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<p>“COMEÇE ONDE VOCÊ ESTÁ, USE</p><p>O QUE VOCÊ TEM</p><p>E FAÇA O QUE VOCÊ PODE”</p><p>Arthur ASHE</p><p>Contador;</p><p>Pós Graduado em Gestão Contábil e Tributária;</p><p>Pós Graduado em Holding;</p><p>Professor;</p><p>Escritor;</p><p>Consultor em Legalização de Empresas;</p><p>Instrutor Credenciado do CRC – CE;</p><p>Membro da Comissão de Legalização de Empresas do</p><p>CRCCE;</p><p>Membro da Associação dos Contabilistas do Estado do Ceará –</p><p>ACONTECE;</p><p>Instrutor de Cursos Livres.</p><p>@contadorlevyguedes</p><p>Advogada;</p><p>Sócia do Guerra Advogados Associados, C4 Consultoria;</p><p>MBA em Direito tributário, Compliance e Auditorias Digitais;</p><p>Pós Graduanda em Direito Empresarial;</p><p>Pós Graduada em Direito e Processo do Trabalho;</p><p>Membra da Comissão de Legalização de Empresas do CRCCE.</p><p>@vitoriaclg</p><p>Fontes do Direito Empresarial</p><p>O Código Civil de 2002, principalmente na parte em que trata do Direito de Empresa, nos arts. 966 a</p><p>1.195;</p><p>O Código Comercial de 1850, que ainda está em vigor na parte que disciplina o comércio marítimo;</p><p>LEI Nº 8.934, DE 18 DE NOVEMBRO DE 1994, trata do Registro Público de Empresas Mercantis e</p><p>Atividades Afins;</p><p>Leis especiais que cuidam de matérias específicas, como o Direito Falimentar (Lei 11.101/2005), o</p><p>Direito Societário (Lei 6.404/1976, que regula as sociedades por ações), o Direito de Propriedade</p><p>Industrial (Lei 9.279/1996, a chamada de LPI, que regula as patentes de invenção e modelo de utilidade</p><p>e os registros de desenho industrial e marca), Lei Complementar 182/2021 (marco legal das startups).</p><p>etc.</p><p>Os Tratados e Convenções Internacionais que tratam de matéria relacionada ao Direito Empresarial</p><p>(Convenção da União de Paris, por exemplo, que trata sobre propriedade intelectual)</p><p>Instruções Normativas e Manuais do DREI;</p><p>Usos e costumes mercantis, sobretudo porque o Direito Empresarial, como visto, surgiu como um</p><p>direito consuetudinário, baseado nas práticas mercantis que foram surgindo e se desenvolvendo pela</p><p>própria dinâmica do mercado.</p><p>CONCEITOS BÁSICOS</p><p>EMPRESÁRIO:</p><p>ARTIGO 966 CÓDIGO CIVIL,</p><p>Considera-se empresário quem exerce profissionalmente</p><p>atividade econômica organizada para a produção ou a</p><p>circulação de bens ou de serviços.</p><p>Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce</p><p>profissão intelectual, de natureza científica, literária ou</p><p>artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores,</p><p>salvo se o exercício da profissão constituir elemento de</p><p>empresa.</p><p>CONCEITOS BÁSICOS</p><p>EMPRESA:</p><p>Empresário é a pessoa que exerce a atividade. Empresa é a própria</p><p>atividade econômica organizada. Empresa é atividade típica do</p><p>Empresário. Entende-se juridicamente Empresa “como sendo a</p><p>atividade, cuja marca essencial é a obtenção de lucros com o</p><p>oferecimento ao mercado de bens ou serviços, gerando estes</p><p>mediante a organização dos fatores de produção [...]. Em termos</p><p>técnicos, contudo, empresa é a atividade [...].” (FABIO ULHOA</p><p>COELHO, in Curso de Direito Empresarial, p. 18 e 63, v. 1).</p><p>VAMOS DIFERENCIAR</p><p>PORTE EMPRESARIAL</p><p>X</p><p>NATUREZA JURIDICA</p><p>X</p><p>REGIME TRIBUTÁRIO</p><p>PORTE EMPRESARIAL</p><p>Basicamente, existem cinco portes principais:</p><p>•MEI (Microempreendedor Individual): faturamento anual de até</p><p>R$ 81 mil</p><p>•Microempresa (ME): faturamento anual entre R$ 81 mil e R$ 360</p><p>mil ao ano</p><p>•EPP (Empresa de Pequeno Porte): faturamento anual entre R$ 360</p><p>mil e R$ 4,8 milhões</p><p>•Média empresa: faturamento anual entre R$ 4,8 milhões e R$ 300</p><p>milhões</p><p>•Grande empresa: faturamento anual maior que R$ 300 milhões.</p><p>https://www.contabilix.com.br/contabilidade-online/contabilidade-online-para-mei/</p><p>https://www.contabilix.com.br/contabilidade-online/como-abrir-uma-microempresa/</p><p>NATUREZA JURIDICA</p><p>A natureza jurídica, também chamada de tipo</p><p>societário, é uma forma de classificação que determina</p><p>a estrutura e funcionamento de uma empresa ou</p><p>órgão público.</p><p>Quando uma empresa é aberta, precisa ser</p><p>enquadrada em uma das naturezas jurídicas existentes</p><p>na legislação brasileira, que permitem identificar sua</p><p>constituição legal (número de sócios,</p><p>obrigações, capital social, etc.).</p><p>https://www.contabilix.com.br/contabilidade-online/como-definir-o-capital-social-da-empresa-em-4-passos/</p><p>PERSONALIDADE JURÍDICA</p><p>A pessoa jurídica possui, na sua essência, aptidão para ser titular de</p><p>direitos e obrigações na ordem jurídica. Essa aptidão somente é</p><p>possível quando se une a vontade humana, por meio de um ato</p><p>constitutivo, e o registro público desse ato. Assim, a pessoa jurídica</p><p>é dotada de personalidade, ou seja, capacidade para exercer</p><p>direitos e ser evocada para responder a determinadas obrigações.</p><p>ARTIGO 985 CC</p><p>A sociedade adquire personalidade jurídica com a inscrição, no</p><p>registro próprio e na forma da lei, dos seus atos constitutivos (arts.</p><p>45 e 1.150).</p><p>* Diferente do que ocorre com as pessoas naturais, cujo</p><p>reconhecimento da personalidade independe de registro, já que “a</p><p>personalidade civil começa do nascimento com vida” (art. 3º do</p><p>Código Civil), as sociedades só adquirem personalidade a partir do</p><p>registro no órgão competente (Cartório, se for uma sociedade</p><p>simples, ou Junta Comercial, se for uma sociedade empresária).</p><p>QUEM POSSUI</p><p>PERSONALIDADE JURÍDICA ?</p><p>O Código Civil, em seu título II, da sociedade, artigo xxx, cita de forma taxativa os tipos de pessoa jurídica de</p><p>Direito Privado:</p><p>I- as associações;</p><p>II - as sociedades;</p><p>III - as fundações.</p><p>IV - as organizações religiosas;</p><p>V - os partidos políticos</p><p>VI – EIRELI. (Revogado Pela Medida Provisória nº 1.085, de 2021)</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Mpv/mpv1085.htm</p><p>DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE</p><p>JURÍDICA</p><p>A desconsideração da personalidade jurídica nasceu, na verdade,</p><p>para corroborar o instituto do princípio da autonomia</p><p>patrimonial da pessoa jurídica, evitando-se que haja fraude ou</p><p>abuso de direito. Assim, ela é um reforço indireto para que sócios e</p><p>administradores atuem visando ao bem comum da sociedade</p><p>empresária, preservando-a e mantendo a sua função social,</p><p>coibindo manipulação da pessoa jurídica com o fim de fraudar</p><p>credores.</p><p>É nesse sentido o comentário de Fábio Ulhôa Coelho:8 “[a] teoria</p><p>da desconsideração da personalidade jurídica não é contrária à</p><p>personalização das sociedades empresárias e à sua autonomia em</p><p>relação aos sócios. Ao contrário, seu objetivo é preservar o</p><p>instituto, coibindo práticas fraudulentas e abusivas que dele se</p><p>utilizam”.</p><p>Fonte:</p><p>https://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/229/edicao-1/desconsideracao-da-pers</p><p>onalidade-juridica#:~:text=Art.,dos%20estatutos%20ou%20contrato%20social.</p><p>DESCONSIDERAÇÃO DA</p><p>PERSONALIDADE JURÍDICA</p><p>Vejamos o que cita o Código Civil sobre o tema:</p><p>“Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica,</p><p>caracterizado pelo desvio de finalidade ou pela confusão</p><p>patrimonial, pode o juiz, a requerimento da parte, ou do</p><p>Ministério Público quando lhe couber intervir no processo,</p><p>desconsiderá-la para que os efeitos de certas e</p><p>determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos</p><p>bens particulares de administradores ou de sócios da pessoa</p><p>jurídica beneficiados direta ou indiretamente pelo abuso.</p><p>§ 1º Para os fins do disposto neste artigo, desvio de</p><p>finalidade é a utilização da pessoa jurídica com o propósito</p><p>de lesar credores e para a prática de atos ilícitos de qualquer</p><p>natureza.</p><p>DESCONSIDERAÇÃO DA</p><p>PERSONALIDADE JURÍDICA</p><p>§ 2º Entende-se por confusão patrimonial a ausência de separação de fato</p><p>entre os patrimônios, caracterizada por:</p><p>I - cumprimento repetitivo pela sociedade de obrigações do sócio ou do</p><p>administrador ou vice-versa;</p><p>II - transferência de ativos ou de passivos sem efetivas contraprestações,</p><p>exceto os de valor proporcionalmente insignificante; e</p><p>III - outros atos de descumprimento da autonomia patrimonial.</p><p>§ 3º O disposto no caput e nos §§ 1º e 2º deste artigo também se aplica à</p><p>extensão das obrigações de sócios ou de administradores à pessoa jurídica.”</p><p>Código Civil 2002.”</p><p>NATUREZA JURÍDICA</p><p>Exemplos:</p><p>•Empresário Individual;</p><p>•Sociedade Simples;</p><p>•Sociedade Empresária Limitada;</p><p>•Sociedade Anônima.</p><p>Empresário Individual - EI</p><p>Conceito de empresário</p><p>Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade</p><p>econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços</p><p>Responsabilidade direta e ilimitada do empresário individual pelo risco do negócio.</p><p>A respeito do assunto, confira-se o Enunciado 5 das Jornadas de Direito Comercial:</p><p>“quanto às obrigações decorrentes de sua atividade, o empresário individual</p><p>tipificado no art. 966 do Código Civil responderá primeiramente com os bens</p><p>vinculados à exploração de sua atividade econômica, nos termos do art. 1.024 do</p><p>Código Civil”.</p><p>Empresário Individual - EI</p><p>• Não existem sócios, apenas um responsável pela empresa;</p><p>• É constituída por apenas uma pessoa que se responsabiliza</p><p>individualmente pelo negócio, CNPJ cadastro par afins fiscais;</p><p>• Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade</p><p>econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de</p><p>serviços (Art. 966, Lei Federal 10.406/2002);</p><p>• Constituída por meio de Instrumento de Inscrição de Empresário</p><p>Individual arquivado na Junta Comercial.</p><p>• Não existe responsabilidade Limitada, responde como Pessoa Física;</p><p>• Responsabilidade: direta e ilimitada</p><p>• Não existe capital mínimo;</p><p>• O empresário individual é a pessoa física que exerce profissionalmente</p><p>atividade econômica organizada.</p><p>SOCIEDADE LIMITADA</p><p>• Sociedade Limitada é aquela que realiza atividade</p><p>empresarial, formada por no mínimo um sócio,</p><p>conforme § primeiro do Art. 1.052 do Código Civil,</p><p>que contribui com moeda ou bens avaliáveis em</p><p>dinheiro para formação em do capital social;</p><p>• Constituída por meio de Contrato Social/Ato</p><p>Constitutivo na Junta Comercial ;</p><p>• Existe responsabilidade limitada;</p><p>• Pode nomear uma terceira pessoa não sócia como</p><p>administradora;</p><p>• Alterações por aditivos;</p><p>• Não tem limite na quantidade por sócio.</p><p>CONTRATO SOCIAL/ATO</p><p>CONSTITUTIVO</p><p>DE UMA LIMITADA</p><p>O contrato de sociedade limitada é composto pelos seguintes elementos:</p><p>a) título (Contrato Social/Ato Constitutivo);</p><p>b) preâmbulo;</p><p>c) corpo do contrato;</p><p>d) cláusulas obrigatórias;</p><p>e) fecho.</p><p>SOCIEDADE LIMITADA- Cláusulas</p><p>Obrigatórias:</p><p>a) nome empresarial, que poderá ser firma social, denominação social ou CNPJ artigo 35 A Lei</p><p>14.195/21;</p><p>b) capital da sociedade, expresso em moeda corrente, a quota de cada sócio, a forma e o prazo</p><p>de sua integralização;</p><p>c) endereço completo da sede (tipo e nome do logradouro, número, complemento,</p><p>bairro/distrito, município,</p><p>unidade federativa e CEP), bem como o endereço das filiais;</p><p>d) declaração do objeto social;</p><p>e) declaração de que a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas</p><p>que todos respondem solidariamente pela integralização do capital social;</p><p>f) prazo de duração da sociedade;</p><p>g) data de encerramento do exercício social, quando não coincidente com o ano civil;</p><p>h) as pessoas naturais incumbidas da administração da sociedade, e seus poderes e atribuições;</p><p>i) qualificação do administrador não-sócio, designado no contrato;</p><p>j) participação de cada sócio nos lucros e nas perdas;</p><p>k) Foro</p><p>REGIME TRIBUTÁRIO</p><p>Lucro Real, Para algumas empresas ele é obrigatório se a atividade</p><p>exercida for, por exemplo, bancária ou securitária. O cálculo dos impostos</p><p>devidos pelas empresas é feito pelo o faturamento mensal ou trimestral e</p><p>recai em cima do lucro obtido. Ou seja, a apuração dos resultados é feita</p><p>pelo cálculo de suas receitas, subtraindo as despesas e custos que tiveram.</p><p>Lucro Presumido, esse tipo tributário é utilizado por empresas</p><p>que tiveram faturamento anual superior a R$ 4 milhões e inferior a R$ 78</p><p>milhões. Além disso a tributação é feita trimestralmente. Para as empresas</p><p>com o lucro superior a 32% do faturamento bruto, podem ter grandes</p><p>vantagens nessa modalidade.</p><p>http://www.mironetoadvogados.com.br/controle-financeiro-empresarial-em-2018/</p><p>REGIME TRIBUTÁRIO</p><p>Simples Nacional, instituído pela Lei Complementar</p><p>123/2006. É o modelo mais utilizado pelas microempresas e</p><p>empresas de pequeno porte.</p><p>Ele visa a simplificar toda a burocracia que é exigida nas atividades</p><p>empresariais e a reduzir a carga tributária. Dessa forma, reúne todos</p><p>os impostos federais, estaduais e municipais em uma única guia de</p><p>pagamento, conhecida como DAS.</p><p>Além disso, as empresas devem ter obtido o seguinte faturamento:</p><p>microempresas: R$ 360 mil anuais a R$ 4.8 milhões anuais.</p><p>REGIME TRIBUTÁRIO</p><p>Simples Nacional x Cuidados com Quadro Societário</p><p>Exemplo: João possui participação como sócio das empresas A e B. Ambas</p><p>são do Simples Nacional. Em uma tem 5% de participação e na outra possui</p><p>60% de participação. O faturamento da empresa A é de R$ 3.000.000,00 e</p><p>da empresa Beta é R$ 2.500.000,00. Somando-se, temos como faturamento</p><p>total R$ 5.500.000,00.</p><p>REGIME TRIBUTÁRIO</p><p>Simples Nacional x Cuidados com Quadro Societário</p><p>4. Cujo titular ou sócio participe com MAIS de 10% do capital de outra PJ NÃO</p><p>BENEFICIADA PELO TRATAMENTO DIFERENCIADO, e a soma do faturamento de</p><p>ambas ultrapasse o limite de R$ 4,8 milhões.</p><p>Exemplo 1: Francisco é sócio com 5% da empresa A (Lucro Presumido) e tem</p><p>faturamento de R$ 5.000.000,00. Ele também é sócio da empresa B com 70%</p><p>(Simples Nacional) e tem faturamento de R$ 2.000.000,00. O somatório dos</p><p>faturamentos dar R$ 7.000.000,00. No entanto, como ele não possui mais de</p><p>10% de participação na empresa do Lucro Presumido, o faturamento dela não</p><p>entra para o cálculo do limite, entrando apenas o de R$ 2.000.000,00, uma vez</p><p>que ela é do Simples e os faturamentos do Simples sempre entram. Neste caso a</p><p>empresa Beta pode permanecer no Simples Nacional sem problema algum.</p><p>REGIME TRIBUTÁRIO</p><p>Simples Nacional x Cuidados com Quadro Societário</p><p>5. Cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado, de outra PJ com</p><p>fins lucrativos, e a soma do faturamento de ambas ultrapasse o limite de R$</p><p>4,8 milhões.</p><p>Exemplo1: Patrício é sócio da Empresa Fictícia LTDA optante pelo Simples</p><p>Nacional e é administrador não sócio ou administra por procuração a</p><p>Empresa de Mentira LTDA e a soma do faturamento de ambas foi de R$</p><p>5.000.000,00. Neste caso, independente de ser ou não ser sócio da Empresa</p><p>de Mentira LTDA, a Empresa Fictícia LTDA não poderá ser do Simples por</p><p>conta do valor do somatório ter ultrapassado o limite.</p><p>REGIME TRIBUTÁRIO</p><p>Simples Nacional x Cuidados com Quadro Societário</p><p>5. Cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado, de outra PJ com fins lucrativos,</p><p>e a soma do faturamento de ambas ultrapasse o limite de R$ 4,8 milhões.</p><p>José é sócio Quotista em 04 empresas com os seguintes percentuais de participação</p><p>apresentando um faturamento global de R$ 13.400.000,00.</p><p>Empresa A – Simples Nacional – 90% - R$ 500.000,00; (Entra para cálculo)</p><p>Empresa B – Lucro Presumido – 60% - R$ 1.300.000,00; (Entra para cálculo)</p><p>Empresa C – Lucro Presumido – Administrador - R$ 5.300.000,00; (Entra para cálculo)</p><p>Empresa D – Lucro Presumido – 9% - R$ 6.300.000,00. (Não entra para cálculo)</p><p>Neste caso, mesmo pelo fato dele não ser sócio da empresa C e ser somente</p><p>Administrador, mesmo assim entra para o cálculo. Não entraria caso ele fosse somente</p><p>sócio e tivesse até 10% de participação.</p><p>REGIME TRIBUTÁRIO</p><p>Prazo para Solicitação do Simples Nacional</p><p>Para empresas em início de atividade, o prazo para a solicitação é de 30</p><p>dias do último deferimento de inscrição (municipal ou estadual), desde que</p><p>não tenham decorridos 60 dias da data de abertura do CNPJ. Artigo</p><p>Exemplo: Empresa foi aberta em 01/04/2023 e a inscrição municipal saiu no</p><p>mesmo dia, caso a empresa não tenha inscrição estadual e queira solicitar o</p><p>Simples em 15/05/2023, ela já perdeu o prazo dos 30 dias da última</p><p>inscrição, embora ela esteja ainda dentro do prazo dos 60 dias.</p><p>Exemplo 2: Empresa foi aberta em 2022, com regime tributário Lucro</p><p>Presumido. A mesma deseja solicitar seu Simples Nacional para 2023. O</p><p>prazo para solicitação era até 31/01/2023.</p><p>PROCESSOS QUE PODEM INFLUENCIAR NA TRIBUTAÇÃO</p><p>Redução de Capital</p><p>Art. 4º Sujeita-se à incidência do ITCD a transmissão causa mortis ou mediante</p><p>doação de:</p><p>(...)</p><p>II - bem móvel, mesmo que representado por título, crédito, certificado ou</p><p>registro, inclusive:</p><p>(...)</p><p>e) desincorporação de bens e direitos do patrimônio de pessoa jurídica, que</p><p>implique redução de capital social, nos termos definidos em regulamento.</p><p>(...)</p><p>Art. 5º Ocorre o fato gerador do ITCD:</p><p>(...)</p><p>f) do arquivamento na Junta Comercial, na hipótese de:</p><p>(...)</p><p>2. desincorporação do patrimônio de pessoa jurídica, que implique em</p><p>redução de capital social.</p><p>Base Legal: Lei Estadual do Ceará 15.812/2015</p><p>PROCESSOS QUE PODEM INFLUENCIAR NA TRIBUTAÇÃO</p><p>Subscrição e Integralização de Quotas de Capital</p><p>Ex:</p><p>Fulano de Tal possui um imóvel com custo histórico de R$ 100.000,00. O</p><p>mesmo decidiu aliená-lo como subscrição e integralização de quotas em uma</p><p>Sociedade Empresária Limitada pelo valor de R$ 300.000,00.</p><p>Neste caso, tem-se, a princípio, R$ 200.000,00 como base de ganho de capital.</p><p>PROCESSOS QUE PODEM INFLUENCIAR NA TRIBUTAÇÃO</p><p>RE 796.376/SC</p><p>“Disso decorre, logicamente, que, sobre a diferença do valor dos bens</p><p>imóveis que superar o valor do capital subscrito a ser integralizado,</p><p>incidirá a tributação pelo ITBI, pois a imunidade está voltada ao valor</p><p>destinado à integralização do capital social, que é feita quando os sócios</p><p>quitam as quotas subscritas.</p><p>Por outro lado, nada impede que os sócios ou os acionistas contribuam</p><p>com quantia superior ao montante por eles subscrito, e que o contrato</p><p>social preveja que essa parcela será classificada como reserva de capital.</p><p>Essa convenção se insere na autonomia de vontade dos subscritores. O</p><p>que não se admite é que, a pretexto de criar-se uma reserva de capital,</p><p>pretenda-se imunizar o valor dos imóveis excedente às quotas subscritas,</p><p>ao arrepio da norma constitucional e em prejuízo ao Fisco municipal”</p><p>PROCESSOS QUE PODEM INFLUENCIAR NA TRIBUTAÇÃO</p><p>RE 796.376/SC</p><p>“Ainda que o preceito constitucional em apreço tenha por finalidade incentivar a</p><p>livre iniciativa, estimular o empreendedorismo, promover a capitalização e o</p><p>desenvolvimento das empresas, não chega ao ponto de imunizar imóvel cuja</p><p>destinação escapa da finalidade da norma.</p><p>No caso concreto, a diferença entre o valor do capital social e os imóveis</p><p>incorporados é de R$ 778.724,00. É de indagar-se a razão pela qual uma empresa,</p><p>cujo capital social é de R$ 24.000,00, pretende constituir uma reserva de capital em</p><p>montante tão superior ao seu capital, e, sobretudo, livre do pagamento de imposto.</p><p>Assim, não cabe conferir interpretação extensiva à imunidade do ITBI, de modo a</p><p>alcançar o excesso entre o valor do imóvel incorporado e o limite do capital social a</p><p>ser integralizado.</p><p>“A imunidade em relação ITBI, prevista no inciso I do § 2º do art. 156 da</p><p>Constituição Federal, não alcança o valor dos bens que exceder o limite do</p><p>capital social a ser integralizado.” ”</p><p>Atividades ambíguas ao Simples Nacional</p><p>O Anexo VII da Resolução 140/2018 nos traz uma listagem de atividades ambíguas (permitidas e podem não</p><p>ser permitidas ao Simples Nacional, a depender de algumas situações).</p><p>“Além dessa atividade, outra que merece atenção é “Transportador(a) intermunicipal coletivo de</p><p>passageiros sob frete em região metropolitana independente” (CNAE: 49.29-9-02), em que, por exemplo,</p><p>para ter direito a ser optante do Simples Nacional e consequentemente se enquadrar na condição de MEI,</p><p>só é permitido para transporte de passageiros em região metropolitana, conforme Solução de Consulta</p><p>Cosit 26/2017. Supondo que o CNPJ do MEI com essa atividade seja situado na cidade de Fortaleza/CE e</p><p>deseje levar passageiros para Jijoca de Jericoacoara/CE, o MEI estará descumprindo seu objetivo, uma vez</p><p>que essa última não faz parte da região metropolitana de Fortaleza/CE. Em possível fiscalização da Receita</p><p>Federal, caso seja identificada essa situação, o MEI poderá ser desenquadrado dessa condição, bem como</p><p>perder o Simples Nacional que ele já possui, e responder a um possível Auto de Infração Tributária.” (Livro:</p><p>Legalizando Sonhos, Levy Guedes, 2023).</p><p>Atividades ambíguas ao Simples Nacional</p><p>O Anexo VII da Resolução 140/2018 nos traz uma listagem de atividades ambíguas (permitidas e podem não</p><p>ser permitidas ao Simples Nacional, a depender de algumas situações).</p><p>“Outra situação interessante é quando o MEI possui atividade de “Transporte escolar independente” (CNAE:</p><p>49.24-8-00), e para atender aos requisitos do MEI, obrigatoriamente os contratantes do transporte dos</p><p>alunos devem ser os próprios pais dos alunos. Caso a contratante seja uma escola, haverá a possibilidade de</p><p>estar incorrendo em situação impeditiva ao MEI, uma vez que, possivelmente, esteja se caracterizando</p><p>como cessão de mão de obra nessa operação. As Soluções de Consulta Cosit 232/2017 e 149/2014 da</p><p>Receita Federal trazem maiores informações sobre o entendimento do fisco junto ao tema. A cessão de mão</p><p>de obra é situação impeditiva ao Simples Nacional, conforme Art. 17, XII, da LC 123/2006,</p><p>consequentemente impeditiva ao MEI.”</p><p>(Livro: Legalizando Sonhos, Levy Guedes, 2023).</p><p>Layouts do</p><p>Redesim em todo o</p><p>Brasil</p><p>De maneira resumida, temos hoje no</p><p>mercado nacional o seguinte:</p><p>• Empreendedor Digital: Acre, Amapá,</p><p>Amazonas, Ceará, Distrito Federal, Mato</p><p>Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande</p><p>do Sul, Roraima;</p><p>• REGIN: Bahia, Pará, Pernambuco, Rio de</p><p>Janeiro, Santa Catarina;</p><p>• Sig Fácil: Alagoas, Espírito Santo, Goiás,</p><p>Maranhão, Paraíba, Paraná, Piauí, Rio</p><p>Grande do Norte, Rondônia, Sergipe,</p><p>Tocantins;</p><p>• Próprio: São Paulo, Minas Gerais *</p><p>OBRIGADA!</p><p>@vitoriaclg</p><p>@contadorlevyguedes</p>