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<p>1. Escola Clássica:</p><p>O Direito Penal enquanto ciência advém da escola clássica durante o final do século XVIII e início do século XX</p><p>- Possui influências da corrente jusnaturalista</p><p>- Beccaria, nome de destaque, no ano de 1764 traz em sua obra “Dos delitos e das Penas” as ideias de limitação do Estado na aplicação de penas</p><p>- O crime é entendido como um fato espontâneo proveniente do livre arbítrio individual - O indivíduo sendo livre e optando pela escolha de comer um delito, será julgado e condenado</p><p>2. Escola criminológica Positivista:</p><p>- Segue a metafisica naturalista, que prevê a toda causa um efeito, assim como nas ciências naturais/ cartesianas</p><p>- Neste período há a desvalorização das ciências sociais</p><p>- Cesare Lombroso, em sua obra “L’uomo delinquente”, traz a ideia de que o homem é determinado a cometer delitos pelas características biopsicofícas. Rejeitando a ideia de que o crime provém do livre arbítrio.</p><p>- Outros pensadores como Enrico Ferri e Raffaele Garofalo, apresentam em suas obras a ideia de que as condições socioeconômicas do indivíduo causam a propensão ao crime.</p><p>· Ideologia da defesa social:</p><p>Comum entre ambas as escolas</p><p>- Seguem o princípio do bem e do mal: o delito é um dano para a sociedade e o delinquente é um elemento negativo e disfuncional para do sistema social</p><p>- Pós-revolução Francesa</p><p>Subdivisões:</p><p>Princípio da legitimidade</p><p>Princípio da finalidade ou da prevenção:</p><p>Formas atuais de defesa social:</p><p>Tolerância zero – Alto policiamento em Nova Iorque</p><p>Justiça atuarial – EUA</p><p>Direito penal do inimigo – desenvolvido após ataques terroristas</p><p>3. Escola Sociológica: (Estruturalista do desvio da norma)</p><p>- Anomia de Durckhein</p><p>- Acredita na influência do meio e no crime como fenômeno social</p><p>- Desvio: natural de toda estrutura social determinista</p><p>- Desvio negativo: determinados limites são ultrapassados</p><p>- Pressão Anômica: Robert Merton</p><p>> Tipologia das adaptações</p><p>INOVADOR</p><p>RITUALISTA</p><p>APÁTICO</p><p>REBELDE</p><p>CONFORMISTA</p><p>· Teoria da Associação diferencial:</p><p>- Edwin Sutherland</p><p>- Criminalidade ocorre por influências externas do sujeito exposto em seu ambiente social e profissional – não necessariamente ligada a situações monetárias desfavoráveis – ex: Colarinho branco – Para Merton segue linha dos inovadores</p><p>4. Escola Criminológica Crítica:</p><p>-Surge nos EUA e na Europa nos anos 60</p><p>- No Brasil, anos 80 – Juarez Cirino dos Santos</p><p>- Teorias tradicionais acatam o crime como algo delimitável, atemporal, apreensível em si, não problematizando as formas de criminalização e as razões pelas quais algumas condutas são consideradas desvio e outras não</p><p>- A desigualdade social é a maior causa de criminalização</p><p>· Labeling Approach</p><p>- Criminologia passa de tradicional para Crítica</p><p>- Anos 60 nos EUA</p><p>- Comportamento desviante converge com comportamento rotulado</p><p>* Criminalização primária – poder legislativo</p><p>* Criminalização secundária – polícia, Ministério Público, Juiz – há desigualdade de tratamento conforme a classe social</p><p>* Criminalização terciária/ social – rotulação social/ etiquetamento do sujeito</p><p>- Problema: reincidência</p><p>image1.png</p>