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<p>Ação Popular – art. 5º, LXXIII. Proteção de interesses difusos. Cabível para impugnar atos lesivos ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, a moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico cultural.</p><p>Legitimidade ativa – cidadão (brasileiros natos, naturalizados e portugueses equiparados). Cidadão é aquele “pleno de direitos” que tem hígidos os seus direitos políticos.</p><p>Legitimidade passiva – agente público que praticou ou ato ilegal/lesivo ao patrimônio público e aos beneficiários de tal ato.</p><p>Não poderão propor ação popular: estrangeiros mesmo que residentes no país; os apátridas; pessoa jurídicas (Súmula 365 do STF); os brasileiros que estejam com os seus direitos políticos suspensos ou perdidos; o Ministério Público.</p><p>Ação popular é isenta de custas judiciais e ônus de sucumbência, salvo comprovada má-fé</p><p>Hely Lopes Meirelles: “Ação popular é o meio constitucional posto a disposição de qualquer cidadão para obter a invalidação de atos ou contratos administrativos – ou a estes equiparados – ilegais e lesivos do patrimônio federal, estadual e municipal, ou de suas autarquias, entidades paraestatais e pessoas jurídicas subvencionadas com dinheiro público”</p><p>Finalidade</p><p>• Conferir ao cidadão um meio, democrático e direto, de fiscalização e controle da gestão da coisa pública.</p><p>• Poderá ser utilizada de forma preventiva ou repressiva: será preventiva se visar impedir a consumação de um ato ilegal ou imoral lesivo ao patrimônio público; será repressiva quando visar a reparar um dano já causado ao patrimônio público. Ex.: destruição de bens de valor histórico-cultural; lesão à originalidade de uma obra artística</p><p>http://araujosantosadvogados.com.br/arquivos/PROCESSO%20CONSTITUCIONAL%20-%20A%C3%87%C3%83O%20POPULAR.pdf</p><p>image1.png</p>