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Mulher de 35 anos dá entrada em unidade de pronto-atendimento com quadro de dor abdominal de início súbito há 30 minutos, intensa, inicialmente em epigástrio irradiandose para todo o abdome, associada a náuseas sem vômitos. Como antecedentes, refere hipertensão arterial em uso de captopril e “gastrite” de longa data em uso irregular de ranitidina. Ao exame clínico, o médico verifica taquicardia, desidratação, abdome rígido (“em tábua”) com sinais de peritonismo e sem ruídos hidroaéreos. Radiografia de abdome ortostática evidenciou pneumoperitônio. A principal hipótese diagnóstica e a conduta, respectivamente, são: 1. a) Abdome agudo vascular; solicitar angiotomografia de abdome. 2. b) Abdome agudo hemorrágico; solicitar beta-HCG, amilase e ultrassonografia de abdome total. 3. c) Abdome agudo perfurativo; estabilização clínica seguida de tratamento cirúrgico. 4. d) Abdome agudo hemorrágico; solicitar hemograma, amilase e função hepática
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Germano Carvalho

há 2 meses

Respostas

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há 2 meses

Analisando o caso apresentado, temos uma mulher de 35 anos com dor abdominal intensa, início súbito, sinais de peritonismo e pneumoperitônio evidenciado na radiografia. Esses sinais são sugestivos de uma condição grave, como uma perfuração de víscera oca, que pode levar a um abdome agudo perfurativo. Vamos analisar as alternativas: 1. a) Abdome agudo vascular; solicitar angiotomografia de abdome. - Não se encaixa, pois os sinais não indicam um problema vascular. 2. b) Abdome agudo hemorrágico; solicitar beta-HCG, amilase e ultrassonografia de abdome total. - Embora a hemorragia possa ser uma consideração, os sinais de peritonismo e pneumoperitônio são mais indicativos de perfuração. 3. c) Abdome agudo perfurativo; estabilização clínica seguida de tratamento cirúrgico. - Esta opção se alinha com os sinais clínicos e a necessidade de intervenção cirúrgica. 4. d) Abdome agudo hemorrágico; solicitar hemograma, amilase e função hepática. - Novamente, não se encaixa bem com os sinais de perfuração. Portanto, a principal hipótese diagnóstica e a conduta, respectivamente, são: 3. c) Abdome agudo perfurativo; estabilização clínica seguida de tratamento cirúrgico.

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