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<p>FISIOLOGIA DA</p><p>VISÃO.</p><p>Prof. Nathássia Fernandes.</p><p>Faculdade Atenas -</p><p>Valença(BA)</p><p>Nathássia Clara Pinto Fernandes.</p><p>CREFITO: 217723-F.</p><p>• Graduada em Fisioterapia pelo Centro Universitário Estácio da Bahia.</p><p>• Especialista em Osteopatia – EBRAFIM.</p><p>• Formação de Extensão em Osteopatia Pediátrica – EBRAFIM.</p><p>• CO em Osteopatia – EBRAFIM.</p><p>• D.O EM OSTEOPATIA ( Diplomação Internacional em Osteopatia ) – SPORT FRANCE.</p><p>• Mestranda em Neurociência – Aaron University.</p><p>• Formação Internacional de Dry Needling – Instituto Costa Fisio.</p><p>• Formação TCS – Instituto Upledger.</p><p>• Pós Graduada em Terapia Manual – FISBA.</p><p>• Pós Graduada em Fisioterapia Neurológica – FISBA.</p><p>• Membro do Grupo de Pesquisa em utilização das células tronco em Lesão Medular – Dra</p><p>Cláudia Bahia.</p><p>• Formação em Medicina Germânica e Reintegração Somato Biológica.</p><p>• Formação Master em Hipnose Clínica.</p><p>• Formação em PNL.</p><p>• Formação em Constelação Familia – CENTRO DE MEDIADORES.</p><p>• Docente EBRAFIM , EVOLUIR CURSOS, CIAS CURSOS.</p><p>• Preceptora EBRAFIM.</p><p>• Paciente do sexo masculino, 70 anos, leucodérmo,</p><p>viajante, procedente e residente de Valença- Ba,</p><p>procura ambulatório de clínica médica com queixa de</p><p>dificuldade de dirigir à noite por causa do brilho dos</p><p>faróis dos carros. Relata ainda que está percebendo que</p><p>sua visão vem reduzindo a um tempo e que tem</p><p>dificuldades de ler letras pequenas. Possui diabetes</p><p>mellitus tipo 2 em controle com Metformina.</p><p>CASO CLÍNICO</p><p>• Ao exame físico apresenta-se em bom estado geral, hidratado,</p><p>corado, acianótico, anictérico, orientado no tempo e espaço.</p><p>Normopneico (frequência respiratória: 18 irpm), normocardico</p><p>(frequência cardíaca: 76 bpm) e normotenso (PA: 120×80</p><p>mmHg). Aparelho respiratório com murmúrios vesiculares</p><p>respiratórios sem ruídos adventícios e aparelho cardiovascular</p><p>com ritmo cardíaco regular em 2 tempos. Abdome globoso,</p><p>ruídos hidroaéreos presentes, sem visceromegalias. No exame</p><p>é notada uma opacificação amarelada no cristalino no olho</p><p>esquerdo. Na oftalmoscopia, o reflexo vermelho no olho</p><p>esquerdo é obscurecido centralmente e os detalhes do fundo</p><p>de olho são indistintos.</p><p>• O paciente foi encaminhado para oftalmologista para avaliação</p><p>da necessidade de se fazer a cirurgia para correção do</p><p>problema.</p><p>VISÃO A OLHO NU</p><p>VISÃO ATRAVÉS DO</p><p>OFTALMOSCÓPIO.</p><p>1.Quais são os fatores de risco para A SUSPEITA</p><p>PATOLÓGICA ?</p><p>2.Cite a sequência das estruturas anatômicas que a luz</p><p>percorre até a formação da imagem.</p><p>3.Como ocorre o possível diagnóstico?</p><p>4.Quais os tipos ou classificações?</p><p>5.Qual o tipo mais comum em pacientes com diabetes</p><p>mellitus?</p><p>ANATOMIA DO BULBO DO OLHO</p><p>• O bulbo do olho adulto mede cerca de 2,5 cm de diâmetro.</p><p>• De sua área superficial total, apenas o sexto anterior encontra- se exposto; o</p><p>restante está coberto e protegido pela órbita, onde ele se encaixa.</p><p>• Anatomicamente, a parede do bulbo do olho consiste em três camadas: (1) túnica</p><p>fibrosa, (2) túnica vascular e (3) retina (túnica interna).</p><p>ANATOMIA DO BULBO DO OLHO</p><p>• TÚNICA FIBROSA</p><p>• A túnica fibrosa é a camada superficial do bulbo do olho</p><p>e consiste na córnea anterior e na esclera posterior .</p><p>• A córnea é um revestimento transparente que cobre a</p><p>íris colorida. Como ela é curva, a córnea ajuda a focar a</p><p>luz na retina.</p><p>• Uma vez que a parte central da córnea recebe</p><p>oxigênio do ar atmosférico, as lentes de contato que</p><p>são utilizadas por períodos longos devem ser</p><p>permeáveis para que o oxigênio passe através delas.</p><p>TÚNICA FIBROSA</p><p>• A esclera é uma camada de tecido conjuntivo denso, composto</p><p>principalmente por fibras colágenas e fibroblastos.</p><p>• Esta cobre todo o bulbo do olho, exceto a córnea; ela dá formato ao</p><p>bulbo do olho, torna- o mais rígido, protege suas partes internas e age</p><p>como um local de fixação para os músculos extrínsecos do bulbo</p><p>do olho.</p><p>• Na junção entre a esclera e a córnea encontra-se uma abertura</p><p>conhecida como seio venoso da esclera (ou canal de Schlemm).</p><p>Um líquido chamado de humor aquoso, que será descrito adiante, é</p><p>drenado para este seio.</p><p>TÚNICA VASCULAR ou ÚVEA (MÉDIA)</p><p>• É a camada média do bulbo do olho. Ela é composta por três partes:</p><p>a coróide, o corpo ciliar e a íris.</p><p>• A coróide altamente vascularizada, que é a parte posterior da túnica</p><p>vascular, reveste a maior parte da face interna da esclera. Seus</p><p>vasos sanguíneos numerosos fornecem nutrientes para a face</p><p>posterior da retina.</p><p>• Esta estrutura , contém melanócitos que produzem o pigmento</p><p>melanina. Isso faz com que essa camada tenha uma cor marrom -</p><p>escura. A melanina na coróide absorve os raios solares dispersos,</p><p>evitando a reflexão e a dispersão de luz dentro do bulbo do olho.</p><p>TÚNICA VASCULAR OU ÚVEA</p><p>• Além disso, o corpo ciliar é formado pelos processos ciliares e</p><p>pelos músculos ciliares.</p><p>• Os processos ciliares são protrusões ou pregas na face interna do</p><p>corpo ciliar. Eles contêm capilares sanguíneos que secretam o humor</p><p>aquoso.</p><p>• O músculo ciliar é uma banda circular de músculo liso. A contração</p><p>ou o relaxamento do músculo ciliar modifica a tensão das fibras</p><p>zonulares, alterando o formato da lente e adaptando-a para a visão de</p><p>perto ou de longe</p><p>• A íris, a parte colorida do bulbo do olho, tem um formato de rosca achatada.</p><p>Ela está suspensa entre a córnea e a lente e se liga em sua margem</p><p>externa aos processos ciliares.</p><p>• A quantidade de melanina na íris determina a cor do olho. Os olhos são</p><p>entre marrom e preto quando a íris contém grandes quantidades de</p><p>melanina, azuis quando sua concentração de melanina é muito baixa e</p><p>verdes quando a concentração de melanina é moderada.</p><p>• Uma função principal da íris é a regulação da quantidade de luz que entra</p><p>no bulbo do olho através da pupila (menina dos olhos; porque é nesse local</p><p>que é possível ver o seu reflexo quando você olha nos olhos de alguém), a</p><p>abertura no centro da íris.</p><p>• A pupila parece preta porque, quando através da lente, vemos o fundo do olho</p><p>altamente pigmentado (coróide e retina). Entretanto, se uma luz brilhante for</p><p>direcionada para a pupila, a luz refletida é vermelha por causa dos vasos sanguíneos</p><p>existentes na superfície da retina.</p><p>• Reflexos autônomos regulam o diâmetro da pupila em resposta aos níveis de</p><p>luminosidade .</p><p>• Quando uma luz brilhante estimula os olhos, as fibras parassimpáticas do nervo</p><p>oculomotor (NC III) estimulam a contração das fibras circulares do músculo esfíncter</p><p>da pupila da íris, promovendo diminuição no tamanho da pupila (MIOSE).</p><p>• Na luz fraca, neurônios simpáticos estimulam as fibras radiais do músculo dilatador</p><p>da pupila da íris a se contraírem, promovendo um aumento no tamanho da pupila</p><p>(MIDRÍASE).</p><p>RETINA</p><p>• A terceira camada do bulbo do olho e a mais interna, a retina, reveste os três quartos</p><p>posteriores do bulbo do olho e é o início da via visual .</p><p>• A superfície da retina é o único local do corpo em que os vasos sanguíneos podem ser</p><p>observados diretamente e avaliados buscando mudanças patológicas, como as que</p><p>ocorrem com hipertensão, diabetes , catarata e com doenças maculares relacionadas</p><p>com o envelhecimento.</p><p>• Uma das suas estruturas muito importantes serão: o disco óptico que é o local em que</p><p>o nervo óptico (II) deixa o bulbo do olho. Acompanhando o nervo óptico encontram- se</p><p>a artéria central da retina, um ramo da artéria oftálmica, e a veia central da retina .</p><p>RETINA</p><p>• A retina é formada por um estrato pigmentoso e por um estrato nervoso. O</p><p>estrato pigmentoso é uma lâmina de células epiteliais contendo melanina</p><p>localizadas entre a coróide e a parte neural da retina. A melanina no estrato</p><p>pigmentoso da retina, assim como na coróide, também absorve os raios de luz</p><p>dispersos.</p><p>• O estrato nervoso (sensorial) da retina é uma parte do encéfalo com múltiplas</p><p>camadas que processa substancialmente os dados visuais antes de enviar impulsos</p><p>nervosos para os axônios que formam o nervo óptico.</p><p>• Três camadas distintas de neurônios retinais – a camada fotorreceptora, a camada</p><p>celular bipolar e a camada celular ganglionar – são separadas por duas zonas, as</p><p>camadas</p><p>sinápticas interna e externa, onde os contatos sinápticos são realizados .</p><p>• Os fotorreceptores são células especializadas na camada fotorreceptora que</p><p>começam o processo pelo qual os raios de luz são convertidos em impulsos</p><p>nervosos.</p><p>• Existem dois tipos de fotorreceptores: OS BASTONETES E OS CONES. Cada retina</p><p>possui cerca de 6 milhões de cones e de 120 milhões de bastonetes.</p><p>• Os Bastonetes nos permitem enxergar em ambientes de pouca luz, como à luz da</p><p>lua. Como os bastonetes não fornecem visão colorida, em ambientes com pouca luz</p><p>nós podemos enxergar apenas preto, branco e todos os tons de cinza intermediários.</p><p>• A luz mais forte estimula os cones, que produzem a visão colorida. Três tipos de</p><p>cones estão presentes na retina: (1) cones azuis, que são sensíveis à luz azul, (2)</p><p>cones verdes, que são sensíveis à luz verde e (3) cones vermelhos, que são</p><p>sensíveis à luz vermelha.</p><p>• A maior parte de nossas experiências visuais é mediada pelo</p><p>sistema de cones, cuja perda produz a cegueira legal.</p><p>• Um indivíduo que perde a visão dos bastonetes apresenta</p><p>principalmente uma dificuldade em enxergar em ambientes com</p><p>pouca luz e, portanto, não deve dirigir à noite.</p><p>• A partir dos fotorreceptores, a informação flui através da camada</p><p>sináptica externa . Os axônios das células ganglionares se</p><p>estendem posteriormente ao disco do nervo óptico e deixam o</p><p>bulbo do olho como nervo óptico (II).</p><p>• O disco do nervo óptico também é chamado de ponto cego. Como ele não</p><p>contém cones ou bastonetes, não é possível ver imagens que alcancem o</p><p>ponto cego.</p><p>• Normalmente, você não percebe o ponto cego, mas é possível demonstrar</p><p>facilmente a sua presença. Mantenha este slide a 50 cm do rosto com a</p><p>cruz apresentada ao fim deste parágrafo diretamente na frente do seu olho</p><p>direito. Você deve ser capaz de enxergar a cruz e o quadrado quando</p><p>fechar o olho esquerdo.</p><p>• Agora, mantendo o olho esquerdo fechado, traga lentamente a página mais</p><p>para perto de sua face enquanto mantém o olho direito na cruz. Em alguma</p><p>distância o quadrado desaparecerá do seu campo de visão porque sua</p><p>imagem se encontra no ponto cego.</p><p>MÁCULA LÚTEA</p><p>• É o centro exato da parte posterior da retina, no eixo visual .</p><p>• A fóvea central, uma pequena depressão no centro da mácula lútea, contém</p><p>apenas cones.</p><p>• A fóvea central é a área de maior acuidade visual ou resolução. O principal motivo</p><p>pelo qual você move sua cabeça e seus olhos enquanto vê algo é para colocar as</p><p>imagens de interesse na fóvea central – é o que você está fazendo para ler as</p><p>palavras nesta frase.</p><p>• Os bastonetes estão ausentes da fóvea central e são mais abundantes na periferia</p><p>da retina. Como a visão dos bastonetes é mais sensível do que a visão dos cones, é</p><p>possível observar um objeto com pouca luminosidade (como uma estrela distante)</p><p>melhor se você virar levemente para um lado do que olhando diretamente para ele.</p><p>MÁCULA LÚTEA</p><p>LENTE ( CRISTALINO)</p><p>• Atrás da pupila e da íris, dentro da cavidade do bulbo do olho, encontra-se a lente.</p><p>• Nas células da lente, proteínas chamadas de cristalinas, organizadas como camadas de</p><p>uma cebola, compõem o meio refrativo da lente, que normalmente é perfeitamente</p><p>transparente e não possui vasos sanguíneos.</p><p>• Ele é envolvido por uma cápsula de tecido conjuntivo e mantido em posição pelas</p><p>fibras zonulares que o cercam, que, por sua vez, se ligam aos processos ciliares. A</p><p>lente ajuda a focar imagens na retina para facilitar a formação de uma visão nítida.</p><p>LENTE ( CRISTALINO).</p><p>INTERIOR DO BULBO DO OLHO</p><p>• A lente divide o bulbo do olho em duas cavidades: a cavidade do segmento anterior</p><p>e a câmara vítrea.</p><p>• A cavidade do segmento anterior – o espaço anterior a lente – é formada por duas</p><p>câmaras. A câmara anterior se encontra entre a córnea e à íris. A câmara posterior se</p><p>encontra posteriormente à íris e anteriormente às fibras zonulares e a lente.</p><p>INTERIOR DO BULBO DO OLHO.</p><p>• Ambas as câmaras da cavidade do segmento anterior são preenchidas por humor</p><p>aquoso, um líquido aquoso transparente que nutre a lente e a córnea.</p><p>• O humor aquoso é filtrado continuamente para fora dos capilares sanguíneos nos</p><p>processos ciliares do corpo ciliar e entra na câmara posterior.</p><p>• Então, ele flui para frente entre a íris e a lente, através da pupila e para a câmara</p><p>anterior.</p><p>• A partir da câmara anterior, o humor aquoso é drenado para o seio venoso da esclera</p><p>(canal de Schlemm) e, então, para o sangue. Normalmente, o humor aquoso é</p><p>completamente reposto a cada 90 min.</p><p>• A cavidade posterior do bulbo do olho é a câmara postrema, que é maior e se</p><p>encontra entre a lente e a retina. Dentro da câmara vítrea, encontra-se o humor</p><p>vítreo, uma substância transparente semelhante a uma geleia que mantém a retina</p><p>pressionada contra a corióide, dando à retina uma superfície nivelada para a</p><p>recepção de imagens claras.</p><p>• Ao contrário do humor aquoso, o humor vítreo não é constantemente reposto. Ele</p><p>é formado durante a vida embrionária e consiste principalmente em água, além de</p><p>fibras colágenas e ácido hialurônico.</p><p>• O humor vítreo também contém células fagocíticas que removem fragmentos,</p><p>mantendo essa parte do olho límpida para uma visão sem obstruções.</p><p>Ocasionalmente, conjuntos de fragmentos podem projetar uma sombra sobre a</p><p>retina e causar o aparecimento de manchas que se movem para dentro e para fora</p><p>do campo de visão.</p><p>• A pressão no olho, chamada de pressão</p><p>intraocular, é produzida principalmente pelo</p><p>humor aquoso e parcialmente pelo humor</p><p>vítreo; ela normalmente mede cerca de 16</p><p>mmHg (milímetros de mercúrio).</p><p>• A pressão intraocular mantém o formato do</p><p>bulbo do olho e evita que ele colapse.</p><p>• Feridas perfurantes no bulbo do olho podem</p><p>causar a perda de humor aquoso e de humor</p><p>vítreo. Isso, por sua vez, causa uma</p><p>diminuição na pressão intraocular,</p><p>descolamento da retina e, em alguns casos,</p><p>cegueira.</p><p>FORMAÇÃO DE IMAGENS:</p><p>• De certo modo o olho é como uma câmera: seus elementos ópticos focam uma</p><p>imagem de algum objeto em um “filme” sensível à luz – a retina – enquanto</p><p>garante que a quantidade correta de luz faça a “exposição” adequada.</p><p>• Para entender como o olho forma imagens claras de objetos na retina, é preciso</p><p>avaliar três processos: (1) a refração ou desvio de luz pela lente e pela córnea;</p><p>(2) a acomodação, a mudança no formato da lente; e (3) a constrição ou</p><p>estreitamento da pupila.</p><p>FORMAÇÃO DE IMAGENS.</p><p>• As imagens focadas na retina são invertidas (de cabeça para baixo) .</p><p>• Elas também sofrem uma inversão da direita para a esquerda; ou seja, a luz</p><p>proveniente do lado direito de um objeto alcança o lado esquerdo da retina e vice-</p><p>versa. O motivo pelo qual o mundo não parece invertido é que o encéfalo</p><p>“aprendeu” no início da vida a coordenar as imagens visuais com as orientações</p><p>dos objetos.</p><p>• O encéfalo armazena as imagens invertidas e revertidas que são adquiridas</p><p>quando nós, pela primeira vez, tocamos e alcançamos os objetos, e interpreta</p><p>essas imagens visuais corrigidas pela sua orientação espacial.</p><p>VIA VISUAL:</p><p>• Os sinais visuais na retina passam por processamentos consideráveis em</p><p>sinapses ao longo dos vários tipos de neurônios na retina (células horizontais,</p><p>células bipolares e células amácrinas).</p><p>• Então, os axônios das células ganglionares da retina fornecem informações da</p><p>retina para o encéfalo, deixando o bulbo do olho como nervo óptico (II).</p><p>PROCESSAMENTO DAS FUNÇÕES VISUAIS DA RETINA.</p><p>• No estrato nervoso da retina, determinadas características da informação visual são</p><p>potencializadas, enquanto outras características podem ser descartadas.</p><p>• Informações provenientes de várias células podem convergir para uma pequena</p><p>quantidade de neurônios pós sinápticos (convergência) ou divergir para uma grande</p><p>quantidade (divergência). De modo geral, a convergência predomina: existem apenas um</p><p>milhão de células ganglionares, porém existem 126 milhões de fotorreceptores no olho</p><p>humano.</p><p>• Uma vez que os potenciais receptores surgem nos segmentos externos dos</p><p>bastonetes e dos</p><p>cones, eles se espalham através dos segmentos internos até os terminais sinápticos.</p><p>• As moléculas neurotransmissoras liberadas por bastonetes e cones induzem potenciais</p><p>graduais locais tanto em células bipolares quanto em células horizontais.</p><p>• Entre 6 e 600 bastonetes formam sinapses com uma única célula bipolar na camada</p><p>sináptica externa da retina; um cone frequentemente forma sinapse com uma única célula</p><p>bipolar.</p><p>• A convergência de muitos bastonetes em uma única célula bipolar aumenta a sensibilidade</p><p>à luz da visão dos bastonetes, porém desfoca levemente a imagem que é percebida. A visão</p><p>dos cones, embora menos sensível, é mais nítida por causa da proporção de um para um</p><p>das sinapses entre cones e células bipolares.</p><p>VIA ENCEFÁLICA E CAMPOS VISUAIS.</p><p>• Os axônios do nervo óptico (II) passam através do quiasma, um ponto de</p><p>cruzamento dos nervos.</p><p>• Alguns axônios atravessam para o lado oposto, enquanto outros permanecem do</p><p>mesmo lado. Após passarem pelo quiasma óptico, os axônios, agora parte do trato</p><p>óptico, entram no encéfalo e a maior parte deles termina no núcleo do corpo</p><p>geniculado lateral do tálamo.</p><p>• Neste local, eles formam sinapses com neurônios cujos axônios formam as</p><p>radiações ópticas, que se projetam para as áreas visuais primárias nos lobos</p><p>occipitais do córtex cerebral e começa a percepção visual.</p><p>• Uma parte das fibras do trato óptico termina no colículo superior, que controla</p><p>os músculos extrínsecos do bulbo do olho, e nos núcleos prétectais, que</p><p>controlam os reflexos de acomodação e pupilar.</p><p>1º neurônio retiniano está constituído por um neurônio bipolar da retina,</p><p>esse neurônio é curto e seus dendritos se relacionam com as células</p><p>especializadas na recepção de estímulos luminosos, os axônios desse</p><p>neurônio fazem sinapse com o 2º neurônio.</p><p>2º neurônio que é representado pelo neurônio ganglionar, cujos dendritos e</p><p>o corpo celular estão incluídos na retina. Seu trajeto segue pelo nervo</p><p>óptico, logo passa pelo quiasma ótico e o trato ótico para terminar no corpo</p><p>genicular lateral.</p><p>3º neurônio tem seus dendritos e seu corpo celular localizados no corpo</p><p>geniculado lateral e seus axônios constituem as radiações óticas que</p><p>terminam no córtex visual occipital.</p><p>4º neurônio e cortical na área 17 ou área de Brodmann, também chamado de</p><p>área visual primária.</p><p>Funções das áreas de projeção visual no</p><p>cérebro humano.</p><p>V1: Córtex visual primário, recebe a</p><p>informação do núcleo geniculado lateral e</p><p>começa a transformação do ponto de vista</p><p>de orientação.</p><p>V2, V3, VP: Continua a transformação,</p><p>campos visuais maiores.</p><p>V3: Movimento.</p><p>V4: Desconhecido.</p><p>V5: Movimento e regulação do movimento.</p><p>V7: Desconhecido.</p><p>V8: Visão cromática.</p><p>● SAIBA ENXERGAR , MUITO ALÉM</p><p>DO QUE SE VER!!</p><p>● Princípios de anatomia e fisiologia – TORTORA, Gerard. J. 14 ed . Rio de</p><p>Janeiro : Guanabara Koogan, 2019, 1201p.</p><p>● Tratado de fisiologia Médica- GUYTON, A. C e Hall J.E. Editora Guanabara</p><p>Koogan, 2022</p><p>REFERÊNCIAS:</p>

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