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<p>CASO 1</p><p>JLAR, 58 anos, motorista de ônibus, apresenta-se na emergência com dor abdominal difusa há 48 horas, associada à distensão abdominal e ausência de evacuação e flatus e fezes. Relata dor contínua, com intensidade moderada a intensa, que piorou nas últimas 24h. Paciente menciona de náuseas e vômitos biliosos, sem febre ou calafrios. Histórico de HAS e cirurgia abdominal há 3 semanas para retirada de um tumor intestinal benigno. SIC, após a cirurgia, teve recuperação adequada, mas começou a sentir desconforto abdominal crescente nos últimos dias. No exame físico, REG, afebril ao toque, FC 90 bpm, PA 130/85 mmHg e FR 18 irpm. Abdome distendido, com timpanismo à percussão e dor difusa à palpação, sem sinais de irritação peritoneal, ausculta revela ausência de RHA. Exames laboratoriais: leucócitos 11.000/mm³ com desvio à esquerda, eletrólitos dentro dos limites da normalidade e função renal preservada.</p><p>Diagnóstico Sindrômico: a. a. obstrutivo</p><p>5 diagnóstico etiológicos: íleo paralítico, brida, aderência, CA colorretal, hérnia,</p><p>Propedêutica e principal hipótese diagnóstica: Rotina de abdome agudo, Íleo paralítico</p><p>Terapêutica: Considerando o íleo paralítico, fornecer medidas de suporte: jejum, hidratação, correção de distúrbios hidroeletrolíticos, SNG de drenagem, analgesia (dipirona), antiemético (ondasetrona)</p><p>CASO 2</p><p>Queixa principal: Icterícia, colúria e acolia fecal, associadas a dor abdominal em hipocôndrio direito. História: Mulher, 55 anos, com história de colelitíase. Refere icterícia, colúria e acolia fecal, associadas a dor em hipocôndrio direito há 3 dias.</p><p>· Exames laboratoriais: Leucocitose com desvio à esquerda.</p><p>Diagnóstico Sindrômico: Síndrome Colestática</p><p>5 diagnóstico etiológicos: Coledocolitíase, Sídnrome de Mirizzi, CA de cabeça de pâncreas, CA de lobo quadrado, neoplasia de papila de Vater, colangiocarcinoma</p><p>Propedêutica e principal hipótese diagnóstica: Coledocolitíase secundária, solicitar USG de abdômen total e superior, FA, GGT, BT e frações, TGO e TGP, creatinina</p><p>Terapêutica: Analgesia (dipirona) + CPRE e colecistectomia eletiva</p><p>SE PIORAR: Carbapenemico</p><p>CASO 3</p><p>Paciente masculino de 58 anos, agricultor, apresenta dor abdominal súbita e intensa há 8 horas. A dor começou na região epigástrica e rapidamente se espalhou pelo abdome, sendo descrita como em “facada”. O paciente relata náuseas e um episódio de vômito, sem evacuações ou eliminação de gases desde o início da dor, com piora ao movimento e alívio temporário ao permanecer imóvel. Faz uso de AAS, é fumante de longa data (20 maços/ano) e consome álcool socialmente. Não apresenta outras comorbidades conhecidas. Está em uso ocasional de omeprazol. Sem antecedentes familiares de doenças gastrointestinais. Na revisão de sistemas, não relata febre, calafrios, perda de peso inexplicada, mudanças no apetite, hematêmese ou melena.</p><p>Os sinais vitais mostram pressão arterial de 90/60 mmHg, frequência cardíaca de 110 bpm, frequência respiratória de 24 irpm e temperatura de 37,8°C.</p><p>Diagnóstico Sindrômico: A. A. Perfurativo</p><p>5 diagnóstico etiológicos: Úlcera duodenal, úlcera gástrica, diverticulite, Doença de Chron, apendicite perfurada, iatrogenia de cirurgia prévia, corpo estranho,</p><p>Principal hipótese diagnóstica: Úlcera gástrica perfurada</p><p>5 Contundas: Hb, HT, tipagem sanguínea, reposição volêmica, 2 acessos venosos calibrosos, monitorização, suporte respiratório, sonda vesical, ácido tranexâmico (caso grau 4)</p><p>Propedêutica: Rotina de AA</p><p>Terapêutica: IBP, laparotomia exploratória</p><p>CASO 4</p><p>Paciente, sexo masculino, 35 anos, apresenta dor de início súbito, intensa, em aperto, região epigástrica. Relatou 3 episódios de vômito sem sangue, fraqueza, náusea, anorexia e piora da dor aos pequenos esforços. Ao exame físico apresentava-se, REG, corado, hidratado, eupneico, anictérico, PA 130 x 70 mmHg, FC 110 e nível de dor 9 de 10.</p><p>Diagnóstico Sindrômico: A. A. inflamatório HDA</p><p>5 diagnóstico etiológicos: Pancreatite, diverticulite, apendicite, colecistite, Doença de Crohn, linfadenite mesentérica, úlcera gástrica, úlcera duodenal, ruptura de varizes de esôfago, neoplasia de estômago, neoplasia de esôfago, Síndrome de blablabla</p><p>Principal hipótese diagnóstica: Esofagite erosiva</p><p>Propedêutica: Endoscopia digestiva alta, hemograma, urina 1</p><p>Terapêutica: IBP, alteração dietética, analgésico (dipirona), antiemético (ondansetrona),</p><p>CASO 5</p><p>Homem, 53a, foi admitido no hospital com hemorragia de varizes esofágicas. ingestão diária de bebida alcoólica.</p><p>Exame físico: icterícia 2+/4+; teleangiectasias; abdome: fígado não palpável, baço percutível, com ascite leve; Neurológico: normal; membros: sem edema.</p><p>Bilirrubina total = 22,3 mg/dl, ALT = 83 UI/ml, AST = 40 UI/ml, RNI = 1,53; plaquetas = 97.000 mm³; Albumina = 3 mg/dl.</p><p>Hipótese diagnóstica: Hepatopatia</p><p>Diagnósticos etiológicos: hematomacrose, hepatites virais, hepatite farmacológica, doença hepática alcóolica, doença hepática gordurosa não alcóolica,</p><p>Principal hipótese diagnóstica: Doença hepática alcóolica</p><p>Classificação:</p><p>Albumina: 2 (2,8 – 3,5)</p><p>Bilirrubina: 3 (>3)</p><p>Ascite: 2 (Leve)</p><p>TP/NRI: 1 (< 1,7)</p><p>Neurológico: 1 (Não presente)</p><p>TOTAL: 9, classificação B</p><p>Conduta: restrição de sódio, dieta hipoproteica, diurético (furosemida e espirolactona), abstinência de álcool, norfloxacina (prevenção de HDA), IBP (omeprazol), paracentese (se ascite grave), anti-HCV Ag e anti-HBS Ag.</p><p>CASO 6</p><p>L.D.R, feminino, 50 anos, residente em Rondonópolis-MT. Procura atendimento por dor abdominal intensa há 2 dias, localizada na região epigástrica e irradiada para as costas, acompanhada de náuseas e vômitos. Nega febre e alterações urinárias. Histórico de hipertensão arterial controlada e consumo ocasional de bebidas alcoólicas. Ao exame: palidez, sudorese, e dor intensa à palpação abdominal, especialmente na região epigástrica, com sinais de peritonite.</p><p>PA 110/70 mmHg, FC 110 bpm. Ausculta cardíaca e pulmonar sem alterações. Laboratorialmente: leucócitos 14.000/mm³, creatinina 1,2 mg/dL, amilase 1.200 U/L, lipase 1.500 U/L, ALT 45 U/L, AST 60 U/L.</p><p>Qual diagnóstico sindrômico? A. A. Inflamatório</p><p>Qual principal hipótese diagnóstica? Pancreatite</p><p>Quais diagnósticos diferenciais? Diverticulite, Crohn, colecistite, aprendicite</p><p>Quais exames devem ser solicitados para avaliar a gravidade na admissão (Critério de Ranson)? AST, glicemia, idade, leucócitos, LDH</p><p>E 48h após? Ureia, hematócrito, cálcio, Pa02, perda de líquido, Base Excess</p><p>Qual exame de imagem de escolha? USG de abdome (de escolha) / TC de abdome com contraste (padrão ouro)</p><p>CASO 7</p><p>Diagnóstico Sindrômico: A. A. Hemorrágico</p><p>5 diagnósticos etiológicos: Gravidez ectópica rota, cisto de ovário roto, ruptura de baço, ruptura de aneurisma de aorta abdominal, ruptura de aneurisma de artéria visceral, torção de ovário?, ruptura de adenoma hepático, endometriose?,</p><p>Principal hipótese diagnóstica: Gravidez ectópica rota</p><p>Propedêutica: Rotina de AA com Beta HCG, USG transvaginal, + HT, Hb, tipagem sanguínea,</p><p>Terapêutica: 2 acessos venosos calibrosos, reposição hídrica, suporte ventilatório, monitorização, SONDA VESICAL DE DEMORA (se grau 3+), após estabilização, laparotomia exploratória</p><p>CASO 8</p><p>J.C.A, masculino, 69 anos, casado, residente em Rondonópolis, apresentou-se ao pronto-socorro com sangramento retal de início súbito. O sangramento era volumoso, de coloração vermelha viva e indolor. Nega episódios de diarreia ou constipação, nega dor abdominal e sem perda de peso associada. Hipertenso e em uso de AINEs devido quadro de artrite reumatoide. Relata alimentação desregrada com alto consumo de fastfoods. Ao exame físico, PA 105/65 mmHg; FC 100 bpm; Temperatura axilar 36,5º C; Abdome flácido e sem dor à palpação; toque retal com presença de sangue vivo. Hb de 10,2g/Dl.</p><p>Diagnóstico Sindrômico: HDB</p><p>5 diagnóstico etiológicos: Pólipos intestinais, doença diverticular, angiodisplasia, CA colorretal, doença hemorroidária, fissura anal, retocolite ulcerativa, Doença de Crohn?</p><p>Principal hipótese diagnóstica: Pólipo</p><p>Propedêutica: (Se choque Hb, HT, ABO, RH) Colonoscopia</p><p>Terapêutica: Polipectomia com biópsia</p><p>CASO 9</p><p>E. S. M. Homem, 40 anos, procedente e natural de Alto Araguaia, caminhoneiro, busca atendimento médico por abaulamento inguinal, não redutível ao exame físico, atingindo ponta do dedo, telangectasia, ginecomastia, Piparot positivo e eritema palmar</p><p>Comportamento sexual de risco</p><p>Não etilista, não tabagista</p><p>Diagnóstico sindrômico: Hepatopatia</p><p>Principal hipótese diagnóstica: Hepatite viral</p><p>3 complicações: Ascite (NÃO CONSIDERA), HDA (varizes esofágicas NÃO CONSIDERA), Peritonite Bacteriana Espontânea e encefalopatia</p><p>3 exames laboratoriais que definem gravidade: Albumina, BT e frações e TP/NRI</p><p>5 medidas clínicas:</p><p>restrição de sódio,</p><p>dieta hipoproteíca,</p><p>hidratação,</p><p>diurético (furosemida e espironolactona),</p><p>paracentese de alívio,</p><p>propranolol (evitar sangramento varicozo)?</p><p>Classificação de Nyhus: I/II</p><p>CASO 10</p><p>M. B. L. D. Feminino, 33 anos, residente e natural de várzea grande, procura UPA com dor abdominal há 2 dias em FID, progressiva, ausência de náuseas, vômitos, febre.</p><p>Resfriado há 3 dias</p><p>Exame Físico: BEG, orientada no tempo e espaço, corada, acianotica, anicterica. FR: 23 ipm, FC: 92 bpm, PA: 130/90</p><p>Blumberg positivo, rovising negativo, lapinsk negativo, ileopsoas negativo.</p><p>Diagnóstico sindrômico: A. A. Inflamatório</p><p>Principal hipótese diagnóstica: Apendicite Linfadenite mesentérica</p><p>5 diagnósticos diferenciais: Pancreatite, diverticulite, DIP, colecistite, salpingite, doença de Crohn, linfadenite mesentérica</p><p>Exame padrão ouro: TC de abdome com contraste</p><p>3 hipóteses diagnóstico em mulheres: DIP, salpingite, endometrite, torção de ovário, cervicite, cisto ovariano não roto,</p><p>image1.png</p>

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