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<p>Resultado mostra alta de 7,6% em comparação ao mesmo período de 2023 Os investimentos de brasileiros pessoas físicas</p><p>tiveram aumento de 7,6% no primeiro semestre de 2024, na comparação com o mesmo período de 2023. O percentual reflete o</p><p>total de R$ 7 trilhões investidos, segundo dados divulgados nesta terça-feira (13) pela Associação Brasileira das Entidades dos</p><p>Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Neste valor estão inclusas aplicações de clientes do varejo tradicional, de alta renda</p><p>e do private — que conta com investidores com mais de R$ 5 milhões aplicados. No recorte por grupo, o varejo de alta renda</p><p>teve destaque, com crescimento de 9,7% durante o primeiro semestre, chegando a R$ 2,4 trilhões. Enquanto isso, o tradicional</p><p>teve alta de 9,5%, somando R$ 2,3 trilhões. Em seguida, com aumento de 3,3%, aparece o private, que totalizou R$ 2,2 trilhões. O</p><p>presidente do Fórum de Distribuição da Anbima, Ademir Correa Junior, destaca que “o varejo concentra a maior parte das</p><p>aplicações em instrumentos de renda fixa, que são favorecidos pela Selic ainda em dois dígitos. Já o private tem a carteira mais</p><p>diversificada, com 30% da fatia alocada em renda variável, que é mais influenciada pelas incertezas dos cenários interno e</p><p>externo”. Renda fixa em destaque Os dados destacam ainda que a renda fixa cresceu 10,1% durante o período, chegando a R$ 4</p><p>trilhões. O valor corresponde a 57,8% do montante aplicado. A Anbima destaca que a previdência aumentou em 10,8% sua</p><p>posição nas carteiras, chegando a R$ 1,15 trilhão. O investimento em híbridos, como os fundos cambiais, aumentou 1,2%,</p><p>somando R$ 799,2 bilhões. As aplicações em renda variável ficaram próximas à estabilidade no semestre, com recuos de 0,5%.</p><p>Considerando os instrumentos, títulos e valores mobiliários, eles fecharam o semestre com R$ 3,1 trilhões. O valor representa</p><p>crescimento de 7,8% entre dezembro de 2023 e o final de junho de 2024. O investimento em fundos subiu 7,7% e, em poupança</p><p>avançou 2,8%. Fundos Entre os fundos de investimento, entra em destaque, mais uma vez, a classe de renda fixa. O produto</p><p>cresceu 20,9%, chegando a R$ 699,3 bilhões. Enquanto isso, os fundos imobiliários também contaram com valores positivos no</p><p>período, registrando alta de 20,4%, para R$ 111,4 bilhões. Já os multimercados recuaram 4,2%, para R$ 605,1 bilhões. No mesmo</p><p>sentido, os fundos de ações caíram 1,6%, totalizando R$ 245,2 bilhões ao fim do semestre. Já os cambiais tiveram baixa de</p><p>17,8%, para R$ 1,8 bilhão. Títulos Isentos Os investimentos em opções isentas de imposto de renda chegaram a R$ 1,1 trilhão. O</p><p>valor representa aumento de 7,3% na comparação com o fechamento de 2023, segundo a Anbima. A associação destaca que “o</p><p>avanço aconteceu em meio às novas regras do Conselho Monetário Nacional, que, em fevereiro deste ano, limitaram a emissão</p><p>e ampliaram o prazo de carência desses títulos. Apesar do saldo positivo no acumulado do semestre, as novas regras reduziram</p><p>o percentual e o volume do avanço”. No recorte de renda fixa sem isenção fiscal também houve avanço. Os CDB tiveram</p><p>aumento de 13,1%. Enquanto isso, a alta dos títulos públicos foi de 15,5%. Já as debêntures tradicionais cresceram 22,3%. No</p><p>entanto, entre os títulos e valores mobiliários de renda variável, as ações recuaram 1,5%. Regiões do Brasil Segundo a Anbima,</p><p>todas as regiões registraram aumentos no primeiro semestre de 2024. O Sudeste cresceu 6,6% em relação a dezembro de 2023.</p><p>Enquanto isso, os investidores do Sul tiveram alta de 9,9% do montante. No Nordeste, o aumento foi de 8,2%. Na região Centro-</p><p>Oeste, o crescimento foi de 10,1%. Por fim, no Norte houve um aumento de 8,6%.</p>

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