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<p>TAREFA FINAL</p><p>Nome: Karla Anaelma Gonçalves Rogério</p><p>Data: 19/05/2024</p><p>A temática abordada nessa unidade é de fundamental importância, uma vez que discutir os direitos das mulheres privadas de liberdade, abordando as politicas e programas desse público. Segundo o último relatório do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), datado de junho de 2014 (Brasil, 2014), o Brasil contava com uma população de 579.781 pessoas custodiadas no sistema penitenciário, sendo 37.380 mulheres e 542.401 homens. O perfil dessas mulheres era de jovens que tinham filhos e ainda eram as responsáveis pela provisão do sustento familiar, tinham baixa escolaridade, eram oriundas de extratos sociais desfavorecidos economicamente e exerceram atividades de trabalho informal em período anterior ao aprisionamento.</p><p>Nesse sentido, é possível afirmar que a questão da privação de liberdade feminina é complexa e multifacetada, demandando políticas específicas que levem em consideração não apenas o bem-estar das mulheres encarceradas, o que é muito importante, mas também o impacto sobre suas crianças, especialmente as filhas e os filhos. O cárcere priva a liberdade da mulher, mas jamais outros direitos básicos. “Toda mulher tem direito a ficar privada de liberdade em estabelecimento penitenciário separado do masculino. Mulheres gestantes têm direito à acompanhamento médico durante o pré-natal e pós-parto, inclusive psicológico, além de atendimento ao recém nascido. Nenhuma mulher gestante pode ser algemada durante o parto. Toda mulher mãe tem o direito de ficar em estabelecimento prisional dotado de berçário, a fim de ficar com seus filhos até a idade permitida.</p><p>A Lei 14.326 /22, busca proporcionar à mulher presa gestante ou puérpera um tratamento digno e humanitário em todo o período pré e pós gestacional, assim como assistência integral à saúde dela e do recém-nascido. O poder público passa a ter a obrigação de prover assistência integral à saúde física e psicológica da presa gestante ou puérpera e de seu bebê. Ficam assegurados nesses casos os atos médico-hospitalares preparatórios para a realização do parto e durante o trabalho de parto, assim como no período de pós-parto, cabendo ao poder público promover a assistência integral à saúde da detenta e do recém-nascido. A Constituição Federal de 1988 determina que as mulheres presas devem permanecer com os filhos durante o período de amamentação. O tempo mínimo garantido, por lei, é de seis meses de idade do bebê. Mas, há recomendação para que as crianças fiquem com as mães até a idade de um ano e meio. Esse prazo deve ser respeitado também nos casos em que a mãe foi presa durante o período de amamentação.</p><p>Durante a pratica do meu exercício profissional não vivenciei nenhum exemplo de trabalhar com mulheres em situação de privação de liberdade com crianças ou gestantes, essa unidade veio nos capacitar para trabalhar com esse público e principalmente se fazer cumprir os direitos dessas mulheres que estão vivenciado a sua privação de liberdade em consequência de algum delito cometido.</p><p>Concluo meu texto, trazendo a reflexão, que o governo ao criar políticas específicas para mulheres em privação de liberdade, leve em consideração os impactos nas vidas das crianças e os seus direitos, as sociedades podem não apenas promover a reabilitação individual, mas também construir uma base mais sólida para o bem-estar familiar. Investir nessas políticas não é apenas uma questão de justiça social, mas também uma estratégia inteligente para construir comunidades mais saudáveis e resilientes no futuro</p><p>0</p><p>image1.png</p><p>image2.png</p>