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<p>FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU</p><p>UNIDADE PETROLINA</p><p>NUTRIÇÃO - NOITE</p><p>ANA BEATRIZ BARBOSA AZEVEDO - MAT.: 01428035</p><p>GILCLESIO AMRANTE DA SILVA – MAT.: 01207052</p><p>HENRIQUE RIBEIRO DA SILVA – MAT.: 01494305</p><p>LUÁRIA OLIVEIRA AMARIZ – MAT.: 01436773</p><p>MAYARA NAYANE DO NASCIMENTO SILVA – MAT.: 01400701</p><p>NUTRIÇÃO E SAÚDE BÁSICA</p><p>Petrolina/PE</p><p>2023</p><p>ANA BEATRIZ BARBOSA AZEVEDO - MAT.: 01428035</p><p>GILCLESIO AMRANTE DA SILVA – MAT.: 01207052</p><p>HENRIQUE RIBEIRO DA SILVA – MAT.: 01494305</p><p>LUÁRIA OLIVEIRA AMARIZ – MAT.: 01436773</p><p>MAYARA NAYANE DO NASCIMENTO SILVA – MAT.: 01400701</p><p>NUTRIÇÃO E SAÚDE BÁSICA</p><p>Trabalho apresentado como requisito</p><p>para obtenção de avaliação parcial da</p><p>disciplina Nutrição e Saúde Básica</p><p>pela universidade Maurício de Nassau</p><p>– Petrolina/PE</p><p>Prof.ª Renata Rodrigues</p><p>Petrolina/PE</p><p>2023</p><p>SUMÁRIO</p><p>1 PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR (PNAE) .......................... 4</p><p>1.1 HISTÓRICO DO PNAE ..................................................................................................5</p><p>1.2 ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA NO PNAE ..............................................................6</p><p>1.3 DIRETRIZES DO PNAE.................................................................................................7</p><p>2 POLITICAS DE ATENÇÃO A POPULAÇÕES INDIGENAS E QUILOMBOLAS ....... 8</p><p>2.1 PROGRAMA BRASIL QUILOMBOLA ..........................................................................8</p><p>2.2 REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA ...................................................................................9</p><p>2.3 FORNECIMENTO AO ACESSO A ÁGUA ...................................................................9</p><p>2.4 OPORTUNIDADE PARA TODOS ................................................................................9</p><p>2.5 CENSO DEMOGRÁFICO ............................................................................................10</p><p>3 PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA (PSE) ................................................................ 11</p><p>3.1 O QUE É O PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA (PSE) ..........................................12</p><p>3.2 O PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA (PSE) ............................................................12</p><p>3.3 DIRETRIZES PARA A IMPLEMENTAÇÃO DO PSE ...............................................12</p><p>3.4 PRINCIPAL OBJETIVO DO PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA ..........................12</p><p>3.5 PÚBLICO BENEFICIÁRIO DO PSE ...........................................................................12</p><p>3.7 ASPECTOS NUTRICIONAIS ......................................................................................13</p><p>3.8 ATRIBUIÇÃO DO NUTRICIONISTA NO PSE ..........................................................13</p><p>4 BOLSA FAMÍLIA ........................................................................................................ 14</p><p>4.1 QUEM PODE RECEBER? ..........................................................................................14</p><p>4.2 COMO SE CADASTRAR? ...........................................................................................14</p><p>4.3 SUBSTITUTO AUXÍLIO BRASIL ................................................................................14</p><p>4.4 SEGUNDA VERSÃO DO BOLSA FAMÍLIA ..............................................................15</p><p>4.5 DIRETRIZES .................................................................................................................15</p><p>4.6 BASE LEGAL ................................................................................................................15</p><p>4.7 ATRIBUIÇÃO DO NUTRICIONISTA NO BOLSA FAMÍLIA.....................................16</p><p>5 AÇÃO BRASIL CARINHOSO .................................................................................... 17</p><p>5.1 PRINCIPAIS OBJETIVOS ...........................................................................................17</p><p>5.2 TRANSFERÊNCIA DE RENDA ..................................................................................17</p><p>5.3 ACOMPANHAMENTO E ORIENTAÇÃO ..................................................................17</p><p>5.4 RESULTADOS POSITIVOS ........................................................................................17</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................. 18</p><p>4</p><p>1 PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR (PNAE)</p><p>O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), gerenciado pelo</p><p>Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação do Ministério da Educação</p><p>(FNDE/MEC), é referencia mundial na área da alimentação escolar e atende</p><p>alunos matriculados na educação infantil e ensino fundamental das escolas</p><p>públicas e escolas filantrópicas do país, tendo por base a perspectiva do direito</p><p>humano à alimentação (FNDE/MEC, 2006).</p><p>Coordenado nacionalmente pelo FNDE, o PNAE tem sua gestão</p><p>descentralizada desde o ano de 1994, sendo o nutricionista o profissional</p><p>responsável técnico ao nível de entidade executora. Este profissional responde</p><p>ética, civil, administrativa e penalmente pelas atividades definidas, conforme</p><p>Resolução Conselho Federal de Nutricionistas nº. 358/2005, que dispõe sobre</p><p>as atribuições do Nutricionista no âmbito do PNAE.</p><p>PNAE - Programa Nacional de Alimentação Escolar oferta alimentação e</p><p>ações de educação alimentar e nutricional a estudantes matriculados na escola</p><p>pública. É uma das políticas mais velhas do Brasil na área de alimentação</p><p>escolar que garante alimentos em quantidade e qualidade para atender as</p><p>necessidades nutricionais. Por isso, ele é considerado um dos maiores e mais</p><p>abrangente do mundo.</p><p>Em 12 de julho de 1994, com a instituição da Lei n° 8.913, houve uma</p><p>descentralização dos recursos para execução do Programa, o que proporcionou</p><p>a inserção da agricultura familiar e de pequenas empresas do comércio local no</p><p>Programa, valorizando a cultura e práticas alimentares locais.</p><p>Os recursos financeiros são repassados conforme dados declarados no</p><p>Censo Escolar do ano anterior, em 10 parcelas mensais, de fevereiro a</p><p>novembro para a cobertura de 200 dias letivos. O FNDE abre conta única e</p><p>específica, em agências do Banco do Brasil para o repasse dos valores.</p><p>A aquisição dos recursos é separada em grupos de produtos perecíveis e</p><p>não perecíveis, sendo determinado pela Lei n° 11.947/09 – PNAE, sendo que</p><p>30% das compras provenham diretamente da agricultura familiar, por meio do</p><p>Edital de chamada pública e os 70% dos demais produtos por meio de processo</p><p>licitatório.</p><p>5</p><p>1.1 HISTÓRICO DO PNAE</p><p>Os primórdios do programa datam dos anos 40, quando o então Instituto</p><p>de Nutrição defendia a criação de um programa nacional de merenda escolar,</p><p>ideia que não foi para frente por conta de problemas financeiros.</p><p>Nesse período, o Brasil enfrentava graves problemas com a fome, e era</p><p>necessário um conjunto de iniciativas para enfrentar esse problema.</p><p>Já nos anos 50, foi elaborado um grande Plano Nacional de Alimentação</p><p>e Nutrição. Dele, apenas o Programa de Alimentação Escolar sobreviveu,</p><p>principalmente por conta de recursos internacionais. Esse cenário se manteve</p><p>assim ao longo de bastante tempo, com as iniciativas de nutrição e combate à</p><p>fome estando altamente vinculadas ao apoio externo.</p><p>Apenas em 1976, surgiu um programa nacional nos moldes do PNAE: o</p><p>II Programa Nacional de Alimentação e Nutrição (Pronan), por conta da remoção</p><p>gradativa de recursos internacionais por conta de crises econômicas. Nesse</p><p>período, o abastecimento de gêneros alimentícios pela produção nacional</p><p>começou a se tornar mais relevante.</p><p>Em 1979 surgiu o PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar),</p><p>iniciativa que foi garantida pela Constituição de 1988.</p><p>Até 1993, o programa funcionou de modo centralizado, ou seja, o órgão</p><p>gerenciador organizava todas as atividades: desde a elaboração dos cardápios,</p><p>compra de alimentos e sua distribuição</p><p>no território nacional. Em 1994 instituiu-</p><p>se um funcionamento diferente: seria feito o repasse diretamente do Governo</p><p>Federal para as escolas, que seriam as responsáveis por gerenciar esses</p><p>recursos e as compras. Porém, a centralização no órgão gerenciador é ainda a</p><p>modalidade mais adotada nos estados e municípios brasileiros.</p><p>No ano 2000, surgiram os CAE (Conselho de Alimentação Escolar),</p><p>composto por representantes civis, discentes, pais dos alunos e outros com o</p><p>intuito de fiscalizar a aplicação do PNAE nas escolas.</p><p>Em 2006, foi aprovada a obrigatoriedade de nutricionistas como</p><p>responsáveis técnicos pelo programa, ajudando a promover uma alimentação</p><p>ainda melhor aos estudantes.</p><p>Já em 2009, foi estabelecido que pelo menos 30% dos recursos do PNAE</p><p>deveriam ser utilizados na aquisição de gêneros alimentícios da agricultura</p><p>familiar local.</p><p>6</p><p>1.2 ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA NO PNAE</p><p>A resolução CFN nº 358/2005, dispõe sobre as atribuições do Nutricionista</p><p>no âmbito do Programa de Alimentação Escolar (PAE) e dá outras providências.</p><p>As atividades técnicas são:</p><p>Art. 2º. Os cardápios do Programa de Alimentação Escolar (PAE), sob a</p><p>responsabilidade dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, serão</p><p>elaborados por nutricionista habilitado na forma da Lei n° 8.234, de 17 de</p><p>setembro de 1991.</p><p>Art. 3º. Compete ao nutricionista, no exercício de atividades profissionais no</p><p>âmbito do Programa de Alimentação Escolar (PAE), programar, elaborar e</p><p>avaliar os cardápios, observando o seguinte:</p><p>- Adequação às faixas etárias e aos perfis epidemiológicos das populações</p><p>atendidas;</p><p>- Respeito aos hábitos alimentares de cada localidade e à sua vocação agrícola;</p><p>- Utilização de produtos da região, com preferência aos produtos básicos e</p><p>prioridade aos produtos semi-elaborados e aos in-natura.</p><p>No ambiente escolar, o nutricionista tem a oportunidade de desenvolver</p><p>outras funções que o programa de alimentação escolar contempla. Não apenas</p><p>preocupando-se em administrar refeições que suavizem o efeito da pobreza nas</p><p>populações carentes, mas desenvolvendo seu potencial de educador. Deve</p><p>aproveitar o espaço da merenda escolar para transformá-lo em um ambiente de</p><p>promoção da saúde e de aprendizagem, visto que, a alimentação saudável se</p><p>inclui nos requisitos definidos pela Organização Panamericana de</p><p>Saúde/Organização Mundial de Saúde para a escola que promove saúde no</p><p>ambiente escolar e comunitário (AZEVEDO, 1999 apud COSTA et al., 2001,</p><p>p.228).</p><p>O nutricionista, como o profissional de saúde que atua em todas as</p><p>situações nas quais existam interações entre homem e o alimento, pode exercer</p><p>a sua função de promover a saúde na escola por meio de atividades assistenciais</p><p>e educativas relacionadas com o desenvolvimento do Programa de Alimentação</p><p>Escolar, integrando-se com os demais profissionais que atuam nesse espaço</p><p>(COSTA et al., 2001, p. 226).</p><p>7</p><p>1.3 DIRETRIZES DO PNAE</p><p>• Emprego da alimentação saudável e adequada;</p><p>• Educação alimentar e nutricional no processo de ensino e aprendizagem;</p><p>• Universalidade do atendimento aos alunos matriculados na rede pública</p><p>de educação básica;</p><p>• Participação da comunidade no controle social;</p><p>• Apoio ao desenvolvimento sustentável;</p><p>• Direito a alimentação escolar, visando garantir segurança alimentar e</p><p>nutricional dos alunos.</p><p>8</p><p>2 POLITICAS DE ATENÇÃO A POPULAÇÕES INDIGENAS E QUILOMBOLAS</p><p>Politica de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas integra a Política Nacional de</p><p>Saúde, compatibilizando as determinações das Leis Orgânicas da Saúde com</p><p>as da Constituição Federal, que reconhecem aos povos indígenas suas</p><p>especificidades étnicas e culturais e seus direitos territoriais. Esta proposta foi</p><p>regulamentada pelo Decreto n.º 3.156, de 27 de agosto de 1999, que dispõe</p><p>sobre as condições de assistência à saúde dos povos indígenas, e pela Medida</p><p>Provisória n.º 1.911-8, que trata da organização da Presidência da República e</p><p>dos Ministérios, em que está incluída a transferência de recursos humanos e</p><p>outros bens destinados às atividades de assistência à saúde da FUNAI para a</p><p>FUNASA, e pela Lei nº 9.836/99, de 23 de setembro de 1999, que estabelece o</p><p>Subsistema de Atenção à Saúde Indígena no âmbito do SUS.</p><p>2.1 PROGRAMA BRASIL QUILOMBOLA</p><p>O Programa Brasil Quilombola compreende um conjunto de ações,</p><p>denominada “Agenda Social Quilombola” (Decreto nº 6.261/2007), voltadas para</p><p>a melhoria das condições de vida e ampliação do acesso a bens e serviços</p><p>públicos das pessoas que vivem em comunidades de quilombos no Brasil. Essas</p><p>ações são desenvolvidas de forma integrada pelos diversos órgãos do Governo</p><p>Federal responsáveis pela execução dessas ações.</p><p>A Agenda Social Quilombola compreende ações voltadas aos seguintes</p><p>eixos: Acesso a Terra; Infraestrutura e Qualidade de Vida; Inclusão Produtiva e</p><p>Desenvolvimento Local e Direitos e Cidadania.</p><p>Eixo 1: Acesso a Terra – execução e acompanhamento dos trâmites</p><p>necessários para a regularização fundiária das áreas de quilombo, que</p><p>constituem título coletivo de posse das terras tradicionalmente ocupadas.</p><p>Infraestrutura e Qualidade de Vida – consolidação de mecanismos</p><p>efetivos para destinação de obras de infraestrutura (habitação, saneamento,</p><p>eletrificação, comunicação e vias de acesso) e construção de equipamentos</p><p>sociais destinados a atender as demandas, notadamente as de saúde, educação</p><p>e assistência social.</p><p>Inclusão Produtiva e Desenvolvimento Local – apoio ao desenvolvimento</p><p>produtivo local e autonomia econômica, Inclusão Produtiva e Desenvolvimento</p><p>9</p><p>Local – apoio ao desenvolvimento produtivo local e autonomia econômica,</p><p>baseado na identidade cultural e nos recursos naturais presentes no território,</p><p>visando a sustentabilidade ambiental, social, cultural, econômica e política das</p><p>comunidades.</p><p>Direitos e Cidadania – fomento de iniciativas de garantia de direitos</p><p>promovidas por diferentes órgãos públicos e organizações da sociedade civil,</p><p>estimulando a participação ativa dos representantes quilombolas nos espaços</p><p>coletivos de controle e participação social, como os conselhos e fóruns locais e</p><p>nacionais de políticas públicas, de modo a promover o acesso das comunidades</p><p>ao conjunto das ações definidas pelo governo e seu envolvimento no</p><p>monitoramento daquelas que são implementadas em cada município onde</p><p>houver comunidades remanescentes de quilombos.</p><p>2.2 REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA</p><p>O Ministério, por intermédio da Secretaria Nacional de Políticas de</p><p>Promoção da Igualdade Racial, tem transferido recursos para o Instituto Nacional</p><p>de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), ao qual compete a identificação, o</p><p>reconhecimento, a delimitação, a demarcação e a titulação das terras ocupadas</p><p>pelos remanescentes das comunidades dos quilombos, com o objetivo de</p><p>realizar transferência de recursos que tenham por finalidade promover a</p><p>regularização fundiária de territórios quilombolas.</p><p>2.3 FORNECIMENTO AO ACESSO A ÁGUA</p><p>O Ministério, por intermédio da Secretaria Nacional de Políticas de</p><p>Promoção da Igualdade Racial, firmou parceria com o Ministério da Cidadania</p><p>com o objetivo de incluir comunidades quilombolas entre os públicos atendidos</p><p>pelo Programa Cisternas.</p><p>2.4 OPORTUNIDADE PARA TODOS</p><p>O Projeto “Oportunidade para todos” tem por objetivo a capacitação em</p><p>empreendedorismo e cooperativismo e o aprimoramento de técnicas de</p><p>agricultura familiar, para que os povos tradicionais possam, a partir dos</p><p>conhecimentos adquiridos, desenvolver atividades produtivas que gerem</p><p>10</p><p>trabalho e renda, promovendo igualdade étnico-racial e, ao mesmo tempo,</p><p>preservando suas tradições culturais.</p><p>2.5 CENSO DEMOGRÁFICO</p><p>O Ministério, por intermédio da Secretaria Nacional de Políticas de</p><p>Promoção da Igualdade Racial, tem buscado trocar dados e informações</p><p>cadastrais com o IBGE,</p><p>visando a facilitação da operação do Censo Demográfico</p><p>2021 nos territórios quilombolas e o mapeamento da realidade das comunidades</p><p>remanescentes de quilombos.</p><p>11</p><p>3 PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA (PSE)</p><p>O Programa Saúde na Escola (PSE) é um programa dos Ministérios da</p><p>Saúde e da Educação (MS e ME), e constitui estratégia para a integração e a</p><p>articulação entre Escola e Atenção Primária à Saúde e é a base do Programa</p><p>Saúde na Escola, para o desenvolvimento da cidadania e da qualificação das</p><p>políticas públicas brasileiras.</p><p>Esse programa, instituído pelo Decreto Presidencial nº 6.286, de 5 de</p><p>dezembro de 2007, visa contribuir para a formação integral dos estudantes por</p><p>meio de ações de promoção, prevenção e atenção à saúde, com vistas ao</p><p>enfrentamento das vulnerabilidades que comprometem o pleno desenvolvimento</p><p>de crianças e jovens da rede pública de ensino.</p><p>O PSE é composto por 5 blocos e 3 componentes, que reúnem muitas</p><p>das políticas e projetos intersetoriais propostos para o âmbito escolar, como as</p><p>ações desenvolvidas pelos projetos: Saúde e Prevenção nas Escolas; Olhar</p><p>Brasil; Caderneta do Adolescente; atualização de calendário vacinal-vacinação</p><p>de adolescentes contra Hepatite B, entre outras.</p><p>O Programa Saúde na Escola (PSE) é essencial para o desenvolvimento</p><p>das ações, básicas em alimentação e nutrição e para a superação do quadro, de</p><p>Doenças Crônicas não transmissíveis (obesidade, doenças cardiovasculares,</p><p>diabetes, dentre outras), o que gera danos irreversíveis para a população e para</p><p>a saúde pública. Hoje, o custo da obesidade para o SUS representa</p><p>aproximadamente R$ 488 milhões.</p><p>O Nutricionista atua no Programa Saúde na Escola (PSE) na promoção</p><p>dos hábitos alimentares saudáveis por meio de ações de Educação Alimentar e</p><p>Nutricional (EAN) e sua inclusão no projeto político-pedagógico das escolas.</p><p>Estimula a valorização dos alimentos produzidos localmente, provenientes da</p><p>agricultura familiar, contribuindo para a preservação da cultura alimentar e,</p><p>consequentemente, para a soberania e segurança alimentar e nutricional da</p><p>população.</p><p>12</p><p>3.1 O QUE É O PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA (PSE)</p><p>O Programa Saúde na Escola (PSE) é um programa dos Ministérios da</p><p>Saúde e da Educação (MS e ME), e constitui estratégia para a integração e a</p><p>articulação entre Escola e Atenção Primária à Saúde é a base do Programa</p><p>Saúde na Escola.</p><p>3.2 O PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA (PSE)</p><p>Esse programa, instituído pelo Decreto Presidencial nº 6.286, de 5 de</p><p>dezembro de 2007, visa contribuir para a formação integral dos estudantes por</p><p>meio de ações de promoção, prevenção e atenção à saúde,</p><p>3.3 DIRETRIZES PARA A IMPLEMENTAÇÃO DO PSE</p><p>I - descentralização e respeito à autonomia federativa;</p><p>II - integração e articulação das redes públicas de ensino e de saúde;</p><p>III - territorialidade;</p><p>IV - interdisciplinaridade e intersetorialidade;</p><p>V - integralidade;</p><p>VI - cuidado ao longo do tempo;</p><p>VII - controle social;</p><p>VIII - monitoramento e avaliação permanentes.</p><p>3.4 PRINCIPAL OBJETIVO DO PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA</p><p>O PSE tem como objetivo contribuir para a formação integral dos</p><p>estudantes por meio de ações de promoção da saúde, de prevenção de doenças</p><p>e agravos à saúde e de atenção à saúde, com vistas ao enfrentamento das</p><p>vulnerabilidades que comprometem o desenvolvimento de crianças e jovens da</p><p>rede pública de ensino.</p><p>3.5 PÚBLICO BENEFICIÁRIO DO PSE</p><p>São os estudantes da Educação Básica, gestores e profissionais de</p><p>educação e saúde, comunidade escolar e, de forma mais amplificada,</p><p>estudantes da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica e da</p><p>Educação de Jovens e Adultos (EJA).</p><p>13</p><p>3.6 O PSE CONTEMPLA AS SEGUINTES AÇÕES</p><p>1. Saúde ambiental</p><p>2. Promoção da atividade física</p><p>3. Alimentação saudável e prevenção da obesidade</p><p>4. Promoção da cultura de paz e direitos humanos</p><p>5. Prevenção das violências e dos acidentes</p><p>3.7 ASPECTOS NUTRICIONAIS</p><p>O Programa Saúde na Escola (PSE) é essencial para o desenvolvimento</p><p>das ações, básicas em alimentação e nutrição e para a superação do quadro, de</p><p>Doenças Crônicas não transmissíveis (obesidade, doenças cardiovasculares,</p><p>diabetes, dentre outras), o que gera danos irreversíveis para a população e para</p><p>a saúde pública. Hoje, o custo da obesidade para o SUS representa</p><p>aproximadamente R$ 488 milhões.</p><p>3.8 ATRIBUIÇÃO DO NUTRICIONISTA NO PSE</p><p>O Nutricionista atua no Programa Saúde na Escola (PSE) na promoção</p><p>dos hábitos alimentares saudáveis por meio de ações de Educação Alimentar e</p><p>Nutricional (EAN) e sua inclusão no projeto político-pedagógico das escolas.</p><p>Estimula a valorização dos alimentos produzidos localmente,</p><p>provenientes da agricultura familiar, contribuindo para a preservação da cultura</p><p>alimentar e, consequentemente, para a soberania e segurança alimentar e</p><p>nutricional da população.</p><p>14</p><p>4 BOLSA FAMÍLIA</p><p>Criado dia 20 de outubro de 2003, e convertida em lei em 9 de janeiro de</p><p>2004, pela a lei federal N. 10.836 pelo o atual presidente Luiz Inácio Lula da</p><p>Silva. O Bolsa Família é o maior programa de transferência de renda do Brasil,</p><p>que já tirou milhões de famílias da fome. O Governo Federal o relançou com</p><p>mais proteção, considerando o tamanho e características familiares para</p><p>determinar o valor do benefício.</p><p>Além de garantir renda básica para as famílias em situação de pobreza, o</p><p>Programa Bolsa Família busca integrar políticas públicas, fortalecendo o acesso</p><p>das famílias a direitos básicos como saúde, educação e assistência social. O</p><p>Bolsa Família vai resgatar a dignidade e a cidadania das famílias também pela</p><p>atuação em ações complementares por meio de articulação com outras políticas</p><p>para a superação da pobreza e transformação social, tais como assistência</p><p>social, esporte, ciência e trabalho.</p><p>4.1 QUEM PODE RECEBER?</p><p>Para ser elegível ao Bolsa Família, a renda por pessoa da família deve ser</p><p>de no máximo R$ 218 por mês, garantindo o direito ao benefício se estiver abaixo</p><p>desse limite.</p><p>4.2 COMO SE CADASTRAR?</p><p>Para se cadastrar no Programa Bolsa Família, as famílias que se</p><p>enquadrem nos limites de renda mensal per capita devem procurar a prefeitura</p><p>de seu município e informar seus dados no Cadastro Único dos Programas</p><p>Sociais (CadÚnico), de forma a ficarem aptas para inclusão no Programa Bolsa</p><p>Família.</p><p>4.3 SUBSTITUTO AUXÍLIO BRASIL</p><p>A primeira versão do Programa Bolsa Família foi extinta e substituída em</p><p>29 de dezembro de 2021 pelo Auxílio Brasil, após o então ex-presidente Jair</p><p>Bolsonaro sancionar a Lei n.º 14.284.</p><p>15</p><p>4.4 SEGUNDA VERSÃO DO BOLSA FAMÍLIA</p><p>Após a reeleição de Lula para presidente do Brasil em 2022, o mesmo</p><p>declarou que iria voltar o nome do programa para Bolsa Família, pondo um fim</p><p>no Auxílio Brasil. Em 2023, a segunda versão do programa é lançada com a</p><p>promessa de transferências financeiras de pelo menos 600 reais.</p><p>4.5 DIRETRIZES</p><p>1. Focalização na população em situação de pobreza e extrema pobreza:</p><p>O programa visa atender prioritariamente as famílias que se encontram em</p><p>condições de vulnerabilidade socioeconômica, com renda per capita</p><p>mensal abaixo dos limites estabelecidos.</p><p>2. Transferência de renda condicionada: O Bolsa Família prevê a</p><p>concessão de benefícios financeiros às famílias, desde que cumpram as</p><p>condicionalidades estabelecidas, como a frequência escolar das crianças e</p><p>a participação em programas de saúde.</p><p>3. Intersetorialidade: O programa busca articular diferentes áreas, como</p><p>assistência social, educação, saúde e trabalho, para promover ações</p><p>integradas e complementares que contribuam para a superação da pobreza</p><p>e a inclusão social.</p><p>4. Acompanhamento e monitoramento: O Bolsa Família realiza o</p><p>acompanhamento regular das famílias beneficiárias, por meio de visitas</p><p>domiciliares</p><p>e cruzamento de informações, para verificar o cumprimento</p><p>das condicionalidades e identificar necessidades adicionais de apoio.</p><p>4.6 BASE LEGAL</p><p>1. Lei nº 10.836/2004: Estabelece as normas gerais do Programa Bolsa</p><p>Família, incluindo critérios de elegibilidade, valores dos benefícios e</p><p>condicionalidades.</p><p>2. Decreto nº 5.209/2004: Regulamenta a Lei nº 10.836/2004 e estabelece</p><p>as regras de funcionamento do Programa Bolsa Família.</p><p>3. Portaria nº 754/2010: Define os procedimentos operacionais para a</p><p>gestão do Programa Bolsa Família, incluindo a concessão, manutenção e</p><p>acompanhamento dos benefícios.</p><p>16</p><p>Além dessas leis específicas, o Bolsa Família também está amparado por</p><p>outras legislações relacionadas à assistência social, como a Lei Orgânica da</p><p>Assistência Social (LOAS) - Lei nº 8.742/1993.</p><p>4.7 ATRIBUIÇÃO DO NUTRICIONISTA NO BOLSA FAMÍLIA</p><p>A atuação conjunta entre nutricionista e profissionais das equipes de</p><p>Saúde da Família deve promover o levantamento da rede de apoio intra e</p><p>intersetorial que pode ser acionada para melhorar o cuidado desses indivíduos</p><p>e reduzir a situação de vulnerabilidade em que vivem, com o estabelecimento de</p><p>parcerias no intuito de ampliar o acompanhamento para além do mínimo</p><p>necessário para manutenção no Programa. Dessa forma, deve buscar combater</p><p>a fome e a pobreza e promover a segurança alimentar e nutricional em seu</p><p>território de abrangência, por exemplo, realizando articulação com o CRAS para</p><p>a realização de cursos profissionalizantes na comunidade ou para a construção</p><p>de hortas comunitárias.</p><p>17</p><p>5 AÇÃO BRASIL CARINHOSO</p><p>O Plano Carinhoso Brasileiro é uma importante iniciativa social implementada</p><p>pelo governo brasileiro de 2012 a 2016, com o objetivo de eliminar a pobreza</p><p>extrema e promover a integração de famílias desfavorecidas na sociedade.</p><p>5.1 PRINCIPAIS OBJETIVOS</p><p>O principal objetivo do Brasil Carinhoso é erradicar a pobreza extrema e</p><p>garantir que as famílias vulneráveis tenham acesso a condições básicas de vida,</p><p>como alimentação, educação e cuidados de saúde.</p><p>Foco na infância:</p><p>Um diferencial do programa é o foco na infância, reconhecendo que</p><p>investir nos primeiros anos de vida é a base para o desenvolvimento integral da</p><p>criança. Por meio do Brasil Carinhoso, o programa Bolsa Família é ampliado</p><p>para incluir crianças de até 6 anos.</p><p>5.2 TRANSFERÊNCIA DE RENDA</p><p>O programa promove a transferência direta de recursos financeiros para</p><p>famílias em extrema pobreza por meio dos programas Cadastro Único e Bolsa</p><p>Família.</p><p>5.3 ACOMPANHAMENTO E ORIENTAÇÃO</p><p>Além das transferências de renda, o Brasil Carinhoso oferece às famílias</p><p>beneficiárias apoio e orientação que visam promover a autonomia e a inclusão</p><p>socioeconômica.</p><p>5.4 RESULTADOS POSITIVOS</p><p>Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) mostram</p><p>avanços significativos na implementação do plano, com redução da pobreza</p><p>extrema e melhoria dos indicadores sociais em diversas regiões do Brasil.</p><p>Brasil Carinhoso representa um passo importante na busca do país pela redução</p><p>das desigualdades sociais, demonstrando a eficácia das políticas públicas</p><p>destinadas a promover a inclusão e o bem-estar dos grupos mais</p><p>desfavorecidos.</p><p>18</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</p><p>BRASIL. Fundo Nacional de desenvolvimento da Educação. Merenda escolar.</p><p>Brasília: FNDE, 2014. Disponível em: http://www.fnde.gov.br. Acesso em: 10 set.</p><p>2013.</p><p>BRASIL. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Secretaria de</p><p>Educação a Distância. Curso PNAE: Caderno de estudos. – 8ª ed., atual. –</p><p>Brasília: MEC, FNDE, 2018. Disponível em:</p><p>http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/fpe/ce_pnae.pdf.</p><p>Acesso em: 10 set. 2013.</p><p>BRASIL. Fundo Nacional de desenvolvimento da Educação. Dados Estatísticos</p><p>Orçamentos e Alunos Beneficiados. Brasília: FNDE, 2018. Disponível em:</p><p>http://www.fnde.gov.br/programas/alimentacao-escolar. Acesso em: 12 set.</p><p>2013.</p><p>BRASIL. Fundo Nacional de desenvolvimento da Educação. Resolução nº 2, de</p><p>9 de abril de 2020 - Imprensa Nacional (in.gov.br). Disponível em:</p><p>https://www.in.gov.br/web/dou/-/resolucao-n-2-de-9-de-abril-de-2020-</p><p>252085843. Acesso em: 10 set. 2013.</p><p>BRASIL. Lei nº 10.836 de 9 de janeiro de 2004. Cria o Programa Bolsa Família</p><p>e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 12 jan. 2004. P. 1.</p><p>Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-</p><p>2006/2004/lei/l10.836.htm>. Acesso em: 08 set. 2013.</p><p>http://www.fnde.gov.br/</p><p>http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/fpe/ce_pnae.pdf</p><p>http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/fpe/ce_pnae.pdf</p><p>http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/fpe/ce_pnae.pdf</p><p>http://www.fnde.gov.br/programas/alimentacao-escolar</p><p>http://www.fnde.gov.br/programas/alimentacao-escolar</p><p>http://www.fnde.gov.br/programas/alimentacao-escolar</p><p>https://www.in.gov.br/web/dou/-/resolucao-n-2-de-9-de-abril-de-2020-252085843</p><p>https://www.in.gov.br/web/dou/-/resolucao-n-2-de-9-de-abril-de-2020-252085843</p>