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<p>Apostila</p><p>Centro Educacional</p><p>Sete de Setembro</p><p>Desenvolvido por</p><p>www.cessetembro.com.br</p><p>Análise Bioquímica</p><p>Hormonal</p><p>Licenciado para - D</p><p>ebora R</p><p>eis - 12018858769 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Sumário</p><p>Hormônios e sua importância</p><p>Insulina</p><p>Cortisol</p><p>Hormônios tireoideanos</p><p>Hormônios femininos</p><p>Hormônio masculino</p><p>Exames laboratoriais</p><p>Níveis hormonais adequados</p><p>Licenciado para - D</p><p>ebora R</p><p>eis - 12018858769 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>01</p><p>Hormônios e sua importânciaHormônios e sua importânciaHormônios e sua importância</p><p>Os hormônios são substancias produzidas pelas glândulas</p><p>distribuídas pelo corpo, localizadas principalmente na parte superior</p><p>como glândulas pineal e tireoíde. Cada hormônio possui uma</p><p>especificidade, destinando assim a funções especificas como</p><p>regulação de desenvolvimento sexual e crescimento.</p><p>As principais glândulas que produzem hormônios para o bom</p><p>funcionamento corporal são: hipófise, tireóide, ovários e suprarrenal.</p><p>Excepcionalmente os hormônios leptina e grelina são produzidas</p><p>pelo tecido adiposo e estômago, possuindo funções estritamente</p><p>especificas.</p><p>Fonte: https://www.preparaenem.com/biologia/sistema-endocrino.htm</p><p>Licenciado para - D</p><p>ebora R</p><p>eis - 12018858769 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>O hipotálamo localizado na região cerebral, é uma glândula</p><p>conectada a Hipófise,conhecido como eixo hipotálamo-hipófise,</p><p>secreta vários hormônios que controlam vária funções do sistema</p><p>endócrino.</p><p>A hipófise também é conhecida como glândula mestra por</p><p>controlar o funcionamento de outras glândulas. O antidiurético e</p><p>a ocitocina são hormõnios produzidos diretamente pelo</p><p>hipotálamo e excretado pela hipófise.</p><p>Sua principal função está localizada nos rins. Nos rins são</p><p>produzidos os hormônios renina e eritropoetina que possuem a</p><p>função de controle da pressão arterial e estimulo da medula</p><p>óssea na produção de glóbulos vermelhos.</p><p>No corpo humano nem todas as glândulas fazem parte do sistema</p><p>endócrino, como por exemplo, as glândulas sudoriparas e</p><p>salivares.</p><p>O pâncreas é uma glândula endócrina e exócrina, seus hormônios</p><p>são liberados na corrente sanguínea para controle da glicose</p><p>circulante , enquanto outras regiões do órgao produz líquidos</p><p>digestivos.</p><p>A glândula pineal é encontrada no encéfalo, ela responsável pela</p><p>melatonina que participa do controle e regulação dos ritmos</p><p>biológicos. A glândula tireóide é responsável pelos hormônios T3</p><p>e T4 que são relacionados ao metabolismo, sintetizando a</p><p>calcitonina que controla os níveis de cálcio no plasma sanguíneo.</p><p>Já o pâncreas é uma glândula mista que secreta os hormônios</p><p>insulina e glucagon, a insulina promove a entrada de glicose as</p><p>células enquanto o glucagon aumenta a síntese de glicose no</p><p>figado.</p><p>Licenciado para - D</p><p>ebora R</p><p>eis - 12018858769 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>A porção endócrina do pâncreas é composta pelas células de</p><p>Langerhans, que é formado por conjunto de células.</p><p>Os dois hormonios sintetizados nessa região são</p><p>fundamentais para a homeostasia da glicose, uma vez que a</p><p>insulina é produzida pelas células beta, e o glucagon pelas</p><p>células alfa.</p><p>Segundo Roder et al. (2016)a insulina estimula a captação de</p><p>glicose nos tecidos periféricos e a síntese de glicogênio no</p><p>fígado e os músculos.</p><p>Além disso, é considerada um hormônio anabolizante que</p><p>exerce sua ação no armazenamento de substâncias</p><p>energéticas, no crescimento e diferenciação celular.</p><p>Quando os níveis glicêmicos aumentam no desjejum, a</p><p>insulina mobiliza a glicose para os tecidos musculares e</p><p>adiposos.Fazendo com que a síntese de glicogênio atinja seu</p><p>limite, a glicose resultante será convertida em gordura pela</p><p>ação da insulina e armazenada no tecido adiposo.</p><p>Para Cheatham e Kahn (1995) e Petersen (2018) a sinalização</p><p>da insulina promove a captação de glicose através da</p><p>translocação dos transportadores de glicose tipo 4 (GLUT4)</p><p>para membrana celular nos tecidos periféricos,</p><p>principalmente o tecido adiposo e muscular.</p><p>02</p><p>InsulinaInsulinaInsulina</p><p>Licenciado para - D</p><p>ebora R</p><p>eis - 12018858769 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Fonte:https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Corpo/sistemaendocrino2.php</p><p>https://www.sanarmed.com/diabetes-classificacoes-fisiopatologia-sintomas-como-diagnosticar-e-tratar-</p><p>colunistas</p><p>Licenciado para - D</p><p>ebora R</p><p>eis - 12018858769 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>A ação deste hormônio não se restringe apenas à</p><p>homeostasia glicêmica, mas também abrange uma</p><p>ampla gama de eventos celulares como a regulação</p><p>do transporte de íons e aminoácidos, metabolismo</p><p>lipídico, transcrição gênica e no estímulo dos</p><p>processos de transdução do RNA mensageiro</p><p>(RNAm) e síntese de DNA.</p><p>No metabolismo de proteínas, a insulina inibe o</p><p>catabolismo proteico e estimula a captação e</p><p>conversão de aminoácidos nas células.</p><p>A glicose também é considerada como o principal</p><p>secretagogo de insulina pelas células beta</p><p>pancreáticas.</p><p>Não apenas a glicose, mas diversos nutrientes,</p><p>incluindo outros carboidratos, aminoácidos e ácidos</p><p>graxos, além de neurotransmissores e hormônios</p><p>peptídicos, os quais também podem modular a</p><p>secreção de insulina.</p><p>Licenciado para - D</p><p>ebora R</p><p>eis - 12018858769 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Fonte: https://www.todamateria.com.br/insulina/</p><p>O Diabetes Mellitus (DM) é uma doença metabólica de</p><p>etiologia múltipla e das mais prevalentes no mundo.</p><p>É caracterizado pela hiperglicemia crônica decorrente</p><p>da deficiência da secreção da insulina, sua ação ou</p><p>ambos que leva a um distúrbio no metabolismo de</p><p>carboidratos, gorduras e proteínas.</p><p>Licenciado para - D</p><p>ebora R</p><p>eis - 12018858769 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>03</p><p>CortisolCortisolCortisol</p><p>Devido à presença dos receptores de glicocorticóides no</p><p>corpo, o cortisol exerce uma influência significativa no</p><p>metabolismo do corpo, bem como no funcionamento dos</p><p>sistemas imunológico, cardiovascular, esquelético e nervoso.</p><p>Juntamente com a insulina e o glucagon, controla a</p><p>homeostase da glicose.</p><p>O cortisol também influencia o metabolismo das proteínas e</p><p>o sistema imunológico, afetando a concentração, migração,</p><p>função e apoptose dos leucócitos.</p><p>Ele também inibe a secreção de mediadores pró-</p><p>inflamatórios, como citocinas e quimiocinas, e reduz a</p><p>degradação de mastócitos e basófilos, o que impede a</p><p>liberação de histamina e reduz significativamente a</p><p>permeabilidade capilar durante uma reação alérgica.</p><p>Para Silva (2018) o cortisol ou também conhecido como</p><p>hormônio do estresse, é produzido nas glândulas suprarrenais,</p><p>mais especificamente na zona fasciculada e zona reticula, trata-</p><p>se do principal glicocorticoide endógeno humano que é</p><p>secretado em resposta ao hormônio adrenocorticotrófico, sendo</p><p>essencial para a vida.</p><p>Esse hormônio regula uma grande variedade de funções</p><p>metabólicas, imunológicas,homeostáticas e também possui</p><p>papel fundamental na regulação do comportamento social.</p><p>Licenciado para - D</p><p>ebora R</p><p>eis - 12018858769 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Nessas situações, as glândulas adrenais passam a produzir</p><p>cortisol, adrenalina e noradrenalina que causam diversas</p><p>alterações metabólicas que serão abordadas posteriormente.</p><p>Muitas atividades que causam aumento do mesmo atestam seu</p><p>importante papel no organismo.</p><p>Tanto a sua deficiência como o seu excesso terão</p><p>consequências específicas que muitas vezes estão relacionadas</p><p>com transtornos mentais.</p><p>Doses altas de cortisol levam à imunossupressão, pelo</p><p>interrompimento da síntese proteica, ele influencia a resposta</p><p>imune aos anticorpos, isso porque as altas concentrações de</p><p>glicocorticóides reduzem a produção de citocinas, inibindo as</p><p>atividades das células TH1 e TH2, suprimindo todas as</p><p>respostas imunes imediatas pelas células T.</p><p>A alimentação correta é fundamental para obter o controle do</p><p>cortisol sanguíneo.</p><p>Alimentos ricos em cafeína, como refrigerantes, bebidas</p><p>energéticas e café, elevam os níveis desse hormônio no sangue,</p><p>a retirada dessas bebidas da dieta seria importante para o</p><p>controle, porém, no caso da necessidade de tomar essas</p><p>bebidas, procurar horários os quais seus índices no sangue são</p><p>menores.</p><p>A ingestão</p><p>de água também contribui no controle do cortisol</p><p>sanguíneo. Devemos beber mais de dois litros diários. Ela é</p><p>problemática, por provocar desidratação e consequentemente a</p><p>desidratação provocando o estresse. Beber sempre bastante</p><p>água durante o dia é importante para reduzir as chances de</p><p>ficar com o cortisol elevado.</p><p>Licenciado para - D</p><p>ebora R</p><p>eis - 12018858769 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Segundo Bueno e Gouvêa (2011), sugerem que concentrações de</p><p>cortisol aumentam durante a atividade físico, que por sua vez é</p><p>classificado como um dos 19 mecanismos naturais do corpo.</p><p>Neste evento aumenta o metabolismo proteico, liberando</p><p>aminoácidos para serem utilizados pelo fígado no processo da</p><p>gliconeogênese.</p><p>Assim, o cortisol tem atividade consideravelmente catabólica,</p><p>induzindo proteólise, assim como a lipólise que é um processo</p><p>fundamental para o emagrecimento, com aumento da</p><p>gliconeogênese.</p><p>O cortisol é liderado em situações de estresse físico e mental</p><p>como mecanismo natural que faz parte do corpo, mas em</p><p>situação de estresse crônico, desordens nos horários de sono</p><p>contribuem para as alterações neste importante hormônio,</p><p>trazendo como consequência o surgimento da obesidade e</p><p>diversas doenças.</p><p>Segundo Bueno e Gouvêa (2012) o aumento basal noturno foi</p><p>associado à depressão. O nível matinal elevado, resultando em</p><p>níveis circadianos de cortisol modificados, causa a ansiedade.</p><p>Em pesquisas passadas também se relatou redução nos níveis de</p><p>cortisol associada com o aumento da fadiga.</p><p>As práticas de atividades físicas são primordiais para melhorar a</p><p>qualidade de vida e podendo minimizar os efeitos adversos do</p><p>processo de envelhecimento, assim como, minimizar as</p><p>oscilações hormonais que é fator importante no aumento dos</p><p>níveis de cortisol sanguíneo.</p><p>Licenciado para - D</p><p>ebora R</p><p>eis - 12018858769 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Fonte: https://www.mundoboaforma.com.br/cortisol-alto-ou-baixo-demais-o-que-e-sintomas-exame-e-causas/</p><p>Licenciado para - D</p><p>ebora R</p><p>eis - 12018858769 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>A função tireoidiana é controlada pelo eixo hipotálamo-hipófise-</p><p>tireoide e pela ação periférica das iodotironinas desiodases, a ação</p><p>do hormônio ativo triiodotironina (T3) deste sistema é capaz de</p><p>modular a homeostase de inúmeros outros sistemas fisiológicos</p><p>como, sistema reprodutor, imune e cardiovascular.</p><p>Nesse contexto, a glândula tireoide integra o sistema endócrino</p><p>sendo responsável por produzir e secretar hormônios que atuarão</p><p>em praticamente todos os tecidos e na atividade simpática sob ação</p><p>conjunta com outros compostos endócrinos, como cortisol e</p><p>hormônios gonadais, sob o controle do eixo Hipotálamo-</p><p>HipófiseTireoide.</p><p>O produto primário da glândula tireoide é o hormônio</p><p>tetraiodotironina (T4) que é o precursor do hormônio bioativo,</p><p>triiodotironina (T3).</p><p>Este, por sua vez,</p><p>possui receptores</p><p>nucleares e tem por</p><p>característica mediar</p><p>ou reprimir a ativação</p><p>transcricional</p><p>dependente de</p><p>hormônio tireoidiano</p><p>04</p><p>Hormônios tireoideanosHormônios tireoideanosHormônios tireoideanos</p><p>Fonte: https://fisioemasso.wordpress.com/2016/01/16/hipotireoidismo/</p><p>Licenciado para - D</p><p>ebora R</p><p>eis - 12018858769 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Para Agrawal et al. (2008) e Yang (2016) é uma doença</p><p>autossômica, dominante, rara, que apresenta clínica variável,</p><p>podendo apresentar características do hiper, taquicardia,</p><p>dificuldade de aprendizagem e concentração, hiperatividade, atraso</p><p>do crescimento, perda de peso e ansiedade, ou hipotireoidismo,</p><p>deficit cognitivo, diminuição da taxa metabólica basal, displasia</p><p>óssea, constipação, bradicardia e dislipidemia, dificultando o</p><p>diagnóstico precoce e podendo ocasionar tratamento de forma</p><p>incorreta. Hormônios tireoidianos exibem uma variedade de efeitos</p><p>no coração e no sistema cardiovascular como um todo.</p><p>É bem conhecido que eles aumentem a frequência e a</p><p>contratilidade cardíaca, melhora a função sistólica e diastólica</p><p>ventricular e diminua a resistência vascular periférica (RVP) em</p><p>condições de repouso.</p><p>O auxílio de testes de laboratório de qualidade é fundamental para</p><p>o diagnóstico preciso dos distúrbios da tireoide, já que, na maioria</p><p>dos pacientes, os sinais e sintomas da doença tireoidiana são sutis</p><p>ou ausentes e apenas testes bioquímicos podem detectar o</p><p>transtorno</p><p>Fonte: https://www.sanarmed.com/hipertireoidismo-o-que-e-causas-diagnostico-e-tratamento-projetoq2-2022</p><p>Licenciado para - D</p><p>ebora R</p><p>eis - 12018858769 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>05</p><p>Hormônios femininosHormônios femininosHormônios femininos</p><p>As mulheres passam por dois períodos hormonais muito importantes</p><p>para seu desenvolvimento, o ciclo reprodutivo com o inicio da</p><p>menarca, e o fim do ciclo reprodutivo com o início da menopausa.</p><p>Ambas trazem vantagens e desvantagens a vida e saúde da mulher.</p><p>De acordo com Graef (2012) é na puberdade que os hormônios</p><p>estrogênio e progesterona marcam o início do período fértil e a</p><p>ciclicidade hormonal feminina, e consequentemente a menstruação.</p><p>A secreção desses hormônios está associada a vivacidade e</p><p>possibilidade de gravidez. Já na menopausa , o principal fator é o</p><p>fim do período menstrual, decorrente do fim da ovulação, ou seja, os</p><p>ovários deixam de liberar hormônios, ou reduz drasticamente sua</p><p>quantidade de excreção.</p><p>Os efeitos resultantes da falta dos hormônios podem ser</p><p>amenizados pela terapia de reposição hormona. O uso da TRH,</p><p>quando bem adequado às necessidades individuais, proporciona</p><p>uma melhor qualidade de vida a mulher.</p><p>A transição do climatério para a menopausa pode iniciar com</p><p>disfunções no ciclo menstrual, devido à diminuição dos níveis de</p><p>estrogênio, ocasionando situações como quando o sangramento</p><p>ultrapassa mais de cinco dias. Quando o sangramento durar menos</p><p>de dois dias.</p><p>Quando o sangramento é de grande porte. Quando há pouca</p><p>quantidade de sangue. Quando o sangramento pode ocorrer de 20 a</p><p>25 dias. Quando o sangramento se repete a cada 15 dias. Quando o</p><p>intervalo do sangramento é de 35 a 40 dias.</p><p>Licenciado para - D</p><p>ebora R</p><p>eis - 12018858769 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>As disfunções se manifestam de maneira diferente em cada</p><p>mulher.</p><p>De acordo com Dias et al. (2011)As disfunções metabólicas se</p><p>agravam na menopausa, pois muitos hormônios responsáveis por</p><p>regular o metabolismo têm suas secreções alteradas, ora pelo</p><p>aumento, ora pela diminuição da atividade em função das</p><p>alterações dos hormônios femininos.</p><p>O estrogênio atua na ciclicidade da mulher e, com a chegada da</p><p>menopausa, a carência desse hormônio resulta em alterações</p><p>morfofisiológicas e celulares relevantes modificando a secreção</p><p>do hormônio leptina. Boucinha (2012) define a leptina como o</p><p>hormônio da saciedade e do equilíbrio energético.</p><p>Perifericamente, esse hormônio está envolvido com a</p><p>angiogênese, na resposta inflamatória, no metabolismo lipídico e</p><p>como sinalizador de outros hormônios.</p><p>No ciclo feminino, a leptina atua como mediador da síntese</p><p>estrogênica, por intermédio de precursores de androgênios, esse</p><p>hormônio está intimamente relacionado à obesidade.</p><p>Na idade reprodutiva, o estrogênio age na regulação da função</p><p>hepática agindo sobre os genes que regulam o metabolismo. Na</p><p>menopausa, ocorrem alterações importantes no perfil lipídico,</p><p>alterando o metabolismo das lipoproteínas séricas propiciando</p><p>surgimento de distúrbios cardiovasculares.</p><p>Estudos evidenciam a intolerância à glicose na menopausa,</p><p>situação que está relacionada à carência estrogênica, devido ao</p><p>excesso de gordura abdominal, ocorre o desenvolvimento do</p><p>diabetes por resistência à insulina.</p><p>Licenciado para - D</p><p>ebora R</p><p>eis - 12018858769 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Segundo Amadei et al. (2006) importante regulador da atividade</p><p>osteoblástica, o estrogênio mantém a integridade da massa</p><p>óssea.</p><p>Portanto, na deficiência estrogênica ocorrem alterações no</p><p>metabolismo ósseo, sendo um fator determinante para a</p><p>osteoporose. Isso é devido ao fato de os osteoblastos possuírem</p><p>receptores de estrogênio, os quais são responsáveis pela</p><p>reabsorção óssea.</p><p>O hipoestrogenismo interfere na ação dos osteoblastos</p><p>e</p><p>aumenta a atividade dos osteoclastos, que reduz os níveis de</p><p>calcitonina, resultando na perda de massa óssea e osteoporose.</p><p>Na idade reprodutiva, o estrogênio tem ação de reparar danos</p><p>nas células nervosas e ativar ou inibir enzimas responsáveis pela</p><p>síntese neuronal.</p><p>Porém, na menopausa o declínio estrogênico reflete nas áreas da</p><p>cognição, já que grande parte do cérebro, como hipotálamo,</p><p>amígdala, hipocampo, locusceruleos e lobo frontal possuem</p><p>receptores estrogênicos, sofrendo influência direta deste</p><p>hormônio.</p><p>A mulher manifesta alterações no perfil da cognição, do humor,</p><p>da memória e da qualidade do sono, interferindo diretamente na</p><p>qualidade de vida. Essas alterações tendem a desencadear</p><p>distúrbios neurodegenerativos, devido às perdas funcionais pela</p><p>diminuição do estrogênio circulante sobre as áreas cerebrais.</p><p>Ademais, afetam os níveis de alguns neurotransmissores</p><p>importantes como a serotonina, a noradrenalina, a acetilcolina e</p><p>a dopamina prejudicando as conexões sinápticas.</p><p>Licenciado para - D</p><p>ebora R</p><p>eis - 12018858769 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>De acordo com Rosa-e-Silva e Sá (2006) dados epidemiológicos</p><p>que indicam que a ausência dos esteroides sexuais possuem</p><p>extrema relevância no processo do desenvolvimento e</p><p>envelhecimento de áreas cerebrais afetadas no Alzheimer. Sendo</p><p>que a TRH, mostra uma significante melhora na memória, no</p><p>raciocínio e no processamento de informação em mulheres na</p><p>menopausa.</p><p>Fonte: https://origen.com.br/ciclo-menstrual-e-hormonios-veja-a-relacao/</p><p>Licenciado para - D</p><p>ebora R</p><p>eis - 12018858769 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>06</p><p>O declínio hormonal masculino relacionado ao</p><p>envelhecimento, são abordados assuntos gerais que</p><p>envolvem a saúde masculina, ou seja, tal declínio é</p><p>relacionado diretamente a questões como: bem-estar,</p><p>qualidade de vida, autocuidado, busca de auxílio médico e</p><p>informações sobre saúde por parte dos homens, entre</p><p>outras.</p><p>A testosterona é um hormônio esteroide produzido</p><p>prioritariamente pelas gônadas, tanto em homens quanto</p><p>em mulheres, e associada a uma ampla gama de efeitos,</p><p>desde anatômicos até comportamentais.</p><p>É diretamente ligada ao desenvolvimento de caracteres</p><p>sexuais secundários emhomens e, ao contrário de outros</p><p>hormônios,</p><p>Para Rohden (2011) e Tramontano (2017) a testosterona é</p><p>descrita pela ciência, como o hormônio sexual masculino</p><p>por excelência, ainda que esta classificação seja</p><p>questionada em diversas áreas da bioquímica à</p><p>antropologia, desde os primórdios da pesquisa científica</p><p>sobre amolécula, ainda assim, o senso comum associa a</p><p>testosterona à masculinidade.</p><p>Hormônio masculinoHormônio masculinoHormônio masculino</p><p>Licenciado para - D</p><p>ebora R</p><p>eis - 12018858769 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Entretanto, por volta de 1960, o foco dos tratamentos da</p><p>andropausa passou a ser as questões relacionadas à</p><p>sexualidade e, em 1990, a testosterona já figurava como</p><p>principal forma de tratamento, a qual traria de volta o</p><p>vigor sexual e o fim da disfunção erétil.</p><p>No início da década de 2000, os estudos sobre a</p><p>diminuição da testosterona na velhice e a busca por</p><p>diversos tratamentos medicamentosos se intensificaram, e</p><p>o quadro médico tornou-se cada vez mais conhecido entre</p><p>o público leigo.</p><p>O diagnóstico de andropausa não tinha sido bem-sucedido</p><p>entre a população leiga e nem no meio médico; desta</p><p>forma, após críticas ao termo, que se assemelharia ao</p><p>quadro de menopausa da mulher, foi proposta a categoria</p><p>de Distúrbio Androgênico do Envelhecimento Masculino.</p><p>Enquanto a andropausa remetia a uma parada no</p><p>funcionamento do homem na velhice, como o fim da</p><p>capacidade reprodutiva na mulher,o panorama mudou</p><p>indicando apenas a diminuição da produção da</p><p>testosterona no homem a partir dos 35-40 anos de idade,</p><p>mas não o fim súbito da sua produção.</p><p>Licenciado para - D</p><p>ebora R</p><p>eis - 12018858769 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>A testosterona está articulada a uma série de efeitos que</p><p>envolve desde a disfunção erétil até apatia.</p><p>Essa substância tem sido utilizada de diferentes modos,</p><p>desde a reposição hormonal para homens e mulheres na</p><p>velhice, até o uso de anabolizantes, que são indicados</p><p>para o tratamento de algumas doenças, tais como</p><p>anemia, alguns tipos de câncer, casos de reposição</p><p>hormonal, atrofias musculares, estímulo do crescimento</p><p>em caso de puberdade masculina tardia, entre outras.</p><p>Fonte: https://medicinaintegrada.com/category/reposicao-hormonal-masculina/</p><p>Testosterona</p><p>Baixa</p><p>Fadiga Mental</p><p>Cansaço</p><p>Depressão</p><p>Aumento</p><p>abdomem</p><p>Disfunção Erétil</p><p>Testosterona</p><p>ALTA</p><p>Controle Mental</p><p>Ganho de músculos</p><p>Força nos ossos</p><p>Licenciado para - D</p><p>ebora R</p><p>eis - 12018858769 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Fonte: https://www.todamateria.com.br/testosterona/</p><p>Licenciado para - D</p><p>ebora R</p><p>eis - 12018858769 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p>