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<p>RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS</p><p>ENSINO DIGITAL</p><p>RELATÓRIO</p><p>DATA:</p><p>______/______/______</p><p>GRUPO SER EDUCACIONAL</p><p>CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA</p><p>QUÍMICA MEDICINAL AVANÇADA</p><p>MÁRCIA MATIAS DE FREITAS</p><p>RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA – QUÍMICA MEDICINAL AVANÇADA</p><p>SÃO BENTO</p><p>2024</p><p>RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: QUÍMICA MEDICINAL AVANÇADA</p><p>DADOS DO(A) ALUNO(A):</p><p>NOME: Márcia Matias de Freitas</p><p>MATRÍCULA:</p><p>CURSO: Farmácia</p><p>POLO: São Bento – São José</p><p>PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): Karen Yasmim Pereira dos Santos Avelino</p><p>ORIENTAÇÕES GERAIS:</p><p>· O relatório deve ser elaborado individualmente e deve ser escrito de forma clara e</p><p>· concisa;</p><p>· O relatório deve conter apenas 01 (uma) lauda por tema;</p><p>· Fonte: Arial ou Times New Roman (Normal e Justificado);</p><p>· Tamanho: 12;</p><p>Margens: Superior 3 cm; Inferior: 2 cm; Esquerda: 3 cm; Direita: 2 cm;</p><p>· Espaçamento entre linhas: simples;</p><p>· Título: Arial ou Times New Roman (Negrito e Centralizado).</p><p>TEMA DE AULA: DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE PARTIÇÃO ÓLEO/ÁGUA DO ÁCIDO ACETILSALICÍLICO</p><p>RELATÓRIO:</p><p>1. Resumo sobre a importância da determinação do coeficiente de partição óleo-água nos produtos farmacêuticos.</p><p>O coeficiente de partição óleo/água (P) é definido como a relação das concentrações da substância em óleo e em água. O logaritmo deste coeficiente é o Log. P. Se P = 1, Log. P = 0, mostra que a molécula apresenta a mesma afinidade por óleo e água. Log. P > 0 indica que a molécula é lipofílica e se Log. P < 0 indica que a molécula é hidrofílica. Valores muito baixos de Log. P dificultam a permeação pelas membranas celulares, por outro lado, valores muito elevados podem manter as moléculas retidas na membrana, devido sua alta lipossolubilidade. O valor ideal para fármacos varia entre 2 a 5.</p><p>Por sua vez, as moléculas necessitam de caráter lipofílico para permeação através das membranas celulares, por outro lado, se faz necessário à característica hidrofóbica para se distribuir pelo plasma. A principal estratégia da química medicinal avançada para que um fármaco tenha as duas propriedades é desenvolver compostos ionizáveis a diferentes faixas de pH.</p><p>O ácido acetilsalicílico caracterizado como ácido fraco, em um ambiente altamente ácido, como suco gástrico, predomina em sua forma protonada, não ionizada, lipossolúvel, visando atravessar membranas biológicas da parede do estômago com mais facilidade. Ao alcançar o ambiente mais alcalino do plasma, o ácido acetilsalicílico é desprotonado, tornando-se ionizada, aumentando sua hidrossolubilidade e dissolução no plasma, evitando sua reabsorção retrógrada.</p><p>TEMA DE AULA: LATENCIAÇÃO DO SULFATIAZOL (SÍNTESE DO SUCCNILSSULFATIAZOL)</p><p>RELATÓRIO:</p><p>1. Resumo sobre os métodos de planejamento de fármacos por latenciação.</p><p>Um dos métodos mais empregados de modificação molecular é a latenciação, transformação do fármaco em forma de transporte inativo que, in vivo, mediante reação química ou enzimática, libera a porção ativa no local de ação ou próximo dele. Mediante este processo obtêm-se o pró-fármaco definido como derivado químico e farmacologicamente inativo da molécula matriz que requer transformação no organismo para liberar o fármaco ativo.</p><p>Entre os diversos métodos de preparação de pró-fármacos, a esterificação é o mais empregado, seguido da formação de amidas, imidas e carbamatos. Outras ligações vêm merecendo atenção na obtenção de pró-fármacos nos quais a biotransformação não seja enzimática, como as iminas, bases de Mannich e enaminas. A formação de sais, complexos e acetais também é possível, embora no caso de sais haja controvérsias a respeito.</p><p>De acordo com Wermuth os pró-fármacos podem ser classificados em:</p><p>· Pró-fármacos clássicos: promovem a melhoria da atividade terapêutica por aumento de biodisponibilidade, diminuição da toxicidade, prolongamento da ação, aumento da seletividade, mediante a escolha de transportador adequado, geralmente de caráter lipofílico. Estes pró-fármacos são menos ativos per se ou inativos quando comparados à molécula matriz e devem sofrer reação hidrolítica (química ou enzimática) para liberar a porção ativa.</p><p>· Bioprecursores: esse tipo de forma latente não apresenta transportador. Constituem-se em moléculas resultantes de modificação molecular com a formação de um novo composto que deve ser metabolizado, geralmente, pelo sistema redox celular para transformar-se em metabólito ativo.</p><p>· Pró-fármacos mistos: alguns pró-fármacos possuem, ao mesmo tempo, características de pró-fármacos clássicos e de bioprecursores denominados de pró-fármacos mistos. Constitui-se em molécula biologicamente inerte, que requer várias etapas para a sua conversão à forma ativa, aumentando a liberação do fármaco em um sitio ou órgão especifico.</p><p>· Fármacos dirigidos: Os transportadores utilizados nesta forma latente são capazes de transportar os fármacos seletivamente do local de administração até o sítio de ação (receptores específicos).</p><p>TEMA DE AULA: SÍNTESE DO ÁCIDO ACETILSALICÍLICO</p><p>RELATÓRIO:</p><p>1. Resumo sobre a síntese do ácido acetilsalicílico.</p><p>A síntese do ácido acetilsalicílico (aspina) é um processo químico bem estabelecido que envolve a esterificação do ácido salicílico com anidrido acético.</p><p>Reagentes:</p><p>Ácido salicílico (C7H6O3)</p><p>Anidrido acético (C4H6O3)</p><p>Ácido sulfúrico (H2SO4) ou Ácido fosfórico (H3PO4) – Catalisador ácido.</p><p>Reação:</p><p>A reação de esterificação ocorre quando o grupo hidroxila (-OH) do ácido salicílico reage com o anidrido acético, formando ácido acetilsalicílico e ácido acético como sbproduto.</p><p>C7H6O3 + C4H6O3 C9H8O4 + C2H4O2</p><p>Com auxílio de uma espátula, foi transferido para o Erlenmeyer aproximadamente 2,0g de ácido salicílico, utilizando como material de apoio à balança digital; Utilizando a micropipeta foi adicionado junto ao ácido salicílico 4 mL de anidrido acético e em seguida 3 gotas do catalisador ácido (ácido sulfúrico). O Erlenmeyer foi reservado por cerca de 20 minutos em banho-maria. Enquanto isso, o papel filtro foi devidamente recortado em formato redondo, para ser posicionado no fundo do funil de Buchner.</p><p>Após os 20 minutos no banho-maria foram realizados movimentos rápidos e circulares até que o materia se reconstituisse no fundo. Utilizando a proveta foi adicionado 20 ml de água destilada junto com o conteúdo do Erlenmeyer e mexendo com o bastão de vidro logo após, transfere todo o conteúdo para o funil de Buchner para separar o ácido acetilsalicílico sólido.O sólido é recristalizado a partir de um solvente apropriado, como etanol ou uma mistura de etanol e água, para obter cristais puros de ácido acetilsalicílico.</p><p>O produto final pode ser caracterizado por técnicas como ponto de fusão, espectroscopia infravermelha (IR) e cromatografia para confirmar sua pureza e identidade.</p><p>TEMA DE AULA: USO DO PROGRAMA CHEMSKETCH</p><p>RELATÓRIO:</p><p>1. Resumo sobre o uso do programa Chemsketch para o desenho de estruturas químicas.</p><p>Dentre os diversos softwares educacionais encontra-se o software americano ACD/ChemSketch ® pertencente ao pacote ACD/Labs (BATISTA et al., 2016, p. 3 e 4). O ChemSketh é um SE simples e pode ser utilizado para desenhar estruturas químicas, orbitais moleculares, reações químicas e demais objetos de representação usados em química. Além disso, o programa apresenta um banco de imagens prontas que possui vidrarias de laboratório básicas, projeções de Newman, conjuntos de moléculas (como alcaloides, aminoácidos, esteroides e vitaminas), entre outras. Também é possível transformar estruturas moleculares planas em moléculas em três dimensões (3D).</p><p>O ChemSketch oferece a facilidade de, ao criar a estrutura molecular, obter sua nomenclatura, formúla e massa molar (MORENO E HEIDELMANN, 2017, p. 14).</p><p>REFERÊNCIAS:</p><p>LEONARDI, Egle. Farmacocinética clínica e Farmacodinâmica. ICTQ Pós-Graduação, 2020. Disponível em: https://ictq.com.br/varejo-farmaceutico/838-farmacocinetica-clinica-e-farmacodinamica. Acesso em: 11 mai. 2024.</p><p>CHUNG, Man Chin; FERREIRA, Elizabeth Igne. O processo de latenciação no planejamento de</p><p>fármacos. Química Nova, v. 22, nº 1, p. 75-84, fev. 1999. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0100-40421999000100014. Acesso em: 26 mai. 2024.</p><p>BATISTA, G. C., LIMA, A. R., CRISÓSTOMO, L. C. S., MARINHO, M. M., MARINHO, E. S. Softwares para o ensino de química: Chemsketch ® um poderoso recurso didático. Revista Educacional Interdisciplinar, Vol. 5, Nº 1, p. 1-110, 2016. Disponível em: https://seer.faccat.br/index.php/redin/article/view/451. Acesso em: 26 mai. 2024.</p><p>MORENO, E. L., HEIDELMENN, S. P. Recursos Instrucionais Inovadores para o Ensino de Química. Química Nova na Escola, Vol. 39, Nº 1, p. 12-18, 2017. Disponível em: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160055. Acesso em: 26 de mai. 2024.</p><p>image1.emf</p>