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1 CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI HELENA APARECIDA ABDO DA SILVA ANÁLISE DE FRAGILIDADE AMBIENTAL Alto Alegre-SP 2022 2 CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI HELENA APARECIDA ABDO DA SILVA ANÁLISE DE FRAGILIDADE AMBIENTAL Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito parcial à obtenção do título em Licenciatura de Geografia Alto Alegre-SP 2022 3 ANÁLISE DE FRAGILIDADE AMBIENTAL Autor1, Helena Aparecida Abdo da Silva Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho. Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). RESUMO- O tema escolhido para este trabalho tem como objetivo demonstrar as consequencias do mau uso e ocupação do solo onde a maioria das vezes é feita de maneira não planejada extremecendo o equilíbrio ambiental como queimadas, desmatamentos, assoreamento dos cursos de rios, poluição da água e solo e da atmosfera. É imprescindivel averiguar se os recursos naturais da área estão apropriadas para o uso e ocupação de um local, uma vez que o resultante da ação humana em áreas com características de declinação este tipo de solo podem sofrer degeneração, como por ventura os deslizamentos de terra. Para acabar com possíveis complicações é necessáriao realizar um planejamento territorial urbano apoiando em normas técnicas, e em estudos sobre as reais causas dos impactos que ocorre na natureza, identificando assim quais lugares possuem maior possibilidade de ocorrer desastres no meio ambiente. Para o desenvolvimento desta pesquisa, pautamo-nos nos objetivos e análises teóricas de autores como; CASTRO, 2003, FREITAS,2012, entre outro que afirma que os desastres são causados pelo impacto de um fenômeno natural de grande intensidade sobre territorios povoados, podendo ou não ser agravado pelas atividades modificada pela atuação humana. Palavras-chave: desastre. Natureza. Consequências. 1 E-mail do autor; helenaabdo8@gmail.com . https://www.sinonimos.com.br/resultante-da-acao-humana/ mailto:helenaabdo8@gmail.com 4 SUMÁRIO 1- INTRODUÇÃO....................................................................................................05 2 DESENVOLVIMENTO.........................................................................................06 CAPITULO I- O meio ambiente do país pede socorro.......................................06 CAPITULO II Crise ambiental ou crise civilizatória? .........................................09 CAPITULO III - HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL & EDUCAÇÃO.......10 3 CONCLUSÃO......................................................................................................14 4 REFERENCIAS...................................................................................................15 5 1. INTRODUÇÃO Está pesquisa objetiva apontar os problemas ambientais existentes no Brasil, assim como no restante do mundo, são variados mas no entanto afetam diretamente a qualidade de vida da população. O povo brasileiro não costuma tratar adequadamente o seu ambiente natural. O resultado disso é que o caos costumeiramente, prevalece. Essas assertivas são divulgadas constantemente na mídia de um modo geral e, por se tornarem rotineiras, têm assustado todo o país. Dentre uma infinidade de acontecimentos lamentáveis na área ambiental, podemos citar alguns como merecedores de destaque. Justifico este tema, pois o meio ambiente é uma porta para o futuro, onde todos devemos nos preocupar, já que a qualidade da água se encontra fortemente ameaçada, o clima está mudando por conta do efeito estufa e da redução da camada de ozônio, precisamos ficar atentos também na biodiversidade que está diminuindo, empobrecendo o patrimônio genético e quem sofre com estas mudanças é nosso planeta. Precisamos nos preocupar com a harmonia de nosso meio ambiente, como uma atividade que teve seu desenvolvimento através de atitudes sistemáticas. Atualmente mais que nunca a educação Ambiental não deve ser abordada como alguma coisa distante da vida dos alunos, mas sim algo que faz parte de suas vidas. Mas como realizar uma formação de cidadãos conscientes, capazes de modificar a sociedade atual? É muito importante a informação da preservação do Meio Ambiente para os alunos, pois despertar valores e ideias de preservação da natureza através de açoes de todos os indivíduos. Para o desenvolvimento desta pesquisa, pautamo-nos nos objetivos e análises teóricas presentes na Base Nacional Comum Curricular (2017), onde relata que a importância do desenvolvimento do indivíduo como um todo, e em especial, sua capacidade crítico reflexiva. E também nos estudos de autores como (Hoffmann 1991), (Luckesi 1998), (Gil 2008) e outros teóricos que estudam o assunto dos modernos tipos de textos e escritas utilizadas pelos internautas e como isso contribui para o aprendizado do alunato. 6 Este artigo é dividido em tres capítulo, cujo o capitulo I, relata-se sobre questão as causas da degradação do meio ambiente. Em relação ao Capitulo II é realizado um breve relato sobre a crise ambiental propondo uum novo olhar para o universo no qual a educação tem um papel primordial para desempenhar. No capítulo III enfatiza o início da educação ambiental partindo das aflições de muitos ecologistas, em chamar a atenção para os problemas que estava acontecendo no meio ambiente devido ao uso desequilibrado de agrotóxicos e desmatamentos das florestas, e com isso comprometer a sociedade com ações que promovem a conscientização ambientalmente de maneira corretas 1 DESENVOLVIMENTO CAPITULO I- O meio ambiente do país pede socorro A concepção ambiental corresponde no modo de ver um mundo no qual representa as relaçoes e a interdependência dos diversos elementos na constituição e cuidado com a vida. Na medida em que os individuos aumenta sua capacidade de interceder na natureza para satisfazer suas necessidades e desejos, surgem tensões e conflitos quanto ao uso do espaço e dos recursos da natureza. Em época atrás, um modelo de civilização se instituiu, baseando-se na industrialização, como uma forma de organizar e produzir um trabalho, através da mecanização da agricultura, o uso intenso de agrotóxicos e a centralização de pessoas nas cidades a narureza está sendo prejudicada. A definição da Lei nº 9.795 de 27 de abril de 2009, que elaborou a Política Nacional de Educação Ambiental – PNEA, mostram como princípios básicos da educação ambiental: - o enfoque humanista, holístico, democrático e participativo; - a concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o meio 7 natural, o sócio-econômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade; - o pluralismo de idéias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter, multi e transdisciplinaridade; - a vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais; - a garantia de continuidade e permanência do processo educativo;- a permanente avaliação crítica do processo educativo; - a abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais, nacionais e globais; - o reconhecimento e o respeito à pluralidade e à diversidade individual e cultural (BRASIL, 1999 - Art. 4º) De acordo com os princípios da dimensão de atuação na diversidade cultural, que contribui para insentivar o pensamento e o fazer em beneficio do individuo na terra por meio de contínuas tecnicas educativas, práticas sociais com ponto de vista transdisciplinar, multidisciplinar, pluridisciplinar. O estudo dos recursos naturais aumentou muito e conquistou outras características, a partir das revoluções industriais e do desenvolvimento de novas tecnologias, relacionadas a uma tecnica de formação de um mercado mundial que modifica desde a matéria-prima até os mais refinados produtos em demandas pelo mundo. Quando se trata de discutir a questão ambiental, nem sempre se explicita o peso que realmente têm essas relações de mercado, de grupos de interesses, na determinação das condições do meio ambiente, o que dá margem à interpretação dos principais danos ambientais como conseguencia da irresponsabilidade do ser humano. As atuais enchentes ocorridas na cidade de São Paulo, por exemplo, é provocada em sua maior parte pelo intupimento das galerias pluviais devido ao lixo jogado nas ruas pela iresponsabilidade das pessoas que jogam o lixo de maneira inadequada poluindo as rua. A imperfeição que causa o lixo nas vias públicas, bem como de outras ações que prejudica o ambiente, tem dado ao brasileiro a triste reputação de ser um dos povos que mais desmerecem suas riquezas naturais. Segundo Acselrad, Mello e Bezerra (2009, p.78), as causas das diversas proteção ambiental passam por quatro procedimentos; “Mercado: as elites socioeconômicas são mais capazes de assegurar que seus interesses sejam satisfeitos em primeiro lugar nos conflitos de localização de atividades. Os mais ricos tendem a escapar dos riscos ambientais residindo em áreas mais protegidas, cujo solo tem maior valor. Aos mais pobres correspondem condições ambientais de existência mais degradadas, porque: 8 a) empurram-se as populações de menor renda para áreas de maior risco e menos atendidas por infraestrutura; b) situam-se fontes de risco e de grande impacto ecológico em áreas habitadas por grupos sociais menos capazes de se fazer ouvir no espaço público e de se deslocar para fora do circuito de risco. Políticas: a desigualdade ambiental pode provir tanto da adoção de certas políticas governamentais como de omissões por parte do Estado. As políticas de localização de grandes empreendimentos, de fábricas poluentes e de infraestrutura perigosa costumam penalizar em particular as áreas de residência de populações mais despossuídas. A legislação ambiental de controle do uso de recursos naturais, por outro lado, é mais rigidamente aplicada quando se trata de pequenos agricultores, pescadores e extrativistas do que quando se trata do agronegócio e de grandes corporações industriais. As agências ambientais fiscalizam mais efetivamente os “pequenos”, dotados de pouco poder de influência na esfera política, do que os grandes interesses econômicos, via de regra responsáveis por impactos ambientais consideráveis. Desinformação: os responsáveis pela produção de riscos evitam tornar públicos os perigos que criam... A “expropriação dos sentidos” da população atingida muitas vezes resulta da desinformação organizada por um bloco de interesses que diz considerar essa contaminação como um “mal necessário do desenvolvimento”, enquanto esse mal atinge essencialmente as populações de trabalhadores e moradores pobres de áreas periféricas, em nível internacional, nacional ou metropolitano. A “cegueira” dos cidadãos é trabalhada institucionalmente a fim de evitar a localização dos riscos sobre os setores sociais mais capazes de serem ouvidos na esfera pública. Neutralização da crítica potencial: as empresas, conhecedoras dos perigos que causam, desenvolvem políticas de conquista da simpatia das populações vizinhas aos empreendimentos a fim de evitar mobilizações que questionem suas condições de funcionamento. Tendem a instalar-se em áreas de residência de baixa renda, desprovidas de serviços públicos essenciais onde conseguem, dada a omissão do poder público, obscurecer a visão crítica dos moradores, instalando postos de saúde, creches etc.” As questões socioambientais estão relacionadas as ações políticas que, visivelmente , incluem preocupações com educação, saúde, alimentação, saneamento, economia enfim, o bem-estar das pessoas. Quando discutimos temas sobre o meio ambiente, nem sempre é informado o peso que realmente têm essa relação no mercado financeiro , como o desmatamento e a retirada da madeira na Amazônia, ou a queimam suas matas para vender carvão vegetal tudo visa o dinheiro sem se preocupar com os danos. Com os rápidos avanços da tecnologia causam formas de produtividade de bens com consequências indesejáveis que se agravam com igual rapidez. A extração dos recursos naturais passou a ser feita de forma muita intensa, a ponto de pôr em risco o lucro, pois a riqueza, gerada num modelo econômico que propicia a concentração da renda, não impede o aumento da miséria e da fome da população, e algumas das causas são o esgotamento do solo, a contaminação da água e a crescente violência nos centros 9 urbanos. No entanto as mudanças em relação ao ambiente não costumam ocorrer de forma rápida, não se podemos desejar que ocorram na mudança de um presidente. Por isso o presidente deve se preocupar com realizações e ações planejadas e de longo prazo, cujos efeitos costumam aparecer com o passar do tempo. Ações estas que tem como finalidade interceder diretamente na educação do povo brasileiro, introduzindo matérias relacionadas às questões ambientais, de uma maneira diferente e interativa. De acordo com Branco (2007) ; O meio ambiente não é [...] um sinônimo de ecossistema. Ele inclui o elemento antrópico e tecnológico enquanto que o ecossistema, tal como definido, com suas características homeostáticas de controle e evolução natural não comporta o homem, a não ser em seus estágios primitivos, pois é incompatível com o finalismo e a deliberação característico desta espécie. Porém, isso não implica que o homem não se inscreva ou não constitua um elemento de um sistema maior e mais complexo: o meio ambiente, com um equilíbrio coordenado por uma rede de informações de ordem diferente da que preside o ecossistema, porque emanada de um princípio criador consciente, em permanente integração com o sistema como um todo (BRANCO, op. cit., p. 103). Percebemos que atualmente os jovem do Brasil precisa aprender a entender as causas e consequências dos desmatamentos ilegais, dos lançamentos indevidos de esgotos no leito de um curso d´água; da utilização das águas de um rio de múltiplos usos, que apresente sinais de debilidade hídrica, da geração de energia cuja matriz energética é calcada, prioritariamente, em hidrelétricas, dos efeitos da radiação nos organismos vivos e de tantas outras questões que costumam ocorrer no nosso dia a dia que nos passa despercebidos e que nos causa muito mal. CAPITULO II- Crise ambiental ou crise civilizatória? Para muitos, a maioria dos problemas hoje pode ser resolvida pelos cientístas, pois acreditam na capacidade do ser humano de produzir novas soluções tecnológicas e econômicas para a melhoria de vida da humanidade em relação a questão ambiental. Porém é necessário termos uma nova visão de mundo a respeito da percepção de que o homem não é o centro da natureza, e deveria se comportar não como seu dono 10 mas, percebendo-se como parte dela, e resgatar a noção deum ser sagrado, respeitada e celebrada por diversas culturas tradicionais por muitas e muitas épocas.Porém, para a humanidade reconhecer que a maneira mais facila para estudar a realidade é dividindo-a em angulos a serem analisados separadamente por diferentes áreas do conhecimento, proporcionando uma compreensão dos fenômenos ambientais. Existe também a necessidade de validar a procura de novas explicações e saídas que faz aumentar novas possibilidades de o ser humano por em pratica a sustentabilidade e assim possa minimizar os problemas socioambientais e entender que se deve ter um equilibro entre os pontos de vistas, cológicos, econômicos e socioculturais. Ja Porto-Gonçalves (2013, p. 15)relata que; com a questão ambiental estamos diante de questões de claro sentido ético, filosófico e político. (...) O que fazer com o nosso antropocentrismo quando olhamos do espaço nosso planeta e vemos o quão pequeno ele é e quando passamos a saber que, enquanto espécie humana, somos apenas uma entre tantas espécies vivas de que nossas vidas dependem? Dizer que a problemática ambiental é, sobretudo, uma questão de ordem ética, filosófica e política é se desviar de um caminho fácil que nos tem sido oferecido: o de que devemos nos debruçar sobre soluções práticas, técnicas, para resolver os graves problemas de poluição, desmatamento, de erosão Esse caminho nos torna prisioneiros de um pensamento herdado que é, ele mesmo, parte do problema a ser analisado. Há uma crença acrítica de que existe, sempre, uma solução técnica para tudo. No entanto percebemos que o meio ambiente esta impondo a sociedades uma nova busca e formas de pensar e agir, tanto individual como coletiva para garantir a sustentabilidade ecológica, mas para isso é preciso acabar com a imprudência do homem no sentido de não se preocupar com os danos que causa a natureza . Segundo a Declaração de Johannesburgo (BRASIL, 2008) o desenvolvimento sustentavel é : [...] assumimos a responsabilidade coletiva de fazer avançar e fortalecer os pilares interdependentes e mutuamente apoiados do desenvolvimento sustentável - desenvolvimento econômico, desenvolvimento social e proteção ambiental - nos âmbitos local, nacional, regional e global. [...] Trinta anos atrás, em Estocolmo, concordamos na necessidade urgente de reagir ao problema da deterioração ambiental. Dez anos atrás, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro, concordamos em que a proteção do meio ambiente e o desenvolvimento social e econômico são fundamentais para o desenvolvimento sustentável, com base nos Princípios do Rio. Para alcançar tal desenvolvimento, adotamos o programa 11 global Agenda 21 e a Declaração do Rio, aos quais reafirmamos nosso compromisso. A Cúpula do Rio foi um marco significativo, que estabeleceu uma nova agenda para o desenvolvimento sustentável. [...] Reconhecemos que a erradicação da pobreza, a mudança dos padrões de consumo e produção e a proteção e manejo da base de recursos naturais para o desenvolvimento econômico e social são objetivos fundamentais e requisitos essenciais do desenvolvimento sustentável. Isso exige um novo olhar para o universo no qual a educação tem um papel primordial para desempenhar. CAPITULO III- HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL & EDUCAÇÃO Observamos que a Educação Ambiental teve sua iniciação partindo das aflições de muitos ecologistas, em chamar a atenção para os problemas que estava acontecendo no meio ambiente devido ao uso desequilibrado de agrotóxicos e desmatamentos das florestas, e com isso comprometer a sociedade com ações que promovem a conscientização ambientalmente de maneira corretas. Carvalho (2006, p. 71) Outro aspecto que deve ser ressaltado está relacionado ao fato que o primeiro documento onde relata a preocupação mundial com a educação ambiental, aconteceu em uma reunião em 1968, em Roma, quando alguns cientistas dos países desenvolvidos discutiram temas sobre o consumo e as reservas de recursos naturais não renováveis e o crescimento da população que estava acontecendo mundialmente. Sato (2004, p.23), Já em 1997 o Ministério da Educação começou a elaborar, algumas novas metodologia curricular, denominada como PCNs - Parâmetros Curriculares Nacionais, onde a partir daí o meio ambiente é delimitado como tema transversal nos currículos básicos do ensino fundamental, ou seja, de 1º ao 9º ano. (BRASIL,2006. p09) Mesmo perante os grandes avanços no campo da preservação do meio ambiente, no meio educacional, só chegou á acontecer em 27 de abril de 1999, com a lei nº 9795/99, que teve como base o artigo nº 225, inciso VI da Constituição Federal de 1988, onde relata que: “promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente”. A Política Nacional de Educação Ambiental sob a Lei nº 9.795 de 27 de abril de 1999, também revela em seus artigos que: 12 Art. 1º Entende-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade. Art. 2º A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal. (BRASIL, 1999) No entanto no seu Artigo 4º, à mencionada Lei determina de forma clara os princípios básicos da Educação Ambiental no Brasil onde relata que: São princípios básicos da educação ambiental: I- o enfoque humanista, holístico, democrático e participativo; II - a concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o meio natural, o socioeconômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade; III – o pluralismo de ideias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter, multi e transdisciplinaridade; IV - a vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais; V - a garantia de continuidade e permanência do processo educativo; VI - a permanente avaliação crítica do processo educativo; VII - a abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais, nacionais e globais; VIII - o reconhecimento e o respeito pluralidade e à diversidade individual e cultural. (BRASIL, 1999) Atualmente a educação ambiental tem por objetivo desabrochar a sociedade para terem consciência de que todos fazem parte do meio ambiente de uma maneira que cada um venha realizar o seu papel na preservação do meio ambiente, do qual é parte complementar, “assim alcançar a mudança de comportamento de um grande número de alunos, tornando-os influentes na defesa do meio ambiente para que se tornem ecologicamente equilibrados e saudáveis”. Santos (2007, p. 10) Portanto a educação ambiental tem o dever de despertar em cada pessoa um pensamento crítico sobre o problema ambiental, despertando à participação seja de forma individual ou coletiva, mas de maneira responsável no trato com o meio ambiente, é por meio de sua preservação que será preservada a qualidade de vida desta e das futuras gerações. Desta maneira observamos que a educação ambiental se torna responsabilidade coletiva em defesa da qualidade ambiental, de maneira interdisciplinar. Já a Constituição Federal (1988 pg. 103) relata em seu artigo que; Art. 225. “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao 13 poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”. O meio ambiente passa a ser considerado como um bem comum a todos. No entanto a Educação Ambiental teve grandes avanços em diferentes acontecimentos técnicos e políticos ao longo do século XX, diferentes temas reverentesao Meio Ambiente começaram a ser estudados, discutindo temas como a poluição dos oceanos, ar e águas e o crescimento desordenado das cidades, visando o bem-estar da nação. Pedrine (1997.p 55) enfatiza que a Conferência Mundial sobre o Meio Ambiente Humano, que aconteceu em 1972, teve grande importancia para o desenvolvimento e melhoria para esse campo do conhecimento. Esta Conferencia conseguiu unir 113 Estados, 250 organizações não governamentais e muitas unidades ou agências especializadas da própria Organização das Nações Unidas (ONU) para debater assuntos relacionados aos recursos naturais. No Brasil a Declaração de Estocolmo, decorrente da Conferência Mundial, é considerada uma meta histórica para a Educação Ambiental, pois ela foi aceita na sociedade como documento essencial para a solução da crise ambiental internacional e com isso, a Conferência Mundial sobre o Meio Ambiente Humano também realizou um Plano de Ação para o Meio Ambiente Humano, documento de essencial valor para o desenvolvimento do Direito Ambiental e a Educação Ambiental. Pedrine (1997.p 23) Contudo percebemos que a Recomendação n.º 96 trata claramente da preocupação com o meio ambiente ao propor à Organização das Nações Unidas (ONU) o estabelecimento de um programa internacional de Educação Ambiental, de maneira interdisciplinar, formal e não-formal, em todos os níveis de ensino são direcionados para os cidadãos comuns, jovens e adultos, das zonas rurais e urbanas, tendo como objetivo a educação, onde todos podem gerenciar e controlar o meio ambiente. Sato (2002) diz o seguinte: Há diferentes formas de incluir a temática ambiental nos currículos escolares, como atividades artísticas, experiências práticas, atividades fora de sala de aula, produção de materiais locais, projetos ou qualquer outra atividade que conduza os alunos a serem reconhecidos como agentes ativos no processo que norteia a política ambientalista. Cabe aos professores, por intermédio de prática interdisciplinar, proporem novas metodologias que favoreçam a implementação https://www.ecycle.com.br/direito-ambiental/ 14 da Educação Ambiental, sempre considerando o ambiente imediato, relacionado a exemplos de problemas atualizados. (SATO 2002, p. 25). É necessário sensibilizar os nossos alunos que a responsabilidade pela preservação ambiental é de todos, que nossos atos vão refletir sobre o futuro de todos. Isso faz com que cada um venha perceber a importância do seu papel como cidadão responsável pela conservação ou degradação do meio ambiente a sua volta. (SATO 2002, p. 28). Considerando a Recomendação n.º 96, a ONU, em 1975, importantíssimo ao iniciar a estruturação do Programa Internacional de Educação Ambiental – Piea. Neste campo a Piea, a UNESCO e o PNUMA favoreceram juntos dois eventos essenciais que se tornaram os grandes marcos da Educação Ambiental, que foi o Seminário Internacional de Educação Ambiental, que ocorreu em Belgrado, em outubro de 1975, e a Conferência Intergovernamental que discutiu a Educação Ambiental, realizada em Tbilisi, em outubro de 1977. (Brasília: Senado Federal, 1997) Foi assim que ocorreu no século XX o reconhecimento internacional da Educação Ambiental para a consumação do direito ambiental dos presentes e futuras gerações, dando uma vida digna em um meio ambiente sadio a todos. Porém o objetivo maior da educação ambiental dentro de uma escola é proporcionar no aluno um novo comportamento em relação ao ambiente em que vive a partir de novos habito de conscientização Já na Constituição Federal (1988 pg. 103), Art. 225. “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”. Este reconhecimento começou a andar ao lado de seus conceitos e finalidade, dando grande importância da Educação Ambiental que atualmente começou a existir na consciente dos cidadãos, buscando um aumento de métodos sustentáveis assim reduzindo os danos ambientais, promovendo mudança de comportamento em beneficio ao meio ambiente quanto para a sociedade. (JÚNIOR 2013) https://nacoesunidas.org/agencia/unesco/ https://nacoesunidas.org/agencia/pnuma/ 15 Não menos importante que conscientizar a sociedade a educação ambiental precisa fazer parte da rotina escolar, visto que desde cedo as crianças necessitam de aprender a lidar com o desenvolvimento sustentável. 4 CONCLUSÃO A presente pesquisa procurou destacar os muitos fatores que resultaram no que estamos presenciando atualmente , uma crise ambiental, como o clima instavel, extinção de espécies e ecossistemas, recursos usados de forma indevida Dentre eles, o forte crescimento econômico e representado pela produção industrial mundial, o consumo de combustíveis fósseis e o crescimento populacional de forma indefinida. No entanto apos comprendermos o significado do meio ambiente chegamos a conclusão de que o meio ambiente faz parte da nossa vida por isso devemos zelar por ela. Devemos estar ciente da importância da preservação deste ambiente que nos sustenta com os mais variados recursos como a água que bebemos e o combustivel , por isso se faz necessário o estabeler de medidas e programas que de certo modo preserve o nosso meio ambiente. De acordo com as reflexões teóricas sobre o tema esperamos que a humanidade tenha um papel ativo no sentido da manutenção dos ecossistemas, preservação de espécies, conservação e preservação de áreas e iniciativas no sentido de mitigar impactos ambientais. 5 REFERÊNCIAS BRASIL, Ministério do Meio Ambiente.2008 O que é agenda 21. Marcos Referenciais do Desenvolvimento Sustentável. Disponível em: . Acesso em 14/04/ 2022. BRASIL. Presidência da República. Lei nº. 9795 de 27 de abril de 1999: Política Nacional de Educação Ambiental. Publicado no D.O.U. em 28/04/1999, disponível em. Acesso em 10/06/2016 https://www.ecycle.com.br/desenvolvimento-sustentavel/ 16 CARVALHO, I. C. M. Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2006. CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, Promulgada em 5 de outubro de 1988: Editora Jalovi, 1ª. Edição – Bauru-SP, 1988, pág. 154. CONFERÊNCIA de Tbilisi na Geórgia. Disponível em: <http://www.aleph.com. br/ sciarts/cpfl/CPFL20Tbilisimeio> Acesso em 14/04/2022. CONFERÊNCIA das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global Agenda 21. Brasília: Senado Federal, 1997. IBAMA. Educação ambiental: as grandes orientações na Conferência de Tbilisi. Especial –ed. Brasília: IBAMA. 1998. JUNIOR, Ivanaldo Soares da Silva. O postulado constitucional do desenvolvimento sustentável sob o enfoque da sua concretização do ordenamento jurídico brasileiro e estadual. - 1ª Ed. – São Paulo: Baraúna, 2013. PEDRINI, Alexandre Gusmão. Educação Ambiental: reflexões e práticas contemporâneas. 5ª ed. Petrópolis Vozes, 1997. SATO, Michèle. Para quem servirá Jo’Burg 2002. In: CONFERÊNCIA LATINO AMERICANA SOBRE MEIO AMBIENTE, 5. 2002, Belo Horizonte. Anais... Belo SATO, Michèle. Para quem servirá Jo’Burg 2002. In: CONFERÊNCIA LATINO AMERICANA SOBRE MEIO AMBIENTE, 5. 2002, Belo Horizonte. Anais... Belo Horizonte: [s.n.], 2002. [Reproduzido em: Educação Ambiental em Ação, ano 1, n. 2, set./nov, 2002. Disponível em: . Acesso em:14/04/2022 17 SATO, Michéle (org.). Educação Ambiental: Pesquisas e Desafios. Porto Alegre: Editora Artmed, 2002. ___________________. Educação Ambiental. São Carlos: Editora Rima, 2002. CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI Este artigo é dividido em tres capítulo, cujo o capitulo I, relata-se sobre questão as causas da degradação do meio ambiente. Em relação ao CapituloII é realizado um breve relato sobre a crise ambiental propondo uum novo olhar para o universo no qual a educação tem um papel primordial para desempenhar. No capítulo III enfatiza o início da educação ambiental partindo das aflições de muitos ecologistas, em chamar a atenção para os problemas que estava acontecendo no meio ambiente devido ao uso desequilibrado de agrotóxicos e desmatamentos das floresta... 4 CONCLUSÃO 5 REFERÊNCIAS