ATIVIDADE PRÁTICA O BRINCAR E A PSICOPEDAGOGIA - EXCLUSIVO 1

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<p>6</p><p>[pitágoras unopar]</p><p>[psicopedagogia - bacharelado</p><p>Josivania lucia da cunha da silva</p><p>ATIVIDADE PRÁTICA - O BRINCAR E A PSICOPEDAGOGIA</p><p>Cidade</p><p>2024</p><p>Cidade</p><p>2024</p><p>João câmara/RN</p><p>João câmara/RN</p><p>2024</p><p>Josivania lucia da cunha da silva</p><p>ATIVIDADE PRÁTICA - O BRINCAR E A PSICOPEDAGOGIA</p><p>Cidade</p><p>2024</p><p>Atividade 1 - Proposta de atividade lúdica estimulando o desenvolvimento psicomotor</p><p>No vídeo, pode-se observar um circuito repleto de atividades lúdicas meticulosamente planejadas para estimular a psicomotricidade das crianças. Ao observar a atividade, é possível deduzir que a faixa etária alvo para é de aproximadamente 8 anos. O circuito começa a criança pulando habilmente entre bambolês dispostos no chão. A complexidade aumenta gradualmente, desafiando a coordenação motora global, o equilíbrio e a noção espacial (BOTELLE, 2016). O convite para pular com os dois pés e posicionar cada pé de cada lado em determinados bambolês não apenas promove destreza física, mas também requer uma compreensão consciente do próprio corpo no espaço.</p><p>A atividade subsequente, que envolve caminhar sobre uma corda, demanda equilíbrio e controle postural, promovendo o desenvolvimento dessas habilidades fundamentais. A interação com cadeiras, ao dar voltas ao redor delas, adiciona um elemento de destreza e agilidade ao circuito. A etapa que envolve pular sobre copos dispostos no chão, por sua vez, aprimora a coordenação motora fina e a percepção de espaço, uma vez que as crianças são desafiadas a calcular distâncias e ajustar sua força e direção de salto (BOTELLE, 2016).</p><p>A manipulação da bola durante a atividade contribui para o desenvolvimento da força muscular e coordenação olho-mão, enquanto a realização de uma cambalhota adiciona uma dimensão de movimento tridimensional ao circuito. Por fim, o zigue-zague entre "tartarugas" requer não apenas habilidades motoras, mas também a capacidade de planejamento motor, uma vez que as crianças precisam navegar de maneira hábil e eficiente entre os obstáculos (ALMEIDA, 2012).</p><p>Essas habilidades motoras, estimuladas de maneira lúdica no circuito proposto, desempenham um papel fundamental no desenvolvimento global da criança. A coordenação motora, o equilíbrio e a destreza são elementos essenciais para a aquisição de habilidades mais complexas ao longo do processo educacional. Além disso, a abordagem lúdica adotada no vídeo proporciona um ambiente de aprendizagem envolvente e motivador, favorecendo não apenas o desenvolvimento físico, mas também aspectos emocionais e sociais das crianças (BOTELLE, 2016).</p><p>Dessa forma, a atividade apresentada não apenas atende aos objetivos específicos de estimulação psicomotora, mas também se alinha a uma abordagem pedagógica que reconhece a importância do jogo e da ludicidade no processo de aprendizagem infantil. O circuito, ao integrar diversão e desenvolvimento, configura-se como uma ferramenta pedagógica eficaz na promoção de habilidades motoras e na construção de uma base sólida para o progresso educacional futuro das crianças participantes (ALMEIDA, 2012).</p><p>Além de discutir essas questões relacionadas ao vídeo, mostrou-se importante elaborar uma atividade Lúdica para Desenvolvimento Psicomotor em Criança com Dislexia. Considerando a relação entre o desenvolvimento psicomotor defasado e a dislexia, propõe-se uma atividade lúdica direcionada a uma criança de 8 anos com diagnóstico de dislexia e atraso no desenvolvimento psicomotor. O objetivo é estimular habilidades motoras de forma prazerosa e espontânea, promovendo o desenvolvimento global da criança.</p><p>· Atividade: "Caminhando entre as Estrelas"</p><p>· Descrição:</p><p>1) Preparação do Ambiente: Espalhe pelo chão imagens de estrelas coloridas em diferentes direções, formando um percurso</p><p>2) Desenvolvimento da Atividade: A criança será convidada a percorrer o caminho, pisando nas estrelas enquanto realiza diferentes movimentos. Ao pisar em uma estrela azul, por exemplo, ela deve pular; em uma estrela vermelha, dar passos largos; em uma estrela amarela, caminhar de lado. Introduza também obstáculos leves, como arcos coloridos, para que a criança os contorne durante o percurso.</p><p>3) Estímulos Psicomotores: Coordenar os movimentos de acordo com as cores e formas das estrelas.; Desenvolver o equilíbrio ao contornar os obstáculos; e Estimular a lateralidade, associando cores e movimentos específicos a cada lado do corpo.</p><p>4) Intervenções do Psicopedagogo: O psicopedagogo explicará a atividade de forma lúdica, destacando a diversão e o prazer de explorar o caminho entre as estrelas. Durante a atividade, o profissional observará atentamente o desempenho da criança, intervindo de maneira positiva e incentivadora. Caso a criança demonstre dificuldades em coordenar os movimentos ou seguir as instruções, o psicopedagogo poderá adaptar o percurso, tornando-o mais simples, e oferecer apoio e incentivo verbal.</p><p>5) Reflexão pós-atividade: Ao final, o psicopedagogo promoverá uma breve conversa, incentivando a criança a expressar suas sensações durante a atividade. Poderá também utilizar a atividade como ponto de partida para abordar questões relacionadas à leitura, associando os movimentos realizados às letras ou palavras.</p><p>Essa proposta de atividade busca integrar a ludicidade e a psicomotricidade, proporcionando à criança com dislexia um ambiente estimulante e prazeroso para o desenvolvimento de suas habilidades motoras, ao mesmo tempo em que abre espaço para intervenções pedagógicas direcionadas às suas necessidades específicas (MARINHO, 2012).</p><p>Atividade 02 - Observação de imagens, reflexão sobre o papel do brinquedo nas intervenções psicopedagógicas e proposição de uma atividade.</p><p>Observando as imagens fornecidas para a elaboração da atividade proposta, é notável a presença de elementos lúdicos que podem enriquecer a experiência da criança no desenvolvimento psicomotor. Ao refletir sobre a trajetória até aqui, considero que, sim, tive a oportunidade de brincar com brinquedos ao longo da minha vida, e reconheço que essas experiências foram fundamentais para minha aprendizagem e desenvolvimento.</p><p>A utilização de brinquedos em contextos lúdicos possui um papel crucial no enriquecimento das experiências vivenciadas pelas crianças. Brinquedos proporcionam não apenas momentos de diversão, mas também oportunidades valiosas de aprendizado. Eles estimulam a imaginação, a criatividade e promovem o desenvolvimento de habilidades motoras, cognitivas e sociais de maneira integrada (ALMEIDA, 2014).</p><p>A importância da utilização de brinquedos em contextos lúdicos é evidente, pois eles oferecem às crianças a chance de explorar, experimentar e aprender de forma ativa e participativa. Brinquedos são ferramentas pedagógicas poderosas, capazes de tornar o processo de aprendizagem mais envolvente e significativo, especialmente quando integrados a atividades que estimulam o desenvolvimento psicomotor (ALMEIDA, 2014).</p><p>Recomendo fortemente a utilização de brinquedos em contextos de aprendizagem. Eles proporcionam um ambiente propício ao desenvolvimento integral da criança, abrangendo aspectos físicos, emocionais, sociais e cognitivos. Além disso, a introdução de brinquedos em atividades pedagógicas pode transformar a atmosfera de aprendizagem, tornando-a mais acolhedora, motivadora e adaptada ao perfil individual de cada aluno (MARINHO, 2012).</p><p>No que tange à viabilidade da utilização de brinquedos nos processos psicomotores, acredito firmemente em sua eficácia. Brinquedos podem ser incorporados de maneira estratégica em atividades que visam estimular a coordenação motora, o equilíbrio e outras habilidades psicomotoras. A abordagem lúdica proporcionada pelos brinquedos torna o aprendizado mais prazeroso, favorecendo a participação ativa e a retenção de conceitos (MARINHO, 2012).</p><p>Em síntese, a presença de brinquedos em contextos lúdicos é não apenas desejável, mas também altamente benéfica para o processo educacional. A utilização estratégica desses elementos</p><p>pode potencializar as experiências de aprendizagem, tornando-as mais ricas, significativas e alinhadas ao desenvolvimento integral das crianças.</p><p>Considerando a importância do brincar como facilitador da intervenção psicopedagógico, elaborou-se uma proposta de atividade com o objetivo de atender um adulto com dificuldades de leitura e desconforto nas relações interpessoais. A atividade busca, além de estimular habilidades cognitivas, promover o desenvolvimento social e emocional.</p><p>· Faixa Etária e Dificuldades: O adulto em questão apresenta dificuldades de leitura e desconforto nas relações interpessoais, indicando a necessidade de intervenção para fortalecer suas habilidades sociais e emocionais.</p><p>· Brinquedo Selecionado: Jogo de Cartas com Temáticas Emocionais - Um conjunto de cartas com situações do cotidiano, cada uma associada a uma emoção específica.</p><p>· Atividade Proposta: "Expressões em Jogo"</p><p>· Preparação do Ambiente: Disponha as cartas em uma mesa, proporcionando um ambiente confortável e acolhedor.</p><p>· Desenvolvimento da Atividade: Inicie explicando as regras do jogo, que consiste em escolher uma carta e expressar verbalmente como a situação apresentada na carta o faz sentir. Em seguida, convide o participante a escolher uma carta e compartilhar sua experiência emocional. Após cada rodada, proponha uma breve discussão sobre estratégias para lidar com as emoções apresentadas.</p><p>· Estímulos Sociais e Emocionais: O jogo promove a expressão emocional e a prática de identificar e nomear emoções. A discussão após cada rodada proporciona oportunidades para desenvolver habilidades sociais, como escuta ativa e empatia.</p><p>· Intervenção Psicopedagógica: O psicopedagogo facilitará o jogo, incentivando a participação ativa e auxiliando na expressão emocional. Abordará questões relacionadas às dificuldades apresentadas, utilizando as situações do jogo como ponto de partida para explorar estratégias de enfrentamento.</p><p>· Reflexão pós-atividade: Ao final, o psicopedagogo conduzirá uma reflexão sobre as emoções exploradas, estimulando o participante a relacionar as experiências do jogo com situações reais de sua vida e discutir possíveis abordagens para lidar com desafios emocionais.</p><p>Esta atividade visou criar um espaço seguro e lúdico para explorar emoções e desenvolver habilidades sociais, fundamentais para melhorar o conforto nas relações interpessoais e superar as dificuldades de leitura. Ao utilizar o jogo como ferramenta terapêutica, a proposta integra elementos lúdicos ao processo psicopedagógico, tornando a intervenção mais acessível, espontânea e prazerosa.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>ALMEIDA, G. P. Teoria e prática em Psicomotricidade: jogos, atividades lúdicas, expressão corporal e brincadeiras infantis. Editora Wak, 2014.</p><p>BOTELLE, Andréa. Psicomotricidade: a importância do lúdico na infância. Autografia, 2016.</p><p>MARINHO, H. R. B. et al. Pedagogia do movimento: universo lúdico e psicomotricidade. InterSaberes, 2012.</p>