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<p>CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER</p><p>Aldenise Santana Carneiro</p><p>EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE: UM CAMINHO DE CONSCIENTIZAÇÃO PARA A SOCIEDADE</p><p>Recife</p><p>2022</p><p>ALDENISE SANTANA CARNEIRO</p><p>EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE: UM CAMINHO DE CONSCIENTIZAÇÃO PARA A SOCIEDADE</p><p>Trabalho apresentado à Escola Superior de Educação, como pré-requisito para obtenção do título de bacharel em Pedagogia.</p><p>Orientadora:</p><p>Recife</p><p>2022</p><p>EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE: UM CAMINHO DE CONSCIENTIZAÇÃO PARA A SOCIEDADE</p><p>RESUMO</p><p>Atualmente a sociedade vem se transformando ao longo do tempo, e esta transformação vem sendo acompanhada de uma evolução quanto ao pensamento social e responsável, onde vem ocorrendo uma grande conscientização no tocante às causas sociais e ambientais, e ao desenvolvimento sustentável. O desenvolvimento sustentável traduz-se na busca pela satisfação das necessidades humanas presentes, sem que as próximas gerações sejam comprometidas. Neste contexto, as empresas também desempenham um papel fundamental, na construção do desenvolvimento sustentável. A preservação ambiental, a utilização das tecnologias limpas, de produtos e energias renováveis, não poluentes, naturais são essenciais para que o futuro da sociedade e do meio ambiente sejam mais promissores, garantindo assim às gerações futuras a possibilidade de terem acesso aos mesmos recursos naturais que temos atualmente. O objetivo deste estudo foi analisar a prática de educação ambiental no tocante ao ensino médio. Sua abordagem metodológica foi a de pesquisa bibliográfica, de caráter exploratório, caracterizando-se como descritiva. Como resultado, pôde-se constatar que o meio ambiente necessita de uma atenção especial, haja vista a sua degradação histórica e a latente falta de recursos que pode vir a acontecer nas próximas gerações, como resultado da ação do próprio homem. Por fim, conclui-se que a educação ambiental é uma importante ferramenta de conscientização da sociedade para o tema meio ambiente. Cuidar do meio ambiente e garantir o acesso dos recursos disponíveis atualmente para as próximas gerações é uma questão de hábito, de disciplina e de cultura, faz parte de uma conscientização que devemos ter e praticar cotidianamente.</p><p>Palavras-Chave: Meio Ambiente. Sustentabilidade. Coleta Seletiva. Educação Ambiental. Conscientização.</p><p>1. INTRODUÇÃO</p><p>A sociedade vem se transformando ao longo do tempo, e esta transformação vem sendo acompanhada de uma evolução quanto ao pensamento social e responsável, onde vem ocorrendo uma grande conscientização no tocante às causas sociais e ambientais, e ao desenvolvimento sustentável. O desenvolvimento sustentável traduz-se na busca pela satisfação das necessidades humanas presentes, sem que as próximas gerações sejam comprometidas.</p><p>Neste contexto, as pessoas, Estado e as empresas desempenham um papel fundamental, na construção do desenvolvimento sustentável. A preservação ambiental, a utilização das tecnologias limpas, de produtos e energias renováveis, não poluentes, naturais são essenciais para que o futuro da sociedade e do meio ambiente sejam mais promissores, garantindo assim às gerações futuras a possibilidade de terem acesso aos mesmos recursos naturais que temos atualmente. Empresas têm o papel de agentes transformadores e através de suas ações devem resgatar a solidariedade e a sociabilidade na sociedade e nas comunidades. A conscientização ecológica empresarial é de extrema relevância para a sociedade, portanto, no mundo atual, pois trata-se de uma questão de qualidade de vida comum, onde incluem-se seus clientes, suas famílias e a si próprios.</p><p>O objeto deste estudo será a prática de educação ambiental no tocante ao ensino médio, propiciando aos alunos o referido conhecimento sobre o tema, e a devida conscientização sobre os cuidados com o meio ambiente e sua preservação.</p><p>Há também uma grande preocupação com a crescente geração de resíduos sólidos, que é um dos principais problemas sociais e ambientais da atualidade. Em alguns locais do mundo e inclusive no Brasil, como por exemplo, no Rio de Janeiro, há a obrigatoriedade de depósito de resíduos recicláveis na fonte geradora, com destinação às associações e cooperativas de catadores, o que contribui não só para o meio ambiente, mas também para o desenvolvimento sustentável e econômico local.</p><p>E Neste âmbito, portanto, é fundamental que haja a inclusão da educação ambiental, que é o processo pelo qual desperta nas pessoas os conhecimentos, habilidades e atitudes voltadas para a preservação do ambiente em que se vive. Com as discussões sobre o meio ambiente e sua preservação, assim como sobre o desenvolvimento sustentável se intensificando nas últimas décadas, há a necessidade de ter-se a educação sendo ressaltada como elemento transformador da sociedade, uma vez que somente a partir dela as pessoas serão sensibilizadas e modificarão seus hábitos.</p><p>Este tema é de extrema relevância e se justifica a partir da importância e necessidade da inclusão da educação ambiental, que deve ser promovida através de instituições que desenvolvam programas de meio ambiente, os quais permitam o acesso coletivo e facilitem a compreensão integrada do meio ambiente, por entre suas variadas relações e aspectos, dentre os quais os ecológicos, os econômicos, os científicos, os culturais e os éticos.</p><p>Ao longo deste trabalho serão abordados os temas concernentes ao seu objetivo, que são o meio ambiente e os impactos ambientais, a sustentabilidade, a coleta seletiva e as relações com a sustentabilidade, além da temática principal que é a educação ambiental, incluindo a BNCC e sua correlação com a educação ambiental no ensino médio.</p><p>2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA</p><p>2.1 MEIO AMBIENTE E IMPACTOS AMBIENTAIS</p><p>De acordo com Sisinno (2000) no mundo em que se vive nos dias atuais, a preocupação com o meio ambiente tem se tornado cada vez mais importante especialmente para as empresas. O fato de conscientizar-se com relação a seus procedimentos e o quão impactantes estes são para o meio ambiente, tem se tornado palavra de ordem na administração contemporânea.</p><p>Fink (2004) explica que tal preocupação com questões ambientais tem tomado tanta importância no universo corporativo, que até mesmo foram criadas pelo poder público medidas que visam manter o controle sobre a utilização de recursos naturais por empresas do setor público e privado, isto se dá através do licenciamento ambiental.</p><p>Pereira Neto (1999) por outro lado define algumas questões sobre resíduos sólidos que podem ser considerados dejetos e que são altamente prejudiciais ao meio ambiente, apontando ainda alguns dos que são deliberadamente despejados na natureza, especialmente por empresas.</p><p>Para Donaire (1999) a consciência ecológica por parte das empresas tem tomado grande relevância especialmente porque trata-se de um tema que tange a qualidade de vida comum, da sociedade como um todo, incluindo de seus clientes, suas famílias e de si próprios.</p><p>Bowersox e Closs (2001) apontam que uma das alternativas que vem sendo implantadas pelas empresas e obtido êxito nos últimos anos em questão de responsabilidade social, é a prática que muitas delas tem apresentado na realização da logística reversa, contribuindo tanto para o meio ambiente quanto para a saúde econômica das empresas.</p><p>Para Moura (2004) as organizações atuais estão se dando conta de que o cuidado com o meio ambiente e a qualidade ambiental tem se tornado um elemento de extrema importância para o consumidor contemporâneo, especialmente porque a grande parte das empresas multinacionais que atuam no mercado nacional e conquistam a fidelidade de clientes, demonstram preocupação ambiental, prática a ser adotada por empresas menores. Tais organizações que, ainda de acordo com o autor se encaixam nas normas da International Organization for Standardization (Organização Internacional para a padronização), com os selos ISO 9001 e 14001, exigência do mercado atual.</p><p>De acordo com Mota (1995) as atividades humanas têm exercido cada vez mais pressão sobre os</p><p>recursos naturais, especialmente no que diz respeito aos recursos hídricos. A utilização deliberada que fez parte da ação humana desde muitos anos atrás reflete atualmente em uma das maiores crises de falta de água que o Brasil já enfrentou, ações humanas degradaram e tornaram este recurso escasso, bem como também compromete sua qualidade devido ao despejo de poluentes que são feitos de maneira irresponsável e arbitraria por grandes companhias que deveriam dar o exemplo primeiro de preservação.</p><p>2.2 SUSTENTABILIDADE</p><p>Rosa (2007) descreve que a sustentabilidade seria resultado de um movimento realizado na história recente que passou a questionar os termos de desenvolvimento sob os quais se davam as práticas da sociedade industrial. Culminando então como conceito desta síntese praticada pela dita sociedade que apresenta um modelo esgotado, sendo assim, a sustentabilidade surge como um termo e conceito importado da ecologia, porém, com aplicabilidade que ainda necessita de comprovação na humanidade.</p><p>Para Ferreira (2006), sustentabilidade remete ao termo sustentar, algo que necessita sustentação, ao passo que a interpretação dada ao termo em longo prazo se encontra incorporada nesta interpretação, onde algo necessita de sustentação por um longo tempo a fim de se preservar, ser algo perene e reconhecível, com a finalidade de cumprir as mesmas funções que sempre cumpriu e possuindo recursos para tal, por um período indefinido de tempo e sem que haja qualquer tipo de reação inesperada, possuindo estabilidade para cumprir seu papel. “Entre os inúmeros conceitos de sustentabilidade que já foram elaborados ao longo dos últimos anos, o que se pretende, enfim, é encontrar os mecanismos de interação nas sociedades humanas que ocorram numa relação harmoniosa com a natureza” (p. 99).</p><p>Segundo Rodrigues et al (2002) o conceito de Desenvolvimento Sustentável está sendo muito difundido, baseado na ideia de atender às necessidades do presente sem comprometer as gerações futuras no atendimento de suas próprias necessidades. Com isso, a população vem se preocupando cada vez mais com os diversos aspectos do equilíbrio ecológico.</p><p>De acordo com os autores, alguns desses aspectos afetam os canais de distribuição como: disposição do lixo urbano devido aos seus efeitos nocivos, baixa porcentagem de reciclagem das embalagens descartáveis e produtos/materiais passíveis de serem reciclados ou reutilizados - como é o caso do lixo orgânico que pode ser transformado em composto (fertilizante) para utilização na agricultura, no Brasil, por exemplo, esses componentes orgânicos somam cerca de 65% do peso do lixo coletado (CABRAL, 2001 apud RODRIGUES et al, 2002).</p><p>Goméz et. al. (2011) aponta que os resíduos que o ser humano produz são deliberadamente descartados em locais inadequados, geralmente em espaços ao ar livre que podem impactar o meio ambiente, ainda que em longo prazo, uma vez que a acumulação de substâncias tóxicas pode penetrar no solo, afetar a água e o ar, trazendo doenças e epidemias que podem afetar a saúde do ser humano.</p><p>O autor ainda acredita que em uma sociedade que consome de maneira cada vez mais desenfreada, com o passar dos anos o aumento do status de consumo reduziu a questão do cuidado com o descarte do lixo, ainda que haja a consciência de preservação, a maior parte das pessoas ainda não cumpre com excelência os métodos adequados de descarte. Isto ocorre porque “[...] os denominadores do espaço capitalista não conseguiram conciliar o desenvolvimento econômico com a preservação da natureza e com a qualidade de vida do cidadão brasileiro” (Id., p. 35).</p><p>Pereira Neto (1999, p. 47) acredita ainda que antigamente o lixo podia ser definido como “todo e qualquer tipo de resíduo sólido resultante da atividade do homem, que não se apresenta utilidade funcional ou estética”. Tal definição ainda elucida um pensamento acerca do comodismo e irresponsabilidade que os seres humanos têm com relação ao lixo que produzem, bem como a pouca ação sobre o destino dado a este lixo, vivendo em uma sociedade onde a passividade com relação ao meio ambiente traz diversos malefícios que vão se acumulando com o tempo e deteriorando a saúde e qualidade de vida desta.</p><p>A definição que o autor conjectura acerca desta questão no âmbito contemporâneo consiste na informação:</p><p>Lixo é uma massa heterogênea de resíduos sólidos, resultante das atividades humanas, os quais podem ser reciclados e parcialmente utilizados, gerando, entre outros benefícios, proteção à saúde pública e economia de energia e de recursos naturais. (PEREIRA NETO, 1999, p.48)</p><p>Bojadsen (1997, p. 56) infere sobre a questão uma visão diferenciada, afirmando que “o lixo só se torna lixo quando descartado e abandonado em lugares inadequados e sem tratamento específico”.</p><p>Ferreira (2000) expõe ainda uma série de benefícios que podem partir da adoção de práticas de responsabilidade ambiental, tais como a coleta seletiva, a reciclagem, a logística reversa e demais medidas que visem o reaproveitamento de materiais ou então sua destinação final de maneira adequada.</p><p>Neste contexto, vale fazer referência à Política Nacional do Meio Ambiente, que é a mais importante norma acerca de questões ambientais depois da Constituição Federal de 1988. Cunhada através da Lei nº 6.938/81 vem para definir conceitos de meio ambiente, degradação e poluição e firmar objetivos para que tal ambiente seja preservado.</p><p>2.3 COLETA SELETIVA E RELAÇÕES COM A SUSTENTABILIDADE</p><p>De acordo com a Agenda 21 (1997) um dos grandes desafios para o século XXI que ainda vem sendo arduamente buscado é a redução da produção de lixo da humanidade, que chega a consumir e despachar toneladas de resíduos sólidos urbanos por dia, em quantidades que, certamente o meio ambiente não dá e não dará conta de absorver sem prejudicar seus recursos e ecossistema.</p><p>Segundo o Consumers International (1998) é de conhecimento geral que a produção em excesso de resíduos sólidos é o grande fator agravante sobre o desenvolvimento sustentável, especialmente nas cidades, bem como a alteração deste cenário, por meio da redução de consumo e, consequentemente de descarte, depende de uma reconfiguração em todos os padrões de produção e consumo arraigados na sociedade.</p><p>Portilho (2005) lança um olhar acerca da redução de consumos que sejam considerados supérfluos, bem como da sociedade, cada cidadão em si, agindo como protagonista na busca pela reconfiguração deste cenário. Estes aspectos passaram a tornar-se o cerne das políticas ambientais na década de 1990, bem como criaram raízes perante debates sobre o aumento populacional exacerbado e também os modelos de produção e os impactos causados por estes.</p><p>O autor acredita que as políticas ambientais tomaram tal proporção que passaram a ser transferidas para o âmbito das políticas de sustentabilidade, bem como o enfoque central dado aos problemas neste quesito passaram a ser “como”, relacionando-se aos padrões, e “quanto”, relacionado aos níveis de produção, bem como a quantidade de recursos naturais que é utilizada nos processos produtivos, de modo que a questão abarca ainda as esferas de acesso, distribuição e jurídico.</p><p>Beck (1994) possui pensamento concomitante atribuindo também a responsabilidade da degradação ambiental aos padrões de consumo da sociedade, aliados com práticas empresariais e sociais arbitrárias, que fomentam lógicas destrutivas ao meio ambiente e que se encontram arraigadas na cultura das populações do planeta, prejudicando o próprio bem-estar humano, juntamente com a sustentabilidade do planeta.</p><p>O autor também acredita que a principal maneira de reverter este quadro de destruição, desperdício e desrespeito com o meio ambiente é mitigando as situações de risco produzidas pela própria sociedade, através de uma educação ambiental generalizada a ser fomentada em toda a humanidade, visando assim tornar seus hábitos de consumo mais saudáveis, o desafio neste caso é que, para atingir este patamar, tais hábitos teriam de passar por intensas, longas e radicais mudanças.</p><p>Hogan (1997) por sua vez,</p><p>explica que outro fator agravante que desequilibra de maneira significante o meio ambiente é o acumulo de pessoas em áreas urbanas, concentrando uma população exagerada em centros de cidades que, ainda que sejam grandes metrópoles não possuem capacidade para tal.</p><p>O autor complementa dizendo que, no século XX, somente cinco para cada cem habitantes do mundo residiam em espaços urbanos. De acordo com o último censo demográfico (IBGE, 2010) a população brasileira saltou, em dez anos, de 170 milhões e habitantes, para 190 milhões de habitantes no geral.</p><p>Destes, mais de 150 milhões de pessoas encontram-se residentes em áreas urbanas do país, situação que demonstra completa inversão se comparada com o censo de 1980, onde a maior faixa populacional se encontrava em regiões rurais. O que traz à questão sobre a urbanização acelerada, mal planejada e desregular, imputando sobre o meio ambiente e a sociedade uma série de problemas, como as moradias irregulares, doenças por conta de falta de saneamento, aumento da violência, etc.</p><p>OPS (2005) explica que o estilo de vida urbano é um dos mais prejudiciais para o meio ambiente, uma vez que a cada dia produz mais e mais diversidade de produtos, ao passo que a geração de resíduos também se eleva e diversifica. Este estilo de vida necessita de um controle muito mais rigoroso de coleta e tratamento, que devem ser diferenciados, para que seu despejo ocorra de maneira sustentável e ambientalmente segura, o que não se enquadra com a realidade da coleta de lixo que é vista no Brasil, tampouco com sua forma de descarte.</p><p>2.4 EDUCAÇÃO AMBIENTAL</p><p>Educação ambiental é aquela que busca a despertar nos indivíduos os conhecimentos, habilidades e atitudes voltadas para a preservação do ambiente em que se vive. Há algumas décadas, as discussões sobre Desenvolvimento Sustentável têm ganhado cada vez mais espaço. A educação, nesse sentido, deve ser ressaltada como elemento transformador da sociedade, pois somente a partir da informação, é que o indivíduo poderá se sensibilizar e modificar suas ações.</p><p>No âmbito mundial a década de 2005 a 2014 foi declarada pela UNESCO como “Década da educação para o desenvolvimento sustentável”, baseado em práticas pedagógicas interdisciplinares e holísticas, de forma que esta temática seja trabalhada de forma integrada em todas as disciplinas e não como uma disciplina a parte; visando a aquisição de valores e princípios, visando o desenvolvimento do pensamento crítico e analítico, utilizando a multiplicidade de métodos pedagógicos e artísticos, estimular o aluno nos processos decisórios, e além de estar diretamente elencada a vida profissional e cotidiana do aluno, propiciar um estreito relacionamento com a realidade local.</p><p>A educação ambiental é importante matéria e vem se inserindo cada vez mais nas pautas de discussão como esteve presente na Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio+10 - África do Sul, 2002. Sobre este aspecto Neffa (2010), afirma:</p><p>A inserção do tema transversal Meio Ambiente nas atividades educativas escolares constitui-se uma importante contribuição para a formação da cidadania. As análises e discussões propostas pelos diversos atores envolvidos com a Educação Ambiental, na educação formal ou não-formal, tem em comum a preocupação com a ideia de sustentabilidade, que, embora inserida em questões e temas polêmicos e controversos, traz embutida uma reflexão sobre a natureza da natureza humana e o sentido de nossas práticas sociais. (NEFFA, 2010, P.220).</p><p>No contexto brasileiro, a lei nº 9.795 criada em 27 de abril de 1999 Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA) define em seu parágrafo primeiro:</p><p>Art. 1o Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.</p><p>Foi pela Lei nº 9.795, criada em 27 de abril de 1999, denominada como Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA) que designa que todos têm direito à educação ambiental, com a promoção em todos os níveis de ensino conforme incluído nos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs, em 1996, incluindo:</p><p>Ás instituições educativas; aos órgãos integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente - Sisnama, promover ações de educação ambiental integradas aos programas de conservação, recuperação e melhoria do meio ambiente; os meios de comunicação de massa, através da sua programação; às empresas, entidades de classe, instituições públicas e privadas.</p><p>Os objetivos da educação ambiental, segundo sua política nacional de educação ambiental é um processo educativo mais amplo, dever do poder público promovido nas instituições educativas, através de programas de meio ambiente visando promover a educação ambiental para a coletividade na busca do desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos, econômicos, científicos, culturais e éticos;</p><p>É dever do estado conforme a lei nacional de educação ambiental (BRASIL 1999):</p><p>∙ A garantia de democratização das informações ambientais;</p><p>∙ O estímulo e o fortalecimento de uma consciência crítica sobre a problemática ambiental e social;</p><p>∙ O incentivo à participação individual e coletiva, permanente e responsável, na preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendo-se a defesa da qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania;</p><p>∙ O estímulo à cooperação entre as diversas regiões do País, em níveis micro e macrorregionais, com vistas à construção de uma sociedade ambientalmente equilibrada, fundada nos princípios da liberdade, igualdade, solidariedade, democracia, justiça social, responsabilidade e sustentabilidade;</p><p>∙ O fomento e o fortalecimento da integração com a ciência e a tecnologia;</p><p>As ações de educação ambiental podem ser programas preventivos até programas corretivos exercendo a força da lei. A gestão de resíduos sólidos no Brasil é uma atribuição dos municípios e se insere na categoria de serviço público, que é aquele instituído, mantido e executado pelo Estado, com o objetivo de atender aos seus próprios interesses e de satisfazer as necessidades coletivas (SISINNO, 2000).</p><p>No âmbito do governo federal o Programa Nacional de Educação Ambiental é coordenado pelo órgão gestor da Política Nacional de Educação Ambiental – ProNEA - tem como eixo orientador a marca institucional do atual governo:</p><p>"Brasil, um País de todos". Suas ações destinam-se a assegurar, no âmbito educativo, a integração equilibrada das múltiplas dimensões da sustentabilidade - ambiental, social, ética, cultural, econômica, espacial e política - ao desenvolvimento do País, resultando em melhor qualidade de vida para toda a população brasileira, por intermédio do envolvimento e participação social na proteção e conservação ambiental e da manutenção dessas condições ao longo prazo. Nesse sentido, assume também as quatro diretrizes do Ministério do Meio Ambiente: Transversalidade; Fortalecimento do Sisnama; Sustentabilidade Participação e controle social (MMA, 2014).</p><p>Loureiro (2007) afirma que existem diversos desafios para a educação ambiental, dentre eles repensar os próprios objetivos de projetos e práticas pedagógicas, respondendo a questão: O que é conscientizar? Para o autor, conscientizar está relacionado a sensibilização para o ambiente, à transmissão de conhecimentos, ao ensino de comportamentos adequados à preservação, é em suma, levar consciência a quem não tem. E é justamente isto que a comunidade escolar não faz certo porque não quer ou não conhece ou não se sensibiliza com a natureza.</p><p>Será que podemos afirmar isto com segurança? Será que os educadores ou proponentes dos projetos possuem a solução ou estão mais sensibilizados para a natureza do que os demais participantes? Muitas vezes verificamos que um grupo social reconhece a importância da preservação e da busca pela sustentabilidade</p><p>e está sensível às questões ambientais, mas age de forma aparentemente contraditória. No fundo, não raramente o que parece ser um comportamento inaceitável sob um prisma ecológico, é o que há de plausível diante das possibilidades imediatas em uma dada realidade. Expandir conhecimentos e a percepção do ambiente é necessário à condição de realização humana, contudo, no processo educativo isto se vincula a contextos específicos, a organizações sociais historicamente formadas. (LOUREIRO, 2007, p. 5)</p><p>A maior contribuição da educação ambiental todavia, não é o conhecimento para se ter consciência de algo, mas “o conhecimento inserido no mundo para que se tenha consciência crítica do conjunto de relações que condicionam certas práticas culturais e, nesse movimento, superarmo-nos e às próprias condições inicialmente configuradas.” (LOUREIRO, 2007, p.5)</p><p>O cerne da Educação Ambiental Crítica é a problematização da realidade, de nossos valores, atitudes e comportamentos em práticas dialógicas. Ou seja, aqui conscientizar só faz sentido se for no sentido posto por Paulo Freire de “conscientização”: de processo de mútua aprendizagem pelo diálogo, reflexão e ação no mundo. Movimento coletivo de ampliação do conhecimento das relações que constituem a realidade, de leitura do mundo, conhecendo-o para transformá-lo e, ao transformá-lo, conhecê-lo. Dinâmica escolar que reconhece as especificidades de professores, pais, alunos e demais integrantes da comunidade escolar, mas que não pensa o acesso à informação e à cultura dissociada da contextualização da prática e da recriação da própria cultura. Assim, entendo que “conscientizar” é um conceito problemático de ser utilizado, pois pode ser pensado em termos unidirecionais, de se levar “luz” para os que não possuem, de se ensinar aos que nada sabem. (LOUREIRO, 2007, p. 5-6)</p><p>Para Layrargues e Lima (2011) há 3 macro tendências atualmente quanto aos modelos político-pedagógicos para a Educação Ambiental. A primeira é a vertente conservadora, a qual tempotencial limitado de se juntar às forças que lutam pela transformação social, pois estão distantes das dinâmicas sociais e políticas. Este vertente tem como base os princípios da ecologia, a valorização da dimensão afetiva em relação à natureza e a mudança dos comportamentos individuais em relação ao ambiente.</p><p>É uma tendência histórica, forte e bem consolidada entre seus expoentes, atualizada sob as expressões que vinculam Educação Ambiental à “pauta verde”, como biodiversidade, ecoturismo, unidades de conservação e determinados biomas específicos, mas não parecer ser a tendência hegemônica no campo na primeira década do século XXI. Resumidamente pode-se dizer que é uma proposta pedagógica baseada no conhecimento do que definem como princípios ecológicos básicos, a saber: interdependência, ciclagem, parceria, coevolução, flexibilidade e diversidade; e na transposição desses princípios a uma moralidade aplicável às formações humanas orientada pela lógica de um pensamento sistêmico (LAYRARGUES, 2011, p. 9)</p><p>A segunda é a vertente pragmática, a qual abrange sobretudo as correntes da Educação para o Desenvolvimento Sustentável e para o Consumo Sustentável, e é o símbolo do ambientalismo de resultados, do pragmatismo contemporâneo e do ecologismo de mercado.</p><p>A vertente pragmática tem suas raízes no estilo de produção e consumo advindos do pós-guerra, e poderia apresentar uma leitura crítica da realidade, caso aproveitasse o potencial crítico da articulação das dimensões sociais, culturais, econômicas, políticas e ecológicas na reflexão sobre o padrão do lixo gerado no atual modelo desenvolvimentista. Porém, sua trajetória apontou ideologicamente para um viés pragmático, simplesmente para servir como um mecanismo de compensação para corrigir a “imperfeição” do sistema produtivo baseado no consumismo, na obsolescência planejada e nos descartáveis. Isso porque esse sistema proporciona um significativo aumento na geração do lixo, que necessariamente deve ser reciclado para manter sua viabilidade. (LAYRARGUES, 2011, p. 9)</p><p>A terceira vertente é a crítica, que engloba as correntes da Educação Ambiental Popular, Emancipatória, Transformadora e no Processo de Gestão Ambiental. Esta corrente dá ênfase “na revisão crítica dos fundamentos que proporcionam a dominação do ser humano e dos mecanismos de acumulação do Capital, buscando o enfrentamento político das desigualdades e da injustiça socioambiental.” (LAYARGUES,2011, p. 11)</p><p>2.5 A BNCC E A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ENSINO MÉDIO</p><p>A Base Nacional Comum Curricular A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) nada mais é que a norma, composta de um documento legal, responsável por definir o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica. É por meio da BNCC que os direitos de aprendizagem e desenvolvimento dos alunos são assegurados, inclusive estando em conformidade com o Plano Nacional de Educação (PNE). (BNCC, 2018)</p><p>A BNCC é referência para a formulação dos currículos dos sistemas e das redes escolares dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e das propostas pedagógicas das instituições escolares, integrando a política nacional da Educação Básica, de forma que culmina por contribuir ao alinhamento de outras políticas e ações, em âmbito federal, estadual e municipal, referentes à formação de professores, à avaliação, à elaboração de conteúdos educacionais e aos critérios para a oferta de infraestrutura adequada para o pleno desenvolvimento da educação. (BNCC, 2018)</p><p>O documento da BNCC (2018), que contempla o ensino médio, pontua as competências gerais para a educação básica, as quais são:</p><p>1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.</p><p>2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.</p><p>3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.</p><p>4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.</p><p>5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.</p><p>6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.</p><p>7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta</p><p>8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica</p><p>e capacidade para lidar com elas.</p><p>9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.</p><p>10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.</p><p>A BNCC (2018) define que compete aos entes federados o reconhecimento da experiência curricular existente em seu âmbito de atuação, de forma que caiba aos sistemas e redes de ensino, assim como às escolas, em suas respectivas esferas de autonomia e competência:</p><p>Incorporar aos currículos e às propostas pedagógicas a abordagem de temas contemporâneos que afetam a vida humana em escala local, regional e global, preferencialmente de forma transversal e integradora. Entre esses temas, destacam-se: direitos da criança e do adolescente (Lei nº 8.069/199016), educação para o trânsito (Lei nº 9.503/199717), educação ambiental (Lei nº 9.795/1999.</p><p>3. METODOLOGIA</p><p>A pesquisa inicialmente foi realizada a partir de pesquisa bibliográfica, de caráter exploratório, caracterizando-se como descritiva, com o objetivo de obter o referencial teórico que contribua para a compreensão do tema proposto. Nesse sentido, foi primordial buscar as bases teóricas existentes a respeito do assunto tratado, permitindo assim sua construção.</p><p>Segundo Gil (2008), a pesquisa exploratória tem como objetivo a coleta de elementos que ordenado sistematicamente possibilitem o conhecimento de uma determinada situação, hipótese ou norma de procedimento.</p><p>Para Fonseca (2002), a pesquisa é o elo que aproxima e permite um entendimento sobre a realidade que será investigada, fornece os subsídios necessários para sua interpretação. A pesquisa é, portanto, um inquérito que tem como objetivo resolver um problema, recorrendo a procedimentos científicos.</p><p>De acordo com Fonteles, Simões e Farias (2009, p. 4) “É através da revisão ampla da literatura que o pesquisador passará a conhecer a respeito de quem escreveu, o que já foi publicado, quais aspectos foram abordados e as dúvidas sobre o tema ou sobre a questão da pesquisa proposta.”</p><p>4. RESULTADOS E DISCUSSÃO</p><p>A partir da revisão da literatura pode-se constatar que o meio ambiente necessita de uma atenção especial, haja vista a sua degradação histórica e a latente falta de recursos que pode vir a acontecer nas próximas gerações, como resultado da ação do próprio homem.</p><p>Sendo assim, cabe a cada cidadão se tornar agente transformador da sociedade, agindo sempre com responsabilidade em seus atos, tornando-se assim socialmente responsáveis, e buscando a sustentabilidade sempre, de forma que seus processos e sistemas privilegiem o desenvolvimento sustentável. A responsabilidade social e ambiental, cabe, portanto, não somente às empresas, trata-se de uma questão de consciência individual e coletiva, onde cada cidadão deve fazer sua parte, seja cuidando dos recursos naturais, de sua preservação, ou da manutenção de atitudes que não agridam o meio ambiente, e garantam a seus filhos, netos e demais gerações um futuro melhor.</p><p>Em se tratando de educação ambiental, mais especificamente no ensino médio, pode-se perceber que há um grande vácuo no tocante ao incentivo de forma institucional, governamental, para que a educação ambiental haja de forma efetiva na educação do ensino médio. Em outras palavras, há apenas uma referência acerca de práticas que visem ampliação de ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta, seguido de uma orientação para que as próprias escolas realizem a inclusão do tema em seus currículos escolares.</p><p>5. CONCLUSÃO</p><p>A educação ambiental é uma importante ferramenta de conscientização da sociedade para o tema meio ambiente. Cuidar do meio ambiente e garantir o acesso dos recursos disponíveis atualmente para as próximas gerações é uma questão de hábito, de disciplina e de cultura, faz parte de uma conscientização que devemos ter e praticar cotidianamente.</p><p>E, nada melhor que a criação de hábito do que a Educação, por isto a educação ambiental é essencial na transformação do indivíduo comum em um indivíduo consciente.</p><p>Ainda mais em se tratando da educação ambiental no ensino médio, um currículo tão importante, mas ainda não obrigatório, e pouco incentivado, pelo menos em se tratando da BNCC, que não o traz como principal, e sim como uma disciplina que pode e deve ser realizada conforme a experiência escolar, ou seja, deixando a critério de cada escola para implementar a educação ambiental em seu currículo do ensino médio.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>AGENDA 21. Conferência das Nações Unidas sobre meio ambiente e desenvolvimento. São Paulo: Secretaria de Estado do Meio Ambiente, 1997.</p><p>BOJADSEN, M. I. Lixo e Reciclagem. São Paulo: Manuais Técnicos de Seguros Ltda, 1997.</p><p>BRASIL Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei n° 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Brasília, DF: Diário Oficial da União, 28/04/1999a, p.1. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9795.htm.> Acesso em: 15 Out 2022.</p><p>BRASIL. Ministério do meio ambiente – MMA. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/component/k2/item/8272-programas-mma> Acesso em: 15 Out 2022.</p><p>D’ALMEIDA, M. L. O. ; VILHENA, A. Lixo Municipal: Manual de Gerenciamento Integrado. São Paulo: IPT/CEMPRE, 2000.</p><p>DONAIRE, D. Gestão ambiental na empresa. São Paulo: Atlas, 1995.</p><p>DONAIRE, Denis. Gestão Ambiental na Empresa. São Paulo: Atlas, 1999.</p><p>FERREIRA, J. A. 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