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<p>PEÇA PRÁTICA - UNIDADE 01</p><p>CURSO DE DIREITO</p><p>ALUNO:</p><p>DISCIPLINA: Estágio de Prática Supervisionada Trabalhista</p><p>ANO/SEM: 2024/1</p><p>___________________________________________________________________</p><p>1</p><p>EXMO. SR(A). DR(A). JUIZ(ÍZA) DO TRABALHO DA Xª VARA DO</p><p>TRABALHO DO MUNICÍPIO DE BELFORT ROXO – RJ.</p><p>ANTÔNIO ASSUNÇÃO, nacionalidade XXX,</p><p>estado civil XXX, profissão XXX, data de nascimento</p><p>XXX, RG n° XXX, cadastrado no CPF sob n° XXX,</p><p>CTPS n° XXX, PIS XXX, endereço XXX, por seu</p><p>advogado que esta subscreve, requerer a V. Exa., vem</p><p>à presença de Vossa Excelência, com fulcro nos arts.</p><p>840 da CLT e 319 do CPC, propor a presente:</p><p>RECLAMAÇÃO TRABALHISTA</p><p>pelo rito comum em face de SOL CRESCENTE S/A,</p><p>pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ</p><p>sob o nº. XXX, com sede em Volta Redonda/RJ, pelos</p><p>seguintes fatos e fundamentos:</p><p>I. DOS FATOS:</p><p>O Reclamante foi contratado em 04 de maio de 2020 pela empresa "Sol</p><p>Crescente S.A", uma Rede de Postos de Abastecimento sediada em Volta Redonda,</p><p>Estado do Rio de Janeiro. O contrato de trabalho foi estabelecido para desempenhar a</p><p>função de atendente de loja de conveniência, localizada a 300 metros das unidades de</p><p>abastecimento. Seu horário de trabalho era das 22h às 7h, com uma hora de intervalo</p><p>para refeição, e sua remuneração era de R$1.000,00 (mil reais). Inicialmente, ele foi</p><p>designado para o posto de abastecimento da rede em Belford Roxo. Após um mês de</p><p>serviço, o gerente do posto em Belford Roxo alterou a função do reclamante,</p><p>transferindo-o para a área de abastecimento de combustíveis, onde passou a realizar</p><p>também a troca de óleo. Não houve alteração em sua jornada de trabalho ou</p><p>2</p><p>remuneração, e a mudança de função não foi registrada na Carteira de Trabalho e</p><p>Previdência Social (CTPS).</p><p>Em fevereiro de 2023, o Reclamante foi informado de uma transferência</p><p>provisória para um posto de abastecimento da empresa em Campinas, Estado de São</p><p>Paulo, devido a uma situação emergencial. Apesar de residir em Belford Roxo, o</p><p>referido Reclamante aceitou a transferência e permaneceu no novo local por três</p><p>meses, sem mudanças em sua remuneração.</p><p>Em maio de 2023, o Autor retornou ao seu local original de trabalho. No</p><p>primeiro dia de retorno, foi vítima de um ferimento por arma de fogo durante um</p><p>assalto, destacando-se que o local não contava com segurança adequada. Como</p><p>resultado do ferimento, ficou afastado do trabalho por 30 dias, recebendo os benefícios</p><p>previdenciários correspondentes.</p><p>Após receber alta médica e retornar ao trabalho, o Reclamante foi informado da</p><p>rescisão de seu contrato de trabalho, sem justa causa, recebendo aviso prévio</p><p>indenizado e as devidas verbas rescisórias decorrentes dessa modalidade de término</p><p>do vínculo empregatício.</p><p>Apesar de ter sido contratado originalmente como atendente de loja de</p><p>conveniência, o Reclamante assumiu consistentemente o papel de frentista.</p><p>Diariamente, ele operava as bombas de combustíveis e realizava tarefas relacionadas,</p><p>incluindo o manuseio de óleos, além de outras atribuições. Durante todo o período de</p><p>seu contrato de trabalho, Antônio não recebeu quaisquer adicionais de insalubridade</p><p>ou periculosidade, nem outros benefícios associados à categoria de frentista, embora</p><p>estivesse exposto regularmente a situações de risco para sua saúde e segurança,</p><p>inclusive correndo perigo de vida.</p><p>II. DO DIREITO:</p><p>A. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE:</p><p>3</p><p>A Constituição Federal dispõe em seu artigo 7º, XXIII o que a seguir é transcrito:</p><p>"Art. 7.º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que</p><p>visem à melhoria de sua condição social:</p><p>(...) XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres</p><p>ou perigosas, na forma da lei;"</p><p>Súmula TST 364 - Periculosidade. Adicional. Exposição eventual, permanente</p><p>e intermitente. Acordo. Fixação em percentual inferior ao legal proporcional</p><p>ao tempo de exposição. Invalidade. CF/88, art. 7º, XXII e XXIII e CLT, art.</p><p>193, § 1º</p><p>I - Tem direito ao adicional de periculosidade o empregado exposto</p><p>permanentemente ou que, de forma intermitente, sujeita-se a condições de</p><p>risco. Indevido, apenas, quando o contato dá-se de forma eventual, assim</p><p>considerado o fortuito, ou o que, sendo habitual, dá-se por tempo</p><p>extremamente reduzido. (ex-OJS DA SBDI-I 05 - inserida em 14/03/1994 - e</p><p>280 - DJ 11/08/2003). Res. 174, de 24/05/2011 - DJe 27, 30 e 31/05/2011</p><p>(nova redação ao item I). Redação anterior (da Res. 129/2005 - DJ 20, 22 e</p><p>25/04/2005);</p><p>I - Faz jus ao adicional de periculosidade o empregado exposto</p><p>permanentemente ou que, de forma intermitente, sujeita-se a condições de</p><p>risco. Indevido, apenas, quando o contato dá-se de forma eventual, assim</p><p>considerado o fortuito, ou o que, sendo habitual, dá-se por tempo</p><p>extremamente reduzido. (ex-OJs 5/TST-SDI-I - Inserida em 14/03/1994 e</p><p>280/TST-SDI-I - DJ 11/08/2003)</p><p>A mencionada compreensão reforça a necessidade de reconhecimento do direito</p><p>ao adicional, uma vez que, conforme alegado pelo reclamante, suas atribuições</p><p>incluíam o trabalho como frentista, desempenhando tarefas de abastecimento e troca</p><p>de óleo de veículos. Essa atividade demandava um contato direto e frequente com as</p><p>bombas de gasolina, expondo-o a uma série de riscos ocupacionais. A manipulação</p><p>desses equipamentos, muitas vezes em condições adversas, criava um ambiente</p><p>propício para acidentes e incidentes que poderiam comprometer sua integridade física</p><p>e até mesmo sua vida.</p><p>Portanto, a exposição contínua a tais condições laborais configura um motivo</p><p>justificável para a concessão do adicional, considerando-se a natureza intrinsecamente</p><p>arriscada da atividade desempenhada.</p><p>B. DO DESVIO DE FUNÇÃO:</p><p>4</p><p>Desde o momento da contratação, em 04/05/2020, o reclamante foi</p><p>originalmente designado para ocupar o cargo de atendente de loja de conveniências,</p><p>com uma remuneração mensal de R$ 1.000,00. Entretanto, essa atribuição durou</p><p>apenas um período de 30 dias, após o qual, a gerência da reclamada determinou sua</p><p>transferência para a função de frentista.</p><p>Ao longo da vasta maioria do contrato de trabalho, o reclamante exerceu, de</p><p>forma efetiva e exclusiva, as responsabilidades inerentes ao cargo de frentista. Além</p><p>disso, foi-lhe incumbida a tarefa adicional de realizar trocas de óleo nos veículos.</p><p>Apesar da significativa alteração em suas atribuições laborais, a reclamada</p><p>falhou ao deixar de providenciar o pagamento do salário-base correspondente à nova</p><p>função imposta ao trabalhador por sua determinação. Ademais, não procedeu às</p><p>devidas anotações de promoção de função e aumento salarial na Carteira de Trabalho</p><p>e Previdência Social (CTPS) do empregado. Ao invés disso, o reclamante continuou a</p><p>perceber o salário-base correspondente à função inicial de atendente de loja de</p><p>conveniências.</p><p>C. ADICIONAL NOTURNO:</p><p>Com base no art. 7º, inciso IX, da Constituição Federal e no art. 73, § 2º, da</p><p>Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), é estabelecido que o adicional noturno</p><p>constitui um direito legal assegurado a todos os trabalhadores maiores de 18 anos. Essa</p><p>disposição é expressa da seguinte forma</p><p>“Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros</p><p>quevisem à melhoria de sua condição social:</p><p>(...)</p><p>IX - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;”</p><p>“CLT - Art. 73 - Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o</p><p>trabalho noturno terá remuneração superior a do diurno e, para esse efeito,</p><p>5</p><p>sua remuneração terá um acréscimo de 20 % (vinte por cento), pelo menos,</p><p>sobre a hora diurna. (...)</p><p>§ 2º Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalho executado</p><p>entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte.”</p><p>Considerando o contexto em que o reclamante desempenhava suas atividades</p><p>laborais no período compreendido</p><p>entre as 22h00min e as 07h00min, é imprescindível</p><p>ressaltar a relevância do disposto no artigo 73 da Consolidação das Leis do Trabalho</p><p>(CLT), que estabelece a diferenciação salarial entre o trabalho noturno e o diurno.</p><p>Segundo tal normativa, as horas laboradas entre as 22h00min e as 05h00min, assim</p><p>como aquelas que extrapolam esse último horário, são consideradas como trabalho</p><p>noturno, demandando uma remuneração adicional de, no mínimo, 20% (vinte por</p><p>cento) em relação ao valor pago pelo trabalho diurno.</p><p>Diante desse cenário, torna-se necessário pleitear a condenação da parte</p><p>reclamada ao pagamento dos valores devidos e suprimidos durante o período de</p><p>trabalho noturno, bem como de todos os reflexos legais e contratuais decorrentes dessa</p><p>situação. Essa medida não apenas assegura a observância dos direitos trabalhistas do</p><p>reclamante, mas também promove a efetivação dos princípios fundamentais que</p><p>regem as relações laborais, garantindo uma compensação justa e equitativa pelo</p><p>trabalho realizado em horários noturnos.</p><p>D. DOS DANOS MORAIS:</p><p>Conforme estipulado no artigo 114 da Constituição Federal, a Justiça do</p><p>Trabalho é investida de competência para apreciar e decidir sobre pedidos de</p><p>indenização por danos morais, quando estes decorrem da relação de emprego. Tal</p><p>disposição constitucional reafirma a importância atribuída à esfera especializada da</p><p>Justiça do Trabalho na proteção e salvaguarda dos direitos fundamentais dos</p><p>trabalhadores. Ao conferir-lhe essa atribuição, reconhece-se a necessidade de um</p><p>tratamento diferenciado e específico para questões relacionadas ao ambiente laboral,</p><p>assegurando-se, assim, a efetiva tutela jurisdicional e a garantia da dignidade dos</p><p>trabalhadores.</p><p>6</p><p>“Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:</p><p>(...)</p><p>VI - as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da</p><p>relação de trabalho.”</p><p>É inquestionável que o reclamante tem direito à reparação por danos morais,</p><p>considerando que o empregador falhou em cumprir sua obrigação de prover medidas</p><p>básicas de segurança para prevenir ou minimizar os riscos inerentes ao trabalho como</p><p>frentista, o que resulta no dever de indenizar. O episódio do assalto, que culminou em</p><p>um ferimento por arma de fogo ao reclamante, evidencia ainda mais a negligência, uma</p><p>vez que o local de trabalho não contava com qualquer tipo de segurança, deixando os</p><p>funcionários expostos a potenciais atos de violência.</p><p>A necessidade de afastamento do reclamante de suas funções, com a devida</p><p>comunicação de acidente de trabalho por um período de 30 dias e a subsequente</p><p>concessão de benefício previdenciário, sublinha a gravidade do ocorrido e o impacto</p><p>na vida e na saúde do trabalhador.</p><p>Com base no parágrafo único do artigo 927 do Código Civil, a responsabilidade</p><p>civil do empregador é objetiva, ou seja, não requer investigação ou comprovação de</p><p>culpa, uma vez que é presumida. Portanto, diante das circunstâncias, é imperativo que</p><p>o empregador seja responsabilizado pelos danos causados ao reclamante, em</p><p>conformidade com as disposições legais aplicáveis.</p><p>“Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem,</p><p>fica obrigado a repará-lo.</p><p>Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de</p><p>culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente</p><p>desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os</p><p>direitos de outrem.”</p><p>A presença do dano e do nexo de causalidade já é suficiente para estabelecer a</p><p>obrigação de indenizar, decorrente do risco inerente à atividade explorada pelo</p><p>empregador. O reclamante, em virtude de suas funções como frentista, está</p><p>particularmente suscetível a assaltos, dada a natureza de seu trabalho, que inclui o</p><p>7</p><p>manuseio de dinheiro dos clientes, especialmente durante o período noturno. Assim, é</p><p>imperativo que o empregador adote medidas preventivas de segurança não apenas em</p><p>benefício de seus funcionários, mas também de seus clientes.</p><p>Ao considerar o grau de reprovação da conduta do empregador, os riscos</p><p>inerentes à profissão do reclamante, a gravidade do dano sofrido, a negligência na</p><p>observância das medidas de segurança devidas aos trabalhadores e a condição</p><p>econômica da reclamada, bem como o caráter pedagógico da medida, torna-se evidente</p><p>a necessidade de uma compensação adequada. Nesse sentido, a indenização requerida</p><p>deve refletir não apenas os danos materiais e morais suportados pelo reclamante, mas</p><p>também servir como um alerta à reclamada sobre a importância da proteção dos</p><p>direitos e da segurança de seus trabalhadores.</p><p>Portanto, requer-se que a reclamada seja condenada a indenizar o reclamante</p><p>pelos prejuízos suportados, em consonância com os princípios da responsabilidade</p><p>civil e da justiça social.</p><p>E. DO REENQUADRAMENTO DE FUNÇÃO E O CÁLCULO DAS</p><p>VERBAS TRABALHISTAS DECORRENTES DA CESSAÇÃO DO</p><p>CONTRATO DE TRABALHO</p><p>É importante ressaltar que, caso seja reconhecido o desvio funcional e declarado</p><p>o reenquadramento do reclamante, todas as verbas trabalhistas decorrentes da</p><p>cessação do contrato de trabalho devem ser calculadas com base no salário-base de R$</p><p>xxxxxx. Este valor corresponde ao salário profissional devido à função de frentista, a</p><p>qual o reclamante efetivamente desempenhou durante o período contratual. Portanto,</p><p>qualquer verba rescisória, indenizatória ou compensatória devida ao reclamante deve</p><p>ser calculada utilizando-se este salário-base como referência, consoante as disposições</p><p>legais e normativas aplicáveis.</p><p>III. DOS REQUERIMENTOS:</p><p>8</p><p>Diante do exposto, requer:</p><p>a) A concessão da gratuidade de justiça para isentar o Reclamante do pagamento</p><p>de despesas processuais e honorários advocatícios, nos termos do § 3º do art.</p><p>790 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT);</p><p>b) O pagamento dos adicionais de periculosidade e insalubridade, à razão de 30%</p><p>sobre o salário base do reclamante ao mês, por todo o período laboral, bem como</p><p>seus consequentes reflexos nas verbas salariais e rescisórias, tais como FGTS,</p><p>13º terceiro, férias, sem exceção;</p><p>c) A declaração do reenquadramento de função por desvio funcional, para que seja</p><p>considerada a função de Frentista exercida pelo Reclamante;</p><p>d) Sendo declarado o reenquadramento de função por desvio funcional, que seja</p><p>fixado como salário-base devido ao Reclamante, pelo exercício da função de</p><p>frentista durante o período laborativo, o valor de R$ xxxxxx;</p><p>e) A condenação da reclamada ao pagamento do adicional noturno</p><p>correspondente à quantidade de horas mensais, além das férias, 13º salário,</p><p>aviso prévio e FGTS;</p><p>f) Que a reclamada seja condenada ao pagamento de indenização pelos danos</p><p>morais e psicológicos sofridos pelo reclamante, decorrentes da inobservância</p><p>das medidas de segurança que deveriam ser prestadas aos seus trabalhadores,</p><p>cuja quantificação fica a cargo do Juízo, conforme preceitua o art. 223-G da CLT;</p><p>g) Sendo declarado o reenquadramento de função por desvio funcional, que a</p><p>reclamada seja compelida a proceder à retificação na CTPS do Reclamante, para</p><p>constarem os seguintes dados:</p><p>i) Função: Frentista;</p><p>ii) Salário: R$ xxxxxx;</p><p>h) Sendo declarado o reenquadramento de função por desvio funcional, que a</p><p>reclamada seja compelida a proceder ao pagamento da diferença das verbas</p><p>trabalhistas percebidas pelo Reclamante no decorrer do período laborativo, as</p><p>quais englobam:</p><p>i) Diferença de Saldo de Salários correspondentes ao período contratual</p><p>supra, tendo em vista a diferença salarial do período em decorrência do</p><p>reenquadramento de função;</p><p>9</p><p>ii) Diferença de Adicionais de Horas Extras, nos percentuais de 50% e</p><p>100%, e seus consequentes reflexos nas demais verbas trabalhistas,</p><p>pagos durante o período laborativo, tendo em vista a diferença salarial</p><p>do período em decorrência do reenquadramento de função;</p><p>iii) Diferença de depósitos de FGTS</p><p>realizados durante o período laborativo,</p><p>tendo em vista a diferença salarial do período em decorrência do</p><p>reenquadramento de função;</p><p>i) Sendo declarado o reenquadramento de função por desvio funcional, que todas</p><p>as verbas trabalhistas devidas ao Reclamante em virtude da cessação do</p><p>contrato de trabalho sejam calculadas sobre o salário-base no valor de R$</p><p>xxxxxx, correspondente ao salário profissional devido à função laborativa de</p><p>Frentista;</p><p>j) Honorários advocatícios na base de 20% sobre o valor da condenação, com base</p><p>no art. 133 da Constituição Federal c/c art. 20 do Código de Processo Civil</p><p>(CPC);</p><p>k) Que todas as parcelas sejam apuradas em liquidação de sentença;</p><p>l) A procedência total da presente reclamação trabalhista, com o deferimento de</p><p>todos os pedidos.</p><p>DAS PROVAS:</p><p>Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos,</p><p>especialmente prova testemunhal, bem como rol de testemunhas para comprovação de</p><p>que o sistema de trabalho dessas funções não sofreu nenhuma alteração desde a data</p><p>da realização da perícia.</p><p>Dá-se à causa, para os devidos efeitos fiscais e fixação do rito processual, o valor de</p><p>R$ xxxxxx.</p><p>10</p><p>Nestes Termos, Pede Deferimento.</p><p>Cidade, dia e mês e ano.</p><p>Advogado/OAB</p>