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<p>CONHECER a anatomia dos vasos</p><p>arteriais e venosos dos membros superiores;</p><p>CONHECER os sinais vitais (Pressão Arterial/</p><p>Batimento cardíaco, pulso radial, frequência</p><p>cardíaca, temperatura e frequência respiratória);</p><p>ENTENDER os mecanismos fisiológicos</p><p>correlacionados com o cotrole da PA</p><p>(barroreceptores e controle neuro-hormonal);</p><p>A vascularização dos MMSS acontece por uma única</p><p>artéria que durante o seu trajeto até o cotovelo recebe</p><p>diferentes nomes:</p><p> *Artéria subclávia (direita e esquerda);</p><p> *Artéria axilar;</p><p> *Artéria braquial;</p><p> *Artéria radial e artéria ulnar;</p><p> *E arcos palmares (superficial e profundo).</p><p>A artéria subclávia é um</p><p>importante vaso sanguíneo do tórax que fornece</p><p>suprimento de sangue para o membro superior,</p><p>enquanto que alguns de seus ramos participam do</p><p>suprimento da cabeça e pescoço.</p><p>Os lados direito e esquerdo são assimétricos, mas</p><p>seguem caminhos semelhantes: no lado esquerdo,</p><p>a artéria subclávia se ramifica diretamente do arco da</p><p>aorta, enquanto no lado direito surge do tronco</p><p>braquiocefálico à medida que segue posteriormente</p><p>para a articulação esternoclavicular. (NETTER, 2019).</p><p>NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 7 ed.</p><p>Rio de Janeiro, Elsevier, 2018.</p><p>Além disso, a artéria subclávia passa entre</p><p>os músculos escalenos anterior e médio. A artéria</p><p>subclávia viaja lateralmente em direção à axila. Pode</p><p>ser dividida em três partes com base em sua posição</p><p>em relação ao músculo escaleno anterior:</p><p> Primeira parte – origem da artéria subclávia até a</p><p>borda medial do escaleno anterior. *Ramos: Artéria</p><p>vertebral, artéria torácica interna e tronco</p><p>tireocervical.</p><p> *Segunda parte – posterior ao escaleno anterior.</p><p>*Ramo: Tronco costocervical.</p><p> Terceira parte – borda lateral do escaleno anterior</p><p>à borda lateral da primeira costela. *Ramo: Artéria</p><p>dorsal da escápula.</p><p> Quando a artéria subclávia atravessa a borda lateral</p><p>da primeira costela, continua como artéria axilar.</p><p>ª</p><p>Descrita na seção de cabeça e pescoço.</p><p>Essa artéria surge dentro de 2 cm da origem da artéria</p><p>subclávia. Segue inferior e lateralmente ao osso</p><p>esterno entre as cartilagens costais e o músculo</p><p>transverso do tórax para se dividir em artérias</p><p>epigástrica superior e musculofrênica. Distribui-se</p><p>pelas artérias intercostais anteriores entre o 1º-</p><p>6º espaços intercostais e artéria musculofrênica (seu</p><p>ramo terminal lateral). (MOORE, 2019).</p><p>O tronco tireocervical</p><p>surge da primeira parte da artéria subclávia. Ascende</p><p>como um tronco largo e curto, que dá origem a quatro</p><p>ramos:</p><p> A. Tireóidea inferior;</p><p> A. Cervical transversa ou transversa do</p><p>pescoço;</p><p> A. supraescapular;</p><p> A. Cervical ascendente.</p><p>NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 7 ed.</p><p>Rio de Janeiro, Elsevier, 2018.</p><p>ª</p><p>Origina-se da face posterior da segunda parte da artéria</p><p>subclávia (posterior ao músculo escaleno anterior no</p><p>lado direito e, em geral, logo medial a este músculo no</p><p>lado esquerdo).</p><p>O tronco segue em sentido póstero-superior e divide-</p><p>se em artérias intercostal suprema e cervical</p><p>profunda, que suprem os dois primeiros espaços</p><p>intercostais e os músculos cervicais profundos</p><p>posteriores, respectivamente. (MOORE, 2019).</p><p>NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed.</p><p>Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.</p><p>ª</p><p>Pode</p><p>originar-se de modo independente, diretamente da</p><p>terceira (ou, com menor frequência, da segunda) parte</p><p>da artéria subclávia.</p><p>Quando é um ramo da subclávia, a artéria dorsal da</p><p>escápula segue lateralmente através dos troncos do</p><p>plexo braquial, anteriormente ao músculo escaleno</p><p>médio.</p><p>Qualquer que seja a origem, sua parte distal segue</p><p>profundamente aos músculos levantador da escápula e</p><p>romboide, suprindo ambos e participando das</p><p>anastomoses arteriais ao redor da escápula.</p><p>A artéria axilar é uma</p><p>continuação da artéria subclávia, encontra-</p><p>se profundamente no peitoral menor e tem</p><p>como limite proximal a margem externa da primeira</p><p>costela, e limite distal a margem inferior do músculo</p><p>redondo maior.</p><p>É importante ressaltar que a artéria pode ser dividida</p><p>em três partes, com base em sua posição em</p><p>relação ao músculo peitoral menor:</p><p> Primeira parte – proximal ao peitoral menor</p><p> Segunda parte – posterior ao peitoral menor</p><p> Terceira parte – distal ao peitoral menor</p><p>Os principais ramos da artéria axilar incluem:</p><p>ª</p><p>É a mais alta, também conhecida como artéria</p><p>torácica suprema. É um vaso muito variável, que se</p><p>origina imediatamente inferior ao músculo subclávio.</p><p>Pode ramificar-se a partir da artéria toracoacromial.</p><p>ª</p><p>É um tronco largo e curto,</p><p>perfura a membrana costocoracoide e divide-se em</p><p>quatro ramos:</p><p>*Ramo peitoral;</p><p>*Ramo acromial;</p><p>*Ramo clavicular;</p><p>*Ramo deltóide (pode surgir a partir do ramo acromial);</p><p>ª</p><p>É o maior ramo da artéria axilar. Desce do nível da</p><p>margem inferior do M. subescapular, ao longo da</p><p>margem lateral da escápula, dividindo-se depois de 2 a</p><p>3 cm em ramos terminais: A. circunflexa da</p><p>escápula e toracodorsal. (SCHUNKE, 2019).</p><p>NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 7</p><p>ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2018.</p><p>É menor, segue em sentido lateral, profundamente</p><p>aos músculos coracobraquial e bíceps braquial. Dá</p><p>origem a um ramo ascendente que supre o ombro.</p><p>É maior, atravessa a parede posterior da axila</p><p>medialmente, através do espaço quadrangular, com o</p><p>nervo axilar para irrigar a articulação do ombro e os</p><p>músculos adjacentes (p. ex., deltoide, redondos maior e</p><p>menor, e cabeça longa do tríceps braquial).</p><p>A artéria braquial é a continuação da artéria axilar.</p><p>Começa na borda inferior do tendão do redondo</p><p>maior, terminando 1 cm abaixo do cotovelo, dividindo-se</p><p>em artérias radial e ulnar. Acompanha o nervo radial ao</p><p>longo do sulco radial enquanto segue posteriormente ao</p><p>redor do corpo do úmero .</p><p>Dá origem à artéria braquial profunda e termina</p><p>dividindo-se em artéria colateral radial, artéria</p><p>colateral média e artérias colaterais ulnar superior e</p><p>inferior. (NETTER, 2019).</p><p>Essa pequena</p><p>artéria desce entre o epicôndilo medial e o olécrano.</p><p>Anastomosa-se com as colaterais ulnares posteriores e</p><p>ulnares inferiores.</p><p>Esse ramo anastomótico forma um arco acima da fossa</p><p>olecraniana por uma junção com o ramo colateral</p><p>médio. Anastomoses com a artéria ulnar anterior</p><p>recorrente.</p><p>A artéria radial é a continuação mais direta da artéria</p><p>braquial, surgindo cerca de 1 cm abaixo da curva do</p><p>cotovelo que percorre o osso do rádio, atingindo a mão.</p><p>Existem três partes principais da artéria radial: uma</p><p>no antebraço, uma no punho e uma na mão.</p><p>Ramos no antebraço e punho:</p><p>*Artéria recorrente radial (anastomoses com ramo</p><p>colateral radial.</p><p>* Ramos musculares;</p><p>*Ramo palmar do carpo (anastomoses com o ramo</p><p>palmar do carpo da artéria ulnar).</p><p>A artéria ulnar é o maior dos</p><p>dois ramos distais da artéria braquial.</p><p>Começa no nível do colo do rádio, passando para baixo</p><p>e medialmente, atingindo o lado ulnar do antebraço</p><p>Quando atinge o punho, cruza lateralmente ao osso</p><p>pisiforme e solta um ramo profundo, que continua</p><p>através da palma da mão como arco palmar superficial.</p><p>(DRAKE, 2015).</p><p>Ramos no antebraço e punho:</p><p>*Artéria recorrente ulnar anterior;</p><p>*Artéria ulnar posterior recorrente;</p><p>*Artéria interóssea comum;</p><p>*Artéria interóssea anterior;</p><p>*Artéria interóssea posterior;</p><p>*Ramos musculares;</p><p>*Ramo palmar do carpo.</p><p>As</p><p>artérias da mão são ramos distais das artérias radial e</p><p>ulnar, com anastomose entre as artérias</p><p>interósseas posteriores e anteriores.</p><p>O ramo</p><p>palmar superficial está localizado na eminência tenar;</p><p>anastomosa com a parte terminal da artéria ulnar para</p><p>completar o arco palmar superficial (arcus volaris</p><p>superficialis).</p><p>O ramo dorsal do</p><p>carpo derivado da a. radial anastomosa com o ramo</p><p>dorsal do carpo derivado da a. ulnar e artérias</p><p>interósseas anterior e posterior, formando o arco</p><p>dorsal do carpo (rede cárpica dorsal).</p><p>As</p><p>artérias metacarpais dorsais descendem pelo segundo,</p><p>terceiro e quarto músculos interósseos dorsais e</p><p>bifurcam-se em ramos digitais dorsais para os dedos.</p><p>Anastomosam com os ramos digitais palmares do arco</p><p>palmar superficial.</p><p>As artérias metacarpais dorsais anastomosam-se</p><p>com o arco palmar profundo pelas artérias</p><p>perfurantes proximais e próximo a seus pontos de</p><p>bifurcação com os vasos digitais palmares das artérias</p><p>digitais palmares superficiais, ramos do arco palmar</p><p>superficial pelas artérias perfurantes distais.</p><p>É a</p><p>principal artéria do polegar, surge da artéria</p><p>radial quando se transforma medialmente na palma da</p><p>mão.</p><p>Divide-se em dois ramos ao longo do polegar.</p><p>*Artéria radial do indicador: Surge do arco palmar</p><p>profundo e frequentemente da artéria principal do</p><p>polegar.</p><p>Artéria digital palmar própria do polegar:</p><p>Corre junto ao nervo digital palmar própria do polegar.</p><p>É formado pela anastomose da parte terminal da</p><p>artéria radial com o ramo palmar profundo da artéria</p><p>ulnar. Seus ramos são:</p><p> Três artérias metacarpais palmares;</p><p> Três ramos perfurantes;</p><p> Anastomoses com as artérias metacarpais</p><p>dorsais;</p><p> Ramos recorrentes;</p><p> Anastomoses com o arco palmar do carpo;</p><p> Ramos carpais palmares das aa. radial e ulnar;</p><p>Os ramos carpais palmares anastomosam-se com o</p><p>ramo palmar da a. radial e da a. ulnar, recebendo ramos</p><p>da artéria interóssea anterior, formando assim o</p><p>arco palmar no punho e no carpo.</p><p> Rede carpal dorsal;</p><p>A rede carpal dorsal surge acima do osso pisiforme e</p><p>anastomosa-se com o ramo dorsal do carpo da artéria</p><p>radial.</p><p> Ramo palmar profundo da a. ulnar;</p><p>O ramo palmar profundo é frequentemente duplo e</p><p>anastomosado com a artéria radial para completar o</p><p>arco palmar profundo.</p><p>O arco palmar superficial é a principal anastomose da</p><p>artéria ulnar.</p><p> O 1º terço do arco palmar superficial é formado</p><p>apenas pela artéria ulnar.</p><p> O 2º terço é completado pelo ramo palmar</p><p>superficial da artéria radial.</p><p> O último terço é completado pela artéria radial</p><p>do indicador, ramo da artéria principal do</p><p>polegar ou pela artéria mediana.</p><p> Tem três artérias digitais palmares comuns.</p><p>Essas artérias surgem da convexidade do arco palmar</p><p>superficial e são unidas distalmente pelas</p><p>correspondentes artérias metacarpais palmares (do arco</p><p>palmar profundo) e se dividem em um par de artérias</p><p>digitais palmares adequadas, que correm ao longo dos</p><p>lados dos dedos. (MOORE, 2019).</p><p>O sistema venoso do membro superior pode ser</p><p>subdividido em sistema superficial e profundo.</p><p>As principais veias superficiais do membro superior</p><p>são as veias cefálica e basílica. Elas estão localizadas</p><p>dentro do tecido subcutâneo do membro superior.</p><p>Origina-se da rede venosa dorsal da mão e sobe pela</p><p>face medial do membro superior. Na margem do m.</p><p>redondo maior, a veia se move profundamente no</p><p>braço. Aqui, combina-se com as veias braquiais do</p><p>sistema venoso profundo para formar a veia axilar.</p><p>Esta também se origina da rede venosa dorsal da</p><p>mão. Sobe pela face ântero-lateral do membro superior,</p><p>passando anteriormente no cotovelo. No ombro, a veia</p><p>cefálica passa entre os músculos deltóide e peitoral</p><p>maior (sulco deltopeitoral) e entra na região da</p><p>axila através do trígono clavipeitoral .</p><p>Dentro da axila, a veia cefálica desemboca na</p><p>veia axilar. As veias cefálica e basílica estão</p><p>conectadas no cotovelo pela veia intermédia do</p><p>cotovelo.</p><p>O sistema venoso profundo do membro superior</p><p>está situado abaixo da fáscia profunda. É formado por</p><p>veias pareadas, que acompanham e ficam de cada lado</p><p>de uma artéria.</p><p>As veias profundas recebem o mesmo nome nome</p><p>da artéria que acompanham (Ex: v. radial, v. ulnar). As</p><p>veias braquiais são as maiores em tamanho e estão</p><p>situadas em ambos os lados da artéria braquial. As</p><p>pulsações da artéria braquial auxiliam o retorno venoso.</p><p>As veias assim estruturadas são conhecidas</p><p>como veias comitantes.</p><p>As veias perfurantes correm entre as veias</p><p>profundas e superficiais do membro superior,</p><p>conectando os dois sistemas.</p><p>NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 7 ed.</p><p>Rio de Janeiro, Elsevier, 2018.</p><p>Os SSVV (sigla para Sinais</p><p>Vitais), como também são chamados, são quantificados</p><p>mediante avaliações numéricas e comparados a</p><p>parâmetros tidos como normais, que podem variar de</p><p>acordo com a idade, peso, sexo e saúde do paciente.</p><p>Essas medidas devem ser realizadas no atendimento</p><p>pré-hospitalar, pois servem para estabelecer seus</p><p>padrões basais, diagnosticar o início de uma possível</p><p>enfermidade, acompanhar a evolução do paciente e</p><p>orientar o melhor tratamento para um indivíduo.</p><p>A temperatura do interior do corpo permanece quase</p><p>constante, em uma variação de no máximo 0,6°C</p><p>graças ao aparelho termorregulador,</p><p>O calor gerado no interior do corpo atinge a superfície</p><p>corporal por meio dos vasos sanguíneos, mas pouco</p><p>calor se difunde para a superfície, graças ao efeito</p><p>isolante da camada do tecido adiposo.</p><p>Um elevado fluxo sanguíneo faz com que o calor seja</p><p>conduzido da parte interna para a superfície corporal,</p><p>enquanto a redução do fluxo sanguíneo provoca</p><p>fenômeno contrário.</p><p>A temperatura do corpo é regulada por mecanismos</p><p>nervosos de retroalimentação que operam por meio do</p><p>centro termorregulador, localizado no hipotálamo.</p><p>O aquecimento da área termostática aumenta a taxa</p><p>de eliminação do calor corporal de dois modos:</p><p>estimulando as glândulas sudoríparas e causando</p><p>vasodilatação dos vasos cutâneos. Quando o corpo é</p><p>resfriado abaixo de 36°C, entram em ação mecanismos</p><p>para conservar o calor corporal são ativados tais como:</p><p>vasoconstrição na pele e piloereção. (GUYTON, 2017).</p><p>A capacidade de regular a temperatura corporal</p><p>(homeotermia), característica especial dos animais</p><p>homeotérmicos, é exercida pelo hipotálamo. Este é</p><p>informado da temperatura corporal, não só por</p><p>termorreceptores periféricos, mas principalmente por</p><p>neurônios que funcionam como termorreceptores.</p><p>A temperatura corporal normal de uma pessoa varia</p><p>dependendo do sexo, atividade recente, consumo de</p><p>alimentos e líquidos, horário do dia e, nas mulheres, o</p><p>estágio do ciclo menstrual.</p><p>A temperatura pode ser verificada por via oral usando</p><p>o termômetro de vidro clássico ou os termômetros</p><p>digitais mais modernos que usam uma sonda eletrônica</p><p>para medir a temperatura corporal.</p><p>A temperatura corporal normal varia de 36,1 graus C a</p><p>37,2 graus C para um adulto saudável. Afebril é o termo</p><p>dado quando a pessoa não apresenta febre naquele</p><p>momento. A temperatura corporal de uma pessoa pode</p><p>ser tomada de uma das seguintes maneiras:</p><p>*Hipotermia: Temperatura abaixo de 35°C</p><p>*Afebril: 36,1°C a 37,2°C</p><p>*Febril: 37,3°C a 37,7°C</p><p>*Febre: 37,8°C a 38,9°C</p><p>*Pirexia: 39°C a 40°C</p><p>*Hiperpirexia: acima de 40°C</p><p>*Temperatura axilar: 35,8°C a 37°C</p><p>*Temperatura bucal: 36,3°C a 37,4°C</p><p>*Temperatura retal: 37°C a 38°C</p><p>- Febre leve ou febrícula ou subfebril: até 37,5°C</p><p>- Febre moderada : 37,5 a 38,5°C</p><p>- Febre alta ou elevada: acima de 38,5°C</p><p>* Depende da causa e da capacidade de reação do</p><p>organismo Padrões de febre:</p><p>*Febre persistente ou contínua: a temperatura mantém-</p><p>se elevada de forma persistente com variação mínima.</p><p>Exemplo: febre tifóide.</p><p>*Febre remitente: flutuações diárias maiores que 2ºC e</p><p>a temperatura não retorna aos níveis normais. Exemplo:</p><p>tuberculose, viroses, infecções bacterianas, processos</p><p>não infecciosos.</p><p>*Febre intermitente: A temperatura volta ao normal a</p><p>cada dia, mas depois aumenta novamente. Quando</p><p>essa variação é muito grande a febre é denominada</p><p>séptica.</p><p>*Febre recorrente ou recidivante: os episódios de febre</p><p>são separados por longos intervalos de temperatura</p><p>normal. Exemplo; malária, linfomas, infecções</p><p>piogênicas, febre de arranhadura do gato. (PORTO,</p><p>2013).</p><p>A Frequência Cardíaca normal para adultos</p><p>saudáveis, varia de 60 a 100 batimentos por minuto. A</p><p>taxa de pulso pode flutuar e aumentar com exercício,</p><p>doença, lesão e emoções.</p><p>Mulheres com 12 anos ou mais, em geral, tendem a ter</p><p>batimentos cardíacos mais rápidos que os homens.</p><p>Atletas, como corredores, que fazem muito</p><p>condicionamento cardiovascular, podem ter frequência</p><p>cardíaca próxima a 40 batimentos por minuto e não</p><p>apresentam problemas.</p><p>O pulso pode ser encontrado na lateral do pescoço,</p><p>no interior do cotovelo ou no pulso. Para a maioria das</p><p>pessoas, é mais fácil tomar o pulso no pulso.</p><p>Se você usar a parte inferior do pescoço, certifique-se</p><p>de não pressionar com muita força e nunca pressionar</p><p>os pulsos dos dois lados da parte inferior do pescoço ao</p><p>mesmo tempo, para evitar o bloqueio do fluxo</p><p>sanguíneo para o cérebro. Ao tomar seu pulso.</p><p>(PORTO, 2013).</p><p>1. Usando a primeira e a segunda ponta dos</p><p>dedos, pressione com firmeza, mas suavemente</p><p>as artérias até sentir um pulso. Comece a</p><p>contar o pulso quando o ponteiro dos segundos</p><p>do relógio estiver no 12.</p><p>2. Conte o pulso por 60 segundos. O resultado de</p><p>pulsação do pulso deve corresponder dentro da</p><p>frequência normal.</p><p>3. Não é recomendado contar o pulso por 15</p><p>segundos e depois multiplique por quatro para</p><p>calcular as batidas por minuto, porque o pulso</p><p>pode alterar nesses 15 segundo, por isso, o</p><p>ideal é que você faça a verificação desse pulso</p><p>em pelo menos 1min ou 60 segundos.</p><p>: • Conceito: PULSO é a expansão e contração</p><p>alternada de uma artéria após a ejeção de um volume</p><p>de sangue na aorta com a contração do ventrículo</p><p>esquerdo.</p><p> Localizado medialmente ao processo estilóide</p><p>do rádio;</p><p> Emprega-se a polpa dos dedos indicador e</p><p>médio</p><p> Polegar se fixa ao dorso do punho</p><p> Antebraço apoiado e em supinação</p><p>*Frequência de Pulso</p><p>• Procedimento para verificação da frequência de pulso:</p><p>1. Lavar as mãos</p><p>2. Orientar o paciente quanto ao procedimento</p><p>3. Colocar o paciente em posição confortável, sentado</p><p>ou deitado, porém sempre com o braço apoiado</p><p>4.Identificar e palpar o pulso radial</p><p>5. Observar:</p><p>- Estado da parede da artéria (lisa, endurecida,</p><p>tortuosa);</p><p>- Ritmo (regular, irregular);</p><p>- Amplitude ou Magnitude (ampla, mediana, pequena);</p><p>- Tensão ou dureza (mole, duro);</p><p>- Tipos de onda (normal, paradoxal, filiforme);</p><p>-Comparar com o lado homólogo (igualdade,</p><p>desigualdade).</p><p>-FC</p><p>7. Contar o número de pulsações durante 1 minuto</p><p>inteiro</p><p>8. Anotar</p><p>9. Lavar as mãos ao término</p><p>Descrição do exame normal: pulsos palpáveis,</p><p>simétricos e sem anormalidades. FP = ... bpm</p><p>(pulsações por minuto).</p><p>- Acima de 100 ppm = taquisfigmia (pulso acelerado)</p><p>- Abaixo de 60 ppm = bradisfigmia (pulso diminuído),</p><p>(PORTO, 2023).</p><p> Pulso normocárdico: Batimento cardíaco</p><p>normal.</p><p> Pulso rítmico: os intervalos entre os batimentos</p><p>são iguais.</p><p> Pulso arrítmico: os intervalos entre os</p><p>batimentos são desiguais.</p><p> Pulso dicrótico: dá impressão de dois</p><p>batimentos.</p><p> Taquisfigmia: pulso acelerado.</p><p> Bradisfigmia: frequência abaixo da faixa normal.</p><p> Pulso filiforme: indica redução da força ou do</p><p>volume do pulso periférico.</p><p>*VALORES DE REFERÊNCIA PARA PULSAÇÃO</p><p> Adultos – 60 a 100 bpm;</p><p> Crianças – 80 a 120 bpm</p><p> Bebês – 100 a 160 bpm</p><p>A taxa de respiração é o número de respirações que</p><p>uma pessoa toma por minuto. A taxa é geralmente</p><p>medida quando uma pessoa está em repouso e</p><p>simplesmente envolve a contagem do número de</p><p>respirações por um minuto, contando quantas vezes o</p><p>peito sobe. As taxas de respiração podem aumentar</p><p>com febre, doença e outras condições médicas. Ao</p><p>verificar a respiração, é importante observar também se</p><p>a pessoa tem dificuldade em respirar.</p><p>*RESPIRAÇÃO – TERMINOLOGIA</p><p> Eupneia: respiração normal</p><p> Dispneia: é a respiração difícil, trabalhosa ou</p><p>curta. É sintoma comum de várias doenças</p><p>pulmonares e cardíacas; pode ser súbita ou</p><p>lenta e gradativa.</p><p> Ortopneia: é a incapacidade de respirar</p><p>facilmente, exceto na posição ereta.</p><p> Taquipneia: respiração rápida, acima dos</p><p>valores da normalidade, frequentemente pouco</p><p>profunda.</p><p> Bradipneia: respiração lenta, abaixo da</p><p>normalidade.</p><p> Apneia: ausência da respiração.</p><p> Respiração de Cheyne-Stokes: respiração em</p><p>ciclos, que aumenta e diminui a profundidade,</p><p>com períodos de apneia. Quase sempre ocorre</p><p>com a aproximação da morte.</p><p> Respiração de Kussmaul: inspiração profunda</p><p>seguida de apneia e expiração suspirante,</p><p>característica de como diabético.</p><p> Respiração de Biot: respirações superficiais</p><p>durante 2 ou 3 ciclos, seguidos por período</p><p>irregular de apneia.</p><p> Respiração sibilante: sons que se assemelham</p><p>a assovios. (PORTO, 2013).</p><p>*VALORES DE REFERÊNCIA PARA RESPIRAÇÃO</p><p> Adultos – 12 a 20 inspirações/ min;</p><p> Crianças – 20 a 25 inspirações/ min;</p><p> Bebês – 30 a 60 respirações/ min.</p><p>Os reflexos cardiovasculares são mecanismos tônicos</p><p>e potentes para manutenção da pressão arterial e</p><p>volemia dentro de faixas relativamente estreitas. A</p><p>regulação neuro-hormonal, por meio de ajustes a curto</p><p>e médio prazo dos parâmetros cardiovasculares, tem</p><p>por finalidade manter constante o nível basal de pressão</p><p>arterial, evitando oscilações bruscas e, portanto, o</p><p>comprometimento da perfusão tecidual. A perfusão</p><p>tecidual adequada a todos os tecidos, mantendo as</p><p>condições ideais à função celular e evitando lesões em</p><p>órgão-alvo, é uma das variáveis melhor controlada no</p><p>organismo. A regulação reflexa da pressão arterial</p><p>envolve a participação de muitos receptores que</p><p>sinalizam os mais diferentes parâmetros</p><p>cardiovasculares (os próprios níveis de pressão arterial;</p><p>a pO2, a pCO2 e o pH do sangue arterial; pressão atrial</p><p>e pressão diastólica final dos ventrículos; grau de</p><p>enchimento ventricular; pressão venosa central; pré-</p><p>carga e volemia; pressão de perfusão e/ou isquemia</p><p>coronária; perfusão renal; temperatura corporal;</p><p>atividade muscular esquelética; etc.), cujas informações</p><p>são integradas em áreas encefálicas bulbares e</p><p>suprabulbares, ajustando, momento a momento, o tônus</p><p>vagal e simpático ao coração e vasos, de modo a</p><p>determinar respostas cardiovasculares apropriadas na</p><p>situação basal assim como em diferentes atividades</p><p>comportamentais. A regulação neuro-hormonal da</p><p>pressão arterial e da volemia está presente tanto em</p><p>indivíduos saudáveis quanto em doenças (hipertensão</p><p>arterial, insuficiência cardíaca, dentre outras), mas essa</p><p>é menos eficiente na doença. (AIRES, 2019).</p><p>É responsável pelo</p><p>controle neural da</p><p>circulação. Sendo a</p><p>função do sistema</p><p>nervoso simpático de</p><p>vasoconstrição e</p><p>aumento da</p><p>frequência e débito</p><p>cardíaco, enquanto o</p><p>sistema nervoso</p><p>parassimpático</p><p>trabalha como</p><p>antagonista dessas</p><p>funções, porém sem</p><p>efeito vascular. No</p><p>sistema nervoso simpático há fibras nervosas</p><p>vasomotorassimpáticas que saem da medula espinal</p><p>pelos nervos espinais torácicos e pelos dois primeiros</p><p>nervos lombares. A estimulação simpática aumenta</p><p>acentuadamente a atividade cardíaca, tanto pelo</p><p>aumento da frequência cardíaca quanto pelo aumento</p><p>da força e do volume de seu bombeamento. Controle do</p><p>barorreceptor no sistema nervoso simpático:</p><p>• No coração, aumento da velocidade de</p><p>despolarização</p><p>diastólica com aumento da</p><p>atividade do nó sinusal, maior velocidade de</p><p>condução no atrioventricular e aumento do</p><p>inotropismo cardíaco.</p><p>• Nos vasos de resistência, aumento da</p><p>resistência periférica por vasoconstrição</p><p>sistêmica.</p><p>• Nos vasos de capacidade, intensa</p><p>venoconstrição com queda da capacidade</p><p>venosa e aumento do retorno venoso.</p><p>• Nas arteríolas renais, estimulando a liberação</p><p>de renina para a circulação, para formação de</p><p>angiotensina Il a partir do angiotensinogênio</p><p>circulante.</p><p>A inervação das pequenas artérias e das arteríolas</p><p>permite a estimulação simpática para aumentar a</p><p>resistência ao fluxo sanguíneo e, portanto, diminuir a</p><p>velocidade do fluxo pelos tecidos. Já nas veias, a</p><p>estimulação simpática promove diminuição na</p><p>complacência, o que leva a diminuição da capacidade</p><p>de armazenamento de sangue, alterando assim, o</p><p>volume de sangue do sistema circulatório periférico.</p><p>Já no coração, o sistema simpático atua aumentando</p><p>a frequência cardíaca e a força de contração.</p><p>O sistema nervoso parassimpático desempenha um</p><p>pequeno papel na regulação da circulação. Seu efeito</p><p>se caracteriza pela redução da frequência cardíaca e a</p><p>contratibilidade do miocárdio através de fibras</p><p>parassimpáticas levadas até o coração pelo nervo vago.</p><p>No coração, a Ach liberada age nos receptores</p><p>muscarínicos M1 determina inotropismo negativo nos</p><p>átrios e redução da velocidade de despolarização</p><p>diastólica, acompanhada ou não de hiperpolarização</p><p>dos tecidos nodais e de retardo acentuado na condução</p><p>atrioventricular.</p><p>• Nos vasos de capacidade, a venodilatação aumenta a</p><p>capacidade venosa e ocorre quebra retorno venoso, o</p><p>que diminui o enchimento cardíaco e o volume sistólico,</p><p>reduzindo o débito cardíaco.</p><p>• Nos vasos de resistência, a diminuição do tônus</p><p>simpático diminui a resistência periférica por</p><p>vasodilatação sistêmica. (GUYTON, 2019).</p><p>O controle neural da pressão depende principalmente</p><p>pelo reflexo barorreceptor e pelo quimiorreflexo. O</p><p>reflexo barorreceptor são mecanorreceptores sensíveis</p><p>ao estiramento, estão localizados nas paredes das</p><p>artérias carótidas e aorta, onde eles monitoram</p><p>continuamente a pressão do sangue que flui para o</p><p>cérebro (barorreceptor carotídeos) e para o corpo</p><p>(barorreceptor aórtico). São receptores sensíveis ao</p><p>estiramento tonicamente ativos, de modo que a tensão</p><p>circunferencial gerada pela onda de pulso abra canais</p><p>sensíveis a deformação de Na+ e Ca2+, disparam</p><p>potenciais de ação continuamente durante a pressão</p><p>arterial normal.</p><p>Os barorreceptores aumentam a frequência de</p><p>impulso a cada sístole e diminui novamente a cada</p><p>diástole. Esses impulsos chegam de modo aferente em</p><p>centros superiores localizados no bulbo. Em casos de</p><p>aumento da PA, sinais secundários inibem o centro</p><p>vasoconstritor bulbar e excitam o centro parassimpático</p><p>vagal, resultando em vasodilatação das veias e</p><p>arteríolas em todo o sistema circulatório periférico e</p><p>diminuição da frequência cardíaca e da força de</p><p>contração, com o objetivo final de promover a</p><p>diminuição reflexa da PA. Caso a PA diminua, os</p><p>impulsos dos receptores diminuem de frequência e, de</p><p>modo paradoxal, a premissa contraria se desencadeia</p><p>promovendo aumento na PA. (AIRES, 2019).</p><p>Os barorreceptores funcionam a cada manhã quando</p><p>o indivíduo se levanta da cama. Quando o sujeito está</p><p>deitado, a força gravitacional está distribuída</p><p>uniformemente por toda a extensão do corpo, e o</p><p>sangue esta distribuído uniformemente por toda a</p><p>circulação. Quando ele se levanta, a gravidade faz o</p><p>sangue se acumular nas extremidades.</p><p>Esse acúmulo cria uma diminuição instantânea do</p><p>retorno venoso de forma que haverá menos sangue nos</p><p>ventrículos no início da próxima contração. O débito</p><p>cardíaco cai, fazendo a pressão diminuir em posição</p><p>ortostática (hipotensão ortostática).</p><p>Essa queda de pressão desencadeia o reflexo</p><p>barorreceptor, sendo seu resultado o aumento no débito</p><p>cardíaco e na resistência periférica, que juntos,</p><p>aumentam a pressão arterial média e a trazem de volta</p><p>ao normal dentro de dois batimentos cardíacos.</p><p>Entretanto, o reflexo barorreceptor nem sempre é</p><p>eficiente. Por exemplo, durante o repouso prolongado</p><p>na cama ou em condições de gravidade zero de voos</p><p>espaciais, o sangue que vem das extremidades</p><p>inferiores é distribuído uniformemente por todo o corpo,</p><p>em vez de ficar acumulado nessas extremidades. Esta</p><p>distribuição uniforme eleva a PA, fazendo os ruins</p><p>excretarem o que o corpo percebe como excesso de</p><p>fluido. Durante o curso de três alas de repouso na cama</p><p>ou no espaço, a excreção de água leva a uma redução</p><p>de 12% no volume sanguíneo.</p><p>Quando o individuo finalmente se levanta da cama ou</p><p>retorna à Terra, a gravidade novamente faz o sangue se</p><p>acumular nas pernas. A hipotensão ortostática ocorre, e</p><p>os barorreceptores tentam compensar. Nesse caso,</p><p>contudo, sem o sistema circulatório o corpo é incapaz</p><p>de restaurar a pressão normal,devido a perda de</p><p>volume sanguíneo, como resultado, o individuo pode se</p><p>sentir tonto ou mesmo desmaiar devido à redução da</p><p>oferta de oxigênio ao encéfalo.</p><p>Já os reflexos quimiorreflexores, sendo de importante</p><p>influência no sistema de controle neural atua da mesma</p><p>maneira que o barorreceptor. Contudo, este é</p><p>estimulado por células sensíveis à falta de oxigênio e ao</p><p>excesso de dióxido de carbono. Quando a pressão</p><p>arterial cai, os receptores são estimulados pelos</p><p>aumentos de CO2 e diminuição de O2; os sinais</p><p>transmitidos chegam até os centros vasomotores</p><p>excitando-os levando a efeitos semelhantes aos</p><p>barorreceptores.</p><p>Os quimiorreceptores estão localizados</p><p>estrategicamente nas artérias (seio carotídeos e arco</p><p>aórtico), que detectam o aumento das pressões parciais</p><p>de oxigênio e dióxido de carbono e a concentração de</p><p>íons de hidrogênio e corrigir suas variações.</p><p>A ativação dos quimiorreceptores no corpo carotídeo</p><p>pela hipóxia ou pela hipercarpnia estimula a ventilação</p><p>(† da frequência e amplitude respiratória), causando a</p><p>excitação e aumento da ativação do SNA para o</p><p>coração e vasos sanguíneos.</p><p>Os quimiorreceptores excitam fibras nervosas que,</p><p>junto com as fibras barorreceptoras, passam pelos</p><p>nervos de Hering e pelos nervos vagos, dirigindo-se</p><p>para o centro vasomotor do tronco encefálico.</p><p>Os quimiorreceptores estão sempre em contato íntimo</p><p>com o corpo carotídeo ou aórtico.</p><p>Quando a pressão arterial abaixo do nível crítico, os</p><p>quimiorreceptores são estimulados porque a redução do</p><p>fluxo sanguíneo provoca a redução dos níveis de</p><p>oxigênio e o acúmulo de dióxido de carbono e de íons</p><p>hidrogênio que não são removidos pela circulação. Os</p><p>sinais transmitidos pelos quimiorreceptores excitam o</p><p>centro vasomotor, e este eleva a pressão arterial de</p><p>volta ao normal.</p><p>Outra função fundamental do quimiorreceptor é</p><p>aumentar a ventilação.</p><p>O sistema de regulação hormonal atua junto com o</p><p>sistema neural liberando estimulantes ou inibidores.</p><p>O sistema renina-angiotensina-aldosterona trata-se de</p><p>uma série de reações concebidas para ajudar a regular</p><p>a pressão arterial.</p><p>Quando a pressão arterial cai (no caso da pressão</p><p>sistólica, para 100 mm Hg ou menos), os rins liberam a</p><p>enzima renina na corrente sanguínea. A renina se divide</p><p>o angiotensinogênio, uma grande proteína que circula</p><p>na corrente sanguínea, em partes. Uma parte é a</p><p>angiotensina I.</p><p>A angiotensina I, que se mantém relativamente</p><p>inativa, é dividida em partes pela enzima de conversão</p><p>da angiotensina (ECA). Uma parte é a angiotensina II,</p><p>um hormônio que é muito ativo.</p><p>A angiotensina II faz com que as paredes musculares</p><p>das pequenas artérias (arteríolas) se contraiam,</p><p>aumentando a pressão arterial. A angiotensina II</p><p>também provoca a liberação do hormônio aldosterona</p><p>pelas glândulas adrenais e da</p><p>vasopressina (hormônio</p><p>antidiurético) pela hipófise.</p><p>A aldosterona e a vasopressina fazem com que os rins</p><p>retenham sódio (sal). A aldosterona também faz com</p><p>que os rins excretem potássio. O aumento de sódio faz</p><p>com que a água seja retida, aumentando, assim, o</p><p>volume de sangue e a pressão arterial.</p><p>DRAKE, Richard L.; VOGL, A. Wayne; MITCHEL, Adam W. M.:</p><p>Gray’s anatomia clínica para estudantes. 3 ed. Rio de Janeiro:</p><p>Elsevier, 2015.</p><p>HALL, John Edward; GUYTON, Arthur C. Guyton & Hall tratado de</p><p>fisiologia médica. 13 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017.</p><p>NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 7 ed. Rio de</p><p>Janeiro, Elsevier, 2019.</p><p>MOORE: Keith L. Anatomia orientada para a clínica. 8 ed. Rio de</p><p>Janeiro: Guanabara Koogan, 2019.</p><p>SCHUNKE, Michael. Prometheus, Anatomia geral e sistema</p><p>locomotor. 4 ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2019.</p><p>SOBOTTA: Sobotta J. Atlas de Anatomia Humana. 21 ed. Rio de</p><p>Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.</p><p>LÓPEZ, Mario; LAURENTYS-MEDEIROS, José de. Semiologia</p><p>médica: as bases do diagnóstico clínico . 5. ed. Rio de Janeiro:</p><p>Revinter, 2004. 1233 p.</p><p>PORTO, Celmo Celeno. Exame clínico: bases para a prática médica.</p><p>5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.</p>