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<p>POR UMA EDUCAÇÃO</p><p>ANTIRRACISTA</p><p>POR UMA EDUCAÇÃO</p><p>ANTIRRACISTA</p><p>Mauro Mendes</p><p>Governador</p><p>Otaviano Pivetta</p><p>Vice-governador</p><p>Alan Resende Porto</p><p>Secretário de Estado de Educação</p><p>Amauri Monge Fernandes</p><p>Secretário Adjunto Executivo</p><p>Mozara Zasso Spencer Guerreiro</p><p>Secretária Adjunta de Gestão Educacional</p><p>Andreia dos Reis Juiz</p><p>Superintendente de Diversidades</p><p>Déborah Luiza Moreira Santana Santos</p><p>Coordenadora de Educação do Campo e Quilombola</p><p>GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO</p><p>SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO</p><p>SECRETARIA ADJUNTA DE GESTÃO EDUCACIONAL</p><p>SUPERINTENDÊNCIA DE DIVERSIDADES</p><p>COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO DO CAMPO E QUILOMBOLA</p><p>https://www.escavador.com/sobre/2144864/mozara-zasso-spencer</p><p>Ainoã Rodrigues Chaves</p><p>Alvaro Júnio Bertipaglia da Silva</p><p>Amanda Bruno Nogueira Borges Ribeiro</p><p>Ângela Regina Lana Pinto</p><p>Cleuza Aparecida de Santana Gonçalves</p><p>Déborah Luiza Moreira Santana Santos</p><p>Fernando Rogério Domingos de Siqueira</p><p>Gizelle Prado Silva Fonseca</p><p>Janayna Greyce da Silva</p><p>Luzinéia Guimarães Alencar</p><p>Monika Michelly Aparecida Nunes</p><p>MATO GROSSO. Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso. POR</p><p>UMA EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA. Cuiabá: SEDUC/MT, 2023.</p><p>Ângela Regina Lana Pinto</p><p>Déborah Luiza Moreira Santana Santos</p><p>Janayna Greyce da Silva</p><p>Alvaro Júnio Bertipaglia da Silva</p><p>Ângela Regina Lana Pinto</p><p>Cristina Soares</p><p>Suely Dulce de Castilho</p><p>SUMÁRIO</p><p>APRESENTAÇÃO 6</p><p>NOSSAS DIRETRIZES 7</p><p>UM BREVE PANORAMA SOBRE A RAIZ DA</p><p>DESIGUALDADE ÉTNICO-RACIAL 9</p><p>VAMOS COMPREENDER UM POUCO DA POLÍTICA QUE</p><p>INSTITUIU O ESTUDO DAS QUESTÕES ÉTNICO- RACIAIS</p><p>NA ESCOLA? 12</p><p>AFINAL, O QUE CHAMAMOS DE DIVERSIDADE ÉTNICO-</p><p>RACIAL? 15</p><p>CONVIDAMOS A GESTÃO ESCOLAR E OS EDUCADORES</p><p>A IMPLEMENTAREM CURRÍCULO</p><p>ANTIRRACISTA 15</p><p>VAMOS CONHECER COMO RACISMO ORGANIZA AS</p><p>RELAÇÕES SOCIAIS NO PAÍS? 16</p><p>VAMOS PENSAR SOBRE OS ESTIGMAS POR TRÁS DE</p><p>CERTOS VOCABULÁRIOS? 16</p><p>INICIATIVAS QUE PODEM AUXILIAR NO DEBATE DA</p><p>TEMÁTICA ÉTNICO-RACIAL 17</p><p>VAMOS FALAR SOBRE PROTAGONISMO DE MULHERES</p><p>NEGRAS E INDÍGENAS? 18</p><p>QUE TAL CONHECER ALGUNS PESQUISADORES E</p><p>INTELECTUAIS NEGROS E INDÍGENAS? 18</p><p>REFERÊNCIAS 19</p><p>Como parte das Políticas Públicas Educacionais do Estado de Mato</p><p>Grosso, a Seduc-MT, por meio de investimentos em formação para</p><p>professores e materiais didáticos específicos sobre a temática da cultura</p><p>afro-brasileira e indígena, está fortalecendo as práticas pedagógicas no</p><p>âmbito das unidades escolares, potencializando o que preconiza a Lei de</p><p>Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB) para a construção de um</p><p>estado de equidade racial.</p><p>Com este horizonte, o presente caderno está dentro do rol das ações</p><p>que a Seduc-MT tem desenvolvido para alcançar uma educação</p><p>democrática, que tem como um dos objetivos auxiliar a implementação</p><p>da cultura de um ensino antirracista. Ação que se soma a diversas outras</p><p>que a Secretaria Adjunta de Gestão Educacional (SAGE), por meio da</p><p>Superintendência de Diversidade (SUDI) e Superintendência de</p><p>Educação Básica (SUEB), tem realizado para concretização dos artigos</p><p>26A e 79B da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB).</p><p>A proposta deste material é inspirar os educadores e provocar</p><p>reflexões sobre a urgência de um trabalho pedagógico voltado para a</p><p>concreção da educação antirracista, com isso queremos dar visibilidade</p><p>às narrativas que foram ocultadas no processo histórico de colonização</p><p>APRESENTAÇÃO</p><p>Em comemoração aos 20 anos da</p><p>publicação da Lei 10.639/2003, a</p><p>Secretaria de Estado de Educação de</p><p>Mato Grosso (SEDUC-MT) estabeleceu</p><p>a meta de garantir o ensino de História</p><p>e Cultura Afro-brasileira, Africana e</p><p>Indígena em 100% das escolas do</p><p>Estado e assumiu o compromisso de</p><p>concretizar de fato a educação para as</p><p>relações étnico-raciais.</p><p>do nosso país, cujas raízes estão ligadas ao conceito de</p><p>colonialidade. Deste modo, convidamos os educadores para</p><p>mergulharem na temática e juntos construirmos uma sociedade</p><p>livre do racismo, em que a diversidade seja respeitada e acolhida</p><p>em todas as suas dimensões.</p><p>NOSSAS DIRETRIZES</p><p>Dado que é imprescindível a implementação de uma Política</p><p>Antirracista nas escolas para desvelar as distorções históricas e as</p><p>injustiças praticadas contra a população afrodescendentes e</p><p>indígena, propomos ampliar o olhar sobre as possibilidades</p><p>pedagógicas de colocarmos em prática as Leis 10.639/2003 e</p><p>11.645/2008 e fomentar o debate sobre as histórias de luta e</p><p>protagonismo destes povos, por meio da revalorização de seus</p><p>saberes e fazeres, e do fortalecimento de ações para combater o</p><p>racismo estrutural. Sendo assim, a Política Antirracista que a</p><p>SEDUC-MT está construindo prevê a realização de atividades de</p><p>sensibilização e formação dos profissionais de Educação das</p><p>Escolas Estaduais de Mato Grosso: gestores, professores e</p><p>estudantes (junto ao Grêmio Estudantil).</p><p>O objetivo da política é estimular ações pedagógicas de</p><p>reconhecimento e valorização das histórias e culturas dos afro-</p><p>brasileiros, dos africanos e dos povos indígenas, combater o</p><p>racismo, o preconceito e promover o debate sobre desigualdade</p><p>étnico-racial na escola. Além disso, sabemos que estabelecer as</p><p>bases de um ensino antirracista em nossas unidades escolares é um</p><p>dos princípios determinantes para impedir a exclusão e evasão</p><p>escolar.</p><p>[1]</p><p>[1] A colonialidade iniciou-se com o processo de colonização do continente americano e foi se aprofundando</p><p>com o passar do tempo, criando profundaraízes que se configuram como um projetode subjugação e</p><p>hierarquização do outro que não se encaixam dentro do padrão hegemônico (MIGNOLO, 2017).</p><p>As ações pedagógicas, portanto, precisam ter como foco os</p><p>temas relativos às contribuições históricas, literárias, econômicas,</p><p>culturais, ambientais e estéticas das populações afrodescendentes</p><p>e indígenas para sociedade brasileira. Atividades que elevem a</p><p>autoestima, a autoconfiança e recomponham a autoimagem</p><p>positivada da população negrae indígena, para combater a</p><p>desigualdade étnico racial nas unidades escolares são</p><p>fundamentais para que os nossos estudantes possam ter</p><p>referências positivas, sentirem-se parte da escola e inseridos em</p><p>um contexto menos desigual.</p><p>Que tal iniciarmos a nossa conversa assistindo a um vídeo que</p><p>invoca a urgência de se trabalhar uma educação antirracista. As</p><p>informações retratadas nas manchetes que compõem o mosaico de</p><p>imagens a seguir, oferecem uma pequena dimensão sobre a</p><p>necessidade de implementar ações voltadas à construção de um</p><p>estado de equidade racial.</p><p>Para assistir ao vídeo “O racismo é</p><p>perigoso na educação das crianças”, leia</p><p>o Código QR posto na imagem do</p><p>mosaico ou acesse o link:</p><p>https://www.youtube.com/watch?</p><p>v=KZGNu4NcWLs.</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=KZGNu4NcWLs</p><p>Fonte: Canal Preto, vídeo: O racismo é perigoso na educação das crianças. Disponível em:</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=KZGNu4NcWLs. Acesso em: 10 de jun. 2023</p><p>Mosaico de imagens 01 – Informações sobre os impactos das</p><p>desigualdade étnico-racial na vida escolar das populações negras.</p><p>Como sinalizado no mosaico de imagens 01, o racismo tem</p><p>deixado marcas indeléveis na população negra. Neste processo, a</p><p>escola como instituição social, é basilar para mudança de valores e</p><p>deve ser um dos focos para desconstruir preconceitos e</p><p>reconstruir um mundo pautado em justiça social. E como</p><p>educadores precisamos assumir a responsabilidade de contribuir</p><p>para concretização de uma escola antirracista.</p><p>Nessa perspectiva, é preciso desenvolver práticas pedagógicas</p><p>pautadas em competências e habilidades ligadas não somente aos</p><p>objetos de conhecimento dos componentes de Língua Portuguesa,</p><p>Geografia, História, Ensino Religioso e Arte, conforme postulado</p><p>na BNCC, mas expandir para todos os componentes, para criarmos</p><p>na escola um ambiente acolhedor e de convívio respeitoso,</p><p>indispensável para a educação das relações étnico-raciais.</p><p>Neste material, oferecemos algumas sugestões que podem</p><p>inspirar e instigar os nossos professores a preparar e executar</p><p>atividades pedagógicas que envolvam os estudantes e os</p><p>conduzam</p><p>para reflexões sobre as relações étnico-raciais. Para</p><p>começar os diálogos sobre desigualdade racial na educação</p><p>brasileira, os educadores e a gestão escolar podem conhecer um</p><p>pouco sobre as informações que compõem o Observatório da</p><p>Educação (Desigualdade racial na educação brasileira: um Guia</p><p>completo para entender e combater essa realidade).</p><p>Para ter acesso ao conteúdo, leia o Código QR ao</p><p>lado ou acesse o seguinte endereço eletrônico:</p><p>https://observatoriodeeducacao.institutounibanc</p><p>o.org.br/em- debate/desigualdade-racial-na-</p><p>educacao.</p><p>https://observatoriodeeducacao.institutounibanco.org.br/em-debate/desigualdade-racial-na-educacao</p><p>https://observatoriodeeducacao.institutounibanco.org.br/em-debate/desigualdade-racial-na-educacao</p><p>UM BREVE PANORAMA SOBRE A RAIZ DA DESIGUALDADE</p><p>ÉTNICO- RACIAL</p><p>Para início de conversa, precisamos desfazer o paradigma de</p><p>que no Brasil vivemos uma democracia racial, para entender</p><p>melhor e aprofundar no tema, antes de trabalhar esse assunto</p><p>com os estudantes, você pode assistir a série “Coleção</p><p>Antirracista”, que trabalha a temática da democracia racial.</p><p>Para assistir a um dos vídeos da coleção, leia o</p><p>Código QR ou acesse endereço:</p><p>https://www.youtube.com/watch?</p><p>v=tvBIG_XG2Lw&t=40s.</p><p>Conforme podemos conferir no vídeo, o projeto colonizador</p><p>esteve/está vinculado à expansão capitalista europeia, que</p><p>estabeleceu hierarquização de valor entre os povos (MIGNOLO,</p><p>2017), sobretudo entre os colonizadores (europeus, brancos –</p><p>que se intitularam como mais sábios, mais belos, mais cultos e</p><p>humanos) e os colonizados (indígena e negros – julgados como</p><p>sem saberes, sem história, sem religião, sem beleza, sem cultura),</p><p>com base em “raça/cor”. Tal violência se estendeu à construção</p><p>da desvalorização, na desumanização e na inferiorização dos</p><p>povos não-brancos, como princípios e estratégias para justificar</p><p>as violências e exclusões a eles impostos.</p><p>Para saber um pouco mais sobre o tema, leia o</p><p>Código QR ao lado, ou acesse o link:</p><p>https://negrasescrituras.com/o-que-e-</p><p>colonialidade/.</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=tvBIG_XG2Lw&t=40s</p><p>https://negrasescrituras.com/o-que-e-colonialidade/</p><p>No Brasil, passado o tempo da escravização jurídico-legal e da</p><p>colonização formal, o racismo e as exclusões advindas desses</p><p>pensamentos e ações colonialistas e escravocratas</p><p>eurocêntricos/brancos continuam vigorosos. Novas formas de</p><p>preconceitos e racismos são recriadas cotidianamente, e estão</p><p>presentes em todas as estruturas da sociedade brasileira, com</p><p>forte reflexo nas instituições e nos indivíduos, como afirmou o</p><p>pesquisador, Silvio Almeida (2019), em sua obra: Racismo</p><p>Estrutural. Isso faz com que o racismo, a injúria racial e os</p><p>preconceitos perdurem, causando consequências devastadoras.</p><p>Apesar disso, a sociedade tem passado por grandes</p><p>transformações nos âmbitos, social, econômico, ambiental,</p><p>político, e tecnológico, as quais têm conectado o mundo em</p><p>decorrência da globalização, tornando possível a expansão da</p><p>consciência das pessoas em relação ao seu lugar no mundo, e de</p><p>sua inter-relação com os outros seres humanos, e suas</p><p>diferenças/diversidades.</p><p>Nesse viés, é importante destacar a importante atuação das</p><p>comunidades de resistência negra que existem desde o Brasil</p><p>Colonial. Mato Grosso possui, atualmente, 71 comunidades</p><p>quilombolas reconhecidas pela Fundação Palmares (2023), que</p><p>lutam bravamente pelo reconhecimento de seus direitos</p><p>ancestrais. A SEDUC-MT, por sua vez, tem garantido o direito à</p><p>Educação Quilombola e fomentado a diversidade e as</p><p>especificidades das comunidades, por meio do currículo e de</p><p>projetos educacionais.</p><p>[2] Comunidades Quilombolas Certificadas: https://www.gov.br/palmares/pt-br/midias/arquivos-menu-</p><p>departamentos/dpa/comunidades-certificadas/tabela-crq-completa-certificadas-14-03-2023.pdf. Acesso</p><p>em:10 de jun. 2023</p><p>[2]</p><p>http://www.gov.br/palmares/pt-br/midias/arquivos-menu-</p><p>A luta por educação escolar, pela manutenção de suas</p><p>culturas, expressas nas religiosidades, festejos, danças e seus</p><p>inúmeros saberes e fazeres são pautas caras para essas</p><p>comunidades, como afirmam as diversas pesquisas publicadas pelo</p><p>Grupo de Pesquisas em Educação Quilombola (GEPEQ), da</p><p>Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).</p><p>No que toca às populações do campo, Mato Grosso possui</p><p>grande diversidade de povos não brancos, existe no território um</p><p>rico mosaico de comunidades tradicionais e/ou culturais:</p><p>ribeirinhas, pantaneiras, pescadoras, assentados, pequenos</p><p>produtores rurais, entre outros grupos sociais (SILVA, 2011).</p><p>Comunidades, majoritariamente, formadas por pessoas negras, as</p><p>quais lutam pelos seus direitos existenciais, incluindo o acesso à</p><p>educação escolar, como atestam as pesquisas sobre desigualdades</p><p>educacionais, realizadas pelos grupos de pesquisa GEPEQ,</p><p>NEPRE, GPEA, ambos da UFMT. De igual modo, nas regiões</p><p>urbanas, sobretudo, nos bairros afastados do centro da cidade,</p><p>vive predominantemente a população negra, que sofre os efeitos</p><p>racistas, colonialistas e excludentes (RAPOSO, 2019).</p><p>E não se trata de pequenos grupos. As populações negras,</p><p>em Mato Grosso, somam 60% do total de habitantes (IBGE, 2010).</p><p>O Censo de 2010 atesta que tal percentual supera a média</p><p>nacional, que é de 51%. Esse dado, somado ao panorama de</p><p>desigualdade étnico-racial, reafirma a necessidade da luta</p><p>antirracista nas escolas.</p><p>[3] Grupo de Pesquisas em Educação Quilombola (GEPEQ-UFMT): https://gepequfmt.blogspot.com/. Acesso</p><p>em: 11 de jun. 2023.</p><p>[4] Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Relações Raciais e Educação (NEPRE/UFMT):</p><p>https://www.instagram.com/nepreufmt_/. Acesso em: 11 de jun. 2023</p><p>[5] Grupo Pesquisador em Educação Ambiental, Comunicação e Arte (GPEA-UFMT)</p><p>https://gpeaufmt.blogspot.com/p/banco-de-tese.html. Acesso em: 11 de jun. 2023</p><p>[3]</p><p>[4] [5]</p><p>http://www.instagram.com/nepreufmt_/</p><p>http://www.instagram.com/nepreufmt_/</p><p>índio</p><p>Sob um olhar diligente, responsável, proativo e inquieto por</p><p>contribuir e mediar a transformação desse cenário é que a SEDUC-</p><p>MT, por meio da Superintendência de Diversidades e da</p><p>Superintendência de Educação Básica apresentam a proposta de</p><p>trabalhar a educação antirracista nas escolas da Rede Estadual,</p><p>com ações educativas que combatam o ódio, o preconceito, a</p><p>injúria racial, tendo como objetivo principal promover educação</p><p>para as relações étnico-raciais. Para fecharmos este tópico,</p><p>convidamos os educadores para assistir ao vídeo “Desigualdade</p><p>Racial no Brasil - 2 minutos para entender!”, que apresenta dados</p><p>sobre o cenário do racismo na sociedade.</p><p>Trata-se de uma produção que pode ser</p><p>dialogada e debatida em sala. Para ter acesso,</p><p>leia o Código QR ao lado ou acesse o seguinte</p><p>endereço eletrônico: Para saber um pouco mais</p><p>sobre o tema, leia o Código QR ao lado, ou</p><p>acesse o link: https://negrasescrituras.com/o-</p><p>que-e-colonialidade/.</p><p>A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira, alterada</p><p>pelo acréscimo dos artigos 26A e 79B, instituiu o estudo da</p><p>história e cultura afro-brasileira, africana e indígena no currículo</p><p>da educação básica e a inclusão do Dia Nacional da Consciência</p><p>Negra no Calendário Escolar.</p><p>VAMOS COMPREENDER UM POUCO DA POLÍTICA QUE</p><p>INSTITUIU O ESTUDO DAS QUESTÕES ÉTNICO-RACIAIS NA</p><p>ESCOLA?</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=ufbZkexu7E0</p><p>Para conhecer na íntegra as alterações, leia o</p><p>Código QR ao lado, ou acesse a página do Planalto</p><p>no seguinte endereço eletrônico:</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L</p><p>10.639.htm#art79a</p><p>Tais alterações, são fruto de lutas históricas, de modo que,</p><p>após mais de 500 anos de violento processo de marginalização e</p><p>epistemicídio, em 2003, avanços legislativos foram materializados</p><p>a partir da promulgação da Lei 10.639 que inseriu as temática afro-</p><p>brasileira e africana na agenda escolar. Cinco anos mais tarde, em</p><p>2008, a Lei 11.645 avançou na luta pela implementação de uma</p><p>educação para as relações étnico-raciais, inserindo a temática</p><p>indígena.</p><p>Para conhecer a alteração da lei na íntegra,</p><p>leia o</p><p>Código QR ao lado, ou acesse a página do</p><p>Planalto no seguinte endereço eletrônico:</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-</p><p>2010/2008/lei/l11645.htm.</p><p>[6]</p><p>As modificações na LDB demarcam a urgência do campo</p><p>educacional, reconhecer a importante contribuição das populações</p><p>afro-brasileira e indígenas na construção da sociedade brasileira.</p><p>[6] Epistemicídio é um termo criado pelo sociólogo e estudioso das epistemologias do Sul Global, Boaventura</p><p>de Sousa Santos, para explicar o processo de invisibilização e ocultação das contribuições culturais e sociais</p><p>não assimiladas pelo 'saber' ocidental. Disponível em: https://www.ufrgs.br/jornal/epistemicidio-e-o-</p><p>apagamento- estrutural-do-conhecimento-africano/. Acesso em: 14 jul. 2023.</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.639.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11645.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11645.htm</p><p>http://www.ufrgs.br/jornal/epistemicidio-e-o-apagamento-</p><p>Efetiva o direito à Educação como conhecemos hoje</p><p>e, em seu Art. 242 § 1º, pontua: "O ensino da História</p><p>do Brasil levará em conta as contribuições das</p><p>diferentes culturas e etnias para a formação do povo</p><p>brasileiro."</p><p>Inclui no currículo oficial da Rede de Ensino a</p><p>obrigatoriedade da temática "História e</p><p>Cultura Afro-Brasileira".</p><p>LEI 10.639/2003</p><p>Diretrizes Curriculares Nacionais para a</p><p>Educação das Relações Étnico-Raciais e para o</p><p>Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e</p><p>Africana.</p><p>CONSTITUIÇÃO DE 1988</p><p>PARECER 03/2004</p><p>Inclui no currículo oficial da Rede de Ensino a</p><p>obrigatoriedade da temática "História e Cultura</p><p>dos povos indígenas"</p><p>LEI 11.645/2008</p><p>2009</p><p>Plano Nacional de Implementação das Diretrizes</p><p>Curriculares Nacionais para a Educação das</p><p>Relações Étnico-Raciais e para o ensino de História e</p><p>Cultura Afro-brasileira e Africana.</p><p>Institui o Estatuto da Igualdade Racial</p><p>LEI FEDERAL 12.288/2010</p><p>CNE/CEB 13/2012</p><p>Aprovação das Diretrizes Nacionais</p><p>Curriculares para a Educação Escolar</p><p>Indígena.</p><p>Aprovação das Diretrizes Curriculares</p><p>Nacionais para a Educação Escolar</p><p>Quilombola.</p><p>CNE/CEB 16/2012</p><p>Aprovação da lei de ações afirmativas/cotas</p><p>no Ensino Superior.</p><p>LEI 12.711/2012</p><p>[7]</p><p>[7] Institui o Estatuto da Igualdade Racial; altera a</p><p>Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, Lei nº 9.029,</p><p>de 13 de abril de 1995, Lei nº 7.347, de 24 de julho</p><p>de 1985, e Lei nº 10.778, de 24 de novembro de</p><p>2003.</p><p>FONTE: TODOS PELA</p><p>EDUCAÇÃO. Sumário Executivo:</p><p>Equidade Étnico-racial na</p><p>Educação: Recomendações de</p><p>Políticas de Equidade Étnico-</p><p>racial para os governos federal e</p><p>estaduais. Brasília - DF, Junho de</p><p>2023.</p><p>Sugerimos iniciar a atividade, assistindo ao</p><p>vídeo “Diversidade Étnico- racial”. Para ter acesso</p><p>ao material, leia o Código QR , ou acesse o</p><p>seguinte link: https://www.youtube.com/watch?</p><p>v=_S7BGkp2cSw.</p><p>Cientes de que o conceito de diversidade é amplo, podendo</p><p>ser visto por várias óticas, aqui partimos da premissa que ele</p><p>enseja o direito de ser diferente e pressupõe o respeito e o</p><p>reconhecimento à diferença (FERREIRA, 2015). Contudo, em</p><p>função do foco deste material, utilizaremos o termo diversidade</p><p>para referir à dimensão étnico-racial, que neste caso “refere-se às</p><p>dimensões, aos significados e às questões que envolvem a história,</p><p>a cultura, a política, a educação e a vida social dos negros (pretos e</p><p>pardos)” e indígenas do Brasil (GOMES, 2023, p.105). Agora,</p><p>convidamos você a começar, junto com os estudantes, a refletir</p><p>sobre diversidade étnico-racial.</p><p>AFINAL, O QUE CHAMAMOS DE DIVERSIDADE ÉTNICO-</p><p>RACIAL?</p><p>CONVIDAMOS A GESTÃO ESCOLAR E OS EDUCADORES A</p><p>IMPLEMENTAREM O CURRÍCULO ANTIRRACISTA</p><p>Para direcionar as políticas antirracistas é necessário, dentre</p><p>outras ações, a implementação de um currículo específico para</p><p>tais práticas. Sendo assim, o Currículo Escolar deve contemplar e</p><p>valorizar as etnias, a trajetória ancestral, a história e a cultura</p><p>afro–brasileira, indígena e de demais povos tradicionais para que</p><p>os estudantes possam compreender a diversidade cultural e</p><p>valorizar a contribuição desses povos para a formação da</p><p>sociedade.</p><p>É importante que essa inclusão não seja apenas formal, mas</p><p>que, efetivamente promova a valorização dessas culturas e</p><p>combata os estereótipos e preconceitos de forma não pontual. A</p><p>implementação das Leis nº 10.639/2003 e nº 11.645/2008 exige a</p><p>adesão, responsabilidade, participação e o comprometimento de</p><p>todos os envolvidos no processo educativo, esclarecendo que a</p><p>participação dos educadores deve contemplar todas as áreas de</p><p>conhecimento, para que seja possível construir uma sociedade</p><p>mais justa, equitativa, que respeite a diversidade, valorize a sua</p><p>própria história, as lutas e conquistas e busque despertar,</p><p>conhecer, apropriar – se do sentido de pertencimento da história e</p><p>da cultura afro-brasileira e indígena.</p><p>O combate a todas as formas de racismo e de violência racial,</p><p>tanto as veladas, quanto aquelas que, por sua recorrência, acabam</p><p>sendo naturalizadas, deve ser prioridade na escola, pois tais</p><p>violências impactam diretamente os resultados de aprendizagem.</p><p>Neste sentido, sugerimos que exista na unidade escolar ambientes</p><p>e canais de denúncia, de fala, de escuta e de acolhimento, para que</p><p>os estudantes se sintam seguros e tenham a garantia de serem</p><p>respeitados para relatar casos de racismo, injúria racial e outras</p><p>formas de preconceito.</p><p>A Educação para as relações étnico-raciais ocorrerá, quando</p><p>fizer parte do projeto educacional e quando toda a Unidade</p><p>Escolar educar para desconstruir o racismo corrosivo que assola a</p><p>sociedade brasileira.</p><p>Leia o Código QR e Assistia ao vídeo “Dez</p><p>expressões racistas que você fala sem perceber”.</p><p>Você também pode acessar o conteúdo, por meio</p><p>do endereço: https://www.youtube.com/watch?</p><p>v=E_BjYPOE3ag.</p><p>VAMOS CONHECER COMO RACISMO ORGANIZA AS</p><p>RELAÇÕES SOCIAIS NO PAÍS?</p><p>Sabemos que as palavras são repletas de sentidos, de</p><p>intenções que podem se revelar positivas, aquelas que enaltecem,</p><p>elogiam, aumentam a autoestima, reconhecem o valor do outro,</p><p>destacam as competências e habilidades do indivíduo e outras que</p><p>são negativas, rebaixam, humilham, magoam, desrespeitam,</p><p>diminuem a autoestima e contribuem para a exclusão das pessoas.</p><p>Portanto, conhecer os conceitos e sentidos das palavras que</p><p>usamos pode ser fundamental para estabelecermos e</p><p>assegurarmos uma relação de respeito, cordialidade, humanidade</p><p>e empatia com as pessoas.</p><p>PALAVRAS E EXPRESSÕES QUE REFORÇAM O RACISMO NO</p><p>COTIDIANO</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=E_BjYPOE3ag</p><p>PROJETO AFROETNOMATEMÁTICA: para</p><p>conhecer o projeto leia o Código QR ao lado ou</p><p>acesse o seguinte endereço eletrônico:</p><p>https://www.appai.org.br/afroetnomatematica/</p><p>INICIATIVAS QUE PODEM AUXILIAR NO DEBATE DA</p><p>TEMÁTICA ÉTNICO-RACIAL</p><p>Criado-mudo: remete à função de negros escravizados que</p><p>serviam aos “senhores” de maneira silenciosa. Pode ser</p><p>substituído por mesa de cabeceira.</p><p>Denegrir: literalmente, significa “tornar negro”, a palavra</p><p>substitutiva pode ser difamar, desonrar, caluniar, desabonar,</p><p>enxovalhar, infamar, injuriar, macular, rebaixar.</p><p>Humor negro: com o mesmo tipo de associação, indica um gênero</p><p>de humor ligado a temas polêmicos, baseado em ironias e</p><p>sarcasmos. A expressão pode ser substituída por humor ácido.</p><p>GEOMETRIA PRESENTE NA ARTE DOS POVOS</p><p>INDÍGENAS: para conhecer um pouco sobre este</p><p>assunto leia o Código QR ou acesse o endereço</p><p>eletrônico:</p><p>https://novaescola.org.br/conteudo/21645/geom</p><p>etria-arte- povos-indigenas-matematica?.</p><p>TRANÇAS AFRO E ETNOMATEMÁTICA: assista à</p><p>live sobre matemática das tranças lendo o</p><p>Código QR ou acessando o endereço:</p><p>https://www.youtube.com/watch?</p><p>v=R2GHeaUOsek&t=18s</p><p>VOCÊ JÁ OUVIU FALAR EM ETNOMATEMÁTICA?</p><p>https://www.appai.org.br/afroetnomatematica/</p><p>https://www.sinonimos.com.br/caluniar/</p><p>https://www.sinonimos.com.br/desabonar/</p><p>https://www.sinonimos.com.br/enxovalhar/</p><p>https://www.sinonimos.com.br/infamar/</p><p>https://www.sinonimos.com.br/injuriar/</p><p>https://www.sinonimos.com.br/macular/</p><p>https://www.sinonimos.com.br/rebaixar/</p><p>https://novaescola.org.br/conteudo/21645/geometria-arte-povos-indigenas-matematica</p><p>https://novaescola.org.br/conteudo/21645/geometria-arte-povos-indigenas-matematica</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=R2GHeaUOsek&t=18s</p><p>QUE TAL CONHECER ALGUNS PESQUISADORES E</p><p>INTELECTUAIS NEGROS E INDÍGENAS?</p><p>PESQUISADORES INDÍGENAS</p><p>Para conhecer alguns pesquisadores indígenas, leia o Código QR, ou acesse o</p><p>endereço eletrônico: https://sagresonline.com.br/pesquisadores-indigenas-</p><p>apontam-necessidade-de-romper-padroes-de-producao-academica/.</p><p>MULHERES NEGRAS: HISTÓRIAS, LUTAS, CONQUISTAS</p><p>Para conhecer algumas histórias de mulheres negras, leia o Código QR ao lado</p><p>ou acesse o seguinte endereço eletrônico: https://www.palmares.gov.br/?</p><p>p=1901.</p><p>INDÍGENAS INSPIRADORAS</p><p>Conheça a história de cinco mulheres inspiradoras lendo o Código QR ou</p><p>acessando o endereço: https://memoria.ebc.com.br/cidadania/2016/04/dia-</p><p>do-indio-cinco- historias-de-mulheres-inspiradoras</p><p>VAMOS FALAR SOBRE PROTAGONISMO DE MULHERES</p><p>NEGRAS E INDÍGENAS?</p><p>12 INTELECTUAIS NEGRAS QUE MARCARAM A HISTÓRIA DO BRASIL E DO</p><p>MUNDO</p><p>Para conhecer algumas intelectuais negras, leia o Código QR , ou acesse o</p><p>endereço eletrônico: https://catarinas.info/12-intelectuais-negras-que-</p><p>marcaram-a-historia-do-brasil-e-do-mundo/.</p><p>ESCRITOR DANIEL MUNDURUKU</p><p>Para conhecer um pouco do pensamento do filósofo e escritor Daniel</p><p>Munduruku, leia o Código QR, ou acesse o endereço eletrônico:</p><p>https://www.youtube.com/@dmunduruku.</p><p>CIENTISTA E INVENTORES NEGROS</p><p>Para conhecer cientistas e inventores negros, leia o Código QR , ou acesse o</p><p>endereço eletrônico: https://www.geledes.org.br/cientista-e-inventores-</p><p>https://sagresonline.com.br/pesquisadores-indigenas-apontam-necessidade-de-romper-padroes-de-producao-academica/</p><p>https://sagresonline.com.br/pesquisadores-indigenas-apontam-necessidade-de-romper-padroes-de-producao-academica/</p><p>https://www.palmares.gov.br/?p=1901</p><p>https://memoria.ebc.com.br/cidadania/2016/04/dia-do-indio-cinco-historias-de-mulheres-inspiradoras</p><p>https://memoria.ebc.com.br/cidadania/2016/04/dia-do-indio-cinco-historias-de-mulheres-inspiradoras</p><p>https://catarinas.info/12-intelectuais-negras-que-marcaram-a-historia-do-brasil-e-do-mundo/</p><p>https://catarinas.info/12-intelectuais-negras-que-marcaram-a-historia-do-brasil-e-do-mundo/</p><p>https://www.youtube.com/%40dmunduruku</p><p>https://www.geledes.org.br/cientista-e-inventores-</p><p>ALMEIDA, Silvio. 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