C Política - 2 Slide

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<p>27/07/2024</p><p>PODER</p><p>1) Conceito: “Possibilidade de impor a vontade</p><p>num determinado território mesmo com</p><p>resistência” (Max Weber). Isso quer dizer poder</p><p>para o mencionado autor.</p><p>2) Como se exerce o Poder?</p><p>● Recursos (econômicos, pessoais e coercitivos);</p><p>● Estratégias (a adequação entre meios e fins –</p><p>otimização: usar com inteligência os recursos que</p><p>tem).</p><p>1) Conceito: “Possibilidade de impor a vontade</p><p>num determinado território mesmo com</p><p>resistência” (Max Weber). Isso quer dizer poder</p><p>para o mencionado autor.</p><p>2) Como se exerce o Poder?</p><p>● Recursos (econômicos, pessoais e coercitivos);</p><p>● Estratégias (a adequação entre meios e fins –</p><p>otimização: usar com inteligência os recursos que</p><p>tem).</p><p>PODER</p><p>O Estado, por exemplo, exerce o Poder</p><p>Político.</p><p>O que é esse poder político?</p><p>R) É a possibilidade de imposição da violência</p><p>legítima em busca do bem comum.</p><p>3) Tipos e intensidades de Poder.</p><p>4) Pluralidade de Centros de Poder: O poder</p><p>pode ser exercido em qualquer lugar.</p><p>O Estado, por exemplo, exerce o Poder</p><p>Político.</p><p>O que é esse poder político?</p><p>R) É a possibilidade de imposição da violência</p><p>legítima em busca do bem comum.</p><p>3) Tipos e intensidades de Poder.</p><p>4) Pluralidade de Centros de Poder: O poder</p><p>pode ser exercido em qualquer lugar.</p><p>PODER</p><p>PERGUTA: Alguém não tem poder? Existe</p><p>alguma pessoa desprovida de poder?</p><p>Um morador de rua tem poder?</p><p>Um recém nascido tem poder?</p><p>Uma pessoa em coma tem poder?</p><p>PERGUTA: Alguém não tem poder? Existe</p><p>alguma pessoa desprovida de poder?</p><p>Um morador de rua tem poder?</p><p>Um recém nascido tem poder?</p><p>Uma pessoa em coma tem poder?</p><p>1</p><p>2</p><p>3</p><p>27/07/2024</p><p>PODER</p><p>TIPOS DE DOMINAÇÃO:</p><p>Quanto à legitimidade:</p><p>a) Ilegítima – obediência em razão do uso da</p><p>violência;</p><p>b) Legítima – obediência espontânea;</p><p>TIPOS DE DOMINAÇÃO:</p><p>Quanto à legitimidade:</p><p>a) Ilegítima – obediência em razão do uso da</p><p>violência;</p><p>b) Legítima – obediência espontânea;</p><p>PODER</p><p>Quanto aos recursos legítimos</p><p>a) Tradicional – uma tradição diz que a pessoa</p><p>pode mandar. Ex.: Monarquias tradicionais;</p><p>Caciques. Transmissão do Poder:</p><p>Hereditariedade.</p><p>b) Carismática – manda por conta de um</p><p>carisma; as pessoas valorizam e acreditam no</p><p>líder. Transmissão do poder: é um problema,</p><p>porque depende de atributos pessoais.</p><p>Quanto aos recursos legítimos</p><p>a) Tradicional – uma tradição diz que a pessoa</p><p>pode mandar. Ex.: Monarquias tradicionais;</p><p>Caciques. Transmissão do Poder:</p><p>Hereditariedade.</p><p>b) Carismática – manda por conta de um</p><p>carisma; as pessoas valorizam e acreditam no</p><p>líder. Transmissão do poder: é um problema,</p><p>porque depende de atributos pessoais.</p><p>PODER</p><p>c) racional-legal: A lei diz quem manda. Ex.:</p><p>Juiz, presidente, etc. Transmissão:</p><p>conforme a lei.</p><p>OBS.: PODEM SER ACUMULADAS.</p><p>c) racional-legal: A lei diz quem manda. Ex.:</p><p>Juiz, presidente, etc. Transmissão:</p><p>conforme a lei.</p><p>OBS.: PODEM SER ACUMULADAS.</p><p>4</p><p>5</p><p>6</p><p>27/07/2024</p><p>SENTIDOS DO TERMO “PODER”SENTIDOS DO TERMO “PODER”</p><p>Poder significando soberania</p><p>popular</p><p>Na CF/88 está dito que todo poder emana do</p><p>povo; não é, p. ex., de Deus; não vivemos em</p><p>uma Teocracia, como no Islã.</p><p>Se todo poder emana do povo, temos uma</p><p>democracia. Demo = povo; cracia =</p><p>dominação – dominação do povo. Esse</p><p>sentido quer dizer soberania popular! Para a</p><p>boa doutrina esse Poder é uno e indivisível.</p><p>Na CF/88 está dito que todo poder emana do</p><p>povo; não é, p. ex., de Deus; não vivemos em</p><p>uma Teocracia, como no Islã.</p><p>Se todo poder emana do povo, temos uma</p><p>democracia. Demo = povo; cracia =</p><p>dominação – dominação do povo. Esse</p><p>sentido quer dizer soberania popular! Para a</p><p>boa doutrina esse Poder é uno e indivisível.</p><p>Poder significando órgão –</p><p>Executivo, Legislativo e Judiciário</p><p>Tecnicamente, não se pode dizer que o Brasil</p><p>adotou a divisão tripartite. A CF/88 adotou a</p><p>divisão orgânica de Montesquieu (político,</p><p>filósofo e escritor francês). Porque não é</p><p>tecnicamente correto falar em tripartite?</p><p>Porque o poder é UNO e INDIVISÍVEL. O que</p><p>existem são órgãos que exercem parcela do</p><p>Poder, cujo titular é o povo, já que todo Poder</p><p>emana do povo.</p><p>Tecnicamente, não se pode dizer que o Brasil</p><p>adotou a divisão tripartite. A CF/88 adotou a</p><p>divisão orgânica de Montesquieu (político,</p><p>filósofo e escritor francês). Porque não é</p><p>tecnicamente correto falar em tripartite?</p><p>Porque o poder é UNO e INDIVISÍVEL. O que</p><p>existem são órgãos que exercem parcela do</p><p>Poder, cujo titular é o povo, já que todo Poder</p><p>emana do povo.</p><p>7</p><p>8</p><p>9</p><p>27/07/2024</p><p>Poder significando função – Função</p><p>legislativa, Função executiva e</p><p>Função Jurisdicional</p><p>No que se refere à função típica, cabe ao</p><p>Poder legislativo a função de criar as leis e</p><p>fiscalizar a atuação do Poder executivo; já ao</p><p>Poder executivo, cabe a função de governar o</p><p>povo e administrar os interesses públicos; a</p><p>função do Poder Judiciário é garantir os</p><p>direitos individuais, coletivos e sociais e</p><p>resolver conflitos entre cidadãos, entidades e</p><p>Estado.</p><p>No que se refere à função típica, cabe ao</p><p>Poder legislativo a função de criar as leis e</p><p>fiscalizar a atuação do Poder executivo; já ao</p><p>Poder executivo, cabe a função de governar o</p><p>povo e administrar os interesses públicos; a</p><p>função do Poder Judiciário é garantir os</p><p>direitos individuais, coletivos e sociais e</p><p>resolver conflitos entre cidadãos, entidades e</p><p>Estado.</p><p>Conclusão sobre o Termo “Poder”</p><p>O poder é uno e indivisível; recebe o nome</p><p>de soberania popular, e se manifesta</p><p>através de órgãos, que exercem funções.</p><p>O poder é uno e indivisível; recebe o nome</p><p>de soberania popular, e se manifesta</p><p>através de órgãos, que exercem funções.</p><p>Legalidade e Legitimidade do</p><p>Poder Político</p><p>Conforme já visto, entende-se por Poder</p><p>político a possibilidade coercitiva que o</p><p>estado possui para obrigar a fazer ou não fazer</p><p>algo, tendo como objetivo o bem público. É a</p><p>possibilidade de imposição da violência</p><p>legítima. O Estado tem poder de impor</p><p>violência, mas sendo ela legítima. Ex.: oficial</p><p>de justiça quando faz uma busca e apreensão.</p><p>Conforme já visto, entende-se por Poder</p><p>político a possibilidade coercitiva que o</p><p>estado possui para obrigar a fazer ou não fazer</p><p>algo, tendo como objetivo o bem público. É a</p><p>possibilidade de imposição da violência</p><p>legítima. O Estado tem poder de impor</p><p>violência, mas sendo ela legítima. Ex.: oficial</p><p>de justiça quando faz uma busca e apreensão.</p><p>10</p><p>11</p><p>12</p><p>27/07/2024</p><p>Legalidade e Legitimidade do</p><p>Poder Político</p><p>A Polícia, quando em estrito cumprimento de</p><p>um dever legal, realiza uma prisão; quando em</p><p>legítima defesa própria ou de terceiro, mata</p><p>alguém. É uma violência, mas é legítima,</p><p>porque, desde que o criamos, nós nos</p><p>submetemos à vontade do Estado, uma</p><p>vontade maior; uma vontade coletiva.</p><p>A Polícia, quando em estrito cumprimento de</p><p>um dever legal, realiza uma prisão; quando em</p><p>legítima defesa própria ou de terceiro, mata</p><p>alguém. É uma violência, mas é legítima,</p><p>porque, desde que o criamos, nós nos</p><p>submetemos à vontade do Estado, uma</p><p>vontade maior; uma vontade coletiva.</p><p>Legalidade e Legitimidade do</p><p>Poder Político</p><p>O Estado foi criado para impedir que</p><p>voltássemos ao chamado “estado de</p><p>natureza”, em que uns lutavam contra os</p><p>outros. Criamos o Estado para que não</p><p>voltássemos à barbárie. Essa violência</p><p>legítima é denominada também de</p><p>obrigatoriedade, coercibilidade (o Estado</p><p>impõe sua vontade).</p><p>O Estado foi criado para impedir que</p><p>voltássemos ao chamado “estado de</p><p>natureza”, em que uns lutavam contra os</p><p>outros. Criamos o Estado para que não</p><p>voltássemos à barbárie. Essa violência</p><p>legítima é denominada também de</p><p>obrigatoriedade, coercibilidade (o Estado</p><p>impõe sua vontade).</p><p>Legalidade e Legitimidade do</p><p>Poder Político</p><p>Desse modo, a legitimidade do poder político</p><p>deriva da necessidade de estabelecer-se a</p><p>necessária convivência social, baseando-se no</p><p>que é aceitável por parte dos governados, nos</p><p>limites da tolerância e do bom senso humano.</p><p>Está intimamente relacionado à</p><p>aprovação/aceitação por parte dos</p><p>governados, do Poder Político que um</p><p>determinado Estado exerce em seu território.</p><p>Desse modo, a legitimidade do poder político</p><p>deriva da necessidade de estabelecer-se a</p><p>necessária convivência social, baseando-se no</p><p>que</p><p>é aceitável por parte dos governados, nos</p><p>limites da tolerância e do bom senso humano.</p><p>Está intimamente relacionado à</p><p>aprovação/aceitação por parte dos</p><p>governados, do Poder Político que um</p><p>determinado Estado exerce em seu território.</p><p>13</p><p>14</p><p>15</p><p>27/07/2024</p><p>Legalidade e Legitimidade do</p><p>Poder Político</p><p>Já a legalidade do poder político não</p><p>poderia derivar de outra fonte, senão da lei</p><p>em seu sentido amplo. A atuação do</p><p>Estado deve estar em conformidade com a</p><p>lei, já que a lei foi criada para, entre outros</p><p>objetivos, evitar o abuso e o desvio do</p><p>Poder Estatal – Poder Político, impondo-lhe</p><p>limites.</p><p>Já a legalidade do poder político não</p><p>poderia derivar de outra fonte, senão da lei</p><p>em seu sentido amplo. A atuação do</p><p>Estado deve estar em conformidade com a</p><p>lei, já que a lei foi criada para, entre outros</p><p>objetivos, evitar o abuso e o desvio do</p><p>Poder Estatal – Poder Político, impondo-lhe</p><p>limites.</p><p>“Divisão de Poderes” – Legislativo,</p><p>Executivo e Judiciário</p><p>Já se viu as funções típicas de cada Poder.</p><p>Teceremos maiores comentários ao Poder</p><p>Legislativo, o qual possui maiores</p><p>particularidades, conforme veremos.</p><p>Já se viu as funções típicas de cada Poder.</p><p>Teceremos maiores comentários ao Poder</p><p>Legislativo, o qual possui maiores</p><p>particularidades, conforme veremos.</p><p>O Poder Legislativo e a Unidade e</p><p>Dualidade de Câmaras</p><p>Pela Unidade e Dualidade de Câmaras,</p><p>entende-se a forma de composição do</p><p>Poder legislativo; se o mesmo é exercido</p><p>por UM ou DOIS órgãos com competência</p><p>legislativa.</p><p>A Unidade de câmaras é própria de</p><p>Estados Unitários.</p><p>Pela Unidade e Dualidade de Câmaras,</p><p>entende-se a forma de composição do</p><p>Poder legislativo; se o mesmo é exercido</p><p>por UM ou DOIS órgãos com competência</p><p>legislativa.</p><p>A Unidade de câmaras é própria de</p><p>Estados Unitários.</p><p>16</p><p>17</p><p>18</p><p>27/07/2024</p><p>O Poder Legislativo e a Unidade e</p><p>Dualidade de Câmaras</p><p>A Dualidade de Câmaras é própria de</p><p>Estados Federativos, onde um Órgão</p><p>representa o povo e o outro Órgão</p><p>representa os Estados da Federação.</p><p>Na realidade brasileira e em nível federal, o</p><p>Poder Legislativo é exercido pelo Congresso</p><p>Nacional, composto pela Câmara dos</p><p>Deputados e pelo Senado Federal.</p><p>A Dualidade de Câmaras é própria de</p><p>Estados Federativos, onde um Órgão</p><p>representa o povo e o outro Órgão</p><p>representa os Estados da Federação.</p><p>Na realidade brasileira e em nível federal, o</p><p>Poder Legislativo é exercido pelo Congresso</p><p>Nacional, composto pela Câmara dos</p><p>Deputados e pelo Senado Federal.</p><p>O Poder Legislativo e a Unidade e</p><p>Dualidade de Câmaras</p><p>Membros da Câmara dos Deputados –</p><p>Características: são representantes do povo;</p><p>idade mínima de 21 anos; representatividade</p><p>proporcional ao número de habitantes dos</p><p>Estados; possuem mandatos de 4 anos.</p><p>Membros do Senado Federal – Características:</p><p>são representantes dos Estados da Federação;</p><p>idade mínima de 35 anos; representatividade</p><p>de forma igualitária por Estados (3</p><p>representantes por Estados); possuem</p><p>mandatos de 8 anos.</p><p>Membros da Câmara dos Deputados –</p><p>Características: são representantes do povo;</p><p>idade mínima de 21 anos; representatividade</p><p>proporcional ao número de habitantes dos</p><p>Estados; possuem mandatos de 4 anos.</p><p>Membros do Senado Federal – Características:</p><p>são representantes dos Estados da Federação;</p><p>idade mínima de 35 anos; representatividade</p><p>de forma igualitária por Estados (3</p><p>representantes por Estados); possuem</p><p>mandatos de 8 anos.</p><p>O Poder Legislativo e a Unidade e</p><p>Dualidade de Câmaras</p><p>Membros da Câmara dos Deputados –</p><p>Características: em regra, o processo</p><p>legislativo inicia-se na Câmara dos</p><p>deputados.</p><p>Membros do Senado Federal –</p><p>Características: em regra, recebem o</p><p>projeto de lei advindo da Câmara dos</p><p>deputados, para fins de apreciação</p><p>aprovação/rejeição.</p><p>Membros da Câmara dos Deputados –</p><p>Características: em regra, o processo</p><p>legislativo inicia-se na Câmara dos</p><p>deputados.</p><p>Membros do Senado Federal –</p><p>Características: em regra, recebem o</p><p>projeto de lei advindo da Câmara dos</p><p>deputados, para fins de apreciação</p><p>aprovação/rejeição.</p><p>19</p><p>20</p><p>21</p><p>27/07/2024</p><p>O Poder Moderador</p><p>Objeto de criação de Benjamin Constant</p><p>(militar, engenheiro, professor e estadista –</p><p>estudioso do Poder Político – brasileiro).</p><p>O Poder Moderador, juiz dos demais poderes,</p><p>seria o poder real e deveria existir ao lado do</p><p>poder executivo, do poder representativo</p><p>(legislativo) e do poder judiciário.</p><p>O Brasil serviria de laboratório, sendo o primeiro</p><p>e talvez o único país no mundo a fazer, como fez</p><p>na Carta política do Império, aplicação</p><p>constitucional do novo sistema preconizado por</p><p>Benjamin Constant.</p><p>Objeto de criação de Benjamin Constant</p><p>(militar, engenheiro, professor e estadista –</p><p>estudioso do Poder Político – brasileiro).</p><p>O Poder Moderador, juiz dos demais poderes,</p><p>seria o poder real e deveria existir ao lado do</p><p>poder executivo, do poder representativo</p><p>(legislativo) e do poder judiciário.</p><p>O Brasil serviria de laboratório, sendo o primeiro</p><p>e talvez o único país no mundo a fazer, como fez</p><p>na Carta política do Império, aplicação</p><p>constitucional do novo sistema preconizado por</p><p>Benjamin Constant.</p><p>O Poder Moderador</p><p>A figura do quarto poder aparece na Constituição</p><p>brasileira do Império, outorgada por D. Pedro I, em</p><p>25 de março de 1824. A Carta imperial no artigo</p><p>98 dispunha: “O poder moderador constitui a</p><p>chave de toda a organização política, e é delegado</p><p>privativamente ao Imperador, como chefe</p><p>supremo da Nação e seu primeiro representante,</p><p>para que incessantemente vele sobre a</p><p>manutenção, equilíbrio e harmonia dos demais</p><p>poderes políticos”.</p><p>A figura do quarto poder aparece na Constituição</p><p>brasileira do Império, outorgada por D. Pedro I, em</p><p>25 de março de 1824. A Carta imperial no artigo</p><p>98 dispunha: “O poder moderador constitui a</p><p>chave de toda a organização política, e é delegado</p><p>privativamente ao Imperador, como chefe</p><p>supremo da Nação e seu primeiro representante,</p><p>para que incessantemente vele sobre a</p><p>manutenção, equilíbrio e harmonia dos demais</p><p>poderes políticos”.</p><p>A Independência e Harmonia entre</p><p>os Poderes</p><p>Nosso texto constitucional informa que: “São</p><p>Poderes da União, independentes e harmônicos</p><p>entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário”</p><p>(Art. 2º).</p><p>Finalidade: Para que um Poder possa intervir no</p><p>outro, limitando sua atuação. Assim, a função</p><p>legislativa é desempenhada principalmente pelo</p><p>órgão legislativo, o Parlamento, mas o órgão</p><p>executivo coopera na função, propondo leis, e</p><p>limita-o negando a sanção ou vetando as leis.</p><p>Nosso texto constitucional informa que: “São</p><p>Poderes da União, independentes e harmônicos</p><p>entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário”</p><p>(Art. 2º).</p><p>Finalidade: Para que um Poder possa intervir no</p><p>outro, limitando sua atuação. Assim, a função</p><p>legislativa é desempenhada principalmente pelo</p><p>órgão legislativo, o Parlamento, mas o órgão</p><p>executivo coopera na função, propondo leis, e</p><p>limita-o negando a sanção ou vetando as leis.</p><p>22</p><p>23</p><p>24</p><p>27/07/2024</p><p>A Independência e Harmonia entre</p><p>os Poderes</p><p>O órgão judiciário igualmente, porque pode</p><p>declarar a inconstitucionalidade de uma lei.</p><p>Por sua vez, o Legislativo colabora com o</p><p>Executivo e limita-o, pois muitos atos deste</p><p>ficam dependendo da aprovação do primeiro.</p><p>Além disso, cada órgão exerce principalmente</p><p>sua função peculiar, porém não</p><p>exclusivamente, pois pratica atos que por sua</p><p>natureza pertencem a função diversa.</p><p>O órgão judiciário igualmente, porque pode</p><p>declarar a inconstitucionalidade de uma lei.</p><p>Por sua vez, o Legislativo colabora com o</p><p>Executivo e limita-o, pois muitos atos deste</p><p>ficam dependendo da aprovação do primeiro.</p><p>Além disso, cada órgão exerce principalmente</p><p>sua função peculiar, porém não</p><p>exclusivamente, pois pratica atos que por sua</p><p>natureza pertencem a função diversa.</p><p>A Independência e Harmonia entre</p><p>os Poderes</p><p>Refletindo sobre o abuso do poder real,</p><p>Montesquieu conclui que "só o poder freia o</p><p>poder", no chamado "Sistema de Freios e</p><p>Contrapesos ou checks and balances". Daí</p><p>a necessidade de cada poder manter-se</p><p>autônomo e constituído por pessoas e grupos</p><p>diferentes: os poderes atuariam mutuamente</p><p>como freios, cada um impedindo que o outro</p><p>abusasse</p><p>de seu poder.</p><p>Refletindo sobre o abuso do poder real,</p><p>Montesquieu conclui que "só o poder freia o</p><p>poder", no chamado "Sistema de Freios e</p><p>Contrapesos ou checks and balances". Daí</p><p>a necessidade de cada poder manter-se</p><p>autônomo e constituído por pessoas e grupos</p><p>diferentes: os poderes atuariam mutuamente</p><p>como freios, cada um impedindo que o outro</p><p>abusasse de seu poder.</p><p>ESTADO: CONCEITO</p><p>Em uma Acepção filosófica, Estado é a</p><p>“manifestação visível da divindade”; é a</p><p>instituição acima da qual sobrepaira tão-</p><p>somente o absoluto (Friedrich Hegel,</p><p>filósofo alemão).</p><p>Em uma Acepção jurídica, Estado é “a</p><p>reunião de uma multidão de homens</p><p>vivendo sob as leis do Direito” (Immanuel</p><p>Kant, filósofo alemão).</p><p>Em uma Acepção filosófica, Estado é a</p><p>“manifestação visível da divindade”; é a</p><p>instituição acima da qual sobrepaira tão-</p><p>somente o absoluto (Friedrich Hegel,</p><p>filósofo alemão).</p><p>Em uma Acepção jurídica, Estado é “a</p><p>reunião de uma multidão de homens</p><p>vivendo sob as leis do Direito” (Immanuel</p><p>Kant, filósofo alemão).</p><p>25</p><p>26</p><p>27</p><p>27/07/2024</p><p>ESTADO: CONCEITO</p><p>Em uma Acepção sociológica, Estado é</p><p>toda sociedade humana na qual há</p><p>diferenciação entre governantes e</p><p>governados, e em sentido restrito como</p><p>“grupo humano fixado em determinado</p><p>território, onde os mais fortes impõem aos</p><p>mais fracos sua vontade” (Léon Duguit,</p><p>Jurista francês).</p><p>Em uma Acepção sociológica, Estado é</p><p>toda sociedade humana na qual há</p><p>diferenciação entre governantes e</p><p>governados, e em sentido restrito como</p><p>“grupo humano fixado em determinado</p><p>território, onde os mais fortes impõem aos</p><p>mais fracos sua vontade” (Léon Duguit,</p><p>Jurista francês).</p><p>Personalidade Jurídica do Estado</p><p>Entende-se por Personalidade Jurídica a</p><p>aptidão genérica para adquirir direitos e</p><p>contrair deveres. Ideia ligada à de pessoa (física</p><p>ou jurídica).</p><p>O Estado, como Ente Político Soberano, é uma</p><p>Pessoa Jurídica de Direito Público Externo, por</p><p>ser um Sujeito de direito internacional. Só é</p><p>possível pensar no Estado como pessoa</p><p>jurídica, se fizermos uma análise do mesmo no</p><p>âmbito internacional.</p><p>Entende-se por Personalidade Jurídica a</p><p>aptidão genérica para adquirir direitos e</p><p>contrair deveres. Ideia ligada à de pessoa (física</p><p>ou jurídica).</p><p>O Estado, como Ente Político Soberano, é uma</p><p>Pessoa Jurídica de Direito Público Externo, por</p><p>ser um Sujeito de direito internacional. Só é</p><p>possível pensar no Estado como pessoa</p><p>jurídica, se fizermos uma análise do mesmo no</p><p>âmbito internacional.</p><p>Tipos de Pessoas – Sujeitos de</p><p>Direitos e Obrigações</p><p>Pessoa Física é a Pessoa Natural – os Seres</p><p>Humanos;</p><p>Quanto à Pessoa Jurídica (ficção jurídica –</p><p>criação da lei), a mesma pode ser de</p><p>Direito de Privado ou Direito Público. Por</p><p>sua vez, as Pessoas Jurídicas de Direito</p><p>Público, podem ser de Direito Público</p><p>Interno ou de Direito Público Externo.</p><p>Pessoa Física é a Pessoa Natural – os Seres</p><p>Humanos;</p><p>Quanto à Pessoa Jurídica (ficção jurídica –</p><p>criação da lei), a mesma pode ser de</p><p>Direito de Privado ou Direito Público. Por</p><p>sua vez, as Pessoas Jurídicas de Direito</p><p>Público, podem ser de Direito Público</p><p>Interno ou de Direito Público Externo.</p><p>28</p><p>29</p><p>30</p><p>27/07/2024</p><p>Tipos de Pessoas – Sujeitos de</p><p>Direitos e Obrigações</p><p>São Pessoas Jurídica de Direito Privado –</p><p>Associações, sociedades, fundações,</p><p>organizações religiosas, partidos políticos,</p><p>empresas individuais de responsabilidade</p><p>limitada.</p><p>São Pessoas Jurídica de Direito Público Interno</p><p>– União, Estado – Ente político autônomo,</p><p>Distrito Federal, Territórios, Municípios,</p><p>Autarquias e Fundações Públicas.</p><p>São Pessoas Jurídica de Direito Privado –</p><p>Associações, sociedades, fundações,</p><p>organizações religiosas, partidos políticos,</p><p>empresas individuais de responsabilidade</p><p>limitada.</p><p>São Pessoas Jurídica de Direito Público Interno</p><p>– União, Estado – Ente político autônomo,</p><p>Distrito Federal, Territórios, Municípios,</p><p>Autarquias e Fundações Públicas.</p><p>Tipos de Pessoas – Sujeitos de</p><p>Direitos e Obrigações</p><p>Pessoa Jurídica de Direito Público Externo</p><p>– Sujeitos de direito internacional – Os</p><p>Estados nacionais e as Organizações</p><p>internacionais).</p><p>OBS.: Sociedade e Nação – Pessoa moral –</p><p>não são sujeitos de direitos e obrigações,</p><p>mas possui existência própria, reconhecida</p><p>pela doutrina.</p><p>Pessoa Jurídica de Direito Público Externo</p><p>– Sujeitos de direito internacional – Os</p><p>Estados nacionais e as Organizações</p><p>internacionais).</p><p>OBS.: Sociedade e Nação – Pessoa moral –</p><p>não são sujeitos de direitos e obrigações,</p><p>mas possui existência própria, reconhecida</p><p>pela doutrina.</p><p>Os fins do Estado</p><p>O Estado tem por finalidade realizar o bem</p><p>comum (teorias uniformes). Entram no</p><p>conteúdo do bem público elementos</p><p>materiais e elementos morais, tais como a</p><p>prosperidade econômica, o bem-estar das</p><p>populações, a ordem, a civilização etc.</p><p>O Estado tem por finalidade realizar o bem</p><p>comum (teorias uniformes). Entram no</p><p>conteúdo do bem público elementos</p><p>materiais e elementos morais, tais como a</p><p>prosperidade econômica, o bem-estar das</p><p>populações, a ordem, a civilização etc.</p><p>31</p><p>32</p><p>33</p><p>27/07/2024</p><p>Os fins do Estado</p><p>O que convém desde logo acentuar é que o</p><p>Estado cria as condições necessárias para</p><p>que os indivíduos, vivendo harmônica e</p><p>solidariamente em sociedade, desenvolvam</p><p>suas aptidões físicas, morais e intelectuais.</p><p>Segurança e progresso, eis uma síntese do</p><p>bem comum.</p><p>O que convém desde logo acentuar é que o</p><p>Estado cria as condições necessárias para</p><p>que os indivíduos, vivendo harmônica e</p><p>solidariamente em sociedade, desenvolvam</p><p>suas aptidões físicas, morais e intelectuais.</p><p>Segurança e progresso, eis uma síntese do</p><p>bem comum.</p><p>Competência do Estado</p><p>A Competência do Estado é estabelecida pelas</p><p>leis em vigor em seu território, especialmente a</p><p>Lei Maior – Magna Carta, a Constituição</p><p>Federal.</p><p>Ao Estado compete tudo aquilo que diz</p><p>respeito ao interesse comum ou interesse</p><p>público, podendo o mesmo em algumas</p><p>situações delegar o exercício/exploração,</p><p>ficando ele – Estado – com a Titularidade da</p><p>atividade, poder de fiscalização/controle da</p><p>atividade.</p><p>A Competência do Estado é estabelecida pelas</p><p>leis em vigor em seu território, especialmente a</p><p>Lei Maior – Magna Carta, a Constituição</p><p>Federal.</p><p>Ao Estado compete tudo aquilo que diz</p><p>respeito ao interesse comum ou interesse</p><p>público, podendo o mesmo em algumas</p><p>situações delegar o exercício/exploração,</p><p>ficando ele – Estado – com a Titularidade da</p><p>atividade, poder de fiscalização/controle da</p><p>atividade.</p><p>34</p><p>35</p>