Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

<p>Centro Cirúrgico- resumo</p><p>Enfermagem em Clínica Médica (Universidade Federal do Acre)</p><p>Scan to open on Studocu</p><p>Studocu is not sponsored or endorsed by any college or university</p><p>(</p><p>lOMoARcPSD|19333952</p><p>)</p><p>(</p><p>Downloaded by Amanda Karlla (amandakarllaf@gmail.com)</p><p>)</p><p>Centro Cirúrgico</p><p>Definição:</p><p>Centro cirúrgico pode ser definido como um conjunto de elementos à atividade cirúrgica, à recuperação anestésica e ao pós-operatório imediato (ANVISA). É composto pelo centro- cirúrgico propriamente dito, pela recuperação pós- anestésica e pelo centro de materiais e esterilização.</p><p>Objetivo:</p><p>O principal objetivo da Unidade de Centro Cirúrgico é o de atender, da melhor maneira possível, o paciente que será submetido a um procedimento cirúrgico, seja ele eletivo, de urgência ou emergencial, propiciando à equipe cirúrgica todas as condições de atendimento e ao paciente a certeza de um atendimento seguro.</p><p>Finalidades:</p><p>· realizar intervenções cirúrgicas e devolver o paciente à sua unidade de origem na melhor condição possível de integridade;</p><p>· servir de campo de estágio para o aperfeiçoamento de recursos humanos;</p><p>· servir de local de pesquisa e aprimoramento de novas técnicas cirúrgicas e assépticas.</p><p>As atividades básicas são:</p><p>· Realização de procedimentos cirúrgicos e endoscópicos</p><p>· Recepcionar e transferir pacientes</p><p>· Assegurar a execução de procedimentos pré- anestésicos e executar procedimentos anestésicos nos pacientes</p><p>· Realizar a correta escovação das mãos</p><p>· Executar cirurgias e endoscopias em regime de rotina ou em situações de urgência</p><p>· Proporcionar cuidados pós-anestésicos</p><p>· Entre outras atividades</p><p>Localização:</p><p>A localização do CC deve ocupar área independente da circulação geral, ficando, assim, livre do trânsito de pessoas e materiais estranhos ao serviço; possibilitar o aceso livre e fácil de pacientes provenientes das Unidades de internação Cirúrgicas, Pronto Socorro e Terapia Intensiva, bem como o encaminhamento dos mesmos às Unidades de origem.</p><p>Áreas especificas do CC:</p><p>· Não restrita: as áreas de circulação livre (vestiários, corredor de entrada e sala de espera de acompanhantes).</p><p>· Semi-restritas: pode haver circulação tanto do pessoal como de equipamentos, sem, contudo, provocarem interferência nas rotinas de controle e manutenção da assepsia (salas de guarda de material, administrativa, copa e expurgo)</p><p>· Restrita: o corredor interno, as áreas de escovação das mãos e a sala de operação (SO); para evitar infecção operatória, limita-se a circulação de pessoal, equipamentos e materiais.</p><p>Medidas de prevenção no sítio cirúrgico:</p><p>· Evitar atividades que favoreçam o levantamento de particulas em suspensão;</p><p>· Não usar vassouras, aspirador elétrico ou ventiladores;</p><p>· Utilizar 2 baldes diferentes, sendo um para água limpa;</p><p>· Não usar ar condicionado comum;</p><p>· Arrumar a cama na técnica correta</p><p>· Utilizar desinfetantes aprovados pela C.C.I.H. (NIRAS) e pelo Ministério da Saúde – Portaria número 15;</p><p>· Separar panos para diversas superfícies;</p><p>· Estar atento aos procedimentos de Limpeza descritos no manual de rotinas;</p><p>· Obedecer sempre aos sentidos corretos para limpeza:</p><p>1. Paredes e anexos – de cima para baixo</p><p>2. Pisos – do fundo para a porta de entrada</p><p>3. Corredores – de dentro para fora, de trás para</p><p>1</p><p>frente</p><p>4. Do menos contaminado para o mais contaminado</p><p>5. Sempre unidirecional</p><p>· Sala de Operações 1.Limpeza Preparatória 2.Limpeza Operatória 3.Limpeza Concorrente 4.Limpeza Terminal Diária 5.Limpeza Terminal Periódica</p><p>6. Limpeza após procedimento infectado ou de longa duração.</p><p>Composição da equipe cirúrgica:</p><p>A equipe cirúrgica é composta pelo cirurgião, auxiliar médico, anestesiologista, enfermeiro, instrumentador, circulante, auxiliar administrativo e auxiliar de limpeza.</p><p>Estrutura física do CC:</p><p>· Teto- Conforme a Portaria 1.884/94 do Ministério da Saúde, o teto do Centro Cirúrgico deve ser continuo, sendo proibido o uso de forro falso removível (BRASIL, 1994).</p><p>· Paredes- Deve ter as superfícies lisas e laváveis, de cor neutra, tinta fosca, cantos arredondados sem rodapé, com acabamento côncavo, para reduzir a deposição de microrganismos. As paredes devem ser mantidas em bom estado de conservação.</p><p>·</p><p>Portas- As portas devem ser do tipo vaivém, sem maçanetas e com visores, para evitar o trânsito desnecessário dentro da sala de operação.</p><p>· Janelas- Devem ser do tipo basculante, sem parapeitos, dentro e fora, com vidro fosco, vedada e telada em malha fina, para evitar a passagem de insetos. Deve permitir entrada de luz natural.</p><p>· Ventilação- O objetivo de uma ventilação adequada é a remoção de microrganismos, além de prevenir a sua entrada e promover a exaustão dos gases anestésicos utilizados durante as cirurgias. A ventilação deve manter o ambiente confortável e controlar a umidade diminuindo os riscos de produção de fagulhas eletrostáticas. A NBR 7256, citada na Portaria 1.884/94 do Ministério da Saúde, regulamenta a ventilação da sala de operações nas seguintes condições (BRASIL, 1994):</p><p>1. condições físicas: temperatura mínima de 19ºC e máxima de 24ºC, com umidade relativa do ar correspondente a 45% a 60%.</p><p>2. vazão pro minuto do ar exterior: 15m% (ml/h) 3.troca do ar ambiental: 2 s/h</p><p>4. insuflamento e exaustão do ar filtrado 5.nível sonoro de instalação mínima</p><p>6. pressão positiva em relação ao ambiente contiguo</p><p>7. preconizam-se que as entradas de ar estejam localizadas o mais alto possível, em relação ao nível do piso, devendo estar afastadas das saídas, que são localizadas próximas ao piso. Ambas as aberturas devem ser providas de filtros.</p><p>· Iluminação- A iluminação artificial deve ser de cor natural, para não altear a coloração da pele e mucosas do paciente e não deixar sombras.</p><p>A iluminação do campo cirúrgico, em especial é realizada com os focos central ou fixo, auxiliar e frontal. O foco tem por finalidade:</p><p>1. oferecer luz semelhante à natural, de modo a não alterar a cor da pele e mucosas do paciente.</p><p>2. fornecer iluminação adequada ao campo cirúrgico, sem projeção de sombras e emissão de reflexos.</p><p>2</p><p>3. produzir o mínimo de calor possível no campo operatório.</p><p>· Instalações elétricas- Preconizam três conjuntos com quatro tomadas cada, em paredes distintas, alimentadas por circuitos críticos e uma tomada para aparelho de raios X. Como medida de segurança as tomadas devem estar localizadas a 1,5 m do piso, devendo possuir sistema de aterramento para prevenir choque e queimaduras no paciente e equipes.</p><p>Elementos que compõem o CC:</p><p>· Sala de cirurgia ou operação</p><p>· Sala de Recuperação Pós-anestésica</p><p>· Lavabos ou Área de Escovação</p><p>· Sala de Material Esterilizado</p><p>· Sala de guarda de equipamentos</p><p>· Sala de depósito de cilindros de gazes</p><p>· Sala de medicamentos e material médico- hospitalar</p><p>· Sala de espera</p><p>· Sala administrativa</p><p>· Sala de material de limpeza</p><p>· Rouparia</p><p>· Expurgo</p><p>· Área de transferência para macas</p><p>· Sala ou laboratório de anatomia patológica</p><p>· Laboratório para revelação de chapas</p><p>· Corredores</p><p>· Vestiários</p><p>· Copa</p><p>Vestimenta no CC:</p><p>Jaleco cirúrgico, máscara, gorros, propés e capote cirúrgico.</p><p>Equipamentos fixos da SO:</p><p>· Foco central;</p><p>· Negatoscópio;</p><p>· Sistema de canalização de ar e gases;</p><p>· Prateleira (podendo estar ou não presente).</p><p>Equipamentos móveis da SO:</p><p>· mesa cirúrgica e acessórios: colchonete de espuma, perneiras metálicas, suporte de ombros e arco para narcose. Atualmente, já estão no mercado mesas cirúrgicas totalmente automatizadas, o que permite várias configurações, a partir da simples troca de acessórios e módulos, e possibilita movimentos suaves e precisos em todas as direções e em ângulo de quase 180º.</p><p>· aparelho de anestesia, contendo “kits” de cânulas endotraqueais e de Guedel: laringoscópios; pinças de Magil e esfigmomanômetro;</p><p>· mesas auxiliares para instrumental cirúrgico, de Mayo e para pacotes de roupas estéreis;</p><p>· bisturi elétrico ou termocautério;</p><p>· aspirador de secreções;</p><p>· foco auxiliar;</p><p>· banco giratório;</p><p>· balde inoxidável com rodízios;</p><p>· suportes: de braço, hamper, bacia e soro;</p><p>· escada de dois degraus;</p><p>3</p><p>· estrado;</p><p>· equipamentos utilizados para ajudar no posicionamento do paciente, tais como: coxins de areia ou espuma de diferentes tamanhos e talas;</p><p>· carro para materiais de consumo e soluções antissépticas (o qual pode ser dispensado, quando houver local adequado para a colocação destes materiais como, por exemplo, prateleiras);</p><p>· carro para materiais estéreis;</p><p>· aparelhos monitores;</p><p>· balança para pesar compressas e gazes</p><p>Sala de recuperação pós-anestésica SRPA:</p><p>A Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA) é a área que se destina a permanência do paciente logo após o término do ato anestésico-cirúrgico. Neste local, o paciente fica sob os cuidados das equipes de enfermagem e médica, especialmente, o anestesista.</p><p>Objetivos da SRPA:</p><p>Os objetivos da SRPA são proporcionar a recuperação dos pacientes, prevenir e detectar complicações relacionadas ao procedimento anestésico-cirúrgico.</p><p>Admissão do paciente na SRPA:</p><p>Deve-se conferir a identificação do paciente, diagnóstico médico e tipo de cirurgia realizada, conferir a permeabilidade de vias aéreas e SSVV, além de realizar o exame físico.</p><p>Critérios para alta na SRPA:</p><p>· Recuperação completa da consciência</p><p>· Estabilidade cardiovascular</p><p>· Função respiratória normal</p><p>· Função motora recuperada</p><p>· Dor operatória controlada</p><p>· Náuseas e vômitos ausentes ou sob controle</p><p>· Débito urinário de, pelo menos 30ml/h</p><p>· Saturação de oxigênio adequada</p><p>· Curativos limpos</p><p>Cirurgia</p><p>É o tratamento de doença, lesão ou deformidade, com o objetivo de reparar, corrigir ou aliviar um problema físico.</p><p>Classificação quanto a:</p><p>· Finalidade</p><p>· Ordem de prioridade</p><p>· Porte</p><p>· Tempo de duração</p><p>· Potencial de contaminação</p><p>Finalidades do tratamento cirúrgico:</p><p>· Curativa com objetivo de extirpar ou corrigir a causa da doença. Ex:Apendicectomia</p><p>· Paliativa com objetivo de atenuar ou buscar uma alternativa para melhorar a condição, aliviar a condição ou correção do problema. Ex: Gastrostomia</p><p>· Diagnóstica com objetivo de esclarecer o processo patológico. Ex: Laparotomia exploradora</p><p>· Reparadora com objetivo de reconstituir artificialmente uma parte do corpo lesada por enfermidade ou traumatismo. Ex: Enxerto de pele em queimados</p><p>· Reconstrutota ou Plástica com objetivo estético e/ou reparador. Ex: Rinoplastia</p><p>Ordem de prioridade:</p><p>· Emergência- o paciente necessita de atenção imediata, o distúrbio pode ser ameaçador à vida</p><p>· Urgência- o paciente precisa de atenção rápida, deve ser realizado dentro de 24 a 30h</p><p>· Necessária- o paciente precisa realizar a cirurgia, planejada dentro de algumas semanas ou meses</p><p>· Eletiva- realização pode aguardar ocasião mais propicia</p><p>· Opcional-essa decisão é do paciente</p><p>Porte cirúrgico:</p><p>4</p><p>· Grande porte- grande probabilidade de perda de fluidos e sangue, cirurgias de emergência, vasculares arteriais</p><p>· Médio porte- média probabilidade de perda de fluidos e sangue, ressecação de carcinoma espinocelular, prótese de quadril</p><p>· Pequeno porte- pequena probabilidade de perda de fluidos e sangue, plástica mamoplastia e endoscopia digestiva.</p><p>Tempo de duração:</p><p>· Porte I- até 2 horas</p><p>· Porte II- de 2 a 4 horas</p><p>· Porte III- de 4 a 6 horas</p><p>· Porte IV- acima de 6 horas</p><p>Potencial de contaminação:</p><p>1. Limpa- tecidos estéreis ou possíveis de descontaminaç��o, na ausência de processo infeccioso ou inflamatório local</p><p>2. Potencialmente contaminada- tecidos colonizados por microbiota pouco numerosa, tecido de difícil descontaminação, na ausência de processo infeccioso e inflamatório, com falhas técnicas discretas no transoperatório</p><p>3. Contaminada- tecidos abertos e recentemente traumatizados, colonizados por microbiota bacteriana abundante, de contaminação difícil ou impossível, ocorrido falha técnica grosseira, na ausência de supuração local</p><p>4. Infectada- tecido ou órgão em presença de processo infeccioso, tecido necrótico, corpos estranhos e feridas de origem suja</p><p>Posições cirúrgicas:</p><p>· Decúbito dorsal ou supina- o paciente fica deitado de costas com a cabeça e os ombros ligeiramente elevados. É uma das posições mais assumidas pelos pacientes hospitalizados. Ex: Cesariana</p><p>· Decúbito ventral ou prona- o paciente fica deitado de abdome em contato com a superfície do colchão da mesa cirúrgica, os braços devem ficar estendidos para frente e apoiados em talas. Ex: Hérnia de disco</p><p>· Decúbito lateral- o paciente permanece em decúbito lateral, esquerdo ou direito, sempre do lado contralateral ao da cirurgia. Ex: cirurgias torácicas</p><p>· Posição litotômica ou ginecológica- o paciente permanece em decúbito dorsal, com as pernas flexionadas, afastadas e apoiadas em perneiras, e os braços estendidos e apoiados. Ex: Histerectomia vaginal</p><p>· Posição Trendelenburg: a parte superior do dorso é abaixado e os pés são elevados. Mantém as alças intestinais na parte superior da cavidade abdominal. Ex: Laparotomia de abdome inferior</p><p>· Posição Trendelenburg Reversa ou Proclive- mantém as alças intestinais na parte inferior da cavidade abdominal. Reduz a pressão sanguínea cerebral. Ex: cirurgias cranianas</p><p>· Posição de Fowler ou sentada- o paciente é colocado em posição supina e o dorso da mesa é elevado, permanecendo semi-sentado na mesa de operação. Posição utilizada para conforto do paciente quando há dispneia, indicada em cirurgia de ombro. Ex: Dreno de tórax</p><p>· Posição de canivete (Kraski)- o paciente é colocado em decúbito ventral, em seguida, com o abdome em contato com o colchão da mesa cirúrgica, flexiona-se o corpo na região do quadril, de modo que o tórax, os membros superiores e os membros inferiores fiquem em posição mais baixa do que a região a ser operada, as regiões do quadril e do glúteo ficam em um plano mais elevado, em ângulo aproximadamente 90°. Ex: procedimentos proctológicos</p><p>Processo cirúrgico:</p><p>5</p><p>1. Pré-operatório: É um período que se inicia na admissão e vai até o momento da cirurgia.</p><p>2. Operatório: momento da cirurgia</p><p>3. Pós-operatório: É o período que vai desde o término do ato cirúrgico até</p><p>4.A alta hospitalar</p><p>Cuidados no pré-operatório:</p><p>· Preparar psicologicamente o paciente</p><p>· Checar jejum do paciente, orientá-lo a manter-se dessa forma até segunda ordem; suspender medicação V.O.</p><p>· Verificar higiene corporal (banho) e área tricotomizada;</p><p>· Prender os cabelos com touca ou gorros adequados e oferecer camisola cirúrgica;</p><p>· Verificar unhas (curtas e sem esmalte);</p><p>· Retirar jóias e próteses; entregar aos familiares ou ao setor competente;</p><p>· Encaminhar o paciente ao sanitário para que esvazie a bexiga;</p><p>· Controlar SSVV, comunicando qualquer anormalidade;</p><p>· Colocar o paciente no leito e observar para que ele fique deitado até a ida para o CC;</p><p>· Administrar medicação pré-anestésica (conforme prescrição médica e rotina do hospital). O paciente deverá permanecer sob observação e deitado após ter recebido a medicação;</p><p>· Atentar para qualquer anormalidade no estado do paciente;</p><p>· Anotar todos os cuidados prestados ao paciente e suas condições em seu prontuário;</p><p>· Anexar todos os exames ao prontuário (RX, exames laboratoriais, etc.);</p><p>· Encaminhar o paciente ao CC</p><p>Cuidados no trans-operatório:</p><p>1. Higienizar as mãos;</p><p>2.</p><p>Verificar e testar materiais e equipamentos da sala e forrar mesa cirúrgica com lençol;</p><p>3. Separar e acomodar instrumental cirúrgico e materiais necessários ao procedimento;</p><p>4. Auxiliar a equipe médica quanto a paramentação para o procedimento cirúrgico;</p><p>5. Orientar o cliente quanto ao procedimento que será realizado, junto a equipe médica;</p><p>6. Orientar e auxiliar a retirada de prótese dentária, objetos de metais, acomodação de pertences</p><p>pessoais, e se necessário na colocação de roupa cirúrgica</p><p>7. Acomodar o cliente na mesa cirúrgica e aderir em seu corpo a placa de bisturi, se necessária;</p><p>8. Realizar tricotomia, se necessário;</p><p>9. Auxiliar a equipe médica durante o procedimento cirúrgico;</p><p>10. Conferir quantidade de instrumentais, compressas, gaze e agulhas utilizadas, após o</p><p>procedimento, evitando que algum destes fique no local de manipulação cirúrgica;</p><p>11. Preencher a folha de sala (folha de gastos) e realizar anotações no livro de registro de cirurgias;</p><p>12. Auxiliar o cliente</p><p>a se recompor e sair da mesa operatória, após o procedimento cirúrgico,</p><p>orientando o mesmo quanto aos cuidados pós- operatório e esclarecendo suas dúvidas, juntos aos</p><p>demais integrantes da equipe cirúrgica;</p><p>13. Recolher o material da sala e conferir instrumentais das bandejas, encaminhando-as a CME;</p><p>14. Identificar, protocolar e encaminhar peças cirúrgicas ao setor de anatomia patológica;</p><p>15. Solicitar limpeza da sala cirúrgica.</p><p>Cuidados no pós-operatório</p><p>· Preparo da unidade do paciente.</p><p>· Recepção do paciente na unidade (quarto) após a cirurgia</p><p>6</p><p>· Transportá-lo da maca para a cama com extremo cuidado a fim de que o paciente não seja exposto e que não haja nenhum tipo de dano ou lesão na área da cirurgia;</p><p>· Posicionar o paciente de acordo com o tipo de cirurgia e anestesia. De modo geral, deve-se manter a cabeça lateralizada, a fim de evitar que o paciente aspire vômitos ou mesmo que a língua obstrua as vias respiratórias.</p><p>· Observar SSVV frequentemente e tomar providências com relação à alterações. Em geral: na primeira hora verifica-se SSVV de 15 em 15 minutos; na segunda hora de 30 em 30 minutos; da terceira à quarta hora passa-se a verificar de hora em hora. A partir daí ou das doze horas após a cirurgia, de duas em duas horas. Depois disso, rotineiramente. Este esquema pode ser alterado dependendo das condições do paciente</p><p>· Manter ambiente tranquilo, semi-obscuro e paciente confortavelmente aquecido;</p><p>· Observar perfusão da venóclise e necessidade de restrição;</p><p>· Observar curativo: sobretudo com relação à sangramentos excessivos. Atenção para sangue de cor vermelho vivo.</p><p>· Observar presença de drenos, sondas, tipo da drenagem, se mantida aberta ou fechada, o tipo de líquido drenado, volume, etc;</p><p>· Em caso de sondas (FOLEY, SNG, ENTERAL, ETC) atenção para líquido que estiver sendo</p><p>eliminado através delas;</p><p>· Observar sinais e sintomas de hemorragia (pulso filiforme, taquipnéia, taquicardia, prostração, sudorese, pele fria, palidez indicadores de choque hipovolêmico);</p><p>· Observar diurese. A primeira micção deve ocorrer nas primeiras oito horas pós-cirurgia. Atenção para a presença de bexigoma. A retenção urinária pode acontecer devido ao espasmo esfincteriano devido ao anestésico, sobretudo em caso de cirurgias do baixo abdômen ou perineais;</p><p>· Observar coloração e temperatura da pele;</p><p>· Aspirar secreções, se necessário;</p><p>· Administrar toda medicação prescrita, sobretudo analgésicos e antibióticos</p><p>Prevenção de Infecção cirúrgica</p><p>Medidas de prevenção das Infecções Relacionada a Assistência à Saúde (IRAS) fazem parte do conjunto de ações para a segurança do paciente e redução de custos na assistência hospitalar, seja no sistema de saúde público ou privado</p><p>As Infecções do sítio cirúrgico (ISC) são consideradas eventos adversos (EA) frequentes, decorrentes da assistência à saúde dos pacientes que podem resultar em dano físico, social e/ou psicológico do indivíduo, sendo uma ameaça à segurança do paciente. Além disso, podem prolongar a estadia do paciente em média de sete a onze dias, aumentar a chance de readmissão hospitalar, cirurgias adicionais e, elevar os gastos assistenciais com o tratamento</p><p>São considerados fatores de risco:</p><p>· Obesidade;</p><p>· Diabetes mellitus;</p><p>· Tabagismo;</p><p>· Uso de esteroides e outros imunossupressores</p><p>Medidas de Prevenção de IC</p><p>7</p><p>Recomendações básicas:</p><p>1. Preparo do paciente:</p><p>· Avaliação pré-operatória a nível ambulatorial;</p><p>· Reduzir tempo de internação pré-operatório em cirurgias eletivas, sendo a meta um tempo inferior a 24 horas (h);</p><p>· Organização do agendamento de internação e cirurgia;</p><p>· 	Durante o banho, com antisséptico adequado, ter o acompanhamento e a orientação da Equipe de Enfermagem;</p><p>· Compensar doenças subjacentes;</p><p>· 	Tratar infecções em sítio remoto, exceto nas situações em que o quadro clínico não permita o adiamento do procedimento</p><p>2. Tricotomia:</p><p>· Tricotomia na unidade de procedência do paciente somente se necessário, imediatamente antes do ato operatório e preferencialmente com tricotomizador elétrico. Não utilizar lâminas;</p><p>3. Controle de glicemia no pré-operatório e no pós-operatório imediato:</p><p>· Manter níveis glicêmicos <180 mg/dL;</p><p>4. Manutenção da normotermia em todo perioperatório:</p><p>· Manter temperatura ≥ 35,5°C;</p><p>5. Preparo da pele:</p><p>· Realizar degermação do membro ou local próximo da incisão cirúrgica antes de aplicar solução antisséptica;</p><p>· Realizar antissepsia no campo operatório no sentido centrífugo circular (do centro para a periferia) e ampla o suficiente para abranger possíveis extensões da incisão, novas incisões ou locais de inserções de drenos, com clorexidina alcoólica 0,5%</p><p>6. Vigilância Ativa das ISC:</p><p>· Realizada pelo serviço de controle de infecção hospitalar, visando a melhoria de processos e qualidade assistencial. Realizar busca ativa de egressos cirúrgicos (contato sistemático com ambulatórios de retorno e telefonemas domiciliares). Padronizar a Investigação Epidemiológica e Auditorias em Prontuários</p><p>7. Educação de pacientes e familiares:</p><p>· Como estratégia de prevenção de ISC, realizar a abordagem educativa do paciente e seus</p><p>familiares sobre medidas de prevenção de infecções cirúrgicas, registrar em prontuário</p><p>8. Banho:</p><p>· Orientar previamente o paciente nas cirurgias eletivas quanto aos cuidados pré-operatórios e banho (tomar banho com água e sabão antes da realização do procedimento cirúrgico, noite anterior ou manhã da cirurgia).</p><p>· O banho com antisséptico está reservado a</p><p>situações especiais como antes da realização de cirurgias de grande porte, cirurgias com implantes ou em situações específicas como surtos</p><p>· Incluir a higiene do couro cabeludo e o cuidado com as unhas;</p><p>· Dar atenção especial à higiene da cabeça nas cirurgias cranioencefálicas;</p><p>· 	Observar que o cabelo deve estar seco antes de ir para o bloco cirúrgico;</p><p>· 	Enfatizar a importância da higiene oral nos casos que houver previsão de intubação orotraqueal fazer higiene oral com clorexidina 0,12%.</p><p>Antissepsia cirúrgica das mãos:</p><p>8</p><p>· Remover todos os adornos das mãos e antebraços, como anéis, relógios e pulseiras, antes de iniciar a antissepsia cirúrgica das mãos;</p><p>· É proibido o uso de unhas artificiais;</p><p>· Manter unhas curtas;</p><p>· Manter o leito ungueal e subungueal limpos, utilizar uma espátula para remover a sujidade;</p><p>· Evitar o uso de escovas por lesar as camadas da pele e expor bactérias alojadas em regiões mais profundas da pele; se o seu uso for inevitável, estas devem ser estéreis e de uso único.</p><p>· Utilizar esponja para a realização da fricção da</p><p>pele com antisséptico degermante (Clorexidina 2% ou Polivinilpirrolidona-iodo - PVPI);</p><p>· Duração do procedimento: deve ser de 3 a 5 minutos para o primeiro</p><p>procedimento do dia e de 2 a 3 minutos para as cirurgias subsequentes, se</p><p>realizadas dentro de 1 hora após a primeira fricção;</p><p>· Abrir a torneira, molhar as mãos, antebraços e cotovelos;</p><p>· 	Recolher, com as mãos em concha, o antisséptico e espalhar nas mãos, antebraço e cotovelo. No caso de esponja impregnada com antisséptico, pressionar a parte da esponja contra a pele e espalhe por todas as partes;</p><p>· Limpar sob as unhas com as cerdas da escova</p><p>ou com limpador de unhas, sob a água corrente;</p><p>· Friccionar as mãos, observando espaços interdigitais e antebraço por no mínimo 3 a 5 minutos, mantendo as mãos acima dos cotovelos;</p><p>· Enxaguar as mãos em água corrente, no</p><p>sentido das mãos para cotovelos, retirando todo resíduo do produto. Fechar a torneira com o cotovelo, joelho ou pés, se a torneira não possuir foto sensor.</p><p>· Utilizar compressa estéril para a secagem</p><p>Recomendações no transoperatório:</p><p>· Seguir protocolo institucional;</p><p>· Administrar dose efetiva de 0 a 60 minutos antes da incisão cirúrgica;</p><p>· Vancomicina e Ciprofloxacina: iniciar infusão 1 a 2 horas antes da incisão;</p><p>· 	a maioria das cirurgias uma única dose antes da incisão é suficiente. Em cirurgias longas, repetir o antibiótico após um intervalo igual a duas vezes o tempo da meia vida do antimicrobiano; contar a partir da infusão da primeira dose;</p><p>· A profilaxia antibiótica não</p><p>deve ser</p><p>estendida por mais de 24 horas</p><p>· Usar máscara que cubra por total a boca e nariz quando da entrada na sala cirúrgica, se a cirurgia estiver por começar, em andamento ou se houver material cirúrgico exposto;</p><p>· Usar gorros que cubram por completo</p><p>cabelos da cabeça e face quando da entrada na sala cirúrgica;</p><p>· Utilizar capotes e vestimentas cirúrgicas que sejam barreiras efetivas caso sejam molhadas ou contaminadas (materiais que resistam à penetração de líquidos);</p><p>· Trocar vestimentas que apresentarem-se</p><p>visivelmente sujas, contaminadas por sangue ou por material potencialmente contaminante;</p><p>· Utilizar luvas estéreis após a escovação das mãos e antebraços;</p><p>· Colocar as luvas após estar paramentado com o capote estéril. Uso de dois pares de luvas independente de perfuração</p><p>· Manter controle de temperatura (21-24°C), umidade, pressão e filtração do ar (manutenção preventiva) – checagem de vazão, limpeza de ductos e grelhas, e trocas de filtros;</p><p>· Manter a ventilação na sala cirúrgica com</p><p>pressão positiva em relação ao corredor e áreas adjacentes com no mínimo 15 trocas de ar por hora, uso de filtro HEPA (High Efficiency Particulate Air);</p><p>· Esterilização de todo o instrumental cirúrgico, não utilizar a esterilização flash como rotina ou alternativa para a redução do tempo;</p><p>· 	Manter dentro da sala operatória somente materiais e equipamentos necessários ao procedimento;</p><p>· 	Manter janelas lacradas para não interferir com o sistema de ventilação;</p><p>· 	Controlar o número de pessoas na sala operatória;</p><p>· 	Evitar a circulação de pessoal entre as salas operatórias;</p><p>9</p><p>· 	Restringir conversação desnecessária durante o procedimento cirúrgico;</p><p>· 	Manter as portas da sala operatória fechadas, exceto para a passagem de equipamentos, pessoas e pacientes, limitando a entrada às pessoas essenciais</p><p>· Manter a limpeza e organização da sala</p><p>operatória durante todo o procedimento cirúrgico;</p><p>· Realizar a limpeza e desinfecção da sala cirúrgica a cada procedimento realizado;</p><p>· Realizar limpeza terminal diariamente, após a última cirurgia do período, incluindo todas as superfícies e acessórios da sala</p><p>Recomendações no pós-operatório:</p><p>· Higienizar as mãos antes e após contato com o paciente, antes da realização de procedimentos assépticos, após risco de exposição a fluidos corporais e após contato com as áreas próximas ao paciente</p><p>· Cuidados com a ferida:</p><p>· Utilizar técnica asséptica; feridas com cicatrização por primeira intenção, manter curativo estéril por 24h, exceto se houver drenagem da ferida ou indicação clínica;</p><p>· Feridas com cicatrização por segunda e</p><p>terceira intenção, escolher a cobertura adequada conforme a avaliação da ferida quanto ao exsudato e presença de sinais infecciosos;</p><p>· Substituir o curativo antes das 24h, se molhar, soltar, sujar ou a critério médico;</p><p>· 	Limpar os locais de inserção dos pinos do fixador externo com soro fisiológico 0,9%, removendo crostas e sujidades. Após a limpeza, realizar toque de álcool a 70%, primeiro na inserção dos pinos, depois na área periferia e por último, no fixador.</p><p>Central de material e esterilização -CME</p><p>Trata-se de um serviço de suma importância no contexto do ambiente hospitalar, pois é o local em que os materiais médicos são processados e tratados para a reutilização em outras ocasiões</p><p>Produtos médicos são classificados em:</p><p>Artigos críticos: foram expostos a tecidos estéreis ou como sistema vascular do paciente, portanto têm maior potencial de virulência</p><p>Artigos semicríticos: estiveram anteriormente expostos à pele não intacta ou com mucosas íntegras (como a respiratória), a artigos usados na endoscopia ou a outros produtos que serão avaliados pelo enfermeiro</p><p>Não críticos: entram em contato apenas com a pele íntegra do paciente. Portanto, oferecem menos riscos de exposição à pessoa atendida e aos funcionários que necessitam deles para dar assistência.</p><p>#Conforme essa classificação, tais itens receberam um tratamento diferenciado, pois para alguns existe uma maior probabilidade de estarem incrustados de micro-organismos patogênicos e até mesmo na forma esporulada</p><p>Papel do enfermeiro na CME:</p><p>A atuação da enfermagem na CME se dá prioritariamente com a presença destes profissionais como responsáveis técnicos pelo serviço. Sendo assim, é fundamental que o enfermeiro desenvolva habilidades técnicas, gerenciais e humanísticas para lidar com tamanha complexidade</p><p>· Planejar, coordenar e executar as tarefas da CME:</p><p>1. avalie a infraestrutura física da CME; analise as rotinas; verifique a vida útil dos equipamentos; levante informações sobre o domínio das técnicas pelos funcionários, entre outras atividades</p><p>2. é importante que o gestor do serviço faça um planejamento visando à melhor efetividade das ações. No caso, trata-se da garantia de um processamento adequado dos produtos enviados ao setor</p><p>3. é crucial que o enfermeiro coordene as atividades do departamento por meio da</p><p>10</p><p>supervisão de seus funcionários, da identificação dos indicadores biológicos ou químicos inseridos no processo e da eficiência do serviço</p><p>4. a execução das atividades gerenciais relacionadas à área, a exemplo do levantamento de não conformidades e alterações de rotina mediante discussão dos setores solicitante</p><p>· Garantir o uso de EPI: cabe ao enfermeiro a fiscalização do uso correto dos EPIs em todos os ambientes da CME, tanto como método de prevenção quanto para cumprir as exigências legais preconizadas pela legislação</p><p>· Promover interação entre as áreas: As áreas da</p><p>CME devem ser divididas em expurgo, preparo e montagem do material. Cada uma delas tem características e rotinas diversas, que demandam domínio das atividades e relevância ao executá-las</p><p>1. No expurgo, são armazenados os materiais médicos recém-chegados, que ainda não passaram por nenhum processamento, devendo ter local próprio e isolado das demais áreas limpas da CME. Nesse ambiente, é adotada a lavadora ultrassônica para otimizar a limpeza dos artigos, adicionada de uma solução desincrostante para ajudar no desprendimento da sujeira. Segundo informe técnico n. 01/2009,11 o CC</p><p>deverá realizar uma pré-limpeza do material e enviá-lo ao CME, onde deve ser imerso em água potável morna, com detergente, mantendo a solução em contato com o instrumental por, no mínimo, três minutos, ou conforme a orientação do fabricante. Após, deve-se friccionar a superfície externa de cada instrumental com uma esponja e</p><p>escova, até a eliminação da sujidade visível. Após a lavagem, realizar o enxágue externo do instrumental, com água potável sob pressão.</p><p>2. Já no espaço denominado preparo, após a limpeza, os artigos devem ser secos rigorosamente com pano limpo e sem fiapos, de cor branca, para visualizar possíveis sujidades. Também pode ser utilizado ar comprimido, em tubos, lumes de difícil acesso e, ainda uso de álcool, éter e benzina. É realizado o acondicionamento dos materiais</p><p>em invólucros específicos e caixas que serão enviadas para a desinfecção ou esterilização (conforme a classificação dos artigos). A técnica correta para a embalagem do material tem grande importância, pois deve contemplar a organização das bandejas e manutenção do produto, que será manuseado e transportado até o uso. Além disso, deve ser fácil de abrir, fornecer identificação quanto ao nome do produto, data e quem embalou, permitindo assim a utilização segura. Para o controle do processo e validação da esterilização, ou seja, verificação da eficácia dos parâmetros do equipamento e da esterilização, dispõe de indicadores que podem ser físicos, químicos e biológicos. Por meio desses indicadores é possível perceber falhas na instalação elétrica e hidráulica dos equipamentos. Ainda, é preciso criar protocolos e impressos próprios, a fim de que tudo fique documentado</p><p>3. 	O armazenamento é a etapa final do processo. No entanto, são necessários alguns cuidados para evitar a recontaminação. A área de armazenagem obedece às seguintes recomendações: não deve ser um ambiente que circulem muitas pessoas, a temperatura ideal é entre 18° e 22°C e a distância entre as</p><p>prateleiras deve ser de 5 cm das paredes, 25 cm do piso e 45 cm do teto.</p><p>#Para assegurar que o material esteja estéril, deve-se considerar as condições desse material, ou seja, considerar a qualidade, a integridade da embalagem, o selamento, as condições de armazenamento e os eventos ocorridos, tais como: queda no chão, manuseio e as condições do transporte</p><p>· Avaliar a qualidade da rotina: A rotina de uma CME é bastante complexa e exige atuação frequente do enfermeiro em todas as etapas</p><p>1. Deve-se trabalhar com indicadores biológicos que identificam contaminações nos processos</p><p>2. o enfermeiro deve levantar as causas para a inefetividade, apontar sugestões de melhorias e entrar em acordo com os supervisores de outros setores. Juntos, eles precisam traçar a opção mais racional</p><p>Indicadores de esterilização:</p><p>11</p><p>(</p><p>lOMoARcPSD|19333952</p><p>)</p><p>· Indicadores mecânicos ou físicos:</p><p>1. Termômetros</p><p>2. Relógios</p><p>3. Manômetros</p><p>4. Vacuômetros</p><p>5. Podem ser registrados manualmente ou através de computadores</p><p>· Indicadores químicos: Apresentam resultados tanto na esterilização por processo químico quanto físico; mostram-se determinado parâmetro do processo foi atingido ou não. São definidos por classes de acordo com os parâmetros avaliados</p><p>1. Classe 1- Indicadores de Processo: indicados para uso em pacotes, “containers" etc. individuais para demonstrar que houve exposição ao processo de esterilização e distinguir unidades processadas das não processadas</p><p>2. Classe 2- ou Indicadores para uso em testes específicos: Designados para uso em procedimentos de testes específicos como definido nos padrões para esterilizadores ou processos de esterilização. Ex: Bowie e Dick</p><p>#Indicadores de Bowie-Dick</p><p>· São testes feitos de fita zebrada (fita de autoclave)</p><p>· Indicados somente para avaliar a eficiência do equipamento, especialmente a bomba de vácuo</p><p>· Indicado para autoclaves pré-vácuo</p><p>· Pacote teste deve obedecer às normas (ISO)</p><p>· Observa a remoção do ar nas autoclaves e assim garantir a penetração uniforme do vapor nos materiais</p><p>· Realizado no primeiro ciclo do dia</p><p>· A mudança da fita uniforme garante competência da bomba de vácuo, ou seja, um completo e eficiente vapor com os materiais</p><p>3. Classe 3-ou Indicadores Monoparamétricos: Um indicador de um único parâmetro pode ser designado para um dos parâmetros críticos e pode indicar exposição a um ciclo de esterilização a um valor específico do parâmetro escolhido</p><p>4. (</p><p>12</p><p>)Classe 4-ou Indicadores Multiparamétricos: Um indicador</p><p>multiparamétrico pode ser designado para 2 ou mais dos parâmetros críticos e pode indicar exposição a um ciclo de esterilização aos valores especificados dos parâmetros escolhidos</p><p>5. Classe 5-ou Indicadores Integradores: Testes químicos para monitorização de autoclaves a vapor, gás óxido de etileno. São designados para reagir a todos os parâmetros críticos dentro de um intervalo específico de ciclos de esterilização. Os valores especificados são aqueles requeridos para atingir uma inativação especificada por um organismo teste específico com valores D especificado e, se aplicável, valores Z (como descrito para indicadores biológicos para esterilização a vapor na ISO 11.138-3). Leitura definida e rápida da esterilização; não substituem os testes biológicos. Simuladores ou emuladores (são mais eficazes</p><p>que os integradores); Eficácia de 95%</p><p>6. Classe 6-ou Indicadores Emuladores (indicadores de verificação de ciclos): Indicadores emuladores são indicadores designados para reagir a todos os parâmetros críticos dentro de um intervalo específico de ciclos de esterilização, para os quais os valores especificados são baseados nos ajustes dos ciclos de esterilização selecionados</p><p>Aula Prática 27/09/21- CME/ Enfª Tatiana</p><p>Downloaded by Amanda Karlla (amandakarllaf@gmail.com)</p><p>(</p><p>lOMoARcPSD|19333952</p><p>)</p><p>(</p><p>Downloaded by Amanda Karlla (amandakarllaf@gmail.com)</p><p>)</p><p>Autoclaves:</p><p>Testes de esterilização:</p><p>Bowie DicK</p><p>· Vai avaliar a funcionalidade da bomba de vácuo da autoclave</p><p>· Será o primeiro teste do dia, com autoclave vazia</p><p>· A coloração inicial é amarela e ao final do teste deve ser um azul todo uniforme</p><p>· Não	deve	ser	realizado	em	autoclave</p><p>gravitacional</p><p>· Pode ser utilizado a embalagem própria na autoclave ou somente a folha separada</p><p>Teste Biológico:</p><p>· Deve ser realizado no primeiro ciclo do dia, uma única vez, quando for um novo ciclo e tiver material implantável (parafuso, fio, placas de titânio, etc) deve-se abrir uma exceção e realizar um outro teste biológico</p><p>· Depois de retirar o teste da autoclave, deve</p><p>ir para incubadora, com um contra-teste (que não foi submetido a autoclave) e deve- se avaliar a cultura de microrganismos, se há proliferação</p><p>#líquido roxo é o meio de cultura #líquido branco é o gel bacilo</p><p>· Se derem ambos negativos, o problema é na</p><p>incubadora</p><p>· Se derem ambos positivos, o problema é na autoclave</p><p>· Se der um positivo e um negativo, quer dizer que a autoclave passou pelo teste</p><p>13</p><p>Teste Químico (espiral):</p><p>· Utilizar depois que o teste biológico for aprovado, em todos os ciclos do dia</p><p>· Vai monitorar o tempo, temperatura, pressão-vapor e condensado</p><p>· Introduz a fita na ponta, com as pontas para fora, a fita tem uma coloração amarela e azul, no fim do teste tem que ficar todo azul</p><p>· O aparelho vai dentro do grau cirúrgico</p><p>· Geralmente vem 400 fitinhas no aparelho, após utiliza-las já é a hora de pegar um novo aparelho</p><p>Teste Poroso:</p><p>· Vai possuir o mesmo mecanismo do</p><p>químico</p><p>· Vai	monitorar	o	tempo,	temperatura, pressão-vapor</p><p>· Utilizar um para cada ciclo</p><p>· Quando utilizar o químico, não utilizar o poroso e vice-versa</p><p>Teste Integrador:</p><p>·</p><p>Vai avaliar o pacote</p><p>· Se ficar todo na coloração azul tá OK</p><p>· Tem que ir em todos os pacotes, mesmo que seja uma única pinça</p><p>· A enfermeira circulante quando abrir o pacote que vai identificar se tá estéril ou não, guardar a fitinha e documentar, como uma forma de respaldo</p><p># O profissional que trabalha na CME deve documentar exatamente tudo e ter como rastrear os pacotes e sua esterilidade</p><p># Ciclo flash: ciclo de emergência, por exemplo quando uma pinça cai no chão, deve ser utilizado apenas em situações de extrema necessidade, não deve ser rotineiro, precisa acompanhar o paciente por 30 dias, há o risco de infecção</p><p>Anotação de Enfermagem do produto de saúde estéril:</p><p>· Nome do produto</p><p>· Data da esterilização</p><p>· Data do vencimento</p><p>· Qual foi a autoclave</p><p>· Qual o número do ciclo</p><p>· Número do lote</p><p>· Nome do profissional com Coren</p><p># Tudo deve ser bem descrito, nada abreviado, com uma letra bonita</p><p># A data de vencimento vai depender da embalagem utilizada, SMS (duração de 1 mês), Grau cirúrgico (duração de até 6 meses), tecido de algodão cru (duração de até 15 dias). Tem que ter um planejamento de rotatividade do material, pra ir entregando os que estão mais perto de vencer</p><p># Reprocessamento de materiais: quando o teste integrador não passa, ou vai pacote faltando peças, ou quando o pacote vai muito úmido, deve todo o ciclo pertencente ao da embalagem com problema passar por analise</p><p>Sequência da dobragem do Campo Cirúrgico (jogo-cirúrgico, jogo avulso ou LAP)</p><p>· 1campo simples</p><p>· 2 campos abdominais</p><p>14</p><p>· 2 campos laterais</p><p>· 1 campo duplo</p><p>Degermação	das Mãos</p><p>Objetivos:</p><p>· Remoção da sujeira, da oleosidade, dos micróbios das mãos e dos antebraços</p><p>· Reduzir quase a zero os microrganismos</p><p>· Deixar um resíduo antimicrobiano na pele para evitar crescimento de micróbios por várias horas</p><p>· Pele: nunca é estéril, mas pode ser cirurgicamente limpa pela redução dos microrganismos presentes</p><p>· A fricção e o enxague reduzem significantemente o número de microrganismos na epiderme</p><p>Materiais:</p><p>· Escova descartável ou reutilizável</p><p>· Fricção: remove detritos, dilata vasos melhorando a circulação auxiliando no recondicionamento da pele</p><p>· Tempo: 5 minutos</p><p>· Sabão	antimicrobiano:	deve	agir rapidamente, ter amplo espectro de ação, aspereza mínima na pele e inibir o rápido crescimento da pele. Ex: PVPI e clorexidina Procedimento:</p><p>· Colocar o gorro, máscara, óculos</p><p>· Abrir a torneira</p><p>· Umedecer</p><p>as mãos e antebraços</p><p>· Sabão através do acionamento no pedal</p><p>· Escova</p><p>· Unhas (ponta dos dedos)</p><p>· Espaços interdigitais</p><p>· Palma</p><p>· Dorso da mão</p><p>· Antebraço anterior e posterior: circular</p><p>· Manter mãos acima do nível do cotovelo para a água não voltar para as unhas</p><p>· Enxaguar</p><p>· Manter braços levantados na frente do corpo</p><p>· Fechar a torneira com pedal ou cotovelo</p><p>· Secar a mão: dentro da SO com compressa estéril antes de vestir o capote e as luvas Agentes de limpeza e desinfecção da pele Sabões detergentes</p><p>15</p><p>· Deve hidrolisar-se na presença da água</p><p>· PH igual da pele normal</p><p>· Preferível inodoro que favoreça bastante espuma</p><p>· Não deve irritar a pele</p><p>PVPI</p><p>· Agente antimicrobiano usado comumente na desinfecção da pele</p><p>· Coloração marrom</p><p>· Pode	ser	usado	com	segurança	em membranas mucosas</p><p>· Eficaz na presença de pus</p><p>· Bactericida,	na	presença	do	álcool	é tuberculicida</p><p>· Pode causar irritação na pele</p><p>Clorexidina</p><p>· Halogenado aromático</p><p>· Degermação da pele em concentração de 4% ou 2%</p><p>· Eficaz contra bactérias vegetativas, mas não é esporicida</p><p>· Não usar perto do pescoço: danos corneais e toxicidade do canal auditivo</p><p>Preparação da pele no Pré-operatório Degermação da Pele Operatória:</p><p>· Campos para proteção.</p><p>· Degermação inicia na linha da incisão proposta e prossegue para a periferia da área</p><p>· Agente antimicrobiano: aplicado através de compressas com mão enluvada</p><p>· Trocar compressas sujas</p><p>· Compressa suja nunca retorna na área limpa e já degermada</p><p>· Espuma: removida com compressa estéril limpa e seca</p><p>· Tintura: médico utiliza após a degermação</p><p>· Remover campos</p><p>· Estoma: cobrir com compressa estéril com sabão antimicrobiano de escolha do médico Locais de Degermação:</p><p>Preparação da cabeça</p><p>· Craniotomia posterior</p><p>· Craniotomia frontal</p><p>· Otológica</p><p>· Lesão de pescoço</p><p>Preparação do Tórax</p><p>· Torácica unilateral e mastectomia radical (Tórax, ombro e parte superiores do braço são preparados)</p><p>Preparação Tóraco abdominal</p><p>· Tórax e ombro bilateral (Anterior e posteriormente)</p><p>· Cardíaca: até as pernas</p><p>Preparação abdominal</p><p>Cirurgia gastrintestinal, biliar, hepática, esplenectomia,	herniorrafia, apendicectomia e cirurgia de grandes vasos do tronco (Linha do mamilo a 3 polegadas abaixo da sínfise púbica e órgãos genitais externos)</p><p>Preparação de Laminectomia</p><p>· Laminectomia cervical: Nuca, ombros até meio do tórax posterior</p><p>· Laminectomia lombar: Nuca, tórax posterior e nádegas, sem ombro</p><p>Preparação Renal</p><p>· Cirurgia renal e de ureter: Mamilo até 3 polegadas abaixo da sínfise púbica, tórax anterior e posterior e abdômen unilateral Preparação Perineal e Pélvica</p><p>· Cirurgia ginecológica e próstata: Períneo</p><p>· Vaginal	e	abdominal:	Mamilo	até	3 polegadas da sínfise púbica</p><p>Extremidades inferiores</p><p>· Tornozelo: Joelho até o pé</p><p>· Pernas: Prepara toda a perna desde o umbigo</p><p>· Pé e parte superior da perna :Toda perna é preparada anterior e posteriormente Extremidades Superiores</p><p>· Ombro</p><p>· Braço</p><p>Assistência de Enfermagem no Período Transoperatório</p><p>Refere-se aos cuidados indiretos da equipe</p><p>no preparo do CC e da SO, com previsão e</p><p>provisão de todos os recursos necessários</p><p>para realização do ato anestésico-cirúrgico,</p><p>bem como os cuidados diretos prestados</p><p>pela</p><p>equipe</p><p>de</p><p>enfermagem</p><p>desde</p><p>a</p><p>entrada do paciente no CC, no auxílio as</p><p>equipes anestésicas e cirúrgica, até sua</p><p>16</p><p>saída da SO e o encaminhamento para a Sala de Recuperação Pós-anestésica (SRPA) Assistência	de	Enfermagem	antes	do procedimento anestésico-cirúrgico</p><p>· Agendamento cirúrgico (via telefone, email ou fax, solicitação e conferência de pedido de materiais especiais, materiais consignados, exames intraoperatórios, reserva de sangue e leito em UTI, etc)</p><p>· Dimensionamento da sala e de funcionários</p><p>(levar em conta especialidade da cirurgia, tamanho da sala, número de profissionais, equipamentos utilizados, espaço disponível, materiais necessários, habilidades do circulante da sala, número de circulantes da sala por plantão)</p><p>· A montagem da SO é de responsabilidade do circulante (auxiliar ou técnico de enfermagem) que deve: providenciar etiquetas de identificação do paciente, lavar/higienizar as mãos, verificar as condições de limpeza da SO antes de equipa-la, equipar lavabos( com soluções antissépticas e escovas), testar o funcionamento dos equipamentos, verificar a existência (de bancos, suportes de soro, braçadeiras, mesas para instrumental,etc), colocar mesa cirúrgica na posição ideal, conferir carro de anestesia (se há circuitos/ traqueias adaptados a idade do paciente e disponibilidade de materiais e equipamentos), montar mesa auxiliar de anestesia, solicitar a CME carro montado para cirurgia, solicitar da farmácia kit de materiais descartáveis e consignados, organizar materiais e equipamentos, aguardar chegada do paciente e equipe cirúrgica</p><p>· O enfermeiro assistencial deve checar após</p><p>montagem da SO a limpeza e temperatura da sala, conferir posicionamento correto da mesa cirúrgica, funcionamento de equipamentos e materiais, disponibilidade de material para anestesia completo e organizado segundo a idade, tamanho e peso do paciente, mesa de Mayo deve estar montada para anestesia geral, conferir a solicitação de material consignado, hemocomponentes e vaga na UTI</p><p>·</p><p>A recepção do paciente no CC deve ser feita pelo enfermeiro de forma humanizada (deve se conferir a identificação no prontuário), a recepção deve ser registrada</p><p>· Deve ocorrer outra recepção na SO,</p><p>realizando conferência do prontuário Assistência de enfermagem durante o procedimento anestésico-cirúrgico</p><p>· (</p><p>Antes</p><p>da</p><p>indução</p><p>anestésica</p><p>checar:</p><p>identificação,</p><p>local</p><p>da</p><p>cirurgia,</p><p>procedimento,</p><p>termo</p><p>de</p><p>consentimento,</p><p>verificação</p><p>de</p><p>alergias,</p><p>verificação</p><p>da</p><p>marcação</p><p>do</p><p>local</p><p>de</p><p>intervenção</p><p>cirúrgica,</p><p>realização</p><p>do</p><p>procedimento</p><p>de</p><p>segurança,</p><p>monitoramento</p><p>de</p><p>oximetria,</p><p>verificação</p><p>de</p><p>dificuldade</p><p>de</p><p>ventilação,</p><p>risco</p><p>de</p><p>aspiração</p><p>e</p><p>avaliação</p><p>de</p><p>possíveis</p><p>perdas</p><p>sanguíneas)</p><p>)Com o paciente na SO deve-se realizar a primeira etapa do check list de cirurgias seguras, proposto pela OMS</p><p>•</p><p>· O enfermeiro ou o circulante auxilia o anestesiologista na realização de anestesia propriamente dita (posicionando o paciente, auxiliando na pré-oxigenação, indução anestésica, intubação e fixação do tubo orotraqueal, proteção ocular e labial, instalação de SNG, etc)</p><p>· Após procedimento anestésico dá-se auxílio</p><p>a equipe cirúrgica</p><p>· O instrumentador deve conferir equipamentos e matérias, proceder à paramentação cirúrgica, degermação das mãos e antebraços, vestir avental estéril e calçar luvas cirúrgicas, depois a montagem da mesa de instrumentais</p><p>· Circulante deve auxiliar na abertura de</p><p>materiais</p><p>· Preparo do paciente (tricotomia S/N, passagem de SVD S/N, posicionamento, degermação e antissepsia da pele, conferência do conforto e medidas de segurança)</p><p>· Auxiliar na colocação de campo cirúrgico</p><p>com técnica asséptica</p><p>· Com o paciente pronto para cirurgia é realizado a segunda etapa do check list de cirurgias seguras da OMS</p><p>· Checar antes da incisão da pele time out- confirmação do paciente, do procedimento e local de cirurgia, pontos críticos da</p><p>17</p><p>cirurgia,	duração	da	intervenção,</p><p>probabilidade de perdas sanguíneas, pontos</p><p>críticos da assistência, pontos críticos da</p><p>anestesia,	indicadores	de	esterilização,</p><p>materiais e equipamentos, verificação de</p><p>necessidade de equipamentos específicos,</p><p>administração de antibioticoprofilaxia</p><p>· Dá-se inicio a cirurgia, o circulante deve aproximar equipamentos, conectar acessórios estéreis, calibrar equipamentos, ligar e aproximar o foco central, regulando a intensidade da luz</p><p>· Durante a cirurgia o circulante atende as</p><p>solicitações da equipe cirúrgica e anestésica, realiza contagem de gazes e compressas, confere hemoinfusões, encaminha exames e providencia resultados, confere prontuário e exames relacionados, preenche os impressos específicos</p><p>· Ao término da cirurgia o circulante deve solicitar presença do enfermeiro assistencial na SO, para dividir as atividades (oferecer</p><p>drenos e/ou curativos a equipe cirúrgica, desligar equipamentos e afastá-los, auxiliar na retirada de campos cirúrgicos, posicionar o paciente em DDH se possível, retirar a placa de bisturi, organizar drenos, sondas, cateteres, infusões e irrigações, remover excesso de antisséptico, sangue e secreções da pele do paciente, manter o paciente confortável e vestir a camisola, auxiliar equipe a retirar a paramentação, verificar temperatura da SO</p><p>· O enfermeiro e circulante da sala devem</p><p>permanecer ao lado do paciente, auxiliar o anestesista	na	reversão	da	anestesia, providenciar saída do paciente da SO Assistência		de		enfermagem		após	o procedimento anestésico-cirúrgico</p><p>· Deve ser realizada a terceira etapa do check list de cirurgia segura da OMS</p><p>· Checar depois sing out- depois do paciente sair da sala de cirurgia: conferência de compressas, agulhas e instrumentais,</p><p>(</p><p>conferência,</p><p>identificação</p><p>e</p><p>)</p><p>encaminhamento de material para biópsia e anatomia patológica, anotação e encaminhamento de equipamentos com problemas, planejamento da assistência na SRPA</p><p>·</p><p>Paciente deve ser vestido e coberto, prontuário deve estar com todos os impressos devidamente preenchidos e conferir os exames</p><p>· Após alta do anestesista, o enfermeiro</p><p>deverá avaliar: permeabilidade das vias aéreas ou ventilação assistida, nível de consciência, capacidade de comunicação, infusões e drenagens quanto o local, gotejamento e tipo, aquecimento do paciente, presença de lesões, estiramento ou utilização de bisturi elétrico, soluções medicamentosas	e	antissépticas, manifestações de dor, etc</p><p>· Ao chegar a unidade de destino o enfermeiro deve passar o plantão para o enfermeiro responsável, informando : nome do paciente, idade, tipo de anestesia, procedimento cirúrgico realizado, drogas utilizadas no intra-operatório, condições de drenagem de sondas, aspectos dos curativos, balanço hídrico, condições de saída da sala e intercorrências se ocorreram</p><p>· O circulante deve retornar a SO para dar</p><p>início a desmontagem da sala</p><p>Diagnósticos de Enfermagem</p><p>Pré Operatório:</p><p>Risco de quedas</p><p>· Relacionado ao uso de ansiolíticos, anti- hipertensivos, hipnóticos, tranquilizantes, história de quedas, idoso, uso de cadeira de rodas, prótese em MMII, dificuldade na marcha, déficit proprioceptivos, equilíbrio</p><p>18</p><p>prejudicado, falta de sono, mobilidade prejudicada, hipotensão</p><p>· Intervenções: Cadeira de rodas, cama com grades, acompanhar o paciente</p><p>Risco de integridade da pele prejudicada</p><p>· Relacionado a extremos de idade, hipotermia, imobilização física, estado nutricional desiquilibrado, pele ressecada</p><p>· Intervenções: Avaliar a pele do paciente, curativos s/n, nutrição, atentar para extremos de temperatura, uso de cremes hidratantes no pré operatório</p><p>Padrão do Sono Perturbado</p><p>· Relacionado ao ambiente e preocupação situacional (cirurgia) evidenciado por agitação, ansiedade, apatia, cansaço, incapacidade	de	concentrar-se, irritabilidade, nervosismo, relação lenta e sonolência durante o dia</p><p>· Intervenções: Adequar horários do paciente,</p><p>explicar rotina, a cirurgia, medicação, luzes, acompanhante, travesseiro</p><p>Conhecimento deficiente</p><p>· Relacionado a falta de exposição, falta de capacidade de recordar, falta de interesse em aprender, interpretação errônea de informação e limitação cognitiva evidenciado por comportamentos exagerados e seguimento inadequado de instruções</p><p>· Intervenções: Explicar o procedimento para</p><p>o paciente e verificar se entendeu, acolher o paciente</p><p>Medo</p><p>· Relacionado ao procedimento cirúrgico, ao desconhecido (cirurgia, ambiente hospitalar) evidenciado por relato de apreensão, de alarme, de auto-segurança diminuída, de nervosismo, de capacidade de aprendizagem e resolução diminuída e por comportamento de ataque e estado de alerta aumentado</p><p>· Intervenções: Esclarecer o procedimento</p><p>cirúrgico, rotinas hospitalares, ambiente do CC, permitir acompanhante</p><p>Ansiedade</p><p>· Relacionado ao procedimento cirúrgico, ao medo da morte, ao estado de saúde, ao ambiente (hospital) evidenciado por agitação, insônia, nervosismo, observação</p><p>atenta, preocupações expressas em razão de mudanças em eventos da vida, FR aumentada, tremores das mãos, anorexia, aumento da PA, boca seca, diarreia</p><p>· Intervenções: auxiliar o paciente na verbalização, esclarecer dúvidas, promover um ambiente acolhedor, atividade, acompanhante</p><p>Transoperatório Risco para infecção</p><p>· Relacionado a procedimentos invasivos, doença crônica, desnutrição e exposição ambiental aumentada</p><p>· Intervenções:	Paciente	(realizar procedimentos invasivos com técnica asséptica e antibiótico prescrito, higiene e tricotomia pré-operatórias), Ambiente (montar a sala de forma asséptica, manusear adequadamente o material estéril, realizar limpeza operatória, manter o controle da contaminação ambiental)</p><p>· Outros diagnósticos possíveis são: Risco para</p><p>lesão perioperatória por posicionamento, Hipotermia, Risco de temperatura corporal alterada, Risco para aspiração, Risco de desequilíbrio de volume de líquidos</p><p>Pós operatório</p><p>Risco para temperatura corporal desequilibrada</p><p>· Relacionada com procedimento cirúrgico, agentes anestésicos, duração da cirurgia, idade do paciente, ambiente, tipo da cirurgia</p><p>· Intervenções: medir a temperatura na</p><p>admissão, avaliar a circulação periférica, monitorizar os SSVV e a saturação de oxigênio, observar presença de tremores e iniciar medidas de aquecer o soro, uso de cobertores, aquecer o ambiente</p><p>Débito cardíaco diminuído</p><p>· Relacionado ao agente anestésico, perdas líquidas ou sanguíneas, pouca reposição, alteração no pré e pós carga evidenciado por alterações na frequência e ritmo cardíaco</p><p>· Intervenções: Monitorizar SSVV, ECG e PVC,</p><p>avaliar nível de consciência, monitorar perdas por drenos, monitorizar BH, reposição hídrica e/ou volêmica, administrar vasodilatadores, aquecer o paciente,</p><p>19</p><p>administrar oxigênio, posicionar em trendelenburg se autorizado</p><p>Padrão Respiratório ineficaz</p><p>· Relacionado às medicações da anestesia, tipo de procedimento cirúrgico, dor, obstrução traqueobrônquica evidenciado por dispneia, respiração artificial, queda da saturação</p><p>· Intervenções: avaliar o estado respiratório</p><p>na admissão da SRPA, avaliar o nível de consciência, administrar oxigênio umidificado, elevar a cabeceira, ensinar a respirar profundamente</p><p>Dor aguda</p><p>· Relacionado ao procedimento cirúrgico evidenciado pela verbalização da mesma, posição antálgica de proteção, agitação, alteração dos sinais vitais, irritabilidade e diaforese</p><p>· Intervenções: avaliar nível de dor, avaliar os</p><p>sinais de dor, administrar analgésicos prescritos ou consultar o anestesista, métodos alternativos: mudar de posição, música, ambiente calmo e avaliar a resolutividade</p><p>20</p><p>image2.png</p><p>image3.png</p><p>image4.jpeg</p><p>image5.jpeg</p><p>image6.jpeg</p><p>image7.jpeg</p><p>image8.jpeg</p><p>image9.jpeg</p><p>image10.jpeg</p><p>image11.jpeg</p><p>image12.jpeg</p><p>image13.jpeg</p><p>image14.jpeg</p><p>image15.jpeg</p><p>image16.jpeg</p><p>image17.jpeg</p><p>image18.jpeg</p><p>image19.jpeg</p><p>image20.jpeg</p><p>image21.jpeg</p><p>image22.jpeg</p><p>image23.jpeg</p><p>image24.jpeg</p><p>image25.jpeg</p><p>image1.png</p>

Mais conteúdos dessa disciplina