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OSCE CLÍNICA CIRÚRGICA 
NÃO SE ESQUEÇA DE: SE APRESENTAR E LAVAR AS MÃOS, CASO NECESSÁRIO. 
 
 
 
 
 
 DOENÇA DIVERTICULAR (DIVERTICULOSE) 
ETIOLOGIA Congênita, constitucional (obesidade), funcional (constipação, dietéticos), estresse. 
QUADRO CLÍNICO 
Dor abdominal em QIE (cólon sigmooide), cólicas, constipação intestinal, evacuações de fezes em cíbalos, flatulência, distensão abdominal 
e diarreia 
CLASSIFICAÇÃO 
 
COMPLICAÇÕES Diverticulite e hemorragia 
DIAGNÓSTICO 
TC de abdome é padrão-ouro. 
Solicitar raio-x. 
 
Raio-x 
DIAGNÓSTICOS 
DIFERENCIAIS 
Endometriose, CA colorretal, apendicite, colite ulcerativa, Doença de Crohn, ITU, pielonefrite, colite isquêmica, DIP, Síndrome do intestino 
irritável 
TRATAMENTO 
Diverticulose 
assintomática 
MEV + alimentação 
Diverticulose 
sintomática 
MEV + suplementação de 
fibras + ATB oral se 
necessário 
Diverticulite sintomática não 
complicada 
Analgesia + ATB oral + dieta 
pobre em resíduos 
Ou: ATB IV + analgesia + dieta 
pobre em resíduos 
Diverticulite sintomática complicada 
Com sangramento retal agudo: hemostasia 
endoscópica/ embolização angiográfica + 
terapia de suporte + ATB + analgesia + dieta 
Cirurgia se não responder → Hartmann 
ORIENTAÇÃO Modificação alimentar + suplementação de fibras + aumento da ingesta hídrica + prática de exercícios físicos 
 
 
 
 
 HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA – ÚLCERA PÉPTICA (NÃO VARICOSA) 
ETIOLOGIA AINES, H. pylori, anticoagulantes e antiplaquetários, álcool, nicotina 
QUADRO CLÍNICO 
Enterorragia (sangramento retal), hematêmese (vômitos com sangue/borra de café), melena (fezes escurecidas/pretas de odor fétido), dor 
em epigástrio, com piora após alimentação 
CLASSIFICAÇÃO 
 
DIAGNÓSTICO E 
TRATAMENTO 
EDA (diagnóstico e hemostasia até forrest IIb) → sempre estabilizar paciente antes, 
com reposição volêmica e dois acessos venocalibrosos em caso de choque 
hipovolêmico 
H. pilory: Amoxicilina 1g + claritromicina 500mg e 
omeprazol 20mg (ou pantoprazol 40 mg ou 
lansoprazol 30 mg) a cada 12 horas por 7 dias, 
solicitar EDA após 8 semanas do tratamento 
IBP: de 4 a 8 semanas 
DIAGNÓSTICOS 
DIFERENCIAIS 
Síndrome de Mallory Weiss (laceração na transição esofagogástrica após vários vômitos repetitivos) e Dieulafoy 
ABORDAGEM GERAL 
DA HDA 
1. Estabilizar via aérea e realizar reposição volêmica, verificar sinais de hipovolemia grave 
2. Considerar intubação e avaliar necessidade de hemotransfusão 
3. Usar escores de glasgow-Blatchford e/ou Rockall 
4. Terapia farmacológica (IBP, analgésicos) 
5. Se paciente estabilizado → realizar EDA 
6. Hemostasia endoscópica 
7. Se não deu certo, realizar cirurgia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA – VARIZES DE ESÔFAGO (VARICOSA) 
ETIOLOGIA Cirrose hepática avançada (principal), esquistossomose, pancreatite aguda, trombose segmentar. 
QUADRO CLÍNICO 
Hematêmese volumosa + sinais de cirrose hepática avançada: icterícia, ginecomastia, telangectasias, hepatomegalia ou atrofia, 
esplenomegalia, cabeça de medusa, ascite, eritema palmar, hipocratismo digital, unhas de Terry, edema. 
EXAMES 
LABORATORIAIS 
Plaquetopenia, albumina baixa, INR alargado, bilirrubina alta. 
DIAGNÓSTICOS 
DIFERENCIAIS 
Diagnósticos de HDA (úlcera péptica, Síndrome de Mallory Weiss, etc) 
ABORDAGEM GERAL 
DA HDA 
1. Estabilizar via aérea e realizar reposição volêmica, verificar sinais de hipovolemia grave 
2. Considerar intubação e avaliar necessidade de hemotransfusão 
3. Usar escores de glasgow-Blatchford e/ou Rockall 
4. Terapia farmacológica (vasoconstritores esplâncnicos e profilaxia de peritonite bacteriana espontânea com ATB → ceftriaxona) 
5. Se paciente estabilizado → realizar EDA (varicosa realizar 40 anos e histórico familiar. 
QUADRO CLÍNICO 
Náuseas e de dor contínua que dura mais de 3 a 6 horas e que pode estar associada à febre. 
Exame físico: sinal de Murphy positivo. 
Colecistite complicada: dor persistente, febre, calafrios e sensibilidade localizada ou generalizada mais intensa. 
DIAGNÓSTICO 
CRITÉRIOS DE TOKYO: 
A: SINAIS LOCAIS DE INFLAMAÇÃO 
1. Sinal de Murphy positivo 
2. Massa/dor/sensibilidadem QSD do abdome 
B: SINAIS SISTÊMICOS DE INFLAMAÇÃO 
1. Febre 
2. Elevação da PCR 
3. Elevação de células brancas (leucocitose) 
C: ACHADOS DE IMAGEM 
SUSPEITA DIAGNÓSTICA: um item do A + um item do B 
CONFIRMAÇÃO DIAGNÓSTICA: um item do A + um item do B + C 
Laboratoriais: hemograma + proteína C reativa. 
Exames de imagem: USG do QSD (primeiro exame). Padrão ouro é 
cintilografia das vias biliares. 
 
USG de colecistite aguda com cálculos biliares 
TRATAMENTO 
Internação hospitalar + hidratação venosa + analgesia + dieta zero + antibioticoterapia parenteral (amoxicilina + clavulanato, 
ampicilina/sulbactam) por 7 dias. 
Tratamento definitivo é CIRÚRGICO → colecistectomia (nas primeiras 24h é melhor), de preferência laparoscópica!! 
DIAGNÓSTICOS 
DIFERENCIAIS 
Principais: colangite, apendicite aguda, pancreatite aguda, úlcera péptica perurada. 
Outros: hepatite aguda, pielonefrite, litíaserenal, gastrite, abscesso hepático, diverticulite e hérnia de hiato. 
COMPLICAÇÕES Perfurações e fístulas, ílio biliar, síndrome álgica após colecistectomia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 COLANGITE AGUDA 
ETIOLOGIA 
Coledocolitíase é a causa mais comum 
Outras: tumores malignos, estenose benigna, anastomose bilioentérica, procedimentos invasivos, obstrução por corpo estranho e por 
parasitas. 
QUADRO CLÍNICO 
Colangite não supurativa: tríade de charcot → febre com calafrios intermitentes + icterícia + dor abdominal 
Colangite supurativa: pêntade de Reynolds → tríade de charcot + choque + depressão do sistema nervoso central 
DIAGNÓSTICO 
Laboratoriais: hemograma (leucocitose com desvio) + hiperbilirrubinemia (principalmente da bilirrubina direta) + aumento de fosfatase 
alcalina, gama-GT, TGO e TGP, hemoculturas geralmente positivas (E. Coli, Klebsiella, enterecoccus faecalis e B. fragilis) 
 
Exames de imagem: USG é o primeiro a ser pedido. Colangiografia é o teste definitivo. Se suspeitar de massa em fígado, pâncreas ou 
sistema porta, realizar TC. 
TRATAMENTO 
Colangite não complicada: Antibioticoterapia (amoxicilina + clavulanato, ampicilina/sulbactam) + programar desobstrução eletiva (cirúrgica 
ou endoscópica) 
Colangite complicada: estabilizar paciente + antibioticoterapia (amoxicilina + clavulanato, ampicilina/sulbactam) + descompressão do trato 
biliar de urgência com colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) ou drenagem biliar trans-hepática percutânea (CTP) 
DIAGNÓSTICOS 
DIFERENCIAIS 
Colecistite aguda, abscesso hepático, hepatites, pancreatite aguda, úlcera duodenal perfurada, pielonefrite, apendicite aguda, pneumonia e 
sepse. 
COMPLICAÇÕES Abscesso hepático, sepse. 
 
 
 
 
 PANCREATITE AGUDA 
ETIOLOGIA 
Litíase biliar → principal causa 
Álcool → segunda principal causa 
Outras: hipertrigliceridemia, medicamentos, colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE), trauma abdominal, hipercalcemia, 
infecções e toxinas e idiopática. 
QUADRO CLÍNICO 
Dor abdominal contínua em faixa/barra, náuseas e vômitos. 
Exame físico: febre, taquicardia, hipotensão, taquipneia e hipoxemia, icterícia, dor à palpação abdominal, distensão abdominal, ruídos 
hidroaéreos reduzidos ou abolidos. 
Em alguns pacientes: massa abdominal palpável, sinal de Grey-Turner, sinal de Cullen, sinal de Fox, paniculite ou necrose nodular. 
DIAGNÓSTICO 
CLÍNICO!! + exames complementares 
Laboratoriais: aumento da amilase em 3x o valor normal, se elevando nas primeiras 24h e com pico em 48h, aumento da lipase (marcador 
mais específico) em 4-8h e com pico em 24h, permanecendo elevada por 8 a 14 dias. Outros exames: hemograma, tripsinogênio, Proteína c 
reativa (PCR), triglicérides, ureia, glicemia, bilirrubinas, cálcio, procalcitonina, TGO e TGP e fosfatase alcalina 
 
Exames de imagem: USG de abdome é o primeiro a ser pedido. Outros: TC de abdome e raio-x. 
ESCORES ESTÃO NO RESUMO DE PANCREATITE!!! 
TRATAMENTO 
• DIETA ZERO inicialmente 
• Ressuscitação volêmica nas primeiras 12-24h com S.F 0,9% ou ringer lactato EV 
• Monitorar: hematócrito, função renal e lactato 
• Analgesia nas primeiras 24h. 
• Introduzir dieta oral quando: tiver ausência de íleo paralítico (movimentos peristálticos presentes, ausência de náuseas e vômitos, 
dor abdominal em franca melhora. 
DIAGNÓSTICOS 
DIFERENCIAIS 
Colecistite aguda, isquemia mesentérica, doença ulcerosa péptica, cetoacidose diabética, perfuração de víscera oca, infarto agudo do 
miocárdio, hepatite aguda, coledocolitíase, colangite, obstrução intestinal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 APENDICITE AGUDA 
ETIOLOGIA Obstrução do lúmen apendicular → por fecálito, hiperplasia dos folículos linfoides, obstrução por áscaris, bário, corpos estranhos e tumores. 
QUADRO CLÍNICO 
Inicia-se com um quadro de dor abdominal inespecífica, em epigástrio ou mesogástrio, de moderada intensidade (às vezes com cólicas 
abdominais sobrepostas), que logo em seguida é acompanhada por anorexia e náuseas. Após 12h do início dos sintomas, a dor migra para 
FID, no ponto de McBurney. 
Outros sintomas: anorexia, alteração dos hábitos intestinais (constipação ou diarreia), febre baixa, vômitos. 
Exame físico: hipersensibilidade à palpação do ponto de McBurney, ruídos hidroaéreos reduzidos. Sinais: Blumberg, Rovsing, Lapinsky, 
Lenander, psoas, obturador e dunphy. 
DIAGNÓSTICO 
CLÍNICO!! + exame físico 
Laboratoriais: leucocitose moderada (10.000 a 15.000) com neutrofilia e desvio à esquerda. EAS pode apresentar hematúria microscópica. 
Exames de imagem: USG de abdome pode apresentar imagem em alvo. TC de abdome é o melhor exame. Se USG e TC forem inconclusivas 
pode usar laparoscopia diagnóstica. 
ESCALA DE ALVORADO ESTÁ NO RESUMO DE APENDICITE 
TRATAMENTO 
INTERNAÇÃO + TC ou USG para confirmação da suspeita + hemograma + ressuscitação volêmica com cristaloide + ATB (ceftriaxona + 
metronidazol) 
APENDICECTOMIA!! → cirurgia convencional (aberta) ou videolaparoscopia. 
DIAGNÓSTICOS 
DIFERENCIAIS 
Linfadenite mesentérica, doença inflamatória pélvica, ruptura de folículo ovariano, cisto ovariano torcido, gravidez ectópica, diverticulite aguda 
à direita, gastroenterite aguda, úlcera péptica perfurada, pielonofrite aguda e litíase urinária. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ABDOME AGUDO OBSTRUTIVO – INTESTINO DELGADO 
ETIOLOGIA Aderências (principal), CA colorretal, hérnias, doença de crohn, apendicite, volvo, atresia intestinal, intussuscepção. 
QUADRO CLÍNICO 
Dor abdominal em cólicas, vômitos (biliosos ou não), distensão abdominal, ruídos hidroaéreos altos, desconforto intestinal, constipação 
absoluta ou não, peritonite, massa abdominal e retal palpáveis (incomum). 
Outros sintomas: náuseas, febre alta, taquicardia, letargia intensa, hipotensão, diarreia e edema na virilha. 
DIAGNÓSTICO 
RAIO-X ABDOMINAL → padrão de degraus de escada 
TC ABDOMINAL → maior sensibilidade 
Exames laboratoriais: hemograma (leucocitose com desvio a 
esquerda), ureia aumentada, eletrólitos (hiponatremia, hipocalemia, 
alcalose metabólica). 
Outros exames: radiografia do TGI superior com trânsito do intestino 
delgado, laparotomia, laparoscopia. USG abdominal e ressonância 
magnética abdominal são raramente usadas. 
 
TRATAMENTO 
QID completa com ou sem peritonite: Laparotomia de emergência associada a ressuscitação fluídica + profilaxia antibiótica pré-operatória 
+ descompressão nasogástrica + analgesia + correção da causa subjacente 
QID parcial ou completa com cirurgia contraindicada: Descompressão nasogástrica associada a ressuscitação fluídica + analgesia + 
antieméticos + antiespasmódico 
DIAGNÓSTICOS 
DIFERENCIAIS 
Gastroenterite infecciosa, ílio paralítico, obstrução do intestino grosso, pseudo-obstrução intestinal, apendicite e pancreatite. 
 
 
 
 
 ABDOME AGUDO OBSTRUTIVO – INTESTINO GROSSO 
ETIOLOGIA 
CA colorretal (principal), volvo de cólon (sigmoide ou cecal), estenose benigna (diverticular, inflamatória, isquêmica, por radiação ou 
anastomótica), hérnias, aderências. 
QUADRO CLÍNICO 
Cólicas e distensão abdominais, hábitos intestinais alterados (constipação parcial ou completa), náuseas e vômitos, reto vazio, perda de peso 
recente, sangramento retal, febre, desconforto abdominal. 
Outros: tenesmo, edema na virilha, sintomas ginecológicos, massa pélvica 
Exame físico: abdome timpânico, ruídos hidroaéreos anormais, sensibilidade leve, distensão abdominal, rigidez abdominal. Toque retal → 
fezes duras (impactação) ou moles (obstrução parcial). 
DIAGNÓSTICO 
RAIO-X ABDOMINAL → rim em forma de feijão em caso de volvo. 
TC ABDOMINAL → maior sensibilidade (confirma diagnóstico em 90% dos casos). 
Exames laboratoriais: hemograma (leucocitose com desvio a esquerda), ureia ou creatinina aumentadas, eletrólitos (hiponatremia, 
hipocalemia, alcalose metabólica), amilase e lipase séricas elevadas, INR, TTP e TP prolongados. 
Outros exames: enema com contraste, sigmoidoscopiaflexível e sigmoidoscopia rígida e colonoscopia. Biópsia. 
TRATAMENTO 
Primeiro passo: JEJUM → depois: administrar O2 suplementar + fluidoterapia IV + hemotransfusão se necessário + cateterismo urinário e 
monitoramento do débito urinário + descompressão nasogástrica + ATB de amplo espectro pré-cirurgia. 
Perfuração: controlar contaminação + ressecar segmento perfurado + tratar causa 
Volvo de sigmoide: sigmoidoscopia flexível ou rígida + cirurgia de emergência (laparotomia mediana e procedimento de Hartmann) ou eletiva 
(ressecção com anastomose primária ou colostomia se paciente estiver debilitado) 
Volvo cecal: laparotomia 
CA de colorretal: se alto risco realizar colostomia proximal ou ileostomia, se baixo risco realizar anastomose primária em cólon direito ou 
colectomia subtotal e colectomia segmentar. 
Doença diverticular: procedimento de Hartmann não epônimo ou ressecção e anastomose primária com ou sem ostomia proximal. 
DIAGNÓSTICOS 
DIFERENCIAIS 
Pseudo-obstrução cólica aguda, megacólon crônico, megacólon tóxico, endometriose, colite pseudomembranosa. 
RESUMÃO ABDOME AGUDO 
TIPOS CAUSAS TIPO DE DOR QUADRO CLÍNICO EXAMES TRATAMENTO 
INFLAMATÓRIO 
Apendicite, colecistite, 
diverticulite, pancreatite 
Insidiosa, difusa, de 
intensidade crescente 
Febre baixa, vômitos, 
diarreia, anorexia. Em 
fases avançadas e 
peritonite, pode haver 
febre mais alta, sepse, 
redução dos ruídos 
hidroaéreos e rigidez 
abdominal. 
USG abdominal – 
primeiro exame 
TC abdominal 
Cintilografia 
Reposição volêmica 
Antibioticoterapia e 
cirurgia se necessários 
TRATAR CAUSA 
OBSTRUTIVO 
Bridas e aderência 
(pacientes com cirurgia 
prévia), hérnias, ílio biliar, 
fecaloma 
 
Invaginação, atresia 
intestinal, volvo e 
parasitose (crianças) 
 
CA colorretal (idosos) 
Dor em cólica, visceral, na 
região periumbilical ou 
hipogástrica, intermitente, 
com intensidade 
crescente. 
Se houver isquemia e 
necrose do intestino: dor 
continua e sinais de 
inflamação peritoneal 
Peristaltismo aumentado, 
ruídos hidroaéreos 
anormais, desidratação 
acentuada. 
Vômitos, distensão 
abdominal, constipação. 
Raio-x abdominal 
TC abdominal 
 
O que vamos achar? 
Níveis hidroaéreos, 
edema e distensão de 
alças, delgado em 
empilhamento de 
moedas, cólon em 
moldura, ausência de 
gases no reto. 
Reposição volêmica 
Descompressão gástrica 
Dieta zero 
ATB de amplo espectro 
PERFURATIVO 
Úlcera péptica perfurada, 
perfuração intestinal, 
neoplasias, corpos 
estranhos 
Dor de início súbito, de 
forte intensidade, 
contínua. 
Os sinais peritoneais 
estão presentes 
Abdome em tábua, 
taquicardia, taquipneia, 
sudorese. Sinais de 
peritonite estão 
presentes. 
USG abdominal 
TC abdominal 
Raio-x 
Reposição volêmica 
Cirurgia!!! 
Clipe endoscópico 
ATB de amplo espectro. 
HEMORRÁGICO 
Gravidez ectópica rota, 
ruptura de baço, 
aneurisma de aorta 
roto,cisto ovariano 
hemorrágico, 
hemoperitônio 
Dor de início súbito e 
contínua, MAS de menor 
intensidade que a dor do 
abdome agudo 
perfurativo. 
Dor diminui de 
intensidade 
progressivamente. 
Anemia aguda, 
taquicardia, taquipneia, 
palidez cutânea, mucosas 
descoradas, hipotensão 
arterial. 
USG abdominal 
Reposição volêmica 
Cirurgia 
VASCULAR 
Isquemia intestinal, 
trombose venosa 
mesentérica 
Dor súbita, continua e de 
forte intensidade na 
isquemia. 
Dor insidiosa, 
intermitente, em cólica por 
peritonite na trombose 
venosa mesentérica. 
Ausência de sinais de 
irritação peritoneal no 
início do quadro. 
Depois, surgem sintomas 
de peritonite e sintomas 
hemodinâmicos 
USG com doppler 
Angiotomografia 
Arteriografia seletiva 
Ressecção dos 
segmentos atingidos 
ATB de amplo espectro 
Reposição volêmica

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