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AVALIAÇÃO EDUCACIONAL E DA APRENDIZAGEM ESCOLAR 3

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11/04/2021 Ead.br
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AVALIAÇÃO EDUCACIONAL E DA APRENDIZAGEMAVALIAÇÃO EDUCACIONAL E DA APRENDIZAGEM
ESCOLARESCOLAR
INSTRUMENTOS EMPREGADOS NAINSTRUMENTOS EMPREGADOS NA
AVALIAÇÃOAVALIAÇÃO
Autor : Esp . L i l ian Borges Ma ia
Reviso r : Ren ée Co u ra I vo Vi tu r i
INICIAR
11/04/2021 Ead.br
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introdução
Introdução
No decorrer da respectiva unidade, apresentaremos algumas considerações sobre os
instrumentos que envolvem o processo de avaliação no que se refere ao sistema
educacional brasileiro. Dessa forma, abordaremos (um) estudo das informações
resultantes do processo avaliativo, em que exploraremos as questões que envolvem a
gestão democrática e o processo avaliativo atualmente. Em seguida, discutiremos sobre
  processo avaliativo de planos: Planejamento e avaliação educacional, em que faremos
uma breve exposição sobre os conceitos que envolvem o planejamento e a avaliação
educacional.
Outro assunto a ser abordado refere-se à avaliação do âmbito da Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional (LDBEN) e as orientações inclusas nos Parâmetros Curriculares
relativas aos processos de avaliação, em que serão apresentadas as considerações do
processo avaliativo em consonância com a respectiva Lei n.º 9.394/96. Por �m, faremos
alguns apontamentos sobre o Sistema Nacional de Avaliação: Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Básica (Saeb), Exame Nacional do Ensino Médio (Enem),   Exame
Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), e o  Exame Nacional para Certi�cação de
Competências de Jovens e Adultos (Encceja).
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Assim como a sociedade se desenvolve e sofre mudanças signi�cativas, a educação
também se desenvolve e sofre alterações no decorrer dos anos. Sabemos que essas
transformações ocorrem em outras áreas, como na economia, informação, tecnologia,
comunicação, na maneira como as pessoas se relacionam, entre outras. Sendo assim,
podemos a�rmar que a cada ano que passa a sociedade se torna mais complexa e isso se
re�ete diretamente no setor educacional, pois todas as transformações também ocorrem
intramuros das escolas.
É válido considerarmos que a educação acompanha transformações complexas
vivenciadas pela sociedade, pois devemos levar em conta que vários são os fatores que
 re�etem diretamente na escola, ou melhor dizendo, em toda administração escolar, visto
que as mudanças sofridas pela sociedade com o passar do tempo,  no ambiente escolar,
começaram a acontecer após a redemocratização do ensino, mais precisamente, a partir
da década de 1980, com �m da Ditadura Militar (1964-1985).
Nesse período, com o �m da Ditadura Militar, houve um otimismo em relação à
desigualdade econômica e social, voltando-se os olhares para uma educação de
qualidade. No entanto, esse otimismo em relação à educação durou pouco tempo,
considerando o sucateamento em que as escolas públicas se encontravam.
Foi, então, caro(a) aluno(a), que houve a necessidade de rever essas mudanças ocorridas
na sociedade, mas  voltadas para a educação, e a partir da Constituição Federal de 1988 a
gestão democrática dentro das escolas passa a ser primordial, tendo como objetivo
principal a busca de um ensino de qualidade em nossas escolas. Assim, o gestor escolar
Estudo das Informações Resultantes doEstudo das Informações Resultantes do
Processo AvaliativoProcesso Avaliativo
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passa a ser visto com um elemento de destaque signi�cativo, pois é quem irá administrar
e organizar a escola em sua totalidade.
Sabemos que o termo gestão foi emprestado da área da administração, mas que ganhou
forças quando utilizado no setor educacional, (passando a ser concebida,   segundo
Libâneo, Oliveira, Toschi (2005, p. 318), como:
A atividade pela qual são mobilizados meios e procedimentos para atingir os
objetivos da organização, envolvendo, basicamente, os aspectos gerenciais e
técnico-administrativos. Há várias concepções e modalidades de gestão:
centralizada, colegiada, participativa, co-gestão [...].
É válido ressaltar que a gestão ganha novos rumos quando desenvolvida de forma
participativa, democrática, deixando de ser centralizada e realizada de forma individual,
sendo desenvolvida em parceria com todos os envolvidos no processo educativo,
portanto, podemos a�rmar que a educação utilizou um termo advindo da área da
administração e lhe deu uma roupagem com as características que a escola atual exige, ou
seja, trazendo para a administração das escolas uma gestão em que a participação de
todos os envolvidos no contexto educacional se torna algo imprescindível.
Assim, com base no que mencionamos, podemos notar que a forma como o gestor
escolar administra a sua escola faz a diferença no processo de ensino e aprendizagem, e
re�ete , inclusive, nos resultados das avaliações internas e externas da instituição, no
entanto, não é somente isso que re�ete os resultados ruins ou bons, temos vários outros
fatores que interferem nos resultados das avaliações
É notório salientar, ainda,   que as avaliações institucionais iniciaram dentro das
universidades, tendo como objetivo o cumprimento do princípio de transparência, isto é,
uma forma de mostrar à sociedade como estava o ensino da instituição, era, portanto, um
mecanismo de fortalecimento da instituição pública frente às ameaças contínuas de
privatização (BALZAN; DIAS SOBRINHO,1995).
De acordo com os preceitos apontados por Bertelli e Eyng (2004), a Avaliação Institucional
é vista como sendo uma ferramenta que auxiliará as instituições de ensino quanto à
melhoria na qualidade do processo de ensino e aprendizagem, considerando que os
alunos não serão os únicos bene�ciados, mas toda a comunidade e também o nosso país.
Portanto, a avaliação institucional deve ser uma ação organizada, que não considere
apenas as avaliações que acontecem no cotidiano da escola, mas deve ser uma ação
sistemática e global, com o objetivo de veri�car todas as atividades desenvolvidas pela a
escola, seu meios e �nalidades, gestão, infraestrutura, as práticas pedagógicas e condições
de trabalho.
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No âmbito escolar temos   a participação efetiva do gestor democrático, pois cabe a ele
gerenciar todas essas questões, organizando a participação signi�cativa de todos os
indivíduos que fazem parte da instituição. Sendo assim, a avaliação institucional, segundo
os autores supracitados, é vista como uma estratégia para a gestão institucional,   e as
considerações apontadas no decorrer do processo avaliativo devem orientar a tomada de
decisão, contribuindo para a melhoria da qualidade do processo educativo. Conforme
observamos na re�exão de Dias Sobrinho (2003, p.44):
A avaliação institucional educativa deve ser um amplo democrático processo de
busca de compreensão das dimensões essenciais de uma instituição e de
organização das possibilidades de transformação [...] como a educação
comprometida com as necessidades e interesses públicos são de responsabilidade
coletiva da comunidade educativa e do Estado, a avaliação há de ser
democrática e participativa.
No mais, podemos a�rmar que os �ns da avaliação institucional devem pautar-se nos
princípios da democracia, que perpassam os caminhos das decisões tomadas pela
comunidade escolar e de todos os indivíduos inseridos nesse processo educacional, além,
é claro, de um Estado participativo.
É válido lembrar que a avaliação institucional é dividida em avaliaçãoinstitucional interna
ou autoavaliação, que é desenvolvida pelos próprios agentes inseridos na instituição de
ensino, quando a escola sente a necessidade de fazer alguma mudança na organização
pedagógica interna do ambiente escolar; e a avaliação externa, que é feita pelas
secretarias de educação, para o acompanhamento e melhoria do processo de ensino e
aprendizagem, seus resultados auxiliam no desenvolvimento do sistema educacional de
todo o país.
Todas as mudanças apresentadas em relação ao sistema educacional, no decorrer dos
anos, foram em busca de oferecer um ensino de qualidade para todos, tendo, o gestor,
conforme já mencionamos, papel fundamental na administração desse ensino ofertado
pelas escolas, considerando que é seu dever zelar de maneira democrática pelo
andamento de todos os setores envolvidos nesse processo mudança dentro de sua escola.
Assim, sabemos que todo o processo de ensino e aprendizagem, envolvendo inclusive a
avaliação, passa por grandes mudanças e resulta em práticas educativas que precisam de
uma relação dialética que possibilitem   entender o passado, problematizar o futuro e
intervir de forma coerente e estruturadas no presente.
De acordo com as re�exões de Ho�mann (2005), a elaboração da avaliação educacional
ainda está centrada em mitos e desa�os. Segundo a respectiva autora, o mito está
pautado no princípio do autoritarismo que acontecia nas gerações passadas. Em relação
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aos desa�os, nos deparamos com um dos maiores desa�os da educação e do processo
avaliativo na atualidade, isto é, a tomada de consciência coletiva para que aos poucos os
professores passem a se preocupar com o fenômeno da avaliação e a propagar essa
discussão para toda a comunidade.
Observamos que o autoritarismo e a concepção de uma avaliação como um julgamento,
exercidos por alguns gestores é fruto da história vivenciada por eles quando eram alunos.
Portanto, a prática avaliativa de alguns gestores ainda é baseada em princípios e
metodologias do passado, o que resulta em procedimentos �nais e conclusivos,
relacionando a prática avaliativa à uma ação de aplicação de provas �nais com atribuição
de nota para a aprovação ou reprovação do aluno.
Podemos a�rmar que cabe ao gestor fazer as devidas intervenções no processo avaliativo
de sua escola, para que consiga promover um ensino de qualidade e dinâmico. Para
alcançar esse objetivo, deve sugerir ao seu corpo docente o exercício de avaliar
continuamente os alunos, por meio de diferentes instrumentos, e não se limitar apenas a
utilização de um único instrumento e um único momento avaliativo. Cabe tanto ao gestor
quanto ao corpo docente, voltar seus olhares para a aprendizagem signi�cativa dos alunos
e não para a punição e classi�cação, como tratamos anteriormente.
praticar
Vamos Praticar
Vimos que o ato de avaliar e ser avaliado consiste em uma ação que faz parte do nosso dia a dia,
ou seja, observarmos os processos avaliativos na escola, no trabalho, em casa ou em qualquer
atividade em que podemos realizar durante o dia.
Assim, com base no processo avaliativo educacional, assinale a alternativa correta.
a) O processo avaliativo do sistema educacional brasileiro é inovador e serve de exemplo a muitos países.
b) A avaliação escolar não é importante no processo de ensino e aprendizagem, por isso algumas escolas nem a utilizam como prática.
c) A função verdadeira da avaliação seria em mensurar uma nota para a aprovação do aluno, mesmo que ele não tenha adquirido
nenhum conhecimento
d) O processo de avaliação tem como princípio identificar em que medida os objetivos educacionais estão sendo realmente atingidos.
e) Ao avaliarmos queremos apenas mensurar uma nota ao aluno para que ele consiga ser aprovado para a série seguinte.
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O planejamento está presente em todos os instantes de nossa vida pessoal e também no
trabalho. Por mais simples que seja, ações sem planejamento tendem a não alcançar os
objetivos. Dentro do contexto educacional, o planejamento é o que dá direcionamento à
ação, ele permite que se tenha uma visão das necessidades da escola e a identi�cação de
possíveis obstáculos e é justamente nisso que consiste um de seus desa�os: não se pode
elaborar um planejamento sozinho e, principalmente, sem “mapear” as necessidades reais
da instituição escolar. Também é de suma importância saber os usos adequados das
estratégias do planejamento.
Assim, sabemos que a avaliação está inserida no planejamento e que faz parte do Projeto
Político Pedagógico (PPP), portanto, precisamos compreender a avaliação nas suas
diferentes perspectivas e abordagens e suas implicações no processo de ensino e
aprendizagem.
Planejamento
Planejar é o desejo de transformar o que queremos em realidade, para isso precisamos
utilizar de meios racionais e tangíveis, tanto no campo pessoal como pro�ssional. Dentre
as várias de�nições de planejamento, utilizaremos inicialmente a de Padilha (2001, p. 30),
em que encontramos os seguinte: “o planejamento é processo de busca de equilíbrio
entre meios e �ns, entre recursos e objetivos, visando ao melhor funcionamento de
empresas, instituições, setores de trabalho, organizações grupais e outras atividades
humanas”. Assim, o ato de planejar é re�exão de tomada de decisão sobre a ação, no
Processo Avaliativo de Planos:Processo Avaliativo de Planos:
Planejamento e Avaliação EducacionalPlanejamento e Avaliação Educacional
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sentido de trabalhar com os meios materiais e recursos humanos que estão disponíveis,
tendo em vista os objetivos, prazos e avaliações.
Planejar é um modo de agir tendo em vista o futuro, e envolve métodos e coerência de
quem planeja, no intuito de evitar improvisações, ou deixar que tudo aconteça ao “acaso”
ou “como sempre aconteceu”. Se as coisas acontecerem como sempre aconteceram, não
haverá mudança, a mudança requer sempre novas atitudes.
O Planejamento Educacional – também denominado Planejamento do Sistema de
Educação, “[...] é o de maior abrangência, correspondendo ao planejamento que é feito em
nível nacional, estadual ou municipal. Incorpora e re�ete as grandes políticas
educacionais” (VASCONCELLOS, 1995, p. 95).
Portanto, quando se fala em planejamento educacional, compreendemos que se trata de
um processo amplo e que envolve todo sistema de ensino entre os níveis do
planejamento na educação escolar, correspondendo ao planejamento que é feito em nível
nacional, estadual e municipal.
Ainda no campo educacional, temos o planejamento curricular, o qual, de acordo com
Vasconcellos (1995, p. 56) podemos de�nir como sendo um "processo de tomada de
decisões sobre a dinâmica da ação escolar. É previsão sistemática e ordenada de toda a
vida escolar do aluno". Portanto, essa modalidade de planejar constitui um instrumento
que orienta a ação educativa na escola e deve ter como preocupação elaborar uma
proposta geral das experiências de aprendizagem que a escola deve oferecer ao estudante,
através dos diversos componentes curriculares.
Partindo do princípio de que planejamento é uma mediação teórico-metodológica para a
ação consciente e intencional (VASCONCELLOS, 1995), salientamos que o ato de planejar é
um processo de re�exão, é um processo mental que envolve tomada de decisão e
previsão de ação, tais aspectos baseados em uma intencionalidade.
Para o autor José Carlos Libâneo (1994, p. 222),
o planejamento é um processo de racionalização, organização e coordenação da
ação docente, articulandoa atividade escolar e a problemática do contexto
social. A escola, os professores e alunos são integrantes da dinâmica das relações
sociais; tudo o que acontece no meio escolar está atravessado por in�uências
econômicas, políticas e culturais que caracterizam a sociedade de classe. Isso
signi�ca que os elementos do planejamento escolar - objetivos-conteúdos-
métodos – estão recheados de implicações sociais, têm um signi�cado
genuinamente político. Por essa razão o planejamento, é uma atividade de
re�exão acerca das nossas opções e ações; se não pensarmos didaticamente
sobre o rumo que devemos dar ao nosso trabalho, �caremos entregues aos rumos
estabelecidos pelos interesses dominantes da sociedade.
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Dessa forma, o planejamento exige uma racionalidade em sua elaboração no sentido de
superação de ações fragmentadas e de vontades individuais, pois também tem como um
de seus objetivos a superação de con�itos e obstáculos.
É importante salientar que o planejamento é composto por dimensões que não podem ser
dissociadas, trata-se da dimensão política, que consiste na construção coletiva,
operacional, consiste na organização e na dinâmica das relações, ou seja, na dimensão
política temos o discurso e na dimensão operacional temos a prática. Na educação essas
dimensões são expressas no Plano Nacional de Educação (PNE), plano de trabalho
docente, plano de ensino, plano de curso, plano de aula, proposta curricular, proposta
política pedagógica, entre outros.
É no Plano Nacional de Educação que se de�ne a política educacional do país, que será
desenvolvida em um determinado tempo. O Plano Escolar, embora esteja em uma
dimensão menor, não pode estar dissociado das diretrizes do PNE. Segundo Libâneo
(1994, p. 224) o plano escolar é onde são registrados os resultados do planejamento da
educação escolar. O respectivo autor ainda salienta que o plano escolar "é o documento
mais global; expressa orientações gerais que sintetizam, de um lado, as ligações do
projeto pedagógico da escola com os planos de ensino propriamente ditos" (LIBÂNEO,
1994, p. 224).
O plano de curso refere-se à organização das matérias que serão desenvolvidas em uma
instituição de ensino durante o período que corresponde a duração de um curso. Para
Vasconcellos (1995, p. 117), o plano de curso é a "sistematização da proposta geral de
trabalho do professor naquela determinada disciplina ou área de estudo, numa dada
realidade. Veremos adiante esses planos de forma mais detalhada”.
Diferente dos planos, os projetos, de modo geral,  são documentos que também faz parte
do planejamento e tem o interesse intencional de auxiliar no desenvolvimento da
instituição escolar e/ou em aspectos relacionados à aprendizagem dos alunos. Um dos
projetos mais importantes da escola é o Projeto Político Pedagógico que, segundo
Vasconcellos (1995, p. 117),
é o instrumento teórico-metodológico que visa ajudar a enfrentar os desa�os do
cotidiano da escola, só que de uma forma re�etida, consciente, sistematizada,
orgânica e, o que é essencial, participativa. É uma metodologia de trabalho que
possibilita ressigni�car a ação de todos os agentes da instituição.
Como percebemos, planejar envolve métodos e diretrizes, em qualquer nível que se
encontre, seja governamental ou de ação docente. O ato de planejar requer uma postura
de compromisso com os objetivos propostos, mostrando a intencionalidade da ação e
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para isso é preciso ter claro quais são as �nalidades da educação e do tipo de aluno que
se pretende formar.
O planejamento se apresenta em diversos níveis no ensino e os planos fazem parte
também, como norteadores de ação pedagógica. Para Libâneo (1994, p. 223):
o plano é um guia para orientar o professor em suas ações educativas, ele é um
guia de orientação, pois nele são estabelecidas as diretrizes e os meios de
realização do trabalho docente. Sua função é orientar a prática partindo da
exigência da própria prática. O plano deve ter uma ordem sequencial,
progressiva. Para alcançar os objetivos, são necessários vários passos, de modo
que a ação docente obedeça a uma seqüência lógica.
O plano também precisa ser objetivo, precisa estar coerente com a realidade da escola.
Não podemos fazer um plano sem os meios e recursos para operacionalizá-lo. Existem
alguns planos educacionais, entretanto, os  três níveis principais de planos são: o plano da
escola, o plano de ensino, o plano de aula.
Dessa forma, o plano da escola consiste nas   orientações gerais e ligadas ao Projeto
Político Pedagógico da instituição.O plano de ensino (ou plano de unidade) centra-se em
elencar os objetivos e tarefas do trabalho do professor para o ano ou semestre, é dividido
por unidades que seguem uma sequência, contendo os objetivos, conteúdos e
metodologia. Quanto ao plano de aula, refere-se ao diário do professor, consiste no
 desenvolvimento do conteúdo que será ministrado em uma aula ou em várias.
O Planejamento Escolar é o planejamento global da escola, envolvendo o processo de
re�exão, de decisões sobre a organização, o funcionamento e a proposta pedagógica da
instituição. Conforme Libâneo (1994, p. 222):   "É um processo de racionalização,
organização e coordenação da ação docente, articulando a atividade escolar e a
problemática do contexto social" .
Sugiro a elaboração de um parágrafo para indicar e justi�car os itens abaixo: Plano da
Unidade Escolar; Plano de Ensino; Plano de Aula. Outra possibilidade é continuar em texto
sequencial como feito até aqui.
Plano da Unidade Escolar:
Esse é o plano que dispõe sobre a dinâmica das ações da escola, ele ordena a vida escolar
do aluno. Segundo Padilha (2001, p. 33), o plano da unidade escolar é o "[...] processo de
decisão sobre a atuação concreta dos professores no cotidiano de seu trabalho
pedagógico, envolvendo as ações e situações em constante interações entre professor e
alunos e entre os próprios alunos".
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O Plano da Unidade Escolar é um documento que organiza coletivamente o trabalho
escolar e de�ne ações imediatas necessárias à organização desse trabalho, explicitando
quais são as condições necessárias à prática docente e articulando as ações para a
efetivação do Projeto Político Pedagógico.
O Plano de Unidade Escolar trata dos assuntos da disciplina que irão corresponder ao
planejamento mais geral das aulas, mas é importante lembrar que a elaboração de planos
de unidade não signi�ca que o professor não fará o planejamento de cada aula. E para
de�nir as unidades da disciplina, o professor deve estar atento para que estejam ligadas e
apresentadas de forma lógica, no sentido de que estão constituídas de assuntos a�ns e
que apresentem relações entre si. O plano escolar é um guia para a elaboração do plano
de ensino.
Plano de Ensino:
O plano de ensino está voltado ao cotidiano do professor, na LDBEN 9394/96 no Artigo 13,
II e IV aparece como “Plano de Trabalho” que deve ser elaborado pelo professor. Segundo
Sant'Anna et al (1995, p. 19), esse nível de planejamento trata do "processo de tomada de
decisões bem informadas que visem à racionalização das atividades do professor e do
aluno, na situação de ensino-aprendizagem".
Portanto, para elaboração os professores devem além conhecer seus alunos, ter domínio
ter um bom domínio de conteúdo. Assim, ele não negligencia aspectos importantes do
conteúdo e articula a melhor maneira de trabalhar com seus alunos. Para Lück (2009, p.
39):
O plano de ensino se assenta sobre o PPP e a organização curricular adotada
pela escola, em acordo com as Diretrizes Curriculares nacionais e estaduais
de�nidas para o nível de ensino em questão.Ele organiza o conjunto das
experiências de sala de aula e extraclasse a serem promovidas sob a orientação
do professor, em um ano letivo. Embora sua implementação seja feita pelo
professor de turma, sua elaboração deve ser participativa, envolvendo o diretor
da escola, a coordenação/supervisão pedagógica e os demais professores.
O plano de ensino deve também ser orientado pelo diretor escolar, pois ele conhece quais
são os desa�os da unidade escolar.
Plano de aula:
Como sendo uma das obras mais importantes na educação, o livro “Didática” de José
Carlos Libâneo (1994) traz, dentre outros conteúdos, os elementos  da elaboração do plano
de aula, de forma que os educadores re�itam sobre cada momento em sua elaboração.
Para esse autor, o plano de aula é um detalhamento do plano de ensino e
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as unidades e subunidades (tópicos) que foram previstas em linhas gerais são
agora especi�cadas e sistematizadas para uma situação didática real. A
preparação de aulas é uma tarefa indispensável e, assim como o plano de ensino,
deve resultar em um documento escrito que servirá não só para orientar ações do
professor como também para possibilitar constantes revisões e aprimoramentos
de ano para ano (LIBÂNEO, 1994 p. 241)
Algumas considerações devem ser feitas no momento da elaboração do plano de aula,
como o fato de que a aula corresponde à um período de tempo variável. Essa consciência
sobre o tempo, auxilia o professor a se orientar nos aspectos dos conteúdos que
apresentam maior necessidade e mais atividades de �xação.
O plano de aula é o instrumento de trabalho em que as atividades estão organizadas de
modo que os conhecimentos e habilidades a serem alcançadas pelos alunos estejam
propostas. Deve contemplar diferentes situações e processos signi�cativos para os alunos
e marcar a curto prazo as aprendizagens esperadas.
Avaliação Educacional
A avaliação é um tema bastante debatido na educação e hoje sabemos que os sistemas de
classi�cação utilizados nos processos avaliativos são muito subjetivos, no entanto
precisam ser próximos da realidade do aluno, no nível de seu desenvolvimento em relação
aos conteúdos trabalhados. Hoje não se trata apenas de “classi�car” alunos, mas de
veri�car como está o processo de sua aprendizagem e também como poderia ter
possibilidades de mudanças na prática pedagógica do professor. No texto de nossa Lei de
Diretrizes e Bases n.º 9394/96 a avaliação deve ser contínua e cumulativa, com prevalência
dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
Conforme Luckesi (2011, p. 278-292), a avaliação envolve três passos: 
3 PASSOS DA AVALIAÇÃO
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A avaliação faz parte da vida do aluno e o professor utilizará de meios para efetuá-la. As
funções da avaliação são de selecionar (em relação aos métodos e diferentes conteúdos),
diagnosticar (referentes aos problemas da aprendizagem), orientar (ajustar-se e conduzir),
certi�car (sobre os objetivos) e regular (veri�ca se o processo está indo na direção
pretendida).
Instrumentos da Avaliação
Os instrumentos são os recursos que o professor utiliza para a coleta de dados durante o
processo de ensino-aprendizagem. Se compreendemos a avaliação como sendo um
processo contínuo, �ca mais fácil perceber como os alunos estão assimilando o conteúdo.
Alguns Instrumentos mais comuns de avaliação são:
Provas objetivas
São provas desenvolvidas pelos professores, relacionadas aos conteúdos abordados no
decorrer das aulas, em que os alunos devem optar por assinalar apenas uma alternativa
correta.
Provas dissertativas
São provas em que os alunos devem responder, por meio da escrita, as respostas
solicitadas, muitas vezes, devem justi�car ou argumentar suas produções.
Seminários
Podem ser de dois tipos: simples, limitado à apresentação oral das ideias centrais de um
texto. Tem por objetivo possibilitar o contato de todos os alunos com as ideias
apresentadas em diferentes textos ou capítulos de um mesmo livro; aprofundar um
assunto por meio de síntese pessoal de bibliogra�a. A partir de um tema o aluno deve ser
orientado a ler diferentes autores que tratam do assunto, após leituras emitir sua opinião
pessoal e apresentar oralmente as conclusões.
Trabalho em grupo
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O professor organiza a turma em grupos para realizar uma pesquisa que resultará em uma
produção coletiva.
Debate
São elencados duas opiniões em relação a um assunto e os alunos devem defender a sua
opinião, com argumentos plausíveis.
Relatório
Refere-se a um conjunto de informações acerca dos resultados de uma atividade prática.
Observação
Realizada durante as aulas práticas sobre determinado conteúdo, ou quando o professor
está fazendo a exposição do conteúdo.
Conselho de classe
É a reunião realizada pelos professores para veri�car a aprendizagem dos alunos no
decorrer do período letivo, eles avaliam em conjunto se houve aprendizagem ou não,
analisando aluno por aluno.
Portfólio
É o conjunto de atividades desenvolvidas no decorrer de um período, relacionadas aos
conteúdos trabalhados pelos professores.
O ato de avaliar é um ato re�exivo que deve estar pautado na realidade da sala de aula,
com o objetivo de posicionar-se frente à essa realidade, portanto é um ato de
conhecimento, tanto do aluno como do professor. Existem alguns critérios no momento
da avaliação, como:
Conhecimento da matéria a ser ensinada.
Questionamento das concepções prévias sobre o ensino, a aprendizagem e
avaliação.
Valorização do conhecimento prévio de cada aluno.
Situações problemas, para que o aluno possa construir seu próprio
conhecimento.
Questionamento sobre a redução da avaliação a uma mera pontuação dos
estudantes, convertendo-a em um instrumento de aprendizagem.
Diversi�cação dos instrumentos.
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As competências que se evidenciam no momento da avaliação giram em torno da
competência educacional, curricular e de aprendizagem. As competências educacionais
dizem respeito ao desenvolvimento da cidadania; as competências curriculares estão
relacionadas aos objetivos, desempenho dos docentes, estratégias de ensino, materiais
didáticos e as próprias formas de avaliação da aprendizagem; as competências de
aprendizagem estão relacionadas aos conteúdos, capacidades, habilidades e
competências.
praticar
Vamos Praticar
O ato de avaliar deve estar pautado na realidade da sala de aula, e se con�gurar como um ato
re�exivo, com o objetivo de veri�car o processo do conhecimento, tanto do aluno como do
professor. Para avaliar é necessário que se estabeleçam alguns instrumentos e critérios. Quais os
instrumentos foram historicamente mais utilizados em sala de aula para se avaliar os alunos?
a) Portfólios e seminários.
b) Debate e relatórios de atividades.
c) Trabalhos em grupo e individual.
d) Provas objetivas, dissertativas e exames.
e) Conselho de classe e exames.
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Quando nos remetemos ao processo avaliativo em nosso país, observamos que a prática
avaliativa da nossa educação é vista, ainda hoje, como uma prática classi�catória e
excludente. De acordo com Rabelo (2003), a avaliação deve ser feita durante todo o
processo educativo e envolve ação – re�exão – ação; é problematizar o mundo em que
vivemos para superar as contradições. Conforme o pensamento de Luckesi (2011), o
verdadeiro sentido da avaliação seria auxiliar na construção satisfatória daaprendizagem,
entretanto não é o que ocorre atualmente em nossa educação.
A avaliação escolar deve estar ligada ao processo de aquisição do conhecimento. No
entanto, sabemos que nem sempre essa relação existe dentro das escolas, os nossos
alunos têm em mente que devem estudar para alcançar uma nota, e não para aprender,
seu objetivo está centrado em conseguir passar para a série seguinte, e não em adquirir
conhecimento, fazendo com que as nossas avaliações não cumpram seu objetivo
proposto, ou seja, atuar de forma signi�cativa no processo de ensino e aprendizagem.
Em seu livro intitulado “Avaliação sobre a aprendizagem escolar”, Luckesi (2011) aborda
sobre o real sentido da avaliação hoje em dia, apresentando um conjunto de aspectos que
envolvem a avaliação e seu signi�cado, sobre diferentes perspectivas: aluno, professor,
pais. Na perspectiva do aluno, observamos que a sua atenção está voltada para a sua
promoção, mais precisamente, em “passar para o próximo ano”, ser promovido para a
série seguinte. No que tange aos professores, a avaliação é utilizada como um
instrumento de ameaça, de controle sobre a turma ou apenas em relação aos alunos que
apresentam algum problema de comportamento; o professor deve tentar promover a
avaliação como motivadora da aprendizagem e não como punição. Já em relação aos pais,
Avaliação do Âmbito da LDBEN, asAvaliação do Âmbito da LDBEN, as
Orientações Inclusas nos ParâmetrosOrientações Inclusas nos Parâmetros
Curriculares e na Base Nacional ComumCurriculares e na Base Nacional Comum
Curricular (BNCC) Relativas aosCurricular (BNCC) Relativas aos
Processos de AvaliaçãoProcessos de Avaliação
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o mais importante e o foco maior são as notas dos seus �lhos e se serão promovidos para
a série seguinte, não fazem relação da avaliação com a aprendizagem.
Ainda em consonância com as ideias defendidas por Luckesi (2011), a  Educação Infantil e
os   Anos Iniciais do Ensino Fundamental existe a   preocupação em desenvolver uma
avaliação voltada para a aprendizagem deve ser redobrada, pois ela deve promover a
aprendizagem e não causar situações de bloqueio em nossas crianças, por isso, o
professor deve promover uma avaliação motivadora da aprendizagem e não um
instrumento que irá excluir os alunos que não conseguem alcançar com êxito um
desempenho satisfatório, conforme observamos nos dizeres de Fernandes (2008, p. 20):
Tradicionalmente, nossas experiências em avaliação são marcadas por uma
concepção que classi�cam as aprendizagens em certas ou erradas e, dessa forma,
termina por separar aqueles estudantes que aprenderam os conteúdos
programados para a série em que se encontram daqueles que não aprenderam.
Essa perspectiva de avaliação classi�catória e seletiva, muitas vezes, torna-se um
fator de exclusão escolar.
Seguindo o os preceitos descritos por   Fernandes (2008), citados acima, muitas escolas
trabalham, na Educação Infantil, com as avaliações relatoriais, em que são realizados
relatórios informando sobre o desenvolvimento integral da criança, englobando as
diferentes áreas do conhecimento.
De acordo com nossas discussões relacionadas ao processo avaliativo, a Lei de Diretrizes
e Bases da Educação Nacional (BRASIL, 1996, on-line), mais precisamente, no artigo 24,
a�rma o seguinte:
V – a veri�cação do rendimento escolar observará os seguintes critérios: 
a) Avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência
dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do
período sobre os de eventuais provas �nais.
Sabemos que muitos estudiosos da educação (LUCKESI, 2011; FERNANDES, 2008; LÜCK,
2009; LIBÂNEO, 2005; dentre outros) têm discutido sobre os objetivos do processo
avaliativo no que se refere à educação brasileira, assim, abordaremos algumas
especi�cidades do processo avaliativo, para que o professor consiga compreender como
os instrumentos para avaliar seus alunos podem de ser utilizados satisfatoriamente:
avaliação diagnóstica, avaliação formativa e avaliação somativa, para que a avaliação não
se torne um instrumento de punição ou exclusão, como foi mencionado anteriormente.
A avaliação diagnóstica consiste em veri�car e analisar em que etapa da aprendizagem o
aluno se encontra, contribuindo para a organização do plano de trabalho docente do
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professor. É válido ressaltar que a avaliação diagnóstica pode acontecer em qualquer
período do ano letivo. Quando nos referimos ao processo de alfabetização, a diagnóstica
permite ao professor acompanhar a construção do processo de leitura e escrita por parte
do aluno.
Quanto a avaliação formativa, segundo Haydt (2002), é por meio dela,  que o aluno percebe
seus erros e acertos e aprende com eles; a autora considera esse tipo de avaliação como
orientadora, pois ela orienta o trabalho do professor e o aprendizado do aluno,
desfocando as fontes e as causas do estresse que permeiam a avaliação. É utilizada no
decorrer do ano letivo para veri�car se os objetivos estão sendo alcançados. É importante
ressaltar que existe muita confusão em relação às de�nições de formativa e contínua. Para
esclarecer tais dúvidas, salientamos que não basta que o processo de avaliação seja
contínuo, é fundamental que ele seja formativo, ou seja, que permeie toda a
intencionalidade do plano de trabalho docente.
Já a   avaliação somativa ocorre no �nal de bimestre, trimestre, semestre ou anual, de
acordo com a instituição de ensino. Seu objetivo principal é quanti�car os resultados que
foram obtidos com a avaliação formativa, portanto, deve ser clara, transparente.
Para �nalizarmos nossas discussões sobre o processo de avaliação escolar, atentemo-nos
que existem ainda alguns instrumentos de avaliação, inseridos nas especi�cidades
abordadas (diagnóstica, formativa e somativa) e que permitem o aprimoramento do
processo de aprendizagem.
É por meio do processo avaliativo que conseguimos trabalhar com a progressão parcial
dos estudos,   permitindo com que o aluno continue com os estudos mesmo tendo
disciplinas pendentes no anterior, isto é, o aluno é promovido para a série seguinte, mas
deve fazer as disciplinas que não teve resultado satisfatório e que fazem parte do ano
anterior.
Seguindo o que mencionamos até o momento, os Parâmetros Curriculares Nacionais
(PCN) descrevem que a avaliação da aprendizagem deve contemplar todo o processo de
ensino e de aprendizagem, ou seja, o ensino desenvolvido, a atuação do professor, os
resultados dos alunos, a estrutura da escola, bem como a metodologia e os instrumentos
utilizados para o desenvolvimento dos conteúdos abordados. De acordo com o exposto
nos PCN’s, observamos:
a avaliação das aprendizagens só poderá acontecer se forem relacionadas com
as oportunidades oferecidas, isto é, analisando a adequação das situações
didáticas propostas aos conhecimentos prévios dos alunos e aos desa�os que
estão em condições de enfrentar (Brasil, MEC,1997, p. 81).
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Portanto, o processo avaliativo, conforme explicita o documento supracitado, deve ser
contínuo e auxiliar na construção do conhecimento por parte do aluno, ou seja, é um
conjunto de ações que alimenta, sustenta e orienta o desenvolvimento do conteúdo.
Em relação à Base Nacional Comum Curricular, observamos que há uma preocupação
com o desenvolvimento de dez competências gerais, ou seja, competências estas vistas
como mobilização de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para resolver
problemas da vida cotidiana, conforme podemos observar nas palavras apresentadas na
própria BNCC (2018, p.8):
Ao longo da Educação Básica, as aprendizagens essenciais de�nidasna BNCC
devem concorrer para assegurar aos estudantes o desenvolvimento de dez
competências gerais, que consubstanciam, no âmbito pedagógico, os direitos de
aprendizagem e desenvolvimento. Na BNCC, competência é de�nida como a
mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas,
cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas
complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do
trabalho.
Assim, essas habilidades e competências devem fazer parte do cotidiano escolar dos
alunos, para que possam desenvolvê-las no decorrer da educação básica, seria a
uni�cação dos currículos, levando em conta as especi�cidades de cada região e cidade.
Essas competências também são desenvolvidas no momento da avaliação. 
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praticar
Vamos Praticar
Em nossas leituras, vimos que o sistema avaliativo brasileiro não atua de forma coerente para a
aprendizagem signi�cativa do aluno, pois os instrumentos utilizados, na verdade, servem apenas
para classi�car e, consequentemente, excluir o aluno. Dessa forma, de acordo com os preceitos
estudados sobre o conceito de avaliação, considere o que for correto.
a) A avaliação não regula o trabalho, as atividades, as relações de autoridade e a cooperação em sala de aula, apenas classifica o
aluno.
b) A avaliação regula também as relações entre a família e a escola, mas não contribui para uma aprendizagem significativa do
conteúdo.
c) A avaliação não contribui em nada no que diz respeito às relações entre a família e a escola.
d) A avaliação envolve ação - reflexão - ação, deve ocorrer durante o processo educativo e deve problematizar o mundo no qual
vivemos.
e) A avaliação não contribuiu em nada para a aprendizagem do aluno, apenas para informar sua promoção para o ano escolar
seguinte.
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Ao falarmos em avaliação, não podemos deixar de mencionar sobre os diferentes
sistemas de avaliação contemplados em nossa educação, para que se possa veri�car
como o processo de ensino e aprendizagem, em nosso país, vem sendo edi�cado, nas
diferentes etapas de ensino.
Em relação à educação básica, temos o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica
(Saeb), que foi criado em 1990 e sua realização acontece a cada dois anos por
amostragem. Ele compreende dois processos, a Avaliação Nacional da Educação Básica
(Aneb) e a Avaliação Nacional do Rendimento Escolar (Anresc) ou Prova Brasil. A primeira
avaliação refere-se à realidade de cada região brasileira, é aplicada aos alunos de 5º ao 3º
ano, do Ensino Fundamental e Médio. Já a segunda avaliação é aplicada somente aos
alunos do 5º e 9º ano do Ensino Fundamental. Semelhanças e diferenças podem ser mais
bem visualizadas no quadro abaixo:
O Sistema Nacional de Avaliação: Saeb,O Sistema Nacional de Avaliação: Saeb,
Enem e o Enaade, EnccejaNCEJAEnem e o Enaade, EnccejaNCEJA
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Quadro 3.1 - Semelhanças e diferenças entre a Prova Brasil e Saeb 
Fonte: Adaptado do Portal do Inep (2020, on-line).
Em 2019, o Saeb passou por uma reformulação com o objetivo de se adequar ao que
propõe a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Em vista dessa adequação, as siglas
ANA (Avaliação Nacional da Alfabetização), Aneb e Anresc deixarão de ser utilizadas   e
todas as avaliações serão identi�cadas como Saeb, tendo como base as etapas, áreas de
conhecimento e tipos de instrumentos inseridos no processo.
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Ao caminharmos um pouco mais nos processos de avaliação da educação brasileira, nos
deparamos, ainda, com o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que avalia o
desempenho dos alunos inseridos no último ano do Ensino Médio. O resultado dessa
avaliação colabora para a inserção do aluno no ensino superior. A primeira edição do
Enem ocorreu em 1998.
O (Exame Nacional Para Certi�cação de Competências de Jovens e Adultos (Enccela) é um
exame gratuito, destinado aos alunos que, por algum motivo, não conseguiram �nalizar o
ensino fundamental ou médio, foi criado em 2002. Para realizar o exame o aluno precisa
ter, no mínimo, 15 anos para o ensino fundamental e 18 anos para o ensino médio.
Em relação ao Ensino Superior, nos deparamos com o Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior (Sinaes), criado pela Lei n.° 10.861, de 14 de abril de 2004, são três
etapas que o constitui: a avaliação das instituições de ensino superior; dos cursos; e do
desempenho dos alunos, sendo o último caracterizado pelo   Exame Nacional de
Desempenho dos Estudantes (Enade).
ti
saiba mais
Saiba mais
Base Nacional Comum Curricular
Conforme de�nido na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei n.º 9.394/1996), a
Base deve nortear os currículos dos sistemas e redes de ensino das Unidades Federativas, como
também as propostas pedagógicas de todas as escolas públicas e privadas de Educação Infantil,
Ensino Fundamental e Ensino Médio, em todo o Brasil.
A Base estabelece conhecimentos, competências e habilidades que se espera que todos os
estudantes desenvolvam ao longo da escolaridade básica. Orientada pelos princípios éticos,
políticos e estéticos traçados pelas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica, a Base
soma-se aos propósitos que direcionam a educação brasileira para a formação humana integral
e para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
Fonte: BNCC (2020,on-line).
ACESSAR
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/
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praticar
Vamos Praticar
Vimos que o Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica) passou por algumas reformulações
desde que foi criado, sempre visando o desenvolvido da sociedade, no entanto, em 2019, essa
reformulação foi mais signi�cativa que nos anos anteriores. Dessa forma, qual foi o objetivo
principal dessa reformulação?
a) Realizar avaliações diagnósticas e formativas.
b) Proporcionar atividades extras.
c) Desenvolver novos instrumentos de avaliação.
d) Adequar às orientações da Base Nacional Comum Curricular.
e) Desenvolver atividades diagnósticas.
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indicações
Material Complementar
F ILME
O Sorriso de Monalisa
Ano: 2003
 Comentário: o respectivo �lme mostra o ensino tradicional e
forma como as alunas dessa instituição tradicional é avaliada, no
decorrer das aulas de História da Arte. Com a chegada da nova
professora de História da Arte, há a inserção de uma nova
metodologia na escola, causando sérias críticas à professora,
que muda, inclusive, a forma como promove a avaliação dos
conteúdos ensinados.
TRAIL ER
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L IVRO
Avaliação da aprendizagem: componente do ato
pedagógico
Cipriano Carlos Luckesi
Editora: Cortez
ISBN: 9788524916571
Comentário: o respectivo livro retrata, de forma signi�cativa, o
processo avaliativo e como ele deve ser realizado para que a
aprendizagem se efetive. Apresenta, em suas páginas, algumas
considerações sobre o sistema avaliativo do nosso país, fazendo
críticas em relação à maneira como avaliamos nossos alunos.
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conclusão
Conclusão
Ao fazermos uma breve re�exão sobre os apontamentos realizados na unidade, notamos
que o processo avaliativo em nossa educação vem sofrendo avanços com o passar dos
anos, ou seja, foi evoluindo, conforme a sociedade se desenvolveu, ao menos na lei,
normas e regras. Na prática ainda persiste uma cultura arraigada: excludente e seletiva.
Sabemos que ainda há muito que ser realizado para que o objetivo principal seja atingido,
ou seja, a efetiva aprendizagem de nossos alunos.
Dessa forma, �zemos alguns apontamentos em relação aos principais instrumentos de
avaliação que permeiam a educação brasileira, demonstrando seus respectivos conceitos
e como são aplicadas aos nossos alunos. Veri�camos que em cada etapa da educação há
uma forma de se avaliar os alunos.
Ao �nal de nossas considerações, é possível observar que o processo de avaliação deve
auxiliar o professor em sala de aula, visando o desenvolvimento da aprendizagem dos
alunos inseridos no processo de ensino e aprendizagem.
referências
Referências Bibliográ�cas
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Documentos eletrônicos
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