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<p>Fatos JurídicosFatos Jurídicos</p><p>Fatos Jurídicos em Sentido Amplo:Fatos Jurídicos em Sentido Amplo:</p><p>• Acontecimentos que trazem reflexo para o mundo do Direito, que produzem</p><p>consequências jurídicas.</p><p>• Nem todo acontecimento é fato jurídico: fatos irrelevantes para o direito.</p><p>Espécies de Fatos Jurídicos:Espécies de Fatos Jurídicos:</p><p>Fatos Jurídicos em</p><p>Sentido Amplo:</p><p>Fatos Naturais:</p><p>(Fatos jurídicos em</p><p>Sentido Estrito)</p><p>Fatos Humanos:</p><p>(Atos jurídicos em</p><p>Sentido Amplo)</p><p>Ordinários</p><p>Extraordinários</p><p>Lícitos</p><p>Ilícitos</p><p>Ato Jurídico em sentido estrito</p><p>Negócio Jurídico</p><p>Ato-Fato Jurídico</p><p>Fatos Jurídicos em Sentido Estrito:Fatos Jurídicos em Sentido Estrito:</p><p>• Fatos Naturais - Simples manifestação da Natureza.</p><p>Divididos em:</p><p>– Ordinários: Naturalmente vão ocorrer, independente da vontade humana.</p><p>Ex: Nascimento, morte, maioridade aos 18 anos, decurso do tempo e outros;</p><p>– Extraordinários: Dependem da natureza, mas não sabemos se/quando vão</p><p>ocorrer. Se enquadram, em geral, na categoria do caso fortuito ou força maior.</p><p>Ex: Terremoto, raio, tempestade.</p><p>Não dependem da Vontade Humana</p><p>Caso fortuito: Imprevisível (COVID)</p><p>Força Maior: Furacão</p><p>Não podem ser evitados</p><p>Previstos/ Previsíveis</p><p>Imprevisíveis</p><p>Fatos Jurídicos em Sentido Amplo:Fatos Jurídicos em Sentido Amplo:</p><p>• Fatos Humanos - ações humanas que criam, modificam, transferem ou</p><p>extinguem direitos.</p><p>Divididos em:</p><p>– Lícitos: atos humanos a que a lei defere os efeitos almejados pelo agente.</p><p>Praticados em conformidade com o ordenamento jurídico, produzem efeitos</p><p>jurídicos voluntários, queridos pelo agente;.</p><p>Ex: Reconhecimento de filho; ocupação; uso de coisa; perdão; confissão; etc...</p><p>– Ilicitos: Por serem praticados em desacordo com o prescrito no ordenamento</p><p>jurídico, embora repercutam na esfera do direito, produzem efeitos jurídicos</p><p>involuntários, mas impostos por esse ordenamento. Em vez de direito, criam</p><p>deveres, obrigações.</p><p>Ex: Devedor não paga sua dívida no vencimento; marido que abandona o lar.</p><p>Ato Jurídico Lícito:Ato Jurídico Lícito:</p><p>• Ato Jurídico em Sentido Estrito: Exige uma manifestação de vontade e os</p><p>efeitos dela estão predeterminados na lei.</p><p>Ex: Reconhecimento de filho - Efeitos: Estão predeterminados na lei.</p><p>• Negócio Jurídico: Exige uma manifestação de vontade que visa diretamente</p><p>alcançar um fim prático permitido na lei. A vontade tem uma finalidade</p><p>específica que é a aquisição, conservação, modificação ou extinção de direitos.</p><p>Ex: Contrato de compra e venda – bem, forma de pagamento – etc.</p><p>Temos uma vontade qualificada de adquirir um bem.</p><p>Tem que ter Agente capaz, objt possível, licito...</p><p>Vem de um comportamento humano</p><p>Viola um direito</p><p>• Ato-Fato Jurídico: No ato-fato jurídico não é necessária a manifes-</p><p>tação de vontade. Aqui consideramos a consequência do ato, não levan-</p><p>do em consideração a vontade de praticar o ato. Muitas vezes, o efeito do ato</p><p>não é buscado nem imaginado pelo agente, mas decorre de uma conduta e é</p><p>sancionado pela lei.</p><p>Ex: Pessoa que acha, casualmente, um tesouro.</p><p>Negócio Jurídico:Negócio Jurídico:</p><p>Ato, ou uma pluralidade de atos, entre si relacionados, quer sejam de uma ou de</p><p>várias pessoas, que tem por fim produzir efeitos jurídicos, modificações nas</p><p>relações jurídicas no âmbito do direito privado.</p><p>• Princípio da Autonomia da Vontade.</p><p>Ex.: Contrato de compra e venda/ Casamento</p><p>• São atos humanos que demonstram a intenção (vontade) de produzir efeitos</p><p>jurídicos.</p><p>Que efeitos Jurídicos? - Finalidade Negocial</p><p>A manifestação de vontade tem finalidade negocial que abrange:</p><p>a) Aquisição de Direitos;</p><p>b) Conservação de Direitos;</p><p>c) Modificação de Direitos;</p><p>d) Extinção de Direitos.</p><p>Não é Comum</p><p>Criança comprar um picolé</p><p>A vontade é um elemento indispensável</p><p>Aquisição:Aquisição: Incorporação do Direito ao patrimônio e à</p><p>personalidade do titular.</p><p>Modos de Aquisições:</p><p>a) Originária: Sem qualquer interferência do anterior titular;</p><p>b) Derivada: Quando decorre de transferência feita por outra pessoa. Direito</p><p>com qualidades ou defeitos;</p><p>Ainda:</p><p>a) Gratuita: quando só o adquirente aufere vantagem;</p><p>b) Onerosa: quando se exige do adquirente uma contraprestação.</p><p>Conservação:Conservação:Para resguardar ou conservar seus direitos, muitas</p><p>vezes, necessita o titular tomar certas medidas ou</p><p>providências preventivas ou repressivas, judiciais ou</p><p>extrajudiciais.</p><p>Medidas de Caráter Preventivo: assegurar o direito contra futura violação;</p><p>Podem ser:</p><p>a) De Natureza Extrajudicial: Asseguram o cumprimento de obrigação creditícia</p><p>como as garantias reais (hipoteca, penhor, etc.) e as pessoais (fiança, aval);</p><p>b) De Natureza Judicial: Correspondentes às medidas cautelares estudadas no</p><p>Processo Civil (arresto, sequestro, busca e apreensão, etc.).</p><p>Medidas de Caráter Repressivo: visam restaurar o direito violado. A pretensão é</p><p>deduzida em juízo por meio da ação.</p><p>– Resolução dos conflitos: Poder Judiciário, salvo Mediação e Arbitragem.</p><p>– Defesa Privada ou Autotutela: permitida excepcionalmente.</p><p>Ex: Artigo 188, I e II do Código Civil - legítima defesa, exercício regular de um</p><p>direito e estado de necessidade.</p><p>Modificação:Modificação:Os direitos subjetivos podem sofrer mutações</p><p>quanto ao seu objeto, quanto à pessoa do sujeito e, às vezes, quanto a</p><p>ambos os aspectos. A manifestação de vontade com finalidade negocial</p><p>pode objetivar sua modificação.</p><p>A modificação pode ser:</p><p>a) Objetiva: Diz respeito ao objeto.</p><p>Ex: credor por dívida em dinheiro que anui em receber determinado objeto, do</p><p>mesmo valor;</p><p>b) Subjetiva: Quando concerne à pessoa do titular, permanecendo inalterada a</p><p>relação jurídica primitiva. Pode ser inter vivos ou causa mortis.</p><p>Ex: cessão de crédito; sucessão causa mortis.</p><p>Extinção:Extinção: Por diversas razões os direitos podem ser extintos.</p><p>Perecimento do objeto, alienação, renúncia, abandono, falecimento do titular,</p><p>prescrição, decadência, confusão, implemento de condição resolutiva,</p><p>perempção, etc., são algumas das possibilidades de extinção de direitos.</p><p>Exemplo: venda (alienação) de um imóvel.</p><p>Teoria dos Negócios Jurídicos: Teoria dos Negócios Jurídicos:</p><p>• Teoria Unitária: não distingue o negócio jurídico de ato jurídico. Código Civil</p><p>de 1916.</p><p>• Teoria Dualista: distinção entre negócios jurídicos e atos jurídicos lícitos.</p><p>Código Civil de 2002.</p><p>• No negócio jurídico há uma composição de interesses, um regramento</p><p>bilateral de condutas, como ocorre na celebração de contratos.</p><p>• Alguns negócios jurídicos são unilaterais, em que ocorre o seu</p><p>aperfeiçoamento com uma única manifestação de vontade.</p><p>Exemplos: o testamento, a renúncia da herança, a procuração.</p><p>Doação não é unilateral, precisa de aceitação.</p><p>Classificação dos Negócios Jurídicos:Classificação dos Negócios Jurídicos:</p><p>São classificados, segundo vários critérios:</p><p>– Número de declarantes;</p><p>– Vantagens para as partes;</p><p>– Momento da produção dos efeitos;</p><p>– Formalidades a observar;</p><p>– Número de atos necessários.</p><p>Quanto ao número de Declarantes:Quanto ao número de Declarantes:</p><p>a) Unilateral: Acontece com a vontade de apenas uma parte do negócio jurídico.</p><p>Ex: Testamento; Promessa de Recompensa, Notificação Extrajudicial</p><p>b) Bilateral: Dependem da vontade das duas partes do negócio jurídico.</p><p>Ex: Contratos em geral.</p><p>Contrato de Compra e Venda</p><p>c) Plurilateral: Necessitam de manifestação de mais de duas partes.</p><p>Ex: Seguro coletivo, Empresa/Seguradora/Beneficiário. Contrato de Sociedade</p><p>Quanto as Vantagens Patrimoniais:Quanto as Vantagens Patrimoniais:</p><p>a) Gratuitos: só uma das partes tem vantagens, sem contraprestação.</p><p>Ex: Doação, Comodato;</p><p>b) Onerosos (sinalagmáticos): Ambas as partes tem vantagens e têm</p><p>contraprestações.</p><p>Ex: Compra e Venda, Contrato de Trabalho, Consórcio</p><p>• Comutativos: Equilíbrio e proporcionalidade nas prestações.</p><p>Ex: locação, venda;</p><p>• Aleatórios: As prestações das partes não são proporcionais.</p><p>Ex: contato de seguro, plano de saúde.</p><p>Nem sempre há equivalência</p><p>Sem Equilíbrio</p><p>Paga sem usar</p><p>= Acontecimento Incerto</p><p>c) Neutros: Não são nem gratuitos nem onerosos, não tem atribuição</p><p>patrimonial – destinação do bem.</p><p>Ex: Instituição de bem de família; cláusula de incomunicabilidade.</p><p>d) Bifrontes: podem ser gratuitos ou onerosos, dependendo da vontade das</p><p>partes.</p><p>Ex: mandato.</p><p>Quanto ao Momento de Produção de Efeitos:Quanto ao Momento de Produção de Efeitos:</p><p>a) Inter Vivos: Produzem efeitos enquanto as partes estão vivas.</p><p>Ex: Contrato de Compra e Venda;</p><p>b) Causa Mortis: Produzem efeitos após a morte da pessoa.</p><p>Ex: Testamento.</p><p>Quanto à Forma:Quanto à Forma:</p><p>a) Formais ou Solenes: Forma especial prevista em lei.</p><p>Ex: Casamento, Cheque</p><p>b) Não formais ou Não solenes: As partes escolhem a forma do negócio,</p><p>podendo ser até verbalmente.</p><p>Ex: Contrato de Locação/ Recibo.</p><p>Quanto ao número de atos necessários:Quanto ao número de atos necessários:</p><p>a) Simples: Os negócios que se constituem por ato único.</p><p>Ex: Contrato de compra e venda para pagamento à vista;</p><p>b) Complexos: Negócios que resultam de vários atos sem eficácia independente.</p><p>Compõem-se de várias declarações de vontade que se completam para a</p><p>obtenção dos efeitos pretendidos.</p><p>Ex: Compra e venda de um imóvel em prestações.</p><p>Imóvel que eu moro Testamento: o bem vai p 1 pessoa só</p><p>De Forma Livre</p><p>c) Coligados: há multiplicidade de negócios, conservando cada qual a</p><p>fisionomia própria, mas havendo um nexo que os reúne</p><p>substancialmente, os vários negócios se destinam à obtenção de um</p><p>mesmo objetivo.</p><p>Ex: o arrendamento de posto de gasolina, coligado ao contrato de locação das</p><p>bombas, de comodato de área para funcionamento de lanchonete, de</p><p>fornecimento de combustível, etc.</p><p>Teoria Geral do Negócio JurídicoTeoria Geral do Negócio Jurídico</p><p>Podemos analisar o negócio jurídico sob a ótica de três planos (Escada</p><p>Ponteana):</p><p>Escada PonteanaEscada Ponteana</p><p>a) Plano de existência;</p><p>b) Plano de validade;</p><p>c) Plano de eficácia.</p><p>Na visão de Pontes de Miranda, o negócio jurídico é dividido em 3 planos:</p><p>Ex</p><p>is</p><p>tê</p><p>nc</p><p>ia</p><p>Va</p><p>lid</p><p>ad</p><p>e</p><p>Ef</p><p>ic</p><p>ác</p><p>ia</p><p>- Agente</p><p>- Objeto</p><p>- Forma</p><p>- Vontade</p><p>- Capaz</p><p>- Licito, Possivel,</p><p>determinado ou</p><p>Determinável</p><p>- Prescrita ou não</p><p>defesa em lei</p><p>- Livre,</p><p>consciente e</p><p>Voluntária</p><p>Condição</p><p>Termo</p><p>Encargo</p><p>- Suspensiva/</p><p>Resolutiva</p><p>- Inicial/ Final</p><p>Esses três planos geram um esquema gráfico de três degraus,</p><p>denominada pela doutrina, como Escada Ponteana.</p><p>Plano de Existência:Plano de Existência:</p><p>A existência do negócio jurídico está ligada à existência de elementos</p><p>estruturais. Se faltar, no plano fático, um desses elementos o fato não ingressa</p><p>no mundo jurídico: é inexistente.</p><p>a) Agente;</p><p>b) Vontade;</p><p>c) Objeto;</p><p>d) Forma.</p><p>• São os elementos mínimos ou essenciais do negócio jurídico e constituem o</p><p>suporte fático do negócio jurídico.</p><p>Negocio Nulo/ inexistente - Não Existe</p><p>• Não havendo algum desses elementos, o negócio jurídico é :</p><p>INEXISTENTE, não existe.</p><p>• O CC/02 não adotou o plano de existência, isto é, não existem regras a</p><p>respeito da inexistência do negócio jurídico.</p><p>• Contudo, a maioria da doutrina adota a teoria da existência do ato ou negócio</p><p>jurídico.</p><p>• Para Tartuce, o plano da existência está embutido no da validade. Assim, é</p><p>melhor resolver as questões, referentes à inexistência, com a invalidade, isto é,</p><p>com teorias das nulidades.</p><p>Inexistente: Assinatura coma Digital (pessoa desacordada)</p><p>Assim, não há manisfestação de vontade: sendo assim é nulo</p><p>negócio jurídico com má - fé: Inválido</p><p>Plano da Validade:Plano da Validade:</p><p>(Artigo 104, CC):</p><p>O preenchimento de certos requisitos fáticos é indispensável para o</p><p>reconhecimento da validade do ato.</p><p>a) Capacidade (do agente);</p><p>b) Liberdade (da vontade ou consentimento);</p><p>c) Licitude, possibilidade, determinabilidade (do objeto);</p><p>d) Adequação (das formas).</p><p>• Constam expressamente no art. 104, CC.</p><p>• O negócio jurídico que não se enquadra nesses elementos de validade, é Nulo</p><p>(Nulidade absoluta) ou Anulável (Nulidade Relativa - anulabilidade).</p><p>• Nulidade – previstos nos arts. 166 e 167, CC.</p><p>• Anulabilidades – art. 171, CC.</p><p>• A invalidade da obrigação principal implica a das obrigações acessórias.</p><p>• A invalidade das obrigações acessórias não induz a da obrigação principal.</p><p>Ser capaz</p><p>a)a) Partes capazes ou capacidade do agente:Partes capazes ou capacidade do agente:</p><p>• declaração de vontade – a capacidade das partes é indispensável para a sua</p><p>validade;</p><p>• o negócio praticado por absolutamente incapaz sem a devida representação é</p><p>nulo.</p><p>• o negócio praticado por relativamente incapaz sem a correspondente</p><p>assistência é anulável.</p><p>• a incapacidade relativa de uma parte não pode ser invocada pela outra em</p><p>benefício próprio.</p><p>• a alegação de incapacidade constitui uma exceção pessoal, uma defesa que</p><p>somente pode ser alegada por determinada pessoa.</p><p>• Legitimação – capacidade especial para certos atos</p><p>ex: venda de bens de ascendente para descendente</p><p>– necessidade consentimento do cônjuge e demais descendentes.</p><p>b)b) Vontade ou consentimento livre:Vontade ou consentimento livre:</p><p>• pode ser expresso ou tácito.</p><p>• o silêncio importa em ANUÊNCIA, quando os usos e costumes o autorizarem,</p><p>e não for necessária a declaração de vontade expressa.</p><p>• Três regras fundamentais:</p><p>1) Nas declarações de vontade, atenderá mais à intenção das partes</p><p>do que ao sentido literal da linguagem (teoria subjetiva da</p><p>interpretação dos contratos e negócios jurídicos) – busca a real</p><p>intenção das partes no negócio celebrado.</p><p>2) Os negócios jurídicos e os contratos devem ser interpretados de</p><p>acordo com a boa-fé objetiva e os usos do lugar de sua declaração</p><p>(teoria objetiva da interpretação dos contratos e negócios jurídicos)</p><p>os negócios jurídicos em geral devem ser interpretados de maneira</p><p>mais favorável àquele que esteja de boa-fé.</p><p>3) os negócios jurídicos benéficos interpretam-se estritamente (ex:</p><p>doação, comodato, fiança).</p><p>• sendo o consentimento inexistente, o negócio jurídico existirá apenas na</p><p>aparência, mas não para o mundo jurídico.</p><p>• é passível de declaração de inexistência ou de Nulidade Absoluta, para</p><p>aqueles que não são adeptos da teoria da inexistência do negócio jurídico.</p><p>• não sendo a vontade livre, por apresentar vício do consentimento, o negócio</p><p>será tido como Anulável, em regra.</p><p>c)c) Objeto lícito, possível, determinado ou determinável Objeto lícito, possível, determinado ou determinável::</p><p>• o objeto será lícito quando tiver o conteúdo nos limites impostos pela lei, não</p><p>sendo contrário aos bons costumes, à ordem pública, à boa-fé e à sua função</p><p>social ou econômica de um instituto.</p><p>• sendo o objeto ilícito, o negócio jurídico será Nulo.</p><p>• quando se tratar de abuso de direito, fala-se em declaração de nulidade (ou</p><p>absoluta ou relativa, dependendo do caso concreto).</p><p>• o objeto deve ser possível no plano fático, bem como, jurídico.</p><p>• somente a impossibilidade absoluta tem o condão de nulificar o negócio</p><p>(princípio da conservação negocial ou contratual).</p><p>• o objeto do negócio deve ser determinado ou, pelo menos,</p><p>determinável. Contudo, não há que se falar em invalidade do negócio</p><p>jurídico por indeterminação do objeto.</p><p>• atenção para a concentração (obrigação de dar coisa incerta).</p><p>• o objeto deve ainda ser consumível do ponto de vista jurídico.</p><p>• o objeto deve ser alienável, ao passo que a venda ou a doação de bem</p><p>inalienável é nula, por ilicitude do objeto ou fraude à lei.</p><p>d)d) Forma prescrita ou não defesa em lei:Forma prescrita ou não defesa em lei:</p><p>• forma é o revestimento jurídico, a exteriorizar a declaração de vontade.</p><p>• como regra, a declaração de vontade não depende de forma especial, senão</p><p>quando a lei expressamente a exigir.</p><p>• os negócios jurídicos, em regra, são informais (princípio da liberdade das</p><p>formas).</p><p>• contudo, há casos especiais, em que a lei prevê necessidade de formalidades,</p><p>relacionadas com a manifestação da vontade.</p><p>• nesses casos, fala-se em negócios formais.</p><p>• solenidade: necessidade de ato público (escritura pública).</p><p>• formalidade: exigência de qualquer forma apontada pela lei (ex: forma</p><p>escrita).</p><p>• caso haja algum desrespeito à forma ou sendo preterida alguma solenidade</p><p>prevista para o negócio, esse será Nulo.</p><p>• as partes, por ato de vontade e visando à segurança,</p><p>podem prever que o</p><p>negócio deva atender a solenidades.</p><p>• finalidade: autenticidade do negócio, facilitar sua prova e segurança jurídica</p><p>Plano de Eficácia:Plano de Eficácia:</p><p>São elementos relacionados com a suspensão e resolução de direitos e</p><p>deveres das partes envolvidas.</p><p>São os efeitos gerados pelo negócio em relação às partes e em relação a</p><p>terceiros.</p><p>a) Condição;</p><p>b) Termo;</p><p>c) Encargo.</p><p>Elementos de eficácia ou Acidentais:Elementos de eficácia ou Acidentais:</p><p>O negócio jurídico pode existir, ter validade, porém pode não estar gerando seus</p><p>efeitos, pois limitados aos Fatores de Eficácia (elementos acidentais),</p><p>relacionados a suspensão ou resolução de direitos e deveres das partes.</p><p>Não é todo negócio jurídico que tem esses elementos, apenas excepcionalmente</p><p>as partes podem inserir tais elementos que podem alterar a eficácia do negócio</p><p>realizado.</p><p>Porque acidentais? Justamente porque não são obrigados a estarem</p><p>presentes nos Negócios Jurídicos, podem ou não estarem presentes, ou</p><p>seja, somente se as partes assim estipularem.</p><p>A condição, o termo e o encargo somente vão constar no negócio jurídico se as</p><p>partes quiserem, ou seja, pela exclusiva vontade das partes.</p><p>Implementou a condição</p><p>(Passou no Exame)</p><p>Condição:Condição: Cláusula que pode ser inserida no negócio Jurídico</p><p>pela vontade das partes, e que subordina a eficácia do negócio</p><p>jurídico a um evento Futuro e Incerto – Art. 121 do Código Civil .</p><p>* Futuro - Não sabe quando vai acontecer</p><p>* Incerto - Não sabe se vai acontecer</p><p>Existem 02 tipos de condição:</p><p>Condição Suspensiva</p><p>Condição Resolutiva</p><p>Condição SuspensivaCondição Suspensiva</p><p>Suspende a eficácia do Negócio jurídico a uma condição.</p><p>Enquanto não se realizar a condição, não haverá a aquisição do direito e o</p><p>negócio jurídico (ou parte dele) não surtirá efeitos (eficácia).</p><p>Exemplos:Exemplos:</p><p>Contrato de trabalho: o empregado terá direito a ser promovido como assessor</p><p>jurídico da empresa caso seja aprovado no exame da ordem (futuro e incerto)</p><p>• Evento futuro e incerto: Ser aprovado no exame da oab</p><p>• Implemento da obrigação: O empregado foi aprovado no exame da Oab</p><p>• Eficácia do negócio jurídico (direito e efeitos): A partir do implemento Da</p><p>condição – momento que passou no exame.</p><p>Condição: é uma cláusula que subordina a</p><p>eficácia do negócio jurídico a um evento futuro e</p><p>Incerto.</p><p>Se/ Enquanto</p><p>Espera o ato acontecer para gerar efeitos</p><p>Não implementou a condição</p><p>Contrato de trabalho: o empregado terá direito a ser promovido como</p><p>assessor jurídico da empresa caso seja aprovado no exame da ordem</p><p>(futuro e incerto)</p><p>• Evento futuro e incerto: Ser aprovado no exame da oab</p><p>• Implemento da obrigação: O empregado não foi aprovado no Exame da OAB</p><p>• Eficácia do negócio jurídico (direito e efeitos): Como a condição não foi</p><p>implementada o negócio jurídico não surtirá efeito.</p><p>Condição ResolutivaCondição Resolutiva</p><p>Põe fim à eficácia do negócio jurídico.</p><p>Enquanto não se realizar a condição, o negócio jurídico (ou parte dele) produzirá</p><p>efeitos, podendo-se exercer os direitos provenientes do negócio desde a sua</p><p>conclusão.</p><p>Assim que implementada a Condição o negócio jurídico deixará de surtir efeitos</p><p>e cessarão os direitos provenientes do negócio.</p><p>Implementou a condição</p><p>(Reprovou)</p><p>Exemplos:Exemplos:</p><p>Bolsa de Estudo: Cessará a bolsa de estudo caso o aluno reprove em alguma</p><p>disciplina.</p><p>• Evento futuro e incerto: Ser reprovado em alguma disciplina</p><p>• Implemento da obrigação: O aluno foi reprovado em Direito Civil</p><p>• Eficácia do negócio jurídico (direito e efeitos): Como o aluno reprovou na</p><p>disciplina de Direito Civil, ele perderá a bolsa de estudo.</p><p>Põe fim ao Negócio Jurídico</p><p>Não implementou a condição</p><p>Bolsa de Estudo: Cessará a bolsa de estudo caso o aluno reprove em</p><p>alguma disciplina.</p><p>• Evento futuro e incerto: Ser reprovado em alguma disciplina</p><p>• Implemento da obrigação: O aluno não foi reprovado em nenhuma disciplina</p><p>• Eficácia do negócio jurídico (direito e efeitos): Como o aluno não reprovou em</p><p>nenhuma disciplina, ele continuará recebendo a bolsa de estudo.</p><p>Condição ImpossivelCondição Impossivel</p><p>Existem duas espécies de condição impossível:</p><p>• Legal: impossibilitada pelo ordenamento jurídico;</p><p>(adotar pessoa da mesma idade, realizar negócio que tenha por objeto herança</p><p>de pessoa viva, matar alguém).</p><p>• Fática: Nenhuma pessoa no mundo consegue realizá-la.</p><p>(colocar toda água do oceano dentro de um tanque, construir uma ponte ligando</p><p>a lua e a terra).</p><p>A condição impossível invalida o negócio jurídico?</p><p>• Se a condição impossível for suspensiva é nula, gera nulidade do ato;</p><p>Ex.: Vou lhe doar todo meu patrimônio se você colocar toda a água do rio Paraná</p><p>em um copo;</p><p>• Se a condição impossível for resolutiva é considerada não escrita no negócio</p><p>jurídico, ou seja inexistente.</p><p>Ex.: Empresto o carro, e subordino a devolução a um evento impossível, se não</p><p>chover nunca mais na terra.</p><p>Atos PurosAtos Puros</p><p>São os negócios jurídicos que não aceitam condição</p><p>• São, resumidamente:</p><p>a) os negócios jurídicos que, por sua função, inadmitem incerteza, como a</p><p>aceitação e a renúncia de herança;</p><p>b) os atos jurídicos em sentido estrito, porque os efeitos são determinados em</p><p>lei, diversamente do negócio jurídico, cuja eficácia é pela vontade das partes;</p><p>c) os atos referentes ao exercício dos direitos personalíssimos, como o direito à</p><p>vida, à integridade física, à honra e à dignidade pessoal.</p><p>TermoTermo</p><p>Cláusula que subordina a eficácia do negócio jurídico a um evento futuro e certo</p><p>(art. 131 cód. Civil).</p><p>a) Futuro: porque ainda não ocorreu;</p><p>b) Certo: porque temos a certeza que vai ocorrer.</p><p>• Se soubermos quando vai ocorrer: termo certo</p><p>(aluguel de uma casa de veraneio para o ano seguinte)</p><p>• se não soubermos quando vai correr: termo incerto</p><p>(morte)</p><p>Termo Inicial e Final:Termo Inicial e Final:</p><p>• Termo inicial: inicia a eficácia do negócio jurídico;</p><p>• Termo final: põe fim a eficácia do negócio jurídico.</p><p>Termo é uma cláusula que subordina a eficácia</p><p>do negócio jurídico a um evento futuro e certo.</p><p>Termo Inicial:Termo Inicial: Suspende o exercício, mas não a aquisição do direito.</p><p>Termo Final:Termo Final: Não suspende a aquisição do direito.</p><p>Quando</p><p>• João alugou uma casa de veraneio para o dia 15 de janeiro de 2025.</p><p>• Termo inicial: 15.01.2025</p><p>• Evento futuro e certo: 15.01.2025</p><p>• Aquisição do direito: no dia da assinatura do contrato.</p><p>• Exercício do direito: somente no dia 15.01.2025</p><p>Termo inicial quanto à eficácia do negócio:Termo inicial quanto à eficácia do negócio:</p><p>Termo Final:Termo Final:</p><p>• Também chamado de Termo Resolutivo.</p><p>• Momento (data) em que o negócio jurídico deixará de surtir efeitos.</p><p>Exemplo: Contrato de arrendamento até o dia 25.03.2025.</p><p>Diferença entre termo suspensivo e condição suspensiva:Diferença entre termo suspensivo e condição suspensiva:</p><p>• A diferença está na transmissão do direito.</p><p>• Condição suspensiva (futura e incerta): não tem direito adquirido, apenas</p><p>expectativa de direito: apenas será promovido se passar na oab.</p><p>• Termo suspensivo: não suspende o direito, apenas o seu exercício, aqui existe</p><p>um direito adquirido: tem direito a locação da casa de veraneio, mas poderá</p><p>exercer apenas no dia 15.01.2025</p><p>Encargo ou Modo:Encargo ou Modo:</p><p>• Encargo é uma restrição imposta a uma liberalidade – art. 136 Código Civil.</p><p>• É uma obrigação ou um ônus imposto ao beneficiário em um negócio jurídico</p><p>gratuito ou benéfico, tais como:</p><p>doação, comodato (empréstimo gratuito de coisas que não podem ser</p><p>substituídas por outra igual) testamento, promessa de recompensa, etc.</p><p>• Muito comum em doações.</p><p>Exemplo:Exemplo:</p><p>Prefeitura doou um terreno para uma empresa construir sua sede, sendo que a</p><p>empresa assumiu a obrigação (encargo) de empregar 500 pessoas apenas do</p><p>município.</p><p>• Liberalidade: doação</p><p>• Encargo: empregar 500 pessoas do município.</p><p>• O encargo não suspende a aquisição nem o exercício do direito, que ocorrem</p><p>no momento da realização do negócio jurídico;</p><p>• Exceção: quando expressamente imposto no negócio jurídico, pela disponente,</p><p>como condição suspensiva,</p><p>neste caso o negócio somente irá gerar direitos após</p><p>o implemento da condição (art. 136 c/c art. 125 CC)</p><p>• Se o encargo não for cumprido a liberalidade pode ser revogada;</p><p>Encargo é uma restrição imposta a uma liberalidade. Para que/ Com o fim de</p>

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