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<p>Revista Terceiro Setor</p><p>& Gestão de Anais</p><p>Revista Terceiro Setor & Gestão de Anais – ISSN: 1982-3290 25</p><p>v.16, n.2, 2024</p><p>APADRINHAMENTO AFETIVO: UM CAMINHO FACILITADOR PARA A ADOÇÃO DE CRIANÇAS</p><p>E ADOLESCENTES MAIS VELHOS</p><p>Brenda Nayara Marques Jorge1</p><p>RESUMO</p><p>Introdução: Este estudo aborda o apadrinhamento afetivo como uma alternativa promissora para a</p><p>adoção, com ênfase em crianças com oito anos ou mais e adolescentes. A justificativa reside na</p><p>importância de proporcionar um ambiente familiar e estável para crianças em processo de adoção,</p><p>atentando para os desafios que crianças mais velhas frequentemente enfrentam ao buscar. Objetivo:</p><p>O objetivo deste trabalho é analisar como o apadrinhamento afetivo pode influenciar positivamente o</p><p>processo de adoção e contribuir para o desenvolvimento saudável de crianças. Metodologia: O estudo</p><p>possui natureza exploratória e utiliza uma revisão integrativa da literatura. A população alvo</p><p>compreende crianças e adolescentes em processos de adoção, enquanto a amostra é composta por</p><p>estudos relevantes sobre apadrinhamento afetivo e adoção. A coleta de dados é conduzida por meio</p><p>de pesquisa bibliográfica, e a análise é realizada através da comparação de resultados e identificação</p><p>de tendências. Resultados e Discussão: Os resultados destacam o papel fundamental do</p><p>apadrinhamento afetivo na preparação de crianças mais velhas e adolescentes para a adoção,</p><p>auxiliando na construção de vínculos afetivos e proporcionando uma transição gradual para uma nova</p><p>família. A figura do padrinho ou madrinha afetivo oferece suporte emocional, reduzindo o impacto da</p><p>mudança e contribuindo para uma melhor adaptação. Conclusão/Considerações Finais: O</p><p>apadrinhamento afetivo surge como uma estratégia valiosa para facilitar a adoção de crianças mais</p><p>velhas e adolescentes, promovendo um ambiente de confiança e segurança. Essa abordagem pode</p><p>mitigar a ansiedade da transição e permitir que as crianças estabeleçam laços significativos com suas</p><p>futuras famílias adotivas. No entanto, é fundamental reconhecer as limitações do método e enfatizar a</p><p>necessidade de suporte contínuo ao longo de todo o processo.</p><p>PALAVRAS-CHAVE: Adoção. Apadrinhamento Afetivo. Crianças mais velhas. Adolescentes.</p><p>1 Centro Universitário Maurício de Nassau – UNINASSAU – JUAZEIRO DO NORTE.</p>