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<p>Olá, aluno(a)! Está com dificuldade ou sem tempo para elaborar</p><p>esse MAPA? Iremos te ajudar!</p><p>Entre em contato</p><p>(63) 99129-5554</p><p>MAPA – IFPC - ANÁLISE CRIMINAL E TECNOLOGIAS -</p><p>53_2024</p><p>Olá Estudante,</p><p>Bem-vindo à atividade MAPA da disciplina Análise Criminal e Tecnologias. Esta atividade é</p><p>projetada para aprofundar seu entendimento e habilidade prática em utilizar tecnologias</p><p>avançadas e métodos de análise em cenários de segurança pública</p><p>PROBLEMATIZAÇÃO:</p><p>A integração da tecnologia na análise criminal transformou a maneira como as</p><p>investigações são conduzidas. No entanto, a implementação eficaz de tais tecnologias</p><p>enfrenta desafios significativos, incluindo questões de privacidade, eficiência de dados e</p><p>interoperabilidade de sistemas. A questão-chave é: como os analistas criminais podem</p><p>otimizar o uso de tecnologias avançadas para melhorar a precisão e a eficiência das</p><p>investigações?</p><p>SIGNIFICAÇÃO</p><p>A capacidade de analisar dados complexos de forma eficiente é crucial para o sucesso das</p><p>operações de segurança pública. O desenvolvimento de competências na utilização de</p><p>ferramentas tecnológicas avançadas é essencial para os analistas, permitindo-lhes</p><p>identificar padrões e conexões críticas nos dados que podem ser facilmente perdidos em</p><p>métodos tradicionais.</p><p>EXPERIMENTAÇÃO:</p><p>Refletindo sobre sua experiência ou conhecimento, você já se deparou com desafios na</p><p>análise de dados durante investigações criminais dentro do contexto da segurança pública?</p><p>Descreva como esses desafios impactaram a eficácia das investigações ou processos</p><p>judiciais. Quais técnicas ou ferramentas apresentadas no livro "Análise Criminal e</p><p>Tecnologias" poderiam ter sido empregadas para superar esses obstáculos?</p><p>REFLEXÃO:</p><p>Vejamos a informação abaixo:</p><p>Polícia Militar coleciona histórias positivas com policiamento comunitário na Cidade</p><p>do Povo</p><p>Joabes Guedes - 21 abr. 2024</p><p>Em um dia comum, quem transita pelo Complexo Habitacional Cidade do Povo, em Rio</p><p>Branco, vai, eventualmente, encontrar pequenos grupos de policiais militares conversando</p><p>com moradores, visitando comércios, escolas e órgãos públicos. Não precisa ser um</p><p>observador muito atento para perceber que são vistos pelos locais como parte da</p><p>comunidade. Mas nem sempre foi assim.</p><p>O bairro, que sofria com altos índices de criminalidade e disputas territoriais por</p><p>organizações criminosas, em meados de 2023 passou a ser atendido pelo Programa de</p><p>Polícia Comunitária e Direitos Humanos (PPCDH) da Polícia Militar do Acre (PMAC) e agora</p><p>coleciona muitas histórias positivas.</p><p>A moradora Priscila Gomes, de 37 anos, faz parte de uma dessas histórias. Em uma casa</p><p>humilde, onde vive com o esposo e seis filhos, trava uma batalha silenciosa contra um</p><p>câncer, que a deixou debilitada e com dificuldades para conseguir até mesmo itens básicos</p><p>para sobreviver. Foi quando entraram em cena os militares do policiamento comunitário.</p><p>As equipes, cientes da situação da moradora, mobilizaram outros órgãos e entidades, entre</p><p>eles a Defensoria Pública, o Ministério Público, o Centro de Referência de Assistência</p><p>Social (Cras), o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), o</p><p>Conselho Tutelar e a unidade de saúde, além do presidente do bairro. Toda a rede se</p><p>reuniu e conseguiu a ajuda que a família precisava: benefícios sociais, aposentadoria por</p><p>problemas de saúde e donativos de alimentos e roupas.</p><p>“Quando [os policiais militares] chegaram até mim, o meu diagnóstico era de que não tinha</p><p>mais jeito. Mas sempre acreditei que a última palavra vem de Deus, e Ele me deu apoio</p><p>através da polícia, para me alimentar, dar de comer às minhas filhas, até mesmo pra</p><p>resolver minha aposentadoria. Agradeço muito. Minhas filhas tinham medo da polícia, mas</p><p>agora acreditam que estão aqui para proteger. Eu creio que isso tudo é um processo.</p><p>Deserto não é lugar de morada, e se um dia precisei dessa ajuda, foi porque o Mestre</p><p>permitiu, mas também colocou anjos para me ajudar”, relata Priscila, emocionada.</p><p>O capitão Marcelo Araújo, coordenador do programa, diz que este é apenas um caso de</p><p>muitos que vivencia todos os dias durante o trabalho. “No caso da dona Priscila, nós</p><p>tivemos conhecimento por meio da própria comunidade. Ela estava desassistida, e nós nos</p><p>mobilizamos e ajudamos. A gente continua acompanhando, e temos ajudado sempre que</p><p>possível. Essa é a essência do policiamento comunitário: a gente fazer parte da</p><p>comunidade e se envolve nas questões dela”, pontuou.</p><p>As ações do programa fazem parte do planejamento estratégico da Polícia Militar, com</p><p>incentivos do governo do Estado, por meio de suas secretarias, que conferem apoio</p><p>logístico com a aquisição de equipamentos, projetos e a elaboração de uma série de</p><p>medidas estratégicas preventivas para a região.</p><p>Impacto a longo prazo</p><p>Toda a comunidade é envolvida por esta modalidade de policiamento, mas as escolas</p><p>ganham um espaço especial no programa. De todos os projetos implementados, dois se</p><p>destacam por envolverem o público infanto-juvenil e por trabalharem na educação a longo</p><p>prazo: os projetos Guardiões da Paz e Semeando o Futuro. Atualmente, estão em todas as</p><p>unidades educacionais da região e já garantiram, somente em 2023, um total de dez mil</p><p>atendimentos, além da formação de mais de dois mil alunos. Os projetos compreendem</p><p>palestras, atividades físicas, instruções cívico-morais, atividades recreativas, visitações e</p><p>mediações de conflitos.</p><p>A Escola de Ensino Fundamental Professora Cristina Maia, que atende 335 alunos no</p><p>complexo, tem experiências positivas com o programa. A diretora, Rejane Araújo, conta</p><p>que, após trabalhar por 32 anos na Educação, se sente esperançosa ao ver os alunos</p><p>envolvidos e influenciados por ações da Polícia Militar. Ela garante que não apenas os</p><p>estudantes, mas os pais e, consequentemente, toda a comunidade colhem os frutos da</p><p>parceria com os militares.</p><p>“Houve uma mudança de comportamento muito positiva, tanto em relação aos nossos</p><p>alunos como dos seus próprios responsáveis, a partir do momento que viram que o</p><p>policiamento estava dentro da escola com esse trabalho impactante. Os próprios servidores</p><p>se sentiram protegidos, e isso desvincula aquela imagem de polícia que existia, truculenta,</p><p>que só estava ali para reprimir. A gente já viu vários exemplos de crianças que diziam</p><p>querer ser marginais e, com a presença da polícia aqui, mudaram essa concepção. Hoje,</p><p>quando a gente faz as mesmas perguntas, eles dizem que querem ser policiais, médicos,</p><p>advogados, e isso é muito gratificante, pois nos dá um vislumbre das mudanças que</p><p>começaram a acontecer”, pontua a diretora.</p><p>Construção de confiança</p><p>As ações não se resumem somente às escolas, mas compreendem também o</p><p>Patrulhamento Comunitário, outro projeto do programa, que atua mediante interação com a</p><p>comunidade, órgãos e instituições na região, bem como com o comércio. Na Unidade de</p><p>Pronto Atendimento (UPA) da Cidade do Povo, a interação entre os militares e as pessoas</p><p>que procuram por atendimento dá a dimensão do alcance social do programa.</p><p>Noemi Rodrigues é gerente-geral da Unidade de Saúde e garante que os policiais todos os</p><p>dias caminham pelos corredores, conversam e cumprimentam as pessoas, são vistos como</p><p>parte da comunidade. “Nós sentimos muita tranquilidade, pois são nossos amigos,</p><p>convivem com a gente, e isso traz essa sensação. Não vemos nenhum olhar de reprovação,</p><p>muito pelo contrário. Eu sei que no passado as pessoas tinham medo de vir à UPA, até pela</p><p>fama que a Cidade do Povo tinha, de lugar perigoso, mas essa educação, essa gentileza</p><p>com que os policiais agem, construíram uma relação de confiança no nosso ambiente”,</p><p>destaca a gestora.</p><p>Essa aproximação, no entanto, não foi tarefa fácil. Nos bastidores desse trabalho, a história</p><p>de cada um dos profissionais acrescenta um pouco de humanidade em uma área quase</p><p>sempre estigmatizada por exemplos negativos. É o caso do soldado Romário Santana, que</p><p>atua no policiamento</p><p>comunitário desde sua implementação, em 2023. Quando criança, o</p><p>militar participou de um projeto social da PM em Rodrigues Alves, município onde nasceu, e</p><p>garante que essa influência definiu os rumos de sua vida e o ensinou a ser um bom</p><p>profissional.</p><p>“Eu tento buscar muitas das coisas que eu lembro da época: tratar as pessoas da forma que</p><p>eu fui tratado, aplicar os valores e aprendizado no que me proponho a fazer hoje. No</p><p>policiamento comunitário, o nosso grande objetivo é a mudança de comportamento,</p><p>construir uma relação onde todos se ajudam na resolução dos problemas em comum.</p><p>Tenho a honra de retribuir o apoio que tive na minha infância, e cada sorriso de gratidão</p><p>que vejo nos rostos das pessoas é uma recompensa imensurável”, compartilha o policial.</p><p>Em todo o estado</p><p>Além das ações no Complexo Habitacional Cidade do Povo, o programa de policiamento</p><p>comunitário se estende a todo o Estado, com projetos sociais e ações preventivas voltadas,</p><p>principalmente, às comunidades mais carentes.</p><p>Ações realizadas em parceria com outros setores do governo, como o Acre pela Vida,</p><p>fortalecem os laços com a polícia e criam um ambiente mais seguro e acolhedor para as</p><p>famílias de regiões periféricas ou com histórico de violência.</p><p>CONCEITUALIZAÇÃO: Utilize os conhecimentos adquiridos no livro didático, nas aulas e</p><p>nos materiais complementares para fundamentar sua análise e propostas.</p><p>AÇÃO/AVALIAÇÃO: MAPA</p><p>Desafios e Estratégias em Policiamento Comunitário</p><p>Com base nos conceitos e diretrizes apresentados sobre a polícia comunitária, e</p><p>considerando o cenário hipotético de interação com a comunidade para um evento cultural,</p><p>você como gestor de segurança pública, está encarregado de elaborar estratégias eficazes</p><p>para garantir a segurança e promover a integração comunitária. Neste sentido, responda as</p><p>quarto questões abaixo utilizando 10 linhas para cada resposta.</p><p>1. Identifique os principais desafios que a polícia comunitária enfrenta ao trabalhar em</p><p>colaboração com a comunidade para a organização de eventos culturais. Como esses</p><p>desafios podem impactar a eficácia das operações de segurança e a percepção pública da</p><p>polícia?</p><p>2. Descreva métodos eficazes que a polícia comunitária pode adotar para superar esses</p><p>desafios, garantindo a segurança do evento enquanto promove a integração com a</p><p>comunidade. Inclua estratégias de engajamento comunitário, abordagens preventivas e</p><p>técnicas de comunicação eficazes.</p><p>3. Discuta a importância do conceito de reciprocidade entre a polícia e a população,</p><p>conforme apresentado por Skolnick e Bayley (2002), e como esse conceito pode ser</p><p>aplicado para melhorar a confiança e cooperação entre os moradores e a polícia durante o</p><p>evento.</p><p>4. Disserte sobre a implementação das diretrizes nacionais de polícia comunitária em</p><p>contextos práticos como o descrito, focando em como a transparência, o controle das</p><p>atividades e a valorização profissional contribuem para a eficácia do policiamento</p><p>comunitário.</p><p>ATENÇÃO!</p><p>- Baixar o Formulário do MAPA, disponível no campo “Material da Disciplina”.</p><p>- Assistir ao vídeo explicativo do MAPA, disponível em Fórum/Aula ao vivo - VIDEOS</p><p>EXPLICATIVOS.</p><p>- Não esquecer de apresentar referências das fontes de pesquisas, caso tenha realizado.</p><p>- Salvar o arquivo em formato Word antes de postar no ambiente.</p><p>- Após realizar o MAPA, anexe no local indicado e, em seguida, clique em cima do arquivo</p><p>para abri-lo e conferir se o arquivo postado é o correto. Arquivos corrompidos receberão</p><p>nota zero.</p><p>- Atenção ao clicar em finalizar, pois sua atividade será finalizada/enviada ao sistema, e</p><p>você não conseguirá substituir o arquivo.</p><p>- Caso tenha dúvidas, não deixe de encaminhá-las ao professor mediador através do "Fale</p><p>com o Mediador"</p>