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<p>(10) Técnicas Anestésicas Maxilares</p><p>Anestesiologia Em Odontologia (Centro Universitário de João Pessoa)</p><p>Digitalizar para abrir em Studocu</p><p>A Studocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade</p><p>(10) Técnicas Anestésicas Maxilares</p><p>Anestesiologia Em Odontologia (Centro Universitário de João Pessoa)</p><p>Digitalizar para abrir em Studocu</p><p>A Studocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade</p><p>Baixado por welington cruz (t.castroofc@hotmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|46314333</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=10-tecnicas-anestesicas-maxilares</p><p>https://www.studocu.com/pt-br/document/centro-universitario-de-joao-pessoa/anestesiologia-em-odontologia/10-tecnicas-anestesicas-maxilares/11615920?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=10-tecnicas-anestesicas-maxilares</p><p>https://www.studocu.com/pt-br/course/centro-universitario-de-joao-pessoa/anestesiologia-em-odontologia/4629665?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=10-tecnicas-anestesicas-maxilares</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=10-tecnicas-anestesicas-maxilares</p><p>https://www.studocu.com/pt-br/document/centro-universitario-de-joao-pessoa/anestesiologia-em-odontologia/10-tecnicas-anestesicas-maxilares/11615920?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=10-tecnicas-anestesicas-maxilares</p><p>https://www.studocu.com/pt-br/course/centro-universitario-de-joao-pessoa/anestesiologia-em-odontologia/4629665?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=10-tecnicas-anestesicas-maxilares</p><p>Técnicas Anestésicas Maxilares</p><p>Tipos de Injeção de Anestésico</p><p>Local</p><p>Infiltração local: Infiltrado próximo a pequenas</p><p>terminações nervosas na área do tratamento.</p><p>A incisão é realizada na mesma área na qual</p><p>o anestésico local foi depositado.</p><p>Ex: Papila interproximal antes do alisamento</p><p>radicular, biópsia de tecidos moles.</p><p>Anestesia Terminal</p><p>Bloqueio de campo: Infiltrado próximo aos</p><p>ramos nervosos terminais maiores. A incisão</p><p>é realizada na área distante do local da</p><p>injeção do anestésico.</p><p>Ex: Injeções maxilares administradas acima</p><p>do ápice do dente.</p><p>Anestesia Terminal</p><p>Bloqueio de nervo: Infiltrado próximo a um</p><p>tronco nervoso principal, geralmente distante</p><p>do local de intervenção operatória.</p><p>Ex: Injeções nos nervos alveolar superior</p><p>posterior, alveolar inferior, maxilar.</p><p>Anestesia por Bloqueio</p><p>Técnicas Anestésicas Maxilares</p><p>1. Supraperiosteal</p><p>2. Bloqueio do nervo alveolar superior</p><p>posterior (NASP)</p><p>3. Bloqueio do nervo alveolar superior médio</p><p>(NASM)</p><p>4. Bloqueio do nervo alveolar superior anterior</p><p>(NASA)</p><p>5. Bloqueio do nervo palatino maior</p><p>6. Bloqueio do nervo nasopalatino</p><p>7. Bloqueio do nervo maxilar</p><p>Técnicas anestésicas complementares</p><p>1. Injeção intraóssea</p><p>2. Injeção intraligamentar</p><p>3. Injeção intrasseptal</p><p>4. Injeção intrapulpar</p><p>5. Injeção submucosa</p><p>Injeção Supraperiosteal</p><p>Técnica de bloqueio de campo, popularmente</p><p>chamada de “infiltração local”, ou</p><p>“anestesia infiltrativa”. Técnica de escolha</p><p>para a maioria dos procedimentos na maxila.</p><p>Áreas anestesiadas</p><p>Toda a região inervada pelos grandes ramos</p><p>terminais desse plexo: polpa e área da raiz do</p><p>dente, periósteo vestibular, tecido conjuntivo e</p><p>mucosa.</p><p>@ODONTOALIZANDO</p><p>Baixado por welington cruz (t.castroofc@hotmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|46314333</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=10-tecnicas-anestesicas-maxilares</p><p>Técnica</p><p>1. É recomendada agulha curta de calibre 27</p><p>(BR – calibre 30).</p><p>2. Área de introdução: acima do ápice do</p><p>dente a ser anestesiado.</p><p>3. Área-alvo: região apical do dente a ser</p><p>anestesiado.</p><p>4. Segurar a seringa paralela ao longo eixo do</p><p>dente e introduzir a agulha na altura da prega</p><p>mucovestibular sobre o dente-alvo.</p><p>5. Avançar a agulha até que o bisel esteja na</p><p>região apical do dente ou acima desta.</p><p>6. Aspirar.</p><p>7. Caso a aspiração seja negativa, injetar</p><p>aproximadamente 0,6 ml (um terço de um</p><p>tubete) lentamente. (Não deixe os tecidos</p><p>inflarem como um balão.)</p><p>Indicações</p><p>● Anestesia pulpar dos dentes</p><p>superiores, quando o tratamento é</p><p>limitado a um ou dois dentes.</p><p>● Anestesia dos tecidos moles para</p><p>procedimentos cirúrgicos em área</p><p>circunscrita.</p><p>Contraindicações</p><p>● Infecção ou inflamação na área</p><p>de injeção.</p><p>● Osso denso recobrindo os ápices</p><p>dentários.</p><p>Vantagens</p><p>● Alta taxa de sucesso (>95%).</p><p>● Injeção tecnicamente fácil.</p><p>● Em geral é totalmente atraumática.</p><p>Desvantagens</p><p>● Não recomendada para grandes áreas</p><p>devido à necessidade de múltiplas</p><p>introduções da agulha e de</p><p>administração de volumes totais</p><p>maiores do anestésico local.</p><p>Bloqueio do Nervo Alveolar</p><p>Superior Posterior</p><p>Áreas anestesiadas</p><p>● Polpas do terceiro, segundo e primeiro</p><p>molares superiores (todo o dente =</p><p>72%; raiz mesiovestibular do primeiro</p><p>molar superior não anestesiada =</p><p>28%).</p><p>● Tecido periodontal vestibular e osso</p><p>sobrejacente a estes dentes.</p><p>Técnica</p><p>1. Uma agulha curta de calibre 27 é</p><p>recomendada (BR – calibre 30).</p><p>2. Área de introdução: altura da prega</p><p>mucovestibular acima do segundo molar</p><p>superior.</p><p>3. Assumir a posição correta, de frente para o</p><p>paciente. NASP esquerdo em posição 10h e</p><p>NASP direito em posição 8h.</p><p>4. Retrair a mucosa jugal do paciente (para</p><p>melhorar a visibilidade).</p><p>@ODONTOALIZANDO</p><p>Baixado por welington cruz (t.castroofc@hotmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|46314333</p><p>5. Introduzir a agulha na altura alta da prega</p><p>mucovestibular sobre o segundo molar –</p><p>ângulo de 45º.</p><p>6. Avançar a agulha lentamente para cima,</p><p>para dentro e para trás em um só movimento.</p><p>7. No adulto de tamanho normal, a</p><p>penetração deve ir até uma profundidade de</p><p>16 mm.</p><p>8. Aspirar 2x. Girar agulha.</p><p>9. Lentamente, depositar 0,9 a 1,8 ml de</p><p>solução de anestésico.</p><p>Indicações</p><p>● Tratamento de dois ou mais molares</p><p>superiores.</p><p>● Quando a injeção supraperiosteal está</p><p>contraindicada (p. ex., na presença de</p><p>infecção ou inflamação aguda).</p><p>● Quando a injeção supraperiosteal foi</p><p>ineficaz.</p><p>Contraindicações</p><p>● Quando o risco de hemorragia é muito</p><p>grande (como no hemofílico), caso no</p><p>qual é recomendada a injeção</p><p>supraperiosteal ou do LPD.</p><p>Vantagens</p><p>● Atraumático; quando o bloqueio do</p><p>nervo ASP é executado corretamente,</p><p>em geral o paciente não sente dor.</p><p>● Taxa de sucesso elevada (> 95%)</p><p>● Número mínimo de injeções é</p><p>necessário a. Uma injeção em</p><p>comparação com a opção de três</p><p>infiltrações.</p><p>● Minimiza o volume total de solução</p><p>anestésica local administrada.</p><p>Desvantagens</p><p>● Risco de hematoma, que geralmente é</p><p>difuso.</p><p>● Técnica até certo ponto arbitrária: não</p><p>há pontos de referência ósseos</p><p>durante a injeção.</p><p>● É necessária uma segunda injeção</p><p>para o tratamento do primeiro molar</p><p>(raiz mesiovestibular).</p><p>Bloqueio do Nervo Alveolar</p><p>Superior Médio</p><p>Áreas anestesiadas</p><p>● Polpas do primeiro e segundo</p><p>pré-molares superiores, raiz</p><p>mesiovestibular do primeiro molar</p><p>superior.</p><p>● Tecidos periodontais vestibulares e</p><p>osso sobre estes mesmos dentes.</p><p>Técnica</p><p>1. Uma agulha curta ou longa de calibre 27 é</p><p>recomendada.</p><p>2. Área de introdução: altura da prega</p><p>mucovestibular acima do segundo pré-molar</p><p>superior.</p><p>3. Assumir a posição correta, de frente para o</p><p>paciente. NASM direito em posição 10h e</p><p>NASM esquerdo em posição 8 ou 9h.</p><p>@ODONTOALIZANDO</p><p>Baixado por welington cruz (t.castroofc@hotmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|46314333</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=10-tecnicas-anestesicas-maxilares</p><p>4. Distender o lábio superior do paciente para</p><p>tensionar os tecidos e obter visibilidade.</p><p>5. Introduzir a agulha na altura da prega</p><p>mucovestibular acima do segundo pré-molar.</p><p>6. Penetrar a mucosa e avançar a agulha</p><p>lentamente até que sua extremidade esteja</p><p>localizada acima do ápice do segundo</p><p>pré-molar.</p><p>7. Aspirar.</p><p>8. Depositar lentamente 0,9 a 1,2 ml (de</p><p>metade a dois terços do tubete) da solução.</p><p>Indicações</p><p>● Quando o bloqueio do nervo</p><p>infraorbitário não produzir anestesia</p><p>pulpar distal ao canino superior.</p><p>● Procedimentos dentários envolvendo</p><p>apenas os pré-molares superiores.</p><p>Contraindicações</p><p>● Infecção ou inflamação na área da</p><p>injeção ou de depósito do fármaco.</p><p>Vantagens</p><p>● Minimiza o número de injeções e o</p><p>volume de solução.</p><p>Desvantagens</p><p>● Nenhuma</p><p>Bloqueio do Nervo Alveolar</p><p>Superior Anterior</p><p>NASA – Técnica do forame infra-orbitário</p><p>Áreas anestesiadas</p><p>● Polpas do incisivo central superior até</p><p>o canino superior do lado da injeção.</p><p>● Em cerca de 72% dos pacientes, as</p><p>polpas dos pré-molares superiores e a</p><p>raiz mesiovestibular do primeiro molar.</p><p>● Periodonto vestibular (labial) e osso</p><p>destes mesmos dentes.</p><p>● Pálpebra inferior, lateral do nariz, lábio</p><p>superior.</p><p>Técnica</p><p>1. Uma agulha longa de calibre 25 ou 27 é</p><p>recomendada, ou curta de calibre 27, em</p><p>crianças e adultos menores.</p><p>2. Área de inserção: altura da prega</p><p>mucovestibular diretamente sobre o primeiro</p><p>pré-molar superior.</p><p>@ODONTOALIZANDO</p><p>Baixado por welington cruz (t.castroofc@hotmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|46314333</p><p>3. Área-alvo: forame infraorbitário (abaixo da</p><p>incisura infraorbitária).</p><p>4. Assumir a posição correta, de frente para o</p><p>paciente na posição de 10 horas, para o lado</p><p>direito ou esquerdo.</p><p>5. Posicionar o paciente em posição supina</p><p>ou semissupina, com o pescoço ligeiramente</p><p>estendido.</p><p>6. Localizar o forame infraorbitário. Manter o</p><p>dedo sobre o forame ou marcar a pele neste</p><p>ponto.</p><p>7. Afastar o lábio do paciente, tensionando os</p><p>tecidos na prega mucovestibular e</p><p>aumentando a visibilidade.</p><p>8. Introduzir a agulha na altura da prega</p><p>mucovestibular sobre o primeiro pré-molar. A</p><p>agulha deve ser mantida paralela ao eixo</p><p>longitudinal do dente.</p><p>9. A profundidade aproximada da penetração</p><p>da agulha será de 16 mm.</p><p>10. Aspirar</p><p>11. Depositar lentamente de 0,9 a 1,2 ml</p><p>Indicações</p><p>● Procedimentos envolvendo mais de</p><p>dois dentes superiores e os tecidos</p><p>vestibulares sobrejacentes.</p><p>● Inflamação ou infecção (que</p><p>contraindica a injeção supraperiosteal)</p><p>● Quando as injeções supraperiosteais</p><p>forem ineficazes devido ao osso</p><p>cortical denso.</p><p>Contraindicações</p><p>● Áreas pequenas (apenas um ou dois</p><p>dentes; preferência pela injeção</p><p>supraperiosteal).</p><p>● A hemostasia de áreas localizadas,</p><p>quando desejável, não pode ser</p><p>adequadamente atingida com esta</p><p>injeção; a infiltração local na área do</p><p>tratamento está indicada.</p><p>Vantagens</p><p>● Técnica simples</p><p>● Comparativamente segura; minimiza o</p><p>volume de solução utilizado e o</p><p>número de punções necessárias para</p><p>a obtenção da anestesia.</p><p>Desvantagens</p><p>● Psicológicas: Administrador: pode</p><p>haver um medo inicial de lesar o olho</p><p>do paciente (a experiência com a</p><p>técnica leva à segurança)</p><p>● Psicológicas : Paciente: a abordagem</p><p>extraoral do nervo infraorbitário pode</p><p>ser incômoda; contudo, as técnicas</p><p>intraorais raramente representam um</p><p>problema.</p><p>● Anatômica: dificuldade em definir</p><p>pontos de referência.</p><p>Anestesias no Palato</p><p>● Tendem a ser mais dolorosas;</p><p>● Técnica para obter uma anestesia</p><p>atraumática:</p><p>@ODONTOALIZANDO</p><p>Baixado por welington cruz (t.castroofc@hotmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|46314333</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=10-tecnicas-anestesicas-maxilares</p><p>1. Produzir anestesia tópica adequada</p><p>no local de penetração da agulha.</p><p>2. Usar anestesia por pressão no local</p><p>antes e durante a introdução da</p><p>agulha e a deposição da solução.</p><p>3. Manter controle sobre a agulha.</p><p>4. Injetar a solução de anestésico</p><p>lentamente.</p><p>Bloqueio do Nervo Palatino</p><p>Maior</p><p>Áreas anestesiadas</p><p>● A parte posterior do palato duro e os</p><p>tecidos moles sobrejacentes,</p><p>anteriormente até o primeiro pré-molar</p><p>e medialmente até a linha média.</p><p>Técnica</p><p>1. Uma agulha curta calibre 27 é</p><p>recomendada.</p><p>2. Área de introdução: tecidos moles</p><p>levemente anteriores ao forame palatino</p><p>maior.</p><p>3. Pontos de referência: forame palatino maior</p><p>e junção do processo alveolar maxilar e osso</p><p>palatino.</p><p>4. Assumir a posição correta, para o NPM</p><p>direito, na posição de 7 ou 8 horas, para o</p><p>NPM esquerdo, na posição de 11 horas.</p><p>5. Localizar o forame palatino maior.</p><p>6. Preparar o tecido no local de injeção,</p><p>apenas 1 a 2 mm anterior ao forame palatino</p><p>maior.</p><p>7. Direcionar a seringa para a boca a partir do</p><p>lado oposto, com a agulha aproximando-se do</p><p>local de injeção, em ângulo reto.</p><p>8. Depositar um pequeno volume do</p><p>anestésico no local de injeção - Continuar a</p><p>injetar pequenos volumes durante todo o</p><p>procedimento.</p><p>9. Avançar lentamente a agulha até que toque</p><p>suavemente o osso palatino – 5mm.</p><p>10. Aspirar</p><p>11. Injetar lentamente ¼ a 1/3 do tubete</p><p>anestésico.</p><p>Indicações</p><p>● Tratamento restaurador em mais de</p><p>dois dentes (p. ex., em restaurações</p><p>subgengivais e inserção de matriz</p><p>subgengival).</p><p>● Para controle da dor durante</p><p>procedimentos periodontais ou</p><p>cirúrgicos orais envolvendo os tecidos</p><p>palatinos moles e duros.</p><p>● Pequenas áreas de tratamento (um ou</p><p>dois dentes).</p><p>@ODONTOALIZANDO</p><p>Baixado por welington cruz (t.castroofc@hotmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|46314333</p><p>Contraindicações</p><p>● Inflamação ou infecção no local da</p><p>injeção.</p><p>Vantagens</p><p>● Minimiza as penetrações da agulha e</p><p>o volume de solução.</p><p>● Minimiza o desconforto para o</p><p>paciente.</p><p>Desvantagens</p><p>● Não há hemostasia, exceto na área</p><p>próxima da injeção.</p><p>● Potencialmente traumático.</p><p>Bloqueio do Nervo Nasopalatino</p><p>Áreas anestesiadas</p><p>● Porção anterior do palato duro (tecidos</p><p>moles e duros) bilateralmente desde a</p><p>face mesial do primeiro pré-molar</p><p>direito à face mesial do primeiro</p><p>pré-molar esquerdo.</p><p>Técnica</p><p>1. Uma agulha curta calibre 27 é</p><p>recomendada.</p><p>2. Área de introdução: mucosa palatina</p><p>imediatamente lateral à papila incisiva.</p><p>3. Área-alvo: forame incisivo, sob a papila</p><p>incisiva.</p><p>4. Trajeto de introdução: aproximar o local de</p><p>injeção em um ângulo de 45 graus em direção</p><p>à papila incisiva</p><p>5. Procedimento: Sentar-se na posição de 9</p><p>ou 10 horas voltado para a mesma direção do</p><p>paciente.</p><p>6. Preparar o tecido imediatamente lateral à</p><p>papila incisiva.</p><p>7. Depositar um pequeno volume do</p><p>anestésico no local de injeção - Continuar a</p><p>injetar pequenos volumes durante todo o</p><p>procedimento.</p><p>8. Avançar lentamente a agulha até que toque</p><p>suavemente o osso - 5mm.</p><p>9. Recue 1mm, aspire.</p><p>10. Injetar lentamente ¼ a 1/3 do tubete</p><p>anestésico.</p><p>11.Observar isquemia.</p><p>Indicações</p><p>● Anestesia dos tecidos moles palatinos</p><p>para tratamento restaurador em mais</p><p>de dois dentes (p. ex., restaurações</p><p>subgengivais e inserção de matriz</p><p>subgengival).</p><p>● Controle da dor durante</p><p>procedimentos periodontais ou</p><p>@ODONTOALIZANDO</p><p>Baixado por welington cruz (t.castroofc@hotmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|46314333</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=10-tecnicas-anestesicas-maxilares</p><p>cirúrgicos orais envolvendo os tecidos</p><p>moles e duros do palato.</p><p>Contraindicações</p><p>● Inflamação ou infecção no local da</p><p>injeção.</p><p>● Pequenas áreas de tratamento (um ou</p><p>dois dentes).</p><p>Vantagens</p><p>● Minimiza as penetrações da agulha e</p><p>o volume de solução.</p><p>● Minimiza o desconforto para o</p><p>paciente.</p><p>Desvantagens</p><p>● Não há hemostasia, exceto na área</p><p>próxima da injeção.</p><p>● Potencialmente a injeção intraoral</p><p>mais traumática.</p><p>Infiltração Local no Palato</p><p>Nervos</p><p>Anestesiados</p><p>Ramos terminais dos nervos nasopalatino e</p><p>palatino maior.</p><p>Áreas Anestesiadas</p><p>Tecidos moles na vizinhança imediata da</p><p>injeção.</p><p>Indicações</p><p>● Basicamente para obter hemostasia</p><p>durante procedimentos cirúrgicos.</p><p>● Controle da dor palatogengival quando</p><p>são necessárias áreas limitadas de</p><p>anestesia para a aplicação de grampo</p><p>de isolamento absoluto, para adaptar</p><p>o fio de retração no sulco gengival,</p><p>cirurgias menores.</p><p>Contraindicações</p><p>● Inflamação ou infecção no local da</p><p>injeção.</p><p>● Controle da dor em áreas de tecido</p><p>mole envolvendo mais do que dois</p><p>dentes.</p><p>Vantagens</p><p>● Produz hemostasia aceitável quando</p><p>um vasoconstritor é utilizado.</p><p>● Produz uma área mínima de</p><p>dormência, minimizando assim o</p><p>desconforto do paciente.</p><p>Desvantagens</p><p>● Injeção potencialmente traumática.</p><p>*Evitar Norepinefrina.</p><p>Técnica</p><p>1. Uma agulha curta calibre 27 é</p><p>recomendada.</p><p>2. Área de introdução: gengiva inserida, de 5</p><p>a 10 mm da margem livre da gengiva.</p><p>3. Área-alvo: tecidos gengivais de 5 a 10 mm</p><p>da margem livre da gengiva</p><p>4. Trajeto de introdução: aproximar-se do</p><p>local da injeção em um ângulo de 45 graus.</p><p>5. Procedimento: Sentar na posição de 10</p><p>horas, ficar de frente para o paciente para a</p><p>infiltração do lado direito, e ficar voltado na</p><p>mesma direção que o paciente para a</p><p>infiltração do lado esquerdo.</p><p>6. Preparar o tecido no local de injeção.</p><p>7. Depositar um pequeno volume do</p><p>anestésico no local de injeção - Continuar a</p><p>injetar pequenos volumes durante todo o</p><p>procedimento.</p><p>8. Avançar lentamente a agulha até que toque</p><p>suavemente o osso – 3 a 5 mm.</p><p>@ODONTOALIZANDO</p><p>Baixado por welington cruz (t.castroofc@hotmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|46314333</p><p>9. Injetar lentamente até ¼ do tubete</p><p>anestésico.</p><p>10. Observar isquemia.</p><p>Bloqueio do Nervo Maxilar</p><p>Áreas anestesiadas</p><p>● Anestesia pulpar dos dentes</p><p>superiores no lado do bloqueio.</p><p>● Periodonto vestibular e osso</p><p>sobrejacente a estes dentes.</p><p>● Tecidos moles e osso do palato duro e</p><p>parte do palato mole, medialmente à</p><p>linha média.</p><p>● Pele da pálpebra inferior, lateral do</p><p>nariz, bochecha e lábio superior.</p><p>Técnica - Abordagem da Tuberosidade Alta</p><p>1. Uma agulha longa de calibre 27 é</p><p>recomendada.</p><p>2. Área de introdução: altura da prega</p><p>mucovestibular acima da face distal do</p><p>segundo molar superior</p><p>3. Área-alvo: a. Nervo maxilar, no ponto onde</p><p>ele atravessa a fossa pterigopalatina b.</p><p>Superior e medial à área-alvo do bloqueio do</p><p>nervo ASP.</p><p>4. Assumir a posição correta, de frente para o</p><p>paciente. Lado esquerdo, na posição 10 horas</p><p>de frente para o paciente, lado direito na</p><p>posição de 8 horas de frente para o paciente.</p><p>5. Preparar o tecido na altura da prega</p><p>mucovestibular, na face distal do segundo</p><p>molar superior.</p><p>6. Retrair a mucosa jugal na área da injeção</p><p>com seu dedo indicador para aumentar a</p><p>visibilidade. Inserir e avançar a agulha</p><p>lentamente para cima, para dentro e para</p><p>trás.</p><p>7. Avançar a agulha até uma profundidade de</p><p>30 mm.</p><p>8. Aspirar.</p><p>9. Depositar lentamente 1,8 ml de anestésico.</p><p>Técnica - Abordagem do Canal Palatino Maior</p><p>1. Uma agulha longa de calibre 27 é</p><p>recomendada.</p><p>2. Área de introdução: tecidos moles palatinos</p><p>diretamente sobre o forame palatino maior.</p><p>3. Área-alvo: Nervo maxilar, no ponto onde</p><p>ele atravessa a fossa pterigopalatina.</p><p>4. Assumir a posição correta. Lado direito, de</p><p>frente para o paciente, na posição 7 ou 8h.</p><p>Lado esquerdo, sentar-se na mesma direção</p><p>do paciente na posição de 10 ou 11h.</p><p>5. Preparar os tecidos diretamente sobre o</p><p>forame palatino maior.</p><p>6. Depositar um pequeno volume do</p><p>anestésico no local de injeção - Continuar a</p><p>injetar pequenos volumes durante todo o</p><p>procedimento.</p><p>7. A agulha deve ser mantida em um ângulo</p><p>de 45 graus para facilitar a entrada no forame</p><p>palatino maior.</p><p>8. Após localizar o forame, avançar a agulha</p><p>lentamente no canal palatino maior até uma</p><p>profundidade de 30 mm.</p><p>9. Aspirar.</p><p>@ODONTOALIZANDO</p><p>Baixado por welington cruz (t.castroofc@hotmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|46314333</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=10-tecnicas-anestesicas-maxilares</p><p>10. Depositar lentamente 1,8 ml de</p><p>anestésico.</p><p>Indicações</p><p>● Controle da dor antes de</p><p>procedimentos cirúrgicos extensos,</p><p>periodontais ou restauradores.</p><p>● Quando uma inflamação ou infecção</p><p>impede o uso de outros bloqueios</p><p>regionais ou da injeção</p><p>supraperiosteal.</p><p>● Procedimentos diagnósticos ou</p><p>terapêuticos para neuralgias ou tiques</p><p>da segunda divisão do nervo trigêmeo.</p><p>Contraindicações</p><p>● Profissional inexperiente</p><p>● Pacientes pediátricos</p><p>● Inflamação ou infecção dos tecidos</p><p>sobrejacentes ao local da injeção</p><p>● Risco de hemorragia (p. ex., em um</p><p>hemofílico).</p><p>● Incapacidade de conseguir acesso ao</p><p>canal; obstruções ósseas.</p><p>Vantagens</p><p>● Técnica usualmente atraumática.</p><p>● Alta taxa de sucesso (> 95%).</p><p>● Minimiza o número de perfurações da</p><p>agulha.</p><p>● Minimiza o volume total de solução</p><p>anestésica.</p><p>Desvantagens</p><p>● Risco de hematoma, principalmente</p><p>com a abordagem da tuberosidade</p><p>alta.</p><p>● A abordagem pela tuberosidade alta é</p><p>relativamente arbitrária.</p><p>● Ausência de hemostasia</p><p>● Dor: a abordagem do canal palatino</p><p>maior é potencialmente traumática.</p><p>Técnicas Anestésicas</p><p>Complementares</p><p>Técnicas Suplementares</p><p>Injeção intra-óssea</p><p>● Intraóssea</p><p>● Intraligamentar</p><p>● Intrasseptal</p><p>Injeção intrapulpar</p><p>Injeção submucosa</p><p>Injeção Intra-óssea</p><p>● Injeção da solução no tecido</p><p>esponjoso, entre camadas corticais da</p><p>mandíbula ou da maxila, tornando</p><p>mais rápida a difusão da solução</p><p>anestésica;</p><p>● Risco de lesar raízes dentais;</p><p>● Penetra-se o tecido ósseo com broca</p><p>e insere a agulha no local,</p><p>depositando a solução anestésica;</p><p>@ODONTOALIZANDO</p><p>Baixado por welington cruz (t.castroofc@hotmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|46314333</p><p>● Indicação: Controle da dor para</p><p>tratamentos dentários num único</p><p>dente ou em múltiplos dentes num</p><p>quadrante – Endodontia.</p><p>Técnica</p><p>1. Aplicar anestésico tópico no local da</p><p>injeção para anestesiar os tecidos moles.</p><p>2. Enquanto a broca é mantida em posição</p><p>perpendicular à lâmina cortical, empurrá-la</p><p>gentilmente através da gengiva inserida até</p><p>que sua extremidade repouse contra o osso.</p><p>3. Ativar a peça de mão e pressionar a broca</p><p>em “pulsos curtos” até sentir uma perda</p><p>súbita de resistência.</p><p>4. Retirar a broca.</p><p>5. Introduzir a agulha anestésica no orifício e</p><p>injetar o volume de anestésico local</p><p>apropriado ao procedimento (1/4 a 1/3 do</p><p>tubete).</p><p>Áreas Anestesiadas:</p><p>● Osso, tecidos moles e estrutura</p><p>radicular.</p><p>Vantagens</p><p>● Ausência de anestesia do lábio e da</p><p>língua (apreciada por muitos</p><p>pacientes).</p><p>● Início de ação imediato (<30</p><p>segundos).</p><p>Desvantagens</p><p>● Gosto amargo do fármaco anestésico</p><p>(se houver vazamento)</p><p>● Dificuldade ocasional em se colocar a</p><p>agulha do anestésico no orifício</p><p>previamente feito.</p><p>● Ocorrência frequente de palpitações</p><p>com o uso de anestésicos locais com</p><p>vasoconstritores (67% dos pacientes –</p><p>lidocaína 2% com epinefrina</p><p>1:100.000.</p><p>Injeção Intraligamentar</p><p>Injeção Peridental</p><p>● Recomendada para auxiliar outras</p><p>técnicas ou em casos de tratamentos</p><p>limitados a um dente, podendo ser</p><p>realizada na maxila ou mandíbula.</p><p>● A agulha (extra-curta, calibre 30)</p><p>deverá ser introduzida através do</p><p>sulco gengival e ligamento periodontal</p><p>e, então, injeta-se sob pressão,</p><p>pequena quantidade da solução</p><p>anestésica.</p><p>Áreas Anestesiadas</p><p>● Osso, tecidos moles e tecidos apicais</p><p>e pulpares na área da injeção.</p><p>Indicações</p><p>● Pacientes nos quais não seja</p><p>desejável uma anestesia residual dos</p><p>tecidos moles.</p><p>● Situações em que a anestesia regional</p><p>está contraindicada.</p><p>@ODONTOALIZANDO</p><p>Baixado por welington cruz (t.castroofc@hotmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|46314333</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=10-tecnicas-anestesicas-maxilares</p><p>● Como uma técnica adjuvante após a</p><p>anestesia nervosa em bloco na</p><p>presença de uma anestesia parcial.</p><p>Vantagens</p><p>● Não há anestesia do lábio, da língua e</p><p>de outros tecidos moles</p><p>● Dose mínima do anestésico local</p><p>necessária para a obtenção da</p><p>anestesia (0,2 ml por raiz).</p><p>Desvantagens</p><p>● Dificuldade técnica de inserção da</p><p>agulha;</p><p>● Vazamento da solução anestésica na</p><p>boca: Gosto amargo.</p><p>● Uma pressão excessiva ou uma</p><p>injeção demasiado rápida pode</p><p>quebrar o cartucho de vidro.</p><p>● O desconforto pós-injeção pode</p><p>persistir por vários dias.</p><p>● A aplicação de pressão excessiva e,</p><p>principalmente, grandes quantidades</p><p>de solução anestésica podem</p><p>promover extrusão dental.</p><p>Injeção Intrasseptal</p><p>● É uma variação da técnica intra-óssea,</p><p>recomendada basicamente para</p><p>técnicas cirúrgicas periodontais.</p><p>● Uma agulha de calibre 23 ou 25 é</p><p>pressionada delicadamente no osso</p><p>intra-septal.</p><p>● A solução é então injetada sob</p><p>pressão no osso esponjoso e então</p><p>reabsorvida pela região do</p><p>pericemento.</p><p>● É necessário que a membrana</p><p>mucosa esteja anestesiada antes da</p><p>introdução intra-septal da agulha.</p><p>Áreas Anestesiadas</p><p>● Osso, tecidos moles, estrutura da raiz</p><p>na área da injeção.</p><p>Indicações</p><p>● Casos em que se desejam tanto o</p><p>controle da dor como a hemostasia</p><p>para o tratamento periodontal ósseo e</p><p>de tecidos moles.</p><p>@ODONTOALIZANDO</p><p>Baixado por welington cruz (t.castroofc@hotmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|46314333</p><p>Vantagens</p><p>● Ausência de anestesia dos lábios e da</p><p>língua (apreciada por muitos</p><p>pacientes);</p><p>● Necessidade de volumes mínimos do</p><p>anestésico local;</p><p>● Grande redução do sangramento</p><p>durante o procedimento cirúrgico.</p><p>Desvantagens</p><p>● Podem ser necessárias múltiplas</p><p>punções do tecido;</p><p>● Gosto amargo do anestésico (se</p><p>ocorrer vazamento);</p><p>● Duração curta da anestesia pulpar;</p><p>área limitada de anestesia dos tecidos</p><p>moles (pode ser necessária uma nova</p><p>injeção);</p><p>● Dificuldade técnica.</p><p>Injeção Intrapulpar</p><p>● Quando o controle da dor é necessário</p><p>para extirpação pulpar ou algum outro</p><p>tratamento endodôntico na ausência</p><p>de anestesia adequada proveniente de</p><p>outras técnicas.</p><p>● Pulpite aguda irreversível Áreas</p><p>anestesiadas:</p><p>● Extremidades nervosas terminais no</p><p>local da injeção na câmara e nos</p><p>canais da polpa do dente envolvido.</p><p>Vantagens</p><p>● Ausência de anestesia do lábio e da</p><p>língua (apreciada pela maioria dos</p><p>pacientes);</p><p>● Necessidade de um volume mínimo da</p><p>solução anestésica;</p><p>● Início de ação imediato.</p><p>Desvantagens</p><p>● Traumática;</p><p>● Gosto amargo do anestésico (se</p><p>ocorrer vazamento);</p><p>● Pode ser difícil penetrar em certos</p><p>canais da raiz - Pode ser necessário</p><p>entortar a agulha.</p><p>Injeção Submucosa</p><p>Indicação:</p><p>● Intervenções em tecidos moles da</p><p>cavidade bucal</p><p>● Biópsias (fibromas, mucoceles,</p><p>papilomas).</p><p>● Gengiva marginal – grampos,</p><p>matrizes. (1/4).</p><p>Técnica:</p><p>● Consiste em puncionar a mucosa,</p><p>atravessando a agulha até a</p><p>submucosa próxima da área da</p><p>intervenção.</p><p>● Inserir a agulha 0,5 a 1cm na região a</p><p>ser anestesiada e injetar o anestésico</p><p>lentamente.</p><p>● ½ tubete tende a ser suficiente.</p><p>@ODONTOALIZANDO</p><p>Baixado por welington cruz (t.castroofc@hotmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|46314333</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=10-tecnicas-anestesicas-maxilares</p>