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<p>CRIATIVIDADE, IDEAÇÃO ECRIATIVIDADE, IDEAÇÃO E</p><p>RESOLUÇÃO DE PROBLEMASRESOLUÇÃO DE PROBLEMAS</p><p>TÉCNICAS DE RESOLUÇÃOTÉCNICAS DE RESOLUÇÃO</p><p>DE PROBLEMASDE PROBLEMAS</p><p>Autor: Esp. Anderson Marcolino Pereira de Oliveira</p><p>Revisor : Rafae l Araújo</p><p>IN IC IAR</p><p>introdução</p><p>Introdução</p><p>A velocidade extrema com que mudanças ocorrem, no mercado globalizado atual,</p><p>incita a necessidade de estarmos aptos a resolver os problemas que estão surgindo</p><p>em grande quantidade e alta complexidade. A grande situação, nesse caso, é que</p><p>precisamos desenvolver, rapidamente, nossos conhecimentos, pois �cam obsoletos</p><p>com o passar do tempo, devido ao desenvolvimento da tecnologia e da ciência.</p><p>Ao longo deste conteúdo, abordaremos as características do surgimento dos</p><p>problemas no sistema produtivo e apresentaremos algumas técnicas de solução de</p><p>problemas, desconstruindo e reconstruindo o nosso processo cognitivo, nos</p><p>proporcionando a capacidade de produzir soluções sob perspectivas diferentes.</p><p>Segundo Albert Einstein (1953), os problemas não podem 7ser resolvidos pela</p><p>mesma inteligência que o criou. Temos que reaprender a enxergar o mundo.</p><p>Vamos aprender a nos reconstruir juntos?</p><p>O mercado globalizado que a tal “Era da informação” desenvolveu trouxe consigo</p><p>um conjunto de complexos problemas que os novos pro�ssionais precisam</p><p>solucionar para que as empresas se insiram neste processo. Os problemas, de fato,</p><p>não são possíveis de serem evitados, visto que muitos deles (a maioria?) são</p><p>oriundos de fontes externas às organizações de maneira geral (inclusive os nossos!).</p><p>Portanto, não nos resta outra opção senão saber como lidar com eles da melhor</p><p>maneira, buscando evitá-los, se possível, e, quando não pudermos fugir, poder</p><p>resolvê-los com e�cácia, para progredirmos em nossos objetivos.</p><p>Conceitos sobreConceitos sobre</p><p>Resolução deResolução de</p><p>ProblemasProblemas</p><p>saibamais</p><p>Saiba mais</p><p>Saiba mais sobre as competências sutis - soft</p><p>skills - nas palavras de Ruy Costa, professor do</p><p>Departamento de Matemática da FCT/UNL, em</p><p>Portugal, que sugere a importância destas</p><p>competências para os pro�ssionais do futuro,</p><p>inclusive até superando a relevância das</p><p>competências técnicas, também conhecidas</p><p>como hard skills .</p><p>ASS IST IR</p><p>Para tanto, apresentaremos, aqui, duas metodologias de resolução de problemas,</p><p>as quais se baseiam em um esteio essencial, que são as competências sutis ( soft</p><p>skills ):</p><p>método CPS – “ Creative Problem Solving ”, também conhecido como</p><p>“processo Osborn-Parnes”;</p><p>método TRIZ – Teoria da Solução Inventiva de Problemas.</p><p>O processo de resolução criativa de problemas - Creative Problem Solving (CPS) -,</p><p>também conhecido como processo Osborn-Parnes é uma forma de desenvolver</p><p>fórmulas, para solucionar problemas de forma criativa. A metodologia CPS foi</p><p>desenvolvida, inicialmente, por Alex Osborn, idealizador do conceito de brainstorm e</p><p>fundador da Fundação CEF - Creative Education Foundation - e sócio de uma</p><p>importante agência de publicidade, nos anos 1960, em Nova Iorque.</p><p>Método CPS –Método CPS –</p><p>Creative ProblemCreative Problem</p><p>SolvingSolving</p><p>As soluções criativas, usualmente, não surgem de maneira espontânea, na mente</p><p>das pessoas, muito pelo contrário, elas são o resultado de uma sequência de ações</p><p>intencionais, objetivando resolver um problema especí�co ou alcançar uma meta</p><p>particular. O CPS se propõe a oferecer um processo simples que pretende</p><p>destrinchar o problema em etapas para compreendê-lo, evidenciando insights para</p><p>gerar ideias de solução dos problemas e avaliá-las, para utilizar as soluções mais</p><p>e�cazes. É o processo que as pessoas ditas criativas executam, muitas vezes, sem</p><p>nem associar. Outras estudam e executam esses passos, para resolver seus</p><p>problemas (TREFFINGER; ISAKSEN; STEAD-DORVAL, 2005).</p><p>O CPS é desenvolvido sobre duas hipóteses básicas (CEF, 2016):</p><p>Todos somos potencialmente criativos;</p><p>As habilidades de desenvolvimento de soluções criativas podem e devem</p><p>ser aprendidas e melhoradas.</p><p>E sua metodologia é construída sobre o alicerce de princípios fundamentais (CEF,</p><p>2016):</p><p>reflita</p><p>Re�ita</p><p>O brainstorm - a tempestade de ideias - é</p><p>uma das ferramentas mais utilizadas no</p><p>desenvolvimento de soluções, que tem</p><p>por objetivo aproveitar todo o potencial</p><p>criativo em prol da resolução de um</p><p>problema. Avalie como e em quais</p><p>situações você pode aplicar o brainstorm ,</p><p>em sua vida pessoal e pro�ssional.</p><p>Disponível em:</p><p>https://www.youtube.com/watch?</p><p>v=j4LSwZ05laQ . Acesso em: 19 jan. 2020.</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=j4LSwZ05laQ</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=j4LSwZ05laQ</p><p>Deve haver um equilíbrio entre o pensamento divergente e convergente. O</p><p>ponto chave da produção de soluções é saber dosar a expansão e</p><p>re�namento das ideias (em instantes diferentes), e ter a noção de quando</p><p>cada tipo de pensamento deve ser aplicado;</p><p>Os problemas deverão ser apresentados como perguntas a serem</p><p>solucionadas, como questões abertas que possuem múltiplas</p><p>possibilidades de respostas corretas. Tais respostas oferecem mais</p><p>insights, pois evitam as respostas óbvias, quando as respostas vêm como</p><p>uma lista de múltipla escolha.</p><p>Evitar ou eliminar a possibilidade de pré-julgamento. O julgamento</p><p>imediato tende a esconder ideias por medo de rejeição. A conversão de</p><p>ideias leva um tempo para ser concretizada.</p><p>A construção do pensamento deve começar sempre com o foco no “Sim,</p><p>e...” em vez de “Não, mas...”, pois o foco no sim permite a expansão das</p><p>ideias e a negação reprime o desenvolvimento da conversa, restringindo as</p><p>opções.</p><p>Assim, apresentaremos a metodologia do CPS em suas fases, apresentando-os a</p><p>partir de sua construção sob os aspectos da divergência (expansão) e, logo em</p><p>seguida, apresentaremos os aspectos de convergência (re�namento) das ideias.</p><p>Execução do CPS</p><p>O processo de Osborn-Parnes para solução de problemas é relativamente simples e</p><p>pode ser dividido em seis etapas como se segue:</p><p>1. Confusão ( Mess-�nding - MF)</p><p>2. Apuração de fatos ( Fact-�nding – FF)</p><p>3. Localização de problemas ( Problem-�nding – PF)</p><p>4. Busca de ideias ( Idea-�nding – IF)</p><p>5. Localização da solução ( Solution-�nding – SF)</p><p>6. Busca de aceitação ( Acceptance-�nding – AF)</p><p>saibamais</p><p>Saiba mais</p><p>As ferramentas que abordaremos, nas etapas de</p><p>construção, são técnicas que exploram a</p><p>criatividade, para responder aos desa�os que os</p><p>problemas nos impõem. Para saber mais sobre a</p><p>aplicação das ferramentas, uma ótima referência</p><p>é o artigo de Thiago Costa.</p><p>Fonte: Elaborado pelo autor.</p><p>ACESSAR</p><p>saibamais</p><p>Saiba mais</p><p>Para maiores esclarecimentos sobre as</p><p>execuções das ferramentas, o Creative Problem</p><p>Solving Tools & Techniques Resource Guide (em</p><p>inglês) é o guia básico para a aplicação das</p><p>ferramentas de apoio ao CPS.</p><p>ACESSAR</p><p>As etapas possuem a função de orientar o processo de construção de soluções.</p><p>Estes passos dizem o que deve ser feito para cada etapa imediata, para que seja</p><p>possível elaborar uma ou mais soluções viáveis. A característica fundamental desta</p><p>metodologia é que cada etapa é constituída de um momento de pensamento</p><p>divergente, em que as ideias são planejadas (capturando fatos, de�nições de</p><p>https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos11/7714830.pdf</p><p>http://www.creativeeducationfoundation.org/wp-content/uploads/2016/06/Creative-Problem-Solving-ToolsTechniques-Resource-Guide_2016_PRINTER.pdf</p><p>problemas, insights , avaliação de critérios, estratégias de desenvolvimento etc.) e,</p><p>logo após um momento convergente, no qual os fatos realizados no momento</p><p>anterior, onde são �ltradas as sugestões mais próximas da solução ideal e, assim,</p><p>segue-se para a etapa seguinte.</p><p>Fases do CPS</p><p>A construção da metodologia CPS é baseada na execução de seis fases distintas:</p><p>Confusão ( Mess-�nding ), Apuração dos fatos ( Fact-�nding ), Localização de</p><p>problemas ( Problem-�nding ), Busca de ideias ( Idea-�nding ), Localização da solução</p><p>( Solution-�nding ) e Busca de aceitação ( Acceptance-�nding) , os quais serão</p><p>apresentados a seguir.</p><p>Confusão ( Mess-�inding - MF)</p><p>A fase chamada de “confusão” trata de</p><p>buscar, no emaranhado de informações</p><p>disponíveis, o real objetivo que nos propomos resolver. Infelizmente, perdemos</p><p>muito tempo com metas aleatórias que não são o real propósito no qual</p><p>deveríamos estar debruçados. Identi�car, corretamente, o objetivo, desejo ou</p><p>desa�o a ser solucionado é o ponto inicial da construção do CPS.</p><p>De acordo com a CEF (2016), a fase divergente do MF tem como propósito:</p><p>Gerir declarações de meta ou desejo;</p><p>Perguntar aos participantes de maneiras que permitam narrativa (usando</p><p>uma linguagem convidativa):</p><p>"Eu desejo ..." e "Seria ótimo se ...".</p><p>Exemplos de perguntas divergentes:</p><p>Quais são os objetivos que você deseja alcançar?</p><p>O que você tem em mente? Por quê?</p><p>O que você gostaria que funcionasse melhor? Quais são os desa�os?</p><p>O que você gostaria de fazer diferente?</p><p>O que você nunca fez e gostaria de fazer?</p><p>Imagine-se daqui a um ano. Quais objetivos, sonhos ou visões você tem</p><p>realizado?</p><p>Se você tivesse tempo, fundos e apoio ilimitados, o que faria?</p><p>O que está acontecendo, em casa ou em nossas comunidades, que deve</p><p>mudar?</p><p>As ferramentas que podemos utilizar, para promover a fase divergente da etapa</p><p>“confusão” são: brainstorming e brainwriting .</p><p>De acordo com a CEF (2016), a fase de convergência do MF tem como função</p><p>escolher a meta / desejo / desa�o, que pode ser obtida, usando a ferramenta, "3 Is":</p><p>1. É importante ?</p><p>2. Você tem in�uência ?</p><p>3. Você precisa de novas ideias ?</p><p>As ferramentas que podemos utilizar, para promover a fase convergente da etapa</p><p>“confusão” são: votação por pontos, highlighting ( Hits, Cluster, Restate ).</p><p>O resultado esperado desta etapa é a de�nição do objetivo, desejo ou desa�o</p><p>central o qual se pretende resolver com o processo (CEF, 2016).</p><p>Apuração dos fatos ( Fact-�inding - FF)</p><p>Na etapa de apuração dos fatos, a pessoa responsável por desenvolver a solução</p><p>procura entender em profundidade a situação real do problema. Com isso, busca-se</p><p>todos os fatos, perguntas, dados, sentimentos envolvidos etc. Com a in�nidade de</p><p>dados coletados, podemos propor soluções que contemplem todas (ou a maioria)</p><p>das variáveis. A �nalidade desta fase é descrever e gerar insights, para construir</p><p>uma compreensão ampla do desa�o (CEF, 2016).</p><p>De acordo com a CEF (2016, p. 24), a fase divergente do FF tem como propósito:</p><p>Gerir o máximo de dados / fatos / sentimentos possível;</p><p>Fazer perguntas: quem, o que, quando, onde, por que, como?;</p><p>Exemplos de perguntas divergentes:</p><p>Pergunte a si mesmo: "O que eu sei sobre esse desa�o?"</p><p>O que é um breve histórico da situação?</p><p>Qual é a origem deste desa�o? Quando isso se tornou um desa�o?</p><p>Como esse desa�o faz você se sentir?</p><p>Quem mais está envolvido? Qual é o papel deles? Quem são os principais</p><p>tomadores de decisão?</p><p>Por que isso é um desa�o?</p><p>Qual é a sua in�uência sobre a situação?</p><p>Quais são os diferentes componentes do desa�o?</p><p>O que você já tentou?</p><p>O que seu instinto lhe diz? Qual é o seu resultado ideal?</p><p>Quais são os critérios de sucesso?</p><p>Como ferramentas que podemos utilizar, para divergir na etapa FF: Brainstorming,</p><p>Brainwriting , 5W2H - ( What, Who, When, Where, Why, How, How much ): o que fazer?</p><p>Quem fará isso? Quando será feito? Onde será feito? Como será feito? Quanto</p><p>custará?.</p><p>De acordo com a CEF (2016, p. 24), a fase de convergência do FF tem como função:</p><p>Revisar e selecionar os dados mais importantes que mais ajudam você a</p><p>entender sua declaração de desa�o;</p><p>Pegar todos os dados que você veri�cou e agrupar em clusters com o</p><p>mesmo tema. Você pode criar quantos clusters forem necessários;</p><p>Reservar um momento e usar uma ou duas palavras, para rede�nir ou</p><p>rotular cada cluster;</p><p>Ferramentas para convergir: votação por pontos, highlighting ( Hits, Cluster, Restate ).</p><p>Os resultados obtidos na fase FF são dados, informações e critérios de sucesso</p><p>signi�cativos, para permitir uma clara compreensão do desa�o (CEF, 2016, p. 24).</p><p>Localização de Problemas ( Problem-�inding - PF)</p><p>Na etapa de localização dos problemas, a pessoa busca identi�car qual é o</p><p>problema que realmente precisa ser focalizado, quais são as preocupações que</p><p>precisam ser atendidas e resolvidas, prioritariamente (CEF, 2016).</p><p>De acordo com a CEF (2016, p. 25), a fase divergente do PF tem como propósito:</p><p>Gerar uma longa lista de declarações de desa�o formuladas como</p><p>perguntas. Olhe para o seu desa�o de quantas direções você pode</p><p>imaginar;</p><p>Usar linguagem de convite decorre de: "Como..." (H2 - How to ), “Como eu</p><p>poderia...” (HMI - How might I ) e “De que maneira nós poderíamos...”</p><p>(IWWMW - In what ways might we ...).</p><p>Exemplos de perguntas divergentes:</p><p>Reformule a declaração do desa�o da etapa de MF como uma questão de</p><p>“Como eu poderia...”.</p><p>Reformule os dados principais como perguntas.</p><p>Reformule as barreiras ao sucesso como perguntas.</p><p>Formule perguntas de outras perspectivas (como se fosse outra pessoa):</p><p>partes interessadas, uma criança, um mentor, ou uma pessoa famosa.</p><p>Ferramentas para divergir: Brainstorming , escrever dados como perguntas, Word</p><p>Dance (Dança das palavras), Escada da Abstração.</p><p>De acordo com a CEF (2016, p. 25), a fase de convergência do PF tem como função:</p><p>Selecionar a declaração de desa�o que trata do que realmente precisa ser</p><p>resolvido;</p><p>Separar as perguntas que realmente são ideias e as revisar na próxima</p><p>etapa;</p><p>Veri�car se a declaração do desa�o é breve, focada e bené�ca.</p><p>Ferramentas para convergir: votação por pontos, highlighting ( Hits, Cluster, Restate ),</p><p>" 3 Is".</p><p>O resultado obtido, nesta etapa, resume-se a uma questão de desa�o re�nada</p><p>(problema reformulado) que convida à solução e estimula novo pensamento (CEF,</p><p>2016, p. 25).</p><p>Busca de Ideias ( Idea-�inding - IF)</p><p>Na etapa de busca de ideias (IF), o intuito é desenvolver todas as possibilidades de</p><p>solução possíveis, para resolver o problema, baseado na construção das etapas</p><p>anteriores. A proposta é gerar ideias que respondam às questões desa�adoras (CEF,</p><p>2016).</p><p>De acordo com a CEF (2016, p. 26), a fase divergente do IF tem como propósito:</p><p>Usar frases curtas ou chamadas, gerando ideias, para responder à sua</p><p>pergunta desa�adora;</p><p>Criar uma longa lista de ideias;</p><p>Aumentar ao máximo possível o número de ideias e criar mais;</p><p>Exemplos de perguntas divergentes:</p><p>Que ideias vêm, imediatamente, à mente, para responder à sua pergunta</p><p>de desa�o?</p><p>Quais são todas as ideias que você pode imaginar para resolver isso?</p><p>Que ideias os principais interessados teriam?</p><p>Imagine que você é (uma criança, o CEO, uma estrela de cinema etc.). Quais</p><p>ideias você tem?</p><p>Quais são as piores ideias, aquelas que a/o levarão à demissão? Agora,</p><p>inverta-os.</p><p>A ferramenta SCAMPER é uma técnica fantástica que pode ser utilizada, nesta etapa</p><p>do desenvolvimento da solução. Em inglês, signi�ca: Substitute, Combine, Adapt,</p><p>Modify, Put to other uses, Eliminate or Rearrange , ou seja, o que você pode substituir,</p><p>combinar, adaptar, modi�car, usar de outra maneira, eliminar ou reorganizar?</p><p>Ferramentas para divergir: brainstorming , excursões, busca de conexões forçadas,</p><p>SCAMPER.</p><p>De acordo com a CEF (2016, p. 26), a fase de convergência do PF tem como função:</p><p>Revisar as ideias; marque-as como “viáveis”, “inovadores” e “podem</p><p>resolver o desa�o";</p><p>Manter algumas das ideias “absurdas” e incomuns do mix de ideias;</p><p>Agrupar as ideias que você escolheu em grupos temáticos que</p><p>representam caminhos, para solucionar o desa�o. Quando terminar,</p><p>atribua a cada cluster uma ou duas palavras que capture a essência;</p><p>Escolher o(s) cluster (s) que parecem ser o melhor caminho a seguir.</p><p>Rea�rme como uma ideia, adicionando a frase inicial, "O que eu me vejo</p><p>fazendo é ...", no início do título do cluster ;</p><p>Se mais de um cluster for atraente, você poderá usar os critérios gerados</p><p>na próxima etapa (Localização da solução - SF), para escolher a solução</p><p>mais forte.</p><p>Ferramentas para convergir: votação por pontos, highlighting ( Hits, Cluster, Restate ).</p><p>O resultado esperado desta etapa é uma lista de ideias ou ações alternativas que</p><p>podem resolver o desa�o. Uma de�nição que pode resumir a etapa é "O que</p><p>eu me</p><p>vejo fazendo é...".</p><p>Localização das Soluções ( Solution-�inding - SF)</p><p>No resultado da etapa anterior, desenvolveu-se possibilidades reais de solução para</p><p>o problema. Assim, nesta etapa, busca-se fortalecer a solução escolhida, por meio</p><p>de uma análise crítica das melhores soluções, para identi�car qual delas irá</p><p>funcionar melhor (CEF, 2016).</p><p>De acordo com a CEF (2016, p. 27), a fase divergente do SF tem como propósito</p><p>desenvolver uma lista de opções, para fortalecer as ideias e categorizá-las por nível</p><p>de potencial.</p><p>Exemplos de perguntas divergentes:</p><p>O que você gosta na solução? Quais são suas vantagens ou pontos</p><p>positivos?</p><p>O que seria possível, no futuro, se isso acontecesse?</p><p>Quais são os spin-o�s ou possíveis ganhos futuros?</p><p>(Use a instrução de iniciação "Pode...").</p><p>Quais são as possíveis limitações? (Certi�que-se de colocá-las como</p><p>perguntas: "Como...", "Como eu poderia..." e "De que maneira nós</p><p>poderíamos...").</p><p>Gerar maneiras de superar as preocupações, uma de cada vez, em ordem</p><p>de importância.</p><p>Ferramentas para divergir: Brainstorming ou PPCO (em inglês: pluses, potentials,</p><p>concerns, ways to overcome concerns , ou seja, vantagens, potenciais, preocupações,</p><p>maneiras de superar preocupações).</p><p>De acordo com a CEF (2016, p. 27), a fase de convergência do PF tem como função:</p><p>Se você tiver várias soluções, poderá ser utilizada uma Matriz de Avaliação,</p><p>para ajudar a selecionar e re�nar.</p><p>Revisar os critérios de sucesso da segunda etapa, apuração de fatos – FF.</p><p>Esclarecer para ser o mais especí�co possível. Por exemplo: "Será</p><p>operacional em três meses?" é mais especí�co do que "Estará pronto em</p><p>breve?".</p><p>Revisar sua declaração de solução junto com suas listas do PPCO.</p><p>Selecionar as opções mais importantes, para incorporar e criar uma</p><p>solução mais robusta que comece com "AGORA, o que eu me vejo fazendo</p><p>é...".</p><p>Ferramentas para convergir: votação por pontos, matriz de avaliação.</p><p>Como resultado da execução desta etapa, podemos encontrar uma solução a ser</p><p>implementada. Podemos a�rmar, neste instante, que "AGORA, o que nos vemos</p><p>fazendo é...".</p><p>A partir daí, podemos passar para a última etapa da metodologia.</p><p>Busca da Aceitação ( Accept-�inding - AF)</p><p>A partir de agora, com uma solução viável, nas mãos, nosso objetivo é desenvolver</p><p>um plano de ação para concretizá-la. O plano de ação deve contemplar todos os</p><p>passos que precisam ser realizados com a �nalidade de solucionar, de fato, o</p><p>problema e um cronograma de implementação (CEF, 2016).</p><p>De acordo com o CEF (2016, p. 28), a fase divergente do AF tem como propósito:</p><p>Criar uma lista de "assistentes" que podem ajudar a tornar sua solução</p><p>uma realidade. Devemos listar maneiras de obter ajuda;</p><p>Criar uma lista de “impedimentos” e maneiras de superar sua resistência à</p><p>implementação da solução;</p><p>Criar uma longa lista de breves declarações de todas as ações necessárias,</p><p>para tornar a sua solução uma realidade.</p><p>Exemplos de perguntas divergentes:</p><p>Quem pode ajudá-lo com sua solução?</p><p>Quais recursos estão disponíveis (pessoas, materiais, dinheiro)?</p><p>Como você pode obter aceitação para esta solução?</p><p>Como você pode criar entusiasmo?</p><p>Quem pode resistir ou precisar ser convencido?</p><p>Quais são algumas das coisas que você pode precisar trabalhar para</p><p>superar?</p><p>Quais são algumas das contingências que você pode desenvolver para sua</p><p>solução?</p><p>Quais etapas você pode tomar para colocar sua solução em ação?</p><p>Por onde você pode começar?</p><p>Quais ações de curto prazo você precisa tomar? Que ações intermediárias</p><p>você precisa tomar? Que ações de longo prazo você precisa tomar?</p><p>Como você pode manter o entusiasmo por esta solução?</p><p>O que você pode fazer nas próximas 24 horas?</p><p>Ferramentas para divergir: Brainstorming, Brainwriting , Matriz RACI.</p><p>De acordo com a CEF (2016, p. 29), a fase convergente do AF tem como propósito:</p><p>Revisar a sua lista e selecionar todas as ações necessárias, para garantir o</p><p>sucesso;</p><p>Criar um plano de ação – uma das ferramentas mais e�cientes é o 5W2H (</p><p>What, Who, When, Where, Why; How, How much ): o que fazer? Quem fará</p><p>isso? Quando será feito? Onde será feito? Como será feito? Quanto</p><p>custará?;</p><p>Organizar suas ações de acordo com quando elas precisam ser concluídas,</p><p>do mais cedo para o mais recente;</p><p>Atribuir cada ação a uma pessoa, de�nir datas especí�cas e delegar a</p><p>alguém, para garantir que todas as ações estejam sendo executadas;</p><p>Atribuir pelo menos uma ação de “ kick-o� ” que possa ser concluída, nas</p><p>próximas horas, e depois nas próximas 24 horas;</p><p>Ferramentas para convergir: votação por pontos, highlighting ( Hits, Cluster, Restate ),</p><p>plano de ação (5W2H).</p><p>Como resultado da última etapa, temos o desenvolvimento da ferramenta Plano de</p><p>ação. Listar recursos e etapas de ação necessários, para vender ou implementar</p><p>solução selecionada. Classi�cando as etapas da ação por curto, médio e longo</p><p>prazo, deveremos especi�car o que, quem, quando, onde e quem veri�ca a etapa,</p><p>como ela será realizada e quanto custará. Na tabela abaixo, podemos observar um</p><p>modelo para a aplicação de um plano de ação.</p><p>Plano</p><p>de</p><p>ação</p><p>O</p><p>que?</p><p>Quem? Quando? Onde?</p><p>Por</p><p>que?</p><p>Como?</p><p>Quanto</p><p>custará?</p><p>Curto</p><p>prazo</p><p>Médio</p><p>prazo</p><p>Longo</p><p>prazo</p><p>Quadro 3.1 - Plano de ação</p><p>Fonte: Elaborado pelo autor.</p><p>Conforme pudemos observar, ao longo da exposição da metodologia, o CPS é uma</p><p>ferramenta fantástica, para desenvolver soluções criativas ao sistema produtivo,</p><p>cada vez mais complexo e diversi�cado.</p><p>saibamais</p><p>Saiba mais</p><p>A metodologia CPS – Creative Problem-solving tem</p><p>sido difundida como uma alternativa excelente</p><p>para o desenvolvimento de soluções sob a</p><p>premissa da utilização da criatividade como</p><p>ferramenta básica. No vídeo a seguir, o</p><p>empreendedor indiano, Navi Radjou, divide sua</p><p>experiência de como o CPS o auxiliou na busca</p><p>de soluções inovadoras para os seus</p><p>empreendimentos.</p><p>Fonte: Elaborado pelo autor.</p><p>ACESSAR</p><p>Agora, apresentaremos uma outra metodologia de solução de problemas, chamada</p><p>TRIZ - Teoria da Solução Inventiva de Problemas, cuja tradução da língua russa</p><p>remete à sigla TRIZ.</p><p>https://www.ted.com/talks/navi_radjou_creative_problem_solving_in_the_face_of_extreme_limits?utm_campaign=tedspread&utm_medium=referral&utm_source=tedcomshare</p><p>A metodologia aqui apresentada como TRIZ - Teoria da Solução Inventiva de</p><p>Problemas (Também conhecida pelo seu acrônimo em inglês TIPS – Theory of</p><p>Inventive Problem Solving ) foi proposta pelo autor russo Genrich Altshuller, com a</p><p>proposta de desenvolver uma teoria que de�ne os padrões generalistas de soluções</p><p>inovadoras e as características semelhantes que soluções diferentes precisaram</p><p>solucionar. Esta metodologia �cou famosa, ao longo dos anos, por ser associada à</p><p>elaboração de diversas patentes de produtos inovadores (ALTSHULLER, 1999;</p><p>CARVALHO; BACK, 2001).</p><p>A teoria proposta por Altshuller (1999) tem como objetivo oferecer um conjunto de</p><p>ferramentas, para compreender o processo inovativo aplicado, sistematicamente,</p><p>com um intuito claro: resolver problemas. A partir desta premissa, ele passou a</p><p>estudar o registro das patentes registradas, no setor militar do governo russo, nos</p><p>anos 1940 e 1950, e passou a buscar as conformidades (semelhanças) nas patentes</p><p>que produziram resultados concretos. Assim, ele propôs um processo de</p><p>elaboração de soluções, chamado de processo da TRIZ. Os passos do processo da</p><p>TRIZ podem ser dispostos na lista abaixo:</p><p>Metodologia TRIZ -Metodologia TRIZ -</p><p>Teoria da SoluçãoTeoria da Solução</p><p>Inventiva deInventiva de</p><p>ProblemasProblemas</p><p>1. De�ne-se uma contradição: Busca-se, nesta etapa, encontrar o motivo</p><p>causador do problema, ou seja, o que não está funcionando que motivou</p><p>essa pesquisa.</p><p>2. Avalia-se o objeto do estudo: Busca-se, nesta etapa, encontrar quais são</p><p>os recursos disponíveis, para solucionar o problema. Os materiais</p><p>utilizados, os equipamentos utilizados, as condições nas quais o sistema</p><p>está inserido, os procedimentos de trabalho e os stakeholders do processo</p><p>são exemplos de recursos utilizados, para atingir o objetivo.</p><p>3. Planeja-se os resultados:</p><p>busca-se, nesta etapa, de�nir quais são os</p><p>resultados esperados após a implementação da solução.</p><p>4. Desenvolve-se as ideias: busca-se, nesta etapa, gerar os insights ,</p><p>utilizando os quarenta princípios da metodologia.</p><p>Sim, o processo da TRIZ avalia 40 (quarenta!) princípios que buscam avaliar um</p><p>problema especí�co, sob o prisma de um problema genérico que possui solução e, a</p><p>partir dela, desenvolver uma solução especí�ca.</p><p>Figura 3.1 - Processo de desenvolvimento da TRIZ</p><p>Fonte: Elaborada pelo autor.</p><p>Vamos, agora, apresentar os quarenta princípios inventivos básicos da TRIZ,</p><p>propostos por Altshuller (CARVALHO; BACK, 2001):</p><p>1. Segmentação ou fragmentação</p><p>Fracionar o objeto de estudo em múltiplas partes independentes pode gerar insights</p><p>para uma reconstrução criativa, além de proporcionar a remontagem ou redesign</p><p>de alguma das partes.</p><p>2. Remoção ou extração</p><p>Dividir o objeto do estudo em partes pode oferecer ao planejador a possibilidade de</p><p>remover alguma parte do produto/processo, para evidenciar possibilidades de</p><p>obter o resultado esperado.</p><p>3. Qualidade localizada</p><p>Aproveitar a possibilidade de aproveitar um produto/serviço em uma função nova</p><p>ou inesperada. Podemos exempli�car essa situação como uma espátula utilizada</p><p>como régua.</p><p>4. Assimetria</p><p>Desfazer a simetria regular de um objeto/serviço, para explorar novas visões de</p><p>utilização do objeto de estudo. Esta situação auxilia a desenvolver novos insights</p><p>sobre a utilização dos produtos.</p><p>5. Consolidação</p><p>Avaliar como os processos/partes do todo podem ser combinados, para produzir</p><p>novas possíveis soluções ao problema.</p><p>6. Universalização</p><p>Descobrir novos possíveis usos para os produtos pode oferecer soluções para</p><p>situações diversas.</p><p>7. Aninhamento</p><p>Também conhecida como “ matrioska ”, tem por objetivo incentivar o</p><p>desenvolvimento de projetos que possam ser utilizados em cascata, ou seja, um</p><p>produto/processo dentro do outro, para produzir novas soluções.</p><p>8. Contrapeso</p><p>Desenvolver métodos de balancear o sistema, quando houver in�uências externas</p><p>ao sistema que inter�ram em seu funcionamento.</p><p>9. Compensação prévia</p><p>Prover medidas prévias, antecipando-se aos problemas, para se prevenir ou</p><p>diminuir seus efeitos, quando da ocorrência de sinistros.</p><p>10. Ação prévia</p><p>Agir em estágios futuros de processos cíclicos pode auxiliar a transição entre os</p><p>estados.</p><p>11. Amortecimento prévio</p><p>Avaliar o processo de detecção de possíveis falhas e iniciar o processo de</p><p>contenção.</p><p>12. Equipotencialidade</p><p>Explorar o potencial de movimentação e leiaute do produto/serviço, movendo-o,</p><p>lateralmente, no espaço e veri�cando os efeitos, no sistema, para atingir a e�ciência</p><p>máxima do processo.</p><p>13. Inversão</p><p>Explorar a inversão do produto/serviço, trocando etapas do processo poderá</p><p>produzir soluções para o problema.</p><p>14. Recurvação</p><p>Clari�car em quais situações as áreas planas podem ser substituídas por objetos</p><p>curvilíneos. É a explanação sobre a visão tangencial das coisas.</p><p>15. Dinamização</p><p>Utilizar os agentes externos a favor da promoção da solução dos problemas,</p><p>avaliando o impacto sobre as suas estruturas e a sua integridade.</p><p>16. Ação parcial ou excessiva</p><p>Determinar como o processo interno é afetado na ocasião de uma peça/etapa</p><p>produzir uma força maior ou menor, em busca de uma solução viável.</p><p>17. Transição para nova dimensão</p><p>Na ocasião de todas as visões aplicadas ao sistema não solucionar o problema,</p><p>evidenciar novas visões sob outras dimensões pode produzir novas possibilidades.</p><p>Evidenciar a dimensão temporal ao sistema também é uma potencial solução para o</p><p>problema.</p><p>18. Vibração mecânica</p><p>Aplicar energia no processo, seja pelo aumento da velocidade (energia cinética) ou</p><p>da energia potencial (forças conservativas) e avaliar os impactos produzidos.</p><p>19. Ação periódica</p><p>Avaliar como a repetição forçada de uma força em um determinado ponto</p><p>especí�co do objeto/processo atua em prol da solução do problema.</p><p>20. Continuidade da ação útil</p><p>Avaliar o impacto da redução do intervalo (espaço vazio ou tempo ocioso) melhora o</p><p>processo/produto do resultado esperado.</p><p>21. Aceleração</p><p>Avaliar o impacto da velocidade na execução das etapas de um processo/objeto,</p><p>para reduzir a possibilidade de erros.</p><p>22. Transformação de prejuízo em lucro</p><p>Também conhecida como “bênção disfarçada”, resume-se em avaliar se os</p><p>resultados negativos obtidos em um determinado produto/serviço não podem ser</p><p>reaproveitados, para produzir benefícios. De fato, muitos resultados “desastrosos”</p><p>combinados podem produzir soluções fantásticas. Sabe a penicilina? Surgiu a partir</p><p>de um “erro” de Alexander Fleming.</p><p>23. Retroalimentação</p><p>Buscar erros, no sistema, para alimentar o ciclo, novamente, com informações</p><p>valiosas sobre eles pode evidenciar a possibilidade de melhorias no</p><p>processo/produto.</p><p>24. Mediação</p><p>Introduzir novos elementos entre os gaps de um produto/serviço pode melhorar o</p><p>seu �uxo, reduzindo, temporariamente ou permanentemente, os resultados</p><p>negativos.</p><p>25. Autosserviço</p><p>Identi�car se os rejeitos (processos ou produtos que não resolveram o problema)</p><p>podem ser reaproveitados no processo de autorregulação ou autorreparação.</p><p>26. Cópia</p><p>Identi�car se uma parte de um processo/produto pode ser replicado, para evitar a</p><p>execução do processo inteiro e evidenciar seus resultados, diminuindo as perdas,</p><p>ao longo da sua execução.</p><p>27. Uso e descarte</p><p>Lançar mão de descartáveis (objetos cuja vida útil é curta), para desempenhar um</p><p>papel relevante no processo de solução, evitando o descarte de objetos de vida útil</p><p>durável.</p><p>28. Substituição de meios mecânicos</p><p>Trocar meios físicos por sistemas intangíveis (papel por documentos em mídia</p><p>digital, por exemplo) pode melhorar os processos ou expor falhas em sua execução.</p><p>29. Construção pneumática ou hidráulica</p><p>Trocar produtos sólidos por líquidos ou gases, para avaliar a reação do processo em</p><p>vigor e veri�car a solução do problema.</p><p>30. Uso de �lmes �nos e membranas �exíveis</p><p>Veri�car se a utilização de �lmes mais �nos melhora o processo estabelecido e se os</p><p>resultados são viáveis. Como exemplo, podemos observar o comportamento das</p><p>placas de conversão fotovoltaica.</p><p>31. Uso de materiais porosos</p><p>Avaliar se a introdução de vazios, ou a ampliação dos buracos existentes pode</p><p>introduzir uma vantagem na condução do processo/produto. Em muitos casos, a</p><p>presença de espaços vazios tem o objetivo de reduzir o peso dos objetos.</p><p>32. Mudança de cor</p><p>Alterar a cor de um determinado componente de um produto pode alterar seu</p><p>comportamento, no processo, melhorando sua e�ciência.</p><p>33. Homogeneização</p><p>Avalie o comportamento do sistema se algum dos materiais utilizados fosse</p><p>substituído e identi�que oportunidades de melhoria.</p><p>34. Descarte e regeneração</p><p>Identi�car, e�cientemente, como e quando os produtos/processos são descartados</p><p>ou reaproveitados dentro na construção da solução pode produzir insights sobre</p><p>seu melhor aproveitamento.</p><p>35. Mudança de parâmetros e propriedades</p><p>Entender o processo de mudança nas características dos produtos/processos pode</p><p>favorecer o desenvolvimento de soluções aos problemas propostos. Derreter o aço</p><p>torna-o mais fácil de moldá-lo, não?</p><p>36. Mudança de fase</p><p>Avaliar como o �uxo energético atua, durante a transição entre os estados físicos,</p><p>também proporciona possíveis soluções para os problemas. Os sistemas de</p><p>refrigeração utilizam esse princípio.</p><p>37. Expansão térmica</p><p>Avaliar como a transmissão de calor funciona nos elementos sólidos é outro</p><p>comportamento que pode proporcionar soluções aos problemas. Os disjuntores</p><p>termomagnéticos utilizam o princípio da diferença da dilatação entre materiais</p><p>diferentes, para interromper os circuitos elétricos.</p><p>38. Uso de oxidantes fortes</p><p>Identi�car se a presença ou ausência de oxigênio pode melhorar ou piorar os</p><p>processos. Imagine promover uma combustão sem a presença de oxigênio? Não</p><p>existe essa possibilidade.</p><p>39. Uso de atmosferas inertes</p><p>Explorar o efeito da remoção da variável ambiental, passando o processo para um</p><p>sistema fechado, independente destas variáveis externas que introduzem efeitos</p><p>negativos, pode evidenciar potenciais soluções.</p><p>40. Uso de materiais compostos</p><p>Utilizar materiais compostos em vez de materiais simples pode melhorar suas</p><p>condições de produzir soluções melhores, pois a composição com outros materiais</p><p>pode remover erros ou condições adversas em potencial em busca de soluções</p><p>ótimas. Quando se utiliza brita na composição do concreto, o objetivo é aumentar a</p><p>sua resistência mecânica que, sem ela, a mistura de cimento e areia não conseguiria</p><p>atingir.</p><p>saibamais</p><p>Saiba mais</p><p>A metodologia TRIZ é ampla em suas</p><p>possibilidades de aplicação e pode ser utilizada</p><p>em qualquer situação que exija uma solução</p><p>criativa, inclusive em problemas pessoais!</p><p>Veja dois casos práticos no artigo de Carvalho e</p><p>Back (2001).</p><p>Fonte: Carvalho e Back (2001).</p><p>Ao longo da exposição dos quarenta princípios inventivos da TRIZ, podemos</p><p>observar sob quantos diversos aspectos a solução dos problemas pode atuar,</p><p>especialmente no que tange aos sistemas técnicos, em busca de soluções baseadas</p><p>em três conceitos fundamentais: idealidade, contradição e recursos. A idealidade</p><p>busca oferecer uma proporção entre o número de funções desejadas de um</p><p>determinado produto/processo e o número de funções indesejadas. A contradição</p><p>são os requisitos incongruentes do sistema técnico avaliado e os recursos podem</p><p>ser de�nidos como elementos do sistema, sejam eles internos ou externos que</p><p>ainda não fazem parte do processo em estudo. O objetivo, após a execução do</p><p>processo da TRIZ, é resolver as contradições do nosso sistema, buscando a</p><p>idealidade por meio da utilização dos recursos disponíveis (CARVALHO; BACK, 2001).</p><p>A partir do entendimento exposto, podemos avaliar que a Teoria da Solução</p><p>Inventiva de Problemas - TRIZ é uma excelente metodologia de resolução de</p><p>problemas, especialmente, quando falamos de problemas, na área de engenharia,</p><p>visto que muitos dos princípios da execução da técnica interferem, diretamente, nos</p><p>sistemas produtivos industriais.</p><p>praticar</p><p>Vamos Praticar</p><p>Imagine o seguinte cenário: temos um problema especí�co que se resume no controle da</p><p>temperatura e do �uxo de água, ao mesmo tempo, como podemos ver na Figura 3.2. Na</p><p>Figura 3.3, podemos observar a solução encontrada por uma equipe de design, para</p><p>desenvolver uma torneira que resolveu o problema. A solução desenvolvida foi baseada na</p><p>TRIZ – Teoria da Solução Inventiva de Problemas, que possui quarenta princípios básicos</p><p>os quais podem resolver o problema.</p><p>Avalie em qual das alternativas é relatado quais possíveis princípios podem ter sido</p><p>utilizados, para resolver esse problema.</p><p>a) 1. Segmentação + 5. Consolidação</p><p>b) 6. Universalidade + 8. Contrapeso</p><p>c) 11. Amortecimento prévio + 18. Vibração mecânica</p><p>d) 21. Aceleração + 26. Cópia</p><p>e) 32. Mudança de cor + 37. Expansão térmica</p><p>Figura - Torneira dupla quente-frio</p><p>Fonte: Siraphol / 123RF.</p><p>indicações</p><p>Material</p><p>Complementar</p><p>LIVRO</p><p>O poder criador da mente</p><p>Alex F. Osborn</p><p>Editora: IBRASA</p><p>ISBN: 978-85-348-0084-6</p><p>Comentário: O livro relata a experiência de Alex Osborn,</p><p>fundador da CEF – Creative Education Foundation, que</p><p>revolucionou o modo de desenvolvimento de soluções</p><p>criativas a partir da elaboração da ferramenta brainstorm –</p><p>tempestade de ideias – evidenciando que a criatividade é</p><p>uma força que todos os seres humanos possuem e que</p><p>precisa ser despertada e mobilizada pelo aprendizado.</p><p>FILME</p><p>Moneyball - O homem que mudou o jogo</p><p>Ano: 2011</p><p>Comentário: O �lme relata a história real do técnico de</p><p>beisebol Billy Beane, que não possuía recursos mínimos,</p><p>para desenvolver sua equipe, seja pelas contratações, ou de</p><p>infraestrutura, e desenvolveu um método criativo de</p><p>gerência do seu time baseado nos dados coletados nas</p><p>estatísticas dos jogadores, evidenciando uma das</p><p>características fundamentais para a solução criativa de</p><p>problemas: o pensamento divergente-convergente.</p><p>TRA ILER</p><p>conclusão</p><p>Conclusão</p><p>O estudo, aqui apresentado, teve por objetivo evidenciar a relevância da solução de</p><p>problemas, sob o prisma de um princípio fundamental: a criatividade. Com isto,</p><p>apresentamos duas metodologias de resolução de problemas: as metodologias CPS</p><p>e a TRIZ.</p><p>O método CPS também é conhecida por método Osborn-Parnes, tem por objetivo</p><p>solucionar problemas, baseado em dois instantes antagônicos em cada passo da</p><p>metodologia: um instante de ideias divergentes, para ampliar as possibilidades, e</p><p>um instante de ideias convergentes, para de�nir quais ideias poderão ser</p><p>implementadas com sucesso.</p><p>Já a metodologia TRIZ é uma metodologia estruturada em quatro passos para a sua</p><p>solução: de�nir uma contradição, destrinchar seus recursos, idealizar os resultados</p><p>e buscar, dentro dos quarenta princípios inovativos, quais deles podem</p><p>proporcionar uma solução viável para o problema proposto.</p><p>referências</p><p>Referências</p><p>Bibliográ�cas</p><p>ALTSHULLER, G. S. The innovation algorithm: TRIZ, systematic innovation and</p><p>technical creativity. Massachusetts: Technical innovation center, Inc., 1999.</p><p>CARVALHO, M. A.; BACK, N. Uso dos conceitos fundamentais da TRIZ e do método</p><p>dos princípios inventivos no desenvolvimento de produtos. In : CONGRESSO</p><p>BRASILEIRO DE GESTÃO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO , 2001.</p><p>CEF, Creative Education Foundation. Creative problem Solving Tools &</p><p>Techniques Resource Guide , 2016. Disponível em:</p><p>http://www.creativeeducationfoundation.org/wp-content/uploads/2016/06/Creative-</p><p>Problem-Solving-ToolsTechniques-Resource-Guide_2016_PRINTER.pdf . Acesso em:</p><p>15 dez. 2019.</p><p>COSTA, T. M. O Creative Problem Solving: processo cognitivo criativo para o</p><p>desenvolvimento de soluções de problemáticas por equipes organizacionais.</p><p>SIMPÓSIO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO E TECNOLOGIA, 2011.</p><p>EINSTEIN, Albert. Como vejo o mundo . São Paulo: Nova Fronteira, 1953.</p><p>TREFFINGER, D. J.; ISAKSEN, S. G.; STEAD-DORVAL, K. B. Creative problem solving:</p><p>an introduction. Waco: Prufrock Press Inc., 2005.</p><p>http://www.creativeeducationfoundation.org/wp-content/uploads/2016/06/Creative-Problem-Solving-ToolsTechniques-Resource-Guide_2016_PRINTER.pdf</p><p>http://www.creativeeducationfoundation.org/wp-content/uploads/2016/06/Creative-Problem-Solving-ToolsTechniques-Resource-Guide_2016_PRINTER.pdf</p>

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