>i=15%=0,15</p><p>5432 )15,01(</p><p>400</p><p>)15,01(</p><p>400</p><p>)15,01(</p><p>600</p><p>)15,01(</p><p>700</p><p>)15,01(</p><p>6000VP</p><p>+</p><p>+</p><p>+</p><p>+</p><p>+</p><p>+</p><p>+</p><p>+</p><p>+</p><p>+=</p><p>VP = $ 1.873,12</p><p>Na HP: f fin clx</p><p>15 i</p><p>600 g Cfj</p><p>700 g Cfj</p><p>600 g Cfj</p><p>400 g Cfj</p><p>400 g Cfj</p><p>f NPV ……………1.873,12</p><p>i=18%=0,18</p><p>Na HP: f fin clx</p><p>18 i</p><p>600 g Cfj</p><p>700 g Cfj</p><p>600 g Cfj</p><p>400 g Cfj</p><p>400 g Cfj</p><p>f NPV …………… 1.757,54</p><p>2. Sua empresa gerará fluxos anuais de $20.000 durante os próximos oito anos,</p><p>graças a um novo banco de dados. O sistema de computação necessário</p><p>para instalar o banco de dados custa $150.000. Se puder tomar dinheiro</p><p>emprestado para comprar o sistema de computação à taxa de juros de 11%</p><p>ao ano, valerá a pena ter o novo sistema?</p><p>Resolução:</p><p>0 1 2 3 4 5 6 7 8</p><p>($150) $20 $20 $20 $20$ $20 $20 $20 $20</p><p>5</p><p>5</p><p>4</p><p>4</p><p>3</p><p>3</p><p>2</p><p>21</p><p>0 )k1(</p><p>FC</p><p>)k1(</p><p>FC</p><p>)k1(</p><p>FC</p><p>)k1(</p><p>FC</p><p>)k1(</p><p>FC</p><p>FCVPL</p><p>+</p><p>+</p><p>+</p><p>+</p><p>+</p><p>+</p><p>+</p><p>+</p><p>+</p><p>+=</p><p>2</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>Na HP: f fin clx</p><p>11 i</p><p>150.000 CHS g Cf0</p><p>20.000 g Cfj</p><p>8 g Nj</p><p>f NPV …………… ($47.077,54)</p><p>R: Não vale a pena porque o retorno é menor que o valor investido.</p><p>De outra forma:</p><p>O valor presente líquido das receitas esperadas, descontadas a taxa de 11%</p><p>ao ano é suficiente para pagar o volume investido no novo banco de dados?</p><p>Na HP12C f fin clx</p><p>11 i</p><p>20.000 CHS PMT</p><p>8 n</p><p>PV …………… $102.922,45</p><p>Como o valor presente do fluxo esperado é menor do que o valor do</p><p>investimento, não é interessante realizar o investimento, sob a ótica</p><p>financeira.</p><p>3. Valor presente e fluxos múltiplos de caixa. O investimento X oferece pagar</p><p>$2.000 por ano durante 4 anos, enquanto o investimento Y promete pagar</p><p>$2.500 por ano durante 3 anos. Qual dessas séries de fluxo de caixa tem maior</p><p>valor presente, caso a taxa de desconto exigida pelo investimento fosse 12% e</p><p>quanto pagaria pela apólice?</p><p>Resolução:</p><p>Investimento X:</p><p>i=12%=0,12</p><p>0 1 2 3 4</p><p>(???) $2.000 $2.000 $2.000 $2.000</p><p>5</p><p>5</p><p>4</p><p>4</p><p>3</p><p>3</p><p>2</p><p>21</p><p>0 )k1(</p><p>FC</p><p>)k1(</p><p>FC</p><p>)k1(</p><p>FC</p><p>)k1(</p><p>FC</p><p>)k1(</p><p>FC</p><p>FCVPL</p><p>+</p><p>+</p><p>+</p><p>+</p><p>+</p><p>+</p><p>+</p><p>+</p><p>+</p><p>+=</p><p>Na HP12C: f fin clx</p><p>12 i</p><p>2000 CHS PMT</p><p>4 n</p><p>PV …………… $ 6.074,70</p><p>3</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>Investimento y:</p><p>i=12%=0,12</p><p>0 1 2 3</p><p>(???) $2.500 $2.500 $2.500</p><p>Na HP12C: f fin clx</p><p>12 i</p><p>2500 CHS PMT</p><p>3 n</p><p>PV …………… $ 6.004,58</p><p>R: O investimento X tem o maior Valor Presente; portanto é mais</p><p>interessante, e $ 6.074,70 seria o valor máximo a ser pago pela</p><p>apólice.</p><p>4. Qual é o valor futuro de R$1.200,00 daqui a 15 anos, supondo uma taxa de</p><p>juros de 10%?</p><p>Resolução:</p><p>Na HP: f fin clx</p><p>1200 CHS PV</p><p>15 n</p><p>10 i</p><p>FV.............. $ 5.012,70</p><p>5. Se o custo de capital da empresa for 11% ao ano, qual será o valor presente</p><p>dos fluxos de caixa a seguir?</p><p>Resolução:</p><p>0 1 2 3 4 5 6</p><p>($???) $2.000 $3.000 $5.000 $4.500 $0 $700</p><p>Na HP: f fin clx</p><p>11 i</p><p>2000 g Cfj</p><p>3000 g Cfj</p><p>5000 g Cfj</p><p>4500 g Cfj</p><p>0 g Cfj</p><p>700 g Cfj</p><p>f NPV ……………$ 11.231,16</p><p>4</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>6. Vamos supor que um torno mecânico esteja sendo adquirido por R$</p><p>150.000,00 pela Empresa Sigma, e tenha uma vida útil de 15.000</p><p>horas/máquina. Adotando o método direto, baseado nas horas trabalhadas,</p><p>qual será a depreciação em cada um dos cinco anos de vida útil do torno, se</p><p>as horas/máquinas utilizadas no período forem: ano 1 - 2.625; ano 2 - 2.925;</p><p>ano 3 - 3.075; ano 4 - 3.375 e ano 5 - 3.000?</p><p>Resolução:</p><p>Ano Horas máquinas</p><p>utilizadas</p><p>Depreciação</p><p>(custo da hora: 150.000/15.000)</p><p>1 2.625 2.625 x 10,00 = 26.250,00</p><p>2 2.925 2.925 x 10,00 = 29.250,00</p><p>3 3.075 3.075 x 10,00 = 30.750,00</p><p>4 3.375 3.375 x 10,00 = 33.750,00</p><p>5 3.000 3.000 x 10,00 = 30.000,00</p><p>Não há valor residual, pois o somatório da depreciação é igual ao valor inicial da</p><p>máquina.</p><p>7. Você está analisando os dois projetos de investimento, A e B. Se o seu custo</p><p>de capital é de 9% a.a., qual será o melhor projeto? Use o VPL, a TIR e o</p><p>payback.</p><p>Projeto 0 1 2 3 4 5</p><p>A -25.000 8.000 10.000 12.000 14.000 16.000</p><p>B -25.000 10.000 12.000 14.000 15.000 18.000</p><p>Resolução:</p><p>Técnica Projeto A Projeto B Opção</p><p>VPL $ 20.339,31 $ 27.410,18 Projeto B</p><p>TIR 33,16% 41,32% Projeto B</p><p>payback 2,7 períodos 2,3 períodos Projeto B</p><p>O projeto B é o mais interessante do ponto de vista da análise financeira,</p><p>realizada por meio das técnicas VPL e TIR. Como o payback não classifica, e</p><p>não há parâmetro de comparação, só se pode dizer que o Projeto B tem</p><p>menor payback.</p><p>8. Qual o payback do projeto que apresenta o fluxo de caixa abaixo?</p><p>5</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>Resolução:</p><p>0 1 2 3 4 5</p><p>fluxo -10.000 3.000 4.000 1.000 7.000 8.000</p><p>deduções -10.000 -7.000 -3.000 -2.000 + 5.000 + 13.000</p><p>O tempo de retorno está entre o terceiro e o quarto período.</p><p>Caso o fluxo seja homogêneo ao longo de um ano, existe uma receita de</p><p>$583,33 por período (7.000/12); portanto em 4 meses, do quarto ano, o</p><p>investimento será pago (2.000/583,33).</p><p>O payback ou tempo de retorno é de 3 anos e quatro meses.</p><p>Caso o período do fluxo de caixa considerado NÃO seja ano, altera-se a</p><p>base de cálculo para a fração de período considerada.</p><p>9. A Empresa Aves e Ovos tem um padrão de payback de 3 anos. Caso a</p><p>empresa tenha que decidir se deve aceitar algum dos fluxos de caixa abaixo,</p><p>qual seria o escolhido?</p><p>Ano Fluxos de caixa de A Fluxos de Caixa de B</p><p>0 - $ 50.000 - $ 120.000</p><p>1 32.000 65.000</p><p>2 32.000 65.000</p><p>3 20.000 65.000</p><p>4 20.000 65.000</p><p>Resolução:</p><p>Ano FC A PB FC B PB</p><p>0 - $ 50.000 - $ 120.000</p><p>1 32.000 - 18.000 65.000 - 55.000</p><p>2 32.000 + 14.000 65.000 + 10.000</p><p>3 20.000 +34.000 65.000 + 75.000</p><p>4 20.000 +54.000 65.000 + 140.000</p><p>FC A: retorna em 1 ano e sete meses. (18.000) / (32.000/12) = 6,75</p><p>FC B: retorna em 1 ano e 10 meses. (55.000) / (65.000/12) = 10,15</p><p>Por esse critério, a empresa aceitaria os dois projetos.</p><p>A decisão poderia ser outra, caso outros critérios de análise tivessem sido</p><p>empregados.</p><p>6</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>10. Quais são as TIR dos fluxos de caixa a seguir?</p><p>Ano 1 2</p><p>0 -$ 3.000 -$ 5.000</p><p>1 1.500 4.500</p><p>2 1.200 1.100</p><p>3 800 800</p><p>4 300 300</p><p>5 100 1.000</p><p>6 200 500</p><p>Resolução:</p><p>Na HP 12C:</p><p>Fluxo 1</p><p>f fin clx</p><p>3000 CHS g CF0</p><p>1500 g CFj</p><p>1200 g CFj</p><p>800 g CFj</p><p>300 g CFj</p><p>100 g CFj</p><p>200 g CFj</p><p>IRR ................................15,86%</p><p>Na HP 12C:</p><p>Fluxo 2</p><p>f fin clx</p><p>5000 CHS g CF0</p><p>4500 g CFj</p><p>1100 g CFj</p><p>800 g CFj</p><p>300 g CFj</p><p>1000 g CFj</p><p>500 g CFj</p><p>f IRR ................................29,28%</p><p>11. A Viação Azul Celeste está avaliando um projeto com os seguintes fluxos de</p><p>caixa:</p><p>Ano Fluxos de caixa</p><p>0 - 1.800</p><p>1 2.400</p><p>2 - 200</p><p>7</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>a) Se a empresa tiver um custo de capital de 10% ela deve aceitar este</p><p>projeto? Por que?</p><p>b) Calcule a TIR deste projeto. Deverá aceitar o projeto? Por que?</p><p>Resolução:</p><p>Na HP 12C:</p><p>f clear FIN</p><p>1800 CHS g CF0</p><p>2400 g CFj</p><p>200 CHS g CFj</p><p>f IRR .........................24,40%</p><p>10 i</p><p>f NPV .......................$ 216,52</p><p>Resposta: a empresa aceita o projeto se o seu custo de capital for 10%</p><p>porque a esta taxa, o VPL é positivo: $ 216,52.</p><p>A taxa interna desse projeto é de 24,4%. A empresa aceita o projeto porque</p><p>o retorno é maior do que o custo de capital da empresa.</p><p>As duas respostas: a) e b) coincidem; porquanto os critérios de avaliação</p><p>VPL e TIR normalmente conduzem a resultados semelhantes: se a</p><p>determinada taxa de desconto (custo de capital), a empresa apresenta VPL</p><p>positivo, é porque a taxa interna de retorno do projeto é maior do que o</p><p>custo de capital do projeto. Ou seja, a taxa de retorno do projeto remunera</p><p>os recursos da empresa a uma taxa maior do que o seu custo de capital.</p><p>12. Considere os seguintes projetos mutuamente exclusivos. Se o custo de capital</p><p>for de 12%. Qual projeto você escolheria? a) Pelo critério de payback; b) Pelo</p><p>critério da TIR, c) Pelo critério da VPL. Qual seria sua decisão final? Por que?</p><p>Ano A B</p><p>0 -$ 280.000 -$ 250.000</p><p>1 50.000 260.000</p><p>2 200.000 20.000</p><p>3 300.000 55.000</p><p>Resolução:</p><p>8</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>a) Payback</p><p>Ano A B</p><p>0 - 280.000 - 250.000</p><p>1 50.000 -230.000 260.000 +10.000</p><p>2 200.000 -30.000 20.000 + 30.000</p><p>3 300.000 + 270.000 55.000 + 85.000</p><p>Como o payback não classifica, e não há parâmetro de comparação, só se</p><p>pode dizer que o Projeto B tem menor payback.</p><p>b) TIR</p><p>Ano A F clear FIN B</p><p>0 --280.000 CHS g CFo - 250.000</p><p>1 50.000 g CFj 260.000 +10.000</p><p>2 200.000 g CFj 20.000 + 30.000</p><p>3 300.000 g CFj 55.000 + 85.000</p><p>f IRR 32,63% f IRR 24,59%</p><p>O projeto A que apresenta a maior taxa interna de retorno e seria o</p><p>escolhido.</p><p>c) VPL</p><p>Ano A F clear FIN B</p><p>0 - 280.000 CHS g CFo - 250.000</p><p>1 50.000 g CFj 260.000 +10.000</p><p>2 200.000 g CFj 20.000 + 30.000</p><p>3 300.000 g CFj 55.000 + 85.000</p><p>12 i 12 i</p><p>f NPV $ 137.615,70 f NPV $ 37.234,64</p><p>O projeto A que apresenta o maior valor presente líquido e seria o escolhido.</p><p>Como é preciso escolher entre um dos projetos, a escolha recairia no projeto</p><p>B pelo critério do tempo de retorno, se a empresa tivesse algum tipo de</p><p>exigência que a obrigue escolher projetos de retorno mais rápido. Por</p><p>exemplo: o projeto é de alto risco e o fluxo de caixa dos anos seguintes pode</p><p>não se realizar.</p><p>A empresa vai precisar dos recursos aplicados nesse projeto já no próximo</p><p>ano. Não pode esperar o retorno integral dos investimentos entre o segundo</p><p>e terceiro anos (PB do projeto A)</p><p>9</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>Caso não existam as restrições mencionadas anteriormente, a empresa deve</p><p>escolher o projeto A, porquanto; o valor presente líquido do projeto,</p><p>descontado a taxa de 12% (custo de capital da empresa) é significativamente</p><p>maior.</p><p>A taxa interna de retorno, ao longo do período do projeto A é maior tambem.</p><p>13. A Bósio Logística possui R$ 2.000.000 para investir em seus projetos, seu</p><p>custo de capital é 10%. Ela está avaliando as seguintes propostas. Quais</p><p>projetos a empresa deveria aceitar? Por quê?</p><p>Projeto Custo Inicial $ Fluxo de Caixa Anual $ Vida do projeto</p><p>1 750.000 140.000 8 anos</p><p>2 680.000 180.000 7 anos</p><p>3 530.000 100.000 9 anos</p><p>4 400.000 90.000 7 anos</p><p>5 200.000 40.000 6 anos</p><p>Resolução:</p><p>Como as propostas de investimento não são mutuamente exclusivas, é</p><p>possível escolher mais de um dos projetos, desde que a soma dos</p><p>investimentos não ultrapasse o limite de R$ 2.000.000.</p><p>O critério escolhido é a exigência da taxa de desconto TIR ser superior ao</p><p>custo de capital da empresa, 10%.</p><p>Projeto Custo inicial Fluxo de Caixa Anual Vida do projeto TIR</p><p>1 -750.000 140.000 8 anos 9,88%</p><p>2 -680.000 180.000 7 anos 18,31%</p><p>3 -530.000 100.000 9 anos 12,14%</p><p>4 -400.000</p><p>90.000 7 anos 12,84%</p><p>5 -200.000 40.000 6 anos 5,47%</p><p>Cálculo da TIR Projeto 1:</p><p>Na HP 12C:</p><p>f clear FIN</p><p>750.000 CHS PV</p><p>140.000 PMT</p><p>8 n</p><p>i ………………………9,88%</p><p>Os projetos 1 e 5 são eliminados das alternativas de investimento por</p><p>apresentarem taxa interna de retorno abaixo do custo de capital da</p><p>empresa.</p><p>10</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>A escolha deve recair nos projeto 2, 3 e 4, pois são os que apresentam taxa</p><p>interna de retorno superior ao custo de capital de 10%. A soma dos</p><p>investimento dos três projetos é de R$ 1.610.000, menor portanto, que o</p><p>limite de investimentos.</p><p>14. A Fitch Industries está em um processo de escolha do melhor, dentre dois</p><p>projetos – M e N – de dispêndio de capital, mutuamente excludentes e com</p><p>igual nível de risco. Os fluxos de caixa relevantes para cada projeto são</p><p>apresentados a seguir. O custo de Capital da empresa é de 18%.1</p><p>PROJETO M PROJETO N</p><p>INVESTIMENTO DE CAPITAL $ 30.000 $ 25.000</p><p>ANO ENTRADAS DE CAIXA (FC)</p><p>1 $ 12.800 $ 13.000</p><p>2 12.800 10.000</p><p>3 12.800 9.000</p><p>4 12.800 7.000</p><p>a. Calcule o período de payback para cada projeto</p><p>b. Calcule o período de payback descontado para cada projeto.</p><p>c. Calcule o valor presente líquido para cada projeto.</p><p>d. Calcule o Índice de Rentabilidade para cada projeto.</p><p>e. Calcule a taxa interna de retorno para cada projeto.</p><p>f. Calcule a taxa interna de retorno modificada para cada projeto.</p><p>g. Faça um resumo das preferências determinadas, de acordo com cada</p><p>técnica e indique qual projeto você recomendaria. Explique Por quê.</p><p>Resolução:</p><p>a. Calcule o período de payback para cada projeto</p><p>Projeto M – 2 anos e 123 dias</p><p>Projeto N - 2 anos e 80 dias</p><p>b. Calcule o período de payback descontado para cada projeto.</p><p>Projeto M – 3 anos e 119 dias</p><p>Projeto N - 3 anos e 134 dias</p><p>c. Calcule o valor presente líquido para cada projeto.</p><p>Projeto M – $ 4.432,79</p><p>Projeto N - $ 2.286,99</p><p>d. Calcule o Índice de Rentabilidade para cada projeto.</p><p>Projeto M – 1,15</p><p>Projeto N - 1,09</p><p>1 Suprimida a letra h, constante da primeira impressão, por tratar de tema não abordado no</p><p>capítulo.</p><p>11</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>e. Calcule a taxa interna de retorno para cada projeto.</p><p>Projeto M – 25,43%</p><p>Projeto N - 23,18%</p><p>f. Calcule a taxa interna de retorno modificada para cada projeto.</p><p>Projeto M – 22,14%</p><p>Projeto N - 20,61%</p><p>g. Faça um resumo das preferências determinadas, de acordo com</p><p>cada técnica e indique qual projeto você recomendaria. Explique por</p><p>quê?</p><p>Técnica Projeto M Projeto N Opção</p><p>Payback 2 anos e 123 dias 2 anos e 80 dias</p><p>Payback D 3 anos e 119 dias 3 anos e 134 dias</p><p>VPL $ 4.432,79 $ 2.286,99 Projeto M</p><p>IR 1,15 1,09 Projeto M</p><p>TIR 25,43% 23,18% Projeto M</p><p>TIRM 22,14% 20,61% Projeto M</p><p>Não houve conflito entre os resultados. O Projeto M obteve melhor</p><p>classificação nas técnicas VPL, IR, TIR e TIRM. Não há parâmetro</p><p>para se avaliar os resultados dos Paybacks.</p><p>15. Você e analista financeiro de Damon Electronics Company. O responsável pelo</p><p>orçamento de capital pediu-lhe que analisasse dois investimentos de capital</p><p>propostos, os Projetos X e Y. Cada projeto tem um custo de $10.000 e um</p><p>custo de capital de 12%. Os fluxos de caixa líquidos esperados dos dois</p><p>projetos são os seguintes:</p><p>Fluxos de Caixa Líquidos Esperados</p><p>Ano Projeto X Projeto Y</p><p>0 ($10.000) ($10.000)</p><p>1 6.500 3.500</p><p>2 3.000 3.500</p><p>3 3.000 3.500</p><p>4 1.000 3.500</p><p>a. Calcule para cada projeto o Payback, o Payback Descontado, o VPL,</p><p>a TIR e a TIRM.</p><p>b. Qual projeto deve ser aceito se eles forem independentes? Explique.</p><p>c. Qual projeto deve ser aceito se eles forem mutuamente excludentes?</p><p>Explique.</p><p>12</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>d. Como uma variação no custo de Capital poderia produzir um conflito</p><p>entre as ordenações, de acordo com o VPL e com a TIR, desses</p><p>dois projetos? Porque existe o conflito?</p><p>Resolução:</p><p>A1 Calculo do período de payback para cada projeto</p><p>Projeto X – 2 anos e 60 dias</p><p>Projeto Y - 2 anos e 308 dias</p><p>a2 Calculo do período de payback descontado para cada projeto.</p><p>Projeto X – 2 anos e 304 dias</p><p>Projeto Y - 3 anos e 258 dias</p><p>a3 Calculo do valor presente líquido para cada projeto.</p><p>Projeto X – $ 966,01</p><p>Projeto Y - $ 630,72</p><p>a4 Calculo da taxa interna de retorno para cada projeto.</p><p>Projeto X – 18,03%</p><p>Projeto Y - 14,96%</p><p>a5 Calculo da taxa interna de retorno modificada para cada projeto.</p><p>Projeto X – 14,61%</p><p>Projeto Y - 13,72%</p><p>RESUMO DOS RESULTADOS</p><p>Técnica Projeto X Projeto Y Opção</p><p>Payback 2 anos e 60 dias 2 anos e 308 dias</p><p>Payback D 2 anos e 304 dias 3 anos e 258 dias</p><p>VPL $ 966,01 $ 630,72 Projeto X</p><p>TIR 18,03% 14,96% Projeto X</p><p>TIRM 14,61% 13,72% Projeto X</p><p>Não houve conflito entre os resultados. O Projeto X obteve melhor</p><p>classificação nas técnicas VPL, TIR e TIRM. Não existe parâmetro</p><p>para se avaliar os resultados dos Paybacks.</p><p>13</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>16. Uma empresa está tentando avaliar um projeto com os seguintes fluxos de</p><p>caixa:</p><p>Ano Fluxo de Caixa</p><p>0 $ - 900</p><p>1 1.200</p><p>2 -200</p><p>a. Se a empresa exigir um retorno de 10% em seus investimentos,</p><p>deverá aceitar este projeto?</p><p>b. Calcule a TIR deste projeto. Quantas TIRs existem? Se aplicar a</p><p>regra da TIR, deverá aceitar o projeto ou não? O que está ocorrendo,</p><p>neste caso?</p><p>Resolução:</p><p>a Cálculo do VPL</p><p>Na HP 12C:</p><p>f fin clx</p><p>-900 CHS g CF0</p><p>1200 g CFj</p><p>-200 g CFj</p><p>12 i</p><p>NPV $ 25,62</p><p>Cálculo da TIR:</p><p>Na HP 12C:</p><p>f fin clx</p><p>-900 CHS g CF0</p><p>1200 g CFj</p><p>-200 g CFj</p><p>f IRR ................................13,81%</p><p>Só existe uma TIR. O projeto deve ser aceito.</p><p>17. Considere os seguintes projetos mutuamente excludentes:</p><p>Ano Fluxo de Caixa A Fluxo de Caixa B</p><p>0 $ -260.000 $ -40.000</p><p>1 5.000 45.000</p><p>2 15.000 5.000</p><p>3 15.000 500</p><p>4 425.000 500</p><p>Seja qual for o projeto escolhido, se houver algum, você requer um retorno de</p><p>15% sobre o seu investimento.</p><p>14</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>Aplique todos os critérios apreendidos neste capítulo e tomo a sua decisão de</p><p>Investimento.</p><p>Resolução:</p><p>Resultados calculados:</p><p>Técnica Projeto A Projeto B Opção</p><p>Payback 3 anos e 191 dias 315 dias</p><p>Payback D 3 anos e 347 dias 1 ano e 83 dias</p><p>VPL $ 8.548 $ 3.526 Projeto A</p><p>TIR 15,97% 24% Projeto B</p><p>TIRM 15,93% 17,45% Projeto B</p><p>O Projeto A apresenta o maior VPL, no entanto o perfil das entradas de caixa</p><p>contém elevado grau de risco, dado que o maior volume concentra-se no</p><p>último ano do projeto. Além do que, o Projeto requer investimento 6,5 vezes</p><p>maior do que o Projeto B.</p><p>O Projeto B apresenta TIR e TIRM maiores, e seria escolhido se houvesse</p><p>escassez de recursos financeiros, já que gera o retorno do capital no primeiro</p><p>ano de vida.</p><p>18. São apresentados a seguir os valores de fim de ano das contas relativas à</p><p>máquina que sua empresa está pensando em adquirir:</p><p>Data da</p><p>Compra Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4</p><p>Investimento bruto $16.000 $16.000 $16.000 $16.000 $16.000</p><p>(-) Depreciação Acumulada 0 4.000 8.000 12.000 16.000</p><p>Investimento Líquido $16.000 $12.000 $ 8.000 $ 4.000 $ 0</p><p>Se a sua empresa comprar esta máquina, se pode esperar que proporcione, em</p><p>média, $4.500 por ano em termos de rendimentos adicionais.</p><p>a. Qual é o retorno contábil médio desta máquina?</p><p>b. Quais são as três deficiências inerentes a esta regra de decisão?</p><p>Resolução:</p><p>a.</p><p>Investimento Médio = (16.000 + 12.000 + 8.000+ 4.000 + 0)/5 = $ 8.000</p><p>%25,56</p><p>000.8</p><p>500.4TRC ==</p><p>15</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>b.</p><p>a. Utiliza dados de natureza contábil e não dados financeiros.</p><p>b. Desconsidera o valor do dinheiro no tempo dos rendimentos</p><p>adicionais.</p><p>c. Não apresenta parâmetro de comparação com a TRC,.</p><p>16</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>MMAANNUUAALL DDOO PPRROOFFEESSSSOORR</p><p>CCAAPPÍÍTTUULLOO 77 –– CCUUSSTTOO DDEE CCAAPPIITTAALL EE EESSTTRRUUTTUURRAA DDEE CCAAPPIITTAALL</p><p>O Manual do professor deste Capítulo é formado de quatro partes;</p><p>Parte 1. Correções de eventuais erros da edição, primeira impressão.</p><p>Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR CORREÇÕES CAP 7.pdf</p><p>Parte 2. Respostas das questões apresentadas no final do Capítulo.</p><p>Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR QUESTÕES CAP 7.pdf</p><p>Parte 3. Resolução dos exercícios de final de Capítulo.</p><p>Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR EXERCÍCIOS CAP 7.pdf</p><p>Parte 4. Arquivo em separado de slides de apresentação do Capítulo (em power point).</p><p>Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR CAP 7.ppt</p><p>Parte 3. Resolução dos exercícios de final de Capítulo.</p><p>1. A equipamentos e máquinas Condor utiliza debêntures como fonte de</p><p>financiamento. No ano passado o custo das debêntures da empresa foi de 21%</p><p>ao ano. Na época, o custo de financiamentos livres de risco, era de 16% ao ano,</p><p>o prêmio de risco de negócio era 3% e o prêmio de risco financeiro era 2%.</p><p>Neste ano, as taxas de CDI caíram para 14% ao ano, e sua classificação de</p><p>risco junto ao mercado melhorou muito, sendo que o prêmio de risco de negócio</p><p>caiu para 1% e o prêmio de risco financeiro caiu para 0,5%. Qual seria o custo</p><p>das debêntures, se a Equipamentos e Máquinas Condor resolvesse lançar</p><p>novas debêntures hoje? Considere IR + CSL de 34%.</p><p>Solução:</p><p>Ano passado Neste ano</p><p>Kir 16% Kir 14%</p><p>Prm 3% Prm 1%</p><p>Prf 2% Prf 0,5%</p><p>Soma 21% Soma 15,5%</p><p>Menos IR 34% 7,14% Menos IR 34% 5,27%</p><p>Kflp 13,86% Kflp 10,23%</p><p>OU</p><p>Kflp = Kir + Prn + Prf = 15,50% x (1-0,34)= 10,23%</p><p>2. A Campos novos Equipamentos utiliza empréstimos de longo prazo obtido junto</p><p>a bancos de investimentos. Neste ano o gerente do Banco Bradesco, com o qual</p><p>a empresa opera, avisou seu gerente financeiro que o custo do dinheiro para</p><p>1</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>clientes de primeira linha seria de 15%, ou seja, o custo do CDI. As demais</p><p>empresas precisariam pagar prêmios de risco ao banco. Informou também que o</p><p>Bradesco exigiria da Campos Novos prêmio de risco de negócios de 2,5% ao</p><p>ano e prêmio de risco financeiro de 2,0%. Qual o custo deste tipo de empréstimo</p><p>para empresa? O que deveria fazer a Campos Novos para tentar obter uma</p><p>redução das taxas de juros junto ao Bradesco? A empresa paga 34% de IR</p><p>incluído.</p><p>Solução:</p><p>Kflp= Klr + Prn + Prf => 15 + 2,5 + 2 = 19,7%</p><p>A Campos Novos deveria reduzir os riscos de negócio e financeiro.</p><p>Risco de negócio: a empresa deverá diversificar seus produtos e alterar a</p><p>sua estratégia para reduzir esse índice.</p><p>Risco financeiro: o ideal seria buscar endividamentos em outros bancos,</p><p>visando alavancagem em seus negócios.</p><p>3. A Expresso Santo Antônio opera junto ao Banco Itaú há mais de 20 anos. Neste</p><p>período desenvolveu um forte relacionamento com o banco, substanciado em</p><p>contínuo fornecimento de demonstrações financeiras e fluxos de caixa da</p><p>empresa. Graças a isto e a sua boa classificação de risco, a Santo Antônio</p><p>conseguiu uma linha de crédito de CDI mais 4,5% ao ano. O imposto de renda</p><p>mais a contribuição social da empresa está na faixa de 34%. O CDI está em</p><p>15,75%. Qual é o custo de capital de terceiros, após os impostos, da Santo</p><p>Antônio? O que ela deveria fazer para tentar obter redução destes custos?</p><p>Solução:</p><p>Kt = CDI + 4,5% = 15,75% + 4,5% = 20,25% x (1 – 0,34) = 13,36% a.a.</p><p>Para obter redução desse custo a Expresso Santo Antônio poderia aumentar</p><p>a quantidade de capital de terceiros, através de novos empréstimos, pois se pode</p><p>deduzir o valor dos juros dos mesmos do imposto de renda, reduzindo assim o custo</p><p>de capital de terceiros.</p><p>4. A Tecidos Champagnat tem debêntures de 4 anos, com uma taxa de juros de</p><p>19,5% ao ano, valor nominal de $ 1.000,00 e que gera recebimento líquido após</p><p>despesas de lançamento e deságio de colocação, de $ 940,00. Sua alíquota de</p><p>imposto de renda, mais contribuição social, é de 34%. Qual é o custo de</p><p>debêntures, kd, depois do imposto de renda, kdir? Desenhe o fluxo de caixa e</p><p>resolva utilizando a HP 12C, demonstrando os passos utilizados.</p><p>2</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>Solução:</p><p>Anuidade de $ 1.000,00 x 19,5% = $ 195,00</p><p>$ 940,00</p><p>$ 1.195,00</p><p>NA HP 12C</p><p>f clear 0,000</p><p>940 CHS g CFo</p><p>195 g CFj</p><p>1 g Nj</p><p>1195 g Cfj</p><p>f IRR = 23,60%</p><p>Custo de debêntures depois do imposto de renda:</p><p>Kdir = 23,60% x (1 - 0,34) = 15,57%</p><p>5. A fabrica de Pneus Continental é uma sociedade anônima de capital aberto, com</p><p>boa imagem no mercado, grande relacionamento junto aos principais bancos e</p><p>uma avança da política de remuneração de acionistas. A empresa vem crescendo</p><p>cerca de 10% ao ano, nos últimos dez anos e é conhecida por ser uma das</p><p>empresas que pagam sistematicamente dividendos a seus acionistas. O diretor</p><p>financeiro da empresa solicitou ao seu assistente financeiro, Sr. Carlos Santos,</p><p>que este calculasse o custo das ações ordinárias da empresa adotando a fórmula</p><p>da média aritmética entre as três abordagens, a do crescimento dos dividendos, a</p><p>do CAPM e a do custo de capital de terceiros mais prêmio de risco. Para isto o Sr.</p><p>Carlos recebeu as informações adicionais:</p><p>• Beta = 1,1356</p><p>• Preço da ação ordinária da empresa = $8,30.</p><p>• Taxa Selic ao ano, praticada neste mês = 15,75%.</p><p>• Custo de capital de terceiros após os impostos, ao ano, da Continental =</p><p>13,20%.</p><p>• Prêmio de risco de negócio da Continental, cobrado pelos seus banqueiros =</p><p>2,0%.</p><p>• Prêmio de risco financeiro da Continental, cobrado pelos seus banqueiros =</p><p>1,5%.</p><p>• Previsão de pagamento de dividendos para os próximos seis anos:</p><p>x1 = 1,25; x2 = 1,33; x3 = 1,42; x4 = 1,54; x5 = 1,63 x6 = 1,63.</p><p>• Retorno esperado do mercado = 21,25%.</p><p>3</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>Solução:</p><p>Previsão de pagamento para os próximos seis anos:</p><p>ano dividendos crescimento</p><p>x1 1,25 -</p><p>x2 1,33 6,40%</p><p>x3 1,42 6,77%</p><p>x4 1,54 8,40%</p><p>x5 1,63 5,84%</p><p>x6 1,63 0,00%</p><p>Taxa de crescimento dos dividendos, c = 5,48%</p><p>a) Abordagem do crescimento dos dividendos:</p><p>Kao = D1/Po + c</p><p>D1 = Do / (1 + c) = 1,25/(1+0,0548) = 1,1850</p><p>Po = 8,30</p><p>C = 0,0548</p><p>Kao = 1,1850/8,30 + 0,0548</p><p>Kao = 0,1428 + 0,0548</p><p>Kao = 0,1976 ou 19,76%</p><p>b) Abordagem do CAPM</p><p>Kao = Klr + β(km-krl)</p><p>Klr = 15,75% (Selic)</p><p>ß= 1,1356 (conforme questão 8)</p><p>km = 21,25</p><p>Kao = 15,75 + 1,1356 (21,25-15,75)</p><p>Kao = 15,75+ 6,2458</p><p>Kao = 21,99%</p><p>c) Abordagem do custo de capital de terceiros mais prêmio de risco:</p><p>Kao = custo de capital de terceiros + prêmio de risco</p><p>Custo de capital de terceiros = 13,20</p><p>Prêmio de risco (Pr) = Prêmio de risco de negócio (Prn) + Prêmio de risco</p><p>financeiro (Prf) = 2,0 + 1,5 = 3,5</p><p>Kao = 13,20 + 3,50 = 16,70</p><p>Kao = 16,70%</p><p>Kao pela média das três abordagens:</p><p>4</p><p>%48,19</p><p>3</p><p>70,1699,2176,19Kao =</p><p>++</p><p>=</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>6. Calcule o Beta da Continental usando as variações de suas ações ordinárias e</p><p>do índice da Bolsa de Valores no período Jun/2000 a Jun/2001, fornecidos a</p><p>seguir:</p><p>Meses Variação do índice da</p><p>Bolsa (x)</p><p>Variações das ações</p><p>ON da Continental (y)</p><p>Jun-00 4,84% 9,35%</p><p>Jul-00 -10,19% -6,51%</p><p>Ago-00 1,18% -0,04%</p><p>Set-00 5,13% 11,67%</p><p>Out-00 5,35% 8,19%</p><p>Nov-00 17,76% 25,12%</p><p>Dez-00 24,05% 18,40%</p><p>Jan-00 -4,11% -11,30%</p><p>Fev-00 7,76% 12,75%</p><p>Mar-00 0,91% 4,38%</p><p>Abr-00 -12,81% -8,88%</p><p>Mai-00 -3,74% -2,58%</p><p>Solução:</p><p>Na planilha Excel:</p><p>ƒx</p><p>Estatística</p><p>Inclinação ok</p><p>x – retorno do mercado</p><p>y – retorno da ação</p><p>ok</p><p>O Beta da Continental ON para 12 meses é de 2,3578</p><p>7. Supondo-se que você seja um investidor extremamente conservador e que as</p><p>perspectivas da economia brasileira sejam das melhores, escolha três das</p><p>seguintes empresas para diversificar sua carteira de ações e explique o porquê.</p><p>Tabela: Betas, ße de empresas</p><p>brasileiras</p><p>Ação Beta, ße</p><p>Alfa PN 1,1880</p><p>Beta ON 1,0560</p><p>Chumbo ON 1,0764</p><p>Cristal ON 1,1724</p><p>Ômega PN 1,1345</p><p>Ouro ON 1,1794</p><p>Papel PN 1,1269</p><p>Prata PN 1,2245</p><p>Sigma ON 1,2213</p><p>Zinco PN 1,0056</p><p>5</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>Solução:</p><p>Supondo ser um investidor extremamente conservador, optaria por investir em</p><p>ações das empresas Zinco, Betin e Chumbo, pois seu risco é menor, o que me</p><p>garantiria, diante das boas condições da economia brasileira, um retorno positivo</p><p>garantido, ainda que não muito alto. Então, sendo eu um investidor conservador,</p><p>seria esta minha decisão.</p><p>8. A Companhia Criativa de Computadores pretende lançar novas ações ordinárias</p><p>no mercado. Suas ações ordinárias atuais estão cotadas a $13,45, cada;</p><p>espera-se pagar um dividendo no ano 1, D1, de $ 1,80/ação; haverá um deságio</p><p>de 0,45/ação, e um custo de lançamento de $ 0,40/ação. A taxa anual de</p><p>crescimento de dividendos da empresa esperada para os próximos anos é de</p><p>4,55%. Qual será o custo das novas ação ordinárias, Knao? Supondo ainda que</p><p>se fossem lançadas também ações preferenciais da empresa, elas teriam um</p><p>recebimento líquido de caixa de R$ 11,20, qual seria o custo destas ações?</p><p>Solução:</p><p>Knao = D1 / VLnao</p><p>D1 = 1,80</p><p>c = 4,55</p><p>custo de lançamento = 0,40··</p><p>deságio = 0,45</p><p>ação no mercado = 13,45</p><p>VL=13,45 – 0,4 – 0,45 = 12,60 (valor líquido obtido da venda da nova ação)</p><p>Knao = 1,80 / 12,60 = 0,1429</p><p>Knao = 14,29%</p><p>Kap = D1/Pap</p><p>D1 = 1,80</p><p>Pap = 11,20</p><p>Kap = D1/Pap = 1,80 / 11,20 = 0,1607</p><p>Kap = 16,07%</p><p>9. A Companhia Paranaense de Metais possui a estrutura de capital, com a</p><p>participação percentual e os custos específicos de cada fonte de financiamento,</p><p>conforme apresentado na tabela abaixo. Sua taxa de imposto de renda e de</p><p>contribuição social é de 34%. Qual é o custo de capital da empresa, K depois do</p><p>imposto?</p><p>6</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>Solução:</p><p>Fontes de financiamento $</p><p>Participação (%)</p><p>na estrutura de</p><p>capital Custo de capital ao ano</p><p>Antes do IR Depois do IR</p><p>Moeda nacional</p><p>Debêntures 50.000.000 25% 0,1950 0,1287</p><p>Finame 15.000.000 7,5% 0,1195 0,0789</p><p>Moeda estrangeira</p><p>Empréstimos Externos 15.000.000 7,5% 0,17 0,1122</p><p>Capital próprio</p><p>Ações preferenciais 40.000.000 20% 0,2030</p><p>Ações ordinárias 80.000.000 40% 0,2388</p><p>Totais 200.000.000 100%</p><p>Ke = 25(0,1287) + 7,5(0,0789) + 7,5(0,1122) + 20(0,2030) + 40(0,2388)</p><p>Ke = 3,2175 + 0,5917 + 0,8415 + 4,06 + 9,5520</p><p>Ke = 18,26%</p><p>10. Baseado nos valores da tabela do exercício 11 suponha que a Companhia</p><p>Paranaense de Metais pretenda implantar projetos, no ano 2, que demandarão</p><p>recursos adicionais de $30.000.000,00. Esses recursos serão captados através</p><p>de debêntures - $10.000.000,00 a um custo de 21% ao ano; de ações</p><p>preferenciais - $10.000.000,00, a um custo de 20,65% ao ano e através de</p><p>ações ordinárias - $10.000.000,00 a um custo de 24,30%. A estrutura atual da</p><p>empresa é aquela apresentada no exercício anterior. Qual é o seu custo</p><p>marginal depois do imposto de renda, Kmcir ?</p><p>Solução:</p><p>Custo das debêntures depois do IR:</p><p>%04,13%34750,19</p><p>000.000.60</p><p>)1950,0(x000.000.50)21,0(x000.000.10Kdir =−=</p><p>+</p><p>=</p><p>Custo das ações preferenciais:</p><p>Custo das ações ordinárias:</p><p>%37,20</p><p>000.000.50</p><p>)203,0(x000.000.40)2065,0(x000.000.10Kap =</p><p>+</p><p>=</p><p>%93,23</p><p>000.000.90</p><p>)2388,0(x000.000.80)243,0(x000.000.10Kao =</p><p>+</p><p>=</p><p>7</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>Fontes Valores $ Participação % Custo Capital</p><p>%</p><p>Debêntures 60.000.000 26,1 13,04</p><p>Finame 15.000.000 6,52 7,89</p><p>Empréstimo</p><p>externo</p><p>15.000.000 6,52 11,22</p><p>Ações</p><p>preferenciais</p><p>50.000.000 21,73 20,37</p><p>Ações ordinárias 90.000.000 39,13 23,93</p><p>Total 230.000.000 100</p><p>Kmcir = 0,261 x 0,1304 + 0,0652 x 0,0789 + 0,0652 x 0,1122 + 0,2173 x 0,2037 +</p><p>0,3913 x 0,2393 = 0,1844</p><p>Kmcir = 18,44%</p><p>11. A João Santos Alumínio está analisando três planos financeiros que melhor o</p><p>atendam objetivo de maximizar o retorno para o acionista da empresa. A tabela a</p><p>seguir apresenta as informações necessárias, com os cálculos do lucro por ação</p><p>e do grau de alavancagem financeira de cada plano. Trabalhe também com</p><p>níveis de LAJIR de $5.500,00 e $6.500,00. Avalie os três planos financeiros e</p><p>recomende qual deles é o melhor e explique por quê. Explique também,</p><p>detalhadamente, a alavancagem financeira, o grau de alavancagem financeira e</p><p>o LPA de cada um deles.</p><p>8</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>Solução:</p><p>Avaliando os três planos, supondo a alavancagem proposta, podemos</p><p>perceber:</p><p>Capital de terceiros 0 12.500,00 25.000,00</p><p>% CT 0 25% 40%</p><p>Custo de capital de terceiros 16% 16% 16%</p><p>Capital próprio 50.000,00 37.500,00 25.000,00</p><p>% CP 100% 75% 0,60</p><p>Custo de capital próprio 20% 20% 20%</p><p>Capital total 50.000,00 50.000,00 50.000,00</p><p>IR 34% 34% 34%</p><p>Valor da ação 20,00 20,00 20,00</p><p>Número das ações 2.500 1.875 1.250</p><p>LAJIR 4.000,00 4.000,00 4.000,00</p><p>(-) Juros 0 2.000,00 4.000,00</p><p>LAIR 4.000,00 2.000,00 0,00</p><p>(-) imposto de renda – 34% 1.360,00 680,00 0,00</p><p>Lucro a distribuir 2.640,00 1.320,00 0,00</p><p>LPA 1,06 0,70 0,00</p><p>Alavancagem I</p><p>LAJIR 5.500,00 5.500,00 5.500,00</p><p>(-) Juros 0 2.000,00 4.000,00</p><p>LAIR 5.500,00 3.500,00 1.500,00</p><p>(-) imposto de renda – 34% 1.870,00 1.190,00 510,00</p><p>Lucro a distribuir 3.630,00 2.310,00 990,00</p><p>LPA 1,45 1,23 0,79</p><p>GAF 1,38 1,75 0,00</p><p>Alavancagem II</p><p>LAJIR 6.000,00 6.000,00 6.000,00</p><p>(-) Juros 0 2.000,00 4.000,00</p><p>LAIR 6.000,00 4.000,00 2.000,00</p><p>(-) imposto de renda – 34% 2.040,00 1.360,00 680,00</p><p>Lucro a distribuir 3.960,00 2.640,00 1.320,00</p><p>LPA 1,58 1,41 1,06</p><p>GAF 1,50 2,00 0,00</p><p>- O Plano B apresenta o maior Grau de Alavancagem Financeira, o que significa</p><p>um maior risco. Porém seu Lucro por Ação (remuneração do acionista) é menor.</p><p>- O Plano A já apresenta um menor risco, e a remuneração do acionista também</p><p>será muito maior.</p><p>- Já no plano C, percebe-se a situação desfavorável da empresa que, mesmo após</p><p>a alavancagem continuou apresentando menor LPA, devido ao alto grau de</p><p>endividamento para esse custo de capital.</p><p>- Nos três níveis de LAJIR, as taxas de retorno 8%, 11% e 12% são menores ou</p><p>muito próximas do custo de capital de terceiros, o que inviabiliza a sua utilização.</p><p>Nesses, casos, o ganho dos proprietários é compartilhado com os capitais de</p><p>terceiros.</p><p>9</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>10</p><p>Diante dessa situação, seria recomendado o Plano A, justamente pelo fato de</p><p>que a empresa terá condições de remunerar melhor o acionista, ainda que</p><p>assumindo um maior risco.</p><p>A alavancagem financeira é um aumento no investimento feito pela empresa</p><p>para, mesmo que correndo algum risco, tentar aumentar seu lucro por ação.</p><p>O grau de alavancagem financeira mede o impacto dessa alavancagem no</p><p>lucro por ação.</p><p>O LPA de cada um deles representa quanto, por ação, o acionista receberá,</p><p>conforme a decisão da empresa em relação a qual plano adotar.</p><p>12. Elabore uma tabela e um gráfico que ilustra o comportamento dos custos de</p><p>capital de terceiros, de capital próprio e da empresa, à medida que vai</p><p>aumentando o endividamento da na estrutura de capital da empresa. Identifique</p><p>qual a estrutura ótima de capital você encontrou e calcule e comente os Riscos</p><p>Financeiros, RF1 e RF2.</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>11</p><p>Administração Financeira, Segunda Edição</p><p>12</p><p>CI $ CP $ CT $ LAJIR $ J - $ %</p><p>Lucro</p><p>Trib LLDIR LPA Kt Kp Ke RF1 RF2 RF3 Valor $ Ações</p><p>100.000 96.000 4.000 20.000 360 0,0900 19.640 12.962 0,135 0,0900 0,190 0,186 0,04 0,04 0,02 70.968 48.000</p><p>100.000 90.000 10.000 20.000 900 0,0900 19.100 12.606 0,140 0,0900 0,191 0,181 0,11 0,10 0,05 72.968 45.000</p><p>100.000 85.000 15.000 20.000 2000 0,1333 18.000 11.880 0,140 0,1333 0,193 0,184 0,18 0,15 0,10 71.720 40.000</p><p>100.000 80.000</p>1814Manual do Professor Exercícios Cap 8.pdf 1814Manual do Professor Exercícios Cap 11.pdf Aplicando num CDB pelo período até o vencimento da duplicata da duplicata teremos um rendimento de $ 9.272,20 Cálculo 1814Manual do Professor Exercícios Cap 12.pdf 1814Manual do Professor Exercícios Cap 15.pdf DOS RECEBIMENTOS MENOS TOTAL DOS PAGAMENTOS - ( 1 - 2) – EMPRÉSTIMOS= SALDO FINAL DE CAIXA 1814Manual do Professor Exercícios Cap 16.pdf 1814Manual do Professor Exercícios Cap 17.pdf 1814Manual do Professor Exercícios Cap 19.pdf