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<p>História</p><p>Aula 4</p><p>Em breve começaremos!</p><p>ATENÇÃO,</p><p>ESTA AULA COMEÇARÁ A SER GRAVADA !</p><p>3</p><p>História – Ensino Médio</p><p>Aula 4 – A formação do Estado Brasileiro do período colonial ao período imperial.</p><p>Prof. Pedro Gonçalves</p><p>Relembrando as Grandes Navegações</p><p>Pero Vaz de Caminha escreve ao rei D. Manoel</p><p>“E neste dia, a horas de véspera, houvemos vista de terra, seja primeiramente dum grande monte, mui alto e redondo, e doutras serras mais baixas ao sul dele; e de terra chã, com grandes arvoredos; ao qual monte alto o capitão pôs nome – o Monte Pascoal, e à terra – a Terra de Vera Cruz.”</p><p>Por esta carta, o capitão Pedro Álvares Cabral comunicava à Europa a existência de terras a oeste do Atlântico Sul, que, de acordo com o Tratado de Tordesilhas eram, de direito, pertencentes a Portugal. Estava oficialmente “descoberto” o Brasil pelos portugueses.</p><p>1ª Missa na Terra de Vera Cruz – 26 de abril de 1500</p><p>Tratado de Tordesilhas</p><p>Instituído em 1494, o Tratado de Tordesilhas foi um acordo para delimitar quais eram as áreas que Portugal e Espanha cuidariam a partir das novas descobertas no continente americano.</p><p>ORGANIZAÇÃO DO BRASIL COLÔNIA (1500 A 1759)</p><p>Período Pré-colonial (1500-1530)</p><p>Capitanias Hereditárias (1531-1759)</p><p>Governo Geral (1549-1759)</p><p>Povos Originários</p><p>Antes da chegada e da pretensa “descoberta” do Brasil, já haviam cerca de 5 milhões de indígenas distribuídos por todo o território do que hoje conhecemos por Brasil.</p><p>Logo, em História, entendemos que o Brasil foi conquistado e construído ao invés de meramente “descoberto”.</p><p>Povos Indígenas hoje</p><p>Segundo o Portal do Instituto Sócio Ambiental (ISA), atualmente encontramos no território brasileiro 256 povos, falantes de mais de 150 línguas diferentes.</p><p>Os povos indígenas somam, segundo o Censo IBGE 2010, 896.917 pessoas, o que corresponde a aproximadamente a 0,47% da população total do país.</p><p>Capitanias Hereditárias</p><p>As Capitanias Hereditárias foram um sistema administrativo implementado pela Coroa Portuguesa no Brasil em 1534. O território do Brasil, pertencente a Portugal, foi dividido em 15 faixas de terras e concedidas aos nobres de confiança do rei D. João III (1502-1557) a fim de povoar as regiões que pretensamente estavam inabitadas, protege-las e, acima de tudo, gerar riquezas.</p><p>O Governo Geral</p><p>A Coroa estabelecia as funções que caberiam ao Governador-Geral, dentre elas: governar a colônia e fundar povoação-sede; combater povos indígenas rebelados; explorar a colônia a fim de buscar riquezas e para isso teriam o direito de fazer expedições ao interior – Entradas e Bandeiras –; estimular a catequese; organizar a defesa da colônia e desenvolver a construção naval.</p><p>Tomé de Souza</p><p>(1549 – 1543)</p><p>Duarte da Costa</p><p>(1553 – 1558)</p><p>Mem de Sá</p><p>(1558 – 1572)</p><p>Bandeirantes</p><p>Entradas e bandeiras foram expedições realizadas no século XVIII, em direção ao interior do Brasil, com o objetivo de encontrar metais preciosos e aprisionar índios para serem mão de obra escrava.</p><p>Assim se consolidava uma das principais características do Brasil: a exploração de suas riquezas e commodities. Num primeiro momento, o Pau Brasil foi alvo das explorações. Em seguida, os metais preciosos e a cana de açúcar tornaram-se o motor da economia do período, demandando mão de obra escravizada indígena e negra para a manutenção do sistema exploratório.</p><p>A tragédia do tráfico negreiro</p><p>A escravização de diferentes povos africanos foi a atividade mais lucrativa do período colonial. Cerca de 4 milhões de pessoas foram transportadas de África ao Brasil para trabalharem de maneira escravizada, especialmente no setor extrativista de metais preciosos e o plantio de cana-de-açúcar, produtos essenciais para a economia vigente da época. Tal atividade durou 300 anos!</p><p>Tal movimento é conhecido por Diáspora Africana. Apesar das condições degradantes de vida, a cultura trazida pelos povos africanos e a cultura dos povos originários constituiu fortemente a identidade nacional do povo brasileiro.</p><p>O Período Joanino (1808 a 1821)</p><p>O então imperador da França, Napoleão Bonaparte, estava ameaçando invadir Portugal. Isso porque, diante do Bloqueio Continental (1806) - que determinava o fechamento dos portos a navios ingleses – Portugal apoiava a Inglaterra.</p><p>Com medo de perder seu posto, D. João VI determinou a mudança da sede da Coroa, de Lisboa para o Rio de Janeiro, em 1808.</p><p>Cerca de 15 mil pessoas, cerca de 2% da população de Portugal, muda-se para o Brasil.</p><p>Houve a instituição da primeira universidade, o Museu Nacional e o início da modernização do país.</p><p>Em 1821, D. João VI regressa à Portugal por uma ameaça de perder seu reinado e deixa no lugar seu filho, D. Pedro I.</p><p>A Independência do Brasil (1822)</p><p>Após a volta de D. João VI e parte da Corte Real à Portugal, seu filho D. Pedro I assumiu o trono.</p><p>Contudo, pelas ameaças da Coroa de recolonizar o Brasil e diante dos movimentos pela independência que afloravam, a separação do Brasil do reino de Portugal foi informalmente realizada em janeiro de 1822, quando D. Pedro declarou que iria permanecer no Brasil, com as seguintes palavras: “Como é para o bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto: diga ao povo que fico. Agora só tenho a recomendar-vos união e tranquilidade”. Este episódio ficou conhecido como “O dia do fico”.</p><p>Porém, a separação do Brasil se é dada no dia 7 de setembro de 1822, com o "grito do Ipiranga" que foi romantizado, apesar da separação anteriormente.</p><p>ORGANIZAÇÃO DO BRASIL IMPÉRIO (1822 A 1889)</p><p>Primeiro Reinado (1822-1831)</p><p>Período Regencial (1831-1840)</p><p>Segundo Reinado (1840-1889)</p><p>O Primeiro Reinado</p><p>Neste período, houve a instituição da primeira Assembleia Constituinte, em 1823. Porém, apenas em 1824 é promulgada a 1ª Constituição na qual adicionou-se o “Poder Moderador”, ou seja, a fiscalização dos três poderes ficava a cargo do Império Brasileiro.</p><p>Este fato e outros demonstraram um viés autoritarista do Império e acabou por descontentar várias pessoas que defendiam a queda de D. Pedro I e incentivavam as revoltas separatistas.</p><p>Quando pressionado a voltar para Portugal com a morte de seu pai, abdica do trono por seu filho menor, D. Pedro II.</p><p>O Período Regencial</p><p>Neste período, durante o período de 1831 a 1840, o Brasil foi governado por diversos regentes, encarregados de administrar o império enquanto o herdeiro do trono, D. Pedro II ainda era menor, com apenas 5 anos.</p><p>Muitas revoltas, em várias regiões do Brasil, afloraram nesta época devido ao descontentamento com as políticas imperiais vigentes e seus privilégios. As dificuldades financeiras do novo Regime, com o comércio exterior quase estagnado devido principalmente à desvalorização da cana-de-açúcar foram o estopim para que esses movimentos de insurreição ocorressem.</p><p>Assim, teve início neste período a Revolução Farroupilha no sul, a Cabanada, de Alagoas e Pernambuco; a Cabanagem, do Pará; a revolta dos Malês e a Sabinada, na Bahia; e a Balaiada, no Maranhão.</p><p>O Segundo Reinado</p><p>Quando D. Pedro II completou 15 anos, houve o que ficou conhecido como Golpe da Maioridade, manobra política que alçou o jovem a Imperador, com o objetivo de reestabelecer o domínio político e atenuar as revoltas que estavam despontando em todo o território.</p><p>Seu reinado se estendeu por quase 50 anos, período em que o Brasil se consolidou como um Estado Nacional, tendo trocado sua base econômica da cana-de-açúcar para o café, o que alavancou o desenvolvimento interno como a construção de ferrovias, universidades e a consolidação das cidades. Houve, ainda, um grande período de estabilidade e paz, interrompido pela Guerra do Paraguai.</p><p>No Segundo Reinado houve o fim da escravatura e a abertura do país para receber mão de obra estrangeira, principalmente imigrantes italianos, alemães, espanhóis e portugueses.</p><p>Este período se estendeu até 1889 quando, num golpe militar de Estado, é promulgada a República, por Marechal Deodoro da Fonseca.</p><p>Cenas dos próximos</p><p>capítulos</p><p>Cenas dos próximos capítulos</p><p>Atenção: é hora da revisão!</p><p>25</p><p>media1.mp4</p><p>image2.png</p><p>image3.png</p><p>image4.jpeg</p><p>image5.jpg</p><p>image6.gif</p><p>image7.jpeg</p><p>image8.jpeg</p><p>image9.jpeg</p><p>image12.jpeg</p><p>image10.jpeg</p><p>image11.jpeg</p><p>image13.jpeg</p><p>image14.jpeg</p><p>image15.jpeg</p><p>image16.jpeg</p><p>image17.jpeg</p><p>image18.jpeg</p><p>image19.jpeg</p><p>image20.jpeg</p><p>image21.jpeg</p><p>image22.jpeg</p><p>image23.jpeg</p><p>image24.jpeg</p><p>image25.jpeg</p><p>image26.jpeg</p><p>image27.jpeg</p><p>image28.jpeg</p><p>image29.jpeg</p><p>image30.jpeg</p><p>image31.jpeg</p><p>image32.jpeg</p><p>image33.jpeg</p><p>image34.jpeg</p><p>image35.jpeg</p><p>image36.jpg</p><p>image1.jpeg</p>