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<p>UNIVERSIDADE UNOPAR</p><p>EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO</p><p>CARLOS HENRIQUE DOS SANTOS MUYLAERT</p><p>TOTALIDADE DO CICLISMO:</p><p>O crescimento do ciclismo no século XXI no Brasil</p><p>Campos dos Goytacazes – 2023</p><p>CARLOS HENRIQUE DOS SANTOS MUYLAERT</p><p>TOTALIDADE DO CICLISMO:</p><p>O crescimento do ciclismo no século XXI no Brasil</p><p>Trabalho de Conclusão de Curso II apresentado como</p><p>requisito parcial para a obtenção do título de formação em</p><p>nome do curso bacharel em Educação Física.</p><p>Orientador: Bruno José Frederico Pimenta</p><p>Coorientador: Alber Gomes e Camila Benedetti</p><p>Campos dos Goytacazes – Rio de Janeiro</p><p>2023</p><p>DEDICATÓRIA</p><p>Dedico essa monografia primeiramente a minha mãe, pois</p><p>sem ela eu não estaria aqui nesse momento tão especial e tão</p><p>feliz em minha vida. Foi ela quem me deu forças para continuar</p><p>e não desistir dos meus sonhos. Ela quem abriu as portas e</p><p>incentivou para essa gigantesca oportunidade. Sem sombra de</p><p>dúvidas toda essa formação será em sua homenagem, além,</p><p>claro, de mais uma realização, mais um trabalho árduo e difícil</p><p>como este.</p><p>Foi ela quem ajudou a escolher e lutou desde o início comigo</p><p>para que o objetivo pudesse ser alcançado, sobretudo,</p><p>profissionalmente falando.</p><p>Agradecer também a Deus e minha namorada, que</p><p>estiveram a todo o momento do meu lado, na qual a minha</p><p>mente implorou para que eu desistisse, chutasse o balde e</p><p>largasse tudo para trás. Se não fossem eles, talvez, o final teria</p><p>sido diferente.</p><p>Dedico também para todos os amigos, família, colegas de</p><p>classe na universidade que acrescentaram experiências</p><p>magníficas em prol um dos outros. Estamos todos no mesmo</p><p>barco.</p><p>Dedico aos meus professores, coordenadores e todos os</p><p>outros funcionários da universidade (Parte da secretaria) que</p><p>nos tirou tantas dúvidas e ligou a grandiosa luz no fim de túnel.</p><p>Tenho somente a agradecer. Todas essas pessoas foram de</p><p>suma importância para a contribuição dessa aprendizagem e</p><p>experiência inovadora.</p><p>AGRADECIMENTOS</p><p>Usarei esse espaço para a continuidade da dedicatória, na</p><p>qual mencionei pessoas importantíssimas para a realização</p><p>dessa monografia. Minha mente sempre dizia quando estava</p><p>sozinho, que eu não conseguiria, que eu não teria tempo, que</p><p>era demais para mim. Iniciei o curso de Educação Física</p><p>Bacharelado na universidade Unopar em plena pandemia da</p><p>COVID-19. (2020) Tudo era muito novo, muito diferente e difícil.</p><p>Precisei me virar nos trinta com estágios, ajuda dos meus pais,</p><p>trabalho, remuneração baixa para pagar as mensalidades e</p><p>estar aqui hoje escrevendo/digitalizando tudo isso do fundo do</p><p>meu coração me emociona. Não foi simples e nunca é fácil.</p><p>Dificuldades financeiras, correria, responsabilidades</p><p>amorosa, social e profissional. Tudo isso ao mesmo tempo. A</p><p>vida desandava e eu precisava colocar a cabeça no lugar. Foi</p><p>exatamente nesse momento que a minha mãe apareceu;</p><p>ajudando, criando essa oportunidade depois de muita conversa</p><p>e no fundo do poço.</p><p>Me formar sempre foi uma grande vontade, mas sempre</p><p>havia empecilhos, falta de recursos e tempo. Em um dia de</p><p>derrota, tristeza, choro e fraqueza que a chave virou e tudo</p><p>começou. Meus agradecimentos além disso vão especialmente</p><p>para minha namorada e futura esposa, que me apoiou e continua</p><p>me apoiando em todos os momentos, sejam eles tranquilos ou</p><p>difíceis. Pretendo continuar essa trajetória e me formar na</p><p>licenciatura e nutrição. É um dos meus sonhos e em todos, ela</p><p>aprovou e abraçou a causa. Ao tutor presencial Alber Gomes,</p><p>que entendeu exatamente o que a nossa sala precisava e a</p><p>energia que exalava.</p><p>Apesar desse final muitos terem desistido, ele nunca</p><p>desistiu de quem continuou e assegurou esses</p><p>objetivos. Agradecer as meninas da secretaria da universidade</p><p>do polo centro de Campos dos Goytacazes, dos amigos que</p><p>depositaram todas as confianças em mim e Deus que me</p><p>iluminou. Obrigado, Deus! Sem você não há nada. Agradeço do</p><p>fundo da minha alma. Agradeço também a um grande amigo</p><p>Luís Carlos, um irmão que conheci no decorrer da formação, que</p><p>abriu portas excepcionais para mim. Viu meu potencial, confiou,</p><p>acreditou e depositou. Hoje somos não só amigos, como</p><p>também colegas de trabalho, sócio, que trabalham juntos numa</p><p>só levada. Tenho certeza de que no final desse caminho essas</p><p>pessoas estarão felizes por essa realização.</p><p>“A educação deve possibilitar ao corpo e à alma toda a perfeição</p><p>e a beleza que podem ter.” (Platão)</p><p>RESUMO</p><p>Dando a devida continuidade no trabalho de conclusão de</p><p>curso II (monografia), iremos falar de outras partes chaves no</p><p>crescimento do ciclismo numa abordagem mais ampla e</p><p>algumas situações problemas que não foram devidamente</p><p>explicadas ou mencionadas. Iremos nos atualizarmos tudo que</p><p>envolve o ciclismo desde o presente. Disto isso, um esporte e</p><p>alta performance que tem crescido no século XXI, e na sua</p><p>capacidade extraordinária de progressão de condicionamento</p><p>físico dos seus praticantes.</p><p>Não há porque falarmos de lazer, saúde e esporte e não</p><p>lembrar das bicicletas. Citaremos seus inúmeros benefícios, sua</p><p>história, as características, malefícios e toda a conexão com a</p><p>saúde, lazer e o esporte, na qual o tema deverá ser seguido</p><p>adiante. Seguindo esses relatos, colocaremos fatores benéficos,</p><p>mas não deixaremos de citar os maléficos. Destacar a relevância</p><p>e todo o estudo de trabalho realizado. O potencial e toda a sua</p><p>funcionalidade. Por que cresceu e por que continua crescendo?</p><p>A comodidade? A facilidade de locomoção? Os preços mais</p><p>justos se comparados a uso de carro e motos com frequência?</p><p>O objetivo geral será exposto.</p><p>As metodologias aplicadas da sociedade e em tese, as</p><p>conclusões. Iremos de fato nos aprofundar na zona pedalar. O</p><p>ciclismo obtém relevância específica no que diz respeito a</p><p>história geral do esporte e esse será um dos pontos mais</p><p>abordados nesse trabalho. Saúde, corpo, educação. Conectivos</p><p>em uma só resolução. Uma análise interpretativa importante em</p><p>meio a tanto avanço da tecnologia. A arte de definição que pode</p><p>vir também a ser perigoso, pois tudo aquilo que envolve</p><p>velocidade, trazem convosco acidentes e outros problemas mais</p><p>graves. Compreender e separar os conhecimentos produzidos</p><p>por esse tema tão abrangente.</p><p>Com uma alta demanda de uso de energia e toda a</p><p>distribuição para o corpo e aplicações diferentes até dentro do</p><p>âmbito das academias, é relativamente aeróbica em grandes</p><p>velocidades. Nesse resumo e mais à frente, falaremos de parte</p><p>mais anatómica não citada, aspectos metodológicos, finalizando</p><p>os complementos essenciais no sentido da teoria e prática. No</p><p>que diz respeito a outras abordagens, citaremos com algumas</p><p>referências específicas e alguns estudos importantes, de</p><p>pessoas e citações que agregam não só para o esporte como</p><p>para esse estudo. Apontaremos todas as citações e o objetivo</p><p>dessa importância e a relevância do ciclismo na nossa</p><p>sociedade atual. Toda a referência e delimitação</p><p>a metodologia da pesquisa foi um exemplo de</p><p>pesquisa esclarecedora, descritiva e com uso de dados</p><p>confiáveis de inúmeras e gigantescas instituições do nosso país.</p><p>Utilizando um método dedutivo e pequenas relações e</p><p>características de um método menos calculável, que é o</p><p>fenomenológico, usa-se uma análise de situações gerais no</p><p>tema do ciclismo, para enfim, chegar a um caso e tirarmos certas</p><p>conclusões cabíveis de discussão.</p><p>Com base em Ercole, Melo e Alcoforado (2014), enquanto a</p><p>revisão integrativa tem uma busca mais ampla de estudos sobre</p><p>um tema. a revisão sistemática procura responder uma pergunta</p><p>problema específica dentro de um tema específico. Foi abordado</p><p>um tema amplo, porém específico, sem muitas questões a serem</p><p>debatidas. Foi aplicado dados e buscas afins de esclarecer</p><p>outros adendos e expondo da forma que ele realmente é.</p><p>Sempre trará a finalidade de esclarecer pontos favoráveis e</p><p>confiáveis, apontando não só os detalhes do equipamento que</p><p>envolve o ciclismo, como pós, contras, situações decorrentes,</p><p>imprevistos e agravantes do nosso dia a dia.</p><p>Nada que um bom leitor ou pessoas atualizadas em</p><p>informações, jornais ou TVs, não saibam. Foi realizada uma</p><p>busca na base de dados SciSearch, Embase, Lilacs, Scielo e</p><p>PubMed com os descritores: ciclismo (cycling), postura (posture),</p><p>aerodinâmica (aerodynamics), atividade muscular (muscle</p><p>activity) e assimetria (assymetry). Os bens pesquisados no</p><p>critério da saúde, esporte e lazer e o lado positivo na realização</p><p>de atividade física em uma grande contundência e foco.</p><p>Palavras e usos técnicos sem tornar o texto cansativo e</p><p>repetitivo ao leitor, no qual precisa apenas entender tudo que</p><p>envolve o ciclo inicial, onde o indivíduo escolhe a categoria da</p><p>bicicleta, determina o próximo passo para as suas razões e</p><p>iniciativas. Assim, inicia se os treinamentos. Referências</p><p>bibliográficas, bibliotecas virtuais, teses, outros TCCs, links,</p><p>Scielo, dissertações, jornalismo, google acadêmico, redações,</p><p>dados informativos de internet, dados comprovados por revistas,</p><p>frases de efeito, dados de universidades nacionais e</p><p>internacionais, documentos privados, tabelas, infográficos e etc.</p><p>Ou seja, seguindo todas as normas ABNT necessárias para a</p><p>conclusão do mesmo e trazendo a informação crucial para o</p><p>tema.</p><p>RESULTADOS E DISCUSSÃO</p><p>Depois de estudar alguns hábitos deveras importante no que</p><p>diz respeito ao ciclismo e o seu crescimento, chegaremos em</p><p>discussões e resultados pertinentes referente ao nosso tema e</p><p>debates futuros importantes a cerca de nossa monografia. Com</p><p>tantos resultados, dados e resumos acadêmicos, visto que há</p><p>qualidade e significativa disponível, como tornar o ciclismo viável</p><p>para os brasileiros principalmente nas grandes cidades? Apesar</p><p>do crescimento considerável após a pandemia do novo corona</p><p>vírus, em comparação com o último ano só houve crescimento</p><p>nas bicicletas elétricas.</p><p>As teorias não são nada animadoras, visto que a violência</p><p>também é influência dessa gestão política amadora. Há projetos</p><p>que podem dar certo como construções de ponto para ciclistas</p><p>que nunca saíram do papel, e investimento em obras de</p><p>infraestrutura estimulam o uso desse tipo de transporte. (Citado</p><p>anteriormente no decorrer dos objetivos e metodologia de</p><p>trabalho) Sendo assim, as pessoas estão abdicando de ficar</p><p>tantas e tantas horas no trânsito para um contato franco com a</p><p>natureza e objetividade no caminho de suas responsabilidades.</p><p>Rapidez e praticidade é a alma da bicicleta. O carro funcionou</p><p>bem nas cidades do século XX, mas a quantidade de veículos</p><p>cresceu, e as cidades nem tanto. O caos é iminente, sem saída.</p><p>Devemos sempre encontrar as nossas próprias soluções. A</p><p>vontade de pedalar nas grandes cidades esbarram em</p><p>altíssimos obstáculos rotineiros; nós sabemos que o problema</p><p>não só dos motorizados como dos ciclistas é a infraestrutura. E</p><p>por que investir no transporte cicloviário? É necessário. Cidades com</p><p>altos níveis de qualidade em mobilidade urbana costumam estimular</p><p>esse tipo de deslocamento por diversos motivos, entre eles a melhoria</p><p>no fluxo do trânsito e a maior praticidade e rapidez de locomoção, sem</p><p>contar benefícios como redução na emissão de CO² e dos problemas</p><p>de saúde (com a população mais ativa, diminuem riscos de doenças</p><p>cardiovasculares).</p><p>A bicicleta influencia em muitas escolhas e futuros, e um exemplo</p><p>claro disso é na grande Londres, onde há estações de bicicleta. No</p><p>entorno dessas estações, as casas, a parte imobiliária e o acesso</p><p>tornaram tudo mais eficaz e sobretudo, com alto número e avanço</p><p>financeiro.</p><p>Investir no uso de bicicletas não significa abrir mão de outras formas</p><p>de transporte, mas de integrá-las a esses modais, com impacto positivo</p><p>para todo o sistema de trânsito. Além de que, sabemos que muitas</p><p>pessoas não abdicam dos seus carros, das suas motos e muito menos</p><p>dos seus estilos de vida. Dito isso, segundo Warner Wonk, consultor</p><p>em mobilidade urbana sustentável e fundador da iFluxo, 50% das</p><p>viagens que fazemos são de curta distância, de um a três quilômetros.</p><p>Exemplos cotidianos: ir à padaria, ao supermercado, à academia.</p><p>São deslocamentos que podem ser feitos pedalando. “Você</p><p>desocupa espaço na rua. Assim, os trajetos que realmente têm que ser</p><p>feitos de carro terão menos engarrafamentos”. Os grandes órgãos</p><p>colocam essas máquinas alemãs em segundo, terceiro plano. A</p><p>segurança da população, a ergonomia e a “arrumação” transital. Hoje</p><p>em dia, não há fluxo independente e muito menos ordem em grandes</p><p>picos de concentração de pessoas. Embora a infraestrutura deixe a</p><p>desejar em alguns pontos, Rio de Janeiro e São Paulo cresceram nessa</p><p>demanda e esses crescimentos geram crescimentos ruins, como</p><p>abordamos em alguns tópicos mais acima.</p><p>Iniciativas de uso de bicicletas compartilhadas ajudam a fomentar</p><p>esse transporte nos deslocamentos diários. O Bike Rio é um dos</p><p>projetos pioneiros no país e funciona desde 2011. As estações, que</p><p>eram 60 no primeiro ano, hoje estão em 260 e agora estão passando</p><p>por reformulação. O número atual de bicicletas é 2,6 mil. Segundo a</p><p>Subsecretaria de Projetos Estratégicos da Prefeitura do Rio (Subpe), em</p><p>média, 3 mil pessoas usam o serviço diariamente. Os maiores</p><p>problemas estão na manutenção dessas vias: asfalto irregular ou</p><p>esburacado, bocas de lobo mal posicionadas (que podem causar</p><p>acidentes), falta de sinalização em cruzamentos, sujeira, e tampas de</p><p>bueiro desniveladas são algumas das adversidades encontradas pelos</p><p>ciclistas. Em nossa cidade por exemplo, esses acidentes infelizmente</p><p>são bem comuns, trazendo desconforto, desprazer, insegurança. Além</p><p>de roubos, furtos, desrespeito e ignorância que vemos todos os dias</p><p>no trânsito. O Rio, que em 2012 estava na lista das 20 cidades mais</p><p>cicláveis do mundo, conta com cerca de 450 quilômetros de ciclovias.</p><p>Assim como em São Paulo, as dificuldades são em manter esses</p><p>caminhos bem conservados.</p><p>O dinheiro substancialmente não é aplicado da maneira correta e nós</p><p>civis sabemos disso. O aumento do uso das bicicletas gera maior</p><p>qualidade de vida para a atmosfera, pois toneladas e mais toneladas</p><p>de gás carbônico não é lançado. Outro projeto na cidade é o Bicicleta</p><p>Integrada, com estações nos terminais de ônibus. O usuário pode</p><p>retirar a bicicleta por até 14 horas e devolver em qualquer momento</p><p>do dia. O pagamento pode ser com o bilhete único, o mesmo dos</p><p>ônibus. O serviço é útil porque estimula a pedalada para ir ao trabalho:</p><p>sabendo que poderá contar com a bike na volta para casa, o morador</p><p>se sente incentivado a usá-la.</p><p>Deve-se continuar projetos que incentivam o uso</p><p>das mesmas e</p><p>sonhar com uma infraestrutura, segurança e lazer de primeiro mundo,</p><p>coisa que dificilmente iremos ver. Um outro exemplo de projeto é o</p><p>bicicletário das Américas, a Ascobike. Cerca de 200 bicicletas e mais de</p><p>1,7 mil usuários por dia são atendidos diariamente no complexo, que</p><p>fica em Mauá, interior de São Paulo. Próximo à Estação Mauá, oferece</p><p>segurança para quem quer estacionar a bike, e funciona 24 horas por</p><p>dia. Além disso, conta com vagas especiais para mulheres e idosos e</p><p>oficina de bicicletas para manutenção e revisão, com serviço de</p><p>empréstimo de bicicletas caso necessário.</p><p>Devemos pensar sem dúvidas a longo prazo. Não é um bem somente</p><p>para o nosso corpo, mas também para o ambiente, a terra e a</p><p>organização. As pessoas precisam ser menos egoístas e menos</p><p>desrespeitosas no trânsito, isso sem sombra de dúvidas diminuiria</p><p>dados que nos preocupam. Em uma roda de conversa, bateremos</p><p>sempre nas mesmas teclas e teclas essas que infelizmente não</p><p>alcançamos para ajudar. A bicicleta não é um problema para o trânsito</p><p>- mas uma solução sustentável de mobilidade urbana. Ela precisa ser</p><p>respeitada, assim como qualquer outro veículo comum. A modalidade</p><p>de esporte, saúde e lazer cresceu muito.</p><p>A educação física cresceu muito. A procura por profissionais de</p><p>educação física cresceu. As pessoas estão começando a entender o</p><p>nosso valor e o valor de um grande bem-estar de vida. Quanto vale</p><p>viver mais? O ciclista permanece invisível no trânsito, e essa</p><p>invisibilidade é ruim sempre para todos. Resumindo, bicicleta é bom</p><p>para a saúde, para a organização do trânsito, para o meio ambiente,</p><p>para o lazer, para a bolsa, para a circulação, para a praticidade, para a</p><p>diminuição da violência, das discussões no trânsito e etc.</p><p>As perspectivas do futuro é o meio mais sustentável de</p><p>locomoção urbana. Usamos a bike também para a prática de</p><p>esporte e lazer, finalidades que precisam ser consideradas.</p><p>Quem pedala diariamente e representa os ciclistas reconhecem</p><p>e entendem previamente essa necessidade. É uma prioridade e</p><p>prioridade são importantes. A avaliação geral da nossa pesquisa</p><p>e nosso estudo referente ao que abordamos, é que ainda falta</p><p>muito, falta demais. E não temos a certeza de quando teremos</p><p>esses “privilégios” civis.</p><p>É uma realidade de um país, repetindo, subdesenvolvido</p><p>exercer de curto a longo prazo. A ordem que coloca o ciclista</p><p>abaixo de outros atores do trânsito é em relação a sua</p><p>vulnerabilidade, não prioridade. E isso se corrompe e afeta</p><p>diretamente os motociclistas. É prioridade da administração não</p><p>só a garantia de segurança ao modal de bicicleta como o</p><p>incentivo a este meio de transporte. O meio ambiente começa a</p><p>apresentar sinais de desgaste e o futuro já está batendo na porta.</p><p>Devemos nos conscientizar de uma forma geral e total.</p><p>O resultado dessa discussão confirma o ciclismo no espaço</p><p>urbano e apesar dos pesares, confirma a identidade da nova</p><p>geração e o novo reflexo da sociedade. É notório o uso cada vez</p><p>maior da bicicleta, seja por jovens ou adultos, para irem trabalhar</p><p>ou estudar, e mais ainda como prática esportiva e de lazer. Ao</p><p>ter a bicicleta como instrumento de sua prática, o ciclismo</p><p>assume um papel importante na conjuntura político-ambiental da</p><p>atualidade, pois a bicicleta além de possibilitar a prática</p><p>esportiva, é também meio de transporte. Devemos respeitar. A</p><p>relação entre esporte e meio ambiente é uma relação de mão</p><p>dupla, no momento em que o esporte pode exercer uma</p><p>influência positiva sobre o meio ambiente, desde que seja</p><p>praticado de forma consciente, respeitando a natureza e, por</p><p>outro lado, pode ocasionar alterações no mesmo ou até destruí-</p><p>lo. E essas alterações ainda podem ameaçar a prática dos</p><p>esportes que dependem desse ambiente.</p><p>É preciso debruçar e ajustar os problemas pouco a pouco para</p><p>a correção final. O debate é caloroso, a aplicação é difícil, mas</p><p>os resultados são satisfatórios. Caminhar pela linguagem, por</p><p>meio da análise dos discursos, das imagens e dos contos, para</p><p>encontrar pistas que revelem o imaginário social dos ciclistas.</p><p>Pois acreditamos que ao desvendar tal imaginário, possamos</p><p>contribuir com um estudo que trate dessa relação esporte e meio</p><p>ambiente não somente sob o ponto de vista dos esportes de</p><p>aventura na natureza, mas também sob a ótica do meio urbano,</p><p>da urbe, cenário ou forja de modelação, de reconhecimento e</p><p>concretização de aspirações e direitos, de sonhos e utopias. A</p><p>saúde, o lazer, o esporte, o trânsito, o respeito, a economia e a</p><p>terra agradecem.</p><p>CONSIDERAÇÕES FINAIS</p><p>Há inúmeras razões e contribuições significativas no que diz</p><p>respeito o crescimento do uso da bicicleta no século. Apesar da</p><p>obesidade mundial ter crescido especialmente na América do</p><p>Sul e Norte, o aumento de pessoas preocupadas com a própria</p><p>saúde, bem-estar, saúde mental, condicionamento físico e</p><p>demais lucros aumentaram consideravelmente pós pandemia da</p><p>COVID-19, em meados de 2020. A população, as pessoas</p><p>entenderam o tamanho das atividades físicas e o que elas nos</p><p>proporcionam, seja em casos difíceis ou insolúveis. Indoor ou na</p><p>rua.</p><p>Estudar e buscar resolver em debates os malefícios e</p><p>benefícios de uma prática saudável é sempre muito importante,</p><p>seja quem não é do âmbito profissional/educacional da</p><p>Educação Física ou até mesmo aqueles que não são</p><p>familiarizados com exercícios físicos.</p><p>Compreender que evolução é espaçada, temerária e requer</p><p>paciência. Contribui para demais ideologias e fontes. A</p><p>tendência é que quanto maior a popularidade, maiores os riscos</p><p>envoltos do tema seja ele qual for. Temos a finalidade de</p><p>entender o que pode melhorar para os ciclistas e para a</p><p>urbanização. Depende-se de muitos órgãos, entretanto, o</p><p>objetivo central dessas pesquisas cuja informação de curto a</p><p>longo prazo é exaltar o poder da bicicleta e as terapias. A sua</p><p>função e a união com o meio ambiente. Como mencionado na</p><p>justificativa no elemento textual de nossa monografia, sobram</p><p>qualidades para a prática, mas os defeitos existirão e nos fazem</p><p>refletir de tópicos relevantes para a nossa vida e cotidiano.</p><p>Essas justificativas anteriormente citadas são infinitas e</p><p>abrangentes.</p><p>Pedalar é viver e pedalar é vencer. É saber respirar. Sabemos</p><p>das limitações públicas, de infraestrutura, segurança, iluminação</p><p>e urbanização que o Brasil nos oferece. Vivemos em um país</p><p>que a criminalidade só cresce, a pobreza se expõe, violência</p><p>desenfreia e pessoas não se respeitam no trânsito, além de leis</p><p>que não são rigorosamente aplicadas a todos. É de praxe e é</p><p>rotineiro, mas sempre haverá soluções.</p><p>Os praticantes e os ávidos ciclistas sobrepõem-se a esses</p><p>indícios e problemas, firmes em suas rotinas diárias e longas de</p><p>pedalada e treino ao ar livre. O profissional de Educação Física</p><p>necessita-se desses conhecimentos amplos para que o aluno</p><p>possa é claro ter a confiança nas metodologias e razões sociais</p><p>que estarão sempre em atualização e evolução, por isso, temas</p><p>como esses são extremamente comuns nesse curso.</p><p>Os objetivos precisam ser alcançados e o leitor obtém aqui</p><p>histórico claro e limpo para a inicialização dos movimentos</p><p>cíclicos e de fato o que a sociedade e o mundo nos impõe</p><p>referente a objetividade física, central e geral seja em qualquer</p><p>parte do mundo. A experiência favorece o conhecimento do</p><p>estudo e aprofunda nós leitores a buscar alternativas que nos</p><p>agregam e sejam positivas para o bem-estar geral. Não poderia</p><p>ser diferente. Tema de saúde, lazer e esporte inflige em choques</p><p>de realidade e sobretudo cultura esportiva que fazem bem para</p><p>a sociedade em que vivemos. O ser humano sempre se adapta</p><p>aos terrenos, as dificuldades, as pressões, a política imposta e</p><p>ao subdesenvolvimento, carregando</p><p>consigo o hábito diário de</p><p>exercitar-se e os pontos cirúrgicos no que diz respeito a números.</p><p>Sejamos ciclistas conscientes, amantes da peça trindade que</p><p>une o tema e objetividade específica e geral que aqui foi</p><p>realizada/digitalizada. Temas como esse desperta curiosos e</p><p>abrem leques de alternativas que nos fazem enxergar o tamanho</p><p>da importância que é a realização de uma “simples” pedalada,</p><p>uma atividade física. O cuidar-se e o cuidado.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>ALENCAR, T.M.D. Cinesiologia e Biomecânica do ciclismo: Uma</p><p>revisão. Revista Movimenta. Vol. 3. N 1, 2010.</p><p>BEZOLD, C. P.; BANAY, R. F.; COULL, B. A.; HART, J. E.;</p><p>JAMES, P.;</p><p>KUBZANSKY, L. D.; MISSMER, S. A.; LADEN, F. 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Vivências de prazer - sofrimento e saúde psíquica</p><p>no trabalho: trajetória conceitual e empírica. In: MENDES, A.M.; BORGES, L.O.;</p><p>FERREIRA, M.C. (orgs.). Trabalho em transição, saúde em risco. Brasília: Editora</p><p>da UnB, 2002. p. 25-42.</p><p>MOSSA, V., LADEWIG, I., UVINHA, R.R. O ciclismo como prática corporal:</p><p>Apontamentos históricos, desenvolvimento e importância. Olimpianos – Journal of</p><p>Olympic Studies. 2018; 2(1): 343-361. Disponível em:</p><p>http://olimpianos.com.br/journal/index.php/Olimpianos/article/view/38/3. Acesso em</p><p>02 abr. 2021.</p><p>NABINGUER, E; ITURRIOZ, I. TREVISAN, L. Sistema para aquisição e</p><p>monitoramento das forças aplicadas no pedal de bicicleta ciclismo. In: x congresso</p><p>brasileiro de biomecânica, 2003, Ouro Preto. Belo Horizonte: Sociedade Brasileira</p><p>de Biomecânica, 2 v. v. 1, p. 419-422, 2003.</p><p>OLIVEIRA DA SILVEIRA, Mariana. 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Fatores que levam a prática de ciclismo e benefícios a qualidade de</p><p>vida de seus adeptos. Renovare: Revista de Saúde e Meio Ambiente, Vale do Iguaçu, v. 2,</p><p>n. 6, 30 jul. 2019. Disponível em: . Acesso em: 23 nov. 2021.</p><p>XAVIER, G. N. A.; GIUSTINA, M. D.; CARMINATTI, L. J. Promovendo o uso da</p><p>bicicleta para uma vida mais saudável, 2017. Disponível em:</p><p>https://docplayer.com.br/12331170-Promovendo-o-uso-da-bicicleta-para-uma-vida</p><p>mais-saudavel.html. Acesso: em 10 out. 2020.</p><p>do tema será</p><p>expresso de forma sucinta e clara para todos os leitores e o que</p><p>envolve a objetividade do trabalho aqui realizado.</p><p>ABSTRACT</p><p>Continuing with the course completion work II (monograph), we</p><p>will talk about other key parts in the growth of cycling in a broader</p><p>approach and some problem situations that were not properly</p><p>explained or mentioned. We will update everything that involves</p><p>cycling from the present. That said, a sport and high performance</p><p>that has grown in the 21st century, and in its extraordinary ability</p><p>to progress the physical conditioning of its practitioners. There is</p><p>no reason to talk about leisure, health and sport and not</p><p>remember bicycles. We will mention its innumerable benefits, its</p><p>history, characteristics, harms and all the connection with health,</p><p>leisure and sport, in which the theme should be pursued</p><p>further. Following these reports, we will put beneficial factors, but</p><p>we will not fail to mention the harmful ones. Highlight the</p><p>relevance and all the work study carried out. The potential and</p><p>all its functionality. Why did it grow and why does it keep growing?</p><p>The convenience? The ease of locomotion? The fairest prices</p><p>compared to frequent use of cars and motorcycles? The general</p><p>objective will be exposed. The applied methodologies of society</p><p>and, in theory, the conclusions. We will actually go deeper into</p><p>the riding zone. Cycling gains specific relevance with regard to</p><p>the general history of the sport and this will be one of the most</p><p>discussed points in this work. Health, body,</p><p>education... Connectors in a single resolution. An important</p><p>interpretive analysis in the midst of so much technological</p><p>advancement. The art of definition that can also become</p><p>dangerous, because everything that involves speed brings with it</p><p>accidents and other more serious problems. Understand and</p><p>separate the knowledge produced by this comprehensive topic.</p><p>With a high demand for energy use and all distribution to the body</p><p>and different applications even within the scope of gyms, it is</p><p>relatively aerobic at high speeds. In this summary and further</p><p>ahead, we will talk about the more anatomical part not mentioned,</p><p>methodological aspects, finalizing the essential complements in</p><p>the sense of theory and practice. With regard to other</p><p>approaches, we will quote with some specific references and</p><p>some important studies, people and quotes that add not only to</p><p>the sport but to this study. We will point out all the quotes and the</p><p>purpose of this importance and relevance of cycling in our current</p><p>society. All reference and delimitation of the theme will be</p><p>expressed succinctly and clearly for all readers and what involves</p><p>the objectivity of the work carried out here.</p><p>LISTA DE FIGURAS</p><p>Figura 1 – Bicicletas em alta no Brasil 16</p><p>Figura 2 – Bicicletas para trabalhar 18</p><p>Figura 3 – Acidentes com bicicletas 20</p><p>Figura 4 – Ativação muscular por perna durante o ato de pedalar 24</p><p>Figura 5 – Recovery case 26</p><p>Figura 6 – Mountain-bike 28</p><p>Figura 7 – Bicicleta, ser humano e natureza; Ciclismo e saúde 31</p><p>LISTA DE GRÁFICOS</p><p>Figura 1 - Gráfico distribuição das categorias</p><p>Figura 2 - Gráfico atropelamentos.</p><p>LISTA DE QUADROS</p><p>Figura 1 – Lista de abreviaturas e siglas. 11</p><p>Figura 2 – Crescimento e diminuição bicicletas entre Janeiro-Dezembro 2021-2022. 21</p><p>LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS</p><p>SUS Sistema Único de Saúde</p><p>LAI Lei de Acesso à informação</p><p>SSP Secretaria de Segurança Pública</p><p>TCC Trabalho de Conclusão do Curso</p><p>ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas</p><p>SCIELO Scientific Eletronic Library Online</p><p>ANTP</p><p>Associação Nacional de Transportes</p><p>Públicos</p><p>UCI União Internacional de Ciclismo</p><p>SUMÁRIO</p><p>1. INTRODUÇÃO…………………………………..……..16</p><p>1.2 PROBLEMA…………………………………………. 20</p><p>2 OBJETIVOS ….…………………….....………….…...22</p><p>2.1 OBJETIVOS GERAIS ………,,,,,,………………… 24</p><p>2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS…………………......… 26</p><p>3 JUSTIFICATIVA ………………..…………………….… 31</p><p>4. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ….……………. 32</p><p>5. METODOLOGIA ………………………….….. 58</p><p>6. RESULTADOS E DISCUSSÃO ..……………. 60</p><p>7. CONCLUSÕES OU CONSIDERAÇÕES FINAIS......66</p><p>7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Nessa monografia, o trabalho de conclusão do curso II,</p><p>continuaremos a citar do crescimento e da importância do</p><p>ciclismo não só para o corpo humano, como também para a</p><p>sociedade e a área urbana e socioeconômico e os prós e contras</p><p>desse crescimento no Brasil. Seguindo esse ponto inicial, como</p><p>aponta Vozniak (2019), pedalar é uma excelente atividade física,</p><p>sendo um exercício que auxilia, de maneira geral, na queima de</p><p>calorias, manutenção do peso corporal e pressão arterial, e na</p><p>redução do colesterol. Além disso, também traz benefícios</p><p>psicológicos ao praticante, gerando bem-estar e diminuindo os</p><p>níveis de stress, possibilitando uma melhora da qualidade de</p><p>vida global. Um esporte de alta performance que tem crescido</p><p>no século XXI, e na sua capacidade extraordinária de</p><p>progressão de condicionamento físico dos seus praticantes.</p><p>No ciclismo a educação com o corpo é conectivo, e nessa</p><p>resolução, produzem perspectivas importantes. Uma análise</p><p>interpretativa do ser-humano e a bicicleta, em meio a tanto</p><p>avanço da tecnologia, trabalho, obesidade, problemas crônicos</p><p>de saúde e etc. Quais os benefícios que o ciclismo trouxe e traz</p><p>à qualidade de vida dos seus praticantes e quais os motivos que</p><p>levam à escolha da modalidade? Adiante, comentaremos com</p><p>mais detalhes tudo que envolve essa máquina alemã. De acordo</p><p>com Magagnin (2008) a bicicleta tem sido uma solução para</p><p>problemas relacionados a mobilidade urbana, proporcionando</p><p>as grandes cidades promover novamente a sua população uma</p><p>forma de locomoção que auxilie na promoção da saúde, sendo</p><p>assim, a prática de se deslocar de bicicleta começa a entrar na</p><p>rotina da sociedade e começa a se tornar um hábito de muitos a</p><p>prática do ciclismo como transporte.</p><p>E essa afirmação é claro, passa-se também por mim como um</p><p>praticante ativo de bicicletas. Compreender e separar os</p><p>conhecimentos produzidos por esse tema tão abrangente requer</p><p>estudo e sabedoria. Os rumos no que o esporte poderá ser e em</p><p>especialmente no Brasil. Sabe-se que essa cultura da utilização</p><p>da bicicleta ainda está em desenvolvimento, mas já se percebe</p><p>um crescimento neste novo hábito da população. O aspecto</p><p>tecnológico, e infraestrutura, órgãos públicos e suas devidas</p><p>funções quando falamos de bicicleta em meio a centros urbanos,</p><p>violência, lazer e demais assuntos acerca, serão devidamente</p><p>mencionados. Essa evolução na utilização da bicicleta como</p><p>meio de locomoção proporciona aos usuários a experiência de</p><p>incluir na sua rotina diária a realização de uma atividade física</p><p>que irá ao longo do tempo lhe proporcionar maior qualidade na</p><p>sua saúde física e mental.</p><p>A saúde mental que será frequentemente mencionada, alinha-</p><p>se com a ideia de que, pedalar une o homem ao meio ambiente.</p><p>O respeito</p><p>entre ambos deve ser mútuo. A arte de definição que</p><p>pode vir também a ser perigoso, pois tudo aquilo que envolve</p><p>velocidade, trazem convosco acidentes e outros problemas mais</p><p>graves. Em período final de formação acadêmica, é positivo</p><p>estudar, refletir e filosofar um esporte não só realizado por mim,</p><p>como um lazer para muitas pessoas. Sua importância na ajuda</p><p>incansável contra a depressão, ansiedade e os fatores</p><p>problemáticos da nossa sociedade atual.</p><p>O ciclismo obtém relevância específica no que diz respeito a</p><p>história geral do esporte e esse será um dos pontos mais</p><p>abordados nesse trabalho. Serão mencionados gráficos, tabelas,</p><p>diagnósticos e comparações sensatas e originais perante ao</p><p>tema. No que diz respeito a outras abordagens, citaremos com</p><p>algumas referências específicas e alguns estudos importantes,</p><p>de pessoas e citações que agregam não só para o esporte como</p><p>para esse estudo. Iremos apontar todas as citações e o objetivo</p><p>dessa importância e a relevância do ciclismo na nossa</p><p>sociedade atual.</p><p>Toda a referência e delimitação do tema será expresso de</p><p>forma sucinta e clara para todos os leitores e o que envolve a</p><p>objetividade do trabalho aqui realizado. Por fim, nessa</p><p>monografia de um crescimento relevante dos ciclistas em todo o</p><p>país, o ciclismo como tema seja ela utilizada como meio de</p><p>transporte, desempenho e também como uma forma de lazer.</p><p>Dentro dos possíveis usos da bicicleta, o objetivo será analisar</p><p>a prática deste esporte desvirtuando levemente dos demais</p><p>temas abordados anteriormente no TCC I.</p><p>PROBLEMA</p><p>A grande questão que boas partes da gama de ciclistas</p><p>encontram-se e se perguntam, tende com frequência pensar um</p><p>dia se a violência no trânsito um dia cessará, ou, a paz nunca</p><p>reinará entre veículos de duas, quatro ou seis rodas. As</p><p>tendências atuais para as soluções desses problemas não são</p><p>fáceis. Não depende somente de vossas educações e vocações.</p><p>Depende de investimento, ruas mais sinalizadas, órgãos</p><p>públicos trabalharem com mais eficácia contra a violência e</p><p>sobretudo, o respeito. Seria tão simples assim? As outras</p><p>variantes e partes do problema são os temas fisiológicos durante</p><p>a ação de pedalar. Sim, a fisiologia interna do ser humano/corpo,</p><p>humano. Todo o problema e as dificuldades debatidas no campo</p><p>de pesquisa do ciclismo, refere-se cujo a grande dúvida está</p><p>entre as suas capacidades fisiológicas em grandes percursos,</p><p>descrevendo assim e detalhando outras situações relativas.</p><p>Há alguns outros pontos de debate em meio ao crescimento</p><p>urbano, os ciclistas “contra” os motoristas, e todos os caos</p><p>gerados pelas grandes cidades. Essa mobilidade e cognição</p><p>urbana, cria-se temas mais aprofundados e poucos estudados</p><p>da área. Essa extração de informação se deve à necessidade</p><p>contínua e conjunta de outros profissionais para desmitificar ou</p><p>transformar essas questões. Apontar e transformar por meio de</p><p>pesquisas, e com o alinhamento fundamentado, abster de</p><p>situações problemas através das grandes perguntas que trarão</p><p>os leitores no tema que mais lhe atrai. Quais são os maiores</p><p>pontos de interrogação do ciclismo? Por que houve um aumento</p><p>significativo de acidentes com bicicletas? O que levam as</p><p>pessoas a praticarem o ciclismo em longas distâncias? A parte</p><p>da anatomia humana não entrará nessa tese, por abranger</p><p>outros temas e delimitar o assunto que verdadeiramente importa</p><p>no nosso estudo.</p><p>E quais são as melhores técnicas? Abordaremos outras mais</p><p>e realizaremos pesquisas científicas vigentes e leais ao esporte,</p><p>buscando mais confiança e conhecimento aos interessados.</p><p>Essas situações problemas e outras perguntas que nos cercam</p><p>nessa leitura, continuaremos e abordaremos na metodologia,</p><p>nas justificativas e demais tópicos de suma importância para nos</p><p>fazer refletir na dificuldade que é um esporte em altíssimo</p><p>crescimento. Tudo é passível de investigações científicas, e é</p><p>isso que traremos um pouco mais a seguir.</p><p>OBJETIVOS</p><p>O objetivo é compreender e entender o novo cenário e as</p><p>definições de crescimento que a bicicleta nos proporciona nos</p><p>dias de hoje. Iremos citar da sua função no aspecto de trabalho,</p><p>logística, crescimento da violência no trânsito incluindo as</p><p>bicicletas e ideias de como poderiam ser evitadas são um dos</p><p>nossos temas nessa monografia. O objetivo central é</p><p>compreender, identificar e buscar fontes confiáveis e cabíveis no</p><p>crescimento perceptível da prática do ciclismo nesse último</p><p>século. Investigar sua popularidade, os prós, contras,</p><p>capacidade socioeconômico no que diz respeito segurança e etc.</p><p>É sabido os efeitos extraordinários da prática, tanto na parte</p><p>mental como física. Com as variantes de modelos e a zona</p><p>ampla do esporte, pedalar é como no próprio ditado popular bem</p><p>conhecido algo que quando se aprende/aplica, jamais esquece.</p><p>Uma conexão prática sobrenatural, com papel neuromuscular</p><p>importantíssimo.</p><p>Dito isso, caracterizar pontos cruciais a seguir na sessão do</p><p>trabalho irá ajudar o leitor a verificar demais ideologias dessa</p><p>prática tão crescente e comovente. Com a grande explosão da</p><p>popularidade das bicicletas, pedalar ficou ainda mais fácil para</p><p>pessoas de qualquer idade e condição física. Houve uma</p><p>revolução tecnológica no ramo de bicicletas. A bicicleta trata-se</p><p>de um modelo sustentável e usado nos dias de hoje não apenas</p><p>para saúde e bem-estar, como locomoção simples e trabalho.</p><p>A conexão vida-natureza e o ciclismo trouxeram outras</p><p>ideologias importantes nos quais devem ser exaltados e citados;</p><p>A poluição e os congestionamentos das grandes cidades vêm</p><p>estimulando políticas ambientais que incentivam o uso da</p><p>bicicleta como meio de transporte cotidiano. Vale a compreensão</p><p>de qual atitude ou meios cada indivíduo tomará em meio a</p><p>pressão urbana.</p><p>OBJETIVOS GERAIS</p><p>O conceito de mobilidade urbana ainda é muito recente no</p><p>Brasil e os problemas a ele relacionados ainda não estão muito</p><p>claros para uma parcela significativa da população. Sabe-se que</p><p>essa cultura da utilização da bicicleta ainda está em</p><p>desenvolvido, mas já se percebe um crescimento neste novo</p><p>hábito da população que voltaremos a falar em tópicos a seguir.</p><p>A conscientização desse esporte tomou conta no Brasil já no</p><p>período do século XIX, nas grandes cidades do Sudeste, que até</p><p>hoje, são mais eficazes no que diz respeito a economia do país</p><p>e a centralização da urbanização.</p><p>Com relação ao levantamento do uso da bicicleta, foi feito em</p><p>algumas partes: uma de cunho mais geral, e outra com foco na</p><p>questão da integração da bicicleta com outros meios de</p><p>transporte, pois há pontos negativos citados anteriormente.</p><p>Ao longo dos anos as bicicletas foram sofrendo alterações em</p><p>seus layouts, acompanhando a evolução da sociedade surgindo</p><p>novos modelos, cada vez mais eficientes e voltados as práticas</p><p>esportivas, com isso as pessoas começam a enxergar a bicicleta</p><p>como uma ferramenta para a prática esportiva e a prática da</p><p>atividade física e a economia impulsiona os lançamentos e as</p><p>vendas de modelos cada vez mais modernos e distanciando</p><p>sonhos de classes mais humildes.</p><p>Mobilidade sustentável é o resultado da interação dos</p><p>deslocamentos de</p><p>pessoas e bens nas cidades. Isso significa que o conceito de mobilidade</p><p>urbana vai além do deslocamento de veículos ou do conjunto de serviços</p><p>implantados para esses deslocamentos, quando se atribui ao objeto de</p><p>duas rodas. Vale ressaltar todas as importâncias no que diz respeito ao</p><p>aspecto estrutural das partes e a divisão</p><p>de cada uma delas.</p><p>Sendo assim, descrever e verificar possíveis riscos e os benefícios da</p><p>prática no dia a dia e sua relação com a violência e acréscimo dessa</p><p>violência urbana. Verificar e diagnosticar de maneira geral insatisfações,</p><p>ideais criativos para uma melhora confortável quando se trata de órgãos</p><p>públicos e governo. Verificar se há corelação o aumento de roubo/furto com</p><p>aumento de uso das bicicletas, pesquisas em trabalhadores que abdicam</p><p>de motores para pedalar e os benefícios para a saúde mental e se</p><p>realmente a prática une o ser humano com o meio ambiente, trazendo</p><p>respeito mútuo.</p><p>OBJETIVOS ESPECÍFICOS</p><p>Iremos descrever algumas realidades que andam</p><p>acontecendo em um contraponto específico quando falamos de</p><p>crescimento no uso das bicicletas no dia a dia e no meio urbano.</p><p>Há de salientar que houve e haverá sempre o aumento não só</p><p>de acidentes envolvendo bicicletas com automotores, mas</p><p>bicicletas com outras também. Aumento de morte e outros dados</p><p>importantes que iremos levantar; De acordo com levantamento</p><p>feito pela Infosiga, nos primeiros 7 meses de 2021, as mortes de</p><p>ciclistas aumentaram 52%, foram 17 mortes em 2020 contra 26</p><p>no mesmo período de 2021.</p><p>Em contrapartida, em 2020, a venda de bicicletas na cidade</p><p>de São Paulo cresceu 66%. Dados que relevam os fatos</p><p>anteriores. Apesar dessa evolução na utilização da bicicleta</p><p>como meio de locomoção proporcional aos usuários a</p><p>experiência de incluir na sua rotina diária essa realização de</p><p>atividade física que é importante em nossas vidas, abordaremos</p><p>também aspectos políticos e infraestrutura das cidades perante</p><p>a esse crescimento.</p><p>O crescimento de roubo e furto de bicicletas cresceram</p><p>em 200% o uso de seguros. Desde o começo da pandemia, as</p><p>pessoas passaram a usar a bicicleta como meio de transporte e</p><p>até mesmo trabalho realizando entregas. A mobilidade é quase</p><p>universalmente reconhecida como um dos requisitos para o</p><p>upgrade do padrão de vida.</p><p>Segundo dados divulgados pela Abramet, acidentes com</p><p>bicicleta no Brasil sobem 30% em 2021 e expõem a fragilidade</p><p>do trânsito, a falta de paciência e a incoerência dentre os</p><p>usuários no dia a dia.</p><p>Com base nessas informações falaremos na aptidão e</p><p>melhora da qualidade de vida, assim como os devaneios</p><p>causados por essas escolhas. Não existirá lazer, saúde e</p><p>esporte perfeitos. Com base nesses dados, vale ressaltar a base</p><p>e comparar esses crescimentos. Podemos criticar a</p><p>infraestrutura destinada a população, mas há de se lembrar que</p><p>o Brasil infelizmente permanece como um país subdesenvolvido,</p><p>onde a violência segue em crescimento. Há esperança em caos:</p><p>O Brasil se destaca como um dos principais produtores de</p><p>bicicleta do planeta.</p><p>Dados apurados pela pesquisa "Ciclismo ao Redor do Mundo",</p><p>de 2021, revelam que 28% dos brasileiros utilizam a bicicleta</p><p>pelo menos uma vez por semana. Por sua vez, nos Estados</p><p>Unidos, esse índice é de 25%. Surpreendentemente, mais de 42%</p><p>dos brasileiros revelaram que não sabem andar de bicicleta. A</p><p>Arábia Saudita ocupa o último lugar em habilidades ciclísticas,</p><p>com apenas 36% de sua população declarando-se capaz de</p><p>andar de bicicleta. Tratando-se de uma curiosidade e tanta</p><p>positiva para nós brasileiros. Apenas 17% dos brasileiros</p><p>utilizam a bicicleta como meio de exercício físico, uma cifra que</p><p>coloca o Brasil na última posição nesse quesito.</p><p>Em contrapartida, a média global é de 28%, com a Polônia</p><p>liderando essa categoria, com 61% de sua população optando</p><p>por essa prática saudável. Para deslocamentos de até 2 km,</p><p>apenas 10% dos brasileiros optam pela bicicleta. A pé é a</p><p>escolha de 29%, enquanto 20% usam carro próprio e 14%</p><p>preferem o transporte público. Brasil figura como o quarto maior</p><p>produtor mundial de bicicletas, fabricando cerca de 2,5 milhões</p><p>de unidades anualmente. O país conta com 8.936</p><p>estabelecimentos varejistas de bicicletas, distribuídos por 39%</p><p>das cidades brasileiras. São Paulo lidera essa estatística com</p><p>312 lojas, seguida por Brasília e Rio de Janeiro. E aonde</p><p>queremos chegar com isso? Justificar e interpretar que quanto</p><p>maior o número do uso, do crescimento deliberado, da causa,</p><p>das opções e o que a sociedade propõe para os civis, a</p><p>tendência é um aumento significativo de todos os dados, sejam</p><p>eles negativos ou positivos.</p><p>Um exemplo bem simples, foi o aumento de vendas e uso de</p><p>todas as categorias de bicicletas, exceto as infantis/infanto-</p><p>juvenil, o que nos leva a refletir sobre nossas educações</p><p>esportivas com os nossos filhos.</p><p>Outra bicicleta que vem crescendo principalmente em solo</p><p>brasileiro, são as bicicletas elétricas. Procuradas especialmente</p><p>pelas mulheres de todas as idades, tem um motor elétrico</p><p>inserido que com a carga, dá uma locomoção ainda mais veloz.</p><p>Essa bicicleta traz o conforto ainda maior, porque não haverá a</p><p>necessidade de pedalar em longas distâncias, subidas e outras</p><p>dificuldades.</p><p>Entretanto, com um motor silenciado podendo chegar até</p><p>25km/h e modelos</p><p>com motores ainda mais superiores, necessita-se de uma</p><p>atenção especial e cuidado redobrado no trânsito, pois há</p><p>conflitos com as bicicletas naturais. Como também um usuário,</p><p>o modelo é indicado para quem não quer se suar para chegar</p><p>no trabalho ou demais compromissos, ou ainda, que possuem</p><p>limitação física, mas desejam se locomover com praticidade e</p><p>segurança.</p><p>Há outra menção honrosa para as bicicletas dobráveis, que</p><p>apesar de não ter a característica motorizada da bicicleta elétrica,</p><p>obtém essa peculiaridade. Uma opção perfeita pra quem não</p><p>tem espaço, quer levá-la para viajar ou dentro do próprio</p><p>automóvel. Agora com esses dados detalhados, usaremos</p><p>dessa informação para zonas justificáveis e abrangendo gráficos</p><p>que operam em cima desse resumo objetivo específico.</p><p>PRODUÇÃO DE BICICLETAS</p><p>CATEGORIA JAN-DEZ 2021 PARTICIPAÇÃO</p><p>JAN-DEZ</p><p>2022</p><p>PARTICIPAÇÃO</p><p>JAN-DEZ</p><p>2021/JAN-</p><p>DEZ 2022</p><p>MTB (Moutain</p><p>Bike)</p><p>465.095 62,1% 373.501 62,3% -19,7%</p><p>Urbana/Lazer 196.784 26,3% 156.019 26,0% -20,7%</p><p>Elétrica 10.294 1,4% 10.847 1,8% 5,4%</p><p>Estrada 15.145 2,0% 10.239 1,7% -32,4%</p><p>Infanto/Juvenil 62.002 8,3% 48.438 8,1% -21,9%</p><p>Total 749.320 100,0% 599,044 100,0% -20,1%</p><p>O gráfico demonstra sobretudo o resumo crescimento das</p><p>elétricas deliberadamente ano após ano. A eficiência dos meios</p><p>de transporte alternativos ao carro depende da forma como as</p><p>ruas são projetadas para funcionar para esses respectivos</p><p>modos em termos de segurança, conforto e custo. Uma via de</p><p>altas velocidades pode funcionar bem para ônibus, mas</p><p>dificilmente funcionará para bicicletas e pedestres.</p><p>.Com esse estudo descritivo trazendo os benefícios e os</p><p>malefícios, todos precisam se conscientizar no uso da bicicleta,</p><p>pois já inserida no meio de trabalho e meio urbano, os acidentes</p><p>ocasionalmente acontecem. A tendência seja de queda com o</p><p>aporte das autoridades competentes, obras de novas ciclovias,</p><p>sinalização atualizada e etc. Prodososimo (2016) relata que a</p><p>utilização da bicicleta para a atividade física veio como uma</p><p>solução para a população, pois o usuário consegue</p><p>primeiramente evitar o congestionamento do trânsito e realizar</p><p>uma atividade física que trabalha todos os grupos musculares,</p><p>proporcionando uma melhor qualidade de vida sem a</p><p>necessidade de separar um horário específico para a atividade.</p><p>Todas as partes necessitam estar alinhadas para que em suma,</p><p>a conexão fonte do ciclismo, seja realizada com sucesso. O</p><p>prazer da vida, o lazer e o esporte.</p><p>JUSTIFICATIVA</p><p>Historicamente, a bicicleta tem sido utilizada como</p><p>modalidade de transporte por milhões</p><p>de pessoas em todo o</p><p>mundo. A bicicleta é um veículo de propulsão humana, altamente</p><p>eficiente, ecologicamente sustentável, e muito útil, que permite</p><p>deslocamentos diários a custos muito baixo. Há inúmeros</p><p>benefícios para o ciclismo, como: Emagrecimento, melhora na</p><p>resistência muscular, desenvolve o bem-estar, aumenta seu</p><p>fôlego, tem baixo impacto em suas articulações, reduz o</p><p>colesterol, controla a glicemia no sangue, regula a pressão</p><p>arterial, elimina as toxinas no corpo, melhora a circulação</p><p>sanguínea, rejuvenesce, traz economia, cria relacionamentos,</p><p>auxilia na recuperação de lesões ósseas e artrite, previne piora</p><p>na saúde mental, aumenta a stamina, garante um sono melhor</p><p>e muitos outros benefícios.</p><p>Não haverá justificativa maior em abordar um tema que tem</p><p>crescido rapidamente no Brasil no último século, e que é um</p><p>esporte multiarticular e extremamente benéfico à saúde.</p><p>Destacar a relevância e todo o estudo de trabalho realizado. O</p><p>potencial e toda a sua funcionalidade. Como praticante,</p><p>reconheço o quão difícil financeiramente é desde os tempos</p><p>iniciais para se obter uma bicicleta de alta performance.</p><p>Seja para lazer ou transporte, a importância das bicicletas é</p><p>enorme, tanto que a ONU, em 2018, instituiu uma data para</p><p>comemorar o seu protagonismo: o dia 3 de junho. A proposta do</p><p>uso da bicicleta como modal de transporte importante, que deve</p><p>estar integrado ao planejamento estratégico das cidades, está</p><p>presente nos debates sobre o futuro das cidades, sobre a</p><p>sustentabilidade, sobre mudanças climáticas, qualidade de vida,</p><p>uso de matriz energética etc. Do que lhe convém, a insaciável</p><p>vontade de continuar e a competitividade saudável que poucos</p><p>esportes nos trazem.</p><p>O ciclismo é um contribuinte especial que atrai pessoas de</p><p>sexos, religiões, classes e raças distintas, para o fortalecimento</p><p>de energia, política e a valorização do benefício da saúde a</p><p>longo prazo. Essas considerações nos permitem compreender</p><p>os conceitos que envolvem o ciclismo. O ciclismo serve para</p><p>todos e atrai a todos. Seguindo esses relatos, colocaremos</p><p>fatores benéficos, mas não deixaremos de citar os maléficos.</p><p>Será que todos respeitam as bicicletas? Há sinalizações</p><p>suficientes nas vias brasileiras? Há ciclovias? Há segurança? E</p><p>as pipas no que se refere as duas rodas? A recomendação</p><p>global que irão implementar a importância desse tema proposto</p><p>por mim. Desde a chegada de imigrantes europeus e trazendo a</p><p>sua história, abordaremos um âmbito social e mostraremos a</p><p>marca de programação estrutural biológica para o nosso corpo.</p><p>Em resumo, se trata de toda a natureza desde o início da</p><p>história até a conclusão e considerações finais de como conviver</p><p>em harmonia na grande urbanização e aprendermos a respeitar</p><p>um pouco mais o meio ambiente, que é tão castigado por</p><p>automotores. Iremos valorizar quem revolucionou e quem gerou</p><p>empregos através da bicicleta e do ciclismo. Pois de fato, ela não</p><p>só traz benefícios à saúde como atraem empregos. Como e</p><p>onde? Nos alugadores de bicicleta, aplicativos de entrega,</p><p>entrega em domicílio, consertos em geral e assim por diante.</p><p>REVISÃO BIBLIOGRÁFICA</p><p>O ciclismo é uma modalidade esportiva de movimento</p><p>sincronizado de múltiplas articulações em cadeia cinética</p><p>fechada, cuja força produzida pelos músculos da região lombo-</p><p>pélvica e membros inferiores é transmitida ao pedivela para</p><p>propulsar a bicicleta (ALENCAR, 2010). Outro grande benefício</p><p>é a melhora da musculatura, já que essa prática regular</p><p>desenvolve diversos deles. Principalmente os glúteos,</p><p>isquiotibiais, quadríceps e panturrilhas são os músculos</p><p>agonistas dessa prática, contribuindo com o equilíbrio,</p><p>fortalecimento da base e progressão postural e superior.</p><p>Melhora na respiração e circulação sanguínea, pois</p><p>automaticamente auxilia no ritmo e a constância da respiração,</p><p>o que oferece mais fôlego e tranquilidade para respirar no</p><p>cotidiano. Protege o coração evitando problemas</p><p>cardiovasculares ou outra complicação cardíaca no futuro e</p><p>impossibilita outras enfermidades. Regula a pressão arterial,</p><p>fazendo essas contrações e relaxamentos cada vez mais ágeis,</p><p>auxiliando na queda da pressão arterial, o equilíbrio. Reduz o</p><p>impacto nas articulações, pois no ciclismo, o contato com o chão</p><p>não é direto com suas pernas e pés. Isso faz com que todo o</p><p>impacto recebido e transmitido para as articulações, sobretudo</p><p>nos pés e joelhos seja menor. Melhora a saúde mental pois a</p><p>combinação lazer, ar fresco e natureza é essencial na vida de</p><p>todo ser humano. Economiza dinheiro e muitos outros pontos</p><p>positivos.</p><p>Com tantos benefícios e um aumento significativo após o ano</p><p>de pandemia (2020), houve progresso em todas as categorias</p><p>entre o ano de 2020 e 2021. O lazer surge como o princípio da</p><p>escolha do ciclismo para a vida de alguns iniciantes da prática,</p><p>mas não só temos esse benefício. As atividades físicas são</p><p>extremamente importantes e praticado de forma progressiva e</p><p>frequente, trabalha toda essa disposição diária.</p><p>A evolução na utilização da bicicleta como meio de locomoção</p><p>proporciona aos usuários a experiência de incluir na sua rotina</p><p>diária a realização de uma atividade física que irá ao longo do</p><p>tempo lhe proporcionar maior qualidade na sua saúde física e</p><p>mental. Um dos princípios e procura de todos os praticantes e</p><p>atletas do ciclismo é o emagrecimento.</p><p>Junto de uma alimentação equilibrada, é uma estratégia sagaz</p><p>e auxilia na queima de peso. Os músculos da perna trabalham</p><p>intensamente e, com isso, acabam ativando os sensores que</p><p>possuímos por todo o corpo. Esses mecanismos são</p><p>responsáveis por emitir mensagens ao nosso cérebro avisando</p><p>sobre o início da prática e sugerindo mais energia e mais</p><p>oxigênio aos pulmões.</p><p>O movimento do ciclista é cíclico e repetitivo, identificado pela</p><p>pedalada, que consiste na rotação completa do eixo do pedal em</p><p>torno do eixo central da bicicleta, (NABINGUER, ITURRIOZ &</p><p>TREVISAN, 2003). Segundo HULL & RUBY (1996), a</p><p>pedalada pode ser considerada um gesto motor tridimensional</p><p>complexo, compreendido no plano sagital pela flexão e extensão</p><p>do joelho, quadril e tornozelo, a abdução e adução do quadril no</p><p>plano frontal e, consequentemente, a rotação da tíbia no plano</p><p>transversal.</p><p>Anatomicamente falando, durante o ciclismo (o ato de</p><p>pedalar), como na imagem acima, os glúteos são eficientemente</p><p>ativados no início do aumento da velocidade, ou a manutenção</p><p>dela. É o movimento inicial. Ativado é claro pela angulação, que</p><p>favorece a amplitude dos quadris para a realização desse</p><p>movimento. Na parte superior frontal, os quadris e quadríceps</p><p>ampliam a execução como sinergista dos glúteos. Os músculos</p><p>envolvidos do quadríceps são o: sartório, vasto lateral, medial,</p><p>vasto intermédio/reto da coxa. Todos. Os gastrocnêmios apoiam,</p><p>recebem a energia física dos músculos anteriores revelando</p><p>uma nova amplitude desse movimento.</p><p>Nesse caso, gastrocnêmios lateral e medial, em excêntrica,</p><p>ativando os flexores do hálux e os tendões de aquiles como parte</p><p>posteriores. A força efetiva é responsável em gerar propulsão à</p><p>bicicleta e superar a resistência do ar imposta sobre o ciclista e</p><p>a força de atrito entre o solo e o pneu força efetiva aumenta à</p><p>medida que o pedivela se aproxima de 90º do ciclo da pedalada,</p><p>ângulo que corresponde ao pico de atividade do quadríceps</p><p>intenção de prolongar ao máximo a força efetiva durante a fase</p><p>de recuperação os dispositivos de fixação do pé ao pedal foram</p><p>desenvolvidos.</p><p>O ciclismo é completo, e por isso, os isquiotibiais e adutores</p><p>finalizam a física cíclica. Compreender a biomecânica do</p><p>ciclismo pode ajudar a eliminar os fatores etiológicos das lesões</p><p>por esforço repetitivo decorrentes</p><p>da prática do ciclismo.</p><p>Considerando a perspectiva corporal por meio da cinesiologia</p><p>aplicada ao ciclismo, pesquisadores relatam que é possível</p><p>aumentar o desempenho a partir do ajuste do complexo ciclista-</p><p>bicicleta. Estas alterações reduzem ao máximo a resistência do</p><p>ar pela redução do coeficiente aerodinâmico, sem, contudo,</p><p>predispor o ciclista à lesão. Estabilizadores secundários do</p><p>joelho, destacam-se a articulação patelo femoral (quadríceps,</p><p>patela e tendão patelar), os isquiotibiais e o gastrocnêmio,</p><p>isquiotibiais são estabilizadores do joelho quanto à translação</p><p>anterior da tíbia em relação ao fêmur, em resposta a uma carga</p><p>extensora gerada pelo quadríceps.</p><p>Considerando a importância dos isquiotibiais para proteger o</p><p>ligamento cruzado anteriores pesquisadores têm proposto</p><p>fortalecimento dos isquiotibiais durante a reabilitação cinético-</p><p>funcional para tal.</p><p>Cavanagh & Sanderson relatam que quando a assimetria</p><p>durante a fase de propulsão gera um desequilíbrio do trabalho</p><p>muscular realizado, o ciclista tende a apresentar perda no</p><p>desempenho comparado à condição na qual os membros</p><p>inferiores apresentam igual contribuição à produção de potência.</p><p>A incidência de lesões em membros inferiores no ciclismo é alta</p><p>e historicamente as análises biomecânicas nesta modalidade</p><p>esportiva dirigia atenção ou à bicicleta ou ao ciclista, relatam</p><p>Gregor & Wheeler. Considera-se como zero grau do ciclo da</p><p>pedalada o ponto mais alto alcançado pelo pedivela, posição</p><p>também conhecida por ponto morto superior.</p><p>O ciclo da pedalada se divide em duas fases: fase de</p><p>propulsão (0-180º) e fase de recuperação (180-360º). A fase de</p><p>propulsão vai do ponto morto superior (0º) ao ponto morto</p><p>inferior (180º), enquanto a fase de recuperação vai do ponto</p><p>morto inferior ao ponto morto superior, considerando o sentido.</p><p>Stapelfeldt & Mornieux citam a divisão do ciclo em quatro etapas:</p><p>impulso (315-45º), compressão (45-135º), retorno (135-225º) e</p><p>puxada (225-315º).</p><p>Além de promover o bem-estar e a saúde tanto física como</p><p>mental, pedalar é mais que um ato salvador. A relativa ausência</p><p>de experiências em lugares abertos com a</p><p>natureza, o ciclismo poderá trazer. Fugindo desse foco, é</p><p>essencial que os usuários que queiram saber mais sobre o</p><p>ciclismo e estão dispostos a começar essa prática esportiva</p><p>procurem um educador físico para orientar sobre questões como</p><p>uso, funções, ergonomia, contato primário, pois é primordial a</p><p>configuração correta da bicicleta para o seu corpo e seu treino,</p><p>evitando assim dores indesejadas que poderão surgir ao longo</p><p>do tempo (MATSUDO, 2006).</p><p>No ciclismo, a economia de movimento, que é a razão da</p><p>carga de trabalho pela energia despendida, mensurada através</p><p>do VO² (MOSELEY & JEUKENDRUP, 2001), exerce influência</p><p>direta sobre a performance. Segundo PASSFIELD & DOUST</p><p>(2000), pedalar em intensidade moderada a alta causa um</p><p>aumento no VO², associado com uma diminuição na economia.</p><p>As forças aplicadas sobre os pedais têm sido utilizadas para</p><p>caracterizar a técnica de pedalada de ciclistas, essas forças são</p><p>medidas com pedais especiais (plataformas de força) e descritas</p><p>em termos de suas componentes (GREGOR, 2000). Do ponto</p><p>de vista mecânico, a melhor técnica de pedalada seria aquela</p><p>em que 100% da força aplicada no pedal estivesse sempre</p><p>perpendicular ao pé-de-vela. No entanto, em biomecânica, essa</p><p>relação não é tão direta, pois existem vários grupos musculares</p><p>com diferentes funções atuando e várias articulações envolvidas</p><p>durante a pelada. A composição das fibras musculares e as</p><p>propriedades intrínsecas do músculo de força-comprimento e</p><p>força-velocidade influenciam a aplicação da força sobre o pedal.</p><p>Assim como o comprimento, a velocidade, a arquitetura, e a</p><p>ativação musculares podem afetar a produção de força, a</p><p>amplitude de movimento articular pode afetar o alcance do</p><p>encurtamento e/ou estiramento muscular de músculos</p><p>individuais. Portanto, durante o movimento cíclico de membros</p><p>inferiores, na pedalada, ocorrem alterações no comprimento</p><p>muscular que afetam a eficácia da produção de força. (TOO,</p><p>1990; GREGOR, 2000)</p><p>A habilidade de um atleta para sustentar um trabalho</p><p>prolongado depende de um adequado suprimento de oxigênio</p><p>para os músculos ativos. Em provas de resistência, a alta</p><p>performance está associada com a habilidade em sustentar um</p><p>alto grau de trabalho com um grande percentual do consumo</p><p>máximo de oxigênio (VO2máx.). Além disso, a energia gasta</p><p>durante a locomoção contribui significativa mente para a</p><p>performance de provas de longa duração e reflete a demanda</p><p>biomecânica associada com a técnica de movimento empregada.</p><p>Assim, o ritmo mais rápido que um atleta pode sustentar durante</p><p>um evento de resistência está fortemente relacionado com a taxa</p><p>de produção de energia aeróbia atingida aproximadamente no</p><p>limiar anaeróbio ou no início da hiperventilação (limiar</p><p>ventilatório) (BRISSWALTER, HAUSSWIRTH, SMITH,</p><p>VERCRUYSSEN & VALLIER, 2000; ROWLANDS & DOWNEY,</p><p>2000).</p><p>Alguns estudos sobre ciclismo especulam que apenas ciclistas</p><p>experientes desenvolvem uma pedalada habilidosa, no sentido</p><p>de proporcionar economia do sistema musculoesquelético. No</p><p>entanto, parece que os ciclistas pedalam dessa forma somente</p><p>quando não estão na sua cadência de pedalada preferida</p><p>(MARSH & MARTIN, 1995; GOTSHALL, BAUER & FAHRNER,</p><p>1996; TAKAISHI, YAMAMOTO, ONO, ITO & MORITANI, 1998).</p><p>Para minimizar a energia gasta, a escolha de uma</p><p>determinada cadência, no ciclismo, é classicamente pretendida</p><p>pelos treinadores e atletas. Todavia, isso ainda permanece</p><p>pouco claro na literatura; pois se, por um lado, a cadência ótima,</p><p>considerada do ponto de vista energético, segundo</p><p>BRISSWALTER, HAUSSWIRTH, SMITH, VERCRUYSSEN &</p><p>VALLIER (2000), varia de 40 a 80 rpm em indivíduos treinados e</p><p>não-treinados; por outro lado, ciclistas frequentemente afirmam</p><p>que a cadência preferida é significativamente mais alta do que a</p><p>mais econômica. A explicação para esse aparente conflito pode</p><p>estar nas alterações de força durante a pedalada, na ativação</p><p>neuromuscular ou na variação dos parâmetros ventilatórios.</p><p>Seguindo toda a linha raciocinada, Mossa (2018) afirma que</p><p>a bicicleta pode ser utilizada pensando melhorar a qualidade de</p><p>vida física e psicológica dos usuários, bem assim como as</p><p>condições do próprio planeta, essencial para a vida do ser</p><p>humano. Contudo, não só vivem as bicicletas e o ciclismo os</p><p>prós do uso e da utilização. A bicicleta com o avanço da</p><p>humanidade, tecnologia e conforto, abdicou da caminhada e</p><p>abdicou de outros automotores e inseriu a mesma nos trânsitos</p><p>das grandes cidades.</p><p>Prodososimo (2016) relata que a utilização da bicicleta para</p><p>a atividade física veio como uma solução para a população, pois</p><p>o usuário consegue primeiramente evitar o congestionamento do</p><p>trânsito e realizar uma atividade física</p><p>que trabalha todos os grupos musculares, proporcionando uma</p><p>melhor qualidade de vida sem a necessidade de separar um</p><p>horário específico para a atividade. Todas as partes necessitam</p><p>estar alinhadas para que em suma, a conexão fonte do ciclismo,</p><p>seja realizada com sucesso.</p><p>O prazer da vida, o lazer e o esporte. Existe uma certa</p><p>controvérsia, na literatura, quanto ao entendimento e à utilização</p><p>do termo eficiência como medida de performance. Muitos</p><p>estudos utilizam eficiência como sinônimo de economia;</p><p>entretanto, todos concordam que eficiência ou economia de</p><p>movimento parece ser um preditor de performance de atletas</p><p>mais importante do que o VO2máx. (SCHABORT, KILLIAN,</p><p>GIBSON, HAWLEY & NOAKES, 2000).</p><p>O cálculo da eficiência necessita da medida direta do calor</p><p>despendido durante o exercício; e, na maior parte dos estudos,</p><p>a energia</p><p>despendida é medida pelo VO2. Assim, o termo</p><p>economia, que tem sido utilizado em adição à definição de</p><p>eficiência, torna-se mais apropriado do que o termo eficiência</p><p>(MOSELEY & JEUKENDRUP, 2001). A economia de movimento</p><p>é gerada por uma combinação dos seguintes</p><p>fatores: eficiência muscular, fatores técnicos, fatores fisiológicos,</p><p>equipamentos e condições ambientais (ROWLANDS &</p><p>DOWNEY, 2000). SLEIVERT & ROWLANDS</p><p>(1996) entendem que a economia é um fator importante para a</p><p>performance, e que essa performance é dependente de</p><p>variáveis fisiológicas e mecânicas. Aspectos mecânicos da</p><p>execução dos movimentos influenciam o gasto metabólico, de</p><p>modo que diferenças nos padrões de execução da pedalada</p><p>influenciam a economia de movimento ou a eficiência do</p><p>exercício.</p><p>Existem diversas modalidades de ciclismo, tais como, ciclismo</p><p>road, ciclismo de Mountain bike, Downhill, ciclismo de velódromo,</p><p>Bicicross ou BMX. As categorias de bicicletas mais usadas nos</p><p>dias de hoje são as bicicletas urbanas. Modelo</p><p>tradicional, traz a praticidade e economicamente mais acessível</p><p>se comparada a outras.</p><p>Eficaz para locomoção de trabalho, entregas, exercitar em</p><p>asfaltos tradicionais e passear, carregando com o usuário um</p><p>enorme lazer. Um conjunto de ocupações às quais o indivíduo</p><p>pode entregar-se de livre vontade, seja para repousar, seja para</p><p>divertir-se, recrear-se e entreter-se ou, ainda, para desenvolver</p><p>sua informação ou formação desinteressada, sua participação</p><p>social voluntária ou sua livre capacidade criadora, após livrar-se</p><p>das obrigações profissionais, familiares ou sociais</p><p>(DUMAZEDIER, 1973).</p><p>Segundo o estudo da universidade de Dartmouth, nos</p><p>Estados Unidos em 2022, o uso da bicicleta na substituição de</p><p>carros e motos para locomoção ao trabalho, afeta</p><p>diretamente no estresse, paciência e produtividade no trabalho.</p><p>Um dos fatores que pode explicar a ocorrência de agravos à</p><p>saúde é o desgaste no trabalho. O excesso de horas e a</p><p>intensificação do esforço físico no trabalho são fatores</p><p>considerados elementares nas análises sobre a carga de</p><p>trabalho e suas relações com a fadiga, o</p><p>burnout, as doenças cardiovasculares e com a ocorrência de</p><p>acidentes (FELTON, 1998; SOKEJIMA et al, 1998; KIVIMÄKI et</p><p>al., 2002).</p><p>O trabalho tem sido considerado, ao mesmo tempo, fonte de</p><p>prazer e de sofrimento, o que implica em uma contradição a qual</p><p>o trabalhador tem procurado lidar. (MENDES et al., 2002) Esse</p><p>desempenho mais produtivo tem a ver com a experiência</p><p>positiva no trajeto de ida ao trabalho. O percurso mais agradável</p><p>impacta diretamente nas relações de trabalho, conforme</p><p>mostrou o levantamento. Outra bicicleta que vem crescendo</p><p>principalmente em solo brasileiro, são as bicicletas elétricas.</p><p>Procuradas especialmente pelas mulheres de todas as idades,</p><p>tem um motor elétrico inserido que com a carga, dá uma</p><p>locomoção ainda mais veloz. Como mostrado na tabela gráfica</p><p>na página 21, as e-bikes tem futuro promissor no Brasil.</p><p>Essa bicicleta traz o conforto ainda maior, porque não haverá a</p><p>necessidade de pedalar em longas distâncias, subidas e outras</p><p>dificuldades. Como vimos no gráfico anterior, há um aumento de</p><p>0,7% para 1,4% do uso das bicicletas no ano de 2021. Entretanto,</p><p>com um motor silenciado podendo chegar até 25km/h e modelos</p><p>com motores ainda mais superiores, necessita-se de uma</p><p>atenção especial e cuidado redobrado no trânsito, pois há</p><p>conflitos com as bicicletas naturais. Como também um usuário,</p><p>o modelo é indicado para quem não quer se suar para chegar no</p><p>trabalho ou demais compromissos, ou ainda, que possuem</p><p>limitação física, mas desejam se locomover com praticidade e</p><p>segurança.</p><p>Há outra menção honrosa para as bicicletas dobráveis, que</p><p>apesar de não ter a característica motorizada da bicicleta elétrica,</p><p>obtém essa peculiaridade. Uma opção perfeita pra quem não</p><p>tem espaço, quer levá-la para viajar ou dentro do próprio</p><p>automóvel.</p><p>As mountain bike, modelos que te ajudam em vários</p><p>obstáculos, lhe dá segurança e estabilidade, são usadas para</p><p>trilhas ou asfaltos mais danosos. Ideal para subidas, terras e</p><p>morros, é literalmente multifuncional. Com um valor de mercado</p><p>mais elevado, são poucas as pessoas com modelos tão</p><p>completos. Com a grande explosão da popularidade das</p><p>bicicletas tipo "mountain bike", pedalar ficou ainda mais fácil para</p><p>pessoas de qualquer idade e condição física. Houve uma</p><p>revolução tecnológica no ramo de bicicletas.</p><p>Com estilos modernos e mais confortáveis, materiais mais</p><p>leves e com grande recurso de câmbio (com 18 marchas as mais</p><p>populares e até 27 opções em alguns modelos de competição),</p><p>essas máquinas vieram para conquistar tanto um público</p><p>exigente em termos de performance, como o usuário não-atleta</p><p>de cidades interioranas e das grandes cidades que usam a</p><p>bicicleta como meio de locomoção ou visam apenas ao lazer</p><p>ativo e saúde. Com todos os atributos dessas novas bicicletas,</p><p>os ciclistas contemporâneos podem pedalar inclusive em</p><p>terrenos ondulados sem exigir grandes níveis de condições</p><p>cardiorrespiratória e neuromuscular, bastando o usuário utilizar</p><p>uma das opções de marcha que melhor lhe convier, em função</p><p>do relevo e da condição física respectiva. (XAVIER et. al, 2017,</p><p>p. 4)</p><p>Essas bicicletas são usadas modificadas por exemplo na</p><p>categoria downhill, esporte de alta performance onde os</p><p>praticantes descem morros extremamente perigosos,</p><p>com sinalizações, obstáculos, rampas, continuações assim por</p><p>diante. O participante que descer em menos tempo, é o vencedor.</p><p>Para essa categoria, as bicicletas necessitam de modificações</p><p>especiais que fazem dela capazes de descer</p><p>essas montanhas. Com eficiência, usa-se pneus mais largos e</p><p>freios mais poderosos que os freios comuns, que são os freios a</p><p>disco tradicionais da mountain bike.</p><p>Não só o esporte como a adrenalina que levam as pessoas</p><p>a praticarem esportes tão radicais. As provas de mountain bike,</p><p>ciclismo para quem gosta de aventura e natureza, surgiu em</p><p>Atlanta 1996, são disputadas em formato cross-country, downhill</p><p>e provas por etapas. As provas de cross-country se</p><p>desenvolvem em forma de circuito que podem ter mínimo de</p><p>5km e máximo de 25 km e, os circuitos maiores, o mínimo de 60</p><p>km. O downhill é uma prova de descida, na qual são testadas</p><p>velocidade e habilidade técnica do ciclista nos mais variados</p><p>terrenos, repletos de obstáculos. O percurso é curto, em torno</p><p>de 1.500 a 3.500 metros e a duração da prova varia entre dois a</p><p>cinco minutos.</p><p>A prova por etapas é constituída por uma série de provas de</p><p>cross-country que são disputadas durante um tempo mínimo de</p><p>três dias e no máximo oito dias. A distância percorrida entre as</p><p>etapas dá-se em torno de 5km a 25km no máximo, além da</p><p>etapa maratona, que tem de ter no mínimo 60 km.</p><p>(CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CILCISMO, 2016)</p><p>Modelos BMX, (Sigla referente a “Bicycle Motocross”) são</p><p>bicicletas de aros menores, compactas e com freios potentes</p><p>para a realização de manobras dito cujo streets. A bicicleta BMX</p><p>é indicada para quem pratica manobras com bike Ideal para</p><p>terrenos irregulares e com muitas curvas, além de apresentar</p><p>um quadro resistente para aguentar os muitos saltos ao longo</p><p>do circuito. Uma observação, é que a BMX é a modalidade mais</p><p>nova do ciclismo e faz parte do calendário dos jogos desde</p><p>Pequim 2008, disputado por ambos os sexos, em circuitos com</p><p>muitas manobras radicais.</p><p>As bicicletas de modelo speed, ou chamadas enfim de bike de</p><p>ciclismo consegue alcançar altas velocidades que nenhum outro</p><p>modelo disponibiliza. Podendo ultrapassar até os 200km/h, os</p><p>pneus finos e sua aerodinâmica traz essa estrutura</p><p>compacta, ousada e ultrafina. Ideal para pedalar</p><p>em asfaltos</p><p>lisos e aliada na prática quando se citada a alta performance.</p><p>Extremamente caras e fora de cogitação para classes mais</p><p>baixas, giram em torno de R$ 5mil até R$ 8mil. Algumas podem</p><p>sair por preços ultrapassando a casa dos R$ 100mil reais.</p><p>Bicicletas essas bastante visadas por assaltantes.</p><p>Elas conseguem projetar-se atrás de outro ciclista é uma</p><p>técnica denominada por “vácuo” e proibida pela União</p><p>Internacional de Ciclismo (UCI) em provas de contrarrelógio.</p><p>Quanto mais próximo um ciclista se mantém daquele</p><p>posicionado à sua frente, menor é o arrasto. Quanto maior a área</p><p>frontal do ciclista condutor maior é a vantagem para os que os</p><p>seguem. A física é importante para entendermos a conduzirmos</p><p>nosso caminho e a objetividade da tarefa acionada.</p><p>Dentro das academias praticantes buscam também o ciclismo</p><p>indoor, realizado em bicicletas estacionárias com a utilização de</p><p>carga ajustável. Assim, é percebido um grande movimento em</p><p>direção à prática do ciclismo em ambientes fechados, o que</p><p>pode ser explicado pelo êxodo dos praticantes de ciclismo em</p><p>busca de segurança, por condições climáticas desfavoráveis,</p><p>treinamento, praticidade e distanciamento</p><p>do trânsito dos grandes centros urbanos (SILVA, 2006), além do</p><p>interesse por parte dos praticantes, pelo grande potencial da</p><p>modalidade nos processos de emagrecimento e</p><p>condicionamento físico (SILVA, 2006).</p><p>Os dados da pesquisa de Nascimento e Santos (2015) revelam</p><p>que o papel que é desempenhado pelas bicicletas é muito</p><p>relevante, levando a uma conscientização ambiental, procura</p><p>por melhora da saúde e a desenvolver de forma sustentável as</p><p>cidades que sofrem pelo caos da mobilidade urbana mal</p><p>planejada, sendo um fator que pode gerar riscos à saúde. A partir</p><p>do momento em que a prática se torna perigosa, pode-se</p><p>concluir que os benefícios podem se tornar escassos e fazer até</p><p>mesmo com que seja um fator motivador para que haja</p><p>desistência da prática da modalidade em questão, por medo ou</p><p>insegurança.</p><p>Os prós, os modelos e os contras e com a cronologia, os</p><p>roubos e furtos de bicicletas crescem 74,5% nas maiores</p><p>cidades das regiões de Campinas e Piracicaba. Dados obtidos</p><p>via LAI mostram que Polícia Civil registrou 288 ocorrências entre</p><p>janeiro e maio nos municípios de Campinas, Piracicaba, Limeira,</p><p>Indaiatuba e Sumaré. No mesmo período de 2020, foram 165</p><p>casos, como divulgado há um ano. Em São Paulo após a</p><p>pandemia, houve um aumento de roubos e furtos em 21% na</p><p>grande capital, até mesmo em residências. Em modo geral e em</p><p>todo o território brasileiro, esse aumento foi de quase 50%.</p><p>Esse aumento reflete na melhora de ciclovias, sinalizações</p><p>especiais para ciclistas, frequência de obras e educação da</p><p>população. Além da bicicleta mencionada, a speed, que ficam</p><p>cada vez mais caras e visadas. Segundo informações do site</p><p>Bicicletasroubadas.com.br e da SSP, São Paulo lidera o ranking</p><p>das cidades com mais roubos e furtos de ciclistas.</p><p>Janeiro-Abril</p><p>Estado de São Paulo</p><p>2020 - 4562</p><p>2021 - 4700</p><p>(40 vítimas todos os dias em média)</p><p>Mas, como resolver? À medida que as cidades brasileiras</p><p>expandiram suas malhas cicloviárias, o número de viagens de</p><p>bicicleta em municípios de médio e grande porte cresceu mais</p><p>de 20% entre 2014 e 2018, segundo relatório da ANTP,</p><p>chegando a mais de 1,7 bilhão de viagens. A participação da</p><p>bicicleta no total de viagens cresceu 50% – de 2% do total em</p><p>2014, para 3% em 2018.</p><p>O número ainda é baixo, mas reflete a importância de as</p><p>cidades seguirem investindo em infraestrutura cicloviária e</p><p>implementando outras medidas que aumentem a segurança dos</p><p>ciclistas. A segurança brasileira de um modo geral, ainda é pífia.</p><p>Ruas escuras, crescimento da criminalidade. São vários pontos</p><p>a se definir, corrigir, implementar. Refletir sobre essa situação</p><p>caótica é resumir temas incansáveis de</p><p>discussão: a política.</p><p>Aplica-la necessita-se oferecer infraestrutura de qualidade para</p><p>quem pedala, conectando as pessoas ao transporte coletivo e</p><p>às oportunidades urbanas, é uma forma de estimular o</p><p>transporte ativo, para o bem das cidades e das pessoas. É</p><p>preciso acelerar a implementação de infraestruturas dedicadas</p><p>seguras e de qualidade e de medidas de moderação de tráfego,</p><p>que aumentem a segurança para o estímulo ao pedalar. Ou seja,</p><p>o país precisa de um progresso geral e desenvolvimento</p><p>econômico, urbano e principalmente, educativo.</p><p>Seguindo a lógica e todos esses componentes necessários</p><p>para a obtenção dos dados, concluímos que a bicicleta sem</p><p>dúvidas substitui inúmeros lazeres e um dos poucos esportes</p><p>que conectam tão bem o homem com a natureza. As</p><p>experiências positivas com a natureza durante esse processo é</p><p>um forte preditor da Conexão com a Natureza ao longo da vida,</p><p>a qual tem forte fator explicativo de bem-estar integral e</p><p>comportamento pró-ambiental. Não só todos os detalhes dessa</p><p>prática e os benefícios para a nossa vida e saúde impagáveis,</p><p>porém, vários estudos que apontam os inúmeros benefícios</p><p>advindos do contato direto com o meio ambiente, a natureza.</p><p>Seja como fonte de restauro cognitivo, relaxamento e bem-estar</p><p>(COX; GASTON, 2016), como redutor de sintomas de estresse</p><p>e de depressão (BEZOLD et al., 2018), ou como atenuante da</p><p>taxa de mortalidade (GASCON et al., 2016).</p><p>Essa evolução na utilização da bicicleta como meio de</p><p>locomoção proporciona aos usuários a experiência de incluir na</p><p>sua rotina diária a realização de uma atividade física que irá ao</p><p>longo do tempo lhe proporcionar maior qualidade na sua saúde</p><p>física e mental, Xavier et al. (2017) comenta que pedalar numa</p><p>velocidade entre 16 e 19 km/h já representa um esforço leve, ou</p><p>seja, pode ser realizado mesmo por indivíduos</p><p>sedentários e, eventualmente, acima do peso, sendo tolerado</p><p>por trinta minutos já nas primeiras viagens e chegando a 60</p><p>minutos ou mais após algumas poucas semanas.</p><p>A realização desta atividade física promove aos usuários</p><p>diversos benefícios, para isso o usuário precisa organizar uma</p><p>rotina e estipular dias da semana para esta prática, com o</p><p>objetivo de tornar a atividade o mais natural possível e regular,</p><p>Xavier et. al (2017, p.03) complementa que: Dos resultados dos</p><p>estudos apresentados percebe-se que a utilização da bicicleta</p><p>como meio de locomoção é uma forma de atividade física eficaz</p><p>para obter-se ganho em performance (para aqueles previamente</p><p>sedentários) e, portanto, eficaz como promotora da saúde.</p><p>Não devemos deixar de mencionar uma crescente nos</p><p>números de óbitos e acidentados com bicicletas. Os acidentes</p><p>de transporte, incluindo aqueles envolvendo bicicletas, são</p><p>causas importantes de morbidade e mortalidade e impõem</p><p>custos elevados para o Sistema Único de Saúde (SUS), assim</p><p>como para a sociedade. Como cita o portal de hospitais do Brasil,</p><p>número de ciclistas atropelados aumenta e SUS gasta R$ 15</p><p>milhões de reais por ano.</p><p>Conhecer a mortalidade de ciclistas traumatizados em acidentes</p><p>de transporte, assim como o perfil das vítimas pode fornecer</p><p>subsídios para auxiliar na elaboração e</p><p>implementação de políticas públicas voltadas para o</p><p>enfrentamento deste grave problema social e de saúde pública,</p><p>que vem crescendo ano após ano desde 2019.</p><p>Paz (2016) cita que a bicicleta possui papel fundamental nos</p><p>deslocamentos não motorizados nas cidades, pois gera</p><p>economia, melhora na questão ambiental além de vantagens de</p><p>deslocamento de curta distância saindo do caos das grandes</p><p>cidades. São inúmeros privilégios gerados pelo seu uso, pois</p><p>colabora na redução do consumo de energia, do aquecimento</p><p>global entre outros. Seguindo a linha cronológica e as inúmeras</p><p>razões físicas, há outros motivos do crescimento da</p><p>industrialização e comercialização das bicicletas em todo o</p><p>Brasil. Entre os fatores que podem ter contribuído para essa</p><p>mudança, um dos mais evidentes é o investimento em</p><p>infraestrutura cicloviária.</p><p>Os benefícios fitness, a conexão com a natureza, a dispersão</p><p>das doenças mentais, a criação de grupos para longas</p><p>caminhadas em bicicletas speed, a troca e venda de usadas,</p><p>conexão com as pessoas, competitividade e as variadas</p><p>categorias. Todos os detalhes consolidados pós pandemia da</p><p>COVID-19.</p><p>Agora que citamos na monografia as questões ambientais, os</p><p>malefícios e benefícios do uso da bicicleta, o aumento dos</p><p>acidentes nas grandes capitais, A parte da anatomia,</p><p>biomecânica física e demais assuntos teóricos referente aos</p><p>temas abordados anteriormente, complementando a</p><p>fundamentação teórica do TCC I, falaremos de uma abordagem</p><p>já feita, mas não tão aprofundada como foi no primeiro: o</p><p>crescimento do roubo/furto temerário ao crescimento do uso das</p><p>bicicletas por pessoa. De modo geral, o crescimento acarretou</p><p>em 14%, e roubos, furtos, acidentes também disparam com esse</p><p>crescimento.</p><p>É um dado simples. Em 2022 por exemplo, foram registrados</p><p>17.872 roubos e furtos, um crescimento de 12%. Perpendicular</p><p>e alinhado com o resto dos dados negativos. Somente no ano</p><p>passado foram vendidas 3,77 milhões de unidades, segundo a</p><p>Aliança Bike. Após um ano com queda de 35% nas vendas, em</p><p>2023 a expectativa é de redução de preços e vendas que podem</p><p>chegar a 5 milhões de unidades.</p><p>O número de crimes relacionados às bicicletas ainda está em</p><p>franco crescimento, além do que não há uma infraestrutura</p><p>capaz de promover segurança para os ciclistas. Explica</p><p>Henrique Volpi, CEO da Kakau.</p><p>Isso inclusive, foi mencionado inúmeras vezes em nossa</p><p>monografia. O Brasil peca em detalhes importantíssimos em</p><p>desenvolvimentos urbanos. E, sem segurança para trafegar, o</p><p>número de acidentes cresce. Somente nos primeiros dois meses</p><p>de 2023, 52 mortes foram registradas somente no estado de São</p><p>Paulo. Entre janeiro de 2015 e janeiro de 2023, 2.811 ciclistas</p><p>perderam a vida. De acordo com o Infosiga (Sistema de</p><p>Informações Gerenciais de Acidentes de Trânsito do Estado de</p><p>São Paulo), 56,4% dos acidentes que aconteceram ao longo</p><p>desses oito anos foram em ruas e avenidas e 33,93% em</p><p>rodovias. Dados esses mais atualizados.</p><p>O site Bicicletas Roubadas, que conta com a ajuda das</p><p>próprias vítimas que reportam os crimes, registrou 1681 furtos e</p><p>683 roubos apenas no estado de São Paulo. Em segundo lugar</p><p>está o estado do Rio de Janeiro, com 640 furtos e 286 roubos.</p><p>Somente no estado de São Paulo, em 2022, foram registrados</p><p>17.872 roubos e furtos, um crescimento de 12% em comparação</p><p>com o ano de 2021. Já apenas na cidade de São Paulo foram</p><p>3.795 ocorrências, um crescimento de 10% em relação ao ano</p><p>de 2021. São Paulo é a mais perigosa para todos os ciclistasm</p><p>com uma média de 21% em todo o país (num total). Como o</p><p>trânsito é extremamente caótico, a capital é líder também em</p><p>acidentes.</p><p>Os arrastões são muito comuns na cidade maravilhosa – e</p><p>existem alguns locais que há um grande número de acidentes</p><p>com ciclistas, necessitando de atenção redobrada, como a</p><p>região da Lapa, túnel Rio Sul, Linha Vermelha, Avenida Brasil,</p><p>Rio Branco, Nossa Senhora de Copacabana, Francisco Bicalho</p><p>e Presidente Vargas. Em terceiro lugar, em número de bicicletas</p><p>roubadas, está Curitiba, a capital do Paraná, com 7,56% de</p><p>todos os roubos no país. Em quarto lugar, está a capital do</p><p>Distrito Federal e do país. Brasília responde por pouco mais que</p><p>3,5% dos roubos de bike do Brasil. Em quinto, fechando o top,</p><p>Belo Horizonte. A capital mineira responde por 3,16% de todos</p><p>os roubos de bike do país.</p><p>Como em muitos outros esportes de alta performance</p><p>supervisionado por um profissional de Educação Física, essa</p><p>afirmativa não poderia ser diferente, visto que os usuários</p><p>precisam de orientação, para começar a prática esportiva de</p><p>forma adequada, pois desde a escolha da bicicleta até a</p><p>definição do local onde será realizada a prática esportiva é de</p><p>suma importância para potencializar os resultados dos usuários</p><p>(CARVALHO e FREITAS, 2012). Essas categorias que foram</p><p>citadas em nossa monografia.</p><p>A consciência que, definitivamente, não é a melhor coisa do</p><p>mundo. Sentença que divide opiniões por tudo citado</p><p>anteriormente.</p><p>Ainda assim, é raro encontrar alguém que não goste de</p><p>pedalar. Uns mais e outros menos, mas a verdade é que todos</p><p>aproximam, se conectam e aos poucos se apaixonam.</p><p>Com isto, nota-se a importância do profissional de educação</p><p>física nas práticas esportivas, pois o profissional é o responsável</p><p>por avaliar, definir, planejar, implementar e supervisionar os</p><p>treinos, buscando sempre desenvolver para o usuário um treino</p><p>adequado para a sua condição física e que atenda as suas</p><p>expectativas quanto a resultados (MOSSA, 2008).</p><p>No ciclismo essa afirmativa não poderia ser diferente, visto</p><p>que os usuários precisam de orientação, para começar a prática</p><p>esportiva de forma adequada, pois desde a escolha da bicicleta</p><p>até a definição do local onde será realizada a prática</p><p>esportiva é de suma importância para potencializar os resultados</p><p>dos usuários (CARVALHO e FREITAS, 2012).</p><p>Seguindo a linha de raciocínio dos treinos de ciclismo, uma</p><p>das metodologias de treino mais adotadas no mundo é o</p><p>Sistema de Treinamento de Carmichael. Foi o modelo adotado</p><p>pelo maior ciclista da história, Lance Armstrong, durante os anos</p><p>de 1999 a 2005 que resultaram em suas sete vitórias</p><p>consecutivas no Tour de France, por isso, a grande</p><p>popularização deste modelo de treinamento (ARMSTRONG;</p><p>CARMICHAEL; NYE, 2006). Os treinos são de predominância</p><p>aeróbia podendo chegar a três horas de treino diário, com o</p><p>último dia da semana normalmente caracterizado por um treino</p><p>bem mais longo e extenuante em relação aos demais, o qual</p><p>chega a 6 horas de duração ou 100 a 150 km (ARMSTRONG;</p><p>CARMICHAEL; NYE, 2006).</p><p>Os ciclistas costumam manter intensidade entre 60% a 92%</p><p>da frequência cardíaca máxima durante estes treinos, conforme</p><p>CARMICHAEL. Alterna-se os treinos longos com treinamentos</p><p>intervalados. Nestes, a distância percorrida diminui para</p><p>possibilitar maior velocidade. Intervalos são dados para que se</p><p>repitam sprints com as mesmas distâncias ou distâncias</p><p>variadas. Aproveita-se estes dias para se fazer também</p><p>treinamento em terreno íngreme, o que exige muito da</p><p>componente força, além das capacidades aeróbias e anaeróbias</p><p>que já são exigidas nos treinamentos intervalados</p><p>(ARMSTRONG; CARMICHAEL; NYE, 2006).</p><p>Sendo assim, podemos concluir a suma importância que o</p><p>profissional de educação física possui, pois somente este</p><p>profissional poderá orientar de forma assertiva o usuário sobre</p><p>os detalhes técnicos que envolvem a realização de uma prática</p><p>esportiva, evitando assim transtornos futuros para os praticantes</p><p>das atividades e auxiliando os mesmos a alcançar os resultados</p><p>almejados.</p><p>A identificação da ação muscular durante a pedalada através</p><p>de métodos avaliativos</p><p>é primordial para a melhora na técnica e prescrição de</p><p>treinamentos de atletas. Comece a pedalar e tudo muda. “É</p><p>instantâneo”, diz Eric Sternlicht, professor de cinesiologia da</p><p>Universidade Chapman em Orange, Califórnia, e um ávido</p><p>ciclista.</p><p>METODOLOGIA</p><p>Inserida minuciosamente na introdução e outros capítulos de</p><p>nosso trabalho,</p>