ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA - aol 5 sus

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<p>EQUIDADE NO FUNCIONAMENTO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS): FORTALECIMENTO DA SAÚDE NO BRASIL</p><p>Raphael Jeremias de Sousa</p><p>17032263</p><p>Odontologia</p><p>O Sistema Único de Saúde (SUS) emerge como uma conquista emblemática para a saúde pública no Brasil, promulgado pela Constituição de 1988. Fundamentado nos princípios basilares da universalidade, integralidade e equidade, o SUS visa assegurar um acesso digno e igualitário aos serviços de saúde. Dentro desse contexto, a equidade se posiciona como um princípio orientador crucial, desempenhando um papel fundamental na garantia da justiça social e na eficácia do sistema.</p><p>O SUS configura-se como uma resposta do Estado à imperativa necessidade de superar disparidades no acesso à saúde, almejando a inclusão de todos os cidadãos, independentemente de sua condição socioeconômica. Essa abordagem não apenas se propõe a tratar doenças, mas também a prevenir e promover a saúde de maneira abrangente, pautando-se nos princípios da integralidade e universalidade. Os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS) são fundamentais para guiar suas ações. A universalidade busca garantir assistência a todos, sem qualquer forma de discriminação. A integralidade visa abordar de maneira completa a saúde do paciente, incluindo tratamento, prevenção e promoção.</p><p>A equidade destaca-se como um princípio que visa reduzir desigualdades, concentrando atenção nos grupos mais vulneráveis. Dentro do SUS, a equidade refere-se à distribuição justa de recursos e serviços, priorizando áreas e populações com maiores necessidades. Isso implica em ações específicas para diminuir disparidades regionais e sociais, garantindo igualdade de oportunidades no acesso à saúde para todos os cidadãos. Exemplos práticos em que a equidade se destaca incluem a alocação de recursos de acordo com as necessidades de cada região, políticas específicas para grupos vulneráveis como populações indígenas e quilombolas, e a oferta de tratamentos especializados em locais com maior carência desses serviços. Assim, a equidade reforça o compromisso do SUS em proporcionar uma saúde pública justa e acessível a todos os brasileiros.</p><p>A equidade, embora seja um pilar central no discurso do Sistema Único de Saúde (SUS), depara-se com desafios substanciais na prática. As disparidades históricas e regionais no Brasil exigem a implementação de ações efetivas e contínuas para alcançar resultados concretos. É fundamental adotar políticas públicas que levem em consideração as particularidades de cada contexto, assegurando a verdadeira aplicação do princípio da equidade.</p><p>Mais do que um mero princípio, a equidade no SUS representa um compromisso inalienável com a justiça social e a construção de uma sociedade mais igualitária. Reforçar esse princípio não apenas aprimora a eficácia do sistema, mas também promove a saúde como um direito universal. Torna-se imperativo alinhar políticas e práticas para superar desafios, garantindo que a equidade no SUS seja mais do que uma aspiração, tornando-se uma realidade concreta. Dessa forma, a saúde no Brasil seria verdadeiramente uma conquista acessível a todos os cidadãos.</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</p><p>Giovanella L et al. 1996. Equidade em Saúde no Brasil. Saúde em Debate, 49-50:13-22, dez/95-mar/96.</p><p>Le Grand DJ 1988. Equidad, salud y atención sanitaria. In Salud y equidad: VIII Jornadas de Economia de la Salud Espanha.</p><p>Ministério da Saúde 1993. Norma Operacional Básica - SUS 01/1993. Portaria MS no 545, de 20 de maio de 1993, anexo único.</p><p>Ministério da Saúde 1996. Norma Operacional Básica - SUS 01/1996 Portaria 2.203 de 5 de novembro de 1996.</p><p>Porto SM 1994. Distribuição equitativa de recursos financeiros no setor saúde. O financiamento da Saúde no Brasil. Série Economia e Financiamento no 4. OPAS, Brasília.</p>