Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

<p>GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOSGESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS</p><p>EM SAÚDEEM SAÚDE</p><p>PLANO DEPLANO DE</p><p>GERENCIAMENTO DEGERENCIAMENTO DE</p><p>RESÍDUOS SÓLIDOS DARESÍDUOS SÓLIDOS DA</p><p>SAÚDE ESAÚDE E</p><p>BIOSSEGURANÇABIOSSEGURANÇA</p><p>Autor: Me. Ronei Tiago Stein</p><p>Rev isor : Ma. Car la Fernandes de Moura Caruso</p><p>IN IC IAR</p><p>Introdução</p><p>Visto que a população mundial cresce a cada dia, e, em contrapartida, os recursos</p><p>ambientais são �nitos, é fundamental que as empresas estejam preocupadas com</p><p>a sustentabilidade. Cada vez mais, a sociedade e os clientes/consumidores</p><p>buscam consumir produtos que agridam menos o ambiente.</p><p>A gestão ambiental em organizações públicas ou privadas, como empresas,</p><p>universidades, órgãos públicos e, até mesmo, na área da saúde, vem ganhando</p><p>cada vez mais espaço. Isso porque a gestão ambiental busca reduzir os impactos</p><p>ambientais, como a geração de resíduos, diminuindo o desperdício e,</p><p>consequentemente, otimizando processos/atividades, sempre numa melhoria</p><p>contínua.</p><p>Uma das formas de promover a gestão ambiental é realizar a correta gestão dos</p><p>resíduos. Para isso, os pro�ssionais da área ambiental têm um papel</p><p>fundamental, pois eles ajudarão a encontrar formas de diminuir os resíduos, a</p><p>realizar o armazenamento de forma correta e a encontrar empresas ou</p><p>tecnologias para tratamento ou disposição �nal dos resíduos.</p><p>introdução</p><p>Além da diminuição de resíduos, o Sistema de Gestão Ambiental (SGA) pode</p><p>auxiliar na organização de documentos e papelada dentro da</p><p>empresa/instituição. Andrade, Tachizawa e Carvalho (2004) descrevem que a</p><p>gestão ambiental visa integrar políticas, programas e procedimentos como</p><p>elemento essencial de gestão, em todos os seus domínios e setores das</p><p>empresas. Porém existem alguns fatores que interferem na gestão dos resíduos</p><p>(sejam resíduos de saúde ou demais fontes geradoras):</p><p>Processo de Aperfeiçoamento: o conhecimento nunca é demais, e deve</p><p>ser constante, visto que normativas são alteradas ou criadas. Além disso,</p><p>novas tecnologias surgem constantemente, as quais podem auxiliar na</p><p>gestão dos resíduos.</p><p>Formação de pessoas: visa treinar, formar e motivar os colaboradores,</p><p>visando que esses realizem suas atividades de forma responsável.</p><p>Avaliação prévia: analisar os impactos ambientais antes de iniciar uma</p><p>nova atividade ou um novo projeto e antes de desativar uma instalação</p><p>ou abandonar um local.</p><p>Instalações e atividades: é essencial realizar melhorias contínuas na</p><p>estrutura física da empresa e, principalmente, na forma como os</p><p>Principais FatoresPrincipais Fatores</p><p>que Interferem naque Interferem na</p><p>Gestão dos ResíduosGestão dos Resíduos</p><p>resíduos são armazenados temporariamente. Investir em locais com piso</p><p>impermeabilizante, com cobertura, e principalmente, evitando que</p><p>pessoas não autorizadas tenham acesso a esses resíduos.</p><p>Medidas preventivas: é essencial adequar a fabricação, a</p><p>comercialização, a utilização de produtos ou serviços e a demais</p><p>atividades, visando evitar o risco de contaminação humana ou impactos</p><p>ambientais ao meio ambiente. Ou seja, as medidas preventivas visam</p><p>garantir a biossegurança.</p><p>Empreiteiros e fornecedores: é essencial que as empresas busquem</p><p>parceiros e fornecedores preocupados não só com as questões</p><p>ambientais, mas principalmente, em fornecer produtos/mercadorias de</p><p>qualidade. Logo, as empresas devem encorajar/exigir melhorias de seus</p><p>procedimentos de modo compatível com aqueles traçados pela</p><p>empresa.</p><p>Planos de emergência: procurar �xar procedimentos e ações em caso de</p><p>emergência/acidentes. É necessário de�nir o que fazer em caso de</p><p>acidentes, quem deve ser avisado, quais os responsáveis, dentre outros.</p><p>Transferência de tecnologia: sempre que se veri�ca que determinada</p><p>tecnologia ou prática adotada é ine�ciente, deve-se investir em</p><p>melhorias.</p><p>Contribuição para o esforço comum: estabelece procedimentos para o</p><p>desenvolvimento de políticas públicas, de programas empresariais,</p><p>governamentais e intergovernamentais, assim como de iniciativas</p><p>educacionais que valorizem a consciência e a proteção ambiental.</p><p>Abertura ao diálogo: o diálogo deve prevalecer sempre dentro das</p><p>empresas, a �m de encontrar problemas e buscar soluções para eles.</p><p>Cumprimento de regulamentos e informações: veri�car se as legislações</p><p>e a política ambiental traçada para a empresa/instituição realmente</p><p>estão sendo cumpridas é essencial. Caso contrário, deve-se identi�car</p><p>quais são os critérios que não vem sendo atendidos e os motivos para</p><p>isso acontecer.</p><p>Esses são alguns dos fatores que interferem na gestão dos resíduos em</p><p>empresas/instituições, porém pode haver vários outros, pois cada empresa é</p><p>única e apresenta suas particularidades, não havendo obrigatoriamente de um</p><p>padrão a ser aplicado a todas as empresas.</p><p>A seguir, será apresentado um infográ�co com as doze formas de promover a</p><p>gestão ambiental empresarial, garantindo um desenvolvimento mais sustentável:</p><p>FORMAS DE PROMOVER A GESTÃO</p><p>AMBIENTAL EM EMPRESAS, GARANTINDO</p><p>UM DESENVOLVIMENTO MAIS</p><p>SUSTENTÁVEL</p><p>#PraCegoVer : o infográ�co interativo apresenta doze tópicos em linhas verticais. O</p><p>título do infográ�co é: “Formas de promover a gestão ambiental em empresas,</p><p>garantindo um desenvolvimento mais sustentável”. Ao clicar no tópico de número um,</p><p>apresenta-se o seguinte conceito: “Estudar os possíveis impactos ambientais</p><p>relacionados à localização, à instalação, à operação ou à ampliação do</p><p>empreendimento.” A imagem  apresentada mostra cinco pessoas, dois homens e três</p><p>mulheres, todos sentados em cadeiras ao redor de uma mesa, tomando café,</p><p>utilizando notebook e conversando. Ao clicar no tópico de número dois, apresenta-se</p><p>o seguinte conceito: “Traçar diretrizes, escolhendo, por exemplo, insumos/matéria-</p><p>prima que  agridam pouco  o meio ambiente”. A imagem apresentada mostra o</p><p>símbolo da reciclagem na cor verde, formado por três setas, uma apontada para a</p><p>outra, traçando um formato triangular. Ao clicar no tópico de número três, apresenta-</p><p>se o seguinte conceito: “É fundamental organizar um orçamento, pois, muitas vezes, é</p><p>necessário realizar investimentos em melhorias ou em novas tecnologias." A imagem</p><p>apresentada mostra duas mãos de uma pessoa segurando uma calculadora na cor</p><p>branca e uma caneta na mão direita; a pessoa está com os braços apoiados na mesa,</p><p>que tem um notebook em cima. Ao clicar no tópico de número quatro, apresenta-se o</p><p>seguinte conceito: “Analisar os impactos na qualidade do ar, do solo ou das águas,</p><p>instalando sistemas de controle de poluição”. A imagem apresentada é de uma pessoa</p><p>em um laboratório, fazendo análises de materiais com microscópico, essa pessoa usa</p><p>roupas brancas e luvas na cor azul-claro. Ao clicar no tópico de número cinco,</p><p>apresenta-se o seguinte conceito: “Cuidar do nível de ruídos, pois a</p><p>empresa/empreendimento não deve gerar incômodos ao bem-estar público”. A</p><p>imagem apresentada é de um alto-falante na cor amarela. Ao clicar no tópico de</p><p>número seis, apresenta-se o seguinte conceito: “A empresa deve estar informada</p><p>sobre legislações ambientais.”. A imagem apresentada é de um martelo utilizado por</p><p>juízes em tribunais, ao lado, há um estetoscópio utilizado por médicos e, ao fundo,</p><p>encontram-se quatro livros, um em cima do outro. Ao clicar no tópico de número sete,</p><p>apresenta-se o seguinte conceito: “Pensar na logística da empresa, visando diminuir</p><p>custos e materiais, reduzindo os resíduos ou poluentes”. A imagem apresentada</p><p>mostra o globo terrestre ao fundo e, na frente dele, encontram-se dois caminhões, um</p><p>trem, um navio de cargas e um avião. Ao clicar no tópico de número oito, apresenta-se</p><p>o seguinte conceito: “Promover atividades que reduzam os impactos ambientais,</p><p>como reuso de e�uentes em �ns menos nobres”. A imagem apresentada é de uma</p><p>mão segurando um pequeno globo terrestre e, em volta do globo terrestre, há vários</p><p>símbolos representando as atividades que reduzem os impactos ambientais, como</p><p>reciclagem, economia de energia, de água etc.; o fundo da imagem é verde. Ao clicar</p><p>no tópico nove, apresenta-se o seguinte conceito:</p><p>“É fundamental que a empresa</p><p>possua o licenciamento ambiental.”. A imagem apresentada é o símbolo da justiça,</p><p>metade dele é feito com plantas, na cor verde, e a outra metade dele é feito com</p><p>conchas. Ao clicar no tópico de número dez, apresenta-se o seguinte conceito:</p><p>“Promover a educação ambiental, por meio de treinamento para os colaboradores”. A</p><p>imagem apresentada é de um livro aberto, com uma árvore bem pequena em cima</p><p>dele, aparentemente plantada nele. Ao fundo apresentam-se duas pilhas de livro, uma</p><p>do lado direito e a outra do lado esquerdo da imagem. Ao clicar no tópico de número</p><p>onze, apresenta-se o seguinte conceito: “É importante neutralizar as emissões de</p><p>carbono, através do plantio de árvores (por exemplo).”. A imagem apresentada mostra</p><p>duas pessoas plantando uma muda de árvore, mexendo na terra. Ao clicar no tópico</p><p>de número doze, apresenta-se o seguinte conceito: “Investir em melhorias e em</p><p>formas constantes de reduzir os impactos ambientais”. A imagem apresentada mostra</p><p>três homens instalando um painel solar.</p><p>Cabe aos pro�ssionais da área ambiental entender as atividades e as fontes de</p><p>poluição e de geração de resíduos, buscando soluções para solucionar esse</p><p>problema. A gestão ambiental, após traçar a política ambiental para a empresa,</p><p>deve ocorrer de forma constante e ininterrupta, investindo sempre em melhorias</p><p>e em capacitação dos colaboradores.</p><p>Problemas relacionados aos lixões</p><p>Infelizmente, muitos resíduos industriais e da área da saúde ainda são dispostos</p><p>em aterros sanitários, ou, pior ainda, em lixões. Isso porque os lixões</p><p>compreendem o método mais barato de disposição de resíduos. Apesar de sua</p><p>operação estar proibida em todo o território Nacional, infelizmente, sua utilização</p><p>ainda é uma realidade em muitos locais.</p><p>Nos lixões, os resíduos são lançados diretamente sobre o solo, sem segregação. O</p><p>resultado é a degradação do recurso solo por meio da lixiviação de todo o tipo de</p><p>contaminantes orgânicos e inorgânicos (ROCHA; ROSA; CARDOSO, 2009).</p><p>Materiais com resquícios de sangue e demais resíduos orgânicos humanos</p><p>dispostos em lixões podem conter inúmeros contaminantes biológicos e</p><p>químicos, que, por lixiviação, acabam sendo incorporados aos solos. Ademais,</p><p>alguns resíduos do serviço de saúde incluem materiais com elementos</p><p>radioativos, como equipamentos de Raio X, sendo seus efeitos desastrosos.</p><p>Normalmente, a contaminação dos solos é mais preocupante, pois estão</p><p>relacionados com os seguintes problemas:</p><p>1. Riscos à saúde humana:</p><p>● exposição a poluentes químicos perigosos;</p><p>● acúmulo de gases em residências a partir de solos e águas</p><p>subterrâneas contaminadas por substâncias voláteis.</p><p>2. Danos aos ecossistemas:</p><p>● contaminação das águas subterrâneas utilizadas para abastecimento</p><p>público e domiciliar.</p><p>3. Limitações dos usos possíveis do solo:</p><p>● restrições quanto ao desenvolvimento urbano em áreas de risco.</p><p>Os lixões são considerados locais totalmente insalubres, favoráveis a uma</p><p>particular comunidade de animais vetores, como ratos, baratas e, até mesmo,</p><p>aves, que podem carregar patógenos para o entorno, podendo contaminar</p><p>recursos hídricos, alimentos e o próprio ser humano.</p><p>Conhecimento</p><p>Teste seus Conhecimentos</p><p>(Atividade não pontuada)</p><p>Os principais critérios para a classi�cação dos resíduos são quanto à sua origem e à sua</p><p>periculosidade. Tal mapeamento é importante para saber onde, como e quais impactos</p><p>ambientais podem estar determinando o aumento da poluição e, também, as suas</p><p>consequências.</p><p>Considerando o apresentado, sobre resíduos sólidos, analise as a�rmativas a seguir:</p><p>I. É fundamental que as empresas adotem medidas para, além de diminuir a geração de</p><p>resíduos, aumentar a vida útil dos materiais.</p><p>II. É importante que as empresas disponibilizem lixeiras nas suas imediações, mas a</p><p>distribuição por cor somente é necessária em empresas de grande porte.</p><p>III. As empresas são responsáveis pelos resíduos gerados, e, para comprovar a correta</p><p>destinação, elas devem elaborar um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos</p><p>(PGRS).</p><p>IV. Uma empresa com um SGA (Sistema de Gestão Ambiental) deve destinar os resíduos</p><p>para uma empresa que tenha licença ambiental de operação, mas não,</p><p>necessariamente, está necessita ter um SGA.</p><p>Está correto o que se a�rma em:</p><p>a) I, III e IV, apenas.</p><p>b) II e III, apenas.</p><p>c) I e II, apenas.</p><p>d) I, II e III apenas.</p><p>e) I, II e IV, apenas.</p><p>A biossegurança refere-se a ações, técnicas, métodos e procedimentos com o</p><p>objetivo central de eliminar, ou, caso não seja possível, prevenir e minimizar os</p><p>riscos das atividades com alta periculosidade, seja para a saúde humana, dos</p><p>animais ou do meio ambiente. Essas atividades podem envolver: pesquisa,</p><p>produção, ensino, desenvolvimento tecnológico ou prestação de serviços</p><p>(TEIXEIRA; VALLE, 1996).</p><p>Existem diferentes tipos de riscos relacionados à biossegurança, sendo esses</p><p>químicos, físicos ou biológicos. Existe uma simbologia universal padrão para</p><p>representar a biossegurança, a qual é indicada na Figura 4.1. Na área da saúde,</p><p>normalmente, os agentes biológicos são os maiores fatores de risco ocupacional,</p><p>constituindo uma parte importante das normas de biossegurança. Essas normas</p><p>dizem respeito a procedimentos de armazenamento, de esterilização e de</p><p>proteção (tanto individual como coletiva), conforme apresentam Stapenhorst et al .</p><p>(2018).</p><p>BiossegurançaBiossegurança</p><p>A biossegurança, quando relacionada aos riscos à saúde, está atrelada</p><p>principalmente a patologias. Sendo assim, é fundamental considerar alguns</p><p>princípios básicos, sendo esses apresentados por Stapenhorst et al . (2018):</p><p>análise de riscos que determinada atividade/prática pode ocasionar a</p><p>saúde humana;</p><p>uso de equipamentos de segurança, como luvas, máscaras, capacetes,</p><p>roupas impermeabilizantes, jalecos, botas, dentre outros;</p><p>técnicas e práticas de laboratório: estão relacionados à atividade e ao</p><p>uso de produtos que possam causar risco à saúde humana;</p><p>estrutura física dos ambientes de trabalho: estão relacionados aos</p><p>equipamentos ou, até mesmo, ao ambiente de trabalho;</p><p>descarte apropriado de resíduos: os resíduos classi�cados como</p><p>perigosos devem apresentar um descarte ambientalmente correto;</p><p>gestão administrativa dos locais de trabalho em saúde: diretores,</p><p>administradores, técnicos, dentre outros, devem identi�car os riscos de</p><p>determinada atividade.</p><p>Normalmente, as bibliogra�as mencionam que a biossegurança se refere a um</p><p>conjunto de ações que buscam eliminar/prevenir/reduzir/controlar os riscos</p><p>relacionados às atividades que possam causar riscos à saúde humana ou ao</p><p>Figura 4.1 - Símbolo utilizado na biossegurança, referindo-se ao risco biológico</p><p>Fonte: Aleksandr Tsurikov / 123RF.</p><p>#PraCegoVer : a imagem apresenta o símbolo universal da biossegurança, que é</p><p>representado por um triângulo amarelo, com contorno preto. No centro do triângulo,</p><p>encontra-se um pequeno círculo, e ao redor dele, existem três símbolos em formato</p><p>de “U”, os quais estão virados um contra o outro.</p><p>ambiente. Mas além dos riscos, a biossegurança visa eliminar tanto os riscos</p><p>como os perigos. Em relação ao perigo, este se refere à:</p><p>Palavra de origem latina periculum (contingência iminente ou não de</p><p>perder alguma coisa ou de que suceda um mal). Em outras palavras, é</p><p>a concretização de um dano indesejado, de um evento prejudicial à</p><p>integridade física, à psíquica ou ao patrimônio (BARSANO et al ., 2014,</p><p>pág. 38).</p><p>O perigo pode ocasionar lesões físicas ou danos à saúde das pessoas. Como</p><p>exemplos, podemos citar os perigos da queda de objetos ou, então, os perigos</p><p>relacionados a um acidente de trânsito. Já em relação aos riscos, esses estão</p><p>relacionados a probabilidade de um evento indesejável ocorrer (perigo). De</p><p>acordo com a Portaria nº 25, de 1994, do Ministério do Trabalho e Emprego, os</p><p>riscos podem ser divididos em cinco categorias distintas:</p><p>Grupo 1: riscos físicos, como ruídos, mudanças bruscas de temperatura</p><p>(calor e frio), vibrações, umidade, dentre outros.</p><p>Grupo 2: riscos químicos,</p><p>como poeiras, gases, vapores, produtos</p><p>químicos em geral, dentre outros.</p><p>Grupo 3: riscos biológicos, como bactérias, vírus, fungos, parasitas,</p><p>protozoários, dentre outros.</p><p>Grupo 4: riscos ergonômicos, como esforço físico em excesso,</p><p>movimentos repetitivos, postura inadequada, dentre outros.</p><p>Grupo 5: riscos de acidentes, como máquinas e equipamentos sem</p><p>proteção, ferramentas inadequadas, riscos de incêndios ou explosões,</p><p>animais peçonhentos, dentre outros.</p><p>Em relação aos resíduos de saúde (RSS), os principais riscos relacionados são os</p><p>biológicos, principalmente com objetos perfurocortantes, podendo, além de</p><p>causar ferimentos, transmitir patologias. Barsano et al . (2014) apresentam alguns</p><p>cuidados ao manusear objetos perfurocortantes, como: ter cuidado durante o</p><p>manuseio de materiais perfurocortantes, ser atento e cauteloso; não utilizar os</p><p>dedos como anteparo durante o manuseio de perfurocortantes; lavar as mãos</p><p>antes e depois da aplicação de uma injeção; jamais brincar com materiais</p><p>perfurocortantes, como utilizar agulhas para �xar papéis; ser pro�ssional com</p><p>responsabilidade humana, bem como seguir todas as normas de segurança.</p><p>Níveis de biossegurança dos agentes</p><p>biológicos</p><p>Um dos principais riscos relacionados aos resíduos de saúde refere-se aos riscos</p><p>biológicos. Esses tipos de riscos são subdivididos em cinco categorias distintas, as</p><p>quais são apresentadas pela Comissão de Biossegurança em Saúde, do Ministério</p><p>da Saúde, (BRASIL, 2006a).</p><p>Classe de risco 1: baixo risco individual e coletivo, não causando doenças</p><p>em pessoas ou em animais adultos sadios.</p><p>Classe de risco 2: risco individual moderado e risco limitado para a</p><p>comunidade, provocando infecções no homem ou nos animais.</p><p>Classe de risco 3: alto risco individual e risco moderado para a</p><p>comunidade, pois os agentes biológicos têm capacidade de transmissão</p><p>por via respiratória e causam patologias em humanos ou animais. As</p><p>patologias podem ser transmitidas de um humano para outro humano,</p><p>e, dessa forma, requer-se medidas de prevenção e tratamento.</p><p>Classe de risco 4: alto risco individual e comunitário: inclui os agentes</p><p>biológicos com grande poder de transmissibilidade por via respiratória</p><p>ou de transmissão desconhecida. Essa classe inclui, principalmente, os</p><p>vírus, como o Vírus Ebola.</p><p>Classe de risco especial: alto risco de causar doenças animais graves e de</p><p>disseminação no meio ambiente. Inclui agentes biológicos de doença</p><p>animal.</p><p>Mas como é possível controlar os agentes patológicos? Em relação aos Resíduos</p><p>dos Serviços de Saúde (RSS) com risco biológico, esses devem ser descartados em</p><p>recipientes especí�cos para tal. Além disso, devem ser manipulados com uso de</p><p>equipamentos de proteção individual (EPIs). Porém materiais utilizados em</p><p>cirurgias ou em laboratórios podem passar por diferentes métodos de controle</p><p>microbiano, sendo os métodos físicos com controle de temperatura os mais</p><p>empregados. O Quadro 4.1 apresenta um pequeno resumo dos principais</p><p>métodos de calor úmido e calor seco.</p><p>Método de esterilização por calor úmido</p><p>Método Descrição</p><p>Fervura</p><p>Após 15 minutos de fervura, destrói bactérias, fungos</p><p>e muitos vírus, porém não é e�caz para todos os</p><p>endósporos.</p><p>Autoclavação</p><p>Método de esterilização que requer um equipamento</p><p>chamado autoclave. A esterilização é alcançada após</p><p>45 minutos a 115 °C ou 15 minutos a 121 °C.</p><p>Pasteurização</p><p>Técnica de esterilização usada, principalmente, na</p><p>indústria de tratamento do leite, com a �nalidade de</p><p>manter suas propriedades nutricionais. O alimento é</p><p>submetido a altas temperaturas, seguida</p><p>rapidamente de um brusco resfriamento. A</p><p>pasteurização é uma técnica muito e�caz de</p><p>esterilização.</p><p>Método de esterilização por calor seco</p><p>Flambagem</p><p>Pode ser considerada a técnica de esterilização mais</p><p>simples que adota o calor seco. Consiste na ação</p><p>direta da chama (fogo) sobre o objeto a ser</p><p>esterilizado, até atingir um brilho vermelho</p><p>(incandescência).</p><p>Incineração</p><p>É a técnica de esterilização que consiste na oxidação</p><p>completa do material, até formar cinzas.</p><p>Recomendado para carcaças de animais, restos de</p><p>curativos, resíduos hospitalares descartáveis etc.</p><p>Fornos/estufas Método de esterilização capaz de promover, dentro</p><p>de uma câmara, aquecimento mais rápido,</p><p>controlado e uniforme. Recomendado para vidrarias,</p><p>Quadro 4.1 - Diferentes métodos de esterilização por calor úmido e seco</p><p>Fonte: Adaptado de Barsano et al . (2014).</p><p>#PraCegoVer : o quadro apresenta o resumo dos principais métodos de</p><p>esterilização por calor úmido e seco. O quadro está dividido em 2 colunas e 7</p><p>linhas. Na primeira linha, são apresentados os métodos de calor úmido.</p><p>Seguindo as colunas, da esquerda para a direita, temos, na segunda linha, os</p><p>itens “Método” e “descrição”. Na terceira linha, temos a fervura, que deve</p><p>ocorrer durante 15 minutos em água fervente, para eliminar vírus e</p><p>bactérias. A quarta linha tem a autoclavação, em que os materiais são</p><p>colocados em um equipamento especí�co, a autoclave. A quinta linha é a</p><p>pasteurilização, que ocorre, principalmente, em indústrias alimentícias, na</p><p>qual o alimento é aquecido a altas temperaturas e resfriado rapidamente. Já</p><p>em relação aos métodos de esterilização por calor seco, tem-se a �ambagem,</p><p>que consiste em colocar um determinado objeto metálico sobre o fogo, até</p><p>que ele �que vermelho. A incineração refere-se à queima total do material,</p><p>até que virarem cinzas. Por �m, tem-se os fornos/estufas, em que os</p><p>materiais (principalmente vidrarias) são aquecidas em câmara fechada.</p><p>Infelizmente, muitos RSS são depositados em aterros sanitários ou, até mesmo,</p><p>em lixões. Os riscos relacionados a esse descarte incorreto são enormes,</p><p>principalmente em relação às patologias que podem ser transmitidas. Dessa</p><p>forma, é essencial que os locais geradores de RSS tenham um controle rígido, não</p><p>apenas na disposição �nal, mas, também, na geração, no armazenamento, no</p><p>transporte e no seu manuseio.</p><p>ti</p><p>instrumentos cirúrgicos e outros materiais resistentes</p><p>ao calor.</p><p>praticar</p><p>Vamos Praticar</p><p>Em uma determinada indústria química, existem os seguintes avisos em uma placa:</p><p>evitar contato com a pele; utilizar meios de proteção: luvas, viseiras, dentre outros; não</p><p>trabalhar com estes produtos em áreas fechadas; não comer/beber durante o manuseio</p><p>destes produtos; ao término do manuseio, lavar bem as mãos. De acordo com esses</p><p>avisos, que tipos de químicos a indústria em questão tem?</p><p>O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Saúde (PGRSS), deve</p><p>“obedecer critérios técnicos, legislações sanitárias e ambientais, normas locais de</p><p>coleta e transporte dos serviços de limpeza urbana, especialmente os relativos</p><p>aos resíduos gerados nos serviços de saúde” (BRASIL, 2006b, p. 65).</p><p>Conforme o manual de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde do</p><p>Ministério da Saúde (BRASIL, 2006), existem 8 passos básicos para se elaborar um</p><p>PGRSS, sendo estes apresentados a seguir:</p><p>1. Identi�cação do(s) problema(s): nessa etapa, deve-se identi�car</p><p>políticas nacionais ou legislações em vigor em relação aos resíduos</p><p>sólidos. Além disso, é essencial estudar sobre a gestão de resíduos,</p><p>procurar informações sobre como outras empresas estão realizando a</p><p>gestão dos resíduos, analisar literaturas sobre o assunto, buscar</p><p>estatísticas o�ciais, dentre outros. É preciso entender, também, quais</p><p>são os resíduos gerados pela empresa em questão e sua classi�cação em</p><p>Plano dePlano de</p><p>Gerenciamento deGerenciamento de</p><p>Resíduos Sólidos daResíduos Sólidos da</p><p>SaúdeSaúde</p><p>relação ao grau de periculosidade. Deve-se mapear todas as áreas do</p><p>estabelecimento envolvidas com RSS.</p><p>2. De�nição da equipe de trabalho: nessa etapa, deve-se de�nir quais são</p><p>os colaboradores envolvidos com o PGRSS. É importante que cada setor/</p><p>área da empresa tenha colaboradores encarregados, sendo que esses</p><p>colaboradores devem estar cientes das suas funções, objetivos e quem</p><p>deve ser avisado, caso ocorram falhas, erros ou acidentes.</p><p>3. Mobilização da organização: mesmo que nem todos os colaboradores</p><p>da empresa</p><p>estejam envolvidos diretamente com o PGRSS, deve-se</p><p>avisar todos os demais colaboradores, falando sobre a importância da</p><p>correta gestão dos resíduos, dos riscos relacionados ao descarte</p><p>incorreto, bem como das responsabilidades, das metas e dos objetivos</p><p>traçados para a empresa.</p><p>4. Diagnóstico da situação dos resíduos sólidos de saúde (RSS): antes de</p><p>elaborar o PGRSS, é fundamental entender quais são as principais</p><p>di�culdades e desa�os que a empresa enfrenta na gestão dos resíduos.</p><p>Nessa etapa, deve-se avaliar, também, os setores/áreas que geram os</p><p>resíduos, os tipos de resíduos e o grau de periculosidade.</p><p>5. De�nição de metas, objetivos, período de implementação e ações</p><p>básicas: de�nir objetivos e metas é essencial para atingir resultados</p><p>positivos. Os objetivos e metas devem condizer com a realidade, sendo</p><p>que a empresa/instituição precisa ter condições (econômicas,</p><p>tecnológicas, treinamento) para poder atingir os resultados esperados.</p><p>Deve-se de�nir um prazo para que os objetivos e as metas sejam</p><p>atingidos.</p><p>6. Elaboração do PGRSS: após analisar e traçar todas as demais etapas,</p><p>�nalmente a equipe responsável pelo PGRSS deve sentar e elaborar</p><p>formas de promover a gestão dos resíduos. Nessa etapa, devem ser</p><p>analisados os pontos de geração, os tipos de resíduos, as formas de</p><p>armazenamento (interno e externo), as responsabilidades, as formas de</p><p>diminuição ou eliminação dos resíduos, bem de�nir as empresas</p><p>responsáveis pelo recolhimento dos resíduos, e principalmente, as</p><p>formas de disposição �nal dos resíduos gerados.</p><p>7. Implementação do PGRSS: busca traçar ações, procedimentos e rotinas</p><p>concebidos no PGRSS. Dessa forma, é necessário estabelecer um plano</p><p>de contingência, buscando implementar o PGRSS. Caso haja necessidade</p><p>de se implantar obras de melhorias, elas devem ser realizadas. É</p><p>fundamental que os pro�ssionais envolvidos na elaboração do PGRSS</p><p>realizem o acompanhamento estratégico e operacional de todas as</p><p>ações traçadas.</p><p>8. Avaliação do PGRSS: o PGRSS não tem a função de ser uma “receita de</p><p>bolo”, pois ele precisa ser revisto pela equipe de tempos em tempos,</p><p>buscando identi�car acertos, erros, pontos de melhorias, novas</p><p>tecnologias, matérias-primas que gerem menos resíduos, dentre outros.</p><p>A elaboração, a implementação e a avaliação do PGRSS devem considerar</p><p>indicadores que consistem em critérios que devem ser respeitados ou atingidos.</p><p>Caso a análise dos indicadores apresente resultados positivos, é sinal de que o</p><p>PGRSS está sendo e�caz.  Para facilitar o entendimento, o Quadro 4.2 apresenta</p><p>alguns exemplos de indicadores que podem ser utilizados nos PGRSSs.</p><p>Item a ser avaliado Indicadores</p><p>Acidente com perfurantes</p><p>- Taxa de acidentes com</p><p>perfurantes em pro�ssionais de</p><p>limpeza;</p><p>- total de acidentes.</p><p>Geração de resíduos</p><p>- Variação da quantidade de</p><p>resíduos;</p><p>- total de resíduos gerados em “x”</p><p>período.</p><p>Geração de resíduos do Grupo A</p><p>- Variação da quantidade de</p><p>resíduos do grupo A;</p><p>- total de resíduos gerados em “x”</p><p>período.</p><p>Geração de resíduos do Grupo B</p><p>- Variação da quantidade de</p><p>resíduos do grupo B;</p><p>- total de resíduos gerados em “x”</p><p>período.</p><p>Geração de resíduos do Grupo C</p><p>- Variação da quantidade de</p><p>resíduos do grupo C;</p><p>- total de resíduos gerados em “x”</p><p>período.</p><p>Geração de resíduos do Grupo D</p><p>- Variação da quantidade de</p><p>resíduos do grupo D;</p><p>- total de resíduos gerados em “x”</p><p>período.</p><p>Geração de resíduos do Grupo E</p><p>- Variação da quantidade de</p><p>resíduos do grupo E;</p><p>- total de resíduos gerados em “x”</p><p>período.</p><p>Quadro 4.2 - Exemplo de indicadores para avaliação de um PGRSS</p><p>Fonte: Adaptado de Brasil (2006b).</p><p>#PraCegoVer : o quadro demonstra alguns exemplos de indicadores</p><p>utilizados em PGRSS. O quadro está dividido em 2 colunas e 10 linhas. Na</p><p>primeira coluna, são apresentados alguns itens a serem avaliados</p><p>(exemplos), e, na segunda coluna, apresentam-se exemplos de indicadores.</p><p>Na segunda linha, temos os acidentes com perfurantes, sendo os indicadores</p><p>as taxas de acidentes desses materiais e o total de acidentes. Na terceira</p><p>linha, temos a geração de resíduos, que, como indicadores, pode-se avaliar a</p><p>quantidade de resíduos gerados durante um determinado período de</p><p>tempo. Na quarta, na quinta, na sexta, na sétima e na oitava linha, temos a</p><p>geração de resíduos para os grupos A, B, C, D e E, respectivamente. Como</p><p>indicadores (segunda coluna) para esses grupos, deve-se avaliar a variação</p><p>de quantidade de resíduos gerados de cada grupo e o total desses resíduos</p><p>gerados durante um determinado período. Na nova linha, tem-se a</p><p>capacitação dos colaboradores, adotando-se, como indicadores, o total de</p><p>pessoas capacitadas no gerenciamento de resíduos ou a variação de</p><p>colaboradores capacitados. Na última linha, temos os custos com o PGRSS,</p><p>adotando-se, como indicadores, o custo do gerenciamento total e a variação</p><p>dos custos com o gerenciamento de resíduos.</p><p>Normalmente, o PGRSS é solicitado pelos órgãos ambientais ou de vigilância</p><p>sanitária, a �m de saber como ocorre a gestão dos resíduos. Porém é importante</p><p>que os diretores/administradores dessas empresas se preocupem com a gestão</p><p>Capacitação de colaboradores</p><p>- Variação do percentual de</p><p>pessoas capacitadas em</p><p>gerenciamento de resíduos;</p><p>- total de pessoas capacitadas, com</p><p>gerenciamento de resíduos</p><p>Custo com o PGRSS</p><p>- Custo do gerenciamento total;</p><p>- variação dos custos com o RSS.</p><p>dos resíduos, devido aos riscos atrelados a eles, principalmente para a saúde</p><p>humana. O PGRSS deve respeitar a Resolução Anvisa RDC nº 306/2004 (BRASIL,</p><p>2004) e a Resolução Conama nº 358/2005 (BRASIL, 2005), legislações que</p><p>apresentam a base da gestão de resíduos de saúde.</p><p>Ciclo PDCA no gerenciamento de</p><p>resíduos</p><p>NBR ISO 14001:2004 pode ser uma grande aliada na elaboração do PGRSS. Essa</p><p>norma contém requisitos de sistema de gestão e busca promover a melhoria</p><p>contínua dos processos/atividade/gestão por meio de um circuito de quatro</p><p>ações: Planejar ( Plan ), Fazer ( Do ), Checar ( Check ) e Agir ( Act ), conforme</p><p>indicado na Figura 4.2. O ciclo PDCA, além de analisar e entender o surgimento de</p><p>determinado problema, busca encontrar soluções, sempre focando a causa, e não</p><p>as consequências que determinado problema pode ocasionar.</p><p>Figura 4.2 - Etapas do Ciclo PDCA</p><p>Fonte: Schwanke (2013, p. 235).</p><p>#PraCegoVer : a imagem apresenta as etapas do ciclo PDCA. Ela contém cinco</p><p>quadrados, sendo dois à esquerda e três à direita. O primeiro quadrado apresenta a</p><p>frase "Política ambiental", logo abaixo, o segundo, apresenta a palavra</p><p>"Planejamento". Abaixo, segue o quadrado com a frase "Implementação e Operação".</p><p>Interligados por uma linha, o quarto quadrado, à esquerda, apresenta a palavra</p><p>"Veri�cação". Logo acima, o quinto quadrado apresenta a frase "Análise pela</p><p>administração". Acima de todos os quadrados, interligado por uma linha que �naliza</p><p>em seta, está um círculo, com a frase "Melhoria Contínua".</p><p>O ciclo PDCA pode ser utilizado em diferentes projetos e problemas. Essa</p><p>ferramenta é uma grande aliada dos pro�ssionais, visando montar um PGRSS</p><p>completo e, principalmente, e�ciente. Braga et al (2005); Mattos (2010) e</p><p>Schwanke (2013) descrevem as etapas do ciclo PDCA:</p><p>Planejar: nessa etapa, ocorre o planejamento, ou seja, busca-se a lógica</p><p>construtiva e suas interfaces, gerando informações de prazos e metas</p><p>físicas. Basicamente, nessa etapa, deve-se estudar o</p><p>projeto/empreendimento, de�nir uma metodologia e gerar o</p><p>cronograma e as programações. Esta última consiste em coordenar as</p><p>informações de modo que o empreendimento tenha um cronograma</p><p>racional e factível.</p><p>Desempenhar (ou implementar): essa etapa representa a</p><p>materialização do planejamento no campo, ou seja, tudo que foi</p><p>colocado no papel na primeira etapa agora começa a tomar forma. Deve-</p><p>se considerar dois cuidados: o primeiro é de informar e motivar todos os</p><p>envolvidos e tirar as dúvidas da equipe; o outro cuidado necessário é</p><p>como serão executadas as atividades, ou seja, é necessário que aquilo</p><p>que foi informado por meio do planejamento seja realmente</p><p>cumprido.</p><p>Checar/veri�car: essa é a etapa em que se manifesta o monitoramento</p><p>e o controle do projeto de gestão ambiental; para tal, dois setores</p><p>podem ser utilizados, o de aferir o realizado e o de comparar o previsto e</p><p>o realizado. O primeiro consiste em levantar em campo o que foi</p><p>executado no período de análise. O segundo setor visa aferir o que</p><p>efetivamente foi realizado, comparando com o que estava previsto no</p><p>planejamento. Nessa etapa, podem ser detectados os desvios e os</p><p>impactos que eles trazem, bem como os prazos de início e término das</p><p>atividades em relação às datas planejadas.</p><p>Agir/analisar: ocorrem reuniões com todos os envolvidos na operação,</p><p>a �m de coletar opiniões e sugestões, contribuindo para identi�cação de</p><p>oportunidades de melhoria, de aperfeiçoamento do método, de</p><p>detecção de focos de erro, de mudança de estratégia, de avaliação de</p><p>medidas corretivas a serem tomadas, dentre outros.</p><p>É importante ressaltar que o ciclo PDCA não prevê um �m para sua execução. A</p><p>cada ciclo concluído, dá-se início a outro, sucessivamente, até que seja possível</p><p>encontrar um padrão mínimo de qualidade esperada para determinado</p><p>empreendimento ou projeto.</p><p>saibamais</p><p>Saiba mais</p><p>O ciclo PDCA pode ser utilizado em qualquer</p><p>tipo de empresa, indiferente do porte ou</p><p>segmento. Além disso, pode ser utilizado em</p><p>qualquer setor da empresa. Inclusive, cada</p><p>setor pode inserir um ciclo PDCA de forma</p><p>isolada, e, no �nal, são analisados todos os</p><p>ciclos de forma coletiva. A cada ciclo concluído</p><p>dá-se início a outro sucessivamente, até que</p><p>seja possível encontrar um padrão mínimo de</p><p>qualidade ambiental para o empreendimento.</p><p>Saiba mais assistindo ao vídeo a seguir:</p><p>ASS IST IR</p><p>O PGRS é uma excelente ferramenta de gestão e pode ser implantado em</p><p>diferentes áreas, e não apenas na gestão de resíduos. Dentre as vantagens de</p><p>adotar o ciclo PDCA, estão: maior gerenciamento de riscos/falhas; análise da</p><p>e�cácia do PGRSS ou de algum outro projeto; redução de custos; dentre outros</p><p>(TAJRA, 2015).</p><p>Conhecimento</p><p>Teste seus Conhecimentos</p><p>(Atividade não pontuada)</p><p>O PDCA refere-se a uma ferramenta mundialmente consagrada, auxiliando na resolução</p><p>de problemas. A metodologia plan-do-check-act (PDCA) pode ser utilizada no</p><p>planejamento ambiental em um sistema de gestão ambiental estruturado pela ABNT</p><p>NBR ISO 14001 (2004).</p><p>A respeito da metodologia PDCA, assinale a alternativa correta.</p><p>a) Na etapa de planejar, ocorre o estudo do projeto, de�nindo a metodologia e</p><p>gerando o cronograma e as programações.</p><p>b) O intuito do ciclo PDCA é evitar que ocorram problemas. Caso eles ocorram,</p><p>deve-se procurar as consequências.</p><p>c) Na etapa de desempenhar, ocorre a aferição de tudo que foi realizado, ou seja,</p><p>ocorre o monitoramento e o controle do projeto.</p><p>d) Na etapa de checagem, ocorre o estudo do projeto, a �m de veri�car se não foi</p><p>esquecida nenhuma etapa. Em seguida, será de�nida uma metodologia.</p><p>e) Na etapa de agir, ocorre a aferição de tudo que foi realmente realizado, e para</p><p>isso, é indicado criar um cronograma</p><p>Em relação à gestão dos resíduos, os pro�ssionais da área ambiental têm papel</p><p>fundamental, visto o risco de contaminação ambiental. Especi�camente falando</p><p>dos resíduos de saúde, o risco ocorre diante da possibilidade de os acidentes</p><p>acontecerem em razão das falhas no acondicionamento e na segregação dos</p><p>materiais perfurocortantes, sem utilização de proteção mecânica. Os riscos</p><p>também estão atrelados ao ambiente, devido:</p><p>A possibilidade potencial de contaminação do solo, dos lençóis</p><p>subterrâneos, pelo lançamento dos resíduos sólidos da saúde em</p><p>lixões ou aterros controlados, que também causam riscos aos</p><p>catadores, por lesões provocadas por materiais cortantes e/ou</p><p>perfurantes, e, ainda, por ingestão de alimentos contaminados ou</p><p>aspiração de material parti- culado contaminado em suspensão”</p><p>(BARBOSA; IBRAHIN, 2014, p. 151).</p><p>Os pro�ssionais da área ambiental têm um papel fundamental no que se refere à</p><p>gestão dos resíduos (seja da área da saúde ou de outras). Quando falamos de</p><p>Papel dosPapel dos</p><p>Pro�ssionais da ÁreaPro�ssionais da Área</p><p>Ambiental naAmbiental na</p><p>Gestão dos ResíduosGestão dos Resíduos</p><p>pro�ssionais da área ambiental, estamos falando de gestores ambientais, de</p><p>biólogos, de químicos, de geólogos, de engenheiros (civil, ambientais, �orestais</p><p>etc.), dentre outros, que tenham formação e conhecimento especí�co sobre a</p><p>gestão de resíduos.</p><p>Esses pro�ssionais têm o dever de encontrar formas/maneiras de, em primeiro</p><p>lugar, diminuir a quantidade de resíduos gerados. Obviamente que reduzir 100%</p><p>a quantidade de resíduos gerados é uma missão “quase impossível”, e, dessa</p><p>forma, os pro�ssionais devem identi�car quais as melhores formas de</p><p>armazenamento, de transporte, de tratamento e de disposição �nal desses</p><p>resíduos.</p><p>Promover a educação ambiental é mais uma das funções dos pro�ssionais da</p><p>área ambiental. Esses pro�ssionais precisam transmitir seus conhecimentos,</p><p>alertando os colaboradores da empresa sobre os riscos relacionados a cada tipo</p><p>de resíduos, as formas corretas de manuseá-los, quais Equipamentos de Proteção</p><p>Individual (EPIs) devem ser utilizados, quem deve ser avisado em caso de</p><p>acidentes, dentre outros (FILHO, 2015).</p><p>Não basta simplesmente elaborar um PGRS e entregá-lo ao órgão ambiental ou</p><p>sanitário. É preciso realizar a �scalização, sendo essa mais uma das funções dos</p><p>pro�ssionais da área ambiental. É fundamental veri�car in loco se realmente a</p><p>empresa vem respeitando o PGRSS.</p><p>Quando um pro�ssional elabora uma ART, ele informa ao seu Conselho de Classe</p><p>que ele é responsável por determinada obra/serviço/atividade. Dessa forma,</p><p>quando uma ART é emitida para um PGRS, o pro�ssional �ca responsável pela</p><p>gestão dos resíduos durante um determinado período (informado na ART). Isso</p><p>reflita</p><p>Re�ita</p><p>Você sabe o que é Anotação de</p><p>Responsabilidade Técnica?</p><p>É fundamental que os pro�ssionais da</p><p>área ambiental responsáveis por</p><p>elaborar o Plano de Gerenciamento de</p><p>Resíduos Sólidos (PGRS) apresentem ao</p><p>órgão ambiental a Anotação de</p><p>Responsabilidade Técnica (ART). Essa</p><p>anotação consiste em um instrumento</p><p>de defesa da sociedade, garantido que</p><p>as obras e os serviços serão prestados</p><p>por pro�ssionais habilitados, bem como</p><p>proporciona segurança jurídica para o</p><p>contratante, caso haja problemas com a</p><p>obra/estudo.</p><p>A ART é a garantia de que o pro�ssional</p><p>tem registro no Conselho de Classe, que</p><p>pode ser o Crea, o CRQ ou o CrBio.</p><p>Dessa forma, o cliente e o órgão</p><p>ambiental tem a garantia de que o</p><p>serviço está sendo realizado por um</p><p>pro�ssional formado na área.</p><p>quer dizer que, caso haja acidentes ou descarte incorreto dos resíduos por parte</p><p>da empresa/cliente, além de ela poder responder criminalmente, o próprio</p><p>pro�ssional também poderá responder por crime ambiental.</p><p>praticar</p><p>Vamos Praticar</p><p>Carlos Eduardo é engenheiro ambiental, sendo responsável pela gestão ambiental dos</p><p>resíduos e pelo PGRSS de um grande hospital da região metropolitana de Porto Alegre.</p><p>Com relação ao descarte de materiais perigosos, como materiais perfurocortantes e</p><p>EPIs utilizados em cirurgias, eles são destinados a uma empresa especializada na sua</p><p>disposição �nal, o qual está apresentado no PGRSS.</p><p>Imagine que essa empresa em questão, após ter recolhido os resíduos perigosos no</p><p>hospital, sofre um acidente durante o transporte até o local de disposição �nal,</p><p>culminando no espalhamento desses resíduos na rodovia. Dessa forma, Carlos Eduardo</p><p>poderá sofrer alguma penalidade do seu Conselho de Classe e por parte do Órgão</p><p>Ambiental, visto que ele é responsável pela gestão dos resíduos?</p><p>Material</p><p>Complementar</p><p>indicações</p><p>WEB</p><p>Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos</p><p>(PGRS) | Passo a passo para elaboração</p><p>Ano: 2020</p><p>Comentário: O PGRSS é um documento técnico utilizado</p><p>pelas empresas para realizar a gestão de seus resíduos</p><p>sólidos. Todos os setores de uma empresa devem ser</p><p>analisados, a �m de veri�car os diferentes tipos de</p><p>resíduos gerados. Para conhecer mais sobre o assunto,</p><p>acesse</p><p>ao vídeo a seguir:</p><p>ACESSAR</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=eoezbE_-Puo</p><p>LIVRO</p><p>Resíduos sólidos: impactos, manejo e gestão</p><p>ambiental</p><p>Autores: Rildo Pereira Barbosa e Francini Imene Dias</p><p>Ibrahin</p><p>Editora: Érica</p><p>ISBN: 978-85-365-2174-9</p><p>Comentário: Existem diferentes tipos de resíduos, por</p><p>exemplo, domiciliares/domésticos, de construção civil,</p><p>industriais, de saúde, agrícolas, dentre outros. Entender as</p><p>características e a periculosidade relacionadas a cada um</p><p>desses resíduos é fundamental para a elaboração do</p><p>Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. Nesse livro,</p><p>os critérios mencionados e outros são apresentados de</p><p>forma mais ampla.</p><p>Conclusão</p><p>A biossegurança é um tema crucial quando falamos da gestão de resíduos de</p><p>saúde, devido ao risco de contaminações. Dessa forma, os pro�ssionais</p><p>envolvidos na elaboração do PGRSS precisam dar uma atenção especial a esse</p><p>tema, de�nindo as formas corretas de manuseio dos resíduos. Logo, investir na</p><p>educação ambiental e em Equipamentos de Proteção Individual é crucial nesse</p><p>setor.</p><p>O PGRSS não pode ser visto apenas como uma mera burocracia, ele precisa ser</p><p>encarado como uma forma de diminuir os riscos de contaminações, sejam elas</p><p>humanas ou ambientais. O PGRSS, para ser completo, deve considerar todos os</p><p>setores de uma empresa/instituição, por menor que ela seja.</p><p>Analisar o tipo de resíduos, sua classi�cação quanto à periculosidade, sua forma</p><p>de armazenamento, seu transporte e sua disposição �nal são itens básicos e</p><p>obrigatórios em um PGRSS. Porém isso não quer dizer que outros itens não</p><p>possam ser descritos e apresentados no PGRSS, pois quanto mais completo o</p><p>plano for, menores os riscos de acidentes e contaminações.</p><p>conclusão</p><p>Referências</p><p>Bibliográ�cas</p><p>referências</p><p>ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR ISO 14.001 :</p><p>Sistemas de Gestão Ambiental - requisitos com orientações para uso. Rio de</p><p>Janeiro, ABNT, 2004.</p><p>ANDRADE, R. O. B.; TACHIZAWA, T.; CARVALHO, A. B. Gestão ambiental: enfoque</p><p>estratégico aplicado ao desenvolvimento sustentável. 2. ed. São Paulo: makron</p><p>Books, 2004.</p><p>ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 306, de 7 de</p><p>dezembro de 2004 . Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento</p><p>de resíduos de serviços de saúde. Brasília: ANVISA, 2004.</p><p>BARBOSA, R. P.; IBRAHIN, F. I. D. Resíduos sólidos : impactos, manejo e gestão</p><p>ambiental. 1. ed. São Paulo: Érica, 2014.</p><p>BARSANO, P. R.; BARBOSA, R. P.; GONÇALVEZ, E.; SOARES, S. P. S. Biossegurança :</p><p>ações fundamentais para promoção da saúde. 1. ed. São Paulo: Editora Érica,</p><p>2014.</p><p>BRAGA, B.; HESPANHOL, I.; CONEJO, J. G. L.; MIIERZWA, J. C.; BARROS, M. T. L.</p><p>SPENCER, M.; PORTO, M. NUCCI, N.; JULIANO, N. EIGER, S. Introdução à</p><p>engenharia ambiental : o desa�o do desenvolvimento sustentável. 2. ed. São</p><p>Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.</p><p>BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos</p><p>Estratégicos. Departamento de Ciência e Tecnologia. Classi�cação de risco dos</p><p>agentes biológicos . Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2006a. Disponível</p><p>em:</p><p>http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/classi�cacao_risco_agentes_biologicos.pdf</p><p>. Acesso em: 21 dez. 2020.</p><p>BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Manual de</p><p>gerenciamento de resíduos de serviços de saúde . Brasília: Ministério da Saúde,</p><p>2006b. Disponível em:</p><p>https://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/manual_gerenciamento_residuos.pdf</p><p>. Acesso em: 12 dez. 2020.</p><p>CICLO PDCA: o que é o Ciclo PDCA? Como funciona o Ciclo PDCA?.[S. l.: s. n.], 2017.</p><p>1 vídeo (5 min). Publicado pelo Instituto Montanari. Disponível em:</p><p>http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/classificacao_risco_agentes_biologicos.pdf</p><p>https://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/manual_gerenciamento_residuos.pdf</p><p>https://www.youtube.com/watch?</p><p>v=vQMIogXzn1U&ab_channel=InstitutoMontanari . Acesso em: 21 dez. 2020.</p><p>CONAMA. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução CONAMA nº 358, de</p><p>29 de abril de 2005 . Dispõe sobre o tratamento e a disposição �nal dos resíduos</p><p>dos serviços de saúde e dá outras providências. Brasília, DF: CONAMA, 2005.</p><p>Disponível em: http://www.siam.mg.gov.br/sla/download.pdf?idNorma=5046 .</p><p>Acesso em: 21 nov. 2020.</p><p>FILHO, C. R. V. S. Gestão de resíduos sólidos : o que diz a lei. 3. ed. São Paulo:</p><p>Trevisan, 2015.</p><p>MATTOS, A. D. Planejamento e controle de obras . São Paulo: PINI, 2010.</p><p>BRASIL. Portaria SSST nº 25, de 29 de dezembro de 1994 . Aprova a Norma</p><p>Regulamentadora nº 9 - Riscos Ambientais, e dá outras providências. Brasília, DF:</p><p>Ministério do Trabalho e Emprego, 1994.</p><p>PLANO de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) | Passo a passo para</p><p>elaboração. [S. l.: s. n.], 2020. 1 vídeo (8 min). Publicado pelo canal Valor</p><p>Ambiental. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=eoezbE_-</p><p>Puo&ab_channel=ValorAmbiental . Acesso em: 21 dez. 2020.</p><p>ROCHA, J.C.; ROSA, A. H.; CARDOSO, A. A. Introdução à química ambiental . 2.</p><p>ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.</p><p>SCHWANKE, C. Ambiente : tecnologias. Porto Alegre: Bookman, 2013.</p><p>STAPENHORST, A. et al . Biossegurança . Porto Alegre: SAGAH, 2018.</p><p>TAJRA, S. F. Gestão em saúde : noções básicas, práticas de atendimento, serviços</p><p>e programas de qualidade. São Paulo: Saraiva, 2015.</p><p>TEIXEIRA, P.; VALLE, S. Biossegurança : uma abordagem multidisciplinar. Rio de</p><p>Janeiro: Fiocruz, 1996.</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=vQMIogXzn1U&ab_channel=InstitutoMontanari</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=vQMIogXzn1U&ab_channel=InstitutoMontanari</p><p>http://www.siam.mg.gov.br/sla/download.pdf?idNorma=5046</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=eoezbE_-Puo&ab_channel=ValorAmbiental</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=eoezbE_-Puo&ab_channel=ValorAmbiental</p>

Mais conteúdos dessa disciplina