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<p>ETDAH-II</p><p>Escala do Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade em contexto</p><p>escolar</p><p>VERSÃO PARA PROFESSORES</p><p>O diagnóstico do transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) deve</p><p>ser feito de maneira cuidadosa, envolvendo várias fontes de informação,</p><p>incluindo aquelas que participam da rotina do avaliado e técnicas/instrumentos</p><p>específicos. A Escala do Transtorno do Déficit de Atenção Hiperatividade no</p><p>Contexto Escolar (ETDAH-II) versão para professores é um instrumento que</p><p>pode ser muito valioso na identificação dos sintomas do TDAH no contexto</p><p>escolar. O professor é a fonte de informação neste instrumento.</p><p>Esta escala tem como objetivo identificar a manifestação do TDAH no contexto</p><p>escolar, tendo o professor como fonte de informação; avaliar e intensificar</p><p>possíveis prejuízos existentes relacionados às áreas da atenção,</p><p>hiperatividade/impulsividade, funcionamento acadêmico e o funcionamento</p><p>social.</p><p>O público alvo é estudantes com idade entre 6 e 18 anos das redes públicas e</p><p>privadas de ensino, com escolaridade do 1° ano do ensino fundamental – Anos</p><p>iniciais à 1 série do ensino médio.</p><p>Ao adquirir a escala você receberá todo o material via correios.</p><p>A administração desta escala é fácil, rápida e simples, desde que os professores</p><p>se prontifiquem a responder à escala e que tenham, no mínimo, seis semanas</p><p>de convivência com o estudante avaliado, a fim de que seu parecer possa</p><p>garantir a confiabilidade dos dados.</p><p>Caso o aluno tenha mais de um professor, pode-se eleger para responder à</p><p>ETDAH-II, no mínimo, dois professores de disciplinas diferentes (Língua</p><p>portuguesa e matemática).</p><p>Vale salientar que esta escala não é exclusiva e suficiente para se fazer um</p><p>diagnóstico, Dessa forma, outros métodos deverão ser empregados, como</p><p>entrevista com os pais, com a própria criança ou adolescente, levantamento da</p><p>história médica, familiar e social da pessoa, análise funcional do comportamento</p><p>e a realização de uma avaliação mais abrangente, a depender da área de</p><p>atuação de cada profissional, segundo as diretrizes nacionais e internacionais</p><p>para investigação do TDAH.</p><p>A aplicação pode ser individual ou coletiva, com tempo livre de aplicação,</p><p>embora a média aproximada de duração para preenchimento total de cada</p><p>escala seja de, no máximo, 10 minutos. As instruções devem ser lidas pela</p><p>própria professora.</p><p>Inicialmente, após o preenchimento do cabeçalho da escala, constam algumas</p><p>características a serem observadas no aluno, entre as quais estão:</p><p>- É agitado</p><p>- Apresenta dificuldades de concentração ou agitação.</p><p>- Apresenta dificuldades para a prender.</p><p>- Apresenta todas as queixas anteriores.</p><p>- Não apresenta nenhuma das queixas anteriores.</p><p>Em seguida constam os itens distribuídos por fatores com as seguintes</p><p>instruções:</p><p>“Abaixo estão relacionados termos descritivos de comportamentos de seu/sua</p><p>aluno (a). Leia cada item cuidadosamente e compare o comportamento desse</p><p>estudante com os outros da classe. Assinale com um X a opção que mais se</p><p>adequar à sua opinião”:</p><p>(DT) Discordo Totalmente</p><p>(D) Discordo</p><p>(DP) Discordo Parcialmente</p><p>(CP) Concordo Parcialmente</p><p>(C) Concordo</p><p>(CT) Concordo Totalmente</p><p>Apuração dos resultados:</p><p>O valor da pontuação bruta obtida em cada fator avaliado deve ser assinalado</p><p>no Protocolo de correção e análise de dados no espaço correspondente a cada</p><p>fator. A etapa seguinte consiste em consultar a tabela dos percentis (geral e/ou</p><p>segundo sexo e tipo de escola) procurando na coluna relativa a cada fator o valor</p><p>bruto obtido e relacioná-lo com o percentil correspondente, classificando-o.</p><p>Além da interpretação dos resultados por meio de percentis, é possível também</p><p>fazer uma análise por meio do escore Z, identificando o quanto a criança ou</p><p>adolescente se distancia da média esperada.</p><p>Por meio dos dados disponibilizados (escore bruto, média e desvio padrão) é</p><p>possível realizar o cálculo do Escore Z, que expressa a posição do escore bruto</p><p>de um indivíduo em relação à média.</p><p>Quando o escore Z é positivo indica que o dado está acima da média e quando</p><p>ele é negativo, que o dado está abaixo da média.</p><p>TABELA DE CLASSIFICAÇÃO DO ESCORE Z</p><p>PROTOCOLO DE CORREÇÃO (utilize apenas para treino)</p><p>TABELA PARA INTERPRETAÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO</p><p>PERCENTIL CLASSIFICAÇÃO INTERPRETAÇÃO</p><p>De 1 a 20 Inferior Resultado muito abaixo</p><p>do esperado para ser</p><p>considerado um</p><p>problema ou uma</p><p>dificuldade.</p><p>De 25 a 40 Média Inferior Resultado abaixo do</p><p>esperado para ser</p><p>considerado um</p><p>problema ou uma</p><p>dificuldade.</p><p>De 45 a 60 Média Resultado compatível</p><p>com a maior parte da</p><p>população e não pode</p><p>ser considerado um</p><p>problema ou uma</p><p>dificuldade.</p><p>De 65 a 80 Média Superior Resultado compatível</p><p>com prejuízos e</p><p>dificuldades de nível</p><p>moderado.</p><p>De 85 a 99 Superior Resultado compatível</p><p>com prejuízos</p><p>importantes e sérias</p><p>dificuldades, sendo</p><p>considerado de nível</p><p>grave.</p>