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<p>Teoria Geral DO Direito Civíl I</p><p>Direito Constitucional I (Universidade de Lisboa)</p><p>Digitalizar para abrir em Studocu</p><p>A Studocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade</p><p>Teoria Geral DO Direito Civíl I</p><p>Direito Constitucional I (Universidade de Lisboa)</p><p>Digitalizar para abrir em Studocu</p><p>A Studocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade</p><p>Baixado por Amanda Moura (amandademoura1717@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|44369750</p><p>https://www.studocu.com/pt?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=teoria-geral-do-direito-civil-i</p><p>https://www.studocu.com/pt/document/universidade-de-lisboa/direito-constitucional-i/teoria-geral-do-direito-civil-i/79585479?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=teoria-geral-do-direito-civil-i</p><p>https://www.studocu.com/pt/course/universidade-de-lisboa/direito-constitucional-i/2960419?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=teoria-geral-do-direito-civil-i</p><p>https://www.studocu.com/pt?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=teoria-geral-do-direito-civil-i</p><p>https://www.studocu.com/pt/document/universidade-de-lisboa/direito-constitucional-i/teoria-geral-do-direito-civil-i/79585479?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=teoria-geral-do-direito-civil-i</p><p>https://www.studocu.com/pt/course/universidade-de-lisboa/direito-constitucional-i/2960419?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=teoria-geral-do-direito-civil-i</p><p>TEORIA GERAL DO DIREITO CIVÍL I</p><p>ÉPOCA DE FREQUÊNCIAS – NELSON AFONSO</p><p>1.DIREITOS DE PERSONALIDADE</p><p>- Direitos de personalidade: exprimem posições jurídicas</p><p>protegidas pelo direito objetivo com a particularidade de se</p><p>reportarem diretamente á própria pessoa tutelada. Traduzem direitos</p><p>virados para o titular que deles bene昀椀ciar. Traduzem-se como direito</p><p>absoluto, tendo prevalência sobre os restantes.</p><p>- Classi昀椀cações dos direitos de personalidade:</p><p>- Direito à vida;</p><p>- Direito à integridade física;</p><p>- Direito ao nome;</p><p>- Direito á imagem;</p><p>- Direito à vida privada;</p><p>- Direito à saúde;</p><p>- Direito da integridade moral;</p><p>- Direito ao repouso;</p><p>- Direito à honra;</p><p>- Cartas missivas e con昀椀denciais.</p><p>- O Art.º 70º CC dispensa uma tutela geral, podendo dar azo a</p><p>diversos direitos subjetivos de personalidade.</p><p>- Direitos fundamentais: correspondem à juspositivção dos direitos</p><p>do Homem.</p><p>- Características dos direitos de personalidade:</p><p>- Absoluto: os direitos de personalidade são absolutos.</p><p>- Natureza não-patrimonial: o Direito não permite que os</p><p>bens dos direitos de personalidade sejam permutados por</p><p>dinheiro – direito à vida, direito á saúde, etc.</p><p>(Prof. Menezes Cordeiro): alguns direitos de personalidade</p><p>têm competentes comerciais – ex: direito à imagem de um</p><p>modelo)</p><p>-Dupla inerência: direitos de personalidade intimamente ligados</p><p>à pessoa e intimamente ligados ao seu objeto.</p><p>- Prevalência: no que toca a con昀氀itos com quaisquer outros</p><p>direitos. Há que ter sempre em consideração o Art.º 335º CC –</p><p>con昀氀ito de direitos, visto que tem de ser analisado cada caso</p><p>concreto.</p><p>Baixado por Amanda Moura (amandademoura1717@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|44369750</p><p>https://www.studocu.com/pt?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=teoria-geral-do-direito-civil-i</p><p>- Na resolução de um caso prático, recorremos ao 70/1º CC para a</p><p>indemnização, e ao 70/2º CC para as precauções/soluções do caso.</p><p>1.1 – DIREITO À VIDA E À INTEGRIDADE FÍSICA</p><p>- Direito à vida: assegura a preservação das funções vitais do</p><p>organismo biológico humano – implícito no Art.º 70º/1 CC, com</p><p>regimento no Art.º 24º CRP</p><p>- O direito à vida nunca pode ceder perante qualquer con昀氀ito</p><p>de direitos, com exceção do caso em que várias vidas estão em</p><p>risco e só se pode salvar uma, ou ainda em casos de legitima defesa</p><p>- Auxílio ao suicídio (ilícito): é civilmente ilícito, sendo nulos todos</p><p>os atos que ele envolva.</p><p>- Tentativa de suicídio (ilícito): todos os danos colaterais, incluído</p><p>tratamentos médicos e outras despesas, caberão ao suicida tentado.</p><p>- Morrer para preservar bens maiores ou iguais à vida (lícito).</p><p>- Assim, todo o ato que vise a morte a pedido ou que se</p><p>relacione co a prática de suicídio é nulo. No caso de uma</p><p>pessoa perpetuar suicídio, terá cometido um ato ilícito, visto</p><p>que dispôs de um direito indisponível.</p><p>- No caso de tentativa de suicídio, o suicida tentado terá de</p><p>suportar as despesas de todos os danos colaterais (despesas</p><p>médicas/outras). Atos que sejam comportamentos de risco</p><p>são igualmente ilícitos.</p><p>- Argumento técnico-jurídico: todo o direito comporta</p><p>mecanismo para garantir o equilíbrio justo da sociedade.</p><p>Nada disto seria viável se permitisse a supressão da vida</p><p>de um ser humano.</p><p>- DOUTRINA (MENEZES CORDEIRO): a somar a estes danos</p><p>sentidos pela própria vítima, como no caso da mesma estar sem</p><p>sofrimento durante várias semanas. Caso venha a falecer, os direitos</p><p>a estas indemnizações transmitem-se aos seus sucessores.</p><p>- Direito à integridade física: assegura a proteção do ser biológico</p><p>e das suas diversas funções, nos caso sem que não esteja em causa a</p><p>sua imediata sobrevivência</p><p>- A violação do direito à vida provoca (indemnizações):</p><p>Baixado por Amanda Moura (amandademoura1717@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|44369750</p><p>- Danos patrimoniais emergentes – Art.º 495º/1 e 2</p><p>- Lucros cessantes – Art.º 495º/3</p><p>- Danos morais – Art.º 496º</p><p>- Dano consequente da privação do direito à vida.</p><p>1.2 – DIREITO À INTEGRIDADE MORAL, BOM NOME E</p><p>REPUTAÇÃO</p><p>- Honra social ou exterior: conjunto de apreciações valorativas ou</p><p>de respeito e deferência que cada um desfruta da sociedade. A</p><p>consideração que os outros têm por nós é que exprime o nosso bom</p><p>nome e a nossa reputação (484º CC)</p><p>- Honra pessoal ou interior: autoestima ou imagem que cada um</p><p>faz das suas próprias qualidades.</p><p>- É justi昀椀cável o atentado à honra de alguém quando o</p><p>agente provar a veracidade do que a昀椀rmou? – EXCEPTIO</p><p>VERITATIS</p><p>- Jurisprudência: defende que para os efeitos do Art.º 484º CC</p><p>(ofensa do crédito ou do bom nome), não é necessário que os</p><p>factos imputados sejam verídicos. A lei não exige como</p><p>pressuposto o funcionamento deste artigo, a falsidade de</p><p>quaisquer a昀椀rmações</p><p>- JAV (Regente): considera que a atuação só deve ser</p><p>sancionada se a a昀椀rmação for falsa, se for verdadeira não existe</p><p>ofensa à honra. A a昀椀rmação de um facto verdadeiro só pode ser</p><p>penalizada quando se tratar de um abuso de direito – 334º CC.</p><p>- Prof. Menezes Cordeiro: a a昀椀rmação totalmente verdadeira</p><p>pode atentar contra a honra das pessoas. Nem tudo o que se</p><p>faz tem de ser revelado. A a昀椀rmação falsa, tendenciosa ou</p><p>incompleta é particularmente indicada para atingir a honra. A</p><p>a昀椀rmação verdadeira também pode sê-lo.</p><p>- Con昀氀ito com a liberdade de informação: o direito prevalece</p><p>sobre a liberdade genérica (especial prevalece sobre o geral).</p><p>- Requisitos para a liberdade de informação:</p><p>- Absoluta verdade;</p><p>- Ter subjacente um interesse político-social.</p><p>Baixado por Amanda Moura (amandademoura1717@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|44369750</p><p>https://www.studocu.com/pt?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=teoria-geral-do-direito-civil-i</p><p>- Em Portugal, o problema está na proteção das esferas das pessoas.</p><p>A tutela indemnizatória prevista no Art.º 484º é insu昀椀ciente. Em</p><p>regra, mais importante do que a compensação monetária é a</p><p>reposição da verdade ou reparação da ofensa feita.</p><p>1.3 – CARTAS MISSIVAS CONFIDENCIAIS</p><p>- Uma carta traduz-se num texto, exarado em papel e com um</p><p>destinatário. Será con昀椀dencial quando contenha matérias que não</p><p>possa ser comunicada fora do círculo entre o remetente e o</p><p>destinatário.</p><p>- Em termos jurídicos temos:</p><p>- Um direito real de propriedade sobre</p><p>a carta: transmite-</p><p>se para o destinatário por doação, assim que carta seja fechada</p><p>e endereçada ou quando, independentemente do endereço,</p><p>seja entregue em mão ao destinatário;</p><p>- Direitos de personalidade que tutelam bens íntimos</p><p>eventualmente patentes na carta: são do autor e seguem o</p><p>regime do direito de personalidade.</p><p>CONFIDENCIALIDADE</p><p>- O que faz de uma carta um documento con昀椀dencial? – Art.º 75º/1</p><p>- O destinatário deve guardar reserva sobre o seu conteúdo;</p><p>- O destinatário não pode aproveitar os elementos de</p><p>informação que ela tenha levado seu conhecimento.</p><p>- Teoria objetivista: a con昀椀dencialidade terá de resultar do próprio</p><p>teor da carta, independentemente da vontade do autor:</p><p>- Por se tratar de matéria coberta por segredo pro昀椀ssional;</p><p>- Por se tratar de assuntos de intimidade privada;</p><p>- Por se tratar de um assunto que, já anteriormente, emitente e</p><p>destinatário tivessem acordado.</p><p>- Teoria do direito de personalidade: a con昀椀dencialidade resultará</p><p>do próprio teor da carta, embora o seu autor, dentro das regras do</p><p>Direito de personalidade, possa interferir, em certos limites (teoria</p><p>mista)</p><p>Baixado por Amanda Moura (amandademoura1717@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|44369750</p><p>- A con昀椀dencialidade é objetiva, resultando da lei especial, da</p><p>boa-fé ou de estar em causa um bem de personalidade;</p><p>- Apenas no caso de estarmos perante um bem de</p><p>personalidade recorremos ao regimento dos Arts.º 75º e ss.</p><p>- A vontade do remetente releva na decisão de incluir, em carta,</p><p>matéria de personalidade que só a ele próprio diga respeito e</p><p>não abdicar da tutela de personalidade.</p><p>- (Fora destes casos, um pedido de con昀椀dencialidade é uma</p><p>proposta, que o destinatário aceitará ou não).</p><p>- Veri昀椀cados os pressupostos da con昀椀dencialidade, o</p><p>destinatário deve guardar segredo e não pode pautar a sua atuação</p><p>pelo que tenha passado a saber. Caso viole estes deveres:</p><p>- Incorre em responsabilidade civil por todos os danos</p><p>patrimoniais que cause;</p><p>- Incorre em responsabilidade civil por todos os danos</p><p>morais que cause;</p><p>- Podem ainda ser tomadas medidas para cessar a ilicitude:</p><p>apreensão da carta e a sua destruição ou a sua entrega ao</p><p>autor; a divulgação da ilicitude cometida pela in昀椀delidade do</p><p>destinatário.</p><p>- Publicação de uma carta-missiva con昀椀dencial: forma agravada</p><p>de violação da con昀椀dencialidade. A carta só pode ser publicada com o</p><p>consentimento do seu autor ou com suprimento judicial – Art.º 76º/1.</p><p>O consentimento equivale a um negócio pelo qual o seu autor se</p><p>despoja de um bem de personalidade.</p><p>1.4 – DIREITO À IMAGEM</p><p>- A imagem materializada do rosto de uma pessoa é um bem de</p><p>personalidade fortemente objetivado. Nela recaem direitos como o</p><p>direito e propriedade sobre a imagem.</p><p>- Sob a tutela da imagem podem encobrir-se valores diversos, todos</p><p>eles respeitáveis e merecedores de tutela:</p><p>Baixado por Amanda Moura (amandademoura1717@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|44369750</p><p>https://www.studocu.com/pt?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=teoria-geral-do-direito-civil-i</p><p>- 1º Valor: valor do resguardo ou da intimidade privada – tutela</p><p>da intimidade e tranquilidade de cada um;</p><p>- 2º Valor: valor do bom-nome e reputação;</p><p>- 3º Valor: capacidade lucrativa que determinada imagem</p><p>possa assumir.</p><p>- Direito à palavra: a palavra também pode ser gravada e</p><p>reproduzida. É possível associar uma voz a uma pessoa – recorremos</p><p>ao 70º e se necessário ao 79º por analogia.</p><p>- Regime civil vigente: a autorização</p><p>- Art.º 79º/1: o retrato de uma pessoa não pode ser exposto,</p><p>reproduzido ou lançado no comércio sem o consentimento dela;</p><p>- A autorização pode ser contratual ou um simples ato</p><p>unilateral;</p><p>- Enquanto direito de personalidade, é lhe aplicável o Art.º 81º:</p><p>- Sindicando a limitação voluntária, perante o princípio da</p><p>ordem pública;</p><p>- Permitindo a livre revogação da limitação, ainda que</p><p>com o dever de indemnizar.</p><p>TEORIA DAS ESFERAS – Art.º 79/2º</p><p>- Esfera pública: própria de políticos, atores, desportistas ou</p><p>outras celebridades que implica uma área de condutas</p><p>propositadamente acessível ao público, independentemente de</p><p>concretas autorizações.</p><p>- Esfera individual-social: reporta-se ao relacionamento social</p><p>norma que as diversas pessoas estabelecem com amigos, colegas e</p><p>conhecidos; a reprodução de imagens seria aí possível, salvo</p><p>proibição, mas apenas para circular nesse mesmo meio.</p><p>- Esfera privada: vida privada comum da pessoa: apenas acessível</p><p>ao circula da família ou dos amigos mais estreitos, equiparáveis a</p><p>familiares.</p><p>- Esfera secreta: abrange o âmbito que o próprio tenha decidido</p><p>não revelar a ninguém; esta esfera tem absoluta tutela.</p><p>- Esfera íntima: vida sentimental ou familiar no sentido mais</p><p>estrito (cônjuge e 昀椀lhos); tem uma tutela absoluta,</p><p>independentemente de quaisquer decisões do titular considerado</p><p>Baixado por Amanda Moura (amandademoura1717@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|44369750</p><p>- A lei exceciona, à autorização, os retratos tirados em lugares</p><p>públicos, de factos de interesse geral ou que hajam decorrido</p><p>publicamente – a lei presume que o interessado está a agir no âmbito</p><p>das esferas pública ou individual-social ou autoriza retratos.</p><p>1.5 – DIREITO À RESERVA SOBRE A INTIMIDADE DA</p><p>VIDA PRIVADA</p><p>- Bem em causa: a vida concreta privada do sujeito. Em rigor, a vida</p><p>abrange tudo o que não seja publico e pro昀椀ssional ou social.</p><p>Regime vigente –</p><p>- Art.º 80º/1: dever genérico de respeito da reserva enquanto</p><p>à intimidade da vida privada (violação – Art.º 483º)</p><p>- Art.º 80º/2: delimita a proteção em função de dois</p><p>elementos:</p><p>- Dado objetivo: natureza do caso – tem a ver com os</p><p>especiais valores que possam conduzir à intromissão na</p><p>esfera privada (fatores que façam pertencer a esta esfera)</p><p>- Dado subjetivo: a condição das pessoas – reporta-se a</p><p>notoriedade ou o cargo da pessoa considerada ou à</p><p>própria postura que a mesma adote.</p><p>Perante estes fatores, um mesmo ato pode ser lítico</p><p>perante uma pessoa e ilícito perante outra.</p><p>2.O INÍCIO DA PERSONALIDADE – NASCITURO E</p><p>CONCEPTURO</p><p>TUTELA CIVÍL DO NASCITURO</p><p>- Nascituro tem direito à vida?</p><p>- Argumento do direito positivo: Art.º 24º CRP</p><p>- Direito à vida do nascituro não pode ceder perante outras</p><p>situações? Sim, se estiverem em causa direitos equivalentes (ex:</p><p>saúde da mãe, direito da mãe – liberdade da mulher; nascituro não</p><p>tem o direito de usar corpo da mãe).</p><p>-Pode o nascituro ser indemnizado por dados causados quando ainda</p><p>era nascituro?</p><p>Baixado por Amanda Moura (amandademoura1717@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|44369750</p><p>https://www.studocu.com/pt?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=teoria-geral-do-direito-civil-i</p><p>- Prof. Menezes Cordeiro: tem di昀椀culdade em reconhecer</p><p>direitos ao nascituro para além do direito à vida: os restantes</p><p>direitos dependem do seu nascimento.</p><p>- Danos de ter nascido? Não existe outra alternativa se não estar vivo.</p><p>AQUISIÇÃO DE PERSONALIDADE E DE CAPACIDADE</p><p>Personalidade jurídica: qualidade de destinatário de normas jurídicas</p><p>VS</p><p>- Capacidade jurídica: medida concreta de direitos e deveres de que</p><p>se possa ser titular e destinatário.</p><p>- Capacidade de gozo: medida das posições jurídicas que se</p><p>possam encabeçar;</p><p>- Capacidade de exercício: medida das posições jurídicas a</p><p>exercer pessoal e livremente.</p><p>- Começo da personalidade: Art.º 66º/1 – “Nascimento completo</p><p>e com vida” – a partir do momento que haja exposição da criança ao</p><p>exterior (algumas doutrinas defendem que é a partir do corte do</p><p>cordão umbilical).</p><p>- O Código Civil trata da matéria dos nascituros de forma técnica. O</p><p>termo pretende abranger:</p><p>- O nascituro em sentido próprio ou estrito: ser humano</p><p>concebido e não nascido;</p><p>- O concepturo: entidade abstrata ainda não concebida</p><p>- O Art.º 66º/2 admite direitos reconhecidos, por lei aos nascituros</p><p>(em sentido amplo) – referências expressas em diversos artigos do CC</p><p>(952º, 1855º, 2240º, etc.) – todos estão dependentes do nascimento</p><p>(condição suspensiva)</p><p>Baixado por Amanda Moura (amandademoura1717@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|44369750</p>

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