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<p>1</p><p>TECNOLOGIA E SISTEMA DE INFORMAÇÃO</p><p>NA CADEIA DE SUPRIMENTOS</p><p>2</p><p>NOSSA HISTÓRIA</p><p>A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários,</p><p>em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-Gradua-</p><p>ção. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo serviços educa-</p><p>cionais em nível superior.</p><p>A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de conheci-</p><p>mento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desen-</p><p>volvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de pro-</p><p>mover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem</p><p>patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou ou-</p><p>tras normas de comunicação.</p><p>A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiá-</p><p>vel e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e</p><p>ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na</p><p>oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento</p><p>e valor do serviço oferecido.</p><p>3</p><p>Sumário</p><p>TECNOLOGIA E SISTEMA DE INFORMAÇÃO NA CADEIA DE SUPRIMENTOS</p><p>......................................................................................................................................... 1</p><p>NOSSA HISTÓRIA ................................................................................................ 2</p><p>INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 5</p><p>A INTEGRAÇÃO ENTRE TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E LOGÍSTICA ........ 7</p><p>SISTEMAS DE TI EM LOGÍSTICA ........................................................................ 8</p><p>CLASSIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO PARA A CADEIA DE</p><p>SUPRIMENTOS ............................................................................................................. 10</p><p>TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI) E A INTEGRAÇÃO DA CADEIA DE</p><p>SUPRIMENTOS ............................................................................................................. 12</p><p>MATRIZ DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO PARA CADEIA DE SUPRIMENTOS</p><p>....................................................................................................................................... 15</p><p>ERP – Enterprise Resource Planning .............................................................. 17</p><p>WMS – Warehouse Management Systems e TMS – Transportation Management</p><p>Systems ...................................................................................................................... 18</p><p>APS – Advanced Planning and Scheduling ...................................................... 20</p><p>Sistemas de planejamento avançado de nível estratégico ............................... 21</p><p>Sistemas de planejamento avançado de nível tático ....................................... 22</p><p>Sistemas de gestão da demanda e gestão de receitas .................................... 23</p><p>SRM – Supplier Relationship Management ...................................................... 25</p><p>IMPACTO DA TI NAS VARIÁVEIS ESTRATÉGICAS ORGANIZACIONAIS ....... 26</p><p>A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CADEIA DE SUPRIMENTOS ..................... 29</p><p>OS DESAFIOS NA GESTÃO DE CADEIA DE SUPRIMENTOS ......................... 29</p><p>file:///C:/Users/Antonieta/Desktop/APOSTILA.docx%23_Toc74650251</p><p>file:///C:/Users/Antonieta/Desktop/APOSTILA.docx%23_Toc74650251</p><p>4</p><p>OS BENEFÍCIOS DA INTEGRAÇÃO DA TI À GESTÃO DE CADEIA DE</p><p>SUPRIMENTOS ............................................................................................................. 30</p><p>A TECNOLOGIA NA CADEIA DE SUPRIMENTOS ............................................ 33</p><p>Robótica e automação na última milha ............................................................ 34</p><p>A propagação do Big Data na logística ............................................................ 34</p><p>O campo da Internet das Coisas (IOT) ............................................................. 35</p><p>Os Wearables .................................................................................................. 35</p><p>As tecnologias de realidade aumentada .......................................................... 36</p><p>O armazenamento e a computação em nuvem ............................................... 36</p><p>A tecnologia de dados distribuídos e a Blockchain .......................................... 36</p><p>5</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>O uso de tecnologias e sistemas de informação é prática vital para o ambiente</p><p>gerencial, oferecendo grandes oportunidades para as organizações que têm sucesso no</p><p>aproveitamento dos benefícios oferecidos por este uso (ALBERTIN; ALBERTIN, 2012;</p><p>GEORGANTZAS, KATSAMAKAS, 2012).</p><p>A gestão da cadeia de suprimentos é apontada como fonte de vantagem competi-</p><p>tividade sustentável para as organizações, ao enfatizar o relacionamento estratégico com</p><p>fornecedores e consumidores (BALLOU, 2007; BOWERSOX; CLOSS; COOPER, 2007).</p><p>Parte significante deste processo de gestão de relacionamentos ocorre por meio do con-</p><p>trole das informações que fluem entre as organizações, que compõem a cadeia (MCLA-</p><p>UGHLIN et al., 2003, GOSWAMI; ENGEL; KRCMAR, 2013).</p><p>A acessibilidade e capacidade cada vez maiores da tecnologia da informação au-</p><p>mentaram substancialmente a disponibilidade e a precisão das informações na cadeia de</p><p>suprimentos. Com um sistema integrado, como o ERP (Enterprise Resource Planning) e</p><p>um aplicativo de código de barras, é possível, por exemplo, estar conectado a informa-</p><p>ções de um sistema de estoque e este ter informações atualizadas a qualquer tempo por</p><p>meio de outro sistema como o EDI (Eletronic Data Interchange). Além disso, tais informa-</p><p>ções podem estar disponível na intranet para toda a cadeia de produção a fim de otimizar</p><p>o processo em termos de eficiência de resposta ao cliente (BALLOU, 2007; SHATAT;</p><p>UDIN, 2012).</p><p>Entre as tendências para a gestão da cadeia de suprimentos, há o direcionamento</p><p>para a aplicação de práticas já consolidadas na gestão da manufatura para a gestão de</p><p>operações de serviços (DOBRZYKOWSKI et al., 2014; SONI; KODALI, 2013, WEELE;</p><p>RAAIJ, 2014). Neste sentido, o tema proposto pela presente pesquisa – uso de tecnolo-</p><p>gias e sistemas de informação na gestão da cadeia de suprimentos de operações de</p><p>serviço é apontadao pela literatura atual como passível de discussões mais aprofunda-</p><p>6</p><p>das, tanto por acadêmicos, quanto por gestores. A gestão de operações de serviços com-</p><p>preende um conjunto de atividades que transformam recursos em serviços demandados</p><p>pelos consumidores (CORRÊA et al, 2007).</p><p>Tais atividades ocorrem em todas as organizações e apresentam grande relevân-</p><p>cia econômica. Compreendem o elo de integração com o consumidor final da cadeia</p><p>agropecuária e da manufatura, como as atividades desempenhadas por transportadores</p><p>e operadores logísticos e pelo comércio varejista. Compreendem, também, atividades de</p><p>relevância social, como as exercidas por hospitais, instituições de ensino, bancos e con-</p><p>sultorias empresariais.</p><p>Contudo é necessário destacar que, enquanto as operações de manufatura têm</p><p>recebido crescente atenção em termos de seu gerenciamento estratégico, as operações</p><p>de serviço ainda são tratadas de forma incipiente. São poucos os estudos que abordam</p><p>recursos tecnológicos e informacionais estratégicos por natureza utilizados no processo</p><p>de fornecimento dos serviços (CORRÊA et al., 2007). Os primeiros trabalhos sobre ges-</p><p>tão da cadeia de suprimentos foram publicados no início da década de 90, como evolução</p><p>da discussão sobre a gestão logística (BALLOU, 2007).</p><p>Entretanto, identifica-se que o tema tecnologias e sistemas de informação para a</p><p>gestão da cadeia de suprimentos começou</p><p>a ser explorado apenas na metade da década,</p><p>com os trabalhos de Holland (1995), Thomas e Griffin (1996), Korhonen, Huttunen e Elo-</p><p>ranta (1998), Davis e O’Sullivan (1998) e Hewitt (1999), que tinham como objetivo intro-</p><p>duzir o debate a respeito da importância da gestão da informação na coordenação de</p><p>cadeias de suprimentos. Estudos com maior detalhamento das tecnologias e dos siste-</p><p>mas de informação a serem empregados na gestão da cadeia de suprimentos foram pu-</p><p>blicados somente na década seguinte, por Gunasekaran e Ngai (2004) e Gunasekaran,</p><p>Ngai e McGaughey (2006). O segmento industrial foi o ambiente focal de análise de todos</p><p>os estudos citados.</p><p>7</p><p>A INTEGRAÇÃO ENTRE TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E LO-</p><p>GÍSTICA</p><p>A informação sempre foi um elemento importante para as operações logísticas,</p><p>sem o qual nenhum aspecto da cadeia de suprimentos conseguiria proporcionar um alto</p><p>nível de desempenho. Porém, o advento de novas tecnologias possibilitou a troca rápida</p><p>e precisa de informações, permitindo melhor oferta de informações aos clientes, redução</p><p>de estoques, minimização de incertezas em torno da demanda e aumento da flexibili-</p><p>dade.</p><p>A TI contribui para tornar a logística mais eficiente na geração de valor para as</p><p>empresas, permitindo que as organizações colaborem de forma segura com os integran-</p><p>tes da cadeia de suprimentos, em qualquer lugar e a qualquer instante. Dias et al. (2003)</p><p>enumeram os seguintes benefícios atingidos pelo uso da TI na SCM: (i) compartilhamento</p><p>de informações instantâneas; (ii) compartilhamento de programas que aumentam a efici-</p><p>ência operacional; (iii) acompanhamento em tempo real, pelo consumidor, da carga; (iv)</p><p>desenvolvimento de canais de venda globais; (v) redução dos estoques; e (vi) maior fle-</p><p>xibilidade. Assim, o impacto da TI na SCM é um tema que desperta crescente interesse</p><p>do mundo corporativo (Wu et al., 2005).</p><p>As empresas norte-americanas são cada vez mais dependentes dos benefícios</p><p>trazidos pela TI para aumentar a agilidade e eficiência das cadeias de suprimentos (Wu</p><p>et al., 2005). Tal importância é confirmada pelos altos investimentos em softwares para</p><p>a SCM. Entretanto, os investimentos em TI não garantem impactos positivos diretos na</p><p>operação das cadeias. Trata-se do Paradoxo da Produtividade, que não se aplica apenas</p><p>aos investimentos em sistemas aplicados a SCM, mas também às demais áreas empre-</p><p>sariais. Wu et al. (2005) posicionam-se sobre o paradoxo ao afirmar que os benefícios da</p><p>TI são indiretos e difusos, sendo assim de difícil mensuração. A avaliação dos impactos</p><p>da TI por meio da percepção de executivos, como é feito nesta pesquisa, é uma alterna-</p><p>tiva subjetiva para mensurar benefícios intangíveis.</p><p>mariano.neto</p><p>Destacar</p><p>8</p><p>SISTEMAS DE TI EM LOGÍSTICA</p><p>Em termos de TI existem diversas soluções disponíveis para a aplicação na logís-</p><p>tica. Patterson et al. (2003) apontam as principais tecnologias que têm sido utilizadas na</p><p>área: (i) sistemas legados; (ii) código de barras; (iii) smart-labels; (iv) projeto assistido por</p><p>computador - CAD (Computer Aided Design); (v) inteligência empresarial - BI (Business</p><p>Inteligence); (iv) intercâmbio eletrônico de dados - EDI (Eletronic Data Interchange); (vii)</p><p>rastreamento de frotas; (viii) sistema de automação do controle de qualidade - AQC (Au-</p><p>tomated Quality Control); (ix) sistema de execução da manufatura - MES (Manufacturing</p><p>Execution System); (x) sistema de gerenciamento de transportes - TMS (Transportation</p><p>Management System); (ix) sistema de gestão de armazéns - WMS (Warehouse Manage-</p><p>ment System); (xii) sistema de gestão de relacionamento com clientes - CRM (Customer</p><p>Relationship Management); (xiii) sistema de gestão de desenvolvimento de produtos -</p><p>PDM (Product Development Management); (xiv) identificação por radiofreqüência - RF</p><p>(Radio Frequency); (xv) sistema de planejamento da cadeia de suprimentos - SCP (Su-</p><p>pply Chain Planning); (xvi) sistema de previsão de demanda - DFS (Demand Forecasting</p><p>System); (xvii) sistema de informação baseado na Internet - WIS (Web-based Information</p><p>System); (xviii) B2B e (xix) sistema integrado de gestão - ERP (Enterprise Resource Ma-</p><p>nagement). A Tabela 1 apresenta a descrição dessas tecnologias e de sua aplicação na</p><p>SCM.</p><p>https://www.scielo.br/j/prod/a/TQ3NPzHSgMKLCm9WK44cqvs/?format=html</p><p>mariano.neto</p><p>Destacar</p><p>9</p><p>10</p><p>CLASSIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO PARA A CA-</p><p>DEIA DE SUPRIMENTOS</p><p>Para efetivamente entender e aplicar novas tecnologias de informação no geren-</p><p>ciamento da cadeia de suprimentos, as organizações devem distinguir entre a forma e</p><p>função de sistemas transacionais e sistemas analíticos (SHAPIRO, 2002). Os sistemas</p><p>transacionais têm foco principal na obtenção, processamento e comunicação de dados</p><p>básicos sobre o passado e atualidade das operações na cadeia de suprimentos.</p><p>Trata-se basicamente do registro das operações das organizações sobre suas</p><p>compras, vendas, produção, manutenções, pagamentos, recebimentos, transações de</p><p>movimentação de itens, transportes, etc.</p><p>Os sistemas ERP, apesar de muito abrangentes, concentram a maioria de suas</p><p>funcionalidades na categoria de sistema transacional. Já os sistemas analíticos são tipi-</p><p>camente Sistemas de Apoio a Decisão (Decision Support Systems – DSS) baseados em</p><p>modelos de decisão para a cadeia de suprimentos. Como exemplo podemos citar: siste-</p><p>mas de seqüenciamento de produção, sistemas de gestão da demanda, projeto da cadeia</p><p>de suprimentos, etc.</p><p>A Tabela a seguir demonstra alguns pontos de diferenciação entre sistemas tran-</p><p>sacionais e sistemas analíticos:</p><p>11</p><p>Existe mais uma classificação de sistema de extrema importância para o entendi-</p><p>mento das aplicações de software à gestão da cadeia de suprimentos: aplicações para</p><p>planejamento e aplicações para execução. As aplicações de planejamento envolvem o</p><p>uso de algoritmos avançados para determinar o melhor caminho para completar uma</p><p>ordem. As aplicações para execução basicamente seguem o status físico das mercado-</p><p>rias, o gerenciamento das informações de materiais e financeiro envolvendo as partes</p><p>envolvidas (HELO e SZEKELY, 2005).</p><p>Muitos fornecedores de software obedecem esta nomenclatura de planejamento e</p><p>execução para classificação das funcionalidades de suas soluções. Tipicamente, os sis-</p><p>temas que são apresentados como de execução para a cadeia de suprimentos são os</p><p>sistemas ERP, WMS e TMS.</p><p>Para os sistemas considerados para planejamento, existem algumas interpreta-</p><p>ções divergentes entre os autores que escrevem sobre categorização de sistemas. Prin-</p><p>cipalmente envolvendo os APS – sistemas de planejamento avançado e seqüencia-</p><p>mento. Neste capítulo, considera-se que os sistemas APS são um como um guarda-</p><p>chuva de aplicações analíticas que auxiliam na resolução de problemas estratégicos, tá-</p><p>ticos e até mesmo operacionais. A relação entre as classificações de sistemas analíticos</p><p>e de planejamento, transacionais e execução, é demonstrada na Figura, a seguir:</p><p>12</p><p>TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI) E A INTEGRAÇÃO DA CA-</p><p>DEIA DE SUPRIMENTOS</p><p>Diversos autores tem defendido que a gestão da cadeia de suprimentos (Supply</p><p>Chain Management - SCM) é uma fonte de vantagem competitiva sustentável para as</p><p>organizações (Christopher, 1992; Bowersox e Closs, 1996; Lambert et al, 1999;. Mentzer</p><p>et al, 2001). SCM procura melhorar desempenho através da utilização eficaz dos recur-</p><p>sos e capacidades buscando a integração interna e externa, a fim de criar uma cadeia de</p><p>suprimentos perfeitamente coordenada. (Christopher, 1992, 1996; Anderson e Katz,</p><p>1998; Birou et al, 1998;. Lummus et al,. 1998; Ketchen e Guinipero, 2004; Ketchen e Hult,</p><p>2007). Assim, com base nos autores mencionados, a gestão da cadeia deve ser traba-</p><p>lhada em duas direções:</p><p>- Interna</p><p>- Externa (clientes e fornecedores)</p><p>Os sistemas ERP´s ou simplesmente</p><p>os sistemas empresariais (ES), não tinham</p><p>como foco inicial gerenciar a cadeia de suprimentos e trabalhar com a integração com</p><p>cliente (Davenport, 1998, 2004). Seu foco inicial era executar e integrar internamente as</p><p>aplicações que suportam finanças, contabilidade, manufatura, entrada de ordem, e recur-</p><p>sos humanos. Depois de concluída uma parte da integração interna, muitas organizações</p><p>buscaram a integração com os seus fornecedores e clientes.</p><p>Importante ressaltar que a Internet representou um habilitador na integração com</p><p>a cadeia dos fornecedores (Davenport, 2004). O progresso para a integração completa</p><p>inter-empresas vem sendo um dos objetivos das organizações ao longo dos últimos anos.</p><p>A cadeia de suprimentos tem sido um desafio na integração da informação (Davenport e</p><p>Brooks, 2004). A idéia é que cada um dos envolvidos no processo tomem decisões ba-</p><p>seados na última e melhor informação, envolvendo tanto fornecedores como clientes.</p><p>A organização que gerencia sua cadeia de suprimentos no ponto de origem para</p><p>o ponto de consumo tem no mínimo uma redução em seus custos operacionais. (Childe,</p><p>1998). Vários autores descrevem os benefícios em função da web para as áreas funcio-</p><p>nais como Marketing, Compras e a área de logística (Zillur e Rahman, 2004). Em parti-</p><p>mariano.neto</p><p>Destacar</p><p>13</p><p>cular, espera-se que o fluxo dos bens se torne mais transparente e o gerenciamento in-</p><p>tegrado de uma unidade que pode estar fisicamente desintegrado e descentralização e</p><p>centralização no sistema operacional (Bowersox et al., 1992), e relevância na troca de</p><p>informação evitando um dos problemas mais conhecido na cadeia de suprimentos que é</p><p>o “efeito chicote” (Lee et al, 1997).</p><p>O uso de TI pelos participantes de uma cadeia de suprimento é essencial para</p><p>agilidade, integração e coordenação de operações logísticas e produção, além de facilitar</p><p>o compartilhamento de informação e na tomada de decisão estratégica como análise dos</p><p>investimentos, volumes, localização de demanda frente à implantação e localização de</p><p>centros de distribuição para que sejam desenvolvidos fornecedores, entre outros.</p><p>No geral, as aplicações de TI auxiliam nas trocas de informações e tomada de</p><p>decisões dentro das empresas e entre os elos da cadeia de suprimentos, por meio de</p><p>sistemas organizacionais (sistemas transacionais, funcionais, de planejamento de recur-</p><p>sos empresariais e via Web) e de apoio gerencial, tais como sistemas inteligentes, de</p><p>apoio à tomada de decisão e de informação executiva (Turban, Rainer e Potter, 2003).</p><p>Estes tipos de sistemas podem prover melhorias inter e intra-firmas, de acordo</p><p>com as funções, departamentos e atividades a serem integradas. De acordo com Yu et</p><p>al (2008) algumas aplicações de TI que podem auxiliar na melhor gestão da cadeia de</p><p>suprimentos são baseadas na Internet, como o EDI, Intranets, Extranets, vídeo conferên-</p><p>cia, tecnologias de trabalho em grupo (workgroup) como o workflow, além do grupo de</p><p>TI´s de mensagens instantâneas, utilizando tecnologias com ou sem fio via computadores</p><p>móveis, palmtops, celulares e Ipads. E no compartilhamento de informação via canais</p><p>on-line (portais, extranets, marketplaces, etc.), que a colaboração eletrônica é concreti-</p><p>zada, possibilitando interfaces entre fornecedores e clientes.</p><p>Os ambientes on-line representam uma única frente para todos os fornecedores e</p><p>clientes, eliminando a necessidade de comunicação com dezenas deles mesmo quando</p><p>ocorrem mudanças durante o processo. Cassivi (2006) afirma que diferentes papéis po-</p><p>dem ser atribuídos para as ferramentas voltadas para a gestão da cadeia de suprimentos</p><p>14</p><p>(por exemplo, facilitadores do acesso às informações, compras eletrônicas, previsão, pla-</p><p>nejamento da capacidade produtiva e outros) a qual afeta o conhecimento, criando capa-</p><p>cidades, e ajuda a desenhar cadeias fornecedoras flexíveis e integradas.</p><p>Segundo Lefebvre et al. (2002) benefícios potenciais derivados das aplicações fer-</p><p>ramentas de TI visando a integração da cadeia de fornecedores são vários, dentre eles</p><p>destacam-se:</p><p>• Redução do nível de estoque</p><p>• Melhorias do nível de serviços aos clientes</p><p>• Redução do ciclo de atendimento de pedidos</p><p>• Inovação de produtos</p><p>• Criação de valor</p><p>• Redução dos custos transacionais</p><p>• Agilidade</p><p>Segundo estudo conduzido pela Associação Brasileira de E-Business em 2007 os</p><p>indicadores de desempenho utilizados pelas empresas brasileiras com relação a gestão</p><p>da cadeia de suprimentos são:</p><p>• Redução de nível de estoque é um índice adotado por 82,3% das entrevis-</p><p>tadas;</p><p>• A entrega em tempo e completa (on time in full) é utilizada por 80,2%; - o</p><p>aumento do nível de serviço, pelos mesmos 80,2%;</p><p>• A redução do custo de entrega, por 68,8%;</p><p>• A redução de produtos devolvidos, por 67,7%;</p><p>• O tempo de carga e descarga, por 49%;</p><p>• A redução do custo com erros de previsão é adotada por 43,8%;</p><p>• O tempo de renegociação de acordos logísticos, por 41,7%; e</p><p>• O índice de ruptura, por 40,6%. A partir do referencial teórico foi proposto o</p><p>Modelo de Pesquisa para avaliar o uso da TI na Integração da Cadeia de</p><p>Suprimentos e impacto na percepção de desempenho dos gestores da Or-</p><p>ganização conforme figura a seguir.</p><p>15</p><p>Tomando como base o Modelo acima, foram formuladas as seguintes hipóteses:</p><p>Hipótese ( H1): a aplicação da TI promovendo a integração interna tem efeito di-</p><p>reto na percepção de desempenho por parte dos gestores;</p><p>Hipótese (H2): a aplicação da TI promovendo a integração com fornecedores tem</p><p>efeito direto na percepção de desempenho por parte dos gestores</p><p>Hipótese (H3): a aplicação da TI na integração com clientes tem efeito direto na</p><p>percepção de desempenho por parte dos gestores</p><p>MATRIZ DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO PARA CADEIA DE SU-</p><p>PRIMENTOS</p><p>Os sistemas de informação são muito importantes em todo estágio da cadeia de</p><p>suprimentos, pois permitem que as empresas reúnam e analisem as informações para</p><p>apoio as decisões. Para melhorar o entendimento e a contribuição destes sistemas no</p><p>contexto da cadeia de suprimentos, segundo Chopra (2003), pode-se segmentá-los de</p><p>acordo com os estágios da cadeia nos quais se concentram e com as fases de decisão</p><p>para as quais serão utilizados. Ver Figura a baixo:</p><p>mariano.neto</p><p>Destacar</p><p>16</p><p>A matriz de sistemas de informação permite a ampla visualização da utilização de</p><p>sistemas de tecnologias de informação na cadeia de suprimentos. Desta forma, percebe-</p><p>se que esses sistemas propiciam, quando devidamente aplicados e integrados, a forma-</p><p>ção de uma grande organização virtual, através da complementaridade das funcionalida-</p><p>des presentes em cada um.</p><p>Observando o eixo horizontal, verifica-se a amplitude de atendimento dos sistemas</p><p>com relação ao atendimento dos membros da cadeia de suprimentos. No eixo vertical,</p><p>demonstra-se o nível de decisões que são abordadas e trabalhadas por cada sistema</p><p>específico.</p><p>Entretanto, o posicionamento desses sistemas na matriz de sistemas de informa-</p><p>ção reflete apenas um posicionamento didaticamente correto, sendo que eles podem ser</p><p>encontrados na prática em posições diferentes, dependendo do caso e situação especí-</p><p>fica da cadeia e da empresa em estudo.</p><p>Considerando que a gama de funcionalidades desse conjunto de sistemas repre-</p><p>sentado na figura seja bastante abrangente, dificilmente teremos a aplicação de todos</p><p>esses módulos conforme representado. Apenas empresas muito grandes, inseridas em</p><p>cadeias de suprimento com nível elevado de complexidade, apresentam necessidades</p><p>que justifiquem a utilização de todos esses módulos em conjunto.</p><p>17</p><p>ERP – Enterprise Resource Planning</p><p>Os sistemas de gestão empresarial ERP (Enterprise Resource Planning) podem</p><p>ser entendidos como uma evolução dos sistemas MRP II, à medida que, além do controle</p><p>dos recursos diretamente utilizados na manufatura, também permitem</p><p>controlar os de-</p><p>mais recursos da empresa utilizados na produção, comercialização, distribuição e gestão,</p><p>de acordo com Corrêa apud Souza (2003).</p><p>Vollman (2006) afirma que, reconhecendo a necessidade de ter uma definição de</p><p>dados comum, procedimentos padronizados, comunicações eficazes dentro e entre em-</p><p>presas etc, os sistemas ERP foram adotados pelas empresas. Construídos a partir de</p><p>uma base dados única, esses sistemas integram unidades organizacionais funcional-</p><p>mente diferentes, geograficamente dispersas e culturalmente diversas em um sistema</p><p>padrão.</p><p>Ainda segundo Chopra (2003), eles reúnem informações de todas as funções em-</p><p>presariais e possibilitam o monitoramento de matéria-prima, pedidos, cronogramas de</p><p>execução, estoques e várias outras informações importantes para o gerenciamento lo-</p><p>gístico da empresa. Sob o ponto de vista da cadeia de suprimentos, esses sistemas po-</p><p>dem ser considerados como o coração de uma solução mais abrangente. Isto constata-</p><p>se justamente pela importância de seus dados para o funcionamento das aplicações de</p><p>otimização e colaboração necessárias para o gerenciamento da cadeia de suprimentos.</p><p>Os ERPs representam o pano de fundo da integração de transações entre empre-</p><p>sas parceiras e desempenham um papel básico de execução e acompanhamento das</p><p>operações. Possuindo escopo muito amplo, em geral os ERPs não dispõem de capaci-</p><p>dades analíticas para determinar como e quando as transações deveriam ocorrer e, sim,</p><p>apenas registram e acompanham o ocorrido.</p><p>A implantação de um sistema ERP envolve a realização de uma grande quanti-</p><p>dade de tarefas em períodos que variam de alguns meses a alguns anos, e dependem</p><p>de diversos fatores, como: as dimensões da empresa, a magnitude do esforço de rede-</p><p>senho de processos, a disponibilidade de recursos etc. Normalmente para que a implan-</p><p>tação ocorra com sucesso, alguns fatores são fundamentais: aderência funcional do sof-</p><p>18</p><p>tware aos processos, apoio da alta direção, metodologia adequada de implantação, es-</p><p>colha e envolvimento da equipe de projeto, situação financeira do fornecedor de software,</p><p>dentre outros (COLANGELO FILHO, 2001).</p><p>WMS – Warehouse Management Systems e TMS – Transportation Mana-</p><p>gement Systems</p><p>A gestão da cadeia de suprimentos, de acordo com HELO e SZEKELY, (2005),</p><p>tem sido em muito auxiliada por sistemas de gerenciamento de armazéns e sistemas de</p><p>gerenciamento de transportes. Juntamente com o ERP, o WMS e o TMS formam a base</p><p>de informações para que os sistemas analíticos desempenhem seu papel de suporte a</p><p>decisão.</p><p>Como podemos ver na Figura, sobre a matriz de sistemas de informação, são sis-</p><p>temas extremamente operacionais e diretamente relacionados com a execução das ope-</p><p>rações. No caso dos WMS, já são utilizados há muitos anos no Brasil e possuem papel</p><p>estratégico no gerenciamento logístico de armazéns, de forma a impactar diretamente os</p><p>resultados da cadeia de suprimentos.</p><p>De acordo com Chopra (2003), o WMS executa comandos de planejamento e ge-</p><p>rencia as operações de um armazém. Normalmente disponibilizam informação atualizada</p><p>sobre o fluxo de materiais dentro de um armazém, assim como rastreabilidade da movi-</p><p>mentação e armazenamento de materiais, facilitando a utilização ótima de espaço, mão-</p><p>deobra e equipamentos (HELO e SZKELY, 2005).</p><p>São funcionalidades comuns para este tipo de sistema: manter a posição física e</p><p>quantitativa de cada item no estoque; controle do shelf life (prazo de validade) através de</p><p>métodos múltiplos; otimizar as rotas de apanha dos itens; controlar os equipamentos in-</p><p>ternos (automação); integração com ERP para controle de inventário e relatórios; controle</p><p>de acesso ao armazém e da movimentação dos itens; utilização intensa de técnicas de</p><p>identificação (padrão EAN para código de barras) e RFID – Radio Frequency Identifica-</p><p>tion.</p><p>Os WMS são muito utilizados pelas empresas, e normalmente são acompanhados</p><p>de intensa utilização de tecnologias de automação, radiofreqüência, tags de identificação,</p><p>19</p><p>leitores de código de barras, etc. Segundo Baker (2007), este tipo de automação é razo-</p><p>avelmente comum em grandes armazéns. Particularmente sobre a tecnologia RFID, de</p><p>acordo com Cohen (2004), observa-se grande impacto em sua utilização e as empresas</p><p>estão se movendo rapidamente na adoção de dispositivos baseados nesta tecnologia.</p><p>Segundo Helo e Szekely (2005), os sistemas TMS facilitam as cotações de serviços de</p><p>transportes, o planejamento de curto/médio prazo e a otimização das atividades de trans-</p><p>portes, e a execução planos de transporte com análise contínua e colaboração.</p><p>Tipicamente, disponibilizam funcionalidades como: Controle de gestão de frota;</p><p>Acompanhamento de tarifas e fretes; Planejamento otimizado de transportes (matérias-</p><p>primas, entregas de clientes, distribuição / transferências para CDs, coleta de retorná-</p><p>veis); Gestão de tarifas de frete; Integração via Web com transportadoras; Tracking de</p><p>veículos (satélite e GPRS); Integração com módulos de manutenção de frotas; Plano de</p><p>carregamento por veículo; montagem de carga (respeitando restrições de combinação);</p><p>plano de trabalho dos motoristas (de acordo com normas de segurança); restrições de</p><p>tráfego nas rodovias; restrições de entrega no cliente (horário, local e janela); maximiza-</p><p>ção de utilização da frota; controle de custo com combustível.</p><p>Eck (2003) cita alguns tipos de atividade que tanto podem ser encontradas em</p><p>APS para transporte como também podem fazer parte de um TMS. Por exemplo, um TMS</p><p>poderia disponibilizar funcionalidades que permitissem usar taxas de fretes para otimizar</p><p>custos de entrega; otimizar o fluxo de materiais inbound e outbound, visando redução de</p><p>custos e buscar a maximização de utilização dos equipamentos; Consolidar cargas e oti-</p><p>mizar rotas de entrega, considerando o seqüenciamento de entregas e coletas; a partir</p><p>de pedidos firmes e planejados, gerar um plano de distribuição de produtos acabados</p><p>que seja viável ao menor custo possível.</p><p>Normalmente, em se tratando de routing, um sistema de TMS, apesar de elaborar</p><p>planos ótimos de rotas de entregas, não trabalha com a chamada “last mile”, elaborando</p><p>apenas planejamentos de entregas baseados em códigos postais. Entretanto, existem</p><p>aplicações específicas para esse tipo de atividade, que são os roteirizadores. Os roteiri-</p><p>zadores tipicamente trabalham baseados no seguinte roteiro de atividades: a partir de um</p><p>conjunto de pedidos, proveniente do ERP ou do WMS, elabora-se a quantidade e tipo de</p><p>20</p><p>veículos necessários, o horário de partida e de chegada em cada ponto da rota e o per-</p><p>curso a ser feito pelas ruas para que todos os pedidos possam ser entregues dentro de</p><p>uma janela de atendimento de cada ponto de parada, considerando-se as restrições de</p><p>trânsito (mão, velocidade e rush) pelo menor custo possível.</p><p>Pode ser empregado para rotas fixas, mantidas por longos períodos, como as rotas</p><p>de vendas em que todos os pontos devem ser visitados conforme uma freqüência dese-</p><p>jada ou para rotas dinâmicas, criadas especificamente para um conjunto de pedidos do</p><p>dia, que pode não se repetir mais. O roteirizador é essencialmente um simulador e é</p><p>usado antes de carregar os caminhões. Após a saída dos veículos as rotas criadas po-</p><p>dem ser acessadas por outra ferramenta, como o Controle de Operações (ou Dispatch).</p><p>Esta ferramenta pode comparar o que está sendo executado com o planejado pelo</p><p>Roteirizador. A atualização dos dados pode ser manual ou automática – se houver equi-</p><p>pamento de transmissão a bordo. Para as transmissões de dados pode-se utilizar GPRS</p><p>em área urbana e satélite em rodovias. A eficácia de um roteirizador é muito maior na</p><p>área urbana do que na rodoviária pela multiplicidade de escolha de ruas contra poucas</p><p>estradas. Suas principais funcionalidades são: folha de rota (seqüência e horários de en-</p><p>trega); percurso (ruas a serem</p><p>percorridas); resumo de rotas; rentabilidade econômica;</p><p>ocupação de veículos; quilometragem; clientes (dados sobre clientes incluindo horários</p><p>de funcionamento, dias da semana e instruções especiais de entrega ou coleta).</p><p>APS – Advanced Planning and Scheduling</p><p>Segundo Eck (2003), os sistemas APS podem ser vistos como um guarda-chuva</p><p>tecnológico que reúne um grande número de funcionalidades para a gestão da cadeia de</p><p>suprimentos. Bermudez, apud Eck (2003), afirma que as seguintes soluções podem ser</p><p>identificadas como parte de um sistema APS: Strategic and long-term planning; supply</p><p>chain network design; demand planning and forecasting; sales and operation planning;</p><p>inventory planning; supply chain planning; manufacturing planning; distribution planning;</p><p>transportation planning; production scheduling; shipment scheduling.</p><p>Chopra (2003) destaca que os sistemas de planejamento avançado têm sido uma</p><p>das áreas de crescimento mais rápido nos aplicativos analíticos. Estes sistemas criam</p><p>programação do que deve ser fabricado, onde, quando e como deve ser feito, levando</p><p>21</p><p>em consideração, ao mesmo tempo, a disponibilidade de matéria-prima, a capacidade da</p><p>fábrica e outras restrições. O APS também pode abranger as funções de planejamento</p><p>estratégico da cadeia de suprimento, planejamento de estoque e disponibilidade para</p><p>atender ao pedido de clientes (Available To Promise – ATP).</p><p>Em geral utilizam algoritmos sofisticados como programação linear e algoritmos</p><p>genéticos e trabalham com dados de nível transacional coletados por sistemas legados</p><p>ou ERP. Simchi-Levi (2003) acrescenta que os sistemas de apoio a decisão, aplicados à</p><p>gestão da cadeia de suprimentos, são freqüentemente chamados de Sistemas Avança-</p><p>dos de Planejamento e Seqüenciamento (APS – Advanced Planning and Scheduling).</p><p>Esses sistemas geralmente cobrem as seguintes áreas: planejamento da demanda, pla-</p><p>nejamento de suprimentos e planejamento/seqüenciamento da produção.</p><p>A partir de informações quantitativas disponíveis em outros sistemas para ilustrar</p><p>diversas soluções possíveis, permitem aos usuários determinar qual a mais apropriada</p><p>para o contexto em análise. A inteligência artificial também é bastante empregada no</p><p>projeto destes sistemas. Não existe um consenso sobre todas as funcionalidades possí-</p><p>veis de um sistema APS, isto se constata na literatura e mesmo dentre os fornecedores</p><p>de soluções, que tem módulos específicos e com abrangência diferenciada.</p><p>Desta forma, este texto trata estes sistemas em duas categorias básicas: sistemas</p><p>de planejamento avançado de nível estratégico e sistemas de planejamento avançado</p><p>de nível tático. Vale ressaltar que não há pretensão neste texto de resolver a questão de</p><p>classificação desse tipo de sistema.</p><p>Sistemas de planejamento avançado de nível estratégico</p><p>São sistemas que permitem análises de longo prazo, relacionadas com decisões</p><p>que envolvem investimentos estratégicos de configuração de estrutura e capacidade da</p><p>malha logística que forma a base para funcionamento da cadeia de suprimentos. Exem-</p><p>plo: Supply Chain Network Design.</p><p>Este tipo de solução visa à otimização de recursos através da rede de localizações</p><p>de fornecedores, clientes, fábricas e CDs. Análises what-if podem ser realizadas para</p><p>testar o impacto das decisões de abrir novas, mover ou fechar unidades nos lucros e nível</p><p>de serviço da rede. Também podem determinar soluções ótimas de localização. Estas</p><p>22</p><p>aplicações são utilizadas na maioria das vezes para encontrar um equilíbrio entre avançar</p><p>com estoques na rede ou manter custos com transportes. (Eck, 2003).</p><p>Este tipo de reflexão pode alterar de forma significativa o resultado de uma em-</p><p>presa, já que trata do fundamento do negócio na sua estratégia. A estrutura operacional</p><p>da empresa vai atuar melhor ou pior desde que esteja preparada adequadamente. Para</p><p>isso o projeto da cadeia de suprimentos deve ser muito bem elaborado e é para isso que</p><p>se utiliza esse tipo de sistema.</p><p>As seguintes respostas podem ser suportadas por esses sistemas: Sobre a quan-</p><p>tidade de instalações e sua localização; Quem abastece cada CD ou de que unidade será</p><p>preferencialmente abastecida cada unidade de estocagem; Sobre transportes: definição</p><p>sobre o tipo de modalidade e, em caso de mais de uma modalidade disponível, qual</p><p>percentual será dado a cada uma; Seleção de fornecedores; Qual deve ser o mix de</p><p>produtos a ser produzido em cada unidade logística: fábrica, CD ou armazém; Como</p><p>devem ser executados os planos de expansão de mercados; Como prever o impacto da</p><p>entrada de um concorrente; Estudos sobre impacto macro econômicos: variações cam-</p><p>biais, inflação, mudanças em impostos ou término de incentivos fiscais; Estudos sobre</p><p>fechamento ou abertura de unidades; Estudos sobre aquisições ou fusões com outras</p><p>empresas.</p><p>Sistemas de planejamento avançado de nível tático</p><p>Auxiliam na utilização ótima da estrutura logística e produtiva da cadeia de supri-</p><p>mentos para atendimento da demanda. Ou seja, uma vez determinados os recursos lo-</p><p>gísticos da cadeia de suprimentos, incluindo capacidades de fábricas, armazéns, meios</p><p>de transportes e restrições diversas, busca-se a forma de alocação ótima da estrutura.</p><p>Este procedimento pode ser direcionado pela minimização de custos, maximização de</p><p>lucros, em atendimento ao nível de serviço especificado. Exemplo: planejamento da pro-</p><p>dução, planejamento de distribuição, planejamento de transportes, planejamento de ma-</p><p>teriais e S&OP.</p><p>Tipicamente, esses sistemas utilizam boa parte dos dados oriundos do ERP, tais</p><p>como níveis dos estoques de produto acabado, matéria-prima, carga das linhas de pro-</p><p>dução, capacidade de produção, transporte e armazenagem, custos de produção, set up</p><p>23</p><p>de linhas, carregamento de estoques, taxas e impostos, além de penalidades e limites</p><p>contratuais. Mas, ainda assim, são necessários dados que devem ser obtidos através de</p><p>estudos especiais e, muitas vezes, esses dados devem ser atualizados periodicamente</p><p>através de sistemas especiais. As equipes encarregadas de utilizar estes tipos de siste-</p><p>mas são de alto nível acadêmico e devem atuar em toda a empresa já que determinam</p><p>planos para quase todas as unidades operacionais. Dentre as várias funcionalidades co-</p><p>bertas por estes sistemas, podem-se destacar: Modelam toda a cadeia logística, tratando</p><p>de todos os elementos e dos fluxos de produtos e materiais; Determinam como cada</p><p>unidade da cadeia de suprimentos deve operar dentro do horizonte de planejamento;</p><p>determinam se a demanda prevista será atendida de forma satisfatória visando a obten-</p><p>ção de lucro.</p><p>Ainda nesta categoria poderíamos classificar os APS destinados ao planejamento,</p><p>controle e execução de produção. De acordo com Corrêa (2001), estes sistemas auxiliam</p><p>as organizações nas atividades de seqüenciamento de ordens de produção, permitindo</p><p>criar programações diárias ótimas de produção. Para isso, baseiam-se em modelos ma-</p><p>temáticos e heurísticas que possibilitam a busca de seqüências de ordens que minimizam</p><p>estoques em processo, ou minimizam custos, ou maximizam o atendimento de ordens</p><p>dentro do prazo, levando em consideração todas as restrições do processo em estudo.</p><p>Considerando a dinamicidade atual das áreas de planejamento e programação de pro-</p><p>dução em alguns seguimentos, pode-se afirmar que os sistemas de seqüenciamento são</p><p>fundamentais para manutenção dos níveis de serviço das organizações.</p><p>Sistemas de gestão da demanda e gestão de receitas</p><p>De acordo com Simchi-Levi (2003), trata-se de aplicativo que permite a determi-</p><p>nação de previsões precisas baseadas em dados históricos e na compreensão dos pa-</p><p>drões de compra dos clientes. Modernamente, este processo envolve, também, a cola-</p><p>boração de forma a propiciar uma consolidação de opiniões a respeito de previsões es-</p><p>pecíficas. Sob o mesmo teto do planejamento da demanda,</p><p>alguns aplicativos conside-</p><p>ram também o aspecto de gerenciamento da receita. O gerenciamento da receita lida</p><p>com a diferenciação de preços para maximizar a quantidade de clientes adicionais que</p><p>se pode conquistar a partir das vendas de produtos.</p><p>24</p><p>Os sistemas de planejamento de demanda podem auxiliar nos níveis estratégico,</p><p>tático e operacional e, de acordo com Chopra (2003), são baseados em modelos quali-</p><p>tativos, séries temporais, causais e simulação. De uma forma geral, as ferramentas dis-</p><p>poníveis no mercado implementam estes modelos, utilizando dados oriundos de sistema</p><p>ERP, colaboração e dados diretos de pontos de venda:</p><p>Históricos de vendas extraídos do ERP (módulo de faturamento). Com esses da-</p><p>dos devidamente organizados e filtrados, os sistemas geram projeções matemáticas que</p><p>consideram a sazonalidade, padrões de repetição e padrões assimétricos, utilizando mé-</p><p>todos matemáticos e combinando métodos de avaliação.</p><p>Dados oriundos de colaboração. Neste método, são utilizadas informações sobre</p><p>o comportamento do mercado obtidas através das equipes de vendas, equipes de mar-</p><p>keting, clientes chaves e pesquisas. Neste caso as projeções buscam o futuro para prever</p><p>o futuro, usam métodos de observação e quantificam o que acontece no momento atual</p><p>contando ainda com informações sobre fator reais que ainda acontecerão.</p><p>Projeções baseadas em dados do ponto de vendas. Este método utiliza as infor-</p><p>mações obtidas nos sistemas de Ponto de Vendas (PDV). Supermercados e caixas ele-</p><p>trônicos são sistemas típicos deste método, que se caracteriza pelo comportamento em</p><p>tempo real. Essas informações são usadas para gerenciar compras e ordens de abaste-</p><p>cimento para negócios de alta rotatividade e rápido giro de estoques, tais como super-</p><p>mercados e bancos.</p><p>A origem dos dados deve ser definida através da interpretação do negócio. Em-</p><p>presas que vendem produtos de consumo e de baixo custo em larga escala combinam o</p><p>método histórico com o de colaboração. Empresas que atuam no varejo combinam o</p><p>método histórico e PDV.</p><p>Esses sistemas requerem o manuseio de grandes volumes de dados e de siste-</p><p>mas de hardware mais robustos. Sua administração é mais complexa e exige a presença</p><p>em tempo integral de uma equipe com formação de administração de sistemas da infor-</p><p>mação e pessoal de logística. Essa equipe deve lidar com os segmentos de vendas e</p><p>produção das empresas.</p><p>25</p><p>SRM – Supplier Relationship Management</p><p>Uma vez que as empresas reconhecem suas bases de fornecimento como arma</p><p>competitiva, os investimentos em tecnologia para sistemas de SRM tornam-se mais que</p><p>importantes, pois podem garantir a transformação da cadeia de suprimentos em direção</p><p>ao sucesso.</p><p>Herrmann e Hodgson, apud Choy (2002), definem SRM como um processo envol-</p><p>vido no gerenciamento de fornecedores estratégicos, que encontra suas bases na redu-</p><p>ção de custos através de compras repetitivas e previsíveis, agrupamento de experiência</p><p>de compradores e busca de benefícios nos relacionamentos com fornecedores. O foco</p><p>está normalmente na maximização de valor da base de fornecedores de fábrica pelo pro-</p><p>vimento de um conjunto holístico e integrado de ferramentas de gerenciamento focadas</p><p>na interação do fabricante com seus fornecedores. Sua aplicação na cadeia de suprimen-</p><p>tos pode prover significante vantagem competitiva através da agregação de valor em três</p><p>áreas básicas: redução de custos, aumento da flexibilidade e tempo de reposta para re-</p><p>quisitos de clientes e aumento substancial nos tempos de ciclo.</p><p>Os sistemas de SRM atuam nos níveis do planejamento tático e operacional e</p><p>algumas de suas funções podem ser encontradas nos módulos de suprimentos de siste-</p><p>mas ERP mais avançados,.onde se pode incluir as cláusulas dos contratos firmados com</p><p>cada fornecedor, regras de reabastecimento, integração digital com fornecedores entre</p><p>outras funções. A partir dos parâmetros estratégicos definidos no projeto da cadeia de</p><p>suprimentos e dos planos de abastecimento desenvolvidos pelo APS, esses sistemas</p><p>vão operar de forma a atender às oscilações de demanda e maximizar a tarefa de abas-</p><p>tecimento.</p><p>A colaboração no contexto de um SRM é parte fundamental. A possibilidade de</p><p>troca eletrônica de dados entre clientes e fornecedores fornece condições ótimas para a</p><p>redução de custos, prazos, minimização de erros de processos, redução de atividades</p><p>operacionais entre os parceiros envolvidos. O EDI (Electronic Data Interchange), Web</p><p>EDI, técnicas de VMI (Vendor Management Inventory) e SMI (Supplier Management In-</p><p>ventory) também fazem parte do contexto de soluções de SRM.</p><p>26</p><p>Muito embora grande parte do interesse dos SRM esteja centrado em forneci-</p><p>mento de matérias-primas estratégicas para a organização, os materiais indiretos, relaci-</p><p>onados com produtos e serviços para manutenção, reparo e operação (MRO), também</p><p>se constituem atualmente fonte de preocupação para as organizações. Nesse contexto,</p><p>sistemas de e-procurement são essenciais para o apoio das empresas na gestão da ca-</p><p>deia de suprimentos.</p><p>De acordo com Puschmann (2005), o e-procurement permite a descentralização</p><p>de processos operacionais de compras e a centralização de processos de compras es-</p><p>tratégicos. Conforme demonstrado na Figura 3, as ferramentas de e-procurement propor-</p><p>cionam uma redução das tarefas operacionais relacionadas com o processo de compras,</p><p>de forma a possibilitar o incremento de esforço da equipe em processos de compras</p><p>estratégicos da organização.</p><p>IMPACTO DA TI NAS VARIÁVEIS ESTRATÉGICAS ORGANIZACI-</p><p>ONAIS</p><p>São poucos os pesquisadores que estudam os impactos dos investimentos de TI</p><p>na SCM (Gunasekaran; Ngai, 2003) e, em geral, as medidas de desempenho adotadas</p><p>27</p><p>baseiam-se apenas em aspectos econômicos (Retorno sobre o Investimentos - ROI, Re-</p><p>torno sobre os Ativos - ROA, Retorno sobre Vendas - ROS). Assim, esta forma de obser-</p><p>var os investimentos em TI tem sido criticada por desconsiderar aspectos relevantes para</p><p>as organizações (BERGERON et al., 2001). Devido a essas críticas, é crescente a utili-</p><p>zação da percepção dos executivos como forma de analisar o impacto e o valor da TI</p><p>(TORKZADEH; DOLL, 1999; NEIROTTI; PAOLUCCI, 2007).</p><p>Feldens (2005) apresenta uma revisão da literatura sobre o assunto, além de pro-</p><p>por um modelo de pesquisa para mensuração dos impactos da TI na gestão das cadeias,</p><p>exposto na Figura 1. Como resultado de sua pesquisa, o autor destaca a identificação de</p><p>seis variáveis impactadas pelo uso da TI na SCM, sendo elas: Integração, Custos de</p><p>Armazenagem, Custos de Movimentação, Velocidade, Competitividade e Coordenação</p><p>Interorganizacional. As variáveis são descritas a seguir (FELDENS, 2005).</p><p>Integração: é a extensão da conexão entre as atividades da organização e de</p><p>seus parceiros. Por meio da TI, as empresas conseguem simplificar seus processos de-</p><p>cisórios, mantendo maior intercâmbio de informações entre os parceiros da cadeia e fa-</p><p>cilitando a integração das atividades de planejamento e controle da produção.</p><p>• Custos de Armazenamento e de Movimentação: O custo logístico total se divide</p><p>em: custos de estoque e armazenamento; de transporte e movimentação; e de ins-</p><p>talações (Novaes, 2004). O emprego da TI pode reduzir os custos de armazena-</p><p>mento e de movimentação da cadeia pelo melhor planejamento destas atividades e</p><p>pela diminuição de processos administrativos com conseqüente redução de papéis,</p><p>pessoal e estoque.</p><p>• Competitividade: O uso da TI viabiliza iniciativas que resultam em ganhos de van-</p><p>tagem competitiva para a cadeia, como: agilidade, velocidade de resposta às novas</p><p>demandas do mercado, aumento da flexibilidade, atendimento personalizado, maior</p><p>satisfação do cliente e atuação em diferentes mercados.</p><p>• Velocidade: A TI proporciona a agilização dos processamentos de informações e</p><p>eliminação de atividades redundantes,</p><p>aumentando assim a velocidade dos proces-</p><p>sos da cadeia.</p><p>https://www.scielo.br/j/prod/a/TQ3NPzHSgMKLCm9WK44cqvs/?format=html</p><p>28</p><p>• Coordenação interorganizacional: Trata-se do planejamento de ações integradas</p><p>entre as organizações, tais como a formação de alianças entre os componentes da</p><p>cadeia. Através da TI, pode-se atingir um nível mais elevado de coordenação entre</p><p>os membros da cadeia, facilitando a troca de informações e o planejamento colabo-</p><p>rativo.</p><p>Optou-se pelo uso do modelo conceitual de Feldens (2005) para o desenvolvi-</p><p>mento desta pesquisa, devido à sua multidimensionalidade, ou seja, pelo conjunto de</p><p>dimensões que o compõe e que foram validadas no contexto nacional. Outros elementos</p><p>que suportam a utilização do modelo é que seus constructos e escala foram validados e</p><p>confirmados por técnicas estatísticas multivariadas, baseados em equações estruturais.</p><p>Trata-se, então, de um modelo robusto, cuja aplicabilidade em outras cadeias é recomen-</p><p>dada pelo autor (FELDENS, 2005).</p><p>https://www.scielo.br/j/prod/a/TQ3NPzHSgMKLCm9WK44cqvs/?format=html</p><p>https://www.scielo.br/j/prod/a/TQ3NPzHSgMKLCm9WK44cqvs/?format=html</p><p>29</p><p>A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CADEIA DE SUPRIMENTOS</p><p>Uma gestão eficiente da cadeia de suprimentos é fundamental para manter um</p><p>bom fluxo nas atividades da empresa. A integração dos processos evita que gargalos</p><p>sejam formados, o que possibilita a realização de um trabalho de sucesso.</p><p>Outro ponto importante é a redução de custos, uma vez que, com uma melhor</p><p>comunicação entre os setores, a tendência é que os índices de erros sejam minimizados</p><p>e o armazenamento seja melhorado.</p><p>Uma gestão bem executada da cadeia de suprimentos resulta em melhoria na</p><p>qualidade do produto final e, consequentemente, na satisfação dos clientes. Quanto</p><p>maior a otimização, melhores serão os retornos alcançados e o reconhecimento da em-</p><p>presa em seu mercado de atuação.</p><p>OS DESAFIOS NA GESTÃO DE CADEIA DE SUPRIMENTOS</p><p>Uma das finalidades de uma boa gestão de cadeia de suprimentos é agregar valor</p><p>ao negócio.</p><p>A cadeia de suprimentos é composta de etapas e operações diversas que preci-</p><p>sam estar bem harmonizadas: aquisição de insumos, transporte, armazenamento, ciclo</p><p>de pedidos, expedição, entrega etc.</p><p>Dois dos maiores desafios são o transporte de produtos e as operações de distri-</p><p>buição, pois existem muitos problemas envolvendo os modais, principalmente o mais uti-</p><p>lizado, que é o rodoviário, como:</p><p>• Infraestrutura das estradas;</p><p>• Distâncias que separam o fornecedor do produtor, o produtor do distribui-</p><p>dor, o distribuidor dos pontos de vendas, e estes do cliente final;</p><p>• Alto índice de criminalidade;</p><p>• Custos de manutenção e combustível do veículo;</p><p>• atrasos na entrega.</p><p>É fundamental traçar rotas bem delineadas que contemplem essas dificulda-</p><p>des e encontrem formas de superá-las.</p><p>https://esales.com.br/blog/melhorando-seu-procedimento-de-entregas-last-mile-ultima-milha/</p><p>https://esales.com.br/blog/melhorando-seu-procedimento-de-entregas-last-mile-ultima-milha/</p><p>30</p><p>Outro problema se refere aos riscos e custos de armazenamento e estoques. A</p><p>tendência proposta pelo mercado é redução de estoques, mas enquanto essa prática não</p><p>se generaliza, muitas empresas ainda sofrem com a necessidade de grandes espaços</p><p>para estocagem e as perdas advindas de produtos vencidos, danificados ou extraviados.</p><p>Outros desafios incluem o relacionamento com os fornecedores, a comunicação</p><p>entre os setores internos (principalmente entre o setor de vendas, que controla os pedi-</p><p>dos, e o de estoque), compras mal programadas de insumos e outras coisas.</p><p>As ferramentas de TI ajudam a modificar esse cenário, agilizando a elaboração</p><p>dos planos de reposição e favorecendo as compras em tempo hábil e por melhores pre-</p><p>ços, além de influenciar positivamente todas as outras operações da cadeia.</p><p>OS BENEFÍCIOS DA INTEGRAÇÃO DA TI À GESTÃO DE CADEIA</p><p>DE SUPRIMENTOS</p><p>A integração da TI à gestão de cadeia de suprimentos traz importantes benefícios</p><p>para a empresa. Confira, a seguir, alguns deles.</p><p>Redução de estoques</p><p>A redução de estoques é um efeito do maior controle sobre as compras dos insu-</p><p>mos (matéria-prima, produtos acabados ou semiacabados).</p><p>Um software de gestão de estoque permite que o ponto de pedido seja calculado</p><p>com precisão. O próprio sistema determina o estoque mínimo, baseando-se na demanda</p><p>e no tempo de venda de cada categoria de produto estocada.</p><p>Estoque mínimo é a menor quantidade que um item pode atingir no estoque sem</p><p>prejudicar o atendimento à demanda. Alcançada essa quantidade, pode ser feito novo</p><p>pedido de reposição.</p><p>Com esse controle automatizado, o gestor evita compras desnecessárias e lotação</p><p>do armazém com estoque acima do requerido pelo negócio. Por outro lado, a tecnologia</p><p>de informação também evita a carência de produtos estocados, que implica em perda de</p><p>vendas.</p><p>Inventários precisos</p><p>https://esales.com.br/blog/software-sob-medida-saiba-as-vantagens-que-sua-empresa-pode-ter/</p><p>https://esales.com.br/blog/expansao-de-operacoes-por-que-investir-no-aluguel-de-galpoes-logisticos/</p><p>31</p><p>TI integrada à gestão de cadeia de suprimentos contribui para que sejam efetua-</p><p>dos inventários mais precisos.</p><p>Com menos itens estocados, o inventário certamente se torna bem mais fácil. Além</p><p>disso, quando se faz uso de softwares para realizar essa operação, o cálculo é mais</p><p>preciso, sendo possível fazer uma comparação entre a quantidade de itens registrados</p><p>no sistema operacional (considerando as entradas e as saídas dos produtos) e a quanti-</p><p>dade real em estoque.</p><p>Assim, uma operação que, sem recursos de TI, levaria muito tempo para ser feita</p><p>e poderia ser alvo de muitos erros pode ser realizada em um período mais curto e com</p><p>margem de falha bastante reduzida.</p><p>Custos conhecidos</p><p>O gestor poderá usar um ERP que integra todos os setores da empresa, inclusive</p><p>o de compras, de vendas, financeiro e de estoque. Manter o gerenciamento automatizado</p><p>sobre o estoque e as compras favorece o fluxo de caixa na medida em que reduz custos</p><p>e os torna mais conhecidos.</p><p>Os próprios custos variáveis, ligados à produção e às vendas, muito comuns</p><p>quando se trata de cadeia de suprimentos, acabam ficando mais previsíveis e fáceis de</p><p>ser controlados.</p><p>Tudo se torna possível graças à maior integração entre os diferentes departamen-</p><p>tos, que usufruirão de um fluxo de informações ágil, eficiente e seguro, transformando</p><p>processos geralmente mais dispendiosos em econômicos.</p><p>Com a TI, a gestão de cadeia de suprimentos poderá, inclusive, aplicar princí-</p><p>pios da produção enxuta, cortando custos supérfluos e mantendo somente as ativi-</p><p>dades que realmente agregam valor ao trabalho.</p><p>Flexibilidade</p><p>Outro importante benefício que a TI integrada oferece é mais flexibilidade em todos</p><p>os aspectos da gestão de cadeia de suprimentos. Por exemplo, será possível responder</p><p>com mais rapidez a eventos externos, como ações das empresas concorrentes e mudan-</p><p>ças na demanda do cliente.</p><p>https://esales.com.br/blog/4-erros-que-voce-nao-pode-cometer-na-gestao-de-cobranca/</p><p>32</p><p>Uma empresa pode reunir muitas informações valiosas ao longo de sua cadeia de</p><p>suprimentos, o que possibilita que fique ciente, com antecedência, do que outras empre-</p><p>sas estão planejando fazer (como lançamento de novos produtos, alteração no modal ou</p><p>expansão do mercado com o auxílio de filiais).</p><p>Conhecendo o que está por vir, a empresa poderá tomar diferentes ações, como</p><p>se antecipar às concorrentes, inovando antes delas, ou mesmo efetuar parcerias visando</p><p>a manter seu potencial competitivo e expandir o negócio.</p><p>Por exemplo, uma empresa que produz, ou mesmo que revende, poderá tornar-</p><p>se um fornecedor de peças para a empresa que pretende lançar um novo produto, ala-</p><p>vancando sua cadeia de suprimentos integrada. Isso porque expande seu negócio e ga-</p><p>rante ao novo cliente um acompanhamento</p><p>integral do projeto, desde a fase inicial até o</p><p>lançamento.</p><p>Clientes garantidos e margens de lucro maiores</p><p>Uma empresa precisa de uma gestão de cadeia de suprimentos eficiente para ga-</p><p>rantir um bom atendimento ao cliente (seja na hora de realizar o pedido, seja na hora da</p><p>entrega) ao mesmo tempo que alcança suas metas e conquista lucros.</p><p>Quando os clientes se satisfazem com os serviços de Supply Chain, a probabili-</p><p>dade é que continuem realizando compras na empresa (fidelização). Além disso, essa</p><p>empresa terá mais chances de captar novos clientes para seus produtos ou serviços.</p><p>Lembre-se, ainda, de que a redução de custos e a flexibilidade também contribuem</p><p>para ampliar a margem de lucro do negócio.</p><p>As maneiras de se fazer uma boa gestão de cadeia de suprimentos</p><p>Fazer uma boa gestão de cadeia de suprimentos exige estratégia, logística e con-</p><p>sistência no planejamento. Confira, a seguir, alguns pontos fundamentais para ser bem-</p><p>sucedido.</p><p>Controle sobre os fornecedores</p><p>O controle total dos fornecedores está relacionado com um início correto de todos</p><p>os demais processos. Por isso, é indispensável que o gestor acompanhe de perto essa</p><p>etapa, a fim de obter os melhores fornecedores tanto em relação ao custo-benefício</p><p>quanto ao cumprimento dos prazos com qualidade.</p><p>https://esales.com.br/blog/como-fazer-correta-gestao-de-credito-e-cobranca-na-sua-empresa/</p><p>https://esales.com.br/blog/logistica-de-distribuicao/</p><p>33</p><p>Uma dica que pode ser adotada é optar por empresas que tenham certificado de</p><p>qualidade e atuação consolidada no mercado.</p><p>Processos padronizados</p><p>A padronização dos processos garante maior agilidade na execução das etapas,</p><p>aumento na produtividade, redução de desperdícios e estabelecimento de um alto padrão</p><p>de qualidade. Com isso, é possível não somente gerenciar as atividades com clareza,</p><p>mas também mensurar o andamento do que foi planejado e corrigir pontos que estejam</p><p>desalinhados.</p><p>Comunicação otimizada</p><p>A comunicação entre os setores que compõem a cadeia de suprimentos precisa</p><p>ser clara, eficiente e organizada, uma vez que, se alguma ponta ficar solta, todo o restante</p><p>das atividades será comprometido.</p><p>Para atingir esse patamar, é fundamental que toda a equipe esteja alinhada e com</p><p>os mesmos objetivos. O ideal é que o responsável pelos departamentos tenha uma rela-</p><p>ção próxima com os membros de sua equipe, de modo que cada profissional entenda</p><p>com clareza a importância do seu papel para o sucesso de toda a equipe.</p><p>Foco no cliente</p><p>A satisfação do cliente é uma diretriz importante para a consolidação e o cresci-</p><p>mento da empresa no mercado. Sendo assim, é essencial mensurar a qualidade do tra-</p><p>balho apresentado e a receptividade dos clientes.</p><p>O transporte da mercadoria é um ponto que merece atenção especial, e, por isso,</p><p>é indicado realizar esse procedimento com agilidade. O sucesso na entrega é um ponto-</p><p>chave para fidelização dos clientes.</p><p>A TECNOLOGIA NA CADEIA DE SUPRIMENTOS</p><p>Interligar processos logísticos e manter a eficiência de cada etapa nunca foi uma</p><p>tarefa simples. A tecnologia aplicada na cadeia de suprimentos é a melhor forma de obter</p><p>a integração de informações e a maior agilidade. Isso é possível por meio da automação</p><p>de processos, dos sistemas de gestão, dos recursos de análise de dados e uma série de</p><p>outras soluções pontuais e importantes.</p><p>https://esales.com.br/blog/comunicacao-corporativa/</p><p>https://www.intelipost.com.br/blog/omnichannel-logistica-e-tecnologia-como-grandes-ativos/</p><p>34</p><p>Cada uma dessas possibilidades traz eficiência para todo esse caminho logístico.</p><p>Desde a origem até o consumidor final, cada produto tem uma diferente necessidade. A</p><p>aplicação da tecnologia nessa jornada faz com que ela se desenvolva com maior con-</p><p>trole. Os gestores, além do dinamismo, conseguem também se manter mais envolvidos</p><p>e a par sobre as demandas.</p><p>Robótica e automação na última milha</p><p>A última milha sempre é um ponto de grande preocupação na cadeia de suprimen-</p><p>tos. O momento da saída de um produto ao destino final pode ser marcado com diversos</p><p>problemas, entre eles atrasos, roubos e erro de informações.</p><p>Para reduzir estas ocorrências é necessário automatizar. Como aponta relatório</p><p>de Outubro de 2018 da PwC, a digitalização e automação dos procedimentos logísticos</p><p>e dos veículos de transporte de mercadorias poderão reduzir os custos de logística e</p><p>transporte em 47% até 2030.</p><p>A robótica já dá seus primeiros passos na logística por meio das entregas automa-</p><p>tizadas. A solução principal vem dos veículos terrestres autônomos, já desenvolvido, tes-</p><p>tado e utilizado por diversas startups ao redor do mundo. Esse movimento originou uma</p><p>análise interessante: segundo uma projeção da consultoria americana McKinsey and</p><p>Company, os veículos autônomos serão responsáveis por cerca de 80% das entregas</p><p>em um futuro próximo.</p><p>Algumas empresas já investem fortemente no desenvolvimento da robótica na úl-</p><p>tima milha, como é o caso da americana Marble. Seu veículo é do tamanho de uma co-</p><p>piadora e trafega pelas calçadas, guiado por uma câmera com tecnologia LiDAR (Light</p><p>Detection And Ranging) de alta resolução e com base em um mapa 3D.</p><p>Outra companhia que se destaca é a Starship, de Londres. Com robôs que lem-</p><p>bram um cooler de bebidas, os veículos já estão sendo usados em aplicativos de deli-</p><p>very de alimentos. Eles têm 6 rodas e são capazes de fazer entregas em até 30 minutos.</p><p>A propagação do Big Data na logística</p><p>Uma das principais aplicações da tecnologia na cadeia de suprimentos é o big</p><p>data. O termo faz referência a uma grande quantidade de dados, estruturados ou não, e</p><p>que são gerados a todo momento. A partir deles, com um trabalho de análise profunda,</p><p>35</p><p>é possível obter respostas estratégicas. Seu uso possibilita lidar com informações em</p><p>larga escala e transformá-las em números precisos e capazes de gerar melhorias.</p><p>De posse desses dados, gestores conseguem entender melhor os resultados da</p><p>empresa e todas as métricas que suas atividades geram. A partir dessas informações é</p><p>possível perceber tendências, possibilidades de melhorias e apontar os principais pontos</p><p>fracos da logística da empresa.</p><p>Esses insights proporcionam mais lucidez na tomada de decisões. Como resul-</p><p>tado, a cadeia de suprimentos ganha em desenvolvimento.</p><p>O campo da Internet das Coisas (IOT)</p><p>A Internet das Coisas, ou Internet of Things (IOT), é o campo da tecnologia em</p><p>que produtos, aparelhos, ferramentas e qualquer outro mecanismo se conectam à inter-</p><p>net para troca de informações. Quando aplicada na logística, esse termo sofre uma alte-</p><p>ração e passa para Industry Internet of Things (IIOT), ou seja, tem foco na indústria.</p><p>A aplicação se dá de diversas formas, por exemplo, nos contêineres inteligentes.</p><p>A tecnologia permite o rastreamento completo. Assim, o controle da posição geográfica</p><p>proporciona a localização exata. O mesmo é feito com caminhões e outras cargas de</p><p>diferentes tipos.</p><p>Outra aplicação eficiente acontece nos próprios produtos, por meio do uso de eti-</p><p>quetas inteligentes com tecnologia RFID. Com apenas uma leitura é possível detectar</p><p>onde estão localizados no estoque, a data de entrada e qualquer outro dado que seja</p><p>relevante. Nesse caso, a proposta é ter um banco de dados completo, que permita a</p><p>gestão logística com precisão.</p><p>Os Wearables</p><p>Ou tecnologias vestíveis, são recursos que têm ganhado terreno na aplicação à</p><p>cadeia de suprimentos. Eles favorecem a realização de diversas atividades em menor</p><p>tempo, garantindo o dinamismo necessário nos processos logísticos. Entre alguns dos</p><p>recursos estão os relógios e os óculos inteligentes.</p><p>São equipamentos literalmente usados pelos funcionários. Isso reduz o tempo de</p><p>comunicação e facilita as operações. Sua utilização pode ocorrer tanto dentro dos esto-</p><p>ques, enquanto o colaborador está trabalhando em alguma demanda, como por exemplo</p><p>https://www.intelipost.com.br/blog/como-o-rastreamento-de-cargas-previne-problemas-na-logistica-offline/</p><p>https://www.intelipost.com.br/blog/tecnologia-no-armazem-resolvendo-problemas-de-estoque/</p><p>https://www.intelipost.com.br/blog/tecnologia-no-armazem-resolvendo-problemas-de-estoque/</p><p>36</p><p>o uso de exoesqueletos para diminuição de esforços físicos, quanto nas ruas, no mo-</p><p>mento de uma entrega.</p><p>Agilidade na comunicação é fundamental diante de algum problema mecânico.</p><p>Trocar informações rapidamente permite uma solução igualmente dinâmica.</p><p>As tecnologias de realidade aumentada</p><p>As tecnologias de realidade aumentada já estão começando a ser utilizadas na</p><p>cadeia de suprimentos. Camadas digitais são trazidas para a perspectiva física, ajudando</p><p>a executar demandas diversas com mais rapidez e extrema eficiência.</p><p>A realidade aumentada pode ser utilizada na projeção do layout de armazéns, para</p><p>o planejamento adequado e mais eficiente da disposição dos produtos, por exemplo.</p><p>O picking by vision é um exemplo interessante de eficiência nesse campo. Com o</p><p>uso de óculos inteligentes é possível ler códigos de barra de prateleiras, registrando in-</p><p>formações em grande volume. Automaticamente, o funcionário obtém uma série de infor-</p><p>mações sobre diferentes produtos e seus respectivos posicionamentos.</p><p>O armazenamento e a computação em nuvem</p><p>Já muito inerentes ao cotidiano, a tecnologia em nuvem está presente em diversos</p><p>recursos. A maior novidade é a computação em nevoeiro ou fog computing. Sua proposta</p><p>é descentralizar os dados em comparação à nuvem, permitindo que as informações se-</p><p>jam transmitidas com mais rapidez para uma camada intermediária, antes da nuvem pro-</p><p>priamente dita.</p><p>Isso permite que o registro de informações aconteça mais rapidamente, indepen-</p><p>dente da localidade. Assim, os dados logísticos são atualizados facilmente. A transmis-</p><p>são na cadeia de suprimentos acontece em menos tempo e com menor índice de erros.</p><p>A tecnologia de dados distribuídos e a Blockchain</p><p>A Blockchain é um banco de dados descentralizados, registrando informações que</p><p>se mantêm seguras, sem possibilidade de modificações. Hoje já conseguimos detectar</p><p>muitas possibilidades de uso da Blockchain na logística, mas ainda há um longo caminho</p><p>a ser percorrido para que isso torne-se realidade.</p><p>Todas as partes envolvidas em um processo de entrega de mercadorias, por</p><p>exemplo, têm acesso às mesmas informações de forma segura. Isso agiliza a liberação</p><p>https://www.intelipost.com.br/blog/picking-voce-sabe-qual-estrategia-adotar-para-o-seu-negocio/</p><p>https://www.intelipost.com.br/blog/logistics-tech-challenge-blockchain-na-logistica-brasileira/</p><p>37</p><p>de pedidos, a emissão de notas e o direcionamento para a entrega. Com confiabilidade</p><p>e transparência nas informações compartilhadas, as possibilidades de erros e fraudes</p><p>tornam-se quase impossíveis.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>ARAÚJO, Jurema Suely de. Gestão do conhecimento e sistemas de informação</p><p>na cadeia de suprimentos global. Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação,</p><p>v. 15, n. 2, maio/ago. 2019. Acessado em: 15 de junho de 2021. Disponível</p><p>em:https://brapci.inf.br/index.php/res/download/113926</p><p>BANDEIRA, Renata Albergaria de Mello. MAÇADA, Antonio Carlos Gastaud. Tec-</p><p>nologia da informação na gestão da cadeia de suprimentos: o caso da indústria gases.</p><p>Prod. 18 (2) - 2008. Acessado em: 15 de junho de 2021. Disponível em:<https://www.sci-</p><p>elo.br/j/prod/a/TQ3NPzHSgMKLCm9WK44cqvs/?format=html#>.</p><p>CARETA, Catarina Barbosa. MORATO, Elton Luis. Tecnologias e sistemas de in-</p><p>formação na gestão da cadeia de suprimentos: levantamento bibliográfico sobre o uso</p><p>em operações de serviço. Gestão da Produção. Acessado em: 15 de junho de 2021.</p><p>Disponível em:<https://www.inovarse.org/sites/default/files/T16_156.pdf>.</p><p>ESALES, Gestão de cadeia de suprimentos integrada à TI: quais os benefícios?</p><p>Supply Chain. Acessado em: 15 de junho de 2021. Disponível em:https://esa-</p><p>les.com.br/blog/gestao-de-cadeia-de-suprimentos-integrada-a-ti/</p><p>MATTOS, Claudia Aparecida. O papel da tecnologia da informação (TI) na integra-</p><p>ção da cadeia de suprimentos e o impacto no desempenho. XXXII ENCONTRO NACIO-</p><p>NAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Desenvolvimento Sustentável e Responsabili-</p><p>dade Social: As Contribuições da Engenharia de Produção Bento Gonçalves, RS, Brasil,</p><p>15 a 18 de outubro de 2012. Acessado em: 15 de junho de 2021. Disponível</p><p>em:<http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2012_TN_STO_164_955_20408.pdf>.</p><p>https://brapci.inf.br/index.php/res/download/113926</p><p>https://esales.com.br/blog/author/esales/</p><p>https://esales.com.br/categoria/supply/</p><p>https://esales.com.br/blog/gestao-de-cadeia-de-suprimentos-integrada-a-ti/</p><p>https://esales.com.br/blog/gestao-de-cadeia-de-suprimentos-integrada-a-ti/</p><p>38</p><p>BALLONI, A. J. (Ed.), Por que GESITI? Segurança, Inovação e Sociedade. (pp.</p><p>XX-YY). Campinas, Brazil: Komedi.Sistemas de informação na cadeia de suprimentos:</p><p>aspectos sociotécnicos. Chapter · January 2007. Acessado em: 15 de junho de 2021.</p><p>Disponível em:<file:///C:/Users/Antonieta/Downloads/2007_SantosAngiolettiBax_Siste</p><p>masdeinformacaonacadeiadesuprimentosaspectossociotecnicos.pdf></p>