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Resumo Brasil Pré-Colonial e Colonial

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HISTÓRIA F. 1 – AULA 2 – BRASIL PRÉ- COLONIAL E COLONIAL 
Prof. Gabriel Garcia Braz 
 
PRÉ-COLONIZAÇÃO 
Como vimos anteriormente, Cabral chegou ao Brasil em 22 de abril de 1500, com 3 
caravelas e com cerca de 1500 homens. 
A primeira ideia dos portugueses era explorar aquela terra “nova”. Desse modo, as 
primeiras expedições a Terra de Vera Cruz, logo chamada por dom Manuel de Santa Cruz, 
foram de expedições de exploração. Entre 1501 e 1503, a Coroa enviou essas expedições de 
exploração com o objetivo de reconhecer a costa brasileira e dimensionar a potencialidade da 
região. É o que chamamos de colonização de exploração. 
Durante os 30 primeiros anos, o Brasil ficou “esquecido” por Portugal. Do ano de 1500 
até 1530, é o período que chamamos de Pré-Colonial. Período esse, onde não houve uma 
ocupação formal do Brasil. Os portugueses estavam mais interessados no comércio com as 
índias, o que era bastante lucrativo. Entretanto, aqui no Brasil, os europeus descobriram uma 
árvore de tintura vermelha e de madeira muito boa, foi chamada de pau-brasil1 (Caesalpinia 
echinata Lam), uma árvore típica da Mata Atlântica, e vendida na Europa, se tornou um produto 
lucrativo. 
O pau-brasil é o primeiro ciclo econômico2 do Brasil. Esse comércio era feito 
inicialmente por escambo. Os indígenas cortavam a madeira e levavam até a feitoria na costa 
(A primeira feitoria foi edificada em 1504 na região que hoje está a cidade de Cabo Frio, no 
Rio de Janeiro), e em troca recebiam espelhos, facas, moedas e diversos objetos. 
Portugal estabeleceu o direito de estanco (monopólio) sobre o pau-brasil. Porém, como 
estava voltada para o comércio com as Índias Orientais, concedeu a exploração para terceiros, 
mediante a taxação. O primeiro explorador foi o cristão-novo (judeu convertido em católico) 
Fernão de Loronnha ou Fernando de Noronha, que recebeu o direito de explorar a ilha de 
São João, atual ilha de Fernando de Noronha. Ele permaneceu com o direito exclusivo até 1511. 
 
1 O nome pau-brasil foi derivado de antigas nomenclaturas dadas pelos europeus. Em tupi-guarani, a 
árvore era chamada de ibirapitanga, sendo que “ybirá” é árvore e “pitanga” significa vermelho. Na época do 
descobrimento, os portugueses chamavam a árvore de “bersil” que, na época, tinha como significado “brasa”. 
Aos poucos, a árvore passou a ser chamada de pau-brasil, mas também é conhecida por outros nomes, 
como pau-de-pernambuco, pau-vermelho, ibirapuitã, muirapiranga, pau-rosado, arabutã ou pau-de-tinta. 
2 Ciclo econômico é ainda utilizado na literatura, entretanto, tempos que ter em mente que os denominados 
ciclos econômicos não deixam de existir no momento que surge um novo. Por exemplo, o ciclo da cana não 
desaparece quando inicia o ciclo do café. O que acontece é que o antigo produto vai perdendo espaço para o novo, 
mas ele não deixa de ser comercializado. 
O lucro com o pau-brasil, fez com que Estados europeus que não respeitavam o Tratado 
de Tordesilhas, como a França e Espanha, olhassem para o Brasil. A França, a partir de 1504, 
enviou corsários para a costa brasileira, corsários são piratas contratados pela Coroa. Esses 
piratas comercializavam ilegalmente o pau-brasil com os índios e o levavam para a vender na 
Europa. 
O INÍCIO DA COLONIZAÇÃO 
Essa presença estrangeira no Brasil, fez com que a Coroa repensasse no Brasil. Enviou 
expedições militares, duas de Cristóvão Jacques, a primeira em 1516 e a segunda em 1526. 
Com a queda do lucro no oriente, dom João III, começou a mudar os planos para o 
Brasil. Em dezembro de 1530, enviou a primeira expedição colonizadora para a colônia. Cinco 
navios, com cerca de 400 homens, que seriam responsáveis pela fundação do primeiro núcleo 
colonial português na América. 
Essa expedição tinha como capitão-mor Martim Afonso de Souza, que tinha como 
tarefa, portanto, defender a costa, buscar riquezas e povoar a colônia. Fundou a primeira vila 
da colônia, a Vila de São Vicente, no litoral do estado de São Paulo. Ali foram erguidas as 
primeiras casas, um pequeno forte, uma capela, a cadeia e o pelourinho. 
Martim Afonso se locomoveu até a foz do rio da Prata, para efetivar o domínio luso na 
região. Lá prendeu vários navios piratas franceses. 
Além disso, Martim Afonso, doou terras (sesmarias) a alguns integrantes de sua 
expedição que estivessem dispostos a cultiva-las, trouxe a cana-de-açúcar da Ilha de Madeira e 
construiu um engenho de açúcar. 
AS CAPITANIAS HEREDITÁRIAS 
Em 1534, a Coroa portuguesa mudou a forma de colonização. Seria utilizado as 
Capitanias Hereditárias. Esse sistema já foi utilizado pelo império Português nas ilhas de 
Cabo Verde e da Madeira. Portanto, a colônia foi dívida em 15 faixas de terra lineares e 
paralelas, que se estendiam de sentido norte-sul (dos atuais estados do Pará e Maranhão até o 
atual estado de Santa Catarina) e de leste-oeste (do litoral até a linha do Tratado de Tordesilhas). 
12 homens receberam as 15 faixas de terra. 
A carta de doação era destinada aos capitães donatários, esses eram possuidores da terra, 
mas não proprietários. Tinham como obrigação: 
 Distribuir sesmarias, gigantescos latifúndios que foram explorados pelos primeiros 
lusos que chegaram ao Brasil (sesmarias); 
 Escravizar os nativos; 
 Fundar vilas; 
 Explorar a terra e promover a extração de metais, de modo a obter lucros, mediante o 
pagamento dos impostos. Ficava excluída apenas a exploração do pau-brasil, que 
permaneceu como monopólio real; 
 Conduzir a administração da capitania, protegendo os colonos dos ataques estrangeiros 
e dos nativos. 
Duarte Coelho era o donatário da capitania de Pernambuco. Fundou Igaraçu em 1535 e 
Olinda em 1537. Coelho pretendia fixar os colonos na terra incentivando o com casamentos 
com nativas. Além de incentivar a criação de gado e o cultivo de algodão, estimulou o plantio 
de cana-de-açúcar, lançando assim as bases da economia açucareira nordestina: em 1550, já 
funcionavam em Pernambuco cinco engenhos de açúcar. 
Duarte Coelho também foi um dos primeiros colonizadores a recorrer a mão de obra 
africana escrava. 
A capitania de São Vicente, do donatário Martim Afonso de Souza, era a segunda mais 
lucrativa da colônia, atrás somente de Pernambuco. Em 1548, já existia seis engenhos de cana-
de-açúcar. Entretanto, a atividade mais lucrativa da capitania era o tráfico de nativos 
escravizados. 
A capitania de São Vicente, primeiramente se dedicou a produção da cana-de-açúcar, 
mas longe do centro econômico da colônia e com a alta concorrência, acabou se transformando 
em um centro irradiador de explorações para o interior da colônia, na esperança de encontrar 
metais preciosos e capturar indígenas para serem vendidos como cativos. 
O GOVERNO-GERAL 
A maioria das capitanias não geraram o que se esperava delas. O rei dom João III, 
resolveu implantar um novo sistema administrativo na colônia. Em 1549, instaurou-se o 
Governo-geral, com o objetivo de organizar administrativamente a colônia. O primeiro 
governador-geral foi Tomé de Souza, que estabeleceu a capital da colônia em Salvador. Uma 
vez que a capitania da Bahia foi comprada pela Coroa, se tornando uma Capitania régia. O 
governador-geral tinha por incumbência garantir a defesa do território, explorar o sertão, 
distribuir sesmarias para a construção de novos engenhos de açúcar, estabelecer alianças com 
povos indígenas amigos e castigar duramente aqueles que, em sua visão, prejudicavam a 
colonização portuguesa. 
Cerca de 1.000 pessoas vieram com Tomé de Souza. Foram criados vários cargos para 
facilitar a administração da colônia, entre eles o de ouvidor-mor, que cuidava da justiça, o de 
procurador-mor, responsável pela arrecadação de impostos para a coroa, e de capitão-mor, 
encarregado da defesa e da fiscalização do território. 
Nessa expedição vieram também muitos soldados e trabalhadores, como artesões,carpinteiros e pedreiros, além dos primeiros jesuítas, sob o comando de Manuel de Nóbrega. 
Os jesuítas tinham como objetivo catequizar e educar os índios, pois um índio cristão é 
um membro a mais para servir ao rei. Temos que lembrar que a Igreja Católica deu aos reis 
ibéricos o direito de conduzir os assuntos religiosos na América, isso desde o século XVI, com 
a lei do Padroado Régio. Com o decorrer das décadas, iniciou-se um dos mais graves e 
duradouros conflitos do Período Colonial: o atrito entre colonos, desejosos de utilizar o indígena 
como escravo para as mais variadas atividades, e os jesuítas, empenhados no projeto da 
evangelização dos gentios. Em várias regiões da colônia, essa questão desencadeou 
instabilidades e violência, exigindo intervenções constantes da Coroa portuguesa durante todo 
o Período Colonial. 
As Câmaras Municipais, eram organizações regionais importantes para o controle 
político local. Cabia às Câmaras a administração das vilas, a análise de assuntos alusivos ao 
cotidiano da população e a harmonização das regras do Império português com as 
especificidades regionais da colônia. A escolha dos seus membros era orientada por meio do 
Regimento de 1506, que determinava a eleição de três a quatro vereadores, conhecidos por 
homens bons, um escrivão, um procurador e um tesoureiro. Quando necessário, conforme as 
particularidades de cada vila, também eram escolhidos os oficiais camarários. A Câmara 
Municipal era renovada a cada três anos, reunindo-se em média dois dias por semana. Como a 
escolha dos seus membros partia dos setores da elite local, o esforço político empreendido era 
voltado para a manutenção dos privilégios da população mais abastada. 
Tomé de Souza governou até 1553, foi substituído por Duarte da Costa. Com o novo 
governador-geral, vieram mais 16 jesuítas, entre eles o padre José de Anchieta. 
Em 22 de junho de 1552, chega ao Brasil, seu primeiro bispo, dom Pedro Fernandes, o 
bispo Sardinha. 
Duarte da Costa, teve muitos problemas até o seu último dia de governo em 1558. Ele 
teve um sério conflito com o bispo Pedro Fernandes Sardinha. O religioso era contrário aos 
maus tratos, que o governo-geral praticava junto à população de Salvador. Outro motivo era a 
intenção do seu filho, dom Álvaro, de escravizar indígenas (inclusive os catequizados). Esta 
intenção do filho do governador-geral recebeu a oposição ferrenha do bispo católico. 
Com os conflitos decorrentes e com a invasão francesa, Duarte da Costa foi exonerado 
do cargo e substituído por Mem de Sá, que governou de 1558 a 1572. 
A INVASÃO FRANCESA 
Em 1555, os franceses invadiram o Brasil, e fundaram a França Antártica, na baía de 
Guanabara (atual Rio de Janeiro). A empreitada francesa em terras tupiniquins foi liderada pelo 
militar francês Nicolas Durant Villegaignon, que obteve apoio do almirante Coligny e do duque 
de Guise que sustentavam o plano de Villegaignon com o monarca francês. A esquadra de 
Villegaignon era composta por católicos e protestantes, além dos aventureiros. 
Os franceses estreitaram os laços com os Tamoio, inimigos dos Tupis e dos portugueses. 
Havia uma grande tensão religiosa na França Antártica entre calvinistas e católicos. 
Em 1560, o governador-geral, Mem de Sá, expulsou os franceses da baía de Guanabara, 
porém, logo depois as forças francesas se reorganizaram e retomaram seus territórios. 
Os portugueses entenderam que se quisessem ficar com aquelas terras teriam que 
fortifica-la e povoa-la. Mem de Sá, ordenou que seu sobrinho, Estácio de Sá, fosse o 
responsável por isso. Ele se organizou e criou a povoação de São Sebastião do Rio de Janeiro, 
um núcleo fortificado para resistir ao ataque dos franceses e dos Tamoio. 
Em 1567, os portugueses com a ajuda dos Temiminó, conseguiram expulsar de uma vez 
os franceses da baía de Guanabara. 
O governo de Mem de Sá foi lucrativo para a Coroa, entretanto, com a sua morte em 
1572, a Coroa decidiu dividir a administração da colônia. Criou-se a Repartição do Norte, com 
capital em salvador e a Repartição do Sul, com capital no Rio de Janeiro. Essa divisão durou 
até a união Ibérica em 1580. 
ECONOMIA COLONIAL 
A colonização do brasil seguiu a plantação da cana-de-açúcar. 
Portugal já cultivava a cana-de-açúcar desde o século XIII, mas foi no século XV que a 
atividade passou a ganhar amplitude de deixou de ser limitada e isolada. A mudança ocorreu 
com a instalação de engenhos na ilha da Madeira, outra colônia portuguesa, onde as técnicas de 
cultivo se desenvolveram. O trabalho era feito por escravos, trazidos das regiões conquistadas 
na costa africana. A escravidão que foi outra atividade altamente lucrativo para a colônia e 
depois para o império Brasileiro. 
PACTO COLONIAL 
O “Pacto Colonial”, também chamado de “Exclusivo Comercial Metropolitano” ou 
“Exclusivo Colonial”, é um acordo entre metrópole e colônia, onde a metrópole detém a 
exclusividade da compra dos produtos fornecidos pela colônia. Ou seja, todos os produtos 
primários fornecidos pela colônia. Por sua vez, esta última, só pode comprar produtos 
manufaturados da metrópole. 
É importante lembrar que o sistema econômico vigente na época era o mercantilismo. 
O mercantilismo era um conjunto de práticas econômicas baseado na exclusividade das 
atividades mercantis e manufatureiras da metrópole sobre a colônia. 
Além do monopólio comercial, esse sistema privilegiava uma balança comercial 
favorável, donde o superávit era o principal objetivo (exportar mais do que importar), junto ao 
ideal do metalismo (conjunto de metais preciosos como medida de riqueza) e do protecionismo 
(garantia de altas taxas alfandegárias para importação o que realçava ainda mais a relação 
comercial somente entre a colônia e a metrópole). 
O QUINTO 
Imposto que a metrópole cobrava sobre a quinta parte do lucro de qualquer produto. 
CANA-DE-AÇUCAR 
A cana-de-açúcar era plantada em grandes propriedades de monocultura, o açúcar 
produzido para a exportação, e se utilizava para essa produção a mão de obra escrava 
(Plantation). 
A cana-de-açúcar e seus derivados como o melado, a rapadura e a cachaça, 
movimentaram imensamente a economia colonial. 
O senhor do engenho, tinha um enorme prestígio social, era um “nobre da terra”, 
membro da “açucarocracia” 
A mandioca, o tabaco e a aguardente também eram produtos importantes, que 
complementavam a economia açucareira. O tabaco e a cachaça, por exemplo, eram usados 
como moeda de troca na África, para a compra de escravos. A atividade pecuária, por sua vez, 
promoveu a interiorização da colônia, provocada pelo aumento dos rebanhos em decorrência 
do crescimento da demanda por carne, couro e sebo. 
A sociedade açucareira era encabeçada pelo senhor de engenho. Abaixo deles estavam 
os “senhores obrigados” ou lavradores de cana, fazendeiros que não possuíam instalações de 
fabricação de açúcar. Moíam a cana em um engenho próximo, pagando, em geral, com metade 
do açúcar obtido. Uns e outros eram geralmente homens brancos, de ascendência lusitana, que 
tinham algum capital e haviam recebido as terras como recompensa por serviços prestados à 
Coroa, o que lhes garantia prestígio social e influência política. 
A sociedade também era patriarcal, ou seja, era o homem que detinha todo o poder. A 
mulher tinha o dever de administrar a casa, cuidar dos filhos e controlar o trabalho dos escravos 
domésticos. 
Nessa sociedade existia diversos tipos de famílias, famílias de escravos, de índios, 
famílias das concubinas que sustentavam seus filhos sozinhas, famílias dos padres com suas 
amasiadas com seus filhos, etc. 
A mobilidade social na sociedade açucareira não era proibida, entretanto eram muito 
difícil. As pessoas livres, como feitores, capatazes, padres, militares, comerciantes e artesãos, 
dedicavam-se a atividades complementares no engenho e nos poucos núcleos urbanos dessa 
época. Os africanos escravizados formavam a baseeconômica da sociedade açucareira e eram 
responsáveis por quase todo o trabalho da colônia, desde os serviços domésticos na casa-grande 
até a lavoura e a produção de açúcar. Em tudo eram vigiados por um feitor, que lhes aplicava 
castigos físicos constantemente. 
ESCRAVIDÃO 
Os portugueses detinham 
relações com povos africanos desde o 
século XV. Foi no século XVI que o 
escravo africano passou a ser uma 
mercadoria lucrativa, justamente pela a 
expansão da monocultura da cana-de-
açúcar no Brasil. 
O transporte dos cativos era feito 
em uma embarcação denominada de 
Navio Negreiro. Os escravos viajavam em condições sub-humanas. 
Após desembarcar, os escravos eram levados para os mercados de escravos. Lá 
recebiam alguns cuidados, eram alimentados e higienizados. Era comum untar os escravos com 
óleo, para ficarem reluzentes e assim, chamado a atenção dos candidatos a compradores. 
 
Referências 
FAUSTO, Boris. HISTÓRIA DO BRASIL. 14ª ed. atual. e ampl. São Paulo: Editora da 
Universidade de São Paulo, 2015. 
https://www.todamateria.com.br/ciclo-do-pau-brasil/ - Acesso em 08/06/2020. 
 
https://www.todamateria.com.br/periodo-pre-colonial/ - Acesso em 08/06/2020. 
 
https://brasilescola.uol.com.br/historiab/invasoes-francesas-no-brasil-colonial.htm - Acesso 
em 08/06/2020. 
https://www.todamateria.com.br/ciclo-do-pau-brasil/
https://www.todamateria.com.br/periodo-pre-colonial/
https://brasilescola.uol.com.br/historiab/invasoes-francesas-no-brasil-colonial.htm

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