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<p>CPO</p><p>PRINCIPALMENTE PARA OBREIROS</p><p>TODOS OS DIREITOS RESERVADOS</p><p>ESCRITOR: EVANGELISTA ERUALDO SILVA</p><p>APOIO: ADORADOR EVILSON SILVA</p><p>CONTATO – 11 96275-0076</p><p>ACESSE NOSSA PAGINA.</p><p>https://www.clickproduto.com.br/TODOS</p><p>1)FORMAÇÃO DE CHAMADA DE OBREIRO NO MINISTÉRIO</p><p>2) CONDUTA DO OBREIRO NA ATIVIDADE DA IGREJA</p><p>3) LITURGIA DA ABERTURA DO CULTO NA IGREJA</p><p>4) OBREIROS NA PORTARIA DA IGREJA</p><p>5) O OBREIRO A SIMPLICIDADE QUANDO PREGA A PALAVRA DE DEUS</p><p>6) A CONDUTA DO OBREIRO NA IGREJA E NA VISITA</p><p>7) A POSTURA DO OBREIRO NO MINISTÉRIO</p><p>8) QUATRO MALES QUE PODEM DERRUBAR O OBREIRO</p><p>9) COMO SER UM BOM OBREIRO</p><p>10) A POSTURA EXIGIDA A UM MINISTRO DA PALAVRA DE DEUS</p><p>Preparar obreiros para o serviço do Senhor em nossas congregações;</p><p>dar o crescimento em qualidade ao Ministério das nossas igrejas;</p><p>evitar os escândalos no Corpo de Cristo; e</p><p>orientar a vida ministerial dos amados irmãos</p><p>.</p><p>Introdução:</p><p>Sempre foi necessário ao ministério das igrejas evangélicas um curso preparatório</p><p>para os obreiros, tudo em virtude do crescimento ministerial que tem ocorrido nas</p><p>igrejas e da crescente onda de mundanismo que tenta invadir as congregações em</p><p>nosso país e ao redor do mundo. Como se vê, este trabalho não está voltado ao</p><p>simples conhecimento teológico acerca das doutrinas cristãs, mas o objetivo central é</p><p>preparar o obreiro no exercício das funções ministeriais. Haja vista que a estrutura</p><p>social da Igreja tem tomado muito mais forma do que a espiritual. Aqueles que tem</p><p>aceitado a Cristo hoje, já não se parecem nada com o cidadão que o aceitava há vinte</p><p>anos atrás, geralmente ele conhece as leis civis, os códigos de conduta sociais e às</p><p>vezes alguns aspectos da fé. É comum atualmente ouvirmos termos como: ética,</p><p>respeito, educação, postura, etc, sendo exigido de nossos obreiros, por parte dos</p><p>membros da igreja. Essa é uma característica do tempo presente, o lado social vai</p><p>crescendo enquanto o espiritual vai ficando para o segundo plano, isso deve ser</p><p>combatido, e só com obreiros preparados isso será possível.</p><p>É fácil observar pessoas tristes e frustradas por não receberem uma oportunidade ou</p><p>não serem convidadas para esse ou aquele evento na igreja. A idéia com esse estudo,</p><p>é mostrar o que a Bíblia nos ensina, pois é possível ser social e altamente espiritual At</p><p>6.5. Hoje o Obreiro deve aprender que "estar ligado" nem sempre é estar em espírito,</p><p>às vezes é "estar prestando atenção!"</p><p>Definições:</p><p>Orientação para ser um bom obreiro II Tm 4:5</p><p>Tu, porém, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista,</p><p>cumpre o teu ministério</p><p>Durante um treinamento para alguns obreiros e líderes fui questionado com relação a</p><p>postura de algumas pessoas que estão em posição de liderança (alguns até pastores</p><p>e presbíteros), que possuem até vasto conhecimento bíblico/teológico mas que agem</p><p>sem a mínima educação e ética em diversas ocasiões causando situações</p><p>constrangedoras e inconvenientes de toda ordem. Foi-me sugerido escrever sobre</p><p>isso e é o que faço agora, para que (quem sabe...) alguns ao lerem sejam despertados</p><p>para a importância de suas ações e atitudes que muitas vezes servem de obstáculos</p><p>para sua credibilidade e aceitação em geral.</p><p>Dito isso, segue alguns observações pertinentes</p><p>1) FORMAÇÃO DA CHAMADA DO OBREIRO NO MINISTÉRIO</p><p>Auxiliar de Trabalho (Cooperador)</p><p>O Auxiliar de Trabalho é uma função que precede ao Diácono, o termo é relativamente</p><p>novo e não se encontra na Bíblia, por conta disso, algumas denominações mais</p><p>rígidas quanto à doutrina, não o reconhecem como cargo ministerial. Embora não haja</p><p>referência bíblica sobre o cargo, ele pode ser inferido no contexto de 1 Tm 3.10.</p><p>Baseado neste conceito, o cargo de auxiliar de trabalho foi criado com o objetivo de</p><p>experimentar o obreiro para o diaconato, é como se o obreiro ficasse em um período</p><p>de observação, para ao ser aprovado como obreiro, fosse então consagrado a</p><p>Diácono. Ocorre freqüentemente no meio "assembleano", que alguns auxiliares de</p><p>trabalho se destaquem tanto, que a própria igreja local o considerem como diácono</p><p>antes mesmo da sua consagração</p><p>Obreiro</p><p>Em um sentido genérico, seria todo aquele que trabalha na Obra do senhor, mas o</p><p>termo é usado especificamente no meio evangélico para designar os que foram</p><p>consagrados para exercerem cargos ministeriais de qualquer natureza, seja pastor,</p><p>presbítero, diácono ou auxiliar de trabalho, seja homem ou mulher, todos são obreiros</p><p>do Senhor, é muito comum nas igrejas mais conservadoras.</p><p>uso do termo para designar apenas o auxiliar de trabalho ou cooperador.</p><p>DIÁCONO</p><p>O nome vem do grego e significa "servidor", leia At 6.1-7. Entende-se nesta passagem</p><p>que o objetivo da instituição dos diáconos era basicamente para servir as mesas, mas</p><p>devido à ascensão social da Igreja as funções do diácono tiveram seu caráter</p><p>modificado, embora mantenha a mesma essência, agora o diácono é o principal</p><p>responsável pelos meios que fazem o culto funcionar, como água, som, limpeza da</p><p>igreja, organização, e anotações diversas entre outras. Diante do aqui exposto o</p><p>diácono é o cargo ministerial que melhor expressa a intenção do Senhor em Jo 13.12-</p><p>15. O ideal é que todo obreiro antes de alcançar qualquer função de maior</p><p>responsabilidade ou relevância na Obra de Deus, tenha passado pela escola do</p><p>diaconato, assim como Moisés passou quarenta anos no deserto aprendendo a servir</p><p>em humildade para só depois então, ser enviado pelo Senhor para libertar e conduzir o</p><p>povo de Deus pelo deserto até a terra prometida Ex 3.2,10.</p><p>DIACONISA</p><p>É o equivalente ao diácono e diz respeito às irmãs consagradas com as mesmas</p><p>funções dos diáconos, algumas denominações não adotam este cargo por não</p><p>encontrarem referência Bíblica dele, porém existem tarefas que são peculiares às</p><p>irmãs, como cozinhar, tomar conta de berçário entre outras. Várias mulheres na</p><p>Palavra de Deus, foram cooperadoras do Senhor Jesus no seu ministério terreno Mt</p><p>27.55,56.</p><p>PRESBÍTERO</p><p>O nome vem do grego que significa "o mais idoso" era o ancião responsável pela</p><p>observância da justiça nas cidades gregas, em o Novo Testamento, equivale ao pastor</p><p>e ao bispo At 20.17,18, e por essa equivalência em muitas denominações atualmente</p><p>o presbítero se</p><p>constitui em um auxiliar e substituto direto do pastor e exerce funções administrativas</p><p>e de ministro, responsável pelo ensino da Palavra, aconselhamento, direção dos</p><p>trabalhos da igreja e unção com o óleo, entre outras. No tempo apostólico o presbítero</p><p>era o dirigente das congregações Tt 1.5-7, atualmente vem depois do pastor na</p><p>hierarquia funcional, há quem critique as denominações evangélicas de tirarem o</p><p>sentido real e a importância da palavra ao criarem o cargo de pastor</p><p>Evangelista</p><p>Equivalente ao cargo de pastor e muitos vezes é chamado de pastor evangelista, tem</p><p>a função de coordenar os trabalhos de evangelismo na área de influencia da igreja</p><p>local, pode também ser enviado para abrir ou dirigir algum trabalho de oração ou até</p><p>mesmo alguma congregação</p><p>Pastor</p><p>É o anjo da Igreja, ou líder espiritual do rebanho, o que tem a função principal de</p><p>apascentar as ovelhas e recebe orientação do Senhor no desempenho dessa missão</p><p>Ap 2.1. Em o Novo Testamento equivale a bispo e presbítero At 20.17,18, mas</p><p>atualmente nas Assembleias de Deus se diferencia do presbítero nas funções</p><p>ministeriais, e vem depois do bispo na hierarquia funcional das denominações que</p><p>possuem o sacerdócio episcopal. Tem a função também de administrador da Igreja de</p><p>Cristo 1 Pe 5.1-3. Devido à necessidade da obra de Deus e ao chamado, o pastor</p><p>também recebe designações especiais como Evangelista e Missionário.</p><p>MISSIONÁRIO</p><p>É o obreiro comissionado para uma obra de missão, dentro ou fora do país, para</p><p>evangelização e/ou abertura de congregações, é também atribuído às irmãs</p><p>consagradas para essa obra.</p><p>Obs.:</p><p>Convém observarmos antes de iniciarmos o estudo propriamente</p><p>e não do alfabeto, pois a lei condena,</p><p>mas fomos feitos ministros de um novo testamento não da letra (lei) mas do espírito (</p><p>graça).</p><p>Outro ponto é, como teremos uma linguagem sã e irrepreensível se não lermos e</p><p>estudarmos? Existem muitos obreiros que por não se dedicarem à leitura, ao estudo,</p><p>falam errado, lêem errado e torcem a palavra dando uma segunda interpretação das</p><p>escrituras.</p><p>Tiago 1:19 nos diz que devemos ser prontos para ouvir e tardios para falar, por isso</p><p>devemos saber ouvir também. Como poderá o obreiro ajudar as pessoas se não as</p><p>ouvir?</p><p>Deve pois o obreiro saber falar, saber conversar evitando os vícios de linguagem, isto</p><p>é, repetir a mesma palavra constantemente, tendo um linguajar saudável, sem gírias e</p><p>conversas mundanas, sem esquecer que existe a hora de falar e a hora de ouvir,</p><p>lembre-se: MELHOR QUE SABER FALAR É SABER OUVIR.</p><p>O SENTAR:-</p><p>infelizmente existem irmãos que não sabem se portar, principalmente na igreja. É</p><p>importante lembrar que quando estamos na igreja, estamos na casa de Deus, casa de</p><p>oração, e devemos nos portar com decência.</p><p>Convêm pois, que principalmente os obreiros, saibam se portar e sentar com postura,</p><p>não como se estivesse em sua casa, ou na praia, ou numa rede, etc. lembre-se que o</p><p>conselho a Timóteo é “em tudo te dê por exemplo”.</p><p>OS GESTOS / GESTICULAÇÕES:-</p><p>deve-se ter muito cuidado neste campo, pois a falta de observação leva o obreiro a</p><p>fazer gestos imorais diante da igreja.</p><p>Nunca se deve fazer gestos abaixo da cintura, nem acima da cabeça, pois acaba</p><p>desviando a atenção do ouvinte que está atento e com os olhos fitos no preletor.</p><p>Deve-se observar também, para não fazer gestos que venha abalar, desmotivar ou</p><p>tirar a atenção do público, como por exemplo, arremessar o corpo sobre o púlpito ou</p><p>sobre o público, nem tão pouco para trás. Evitar também andar muito na explanação</p><p>ou adiante do público, porque a atenção sempre está voltada ao preletor, e este</p><p>andando, a atenção do ouvinte vai também se dispensando tendo assim “ruídos” que</p><p>acabam por dificultar a mensagem.</p><p>CUMPRIMENTOS:-</p><p>Às vezes o obreiro se individualiza e não mantêm um contato com a igreja.</p><p>É importante que os obreiros sejam amigáveis, afáveis e receptíveis, principalmente</p><p>ao visitante. Nunca se esqueça que geralmente a primeira impressão é que fica.</p><p>É bom sempre, principalmente no final do culto/reunião, cumprimentar as pessoas com</p><p>amor e atenção, demonstrando sempre que a presença dele (a) é importante na</p><p>congregação.</p><p>COMO SE APRESENTAR NA IGREJA :-</p><p>Existem varias maneiras de apresentar-se à igreja. Uns se apresentam como ditador,</p><p>outros como superior a todos, outros inferior a todos.</p><p>Como será que devo me apresentar?</p><p>“A Deus devemos apresentar aprovados, como obreiro que não tenha de que se</p><p>envergonhar”. II Timóteo 2:15.</p><p>“Nunca devemos esquecer que para sermos aprovados é necessário ser provado”. I</p><p>Timóteo 3:10.</p><p>Para não ter de que se envergonhar, tem que ter conhecimento e boa aparência, além</p><p>da unção. E o espírito de Deus que é imprescindível.</p><p>“À igreja devemos nos apresentar como exemplo dos fiéis”. I Timóteo4:12,</p><p>Tito 2:7-> “Em tudo te dê por exemplo de boas obras; na doutrina mostre incorrupção,</p><p>gravidade, sinceridade”.</p><p>Então é dever do ministro / obreiro apresentar-se à igreja como exemplo em tudo, com</p><p>sinceridade, com temperança, com confiança, com estrutura espiritual, com zelo,</p><p>tendo cuidado de nós e da doutrina ( I Timóteo) 4:16).</p><p>Não esquecendo da mansidão e da caridade, que é o vínculo da perfeição.</p><p>(Colossenses 3:14).</p><p>H) PARTICIPAÇÃO:-</p><p>Infelizmente existem obreiros que não participam do culto e ainda saem murmurando.</p><p>É importante que a igreja participe do culto, esteja atenta e não assista simplesmente,</p><p>mas o exemplo vem dos obreiros.</p><p>Como eu quero que a igreja glorifique se eu não glorifico? Que a igreja cante se eu</p><p>não canto? Que a igreja acompanhe a leitura bíblica se eu nem pego a Bíblia nas</p><p>mãos?</p><p>Poderia eu cobrar, exigir de outros o que nem eu faço?</p><p>Por isso, se queremos cultos de poder, tem que começar do grupo de obreiros, a</p><p>participação e a atenção em tudo o que acontece no decorrer da reunião, sem haver</p><p>em tempo algum a questão pessoal e sim buscando ser cheios do poder de Deus para</p><p>ter para transmitir à igreja.</p><p>COMO SE PORTAR DURANTE O CULTO:-</p><p>O comportamento dos obreiros durante o culto é importante, porque chamam a</p><p>atenção da igreja.</p><p>Por isso, o obreiro, ao chegar no templo, deve ter um comportamento exemplar.</p><p>Vejamos alguns pontos para lembrar da postura.</p><p>1º -> Se o culto já iniciou, deve entrar e sentar no seu lugar sem chamar a atenção da</p><p>igreja.</p><p>2º -> Se o culto ainda não começou, é bom que entre e cumprimente os que já estão</p><p>ali, e vá para o seu lugar orar, para que no horário de começar o culto esteja pronto</p><p>para dar abertura.</p><p>3º -> Sair do seu lugar só no caso de necessidade.</p><p>4º -> Evitar conversar ou desviar a atenção para coisas que não façam parte da</p><p>cerimônia.</p><p>5º -> Lembrando que na diferença quanto ao diácono ou porteiro, pois o mesmo</p><p>deverá recepcionar o visitante, pegar o nome e dados dele e levar a quem está</p><p>dirigindo o culto ou ao pastor alguns recados necessários.</p><p>6º -> Permanecer em oração, buscando sempre que o Senhor desperte a igreja e</p><p>derrame do seu poder sobre os que comparecerem no templo para que se sintam</p><p>bem, e a igreja cresça.</p><p>COMO AGIR FRENTE AOS PROBLEMAS (ENFERMIDADES - DEMÔNIOS):-</p><p>Nunca devemos esquecer que para tomar uma atitude deve-se observar a ocasião,</p><p>sem fugir da norma.</p><p>Observemos os casos comuns:-</p><p>Iº - Se é enfermidade deve-se observar:-</p><p>Se é membro da igreja ou não. Se for membro, a instrução é a seguinte:- Tiago</p><p>5:14 e15 diz: “Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem</p><p>sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor”.</p><p>E a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará, e, se houver cometido</p><p>pecados, ser-lhes-ão perdoados.</p><p>Esta é a regra, agora se deve observar a ocasião.</p><p>Se for fora do culto, o obreiro vai até onde está o enfermo, unge com azeite e ora.</p><p>Portanto, se é durante o culto o primeiro passo é ver se há possibilidade de esperar</p><p>até o final do culto, se não for possível, ver um intervalo entre os cânticos ou antes da</p><p>mensagem, sempre observando para não chamar a atenção da igreja, distraindo ou</p><p>tirando a atenção da igreja da mensagem. Se for necessário orar pelo enfermo na hora</p><p>da mensagem é preferível que seja levado o enfermo e o obreiro ao quintal da igreja.</p><p>b) se não é membro, segue-se as mesmas instruções, com apenas uma exceção, não</p><p>há unção com azeite porque se observa que a unção é se há alguém dentre vós,</p><p>quantos aos demais a Bíblia ensina que colocarão as mãos sobre os enfermos e os</p><p>curarão (Marcos 16:18).</p><p>2º - Manifestação de demônios devemos estar alerta sobre:-</p><p>Se somos chamados para expulsar o demônio nas casas devemos saber que o</p><p>primeiro objetivo é expulsar o diabo e não palestrar. O diabo é expulso no poder no</p><p>nome de JESUS e não no sangue de JESUS (Marcos 16:17).</p><p>Observa-se também que nós não estamos para pedir licença a satanás e sim para</p><p>ordenar a ele.</p><p>b) Se acontecer uma manifestação maligna durante o culto, deve o obreiro estar</p><p>atento e preparado para expulsar, evitando sempre o máximo de chamar a atenção da</p><p>igreja, para que isso aconteça enquanto uns estão expulsando o diabo, um dos</p><p>obreiros ou o dirigente do culto deve colocar a igreja em oração.</p><p>Lembre-se que quanto menos desviar a atenção da igreja melhor é.</p><p>COMO CORRIGIR, EXORTAR OS MEMBROS:-</p><p>Existem duas coisas que não podemos confundir, a correção e o aconselhamento,</p><p>admoestação.</p><p>O aconselhamento ou admoestação cabe a qualquer um, desde que saiba fazer</p><p>(Colossenses 3:16) porém deve ser feito com humildade e mansidão e com amor para</p><p>que o outro se edifique.</p><p>Para corrigir alguém, em primeiro lugar, salvo casos de extrema necessidade, nunca</p><p>deve ser feito perto dos outros</p><p>e sim em particular ou em reunião específica. Com</p><p>amor e tendo exemplo de vida. Nunca com ira e tendo cuidado com o que vai falar</p><p>para que se tenha compreensão de ambas as partes e sirva de edificação (Hebreus</p><p>12:06 ao 11).</p><p>Veja o que diz II Timóteo 3:17 - Provérbios 9:7 e 8.</p><p>Também se lembre que Deus constituiu pastores para apascentar o rebanho e a igreja</p><p>deve submissão espiritual ao pastor (Hebreus 13:17).</p><p>Para finalizar este tópico, quero lembrar que cada um deve se colocar na sua posição</p><p>e desempenhar a função ou o ministério que foi confiado sem querer passar além do</p><p>que lhe é permitido, pois a igreja não irá acatar sua posição tornando-se um antipático,</p><p>dificultando o desenvolvimento do seu ministério.</p><p>É bom ter também a visão de que temos que ter um mesmo parecer (II Coríntios 13:3).</p><p>Encerrando este item quero deixar o conselho do apóstolo Pedro na sua II carta no</p><p>capítulo I, versículo 5 ao 9.</p><p>“E vós também, pondo nisto mesmo toda a diligência, acrescentai à vossa fé a virtude,</p><p>e à virtude a ciência.</p><p>E à ciência temperança, e à temperança paciência, e à paciência piedade,</p><p>E à piedade amor fraternal; e ao amor fraternal caridade.</p><p>Porque, se em vós houver e abundarem estas coisas, não vos deixarão ociosos nem</p><p>estéreis no conhecimento de nosso Senhor jesus Cristo.</p><p>Pois aquele em quem não há estas coisas é cego, nada vendo ao longe, havendo se</p><p>esquecido da purificação dos seus antigos pecados”.</p><p>8)Quatro males que podem derrubar o obreiro</p><p>Alguns traços devem ser encontrados em um obreiro para que ele seja aprovado. A</p><p>ausência de qualquer um destes traços poderá implicar em sua desqualificação. O</p><p>obreiro, portanto, deve buscar ser “vaso para honra, santificado e idôneo para uso do</p><p>Senhor, e preparado para toda a boa obra” (2 Tm.2:21).</p><p>Em outras palavras, ele deve buscar se qualificar, santificando-se para estar</p><p>preparado para ser usado na obra de Deus.</p><p>1. Defeitos físicos com aplicação espiritual</p><p>“Pois nenhum homem em quem houver defeito se chegará: como homem cego, ou</p><p>coxo, ou de rosto mutilado, ou desproporcionado, ou homem que tiver o pé quebrado</p><p>ou mão quebrada, ou corcovado, ou anão, ou que tiver belida no olho, ou sarna, ou</p><p>impigens, ou que tiver testículo quebrado” (Lv 21.18-20).</p><p>Veja que, nesta passagem bíblica, o Senhor proibiu que as pessoas com defeitos</p><p>servissem como sacerdotes. Vamos, então, analisar estes defeitos mencionados na</p><p>lista de Deus, deixando de lado a questão física e usando os olhos espirituais:</p><p>• CEGO Não servia para a obra. Para sermos bons obreiros, precisamos ver com os</p><p>olhos espirituais. Lembra-se do caso do servo de Eliseu, que entrou em casa a gritar e</p><p>a dizer: “profeta! Estamos cercados pelo exército inimigo”.</p><p>O que é que fez o homem de Deus? Orou e disse: “Senhor, abra os olhos deste moço</p><p>para que veja!”. E, então, ele pôde contemplar os anjos de Deus dando-lhes proteção</p><p>(2 Rs 6.17).</p><p>Por isso, um bom obreiro precisa ver as coisas com os olhos espirituais, não pode ser</p><p>cego.</p><p>• COXO É aquele que manca. E quem manca não anda ao mesmo ritmo do que os</p><p>demais, ficando para trás. Portanto, Deus não poderá usar-nos se estivermos a coxear</p><p>pela vida.</p><p>• ROSTO MUTILADO Refere-se a como deve ser o semblante de alguém que deseja</p><p>servir a Deus. Infelizmente, muitos ainda não entenderam que um sorriso no rosto e</p><p>um semblante agradável valem mais do que mil palavras.</p><p>Pois, as pessoas chegam à Igreja cansadas e decepcionadas com o Mundo;</p><p>maltratadas pelos problemas e oprimidas pelo diabo, e, às vezes, encontram obreiros</p><p>e pastores com a cara fechada, rancorosos e preocupados com os seus próprios</p><p>interesses!</p><p>• DESPROPORCIONADO Desproporcional. A pessoa que tem uma atitude exagerada</p><p>– no falar, no comportamento, no modo como se relaciona com a família e os amigos,</p><p>na forma como se veste, causa escândalo.</p><p>• PÉ QUEBRADO O que é que acontece com quem tem o pé quebrado? Não fica de</p><p>pé, não é verdade? Existem muitas pessoas que querem fazer a obra de Deus, mas</p><p>têm o pé quebrado, não se firmam.</p><p>Ou seja, estão aqui, depois mudam-se para lá, aparecem e depois desaparecem …</p><p>“Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na</p><p>obra do Senhor…” (1 Co 15.58).</p><p>• MÃO QUEBRADA Quem tem a mão quebrada não consegue agarrar nada com</p><p>firmeza. E a obra de Deus exige força de vontade e garra.</p><p>• CORCOVADO Lembre-se que aquele que faz a obra de Deus não pode andar de</p><p>cabeça baixa. Não pode estar curvado, nem por medo, nem por vergonha. Seja um</p><p>obreiro aprovado e que não tem do que se envergonhar (2 Tm 2.15).</p><p>• ANÃO É aquele que não desenvolveu a sua estatura. Assim são muitas pessoas que</p><p>estão na Igreja, espiritualmente falando são como anões, pararam de crescer.</p><p>• BELIDA NOS OLHOS, SARNA E IMPIGEM O nosso olhar, o nosso semblante,</p><p>devem refletir o Senhor Jesus. Você pode ser sério, mas não arrogante; pode ser</p><p>sorridente, mas não escarnecedor; pode repreender, mas com amor, nunca com ódio.</p><p>Elimine da sua vida a arrogância, a falsidade, a inveja, o medo e a inferioridade. O seu</p><p>semblante ficará muito mais suave.</p><p>Tem que ser reprodutivo, um ganhador de almas. O bom obreiro atrai a atenção das</p><p>pessoas e todos querem imitá-lo pelo seu bom procedimento.</p><p>Diante destas qualidades, é bom que você que deseja fazer a obra de Deus, ou que</p><p>até já está a fazer, cuide bem da sua aparência interior, para que Deus o/a possa usar</p><p>cada vez mais.</p><p>2. ORGULHO</p><p>Salmo 131 – Para se livrar do orgulho e aprender a viver com humildade, praticando e</p><p>repassando conhecimentos para os necessitados.</p><p>1 Senhor, o meu coração não é soberbo, nem os meus olhos são altivos; não me</p><p>ocupo de assuntos grandes e maravilhosos demais para mim.</p><p>2 Pelo contrário, tenho feito acalmar e sossegar a minha alma; qual criança</p><p>desmamada sobre o seio de sua mãe, qual criança desmamada está a minha alma</p><p>para comigo.</p><p>3 Espera, ó Israel, no Senhor, desde agora e para sempre.</p><p>• Veja a seguir as 18 características de um bom obreiro:</p><p>1 – O bom obreiro teme a Deus acima de qualquer coisa. (Ec 12, 13)</p><p>2 – O bom obreiro se compromete a ser fiel a liderança pastoral, as doutrinas e</p><p>estatutos (Hb 13, 17)</p><p>3 - O bom obreiro não fica envolvido em fofocas nem em panelinhas. (II Tm 2, 23)</p><p>4 - O bom obreiro tem que ser de confiança, honesto (a), verdadeiro e pontual. (Sl 101,</p><p>07)</p><p>5 - O bom obreiro dá bom testemunho de cristão dentro e fora da igreja. (At 1. 8)</p><p>Sabe ouvir, falar na hora certa, se veste e se comporta com decência, e discretamente</p><p>não dão escândalo. (I Co 10, 31 – 33)</p><p>6 - O bom obreiro é ensinável... Não pode ser arrogante nem orgulhoso. (2 Tm 2, 2 ; I</p><p>Tm 4, 13)</p><p>7 - O bom obreiro não tem ciúmes de seu irmão quando lhe é dada a liderança de</p><p>algum setor de igreja, ele tem que se alegrar. (I Pe 2, 01 , 05)</p><p>8 - O bom obreiro sabe que somos um corpo e quem honra é o cabeça (Jesus) e não</p><p>do pastor. (I Sm 2. 30 B)</p><p>9 – O bom obreiro tem que ser emocionalmente equilibrado, não pode melindrar com</p><p>qualquer coisa, ficar ressentido e com sinais de amargura de cara virada tem que</p><p>perdoar. (Mt 5. 43 – 48)</p><p>10 - O bom obreiro tem que ser fiel ao seu cargo, sua função é servir. (Lc 16, 10 – 11)</p><p>11 - O bom obreiro anda preparado na ausência do pastor ou do evangelista, ele está</p><p>pronto para pregar, orar, aconselhar as pessoas.</p><p>12 - O bom obreiro tem que saber tratar e corrigir as pessoas de forma amigável,</p><p>mansa e amorosa não deve ser autoritário, tem que respeitar seus limites. (2 Tm 2, 24</p><p>- 26)</p><p>13 - O bom obreiro deve respeitar e defender a liderança da igreja, não falar mal do</p><p>pastor nem de outro obreiro, ele ora e não critica. (Sl 62, 4 ; Sl 101, 5A)</p><p>14 - O bom obreiro ora e jejua pelo seu ministério, sua função na igreja pelos colegas,</p><p>obreiros, pelo pastor e pela membresia da igreja. (Mc 9, 29)</p><p>15 - O bom obreiro se dedica diariamente na leitura da palavra de Deus e oração. (Sl</p><p>1. 2; I Ts 5, 17)</p><p>16 - O bom obreiro</p><p>tem sede de ganhar almas para o reino de Deus. (Pv 11, 30)</p><p>17 - O bom obreiro tem que evangelizar e ganhar almas. (Mc 16, 15)</p><p>18 - O bom obreiro tem que ser dizimista e ofertante fiel. (Ml 3, 10 ; Sl 101, 06)</p><p>3. INCAPACIDADE</p><p>Tendo encorajado Timóteo a continuar no seu serviço de evangelista (2 Tm 1:6-8,13-</p><p>14), Paulo agora o exorta a encarar os sofrimentos deste trabalho, desenvolvendo as</p><p>seguintes características do ministro fiel: Mestre da palavra (2:1-2).</p><p>Em sofrimento, o servo de Deus deve procurar força na graça de Deus, e não em sua</p><p>própria capacidade ou sabedoria (2:1; Hb 12:28; Tt 2:11-14; 2 Co 12:7-10). Assim</p><p>fortificado, é necessário que o servo ensine a palavra da graça de Cristo para outros</p><p>(2:2; At 20:32). Nisto notemos duas coisas importantíssimas:</p><p>• É a vontade de Deus que a mesma palavra se passe de uma geração para outra.</p><p>Paulo disse, "o que da minha parte ouviste... isso mesmo transmite a homens... para</p><p>instruir a outros" (2:2). Deus não quer que novas gerações ensinem coisas novas (Gl</p><p>1:8).</p><p>• O que é preciso em quem vai ensinar a palavra é fidelidade, e não eloqüência ou</p><p>sabedoria própria ( 1 Co 4:1-2). Quem se fortifica na graça de Deus e não no orgulho</p><p>de homens ensinará apenas a palavra de Deus.</p><p>Soldado, atleta, lavrador (2:3-13). O servo do Senhor precisa ser bem treinado e</p><p>disciplinado para que possa alcançar os alvos de Deus.</p><p>Como soldado, terá que sacrificar certos confortos e seus próprios desejos para</p><p>conquistar o objetivo do seu capitão. Como atleta, terá de seguir regras, sacrificando a</p><p>sua liberdade para receber o prêmio. Como lavrador, terá que trabalhar duro com</p><p>muita paciência, para depois receber o fruto (2:3-7).</p><p>Jesus e Paulo são exemplos perfeitos. Eles sofreram em servir a Deus, confiantes que</p><p>ele dê a cada um de acordo com as suas obras (2:8-13; veja 2 Co 5:9-10).</p><p>Obreiro diligente (2:14-19). Enquanto muitos no mundo religioso se enrolam com</p><p>questões de doutrinas de igrejas e teologia humana, o servo de Deus precisa se</p><p>afadigar no estudo da palavra da verdade (2:15).</p><p>Quem busca contendas de doutrinas e segue toda idéia nova gasta seu tempo e</p><p>corrompe outros com sua falta de confiança na simples palavra de Deus (2:14,16-19;</p><p>Mc 12:24,27; Ef 4:11-14).</p><p>Vaso santificado e disciplinado (2:20-26). O servo de Deus deve disciplinar a sua</p><p>própria vida, fugindo das coisas que não convêm, e seguindo as que o tornam útil para</p><p>serviço na casa de Deus (2:20-23).</p><p>Com a sua própria vida em ordem, o servo então deve exortar a outros, lhes</p><p>ensinando a pura palavra de Deus com a esperança de que sejam convencidos a se</p><p>arrepender e parar de servir o diabo (2:24-26).</p><p>4. A ARROGANCIA</p><p>1 – O bom obreiro teme a Deus acima de qualquer coisa. (Ec 12-13)</p><p>2 – O bom obreiro se compromete a ser fiel a liderança pastoral, as doutrinas e</p><p>estatutos (Hb. 13, 17)</p><p>3 - O bom obreiro não fica envolvido em fofocas nem em panelinhas. (2 Tm. 2-23)</p><p>4 - O bom obreiro tem que ser de confiança, honesto (a), verdadeiro e pontual. (Sl.</p><p>101-6, 7)</p><p>5 - O bom obreiro dá bom testemunho de cristão dentro e fora da igreja. (At 1. 8)</p><p>Sabe ouvir, falar na hora certa se veste e se comporta com decência, e discretamente,</p><p>não dá escândalo. (I Co 10, 31 – 33)</p><p>5. - O bom obreiro é ensinável... Não pode ser arrogante nem orgulhoso. (2 Tm. 2, 2 e</p><p>I Tm. 4, 13.</p><p>6. - O bom obreiro não tem ciúmes de seu irmão quando lhe é dada a liderança de</p><p>algum setor de igreja, ele tem que se alegrar. (I Pe 2, 1 ,5)</p><p>7. - O bom obreiro sabe que somos um corpo e quem honra é o cabeça (Jesus) e não</p><p>o pastor. (I Sm. 2, 30 B)</p><p>8. – O bom obreiro tem que ser emocionalmente equilibrado, não pode melindrar com</p><p>qualquer coisa, ficar ressentido e com sinais de amargura... de cara virada tem que</p><p>perdoar. (Mt. 5, 43 – 48)</p><p>9. - O bom obreiro tem que ser fiel a seu cargo, sua função é servir. (Lc 16, 10 – 11)</p><p>10. - O bom obreiro anda preparado na ausência do pastor ou do evangelista, ele está</p><p>pronto para pregar, orar, aconselhar as pessoas</p><p>11. - O bom obreiro tem que saber tratar e corrigir as pessoas de forma amigável,</p><p>mansa e amorosa... Não deve ser autoritário, tem que respeitar seus limites. (2 Tm 2,</p><p>24 - 26)</p><p>12. - O bom obreiro deve respeitar e defender a liderança da igreja, não falar mal do</p><p>pastor, superintendentes, Bispo, nem de outro obreiro, ele ora e não critica. (Sl 62, 4 ;</p><p>Sl 101,5A)</p><p>13. - O bom obreiro ora e jejua pelo seu ministério, sua função na igreja pelos colegas,</p><p>obreiros, pelo pastor e pela membresia da igreja. (Mc 9, 29)</p><p>14. - O bom obreiro se dedica diariamente na leitura da palavra de Deus e oração. (Sl</p><p>1, 2 ; I Ts 5, 17)</p><p>15. - O bom obreiro tem sede de ganhar almas para o reino de Deus. (Pv 11, 30)</p><p>16. - O bom obreiro tem que evangelizar e ganhar almas. (Mc 16, 15)</p><p>17. - O bom obreiro tem que ser dizimista e ofertante fiel. (Ml 3, 10 ; Sl 101, 6).</p><p>Deus sempre vai colocar por terra os arrogantes, pois Jeová disse: “Eu, abato o</p><p>soberbo e exalto o humilde”.</p><p>Ser humilde é reconhecer seus defeitos e fraquezas; é ser uma pessoa que aprende</p><p>com os outros.</p><p>“Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, porque sou MANSO e HUMILDE de</p><p>coração”.</p><p>A VIDA EXEMPLAR DE CRISTO</p><p>A vida de Jesus foi uma vida exemplar. Ele foi o único homem que nunca pecou.</p><p>Jesus teve essa vida santa porque Ele era humilde e dependente de Deus. No livro de</p><p>Filipenses, no capitulo 2, do versículo 5 ao 8, está escrito:</p><p>“De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus, que,</p><p>sendo igual a Deus, mas a Si mesmo se esvaziou, tomando a forma de servo,</p><p>fazendo-se semelhante aos homens.</p><p>E, achado na forma de homem, HUMILHOU-SE a Si mesmo, sendo obediente até a</p><p>morte”. Nessa passagem que lemos podemos ver que a vida de Cristo foi uma vida de</p><p>humildade e obediência. Jesus sempre demonstrou dependência em todo o Seu viver</p><p>aqui na terra.</p><p>Muitas pessoas interpretam de forma errada a palavra humildade. Acham que ser</p><p>humilde é se deixar humilhar pelas outras pessoas.</p><p>Mas, o que a Palavra de Deus nos ensina acerca da humildade é bem diferente. Para</p><p>o Senhor, somos humildes quando não temos amor próprio.</p><p>Se analisarmos a conduta de Cristo, veremos que Ele se esvaziou e assumiu a</p><p>postura de servo. Isso é não ter amor próprio. Cristo escolheu servir aos homens.</p><p>Ele era humilde porque era submisso à vontade do Pai. Assim, nós seremos humildes</p><p>quando nos esvaziarmos de todo o nosso egoísmo e amor próprio e escolhermos</p><p>servir ao Senhor de forma incondicional. Essa foi a escolha feita por Cristo. Deus o</p><p>considerou humilde porque Ele, em tudo, foi obediente. Essa deve ser a nossa postura</p><p>para com Deus. Ele quer que sejamos humildes e que tenhamos disposição para</p><p>sermos submissos à Sua vontade.</p><p>Analise um pouco da vida de Cristo. Se você ler a Bíblia com bastante atenção, você</p><p>verá que Jesus apenas servia a Deus e aos homens. Ele estava sempre disposto a</p><p>fazer a vontade de Deus.</p><p>Ele poderia ter resistido à cruz, mas por obediência Ele escolheu ir para a cruz e</p><p>morrer por todos nós. Deus quer que nós tenhamos a mesma postura de Cristo.</p><p>Se Ele foi humilde, nós também podemos ser, porque o mesmo Deus e o mesmo</p><p>Espírito que estavam com Cristo, hoje estão conosco. Você somente será humilde</p><p>quando a sua postura for de obediência e submissão.</p><p>No Evangelho de Mateus, capitulo 11, versículo 29, está escrito: “Tomai sobre vós o</p><p>meu jugo, e aprendei de mim, porque sou MANSO e HUMILDE de coração”. Nós</p><p>realmente precisamos aprender a ser humildes assim como Cristo foi. Precisamos ter</p><p>aulas de humildade com o Senhor Jesus. O material está à sua disposição, que é a</p><p>Palavra de Deus. Leia a Bíblia e aprenda a ser humilde como Jesus foi.</p><p>Preste muita atenção na conduta de Cristo e você aprenderá a ser manso e humilde</p><p>de coração. Ele mesmo disse, no versículo que lemos: “aprendei de mim que sou</p><p>manso e humilde de coração.</p><p>Tome a vida de Jesus como um exemplo.</p><p>Ele nunca fez alguma coisa em Seu próprio</p><p>beneficio ou esperando ganhar algo para Si mesmo.</p><p>Mas toda a Sua vida foi para agradar a Deus e para servir e beneficiar os homens.</p><p>9)Como ser um bom obreiro</p><p>É obreiro onde quer que esteja, é bem educado e demonstra mansidão;</p><p>Permanece em espírito, mesmo no trabalho ou em casa;</p><p>Chega cedo na igreja e não faz nada antes de orar;</p><p>Nunca sai sem arrumar a igreja, e orar pelo povo;</p><p>Tem temor com seu uniforme, com os utensílios e propósitos da igreja;</p><p>Se ele tem problemas, renova mais a sua fé, e trabalha mais ainda;</p><p>Evangeliza com prazer, faz discípulos;</p><p>Não precisa ser “empurrado”, mas sempre está disposto;</p><p>Não falta em seus compromissos e escalas;</p><p>Se renova trabalhando,</p><p>Sua postura é humilde, mas com autoridade;</p><p>Tem o respeito das pessoas, é visto como uma</p><p>pessoa de Deus;</p><p>Não vem para a igreja para jogar conversa fora;</p><p>Dedica-se em jejuar e orar pela Obra e pelo povo de Deus;</p><p>Sua oração é de fé, resolve e demonstra comunhão com Deus;</p><p>Tem prazer de ajudar o pastor;</p><p>Tem temor no trato com o pastor e os outros obreiros;</p><p>Tem prazer de estar com os outros obreiros;</p><p>Não se julga melhor, mas faz a diferença;</p><p>Não permanece exageradamente na casa dos outros;</p><p>Não se envolve financeiramente com pessoas da igreja;</p><p>Nunca tem maus olhos em relação a Obra, e as pessoas;</p><p>Não revela a nudez da obra, mas tem estrutura;</p><p>Vigia para não escandalizar os outros com suas atitudes;</p><p>É humilde para contar com as orações dos outros obreiros;</p><p>Ora junto com os outros obreiros e promove a espiritualidade;</p><p>Sempre é visto no meio do povo atendendo, e sabe a necessidade deles;</p><p>Tem postura diante de pessoas do sexo oposto;</p><p>Não é fofoqueiro, ao invés de falar mal, convida pra orar pela pessoa;</p><p>Cuida da igreja como da sua própria casa; limpando e arrumando;</p><p>Recebe as ordens como um soldado e nunca diz não posso;</p><p>Ao invés de apresentar problemas, traz soluções;</p><p>Não espera pelos outros para fazer a diferença;</p><p>Maneja bem a palavra de Deus;</p><p>Sempre fala coisas do espírito, suas palavras edificam, nunca derrubam;</p><p>Faz as pessoas terem prazer em ouví-lo;</p><p>Nunca promove a discórdia;</p><p>Não se envolve em confusões;</p><p>Procura sempre estar no mesmo espírito do pastor e da igreja;</p><p>Não é preguiçoso nem relaxado;</p><p>Procura saber o que falta na igreja e ajudar</p><p>Não foge da responsabilidade, mas assume como a sua benção;</p><p>Não aceita derrota, nem perder pro diabo;</p><p>feliz por servir o seu Senhor, como o soldado que serve a sua nação.</p><p>“Mas sede fortes, e não desfaleçam as vossas mãos, porque a vossa obra terá</p><p>recompensa.” 2Cr 15:7</p><p>10)A POSTURA EXIGIDA A UM MINISTRO DA PALAVRA DE DEUS</p><p>O pastor e sua família (esposa e filhos) são pessoas que estão em evidência a todo</p><p>instante e são convidados para eventos, cerimônias e ocasiões festivas, além de fazer</p><p>da visitação aos membros uma rotina. Para tanto o pastor deve saber se portar e</p><p>comportar diante de várias situações, para que sua autoridade não seja contestada e</p><p>envergonhado seja seu ministério.</p><p>Atividades comuns e corriqueiras à vida da família pastoral:</p><p>Ouvir e aconselhar pessoas (pastor e muitas vezes a sua esposa);</p><p>Visitar pessoas (a sós ou com a esposa);</p><p>Receber visitas em sua casa;</p><p>Ser convidado para almoçar ou jantar em casa de irmãos ou amigos;</p><p>Convidar colegas, irmãos ou amigos para almoçar ou jantar em sua casa e</p><p>Ser convidado para pregar ou palestrar em outras igrejas;</p><p>Participar de eventos sociais e comemorativos (formaturas, festas em geral, velórios,</p><p>aniversários, bodas, casamentos, eventos oficiais da denominação, etc...)</p><p>e tantas outras ocasiões...</p><p>Para que o pastor e sua família causem boa impressão e sejam respeitados por todos</p><p>(crentes e não crentes) seguem abaixo algumas recomendações que devem pautar a</p><p>postura do pastor e família frente a esses compromissos religiosos, sociais e</p><p>ministeriais que são do dia-a-dia no pastorado.</p><p>O pastor e sua esposa devem aprender a ouvir as pessoas e depois aconselhar se</p><p>necessário e solicitado (repito, aconselhar se solicitado). Devem aprender a conversar</p><p>sem usar gírias, palavras inconvenientes, etc.</p><p>O pastor e esposa não devem comentar com outros seus assuntos particulares, muito</p><p>menos falar sobre algo pessoal do(a) outro(a) para alguém sem este ser consultado(a)</p><p>primeiro. Ex: salário do marido, quanto pagam de aluguel, quanto estão devendo, se a</p><p>mulher ronca ou não arruma a casa direito, comparar filho com filho, vida sexual e</p><p>outros absurdos.</p><p>Assuntos delicados devem ser evitados a todo custo. A menos que a(s) pessoa(s)</p><p>envolvidas diretamente peçam aconselhamento ou orientação espiritual. Do contrário</p><p>não seja inconveniente ou mal educado. Ex: perguntar se o filho é filho deles mesmo.</p><p>Ou: Porque vocês mudam tanto de casa?</p><p>O pastor e sua esposa devem aprender a se comportar quando em casa de outras</p><p>pessoas. Esperar ser convidado para entrar, para sentar, entrar em outro aposento da</p><p>casa, mexer nas coisas, etc. Ser respeitoso com todos que moram ali. Regras de</p><p>como cumprimentar ou quando é importante conhecer.</p><p>O pastor e família devem ser hospitaleiros. Isso quer dizer receber as pessoas em</p><p>casa com alegria e tratá-las com respeito e educação.</p><p>O pastor e família devem aprender a se comporta na mesa e regras básicas de</p><p>etiqueta em várias situações. A boa etiqueta faz parte de uma boa educação. Se não</p><p>souber faça um curso sobre o assunto. Há muitos em várias instituições como SENAC</p><p>e outras.</p><p>O pastor e família devem aprender a honrar as pessoas quando visitam, são visitados</p><p>ou em ocasiões semelhantes.</p><p>O pastor deve orientar a esposa e criar seus filhos usando a Palavra de Deus como</p><p>manual. Isso fará com que não sejam envergonhados e percam seus filhos.</p><p>O pastor e sua família devem respeitas as normas da casa, ou do hospital ou do local</p><p>que está visitando. Isso é educado e demonstra respeito pelas pessoas.</p><p>O pastor não deve monopolizar uma conversa, mas deixar que as pessoas falem. Há</p><p>líderes que pregam ao invés de dialogar com os outros. Isso é irritante e produz</p><p>impedimentos a futuros diálogos.</p><p>Lembre-se:</p><p>Sua postura inadequada e mal-educada pode prejudicar seu ministério.</p><p>Esposa e filhos não orientados podem prejudicar seu ministério pastoral.</p><p>Pastorear é ser responsável, sério e sábio na orientação, na pregação, no ensino e no</p><p>aconselhamento da verdade bíblica e consequentemente na conduta e postura cristãs,</p><p>trazendo a quem ouve ou convive paz, sabedoria e revelação de Deus. Não permita</p><p>que isso seja escondido pela falta de educação e equilíbrio.</p><p>O pastor que não atentar para esses detalhes e não orientar sua família colherá os</p><p>frutos de sua negligência e irresponsabilidade em um futuro breve.</p><p>Não seja inconveniente! Não seja motivo de piada !</p><p>Mude, oriente, ensine e corrija enquanto é tempo!</p><p>meditação: 1 Timóteo 3: 1-7; Pv. 19:18; 13:24; Heb. 12:6</p><p>.</p><p>Erualdo Silva</p><p>AGRADEÇO A DEUS</p><p>Harpa Cristã Hino115</p><p>1</p><p>Eu quero trabalhar pra meu Senhor,</p><p>Levando a Palavra com amor;</p><p>Quero eu cantar e orar,</p><p>E ocupado quero estar,</p><p>Sim, na vinha do Senhor.</p><p>Trabalhai e orai.</p><p>Na seara e na vinha do Senhor;</p><p>Meu desejo é orar,</p><p>E ocupado quero estar</p><p>Sim, na vinha do Senhor.</p><p>2</p><p>Eu quero, cada dia, trabalhar;</p><p>Escravos do pecado libertar;</p><p>Conduzi-los a Jesus,</p><p>Nosso guia, nossa luz,</p><p>Sim, na vinha</p><p>do Senhor.</p><p>3</p><p>Eu quero ser obreiro de valor,</p><p>Confiando no poder do Salvador;</p><p>Se quiseres trabalhar,</p><p>Acharás também lugar,</p><p>Sim, na vinha do Senhor.</p><p>dito, que o corpo de</p><p>obreiros, está sob a liderança do pastor e tem como atribuição principal a de liderar e</p><p>organizar a comunidade dos remidos, sendo como auxiliares do pastor no</p><p>desempenho de sua missão, que é a de conduzir o povo de Deus ao céu, para essa</p><p>atribuição seja desempenhada com êxito, é necessário que no ministério haja</p><p>organização, e por isso os obreiros obedecem a uma hierarquia funcional eclesiástica,</p><p>onde viria na seguinte ordem: pastor presidente, pastor auxiliar, evangelista ou</p><p>missionário, presbítero, diácono e auxiliar de trabalho. Convém lembrar que a</p><p>hierarquia aqui exposta é apenas funcional e não pessoal, é apenas para fins de</p><p>organização e trabalho, a hierarquia no reino de Deus obedece ao critério da</p><p>humildade Lc 22.24-27.</p><p>Cinco maneiras de chegar a ser obreiro</p><p>Aspiração, I Tm 3.1 Fiel é esta palavra: Se alguém aspira ao episcopado, excelente</p><p>obra deseja.</p><p>Não é pecado desejar</p><p>É pecado desejar obsessivamente</p><p>É pecado desejar gananciosamente</p><p>Usurpação :Parte dos homens, ou homens algum</p><p>Gl 1.1 Paulo, apóstolo (não da parte dos homens, nem por intermédio de homem</p><p>algum, mas sim por Jesus Cristo, e por Deus Pai, que o ressuscitou dentre os</p><p>mortos),parte dos homens, ou homens algum</p><p>Razões humanas ou de parentesco Gl 1.16 Revelar seu Filho em mim, para que eu o</p><p>pregasse entre os gentios, não consultei carne e sangue,o perigo da carne e o sangue</p><p>( razões humanas ou de parentesco )</p><p>Procura ter o primado III Jo 9 Diófrefes Escrevi alguma coisa à igreja; mas Diótrefes,</p><p>que gosta de ter entre eles a primazia, não nos recebe.</p><p>Negociação, Gl 1.10-12 Pois busco eu agora o favor dos homens, ou o favor de Deus?</p><p>ou procuro agradar aos homens? se estivesse ainda agradando aos homens, não</p><p>seria servo de Cristo. Mas faço-vos saber, irmãos, que o evangelho que por mim foi</p><p>anunciado não é segundo os homens; porque não o recebi de homem algum, nem me</p><p>foi ensinado; mas o recebi por revelação de Jesus Cristo.</p><p>Persuasão</p><p>Agrado</p><p>Aprendizado humano</p><p>Nomeação: I Tm 5.22 A ninguém imponhas precipitadamente as mãos, nem participes</p><p>dos pecados alheios; conserva-te a ti mesmo puro.</p><p>Imposição precipitada não tem aprovação</p><p>Significa apenas nomeação</p><p>Acarreta problemas para a Obra</p><p>Eleição Divina: I Tm 1.12 Dou graças àquele que me fortaleceu, a Cristo Jesus nosso</p><p>Senhor, porque me julgou fiel, pondo-me no seu ministério</p><p>Um gesto de misericórdia, v.13</p><p>Um gesto soberano</p><p>Um gesto pessoal: pondo-me</p><p>Passos divinos na escolha de um Obreiro</p><p>Designação Jr 1:5</p><p>“Antes que eu te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre te</p><p>santifiquei; às nações te dei por profeta”.</p><p>Desde o ventre de minha mãe Gl 1.15 :Mas, quando aprouve a Deus, que desde o</p><p>ventre de minha mãe me separou, e me chamou pela sua graça,</p><p>O mandado de Deus: I Tm 1.1Paulo, apóstolo de Cristo Jesus, segundo o mandado de</p><p>Deus, nosso Salvador, e de Cristo Jesus, esperança nossa.</p><p>Vaso escolhido para mim At 9.15:Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para</p><p>mim um vaso escolhido, para levar o meu nome perante os gentios, e os reis, e os</p><p>filhos de Israel;</p><p>Vocação Ef 4 ;1</p><p>“Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis como é digno da vocação</p><p>com que fostes chamados”.</p><p>Vocação é uma habilidade, inclinação espiritual</p><p>Segundo Seu propósito e graça</p><p>A vocação é santa</p><p>Chamada I Co 7:22</p><p>“Pois aquele que foi chamado no Senhor, mesmo sendo escravo, é um liberto do</p><p>Senhor; e assim também o que foi chamado sendo livre, escravo é de Cristo”.</p><p>A chamada deve ser definida, Rm 1.1:Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para ser</p><p>apóstolo, separado para o evangelho de Deus,</p><p>B - A chamada é soberana, Mc 3.13 Depois subiu ao monte, e chamou a si os que ele</p><p>mesmo queria; e vieram a ele.</p><p>C - A consciência da chamada, Gl 1.15 Mas, quando aprouve a Deus, que desde o</p><p>ventre de minha mãe me separou, e me chamou pela sua graça.</p><p>4- Preparação, II Co 3.5,6</p><p>“Não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos;</p><p>mas a nossa capacidade vem de Deus” o qual também nos capacitou para sermos</p><p>ministros dum novo pacto, não da letra”</p><p>A preparação divina é a capacitação</p><p>A preparação divina é espiritual</p><p>Ela abre caminho para a preparação humana</p><p>5- Confirmação, II Co 1.21</p><p>“Mas aquele que nos confirma convosco em Cristo, e nos ungiu, é Deus”</p><p>Confirmar é afirmar por cima</p><p>A confirmação precisa do lastro da unção</p><p>A confirmação deve ser visível</p><p>6- Separação, I Tm 1.12</p><p>“Dou graças àquele que me fortaleceu, a Cristo Jesus nosso Senhor, porque me julgou</p><p>fiel, pondo-me no seu ministério”</p><p>A Deus nós separa para Ele</p><p>B- Nós nos separamos para a Igreja</p><p>C- A Igreja nos separa para o trabalho</p><p>7- Entrega II Co 5:18</p><p>“Mas todas as coisas provêm de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Cristo,</p><p>e nos confiou o ministério da reconciliação”</p><p>A O ato de recebermos da parte de Deus, Rm 1.5 pelo qual recebemos a graça e o</p><p>apostolado, por amor do seu nome, para a obediência da fé entre todos os gentios,B-</p><p>O ato de recebermos da parte do Ministério I Tm 4:14 Não negligencies o dom que há</p><p>em ti, o qual te foi dado por profecia, com a imposição das mãos do presbítero.</p><p>C-A consciência, a certeza de que Deus nos deu: Ef 3.7; Do qual fui feito ministro,</p><p>segundo o dom da graça de Deus, que me foi dada conforme a operação do seu</p><p>poder.( não se trata de espiritual, mas sim de ministerial ). Um depósito.</p><p>I Tm 6.20. Ó Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado, evitando as conversas</p><p>vãs e profanas e as oposições da falsamente chamada ciência;o dom que existe em ti.</p><p>II Tm 1.6 Por esta razão te lembro que despertes o dom de Deus, que há em ti pela</p><p>imposição das minhas mãos.</p><p>2 ) CONDUTA DO OBREIRO NA ATIVIDADE DA IGREJA</p><p>É durante o culto e eventos, da igreja, que o obreiro mais tem contato com os</p><p>membros de uma forma geral, é nesse momento que ele é observado e julgado por</p><p>suas atitudes pela igreja, podemos minimizar ao máximo os danos causados pelo</p><p>julgamento precipitado, observando, além daquilo que a Bíblia coloca como requisitos</p><p>para o ministério e das tarefas específicas do obreiro, alguns procedimentos diante da</p><p>igreja, que passaremos a apresentar a seguir.</p><p>Tudo o que a Bíblia ensina como comportamento e ordenanças para o povo de Deus,</p><p>deve ser primeiramente evidenciados nos obreiros para que estes sirvam como</p><p>exemplo para todos os membros, assim o obreiro será também um agente motivador.</p><p>Obs: Todas as recomendações apresentadas aqui, devem ser seguidas por todos os</p><p>obreiros, seja homem ou mulher, basta que esteja a serviço do Senhor.</p><p>Aspectos Pessoais</p><p>Apresentação individual</p><p>Qualquer empresa ou instituição zela pela boa apresentação de seus funcionários,</p><p>pois isso por si só já se constitui em um cartão de visita, é correto afirmarmos que a</p><p>roupa não salva, mas também devemos observar na casa de Deus o que a Bíblia</p><p>chama de "ordem e decência," até mesmo pela ênfase que Palavra de Deus dá ao</p><p>assunto At 6.3. Detalhes como roupa limpa e passada, barba bem feita, cabelo</p><p>cortado, sapato engraxado e unhas cortadas, podem fazer muita diferença diante de</p><p>Deus e dos homens. Diante de Deus, pela importância que demonstramos a tudo</p><p>aquilo que se relaciona com nosso Deus e diante dos homens pela ação motivadora e</p><p>glorificação ao nome de Deus 2 Cr 9.3,4.</p><p>2) Gentileza</p><p>Há razões simples para sermos gentis no trato com todos, uma delas seria a própria fé</p><p>que pregamos, pois seria no mínimo incoerente falarmos que o fruto do espírito é</p><p>amor, benignidade, bondade, paz, etc, Gl 5.22, e assumirmos uma atitude hostil ou</p><p>ranzinza para com os irmãos. Existe principalmente a questão do exemplo, é fácil</p><p>notar quando existe o clima fraternal entre os irmãos, pelo sorriso espontâneo, pelo</p><p>abraço, entre outros gestos, e isso também pode ser percebido pelos de fora, a</p><p>exemplo disso existem muitos irmãos que ao procurarem uma igreja para</p><p>congregarem, acabam</p><p>preferindo aquela onde além de serem, melhor recebidos,</p><p>também observaram as atitudes uns para com os outros. As pessoas estão</p><p>procurando os lugares onde se prega e se vive a Palavra de Deus, esperamos</p><p>convencê-las que isso ocorre em nossas igrejas, porém sabemos que o exemplo fala</p><p>mais que as palavras 1 Jo 3.18, além do mais para aquele que é gentil o Senhor está</p><p>pronto para abrir as portas 1 Sm 16.18.</p><p>3) Educação</p><p>O obreiro deve observar regras simples de boa educação como aguardar sua vez de</p><p>falar, pedir licença ao sair e ao entrar, cumprimentar a todos quanto for possível, evitar</p><p>gritarias, respeitar a hierarquia funcional usando os pronomes de tratamento corretos</p><p>(Sr ou você), nisso estaremos todos em uma só ligação, além dessas regras existem</p><p>outras, é só ter um pouco de bom senso e seguir a Palavra de Deus, Mt 7.12.</p><p>4) Ética</p><p>Ética são códigos de conduta para o bom relacionamento entre as pessoas dentro dos</p><p>grupos, variam de grupo para grupo, existem ética empresarial, ética política, etc e</p><p>também existe a ética cristã. São códigos que se forem quebrados podem danificar os</p><p>relacionamentos, prejudicar a imagem da instituição e até trazer escândalos ao Corpo</p><p>de Cristo, convém estar atento a alguns procedimentos:</p><p>- Celulares, os obreiros devem colocar seus aparelhos para o modo silencioso ou</p><p>desligarem durante o culto;</p><p>- Evitar conversas a parte com irmãs casadas ou entre obreiros casados e irmãs</p><p>solteiras, a não ser quando for necessário e por breve período de tempo;</p><p>- Evitar beijos no rosto e abraços com as irmãs, que se conhece há pouco tempo ou</p><p>novas convertidas;</p><p>- Evitar ficar do lado de fora da igreja durante o culto;</p><p>- Evitar andar sem necessidade no meio da igreja durante o culto;</p><p>- Ser breve nas oportunidades, evitando principalmente histórias particulares e</p><p>infindáveis;</p><p>- Nas oportunidades, nunca se referir ao problema particular de um irmão por mais que</p><p>seja do conhecimento de todos;</p><p>- Não chamar a atenção dos obreiros diante da igreja, deve-se falar em particular, na</p><p>presença de outro obreiro ou nas reuniões;</p><p>- Evitar o uso de apelidos;</p><p>- Respeitar a dor dos outros;</p><p>- Ao orar em grupo, deve ser feito com ordem e em comum acordo com os irmãos,</p><p>para evitar os falatórios sem objetivo;</p><p>- Evitar quaisquer atividades que tirem a ligação do culto, como trocar uma lâmpada,</p><p>arrastar uma mesa, afinar uma guitarra ou bateria, salvo o que for necessário, todo</p><p>preparo do culto deve ser feito antes</p><p>Além dessas normas, poderíamos citar muitas outras, mas por hora essas parecem</p><p>ser as mais comuns. O obreiro deve aprender que a ética a ser praticada entre os</p><p>irmãos do Ministério e destes para com os membros da igreja, é aquela que leva em</p><p>consideração a pessoa do próximo, seu nível social, seus costumes, seu patamar</p><p>espiritual, etc. Diante disso entendemos que alem da Ética Cristã,</p><p>que é comum a todos os crentes, existem também a ética social e a cultural que</p><p>variam de indivíduo para indivíduo ou entre grupos, nem sempre o que é certo pra</p><p>mim, será para o meu irmão, um exemplo clássico disso é aquele irmão que tem o</p><p>costume de cumprimentar as irmãs com beijos no rosto ou às vezes com abraços,</p><p>esse costume geralmente vem do convívio familiar e não representa nada para</p><p>aqueles que o praticam, sendo apenas uma mera saudação, mas sabemos que nem</p><p>todos vê em com bons olhos esse hábito, sendo então recomendável que não se use</p><p>dessa prática no convívio entre os irmãos em Cristo quando se tratar de novos</p><p>convertidos ou irmãs, cujos maridos não são convertidos ainda. A manutenção da</p><p>ética independe do que eu penso ou considero, e sim, leva em conta a Palavra de</p><p>Deus e o meu próximo.</p><p>5) Postura</p><p>O obreiro representa a própria igreja e por isso deve sempre manter uma postura</p><p>condizente com o cargo, função ou atividade que estiver desempenhando, precisa o</p><p>obreiro estar atento a detalhes como a forma de estar sentado no Ministério ou em pé</p><p>na portaria. O obreiro deve evitar ficar encostado ou sentado de qualquer maneira,</p><p>deve manter uma postura ereta, decisiva, séria na sua função mas sem perder a</p><p>"gentil presença", também deve evitar conversas desnecessárias, tudo que o obreiro</p><p>fizer durante o culto deve ser em prol da realização deste, salvo em algumas ocasiões</p><p>quando algum assunto externo urgente requer a sua atenção.</p><p>6) Atenção</p><p>No transcorrer do culto o obreiro deve estar atento nas atividades do mesmo, há</p><p>situações que requerem atitudes imediatas, como falta d’água para o ministério, som</p><p>do microfone falhando, crianças fazendo bagunça na porta do banheiro, fio do</p><p>microfone embolado, bêbado falando alto desvirtuando a atenção dos membros entre</p><p>outras, milhares de situações possíveis, por isso é necessário que o obreiro tenha</p><p>atenção constante.</p><p>Em contra partida é necessário que o obreiro mantenha também uma ligação</p><p>espiritual, como é praticamente impossível que haja atenção aos detalhes do culto e</p><p>ao mesmo tempo ligação espiritual, recomenda-se que a liderança da igreja mantenha</p><p>uma escala de obreiros responsáveis pela execução do culto, onde seriam escalados</p><p>dois ou mais obreiros por culto, dependendo do tamanho do templo e disponibilidade</p><p>de obreiros, para trabalharem no apoio direto à liturgia enquanto os outros ficariam</p><p>livres para manterem a disciplina espiritual, se ligando na oração, nos louvores, na</p><p>palavra e no agir do Espírito Santo. Essa escala não livra em absoluto os outros</p><p>obreiros de atuarem, podendo ser acionados a qualquer momento para ajudarem em</p><p>alguma tarefa.</p><p>Os obreiros devem, a todo custo, evitar o desligamento (desatenção), principalmente</p><p>estando assentado ao Ministério, ou o obreiro vai estar no apoio direto ao culto, ou vai</p><p>estar em ligação espiritual, é estranho ver um obreiro no Ministério ou na portaria com</p><p>o olhar distante, distraído, disperso, talvez preocupado com alguma coisa ou</p><p>pensando em algo que para ele no momento é mais importante ou interessante do que</p><p>o culto. O ideal no culto é que todos estejam unidos em um só propósito, que é o de</p><p>adorar ao Senhor e os obreiros devem ser os primeiros a colaborar neste sentido, se</p><p>isso não for observado pelos obreiros, corre-se o risco de oferecermos um culto frio e</p><p>arrastado ao nosso Deus.</p><p>7) Iniciativa :</p><p>A iniciativa é uma qualidade que faz com que o indivíduo tome atitudes preventivas ou</p><p>corretivas, sem que para isso seja preciso alguma ordem. Essa uma das qualidades</p><p>que mais se espera de um obreiro, isso é que ele desenvolva a iniciativa, a Obra de</p><p>Deus sofre por causa de obreiros que não tem iniciativa. Todo obreiro, ao verificar algo</p><p>que precise ser feito ele deve imediatamente fazer, e trabalho é o que não falta. Veja</p><p>como deve se considerar aquele que espera uma ordem de alguém para executar</p><p>alguma tarefa:</p><p>"Porventura agradecerá ao servo, porque este fez o que lhe foi mandado? Assim</p><p>também vós, quando fizerdes tudo o que vos for mandado, dizei: Somos servos</p><p>inúteis; fizemos somente o que devíamos fazer" Lc 17.9,10</p><p>A aplicabilidade dessa palavra é impressionante para os nossos dias, pois alguns</p><p>obreiros por não conhecerem esta temática vão se tornando inúteis para o serviço da</p><p>Casa do Senhor. Tarefas simples são simples de se executar, tais como, bancos</p><p>desarrumados, banheiro sujo, secretaria desorganizada e etc, para isso é necessário</p><p>que os obreiros estejam atentos a esses detalhes que podem passar desapercebidos.</p><p>O interessante dessa Palavra é que esse ensinamento é cobrado no meio secular, fica</p><p>evidente essa verdade: Aquele de souber desenvolver a iniciativa, terá grande</p><p>sucesso em sua vida em todas as áreas.</p><p>8) Envolvimento</p><p>O obreiro deve procurar se envolver nas atividades da igreja, como em um jogo de</p><p>futebol quando algum jogador está com a bola, os outros correm para se desmarcar e</p><p>ficar em condições de receber o passe, também nas atividades da igreja, o obreiro</p><p>deve estar sempre em condições receber a bola, sempre se apresentar para os</p><p>trabalhos. O obreiro deve ser</p><p>aquele membro com quem o pastor pode contar para</p><p>auxiliar nos projetos e realizações</p><p>9) Produtividade</p><p>Esse é um termo relativamente novo mundo, diz respeito às atitudes preventivas em</p><p>um determinado projeto ou tarefa, é o ato de se prever possíveis necessidades ou</p><p>falhas no futuro. Diríamos que proatividade é a soma de iniciativa e envolvimento nos</p><p>diversos projetos e realizações da igreja. Ex: ao ser marcado um culto ao ar livre, o</p><p>obreiro deve, antes de tudo, pensar em coisas como som, folhetos, ponto de luz para a</p><p>instalação do som e etc, ainda que não seja da sua alçada. O obreiro não deve se</p><p>comportar como se não fosse responsabilidade dele, a realização de algum trabalho</p><p>na igreja.</p><p>10) Equilíbrio:</p><p>O obreiro deve a todo custo ter um comportamento equilibrado, ele deve saber</p><p>identificar o momento de descontração e o momento de assumir a postura séria para</p><p>as atividades, e ao descontrair deve evitar brincadeiras extravagantes, piadas a fora</p><p>de tempo, ou com temas duvidosos (infames, com mentiras Pv 26.18,19 , com o</p><p>Espírito Santo ou com algum personagem bíblico) O obreiro deve se lembrar que: "Na</p><p>multidão de palavras não falta pecado, mas o que refreia os lábios é prudente" Pv</p><p>10.19</p><p>11) Prontidão :</p><p>O obreiro pode, na sua essência, ser comparado ao soldado e am qualquer atividade</p><p>da igreja ele é como o soldado em combate, por isso ele precisa estar sempre em</p><p>prontidão para atuar em qualquer frente, seja para trazer a igreja uma saudação da</p><p>Palavra de Deus, tirar dois ou três hinos da Harpa, fazer abertura do culto, iniciar a</p><p>EBD, etc, nenhuma atividade deve deixar de ser realizada por falta de obreiros, é</p><p>necessário o obreiro estar preparado.</p><p>12) Pontualidade :</p><p>O quesito que rapidamente aparece no obreiro é a sua pontualidade, na etiqueta</p><p>secular, tolera-se um atraso de no máximo dez minutos, mas nas atividades da igreja</p><p>os obreiros devem sempre chegar antes que os membros, ainda que isso não tenha</p><p>sido anunciado. Alguns ministérios elaboram a escala com dois ou mais obreiros</p><p>escalados para cada evento, para chegarem mais cedo, abrirem a porta, prepararem o</p><p>som e etc, porém o restante que não estão escalados devem no entanto chegar no</p><p>horário marcado ou para a oração, ou para o início do culto. A pontualidade é um</p><p>ponto fraco no movimento pentecostal, a maioria das igrejas pentecostais, sofrem com</p><p>atraso, geralmente ao iniciarem os cultos, o total presente na igreja é sempre abaixo</p><p>dos 50 % do total dos membros, uma forma de combater isso é o ministério trabalhar a</p><p>questão da pontualidade, iniciando os cultos no horário previsto e terminando também</p><p>na hora determinada e os obreiros dando o exemplo de pontualidade para o restante</p><p>do Povo de Deus.</p><p>13) Amor :</p><p>O obreiro não deve esquecer nunca do amor, tanto para com Deus, como para com os</p><p>irmãos e entre os próprios obreiros, é lamentável quando um obreiro busca o rápido</p><p>crescimento ministerial e por conta disso toma atitudes que não estão nos padrões da</p><p>Palavra de Deus, a própria Palavra do Senhor nos assegura que toda uma vida na</p><p>obra pode ser perdida se não tiver amor 1 Co 13.1-3, é necessário que o obreiro se</p><p>examine e procure dentro de si mesmo, os reais motivos que o levam a fazer a obra</p><p>do Senhor. Encontramos muitos obreiros, com longos anos de trabalho na obra e que</p><p>são homens e mulheres usados pelo Senhor, mas que de repente se desviam, muitas</p><p>vezes o que motiva essa atitude é o fato de eles estarem muito tempo na obra do</p><p>Senhor, por outras razões e não o amor às almas e a obra de Deus, ou então no</p><p>decorrer da caminhada eles se esfriaram no amor Mt 24.12.</p><p>3) LITURGIA DA ABERTURA DO CULTO NA IGREJA</p><p>Dirigente do culto essa função normalmente é desempenhada pelo pastor da igreja ou</p><p>por algum presbítero, mas isso não quer dizer que nenhum diácono possa receber</p><p>essa incumbência, contudo aquele que estiver na responsabilidade de dirigir o culto,</p><p>seja por escala prévia ou por determinação pastoral imediata, deve observar os</p><p>seguintes requisitos:</p><p>a:Estar preparado para essa importante tarefa, mesmo que tenha sido pego de</p><p>surpresa, não deve o obreiro estar despreparado;</p><p>b:Observar a liturgia do culto, que normalmente segue esta sequência simples: oração</p><p>pelo início, louvor da Harpa Cristã ou outro hinário, palavra devocional ou introdutória,</p><p>apresentação dos visitantes, distribuição de oportunidades, recolhimento dos dízimos</p><p>e ofertas, mensagem da Palavra de Deus, anúncios e benção apostólica. Com certeza</p><p>esta sequência litúrgica, não será a mesma em todas as denominações, damos aqui</p><p>somente uma base para a compreensão;</p><p>c:Para a Palavra devocional, que é a palavra introdutória, o dirigente deve pedir que</p><p>um irmão ou irmã ore por aquele que irá ler a Palavra e passar a oportunidade para</p><p>este. É interessante, que o irmão ou irmão que fizer menção da Palavra introdutória</p><p>seja o de maior ascendência funcional, um pastor, missionário(a), evangelista ou</p><p>presbítero e não deve ser o mesmo que ministrará a Palavra na hora da pregação.</p><p>d: haverá um ou dois obreiros que conduzirão o culto: o responsável, que é o obreiro</p><p>de maior ascendência funcional e o dirigente do culto, que é o obreiro escalado para</p><p>esse fim, geralmente um obreiro faz as vezes de responsável e dirigente do culto.</p><p>e:O dirigente pode a qualquer momento, convocar a igreja para fazer uma oração</p><p>específica, mas é imprescindível que se faça oração pelo início, pela palavra</p><p>devocional, recolhimento de dízimos e ofertas, pelo pregador e pelo término;</p><p>f:ao adentrar ao templo algum obreiro com ascendência funcional ao dirigente e que</p><p>seja do mesmo campo ministerial, este deve passar a direção do trabalho para aquele;</p><p>g:após a mensagem da palavra do Senhor o dirigente do culto deve entregar a direção</p><p>do trabalho para o responsável ou para aquele de maior ascendência funcional;</p><p>h:nas situações em que a direção do trabalho for entregue a qualquer pastor do campo</p><p>ou quando for feita apresentação de algum pastor visitante o dirigente deve pedir que</p><p>a congregação fique de pé para tais procedimentos;</p><p>i:o dirigente deve evitar que o culto esfrie, ou seja, o ambiente do culto deve estar</p><p>sempre numa atmosfera de adoração, para isso é interessante que o dirigente anuncie</p><p>com antecedência qual irmão ou grupo receberá a próxima oportunidade, e pedir que</p><p>um obreiro, peça o respectivo CD para a ministração do louvor, isso para evitar</p><p>aqueles momentos vagos enquanto play-back está sendo preparado; e</p><p>j:a apresentação dos visitantes deve ser feita pelo porteiro ou por algum obreiro</p><p>encarregado destas anotações, se houver apresentação de obreiros, esta deverá ser</p><p>feita por algum presbítero ou pastor;</p><p>Obs: Apontamos aqui alguns procedimentos genéricos para a boa direção de culto,</p><p>algumas denominações tem em seus regimentos litúrgicos internos, outros</p><p>procedimentos e outras têm seus próprios costumes.</p><p>Palavra Devocional</p><p>A liturgia do culto, nas Assembléia de Deus e em algumas outras denominações,</p><p>prevê a Palavra de abertura, também chamada de Palavra Introdutória ou Palavra</p><p>Devocional, todo obreiro neste caso deve estar pronto para fazer menção da Palavra</p><p>de abertura, neste caso o obreiro deve observar alguns detalhes fundamentais como:</p><p>O texto a ser escolhido deve ter um contexto, não se deve escolher versículos</p><p>isolados.</p><p>2-Dê preferência aos textos que narrem fatos completos.</p><p>Ex: uma parábola, um salmo ou um acontecimento;</p><p>3-Não se deve escolher textos muito longos;</p><p>4-Não se deve explicar a Palavra Devocional, apenas o obreiro deve ler e convidar os</p><p>irmãos para orar.</p><p>5-É interessante seguir o contexto do culto, por exemplo, em um culto de missões</p><p>pode ser lido sobre as viagens missionárias de Paulo, em um culto de ações de Graça</p><p>pode-se ler sobre o cântico de agradecimento de Ana;</p><p>6-O obreiro dar preferência aos textos que sejam de fácil compreensão para os</p><p>irmãos, evite passagens muito complexas.</p><p>4) OBREIROS NA PORTARIA DA</p><p>IGREJA</p><p>Portaria</p><p>1-De não menos importância para o igreja é a portaria, pois equivale ao cartão de</p><p>visitas da casa, o obreiro que estivar no cargo portaria deve procurar seguir tudo que</p><p>foi ensinado sobre apresentação individual e além disso alguns detalhes a seguir:</p><p>2-Deve o obreiro ser simpático, estar sempre com um sorriso para receber os</p><p>convidados e visitantes;</p><p>3-Se não houver outro obreiro para conduzir os visitantes aos lugares vagos, para</p><p>evitar que estes fiquem em pé sem saber onde sentar;</p><p>4-O obreiro na portaria deve manter sempre pronto uma prancheta e caneta para as</p><p>anotações de dados dos visitantes, como igreja, pastor, nome de grupo, etc;</p><p>5-O obreiro da portaria deverá fazer as apresentações dos irmãos visitantes;</p><p>6-Quando houver ministros visitando a igreja o obreiro da portaria deve pedir a</p><p>credencial, conferir a validade e passar para o ministério ou para o dirigente fazer a</p><p>devida apresentação;</p><p>7-O obreiro da portaria deve estar também atento às crianças que eventualmente</p><p>tentam sair da igreja sem que suas mães percebam;</p><p>8-O obreiro na portaria deve comportar-se como uma sentinela, nunca deverá estar de</p><p>olhos fechados ou distraído com alguma coisa;</p><p>9-Durante a leitura da Palavra Introdutória, o obreiro que estiver na portaria deve</p><p>solicitar aos irmão que não circulem pela porta, mas que aguardem o término da</p><p>leitura.</p><p>"Fiel é esta palavra: Se alguém aspira ao episcopado, excelente obra almeja."</p><p>1 Tm 3.1</p><p>5)O OBREIRO A SIMPLICIDADE QUANDO PREGA A PALAVRA DE DEUS</p><p>A SIMPLICIDADE</p><p>mostra que não deve se apartar da prudência e da simplicidade que há em Cristo (Ef.</p><p>5:15 e II Co. 11:3). Lembremo-nos do que Jesus disse aos seus mensageiros: “EIS</p><p>QUE VOS ENVIO COMO OVELHAS AO MEIO DE LOBOS; PORTANTO, SEDE</p><p>PRUDENTES COMO AS SERPENTES E SÍMPLICES COMO AS POMBAS” – Mt.</p><p>10:16.</p><p>Muitos, em vez de agir com simplicidade, recorrem à excentricidade dramática!</p><p>Preferem o ritualismo, o formalismo e o artificialismo. É claro que não precisamos</p><p>adotar uma imobilidade sepulcral, mas devemos nos portar com sabedoria diante da</p><p>Igreja de Deus (I Co. 10:32), a fim de que sejamos exemplos em tudo (I Tm. 4:12).</p><p>Como deve ser a nossa postura ao pregar o Evangelho? O mestre Jesus – Nosso</p><p>maior exemplo (Jo. 13:15) – simplesmente expunha a Palavra de Deus: “E, ABRINDO</p><p>A BOCA, OS ENSINAVA, DIZENDO: BEM-AVENTURADOS OS POBRES DE</p><p>ESPIRITO...” – Mt. 5:2-3.</p><p>Alguns pregadores dramatizam ao extremo. Sentam-se ou se deitam no piso do</p><p>púlpito; provocam as pessoas ou usam-nas como coadjuvantes; e fazem gracejos ou</p><p>brincadeiras de mau gosto. Esquecem-se de que a sua missão é apenas expor a</p><p>Palavra, e não chamar atenção para si (Jo. 1:22-23 e 3:30).</p><p>Pregue com naturalidade, sem gesticulação excessiva e uso abusivo de recursos do</p><p>tipo: “Quem achou diga amém; quem não achou diga misericórdia” ou “Olhe para o</p><p>seu irmão e diga isso ou aquilo”. Certo pregador exagerou tanto, a ponto de dizer ao</p><p>público: “Fale para o seu irmão: Você é uma menina”, concluindo que somos a menina</p><p>dos olhos do Senhor! Imagine a cena...</p><p>Não quero, com esses exemplos, incentivar você a ser uma estatua. Para ser simples,</p><p>não é necessário abrir mão da personalidade e da ousadia no falar (At. 9:29). Seja</p><p>autêntico.</p><p>O OBREIRO E A LINGUAGEM</p><p>A linguagem do obreiro também deve ser simples, não rebuscada. Não é preciso</p><p>empregar palavras difíceis e raras (I Co. 2:4-5). O pregador deve falar de tal modo,</p><p>que possa ser entendido até pelas crianças. Você pode até utilizar uma palavra que</p><p>não seja usual, porém explique o seu significado. Caso contrário embora todos</p><p>admirem o seu belo português, ficarão, sem entender o que quis dizer.</p><p>Outro erro é empregar expressões chulas, mesmo com boa intenção de querer falar a</p><p>linguagem do povo. Há algum tempo, ouvi um pregador dizendo: “Irmãos, Jesus nunca</p><p>deu uma mancada. Nós sempre damos mancadas, mas ele nunca manca..” Ora, isso</p><p>é linguagem de um pregador do Evangelho?</p><p>Evite a linguagem demasiadamente coloquial, não digna de uma tribuna santa (Tt.</p><p>2:8). Gírias e expressões populares, salvo exceções, devem ser descartadas. É claro</p><p>que, ás vezes, valer-se de uma ou outra expressão popular pode facilitar a</p><p>comunicação ou exemplificação de uma verdade. Mas isso é uma exceção! Em geral,</p><p>empregar uma linguagem assim não é bom.</p><p>Muitos crentes – inclusive obreiros – não se preocupam com a linguagem. Não lêem</p><p>nem se aperfeiçoam na gramática; consideram que orar e jejuar são o suficiente.</p><p>Conquanto essas ferramentas sejam indispensáveis, estar bem preparado na arte de</p><p>falar é uma grande virtude (I Tm. 4:13 e At. 19:24-25).</p><p>Por incrível que pareça, já ouvi até profecia com emprego de gírias! O “profeta” disse a</p><p>uma pessoa: “Meu servo, fica frio. Eu vou te tirar dessa gelada!” Nesse caso, a</p><p>mensagem “profética”, em vez de edificar, consolar ou exortar (I Co. 14:3), resultou em</p><p>descontração, pois todos começaram a rir da estranha predição.</p><p>PRATICAS QUE O OBREIRO DEVE EVITAR:</p><p>1) Conversar com os companheiros Sabemos que existem exceções (as vezes, há</p><p>assuntos relacionados com o bom andamento do culto), mas há obreiros que</p><p>conversam à vontade; brincam, riem, fazem gestos... Será que não percebem que há</p><p>várias pessoas os observando? Atenção para o conselho de Paulo: “EM TUDO TE DÁ</p><p>POR EXEMPLO DE BOAS OBRAS...” – Tt. 2:7.</p><p>2) Assentar-se deselegantemente A cadeira do púlpito não é o sofá de nossa sala!</p><p>Não é um lugar para relaxar. Alias, o obreiro, embora sentado, deve estar preparado,</p><p>sabendo que poderá entrar em ação a qualquer momento, para pregar, orar ou</p><p>cumprir algum procedimento litúrgico (At. 2:2, 14). Estejam pronto!</p><p>3) Falar ao celular Entendo que hoje o telefone móvel tornou-se algo comum.</p><p>Entretanto, atende-lo no púlpito, mesmo em uma emergência, é um péssimo exemplo.</p><p>Tenha visto obreiros atender chamadas no púlpito com a maior tranqüilidade... E ainda</p><p>falam alto, riem, discutem etc.</p><p>Ora, se não for possível desligar o celular, use o modo vibrador, disponível em quase</p><p>todos os aparelhos. Dia desse, se eu não tivesse adotado tal procedimento, teria</p><p>passado por um grande vexame. Durante a pregação, meu telefone “tocou” sete</p><p>vezes!</p><p>4) Não participar do culto Os obreiros devem ser os principais crentes da</p><p>congregação, pois todos se espelham neles. Nesse caso, devem orar, cantar os hinos</p><p>congregacionais, prestar atenção quando alguém estiver testemunhando ou pregando</p><p>etc. Um mau costume de alguns preletores, inclusive, é chegar quase na hora da</p><p>pregação... Procura chegar no horário.</p><p>5) Contar testemunhos em vez de pregar a Palavra Há obreiros que pensam que</p><p>pregar é ficar contando experiências. Isso não é pregação! A exposição tem de ser</p><p>bíblica e cristocêntrica. Um ou outro testemunho pode até ser empregado para reforçar</p><p>uma verdade da Escrituras; apenas isso. “CONJURO-TE, POIS (...) QUE PREGUES A</p><p>PALAVRA...”- II Tm. 4:1-2.</p><p>6) Usar corretamente a oportunidade dada A obreiros que é dado a oportunidade de</p><p>trazer uma saudação a Igreja, e o mesmo então, cumprimenta a Igreja, lê o maior texto</p><p>que encontra na Bíblia, prega, testemunha, ora, canta e depois agradece a</p><p>oportunidade. Isto é falta de ética e educação. O obreiro tem que ter postura e ética,</p><p>se for dado a oportunidade para uma saudação, de os cumprimentos à igreja e</p><p>agradece; se for para cantar, não lê nenhum texto testemunhe e nem ore, só cante e</p><p>agradece a oportunidade.</p><p>7) Pregar com as mãos no bolso ou suspender calça enquanto fala Ás vezes,</p><p>fazemos algumas coisas por mania ou cacoete. Não me interprete mal; a minha</p><p>intenção ao escrever sobre isso é orientar. No entanto, pregar com as mãos no bolso</p><p>ou ficar suspendendo a calça não fica bem para um obreiro. É melhor apertar o cinto</p><p>ou usar um suspensório...</p><p>8) Pregar com o colarinho e a grava desajeitados Lembro-me de que uma vez um</p><p>obreiro chegou à congregação com a gravata por cima do colarinho. Tentei</p><p>ajuda-lo,</p><p>para que não passasse por uma situação constrangedora, mas ele – curiosamente –</p><p>disse que gostava de usar a gravata daquela forma! Bem, embora haja gosto para</p><p>tudo, não podemos nos dar ao luxo de fazer tamanha extravagância.</p><p>9) Pregar com roupa amassada ou sapato sujo A palavra de Deus nos ensina ser</p><p>humilde de coração e não relaxados, o apostolo Paulo traz um aconselhamento acerca</p><p>disto “PROCURA APRESENTAR-TE A DEUS APROVADO, COMO OBREIRO QUE</p><p>NÃO TEM DE QUE SE ENVERGONHAR...” – II Tm. 2:15.</p><p>Diante do exposto, quero enfatizar que o púlpito – embora muito hoje o estejam</p><p>transformando em palco – é um lugar sagrado. Dele se ministra a Palavra do Senhor:</p><p>“E ESDRAS, O ESCRIBA, ESTAVA SOBRE UM PÚLPITO DE MADEIRA, QUE</p><p>FIZERAM PARA QUELE FIM... E ESDRAS ABRIU O LIVRO PERANTE OS OLHOS</p><p>DE TODO O POVO...” – Ne. 8:4-5. Que não subamos nele se não estivermos</p><p>preparados (II Tm. 2:15).</p><p>Valorizemos o privilégio que temos de ser mensageiros do Senhor, pregando a</p><p>Palavra – e somente a Palavra – com temor e tremor (I Co. 2:3).</p><p>6) A CONDUTA DO OBREIRO NA IGREJA E NA VISITA</p><p>1 – O obreiro e sua vida</p><p>- O obreiro deve entender o ministério como vocação divina e a atividade humana</p><p>mais excelente (1Tm 3:1 Fiel é esta palavra: Se alguém aspira ao episcopado,</p><p>excelente obra deseja.At 3.2);</p><p>- A Bíblia para o obreiro deve ser considerada como o instrumento indispensável no</p><p>seu ministério e deverá usá-la como única regra de fé e prática(2Tm 2:15 Procura</p><p>apresentar-te diante de Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se</p><p>envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.4:1-5);</p><p>- O obreiro deve ser estudioso, mantendo-se em dia com o pensamento teológico, com</p><p>a literatura bíblica e a cultura geral (II Tm 3:15-16 e que desde a infância sabes as</p><p>sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela que há em Cristo</p><p>Jesus. Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para</p><p>repreender,II Tm 3:2);</p><p>- O obreiro deve ser um modelo de boa conduta em todos os sentidos e um exemplo</p><p>de pureza em suas conversações e atitudes como líder moral e espiritual do povo de</p><p>Deus (1Pe 5:3 nem como dominadores sobre os que vos foram confiados, mas</p><p>servindo de exemplo ao rebanho.1Tm 4:12);</p><p>- O obreiro deve zelar o máximo pelo bom nome do ministério, da Palavra e do Senhor</p><p>Jesus Cristo (Rm 11:3 Senhor, mataram os teus profetas, e derribaram os teus altares;</p><p>e só eu fiquei, e procuraram tirar-me a vida? ICo 1:1; 4:1-2).</p><p>- O obreiro deve ser prudente ao se relacionar com as pessoas, principalmente as do</p><p>sexo oposto (1 Tm 5:1-2 Não repreendas asperamente a um velho, mas admoesta-o</p><p>como a um pai; aos moços, como a irmãos; às mulheres idosas, como a mães; às</p><p>moças, como a irmãs, com toda a pureza)</p><p>g - O obreiro deve ter a sua vida submetida ao Espírito Santo para que o fruto do</p><p>Espírito seja manifesto em sua vida no dia a dia (Gl. 5:22 Mas o fruto do Espírito é: o</p><p>amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade Rm</p><p>12:17-21; Is 42:1-5)</p><p>h – O obreiro deve ser Dizimista e Ofertante fiel.</p><p>Sua Coragem .Exige-se do obreiro intrepidez e ousadia.</p><p>Sua dignidade. Ter uma vida decente e respeitosa no trato com as pessoas e com</p><p>valores espirituais. A dignidade de um obreiro se revela através:</p><p>•Da sua linguagem. O obreiro deve evitar linguagem imprópria ao seu ofício (piadas</p><p>obscenas);</p><p>•Da sua reverencia no trato com as coisas sagradas e respeitosas;</p><p>•Do seu relacionamento decoroso com o sexo oposto.</p><p>Sua discrição. O obreiro deve ser moderado, agindo sempre com discernimento em</p><p>relação à posição que ocupa.</p><p>Deve ter cuidado no trajar. Vestindo sempre condignamente com a função que ocupa.</p><p>Deve ter cuidado com os gestos.</p><p>Deve evitar cenas patéticas que chamem as atenções para si.</p><p>Deve ter modos e costumes que coadunem com a posição que ocupa.</p><p>Sua polidez. Um obreiro polido é aquele que, no trato com as pessoas, principalmente</p><p>subalternas, demonstra cortesia e civilidade. São as boas maneiras do tratamento, tais</p><p>como:</p><p>•Saber dar ordens. Não esquecer das duas palavras chaves do relacionamento</p><p>socialobrigado e por favor.</p><p>•Saber corrigir. Ao fazê-lo não se esqueça do amor.</p><p>•Saber relacionar com os colegas de ministério: não esquecer as boas formas de</p><p>tratamento. Mesmo, apenas, ao se referir ao colega, é preciso demonstrar respeito.</p><p>•Saber vigiar as palavras, elas tanto curam quanto matam.</p><p>Sua liderança. liderança é o exercício de dons espirituais sob o chamado de Deus</p><p>para servir a determinado grupo de pessoas, para que este atinja os alvos que Deus</p><p>lhes deu, com o fim de que glorifiquem a Cristo. Baseado nessa definição o obreiro</p><p>tem de entender que</p><p>•ele deve ser o exemplo para os seus liderados ( I Pe 5.3b Mas servindo de exemplo</p><p>ao rebanho. )</p><p>•nunca deve agir de forma ditatorial. Esse modelo não funciona mais (I Pe 5.3a Nem</p><p>como dominadores sobre os que vos foram confiados);</p><p>•deve ter motivação para alcançar os alunos se o professor não a tem;</p><p>•nunca deve agir como dominador, porque o rebanho não é sua propriedade</p><p>particular. Ele é, apenas, confiado a homens chamados por Deus;</p><p>•deve avaliar sempre o perfil de sua liderança, se ela está enquadrada no modelo</p><p>bíblico.</p><p>Sua ética. A ética é o conjunto de princípios normativos que norteiam o bom</p><p>relacionamento do obreiro. Esse conjunto de valores deve estar em conformidade com</p><p>a Bíblia Sagrada, pois, muitas</p><p>vezes, o que parece ser ético para o ímpio, não o é para o cristão. A ética se presta,</p><p>principalmente, nas seguintes áreas da vida do obreiro:</p><p>•No seu relacionamento com colegas de ministério. Deve respeitá-los. Ter cuidado</p><p>quando for substituir um companheiro frente a uma igreja;</p><p>•No seu relacionamento com os seus colaboradores. Deve evitar liderar por decretos;</p><p>•No seu relacionamento com a política partidária;</p><p>•Na administração dos negócios da Igreja.</p><p>2 - A vida Espiritual do Obreiro</p><p>O obreiro e a sua vida devocional, um obreiro que quer lograr êxito no seu Ministério</p><p>deve procurar cultuar um relacionamento sadio com Deus, através da oração e</p><p>meditação da Sua Palavra. Para pastorear as almas dos homens, o obreiro tem de,</p><p>principalmente, pastorear a própria vida.</p><p>Uma vida de oração</p><p>•Um obreiro, que não ora, jamais poderá cobrar esse hábito dos fiéis. Em nenhum</p><p>outro setor, o líder deveria estar mais à frente de seus liderados, do que nesse. Cristo</p><p>costumava passar noites inteiras em oração ( Lc 6.12 Naqueles dias retirou-se para o</p><p>monte a fim de orar; e passou a noite toda em oração</p><p>Como saber a vontade de Deus para nossas vidas e para sua obra se não orarmos?A</p><p>oração é uma via de mão dupla: leva o homem a Deus, e traz Deus ao homem.</p><p>b) Uma vida de Amor à Palavra</p><p>Por que temos de ler?.- Leia a fim de alimentar ospoços da inspiração.</p><p>Ler para alimentar a própria alma.</p><p>Ler para compreender. O obreiro que não procura profundidade Biblica deixará o</p><p>rebanho com fome, rebanho com fome, procura outras pastagens.</p><p>O obreiro e a santidade. Uma característica principal, exigida por Deus, na vida do</p><p>obreiro, é a sua pureza interior.</p><p>O obreiro deve ter a vida santificada para o bem da sua própria vida espiritual.A</p><p>santidade na vida não é uma opção, é uma ordem: Mas, como é santo aquele que vos</p><p>chamou, sede também santos em toda vossa maneira de viver (I Pe 1.15).O obreiro</p><p>cuja vida é separada para o Senhor tem um impacto poderoso ao redor.</p><p>•O obreiro que cultiva a pureza interior se torna uma fonte de inspiração e um modelo</p><p>a ser seguido.</p><p>O obreiro e a humildade. Nada façais por partidarismo, ouvanglória, mas por</p><p>humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo. Não tenha cada</p><p>um em vista o que é propriamente seu, senão cada qual o que é dos outros (Fp 2.3-</p><p>Nada façais por contenda ou por vanglória, mas com humildade cada um considere os</p><p>outros superiores a si mesmo;não olhe cada um somente para o que é seu, mas cada</p><p>qual também</p><p>para o que é dos outros). Embora a humildade não seja uma</p><p>característica muito apreciada e recomendada pelo mundo, ela é a marca registrada</p><p>da pessoa usada por Deus.Não confiar em si mesmo. O orgulho é uma das primeiras</p><p>ferramentas do diabo para manter nossos olhos em nós mesmos e desviá-los dos</p><p>outros.Não menosprezar os companheiros por não possuir os seus talentos e</p><p>dons.Não rejeitar a instrução. Ter uma vida aberta à ministração de pessoas diferentes</p><p>de você.</p><p>3 – O Obreiro e sua Família</p><p>- O obreiro aspira a excelente obra do episcopado. Isso sugere que ele deve ter como</p><p>companheira uma mulher em condições de ajudá-lo no ministério (1Tm 3:3-11Não</p><p>dado ao vinho, não espancador, mas moderado, inimigo de contendas, não</p><p>ganancioso; que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com</p><p>todo o respeito(pois, se alguém não sabe governar a sua própria casa, como cuidará</p><p>da igreja de Deus?); não neófito, para que não se ensoberbeça e venha a cair na</p><p>condenação do Diabo.Também é necessário que tenha bom testemunho dos que</p><p>estão de fora, para que não caia em opróbrio, e no laço do Diabo. Da mesma forma os</p><p>diáconos sejam sérios, não de língua dobre, não dados a muito vinho, não cobiçosos</p><p>de torpe ganância, guardando o mistério da fé numa consciência pura. E também</p><p>estes sejam primeiro provados, depois exercitem o diaconato, se forem</p><p>irrepreensíveis.Da mesma sorte as mulheres sejam sérias, não maldizentes,</p><p>temperantes, e fiéis em tudo.);</p><p>- O obreiro casado deve tratar a esposa e os filhos como estabelece a Palavra de</p><p>Deus, tornando-se exemplo para o rebanho a partir de sua própria casa. ( 1Tm 3:4-</p><p>5Que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com todo o</p><p>respeito (pois, se alguém não sabe governar a sua própria casa, como cuidará da</p><p>igreja de Deus?)= EF. 5:24-33; 6:4)</p><p>- O obreiro deve também ser dedicado a sua família esforçando-se para lhe dar o</p><p>sustento adequado (o vestuário – a educação – a assistência médica e o tempo</p><p>necessário) (1Pe 3:7; Igualmente vós, maridos, vivei com elas com entendimento,</p><p>dando honra à mulher, como vaso mais frágil, e como sendo elas herdeiras convosco</p><p>da graça da vida, para que não sejam impedidas as vossas orações.</p><p>1Tm 3:4-5; Tt 1:6; Lc 11:11-13).</p><p>d) - O obreiro deve evitar comentários na presença dos filhos menores, dos</p><p>problemas, aflições ou frustrações que por ventura possam acontecer no seu</p><p>ministério (1Co 4:1-4 Que os homens nos considerem, pois, como ministros de Cristo,</p><p>e despenseiros dos mistérios de Deus. Ora, além disso, o que se requer nos</p><p>despenseiros é que cada um seja encontrado fiel.Todavia, a mim mui pouco se me dá</p><p>de ser julgado por vós, ou por qualquer tribunal humano; nem eu tampouco a mim</p><p>mesmo me julgo. Porque, embora em nada me sinta culpado, nem por isso sou</p><p>justificado; pois quem me julga é o Senhor.).</p><p>4 – O obreiro e sua Igreja</p><p>- O obreiro não deve assumir compromissos financeiros pela Igreja sem sua prévia</p><p>autorização;</p><p>- O obreiro deve tratar a Igreja com toda a consideração e estima sendo consciente</p><p>que ela pertence a Cristo (Ef 5:23-25; porque o marido é a cabeça da mulher, como</p><p>também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o Salvador do corpo. Mas,</p><p>assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres o sejam em tudo</p><p>a seus maridos. 1Pe. (5:2).</p><p>- O obreiro não deve insistir em permanecer em um cargo quando perceber que seu</p><p>ministério não está contribuindo para a edificação da Igreja e seu crescimento em</p><p>Deus (Fl 1:24-26todavia, por causa de vós, julgo mais necessário permanecer na</p><p>carne. E, tendo esta confiança, sei que ficarei, e permanecerei com todos vós para</p><p>vosso progresso e gozo na fé;para que o motivo de vos gloriardes cresça por mim em</p><p>Cristo Jesus, pela minha presença de novo convosco.)</p><p>- Manobras políticas para manter-se em seu cargo ou para obter posição</p><p>denominacional, não devem ser promovidas pelo obreiro ou aprovadas por ele. Pelo</p><p>contrário, ele deve, antes de tudo, colocar-se exclusivamente nas mãos de Deus para</p><p>fazer o que lhe aprouver (1Co 10:23-3 Todas as coisas são lícitas, mas nem todas as</p><p>coisas convêm; todas as coisas são lícitas, mas nem todas as coisas edificam. = 9:7).</p><p>- O obreiro deve respeitar as decisões da Igreja com prudência e amor.</p><p>5 - O Obreiro e seu Ministério</p><p>- O obreiro deve exercer o seu ministério com dedicação e fidelidade a Cristo; (1Co 4 :</p><p>1,3 Que os homens nos considerem, pois, como ministros de Cristo, e despenseiros</p><p>dos mistérios de Deus.Ora, além disso, o que se requer nos despenseiros é que cada</p><p>um seja encontrado fiel.Todavia, a mim mui pouco se me dá de ser julgado por vós, ou</p><p>por qualquer tribunal humano; nem eu ; 9 : 27).</p><p>- O obreiro deve zelar pelo decoro do púlpito, por seu preparo e fidelidade na</p><p>comunicação da mensagem divina a seu povo, como pela sua apresentação pessoal</p><p>(Jr. 48: 10 Maldito aquele que fizer a obra do Senhor negligentemente, e maldito</p><p>aquele que vedar do sangue a sua espada!; Lv 21).</p><p>- O Quando usar sermões ou sugestões de outros, na pregação ou na escrita,</p><p>mencionar as fontes, pois a autenticidade deve ser característica marcante na ação do</p><p>obreiro.</p><p>- O obreiro deve ter grande respeito pelo lar que o recebe e pelas pessoas com quem</p><p>dialoga. Nas visitas e contatos com o seu rebanho. (1Tm 5: 1 – 15 Não repreendas</p><p>asperamente a um velho, mas admoesta-o como a um pai; aos moços, como a irmãos;</p><p>às mulheres idosas, como a mães; às moças, como a irmãs, com toda a pureza.</p><p>Honra as viúvas que são verdadeiramente viúvas.; Pv. 27: 22 – 27).</p><p>e) - O Obreiro deve guardar sigilo absoluto sobre o que converse o saiba em relação</p><p>de aconselhamento, atendimento e problemas daqueles que o procuram para</p><p>orientação. Jamais deverá usar as experiências da conversação pastoral como fontes</p><p>de ilustrações para suas mensagens ou conversas (2Tm 3:1–6 Sabe, porém, isto, que</p><p>nos últimos dias sobrevirão tempos penosos;pois os homens serão amantes de si</p><p>mesmos, gananciosos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a seus pais,</p><p>ingratos, ímpios,sem afeição natural, implacáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis,</p><p>inimigos do bem, traidores, atrevidos, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que</p><p>amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando-lhe o poder. Afasta-te</p><p>também desses. Porque deste número são os que se introduzem pelas casas, e levam</p><p>cativas mulheres néscias carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências;)</p><p>f) - O obreiro como líder do povo de Deus deve ter consciência de que não pode saber</p><p>todas as coisas, e por isso, deve ser assessorado por pessoas idôneas e capazes que</p><p>possam ajudá-lo na formulação e execução de planos, tomada de decisão e zelo pela</p><p>causa (Ne 7. 2 Pus Hanâni, meu irmão, e Hananias, governador do castelo, sobre</p><p>Jerusalém; pois ele era homem fiel e temente a Deus, mais do que muitos; ).</p><p>g) - O obreiro deve se mostrar pronto a receber conselho e ser repreendido tanto por</p><p>seus colegas de ministério como por irmãos não ministros, quando sua conduta for</p><p>julgada repreensível (2Cr 10:8 – 11 Mas ele deixou o conselho que os anciãos lhe</p><p>deram, e teve conselho com os jovens que haviam crescido com ele, e que assistiam</p><p>diante dele. Perguntou-lhes: Que aconselhais vós que respondamos a este povo que</p><p>me falou, dizendo: Alivia o jugo que teu pai nos impôs? E os jovens que haviam</p><p>crescido com ele responderam-lhe Assim dirás a este povo, que te falou, dizendo: Teu</p><p>pai fez pesado nosso jugo, mas tu o alivia de sobre nós; assim lhe falarás: o meu dedo</p><p>mínimo é mais grosso do que os lombos de meu pai. Assim que, se meu pai vos</p><p>carregou dum jugo pesado, eu ainda aumentarei o vosso jugo; meu pai vos castigou</p><p>com açoites; eu, porém, vos castigarei com escorpiões.).</p><p>h) - O obreiro deve respeitar as horas e o local de trabalho dos membros de sua Igreja,</p><p>evitando procurá-los ou incomodá-los em seu ambiente de trabalho.</p><p>- O obreiro não aceitará convite para falar</p><p>onde sabe que a sua presença causará</p><p>constrangimento ou atrito</p><p>j) - O obreiro deve ser franco com os colegas (Rm 12: 9, 10, Amor seja não fingido.</p><p>Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem. Amai-vos cordialmente uns aos outros com</p><p>amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros; 18; Pv). 9:8, 9).</p><p>l) - Ainda que leal e solidário com os colegas o obreiro não está obrigado a silenciar na</p><p>desonra ao ministério (Mt 18:15 – 17 Ora, se teu irmão pecar, vai, e repreende-o entre</p><p>ti e ele só; se te ouvir, terás ganho teu irmão;mas se não te ouvir, leva ainda contigo</p><p>um ou dois, para que pela boca de duas ou três testemunhas toda palavra seja</p><p>confirmada.Se recusar ouvi-los, dize-o à igreja; e, se também recusar ouvir a igreja,</p><p>considera-o como gentio e publicano.; 1 Tm 5:19 - 24)</p><p>6 – O Obreiro e sua Denominação</p><p>- O obreiro deve manter-se leal a sua denominação.</p><p>- A cooperação do obreiro com sua denominação deve ser exemplo para os demais.</p><p>7 – O Obreiro e a Comunidade</p><p>– O obreiro deve ser partícipe da vida da comunidade em que sua Igreja estiver</p><p>localizada, identificando-se com a sua causa e solidarizando-se com os anseios de</p><p>seus moradores, procurando apoiá-los o quanto possível, nos esforços para o bem de</p><p>todos</p><p>– Através de exemplo de vida o obreiro deve imprimir em sua comunidade o espírito</p><p>de altruísmo e participação. Não se limitar a serviços eclesiásticos.</p><p>– O obreiro deve procurar conhecer as autoridades de sua comunidade, honrando-as</p><p>e incentivando-as no desempenho de sua missão (Rm 13 Toda alma esteja sujeita às</p><p>autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as que</p><p>existem foram ordenadas por Deus.).</p><p>– O obreiro deve estar presente às comemorações e celebrações cívicas que</p><p>ocorrerem na sua comunidade ou cidade, local de trabalho, para tratar de assuntos</p><p>adiáveis ou de pouca importância (Ec 3:1, 11 Tudo tem a sua ocasião própria, e há</p><p>tempo para todo propósito debaixo do céu.Há tempo de nascer, e tempo de morrer;</p><p>tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou; tempo de matar, e tempo de</p><p>curar; tempo de derribar, e tempo de edificar;tempo de chorar, e tempo de rir; tempo</p><p>de prantear, e tempo de dançar;tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras;</p><p>tempo de abraçar, e tempo de abster-se de abraçar;tempo de buscar, e tempo de</p><p>perder; tempo de guardar, e tempo de deitar fora;tempo de rasgar, e tempo de coser;</p><p>tempo de estar calado, e tempo de falar; tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de</p><p>guerra, e tempo de paz.Que proveito tem o trabalhador naquilo em que trabalha?</p><p>Tenho visto o trabalho penoso que Deus deu aos filhos dos homens para nele se</p><p>exercitarem.Tudo fez formoso em seu tempo; também pôs na mente do homem a idéia</p><p>da eternidade, se bem que este não possa descobrir a obra que Deus fez desde o</p><p>princípio até o fim.)</p><p>– O obreiro não deve fazer proselitismo com membros de outras Igrejas.</p><p>8 – O Obreiro e seus Colegas</p><p>- O obreiro não deve se intrometer nem tomar partido em problemas que surgirem nas</p><p>outras congregações. (Mt 7:12; Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos</p><p>façam, fazei-lho também vós a eles; porque esta é a lei e os profetas.Jo 15: 17; 1 Pe</p><p>4: 15 – 17)</p><p>– O obreiro não deve passar adiante qualquer notícia desabonadora de seu colega,</p><p>nem divulgá-la;</p><p>- O obreiro deve ter modos cristãos quanto aos obreiros mais velhos em tempo e</p><p>idade.</p><p>- O obreiro que assume um novo cargo deve honrar e valorizar o trabalho do seu</p><p>antecessor, não fazendo nem permitindo comentários desairosos a seu respeito por</p><p>parte do rebanho. (Pv. 12: 14; Do fruto das suas palavras o homem se farta de bem; e</p><p>das obras das suas mãos se lhe retribui.Hb 13: 7; Rm 13: 7; Mt 7: 12)</p><p>- O obreiro deve considerar todos os colegas como cooperadores na causa e não</p><p>menosprezar ninguém (Mt 23: 8; Vós, porém, não queirais ser chamados Rabi; porque</p><p>um só é o vosso Mestre, e todos vós sois irmãos Fl 2: 3; 1 Co 3: 5, 7, 9 )</p><p>9 – O Obreiro e as Visitas quando Desiguinado:</p><p>A visitação é parte integrante do ministério pastoral, e pode ser relacionada com o</p><p>trabalho de aconselhamento, porque durante as visitas o obreiro terá necessidade de</p><p>aconselhar. O serviço da visitação não só é necessário como proveitoso no que diz</p><p>respeito ao cuidado do rebanho de Deus, e é ainda, útil ao ministério do Obreiro.</p><p>9.1 – Precauções a tomar nas visitas</p><p>O obreiro que não faz visitas está sujeito a fracassar no seu próprio ministério. A</p><p>visitação pode ser considerada sob dois aspectos:</p><p>1 – Aos enfermos, a órfãos, às viúvas, e a todos que se encontram em estado de</p><p>necessidades: Mt 25.35,36; Tg 1.27. Este tipo de visitas é de grande utilidade e pode</p><p>ser considerado o mais importante, embora haja muitos obreiros e crentes de modo</p><p>geral que dele não fazem uso, não sabendo que causam mal a si próprio. Não existe</p><p>nada que possa beneficiar mais um enfermo do que uma visita do seu pastor; faz mais</p><p>bem para a sua saúde do que muitos medicamentos, e pode até ocasionar a cura.</p><p>Uma palavra de consolação dada a um enfermo, uma oração feita, são coisas de valor</p><p>inestimável. Jesus recebe isso como se fosse feito a Ele próprio e Tiago diz que isso</p><p>faz parte da verdadeira religião. 2. Co 1.3,4</p><p>2 – Segundo aspecto da visitação é quando ela é feita com caráter social, ou de</p><p>amizade. Esse tipo também é bom, mas não é tão importante e necessário como o</p><p>primeiro, e nem sempre um pastor ocupado com os seus muitos afazeres ministeriais</p><p>e com as visitas relacionadas no item anterior, tem tempo de sobra para fazer visitas a</p><p>pessoas que não estejam em estado de necessidade. É até perigoso quando as visitas</p><p>sem necessidades são muito freqüentes, podem tomar rumos diferentes. Não havendo</p><p>cuidado necessário, esse trabalho pode degenerar-se e atrair pecados e perdição. As</p><p>visitas muito freqüentes não são mesmo aconselháveis. Jesus recomendou aos</p><p>discípulos que não andassem de casa em casa. Salomão faz a seguinte</p><p>recomendação: “Retira o teu pé da casa do teu próximo, para que não se enfade de ti</p><p>e te aborreça”. Pv 25.17; Lc 10.7. A visita não deve ser muito freqüente nem muito</p><p>demorada. Não pode haver coisa mais importuna que uma pessoa ficar muito numa</p><p>visita, impedindo que a dona da casa cuide dos seus afazeres. Muitos exemplos</p><p>negativos poderiam ser citados, como o de um pastor que costuma fazer visitas</p><p>desacompanhadas de sua esposa e com muita freqüência pelas casas; depois passou</p><p>a almoçar nas visitas; depois a pousar, deixando a esposa sozinha em casa; e depois</p><p>caiu em pecado. Outro, pelos mesmos motivos, passou grande parte da sua vida na</p><p>cadeia, pagando por pecados causados contra as famílias que freqüentemente</p><p>visitava. O obreiro precisa ter muito cuidado com os seus contatos pessoais, para não</p><p>cair no laço do diabo. As consultas de gabinete de portas fechadas não são menos</p><p>perigosas.</p><p>Se for convidado a fazer uma visita domestica deverá e obreiro se precaver:</p><p>1 – Se a pessoa for mulher, nunca ir sozinho, mas levar consigo a esposa.</p><p>2 – Se for homem, levar mais um ou dois obreiros acompanhantes</p><p>10– O Obreiro e o Aconselhamento quando Desiguinado</p><p>O aconselhamento é parte integrante do ministério. O obreiro precisa aconselhar, não</p><p>somente os crentes, mas também os descrentes.</p><p>A palavra de Deus é a fonte principal do aconselhamento.</p><p>O púlpito da igreja é o melhor lugar para o aconselhamento. Do púlpito atingem-se</p><p>pessoas que muitas vezes não procurariam um aconselhamento particular isolado.</p><p>Ouvindo do púlpito, as pessoas sentem que o conselho veio de Deus, porque seu caso</p><p>não é conhecido do pastor que deu a mensagem. Hb 12: 12,13. Esse trabalho deve</p><p>ser feito nos cultos para membros, cultos de doutrina, onde todos são crentes. Aí é o</p><p>melhor lugar para o aconselhamento.</p><p>O trabalho de aconselhamento também pode ser feito no gabinete. Sem dizer que é</p><p>errado digo que não é muito produtivo, pelas seguintes razões:</p><p>10.1 – Técnica Do Aconselhamento.</p><p>1 Manejar bem a Palavra de Deus. - A Bíblia é a ferramenta principal e indispensável</p><p>do obreiro, ele precisa aprender a manejá-la bem;</p><p>2 - O obreiro precisa cautela no aconselhamento;</p><p>3 - Nunca fazer acepção de pessoas.Dt. 10.17 Pois o Senhor vosso Deus, é o Deus</p><p>dos deuses, e o Senhor dos senhores, o Deus grande, poderoso e terrível, que não faz</p><p>acepção de pessoas, nem recebe peitas;; At 10.34,35; Tg 2.9;</p><p>4 - Nunca tratar alguém com dureza e rigor;</p><p>5.- Demonstrar interesse na solução do problema apresentado;</p><p>6. Nunca acusar as pessoas, fazer com que elas próprias confessem as suas faltas. 2</p><p>Sm 12. 1-6; O Senhor, pois, enviou Natã a Davi. E, entrando ele a ter com Davi, disse-</p><p>lhe: Havia numa cidade dois homens, um rico e outro pobre. O rico tinha rebanhos e</p><p>manadas em grande número; mas o pobre não tinha coisa alguma, senão uma</p><p>pequena cordeira que comprara e criara; ela crescera em companhia dele e de seus</p><p>filhos; do seu bocado comia, do seu copo bebia, e dormia em seu regaço; e ele a tinha</p><p>como filha. Chegou um viajante à casa do rico; e este, não querendo tomar das suas</p><p>ovelhas e do seu gado para guisar para o viajante que viera a ele, tomou a cordeira do</p><p>pobre e a preparou para o seu hóspede. Então a ira de Davi se acendeu em grande</p><p>maneira contra aquele homem; e disse a Natã: Vive o Senhor, que digno de morte é o</p><p>homem que fez isso. Pela cordeira restituirá o quádruplo, porque fez tal coisa, e não</p><p>teve compaixão.</p><p>7.- Ter cuidado de não desanimar a pessoa, mas dar-lhe esperança de, pela fé em</p><p>Deus, alcançar a vitória.Sl 40, Esperei com paciência pelo Senhor, e ele se inclinou</p><p>para mim e ouviu o meu clamor. Também me tirou duma cova de destruição, dum</p><p>charco de lodo; pôs os meus pés sobre uma rocha, firmou os meus passos.Rm 8.35-</p><p>39, Hb 11;</p><p>8.- Jamais mostrar interesse no sentido de tirar proveito próprio da situação do</p><p>aconselhado. Atente-se para Gl 6.1.2. Irmãos, se um homem chegar a ser</p><p>surpreendido em algum delito, vós que sois espirituais corrigi o tal com espírito de</p><p>mansidão; e olha por ti mesmo, para que também tu não sejas tentado.Levai as cargas</p><p>uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo.</p><p>Dicas de como repreender uma pessoa e não ser odiado por ela:</p><p>1.Fale primeiro sobre os seus próprios defeitos;</p><p>2 Lembre se de que ninguém gosta de receber ordens;</p><p>3. Evite envergonhar a pessoa com quem fala;</p><p>4. Faça o defeito parecer de fácil correção;</p><p>5.Torne a pessoa feliz, para que aceite o que você disser</p><p>Aconselhamentos práticos para o dia a dia do obreiros</p><p>Asseio Corporal</p><p>Banho - Uso de sabonete</p><p>Uso de desodorante</p><p>Perfume, colônia</p><p>Cabelos (limpos em ordem sempre penteados)</p><p>Dentes (escová-los pelos ao menos 03 vezes ao dia, depois das refeições)</p><p>Barba ( bem feita)</p><p>Orelhas (limpas).</p><p>Apresentação pessoal</p><p>Vista-se adequadamente, aparência é muito importante.</p><p>- A primeira impressão é a que fica. Uma pessoa não precisa estar ricamente trajada</p><p>para estar bem vestida.</p><p>- O importante é estar bem cuidada.</p><p>- Trajes sóbrios • decentes (não usar roupas extravagantes) combinados com bom</p><p>gosto. A roupa simples e até "usada", porém lavada • passada compõe bem quem a</p><p>veste. Fique atento pare não usar nada que chame muita a atenção pare usa pessoa.</p><p>Jesus é quem deve ser exaltado. O importante é demonstrar uma aparência natural,</p><p>descontraída, mas, sobretudo DISCRETA.</p><p>Evite:- comer alho ou cebola em certas ocasiões; - falar muito em cima das pessoas; -</p><p>mascar chicletes;</p><p>- Cacoetes como: roer unhas, coçar a cabeça, expressões como: "tá", "né?", "ta</p><p>entendendo?" etc.</p><p>Preparo Intelectual:</p><p>Algum conhecimento secular, estar atualizado em relação a situação do mundo;</p><p>Conhecer o local, a cidade, o país, onda resiste, suas necessidades, cultura, etc.</p><p>A postura - Essencialmente nos púlpitos e em outros momentos onde as atenções</p><p>estão voltadas para ele. O Obreiro nunca deve esquecer de sua postura, pois está a</p><p>todo momento sendo observado e tido como modelo para os homens;</p><p>Os gestos - Muitos são ridicularizados por não observarem o proceder de suas mãos e</p><p>corpo, enquanto pregam a Palavra. Todo excesso é notado, bem como todo gesto de</p><p>aparência obscena;</p><p>Os arrotos - Necessitamos ter cuidado com o que comemos e</p><p>bebemos,essencialmente quando estamos indo para as reuniões sociais, e muito mais</p><p>se soubermos que deveremos pronunciar ou dirigir a reunião. Há comidas e bebidas</p><p>que nos traem, sem esperarmos arrotamos, deixando-nos em um estado de muita</p><p>penúria e acanhamento;</p><p>Espirro sem proteção - Ao espirrarmos devemos proteger a boca e nariz, bem como</p><p>evitar o alarde que muitos fazem. As vezes somos banhados por pessoas desse tipo</p><p>que, inadvertidamente espirram em nossa direção, ou ainda sobre a mesa de</p><p>alimentos ou da Santa Ceia.</p><p>Os cacoetes - A limpeza do nariz, os ouvidos, coçar lugares íntimos em público. Todos</p><p>estas coisas devem ser impreterivelmente banidas da vida pública e diária do Obreiro.</p><p>7) A POSTURA DO OBREIRO NO MINISTÉRIO</p><p>A POSTURA DO OBREIRO</p><p>2 Timóteo 2:15</p><p>Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se</p><p>envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.</p><p>A postura do obreiro é muito importante para o avanço e conceito do seu ministério</p><p>junto à congregação.</p><p>O texto de II Timóteo 2:15 diz que o obreiro aprovado não tem de que se envergonhar.</p><p>Por isso é necessário alguns itens, que veremos a seguir, para aprovação de um</p><p>obreiro.</p><p>O obreiro precisa manter uma postura de forma que a igreja veja nele um exemplo.</p><p>Filipenses 3:17, nos diz: “Sede também meus imitadores, irmãos, e tendes cuidado,</p><p>segundo o exemplo que tendes em nós, pelos que assim andam”.</p><p>I Tessalonicenses 1:7 - “De maneira que fostes exemplo para todos os fiéis na</p><p>Macedônia e Acaia”.</p><p>I Timóteo 4:12 - “Ninguém despreze a tua mocidade: Mas sê o exemplo dos fiéis, na</p><p>palavra, no trato, na caridade, no espírito, na fé, na pureza”.</p><p>Hebreus 13:7 - “...lembrai dos vossos pastores, que vos falaram a palavra de Deus, a</p><p>fé dos tais imitai, atentando para a sua maneira de viver”.</p><p>Vejamos a seguir alguns itens que o obreiro precisa observar:-</p><p>A MANEIRA DE SE VESTIR:-</p><p>Embora pareça ser uma coisa tão irrisória, sem importância, mas a maneira do obreiro</p><p>se vestir influi no seu ministério. Vejamos por que:-</p><p>Há um ditado popular que “a primeira impressão é que fica”. Quando o obreiro chega à</p><p>igreja, numa reunião, ou mesmo em uma visita evangelística, a primeira coisa que é</p><p>observada pelos membros ou visitantes é a maneira que ele está vestido.</p><p>Não digo da necessidade de estar com roupas caríssimas, estar de terno ou fazer algo</p><p>além de suas possibilidades, porém é necessário se vestir bem para que não tenha de</p><p>que se envergonhar. Não deve pois o obreiro se apresentar sujo, com roupas</p><p>rasgadas, indecentes, roupas de tom berrantes e coloridas, como exemplo: calça</p><p>verde, camisa roxa, sapato marrom, meia azul, paletó alaranjado e gravata preta: pois</p><p>tornaria alvo de gozação dificultando a recepção de mensagens.</p><p>ANDAR:-</p><p>Embora não pareça, mas o andar dá uma representação de postura.</p><p>O drogado tem um jeito de andar, o criminoso tem uma maneira de andar e assim</p><p>sucessivamente.</p><p>Se formos observar veremos que cada pessoa, pelo seu nível social, pela maneira de</p><p>vida, tem um modo de andar e o cristão, principalmente o obreiro, deve se adequar ao</p><p>andar do cristão, com calma e com prudência. Assim fazendo, será conhecido ao</p><p>longe.</p><p>O FALAR:-</p><p>Tito 2:8 -> “linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se envergonhe, não</p><p>tendo nenhum mal que dizer de nós”.</p><p>Há muitos obreiros que afirmam não ser necessário o estudo, e que a letra mata. Seria</p><p>uma afirmação correta?</p><p>Quando analisamos o texto em :</p><p>II Coríntios 3:6 -> “O qual nos fez também capazes de ser ministros dum novo</p><p>testamento, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, e o espírito vivifica”.</p><p>Vemos que quando diz letra, está dizendo da lei</p>