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AS CAPITANIAS HEREDITÁRIAS
Em 1534, tomou-se a decisão de dividir a colônia em 
14 capitanias hereditárias (os 15 lotes foram doados a 
12 donatários), doadas a nobres portugueses que teriam 
a obrigação de povoar, proteger e desenvolver seus 
territórios. Para estimulá-los, D. João III concedeu amplos 
poderes aos donatários, fi cando o ônus da empreitada 
colonizadora por conta exclusiva dos benefi ciados.
Existiam dois documentos básicos para regulamentar a 
relação entre os donatários e o governo português: A Carta 
de Doação, determinando a concessão da administração 
da terra e a sua localização; A Carta Foral, que estabelecia 
os direitos e deveres dos donatários. Entre os direitos dos 
donatários estavam:
• Fundar vilas, conceder sesmarias, receber a redizima 
(1/10 das rendas que iriam para a Coroa) e a vintena (5% 
sobre o valor arrecadado com o pau-brasil e a pesca).
• Poderiam cobrar tributos sobre salinas, moendas e 
engenhos. 
O sistema de capitanias hereditárias já havia sido 
implantado em outras colônias portuguesas (Açores, Cabo 
Verde e Ilhas Madeira) com relativo sucesso.
A grande nobreza e a burguesia portuguesa não 
se interessaram pelo empreendimento, deixando-o 
à pequena nobreza. O sistema de capitanias não foi 
um sucesso porque os colonos não eram poderosos o 
sufi ciente para lutar contra os estrangeiros e os índios, 
além de não possuir em capital sufi ciente. As capitanias de 
São Vicente e Pernambuco foram as únicas consideradas 
prósperas. Mesmo assim, o sistema continuou a existir até 
fi ns do século XVIII.
O GOVERNO GERAL
Diante do fracasso das capitanias hereditárias, em 1549, 
a Coroa portuguesa decide implantar um governo central na 
colônia com medo da perda do território para os franceses e, após 
a notícia da descoberta da mina de Potosi, pelos espanhóis em 
1545, a maior mina de prata do mundo na atual Bolívia. A capitania 
da Bahia foi comprada pela Coroa portuguesa e lá se estabeleceu 
o governo-geral, em paralelo ao poder dos donatários. Os 
governadores eram assessorados por três auxiliares: provedor-
mor (tesoureiro), ouvidor-mor (juiz) e capitão-mor (defesa).
• Tomé de Sousa (1549 – 1553)
Com o primeiro governador geral, vieram os primeiros 
jesuítas, chefi ados por Manuel da Nóbrega. Dentre as principais 
realizações, destacamos a fundação de Salvador, criação do 
primeiro bispado. Além disso, realizou várias expedições ao longo 
do litoral e fi scalizou as capitanias hereditárias, o que resultou 
em atritos com vários donatários.
• Duarte da Costa (1553 – 1558)
Trouxe outros jesuítas, destacando José de Anchieta, que 
funda o Colégio de São Paulo, dando origem à cidade de São Paulo. 
Duarte da Costa procurou não entrar em atrito com donatários, 
mas acabou sendo hostilizado pelos jesuítas, pois permitia a 
escravidão de índios. No seu governo, os franceses invadem o 
Rio de Janeiro para fundar uma colônia (França Antártica). Esses 
franceses estavam fugindo das perseguições católicas em sua 
terra natal.
• Mem de Sá (1558 -1572)
Reata relações com os jesuítas e procurar expulsar os 
franceses do Rio de Janeiro com o auxílio do sobrinho, Estácio de 
Sá. A resistência dos franceses era muito grande, pois contavam 
com a ajuda da Confederação dos Tamoios (uma associação de 
índios que detestavam os portugueses). Os jesuítas convenceram 
os índios a deixarem de apoiar os franceses, o que favoreceu a 
expulsão dos huguenotes. 
OBS: Após a morte de Mem de Sá, o Brasil foi dividido em dois 
governos gerais: um no “Norte” (com capital em Salvador) e outro 
no “Sul” (com capital no Rio de Janeiro).
As câmaras municipais: 
Outra esfera de poder na colônia que prevalece em 
todo o período colonial é o das câmaras municipais, que 
existiam apenas nas cidades mais importantes. Seus 
membros, os vereadores, eram constituídos pelos “homens 
bons”, grandes proprietários de escravos e terras. Em 
um momento posterior e em cidades mais mercantis, as 
câmaras foram ocupadas por grandes comerciantes. Eram 
importantes centros de poder e de decisão na colônia e 
algumas vezes se confrontavam com a Coroa. As câmaras 
só perdem o poder após o fi m da União Ibérica, quando foi 
criado o Conselho Ultramarino.
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GEOGRAFIA - MÓDULO - 3 - FÍSICA - 3.4 - CLIMA
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HISTÓRIA - MÓDULO - 1 - COLÔNIA - 1.2 - INÍCIO DA COLONIZAÇÃO
AULAS 03
1. COLÔNIA
1.1. Pré-colonial e Início da 
Colonização
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