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13-Litíase urinaria docx03_10

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<p>Litíase urinaria: cálculo renal que possivelmente causara cólica biliar (muito prevalente no PS, pela passagem da pedra pelo ureter que causara obstrução e a dor).</p><p>! Homens mais comum que mulheres</p><p>! Mais comum entre brancos</p><p>! Fatores de risco: clima (calor), dieta (principalmente rica em sal), ocupação, obesidade, medicamentos, GOTA (acido úrico aumentado que causa a GOTA e favorece a formação dos cálculos), Genético.</p><p>· Formação dos cálculos: solução com maior saturação favorecendo a nucleação desses elementos, agregando os sais.</p><p>Ingesta de bastante líquido vai desestabilizar a agregação de sais. Porém quando há menor ingesta de água, vai haver retenção dos sais nas papilas renais, aumentando de tamanho os cálculos.</p><p>· Placas de Randall: onde estão os cálculos</p><p>Tipos de cálculos:</p><p>· Oxalato de cálcio: mais comuns</p><p>· Acido úrico</p><p>· Fosfato-amoníaco-magnesiano (estruvita)</p><p>· Cistina</p><p>! Cálculos começam pequenos, e estes podem se juntando um no outro, levando a um cálculo maior chamado de CORALIFORME.</p><p>Quadro clínico:</p><p>1) CÁLCULO NO RIM</p><p>· Cólica renal: nem sempre, cálculo no rim não causa cólica, apenas quando é um cálculo >10mm localizado na pelve renal, causando dilatação da pelve e distencao da capsula renal causando dor. (HIDRONEFROSE – isso que causa a dor). Dor intensa na região lombar que irradia para região anterior do abdome, no homem irradia para região testicular e mulher para região vaginal.</p><p>· Hematúria: macro ou microscópica</p><p>· Infecção urinaria</p><p>2) URETER:</p><p>· Cólica renal: SEMPRE, porém há pacientes que tem o ureter mais dilatado e pode eliminar cálculos e não sentir cólica. O que causa a dor é a dilatação do ureter.</p><p>· Hematúria micro ou macroscópica (90%) – pedir parcial de urina para avaliação.</p><p>· Dor testicular</p><p>· Sintomas de cistite: aumento na frequência miccional, polaciuria e disuria</p><p>· Reflexo vasovagal: náuseas, vômitos e obstipação intestinal.</p><p>- TC mostrando cálculo no ureter.</p><p>Lugares mais comuns onde os cálculos ficam obstruindo:</p><p>- Junção ureter com pelve renal</p><p>- Região onde passam os vasos ilíacos</p><p>- Junção ureter vesical</p><p>3) BEXIGA: mais comum cálculos na bexiga nos homens por causa da próstata (aumenta de tamanho) e diminui a uretra e o cálculo fica retido na bexiga.</p><p>· Dor ao urinar</p><p>· Hematúria</p><p>· ITU</p><p>· Sintomas de obstrução (associada a HPB)</p><p>Cólica renal – características da dor:</p><p>· Localizada em região lombar, flancos ou inguinal</p><p>· Irradia para região escrotal ou vaginal</p><p>· Dor aguda</p><p>· Intensidade: intensa</p><p>· Há reflexos vagal</p><p>· Não há fatores desencadeantes – vem em qualquer momento.</p><p>· Fatores de melhora: analgesia ou posição antálgica, posição de feto</p><p>· Fatores de piora: aumentar ingestão de líquido</p><p>Diagnósticos diferenciais: lombalgia aguda, hidronefrose de outras causas (estenose de JUP – junção ureter com rim), pielonefrite aguda (Giordano positivo, febre, dor mais comum em mulheres, disuria, dor lombar, infecção urinaria que não foi tratada e ascendeu para os rins), abdome agudo (apendicite, pancreatite, colecistite, aneurisma abdominal), ginecológico (gravidez ectópica, ruptura/torção de cisto ovariano), dor nevrálgica ...</p><p>! Caso não haja desobstrução da via urinaria ou destruição/eliminação do cálculo = há dilatação do rim = destruição do parênquima renal = TFG diminuída.</p><p>· Como desobstruir a via urinaria: cateter DUPLO J possibilitando a passagem da urina do rim para bexiga. Mas isso não vai destruir ou eliminar o cálculo.</p><p>Exames laboratoriais:</p><p>1. parcial de urina – urocultura + antibiograma</p><p>2. creatinina e ureia</p><p>3. sódio e potássio</p><p>4. hemograma completo</p><p>5. PCR/ VHS – indica processo inflamatório</p><p>Exames de imagem: maioria dos cálculos são radiopacos, de acido úrico não é – não vai aparecer nas imagens.</p><p>1. Rx de abdome</p><p>2. USG de rins e vias urinarias:</p><p>TC: melhor exame, padrão ouro.</p><p>Escolha do método cirúrgico: Depende do tamanho do cálculo, da anatomia do trato urinário, condições clínicas do paciente, disponibilidade de materiais e visa extração da maior quantidade de cálculos com menor morbidade.</p><p>· Maioria realizada endo urológica: não tem cortes, entrada pela uretra. Mas podem ser realizadas por laparoscopia.</p><p>Litotripsia extracorpórea por ondas de choque – LECO: contraindicada para gestantes, Coagulopatias não compensadas, ITU, HAS descontrolada e obstrução distal ao cálculo</p><p>Ureteroscópios flexíveis: útil para cálculos dentro do rim e no ureter proximal. Pode sobrar cálculos residuais por seu tamanho pequeno.</p><p>· Complicações: ITU, lesão ureteral, estenose ureteral.</p><p>NLPC: nefrolitotomia percutânea: entra pelo canal endo urológico, mas há incisão cirúrgica no flanco, permite retirada dos cálculos diretamente.</p><p>· Indicações: falha da LECO, cálculos coraliformes - cálculos maiores – 20mm, 40mm...</p><p>· Complicações: sangramento, perfuração do sistema coletor, lesão de órgãos adjacentes, estenoses da via excretora.</p><p>Tratamento para cálculos nos ureteres: depende do tamanho e posição (ureter proximal ou distal). Analgesia, medicação alfa-bloqueadores – Tansulosina, doxazosina para relaxamento do ureter e permitir expulsão dos cálculos. E esperar 4 a 6 semanas.</p><p>Ureterolitotripsia semirrígida: com laser para destruição dos cálculos.</p><p>· Cálculos proximais: mais difíceis, pode haver migração do cálculo para o rim</p><p>· Cálculos distais: simples, cirurgia mais realizada</p><p>! Complicações: lesão de ureter, falsos trajetos, perfurações, ITU, avulsão do ureter, sepse</p><p>Cirurgia aberta: mais realizada no SUS</p><p>- Pielolitotomia</p><p>- Nefrolitotomia ampliada</p><p>- Ureterolitotomia</p><p>Situações especiais:</p><p>· Cálculos em rim em ferradura</p><p>· Duplo J calcificado</p><p>· Cálculo em divertículo calicinal</p><p>Prevenção: aumentar ingestão liquidas – diurese >2L, diminuir ingestão de sódio e diminuir consumo de proteínas.</p><p>Hiperplasia prostática benigna: crescimento da próstata</p><p>! Muito frequente após os 60 anos</p><p>! Neoplasia benigna mais comum do homem</p><p>! Sintomas urinários – 55 anos com sintomas de esvaziamento, 75 anos com redução de forca e calibre do jato urinário.</p><p>! Etiologia: aumento do crescimento celular e apoptose diminuída. DHT (Di-hidrotestosterona) aumento no tecido prostático</p><p>! Fatores de risco: DM, HAS, Obesidade e baixo níveis de HDL, genética.</p><p>Anatomia da próstata: localizada abaixo da bexiga. dividida em –</p><p>· Zona periférica: maior região, é o local preferencial do câncer.</p><p>· Zona central</p><p>· Zona de transição: zona da hiperplasia benigna, bem onde passa a uretra.</p><p>Sintomas: dificuldade de esvaziamento da bexiga (sensação de bexiga cheia), elevação da resistência uretral e hiper ou hipoatividade da bexiga.</p><p>Quadro clínico:</p><p>Sintomas irritativos:</p><p>1. Polaciuria: >8 micções dia</p><p>2. Urgência</p><p>3. Noctúria</p><p>Sintomas obstrutivos:</p><p>4. Maior esforço abdominal para urinar</p><p>5. Esvaziamento incompleto</p><p>6. Gotejamento terminal</p><p>7. Menor forca e calibre do jato urinário</p><p>8. Retenção urinaria aguda</p><p>Diagnóstico:</p><p>1. Questionário: LUTS/ I-PSS</p><p>- LEVE: 0-7</p><p>- MODERADOS: 8-19</p><p>- SEVERO: 30-35</p><p>- RETENCAO URINARIA: 35</p><p>2. Toque retal: avaliar tamanho, nódulos.</p><p>3. Exame de urina: descartar infecções ou hematúria</p><p>4. PSA</p><p>Tratamento:</p><p>· Conduta:</p><p>- Sintomas leves (<8): acompanhamento anual</p><p>- Moderados a severos (>8): Medicamentoso</p><p>- Severos (>19): cirurgia em 30% dos casos</p><p>Tratamento medicamentoso:</p><p>· Alfa bloqueadores – bloqueio de receptores alfa 1 adrenérgicos na musculatura lisa do estroma prostático, uretra e colo vesical = Diminuindo a resistência ao fluxo urinário.</p><p>EFEITOS COLATERAIS: hipotensão ortostática e ejaculação retrógada.</p><p>· Inibidores da 5-AR: Finasterida, Dudasterida. Diminui os níveis intraprostáticos de DHT, volume prostático e o PSA e induz apoptose prostática.</p><p>Efeito colateral: diminui libido.</p><p>Tratamento cirúrgico: caso medicamentoso não esteja resolvendo.</p><p>1. Tratamento minimamente invasivo: ressecção transuretral da próstata – tratamento ouro. Indicado para próstatas menores de 110g.</p><p>2. Prostatectomia aberta: incisão infraumbilical. Indicada para próstata de maiores dimensões.</p><p>! Complicações: retenção urinaria, litíase vesical, infecções urinarias,</p><p>insuficiência renal obstrutiva, hematúria macroscópica.</p><p>image6.png</p><p>image7.png</p><p>image8.png</p><p>image9.png</p><p>image10.png</p><p>image11.png</p><p>image12.png</p><p>image13.png</p><p>image14.png</p><p>image15.png</p><p>image1.png</p><p>image2.png</p><p>image3.png</p><p>image4.png</p><p>image5.png</p>

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