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<p>PRIMEIRO ESTUDO DIRIGIDO</p><p>SEGURANÇA DO TRABALHO</p><p>Prof. J. LUIZ S. RIBEIRO</p><p>· Após leitura do material disponibilizado no SGA e consultas a sites oficiais e de fontes confiáveis, respondam a este questionário.</p><p>· O objetivo é a preparação para o processo avaliativo. O trabalho deve ser elaborado por todos os membros dos grupos.</p><p>· O número mínimo e máximo será acordado entre professor e alunos, em função do número de alunos em sala. Deverá ser entregue no dia da avaliação.</p><p>· Respostas copiadas de outros grupos anulará toda a nota do trabalho, uma vez que fogem ao objetivo descrito anteriormente.</p><p>Integrantes: Guilherme Barros; Luiz Carlos; Mariana Bernardes; Sarah Guimarães e Tiago Botelho</p><p>1) Qual é a definição de Acidente do Trabalho, de acordo com a Legislação Previdenciária do Brasil? Qual é esta Lei, Decreto ou Resolução e originária de qual órgão federal? Quais trabalhadores brasileiros e/ou estrangeiros que estão cobertos por esta legislação? Quais situações são equiparadas ao Acidente do Trabalho para fins previdenciários?</p><p>Definição de acidente de trabalho “Art. 19. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço de empresa ou de empregador doméstico ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.”</p><p>Proveniente da Lei Nº 8.213, de 24 de julho de 1991 da Constituição Federal.</p><p>Já os trabalhos cobertos pela legislação são:</p><p>a. O empregado que:</p><p>i. presta serviço de natureza urbana ou rural à empresa, em caráter não eventual, sob sua subordinação e mediante remuneração, inclusive como diretor empregado;</p><p>ii. contratado por empresa de trabalho temporário, definida em legislação específica, presta serviço para atender a necessidade transitória de substituição de pessoal regular e permanente ou a acréscimo extraordinário de serviços de outras empresas;</p><p>iii. o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em sucursal ou agência de empresa nacional no exterior;</p><p>iv. aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular;</p><p>v. o brasileiro civil que trabalha para a União, no exterior, em organismos oficiais brasileiros ou internacionais dos quais o Brasil seja membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo se segurado na forma da legislação vigente do país do domicílio;</p><p>vi. o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em empresa domiciliada no exterior, cuja maioria do capital votante pertença a empresa brasileira de capital nacional;</p><p>vii. o servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a União, Autarquias, inclusive em regime especial, e Fundações Públicas Federais</p><p>viii. o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a regime próprio de previdência social</p><p>ix. o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social;</p><p>b. como empregado doméstico: aquele que presta serviço de natureza contínua a pessoa ou família, no âmbito residencial desta, em atividades sem fins lucrativos;</p><p>c. como contribuinte individual:</p><p>i. a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade agropecuária, a qualquer título, em caráter permanente ou temporário, em área superior a 4 (quatro) módulos fiscais; ou, quando em área igual ou inferior a 4 (quatro) módulos fiscais ou atividade pesqueira, com auxílio de empregados ou por intermédio de prepostos; ou ainda nas hipóteses dos §§ 9o e 10 deste artigo</p><p>ii. a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade de extração mineral - garimpo, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio de prepostos, com ou sem o auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não contínua;</p><p>iii. o ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa;</p><p>iv. o brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil é membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social;</p><p>v. o titular de firma individual urbana ou rural, o diretor não empregado e o membro de conselho de administração de sociedade anônima, o sócio solidário, o sócio de indústria, o sócio gerente e o sócio cotista que recebam remuneração decorrente de seu trabalho em empresa urbana ou rural, e o associado eleito para cargo de direção em cooperativa, associação ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, bem como o síndico ou administrador eleito para exercer atividade de direção condominial, desde que recebam remuneração;</p><p>Os casos equiparados:</p><p>I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação;</p><p>II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em conseqüência de:</p><p>a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho;</p><p>b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao trabalho;</p><p>c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de trabalho;</p><p>d) ato de pessoa privada do uso da razão;</p><p>e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior;</p><p>III - a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade;</p><p>IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho:</p><p>a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa;</p><p>b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito;</p><p>c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta dentro de seus planos para melhor capacitação da mão-de-obra, independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado;</p><p>d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado.</p><p>§ 1º Nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação de outras necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou durante este, o empregado é considerado no exercício do trabalho</p><p>2) Numa suposição de que uma fábrica de caminhões e veículos militares, situada no Parque Industrial de Divinópolis, possua 2.327 colaboradores em sua planta industrial e 547 colaboradores no escritório da administração, em São Paulo, se informem e calcule:</p><p>a. Qual é o Grau de Risco de cada Unidade.</p><p>i. Fábrica militar: Grau de Risco 2</p><p>ii. Escritório: Grau 1</p><p>b. Qual é o número de representantes nas CIPAs das duas Unidades.</p><p>i. Militar: 10 efetivos e 7 suplentes</p><p>ii. Escritório: 3 efetivos e 3 suplentes</p><p>c. Qual é o dimensionamento do SESMT das duas Unidades.</p><p>i. Militar: Grau de Risco 3 e 2001 a 2500 funcionários:</p><p>1. 6 Técnicos em segurança do trabalho</p><p>2. 1 Engenheiro de segurança do trabalho</p><p>3. 2 Auxiliares de enfermagem do trabalho</p><p>4. 1 Médico do trabalho</p><p>ii. Escritório: Grau de Risco 1 e 501 a 1000 funcionários</p><p>1. 1 Técnicos em segurança do trabalho</p><p>d. Se a empresa transferir o escritório de São Paulo para Divinópolis, em local diferente da planta industrial, é necessário recalcular o número de membros da nova CIPA e do novo SESMT?</p><p>Não será necessário dado</p><p>que o CNAE das empresas não muda. Mesmo os locais das empresas sendo diferentes o número de trabalhadores na fábrica e no escritório será o mesmo.</p><p>3) Citem os principais riscos de acidentes de trabalho, inerentes à área de atuação para a qual estão se formando (ou da empresa em que trabalham ou estagiam)?</p><p>Parte do grupo atua em escritório, assim, pelo esforço repetitivo podem ser contraídas lesões por esforço repetitivo (LER), problemas na coluna ocasionados pela má postura dado o uso contínuo nos computadores. O que não atua em escritório tem riscos de acidente em chão de fábrica dado o trânsito de itens e maquinário, além da exposição e luz de solda e limalha com riscos oculares</p><p>4) Citem os principais riscos de doenças ocupacionais, inerentes à área de atuação para a qual estão se formando (ou da empresa em que trabalham ou estagiam)?</p><p>Doenças ocupacionais advindas do estresse como burnout, dores musculares, problemas de audição dado a exposição aos barulhos de forma constante.</p><p>5) Quais são, na opinião do grupo de trabalho, as inovações tecnológicas mais recentes, para evitar acidentes de trabalho e/ou doenças do trabalho na área de atuação da maioria dos componentes do grupo.</p><p>A ergonomia está muito presente nos escritórios dado o desenvolvimento de cadeiras e mesas, suportes para computadores e para os pés, além de monitores reclináveis, há também em desenvolvimento teclados ergonômicos, porém, estes ainda fora do preço para grande escala. Já no chão de fábrica a ergonomia tem que ser analisada conforme a tarefa exercida no caso de soldadores, montadores ou qualquer outra tarefa que exista na área tem que haver a pausa ergonômica para exercitar os músculos do corpo através da ginástica laboral, pausa e descanso nas posições de trabalho, acessibilidade água e banheiro de forma rápida, iluminação adequada e lugar arejado para realização do trabalho além de um 5s nas ferramentas do trabalho para evitar acidentes. Outro ponto importante é a troca semanal dos epis e produtos como creme luvex para diminuir os efeitos da solda e limalhas de ferro que entram em contato com o corpo.</p><p>6) Citem exemplos, REAIS, de ações já tomadas pelas empresas onde trabalham ou estagiam, com objetivo de atingir o ZERO acidente e ZERO doença profissionais.</p><p>· Pausa ergonômica</p><p>· 5s na áreas de trabalho</p><p>· DDS ( treinamentos de segurança diário antes do trabalho começar)</p><p>· Presença da segurança do trabalho com sistema de "faltas" por não usar o EPI corretamente e trabalhar com posturas que causam dores aos soldadores</p><p>· Trazer projetista para verem como os operadores vão montar e soldar os projeto a fim de alinhar cotas e modelos de desenhos que não desfavoreça a saúde e produtividade do operador</p><p>· Os outros integrantes que trabalham estão no mesmo local possuem ações para auxílio psicológico, o trabalho híbrido para se ter descansos mentais quanto ao esforço físico e mental, além de flexibilidade de horários aos quais auxiliam no planejamento diário.</p><p>7) Qual o principal objetivo do PCMSO – NR 07?</p><p>A NR 7 fala sobre a obrigatoriedade de elaboração e implementação do PCMSO, por parte de todos os empregadores e instituições que admitem trabalhadores como empregados. O objetivo do programa é a promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores, independentemente da quantidade de empregados.Quanto à NR 7, a principal alteração é sobre o PGR – o Programa de Gerenciamento de Riscos, que entrou nas determinações da NR 1. Dessa forma, a NR 7 inclui agora as obrigações relacionadas ao programa, além de trazer a possibilidade de indicação de um Médico como responsável pelo PCMSO, sem necessariamente ser médico do trabalho.</p><p>8) A NR 12 proíbe que as máquinas e equipamentos possuam condições de risco que possam vir a causar lesões aos trabalhadores. Citem, pelo menos, cinco dessas proibições.</p><p>As máquinas e equipamentos que ofereçam risco devem possuir proteções para os trabalhadores. Alguns exemplos são: não deixar a máquina ser utilizada se seu funcionamento estiver inapropriado, não ter máquinas de material inadequado e frágil, não estar fixada corretamente no chão, não ter pontos de esmagamento ou agarramento do trabalhador com a máquina, e não possuir extremidades cortantes, como é mostrado no trecho a seguir da NR-12:</p><p>· A utilização de chave geral como dispositivo de partida e parada;</p><p>· A utilização de chaves tipo faca nos circuitos elétricos;</p><p>· A existência de partes energizadas expostas de ciruitos que utilizam energia elétrica .</p><p>· Não criar pontos de esmagamento ou agarramento com partes da máquina ou como outras proteções</p><p>· Não possuir extremidades e arestas cortantes outras saliências perigosas.</p><p>9) A NR 9 (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) prevê algumas alternativas para desenvolvimento e implantação de medidas de proteção coletiva nos ambientes de trabalho. Cite, de forma reduzida e simplificada, qual deve ser a hierarquia dessas escolhas e, dentre elas, qual deve ser a mais importante.</p><p>O estudo, desenvolvimento e implantação de medidas de proteção coletiva deverá obedecer à seguinte ordem: 1- medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a formação de agentes prejudiciais à saúde; 2- as medidas que previnam a liberação dos agentes que fazem mal à saúde, e, por fim 3- as medida que reduzam a concentração desses agentes prejudiciais à saúde.</p><p>10) Na questão 2, sobre a CIPA, podem ocorrer situações em que há empate no processo eletivo. Se vocês fizerem parte da comissão eleitoral, como decidirão quem deve tomar posse se tal ocorrer?</p><p>Segundo regras da CIP, em caso de empate no processo seletivo, assumirá aquele que tiver maior tempo de serviço no estabelecimento.</p><p>11) Inicialmente a NR 16 previa o pagamento de periculosidade para quem trabalhasse diretamente com produtos combustíveis e inflamáveis. Posteriormente foram agregados os trabalhadores que lidavam, diretamente, com geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. Atualmente quais atividades geram este direito? Observem que, como engenheiros, poderão efetuar corte de custos desnecessários com o pagamento deste adicional.</p><p>12) Na composição das brigadas de incêndio, como devem ser feitos os exercícios de alerta?</p><p>Os exercícios de proteção contra incêndio devem ser preparados como se fossem para um caso real de incêndio, e preferencialmente sem aviso prévio. O foco principal dos exercícios é evitar pânico por parte da equipe e distribuir tarefas para organizar o combate a focos de incêndio.</p><p>Os exercícios de combate ao fogo deverão ser feitos periodicamente, objetivando que o pessoal grave o significado do sinal de alarme; que a evacuação do local se faça em boa ordem; que seja evitado qualquer pânico; que sejam atribuídas tarefas e responsabilidades específicas aos empregados; que seja verificado se a sirene de alarme foi ouvida em todas as áreas.</p><p>13) Quais as principais funções dos CIPISTAS?</p><p>Os CIPISTAS têm a função de prevenir acidentes de trabalho e promover a saúde dos funcionários, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador. Para isso, a comissão realiza diferentes atividades e ações. Para atuar e conseguir atingir o proposto, há um checklist que a empresa deve realizar. Nele, estão todos os pontos que garantem a segurança do colaborador.</p><p>14) Quais são as principais funções dos colaboradores lotados no SESMT?</p><p>Entre suas principais atribuições, vale citar:</p><p>· Aplicar os conhecimentos de engenharia de segurança e de medicina do trabalho ao ambiente de trabalho e a todos os seus componentes, inclusive máquinas e equipamentos, de uma forma que elimine os riscos nas empresas;</p><p>· Quando não for possível acabar com os riscos, implementar ações mitigadoras de proteção coletiva ou determinar o uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI), de acordo com o que determina a NR 6, desde que a concentração, a intensidade ou característica do agente assim o exija;</p><p>· Ministra orientações técnicas e capacitação aos colegas para a adoção</p><p>de medidas de SST, cumprindo as exigências das Normas Regulamentadoras (NR);</p><p>· Manter permanente relacionamento com a CIPA, além de treinar e dar suporte ao trabalho da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA);</p><p>· Promover a realização de atividades de conscientização, educação e orientação para prevenir acidentes e patologias, criando e armazenando registros de acidentes e doenças do trabalho, contendo detalhes sobre os fatores ambientais e patógenos, tanto através de campanhas quanto de programas de duração permanente;</p><p>· Preencher e assinar documentos de saúde ocupacional como o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) e o Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho (LTCAT);</p><p>· Manter toda a documentação acessível facilmente para o caso de inspeções de auditores fiscais do trabalho ou requisição por parte de outros órgãos governamentais;</p><p>· Elaborar planos de controle de efeitos de catástrofes, de disponibilidade de meios que visem ao combate a incêndios e ao salvamento de vítimas;</p><p>· Prestar socorro em caso de emergências no local de trabalho.</p><p>15) Outras questões podem vir a ser pedidas pelo professor caso necessárias à melhoria do processo de aprendizagem.</p><p>Não houve questões adicionais</p><p>image3.jpg</p><p>image2.png</p><p>image1.jpg</p>