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<p>Paloma Faria</p><p>Bloco Oligúria</p><p>1</p><p>ANATOMIA</p><p>PL1: PERITÔNIO E PAREDE POSTERIOR DO ABDÔMEN</p><p>Parede posterior do abdômen</p><p>- Constituída por 5 camadas:</p><p>• Pele;</p><p>• Tecido celular subcutâneo;</p><p>• Osteomuscular – músculos, fáscias e ossos;</p><p>• Tecido extra-peritoneal;</p><p>• Peritônio parietal</p><p>• Cavidade peritoneal</p><p>• Peritônio visceral</p><p>- Coluna vertebral:</p><p>• Medula espinhal e meninges;</p><p>• Nervos;</p><p>• Vasos segmentares.</p><p>Peritônio e estruturas relacionadas</p><p>Peritônio: é uma membrana serosa, transparente, contínua e escorregadia que</p><p>reveste a cavidade abdominopélvica (peritônio parietal) e recobre as vísceras</p><p>(peritônio visceral). As duas lâminas consistem em mesotélio, uma lâmina de epitélio</p><p>pavimentoso simples.</p><p>Peritônio parietal: reveste a face</p><p>interna da parede abdominopélvica. O</p><p>peritônio parietal possui mesma rede</p><p>vascular e linfática e a mesma</p><p>inervação somática que a região da</p><p>parede que reveste. É sensível a</p><p>pressão, dor, calor, frio e laceração. A</p><p>dor é geralmente bem localizada,</p><p>exceto na região central do diafragma,</p><p>que é inervado pelo nervo frênico.</p><p>Peritônio visceral: envolve as</p><p>vísceras como o estômago e intestino.</p><p>Possui as mesmas vascularizações sanguínea e linfática e inervação visceral. É</p><p>insensível ao toque, calor, frio e laceração. É estimulado por distensão e irrigação</p><p>química. A dor é mal localizada. Dor oriundas do intestino anterior é sentida no</p><p>epigástrio; do intestino médio, na região umbilical; e do intestino posterior, na região</p><p>púbica.</p><p>Cavidade peritoneal: está situada dentro da cavidade abdominal e continua</p><p>inferiormente até a cavidade pélvica. É um espaço virtual com espessura capilar,</p><p>situado entre as lâminas parietal e visceral do peritônio. Não contém órgãos, mas</p><p>contém uma fina película de líquido peritoneal. É diferente nos dois sexos, no homem</p><p>é fechada, e na mulher, comunica-se com o meio externo através da vagina, útero e</p><p>tubas, o que fica mais propenso a ter infecções.</p><p>Líquido peritoneal: é composto de água, eletrólitos e outras substâncias derivadas do</p><p>líquido intersticial em tecidos adjacentes. Tem função de lubrificação das superfícies</p><p>peritoneais, evitando atrito no movimento das vísceras e permitindo os movimentos de</p><p>digestão. Também tem função de proteção, pois contem leucócitos e anticorpos que</p><p>resistem à infecção.</p><p>Paloma Faria</p><p>Bloco Oligúria</p><p>2</p><p>Órgãos intraperitoneais: são quase completamente cobertos por peritônio visceral.</p><p>Ocupam espaço no abdome, geralmente, dentro da cavidade abdominal. O termo</p><p>intraperitoneal não significa que os órgãos estão contidos na cavidade peritoneal.</p><p>Exemplos: estômago, baço, fígado, maior parte do intestino.</p><p>Órgãos retroperitoneais: não cobertos ou recobertos parcialmente por peritônio.</p><p>Situados externamente à cavidade peritoneal. Exemplos: rins, pâncreas, ureter, aorta</p><p>abdominal, veia cava inferior, bexiga, suprarrenais, parte do duodeno.</p><p>Aspectos anatômicos da coluna vertebral</p><p>Coluna vertebral: constitui o eixo ósseo do corpo,</p><p>oferece sustentação, mas também, flexibilidade</p><p>necessária à movimentação do tronco. Ela protege a</p><p>medula e os nervos espinais e exerce papel importante</p><p>na postura e locomoção. Superiormente articula-se com</p><p>o osso occipital (crânio). Inferiormente articula-se com o</p><p>osso do quadril (Ilíaco). Constituída pela superposição</p><p>de uma série de ossos isolados (vértebras). Ao todo</p><p>são 33 vértebras, sendo 7 cervicais, 12 torácicas, 5</p><p>lombares, 5 sacrais e 4 coccígeas. Sendo as sacrais e</p><p>as coccígeas fundidas em peça única.</p><p>Curvaturas: a coluna vertebral do adulto possui quatro</p><p>curvaturas: cervical, torácica, lombar e sacral. A torácica</p><p>e a sacral são cifoses, côncavas anteriormente. Já a</p><p>cervical e a lombar são lordoses, côncavas</p><p>posteriormente. As curvaturas proporcionam</p><p>flexibilidade adicional à coluna vertebral e</p><p>absorção de choque. Quando essas curvaturas</p><p>estão aumentadas, chamamos: hipercifose</p><p>(região dorsal e pélvica); hiperlordose (região</p><p>cervical e lombar). Quando ocorre alguma</p><p>curvatura patológica neste plano chamamos de</p><p>escoliose.</p><p>Aspectos anatômicos das vértebras</p><p>Elementos anatômicos comuns (exceto para as duas primeiras vértebras</p><p>cervicais):</p><p>Lâmina: liga o processo transverso ao processo espinhoso. São bilaterais: direita e</p><p>esquerda.</p><p>Pedículo: liga o corpo da vértebra ao processo transverso.</p><p>Arco vertebral = lâminas + pedículos: função de proteção.</p><p>Corpo da vértebra: parte anterior mais maciça do osso, que dá resistência à coluna</p><p>vertebral e suporta o peso do corpo.</p><p>Forame vertebral: limitado lateral e posteriormente pelo arco ósseo. Forma o canal</p><p>vertebral, onde se aloja a medula espinal. Função: proteção.</p><p>Processo espinhoso: se projeta posteriormente a partir do arco vertebral. Função:</p><p>movimentação.</p><p>Paloma Faria</p><p>Bloco Oligúria</p><p>3</p><p>Processo transverso: projetam-se póstero lateralmente a partir das junções dos</p><p>pedículos com as lâminas. Função: movimentação.</p><p>Processo articular: dois superiores e dois inferiores. Saliências que se destinam à</p><p>articulação das vértebras entre si. Função: obstrução.</p><p>Vértebras cervicais: formam o esqueleto do pescoço.</p><p>C1 - 1ª Atlas: não apresenta um corpo vertebral</p><p>e nem processo espinhoso. Possui um par de</p><p>massas laterais que ocupam o lugar de um</p><p>corpo, sustentando o peso do crânio em forma</p><p>de globo. Os processos transversos originam-se</p><p>das massas laterais, ocupando assim posição</p><p>mais lateral que os das vértebras inferiores.</p><p>Essa característica torna o atlas a mais larga</p><p>das vértebras cervicais, proporcionando maior</p><p>alavanca para os músculos fixados.</p><p>C2 - 2ª Áxis: é a mais forte das vértebras cervicais, serve de eixo de rotação para a</p><p>Atlas. A característica que o distingue é o dente (processo odontóide), que se projeta</p><p>do seu corpo para cima.</p><p>Paloma Faria</p><p>Bloco Oligúria</p><p>4</p><p>Aspectos anatômicos dos ossos sacro e cóccix</p><p>* Sacro: formado pela fusão das 5 vértebras sacrais, é um osso triangular. Sustenta a</p><p>coluna vertebral e parte posterior da pelve óssea.</p><p>Base do sacro: superfície superior formada por</p><p>S1.</p><p>Ápice do sacro: extremidade inferior, afilada, tem</p><p>uma face oval para articulação com o cóccix.</p><p>Promontório sacral: marcado pelo contorno</p><p>anterior do corpo da primeira vértebra, na borda</p><p>superior.</p><p>Forames sacrais anteriores: 4 pares para a</p><p>saída dos ramos posteriores e anteriores dos</p><p>nervos espinais. Os anteriores (pélvicos) são</p><p>maiores que os posteriores (dorsais).</p><p>Crista sacral mediana: resultante da fusão dos</p><p>processos espinhosos das vértebras (menos S5,</p><p>que não possui processo espinhoso). E de cada</p><p>lado da crista sacral mediana, há a intermediária,</p><p>produto da fusão dos processos articulares.</p><p>Paloma Faria</p><p>Bloco Oligúria</p><p>5</p><p>Processo articular superior: da primeira vértebra sacral, localizado na porção</p><p>superior do sacro.</p><p>Hiato sacral: abertura triangular, localizado no extremo inferior posterior. Resulta da</p><p>ausência das lâminas e do processo espinhoso de S5. O hiato sacral leva ao canal</p><p>sacral.</p><p>Canal sacral: é a continuação do canal vertebral no sacro.</p><p>* Cóccix: vestígio de cauda no extremo inferior da coluna vertebral. Formado pela</p><p>fusão de 4 peças coccígeas em pequeno osso irregular.</p><p>Anatomia das fáscias da parede abdominal posterior</p><p>A parede posterior do abdome é coberta por uma camada contínua de fáscia</p><p>endoabdominal situada entre o peritônio parietal e os músculos. É comum denominar</p><p>a fáscia de acordo com a estrutura que reveste.</p><p>Fáscia do músculo psoas (ou fáscia iliopsoas): cobre o músculo psoas maior e</p><p>está fixada medialmente às vertebras lombares e à margem da pelve. Funde-se</p><p>lateralmente com as fáscias do músculo quadrado lombar e da aponeurose</p><p>toracolombar.</p><p>Aponeurose toracolombar (parte branca atrás do boneco muscular): é um complexo</p><p>fascial extenso fixado medialmente à coluna vertebra que, na região lombar, é formada</p><p>por três lâminas</p><p>que se fundem:</p><p>• Anterior - Fáscia do músculo quadrado lombar.</p><p>• Média e posterior - Fáscias dos músculos oblíquo interno, oblíquo externo e</p><p>transverso abdominal.</p><p>Linhas</p><p>transversas</p><p>Paloma Faria</p><p>Bloco Oligúria</p><p>6</p><p>Músculos da parede abdominal posterior</p><p>Músculo psoas maior: situa-se lateralmente às vértebras lombares. Localizado</p><p>ínfero- medialmente. Equilibra o tronco, flete a coxa, flete lateralmente a coluna</p><p>vertebral e flete inferiormente o tronco.</p><p>Músculo ilíaco: é um musculo triangular grande que se localiza ao longo do lado</p><p>lateral da parte inferior do musculo psoas maior. Responsável pela estabilidade da</p><p>articulação do quadril, ajuda a manter a postura ereta e também flete a coxa; atua com</p><p>o psoas maior.</p><p>Obs.: juntos, o psoas e o ilíaco formam o iliopsoas, principal flexor da coxa.</p><p>Músculo quadrado lombar: musculo quadrilátero forma uma lâmina espessa na</p><p>parede abdominal posterior. Situa-se adjacente aos processos transversos lombares.</p><p>Estende e flete lateralmente a coluna vertebral; fixa a 12ᵃ costela durante a inspiração.</p><p>Paloma Faria</p><p>Bloco Oligúria</p><p>7</p><p>Artérias da parede posterior do abdome e pelve</p><p>* Artéria aorta abdominal</p><p>* Artérias renais</p><p>* Artérias gonadais (testicular ou ovárica)</p><p>* Artérias supra-renais</p><p>* Artérias ilíacas comuns</p><p>Paloma Faria</p><p>Bloco Oligúria</p><p>8</p><p>* Ramos das ilíacas:</p><p>- externa:</p><p>-- artéria epigástrica</p><p>inferior: irriga o</p><p>músculo e a pele</p><p>suprajacente.</p><p>-- artéria circunflexa</p><p>ilíaca profunda:</p><p>irriga o músculo</p><p>transverso e o</p><p>oblíquo interno.</p><p>- interna anterior:</p><p>-- artéria umbilical:</p><p>irriga a face superior</p><p>da bexiga e ducto</p><p>deferente nos</p><p>homens.</p><p>-- obturatória: irriga</p><p>os músculos</p><p>pélvicos, cabeça do</p><p>fêmur, e</p><p>compartimento</p><p>medial da coxa.</p><p>-- vesical inferior: face inferior da bexiga, ducto deferente, glândulas seminais e</p><p>próstata.</p><p>-- retal média: glândulas seminais e parte inferior do reto.</p><p>-- pudenta interna: principal artéria para o períneo, músculo e pele dos trígonos anal e</p><p>urogenital.</p><p>-- glútea inferior: diafragma pélvico, piriforme, m. quadrado femoral, m. glúteo máximo,</p><p>nervo isquiático.</p><p>-- artéria uterina: útero e seus ligamentos, tubas e vagina.</p><p>-- artéria vaginal: vagina, ramos para a parte inferior da bexiga e terminação do ureter.</p><p>- interna posterior:</p><p>-- iliolombar: músculos psoas maior, ilíaco e quadrado lombar.</p><p>-- sacral lateral: músculo piriforme, estruturas do canal sacral, músculo eretor da</p><p>espinha.</p><p>-- glútea superior: músculo piriforme, os três músculos glúteos.</p><p>Paloma Faria</p><p>Bloco Oligúria</p><p>9</p><p>Paloma Faria</p><p>Bloco Oligúria</p><p>10</p><p>Veias da parede posterior do abdome</p><p>e pelve</p><p>* Veias ilíacas externas direita e</p><p>esquerda</p><p>* Veias ilíacas internas direita e</p><p>esquerda</p><p>* Veias ilíacas comuns direita e</p><p>esquerda</p><p>* Veia cava inferior</p><p>* Veias gonadais direita e esquerda</p><p>* Veias renais direita e esquerda</p><p>* Veias supra-renais direita e esquerda</p><p>PL2: RINS E URETERES</p><p>Aspectos anatômicos dos rins</p><p>Situação dos rins: o rim é um órgão par, abdominal, localizado posteriormente ao</p><p>peritônio parietal, o que o identifica como retroperitoneal. Os rins estão situados à</p><p>direita e à esquerda da coluna vertebral, ocupando o direito uma posição inferior em</p><p>relação ao esquerdo, em virtude da presença do fígado.</p><p>Relações anteriores: - rim direito: fígado, colo ascendente (intestino grosso) e</p><p>duodeno. - rim esquerdo: estômago, pâncreas, baço, colo descendente (intestino</p><p>grosso), íleo.</p><p>Relações posteriores: psoas maior, quadrado lombar, nervos e vasos subcostais,</p><p>nervo hipogástrico, nervo íleo-</p><p>inguinal.</p><p>Relações superiores:</p><p>diafragma, glândulas</p><p>suprarrenais, 12° arcos costais.</p><p>Relações inferiores: músculos</p><p>da parede posterior do abdome</p><p>(parte do psoas e quadrado</p><p>lombar).</p><p>Paloma Faria</p><p>Bloco Oligúria</p><p>11</p><p>Recesso hepatorrenal: espaço entre o fígado e o rim direito.</p><p>Ligamento esplenorrenal: entre o baço e o rim esquerdo.</p><p>Camadas: da mais interna para</p><p>a mais externa:</p><p>- cápsula renal: envoltório de</p><p>tecido fibroso fino que recobre</p><p>a superfície renal.</p><p>- gordura perirrenal: camada</p><p>de tecido adiposo que circunda</p><p>o rim e seus vasos, e se</p><p>estende até o interior do órgão</p><p>=> seios perirrenais. Ocupa o</p><p>espaço entre a cápsula e a</p><p>fáscia renal => espaço</p><p>perirrenal ou perinéfrico.</p><p>- fáscia renal (gerota): camada membranácea que circunda o rim, glândulas</p><p>suprarrenais e a gordura perirrenal.</p><p>- gordura pararrenal: camada de gordura externa, importante na sustentação do rim.</p><p>Face anterior: convexa</p><p>Face posterior: achatada</p><p>Borda medial: côncava, onde estão o seio renal e a</p><p>pelve renal</p><p>Borda lateral: convexa</p><p>Pólo superior: mais largo</p><p>Pólo inferior: mais estreito</p><p>Hilo renal: onde a artéria renal entra e a veia renal</p><p>e a pelve renal deixam o seio renal. A veia renal</p><p>situa-se anterior à artéria renal, que está anterior à</p><p>pelve renal. O hilo renal é a entrada em um espaço</p><p>no rim, o seio renal. (entrada no espaço)</p><p>Seio renal: é ocupado pela pelve renal, pelos</p><p>cálices, vasos e nervos e por uma quantidade variável de gordura. (espaço)</p><p>Pedículo renal: formado pela artéria renal, veia renal, pelve renal, nervos e vasos</p><p>linfáticos. (tudo que entra e sai do rim)</p><p>Artéria e veia renais</p><p>Pelve renal: é a expansão afunilada, achatada da extremidade superior do ureter.</p><p>Também chamada de bacinete.</p><p>Paloma Faria</p><p>Bloco Oligúria</p><p>12</p><p>Rim em secção frontal</p><p>Córtex renal: região periférica e mais clara.</p><p>Medula renal: região central e mais corada, formada pelas pirâmides renais.</p><p>Pirâmides renais: estruturas cuneiformes que formam a medula renal.</p><p>- base: parte mais larga, voltada para o córtex.</p><p>- ápice: parte mais estreita, voltada para o hilo renal.</p><p>Papila renal: ápice da pirâmide renal.</p><p>Cálice renal maior: duas ou três estruturas membranosas que se unem formando a</p><p>pelve renal.</p><p>Cálice renal menor: divisões (duas ou três) do cálice maior que terminam na papila</p><p>renal.</p><p>Coluna renal: prolongamentos emitidos pelo córtex que invadem a medula, fica entre</p><p>as pirâmides.</p><p>Irrigação sanguínea renal</p><p>Os rins são supridos pelas artérias renais que se originam diretamente da aorta e</p><p>situam-se posteriormente as veias renais. Ao nível do hilo, a artéria renal passa a se</p><p>chamar segmentar e se divide em superior, ântero-superior, ântero-inferior e posterior.</p><p>Da divisão anterior nascem as segmentares que correm entre as pirâmides com o</p><p>nome de interlobares, elas se curvam quando chegam ao córtex, chamadas de</p><p>arqueadas e destas, originam as interlobulares.</p><p>* Artéria renal</p><p>* Artérias segmentares Artéria segmentar superior</p><p>Artéria segmentar Inferior</p><p>Artéria segmentar ântero-superior</p><p>Artéria segmentar ântero-inferior</p><p>Artéria segmentar posterior</p><p>* Artérias interlobares – ramos das artérias segmentares que</p><p>penetram as colunas renais.</p><p>* Artérias arqueadas – localizadas no limite entre a medula e</p><p>córtex ao redor das pirâmides renais, paralelas à superfície renal.</p><p>* Artérias interlobulares – lançam arteríolas que</p><p>penetram as estruturas funcionais (néfrons).</p><p>Paloma Faria</p><p>Bloco Oligúria</p><p>13</p><p>* Veias interlobulares</p><p>* Veias arqueadas</p><p>* Veias interlobares</p><p>* Veia segmentar</p><p>* Veia renal</p><p>Inervação renal</p><p>Plexo nervoso renal – fibras simpáticas e parassimpáticas.</p><p>Fibras dos nervos esplâcnicos abdominopélvicos.</p><p>Drenagem linfática renal</p><p>Linfáticos renais – seguem as veias renais.</p><p>Drenam para linfonodos lombares (aórticos e cavais).</p><p>Paloma Faria</p><p>Bloco Oligúria</p><p>14</p><p>Aspectos anatômicos dos ureteres</p><p>Ureteres: são ductos musculares (25 a 30 cm de</p><p>comprimento) que conduzem a urina até a bexiga. São</p><p>retroperitoneais.</p><p>Obs.: ureter esquerdo > ureter direito</p><p>Trajeto dos ureteres da pelve renal à bexiga urinária:</p><p>Seguem inferiormente do ápice das pelves renais nos</p><p>hilos dos rins, correm sobre o músculo psoas maior e</p><p>passam sobre a margem</p><p>da pelve na bifurcação das</p><p>artérias ilíacas comuns. Em seguida, passam ao longo da</p><p>parede lateral da pelve e entram na bexiga.</p><p>Partes abdominal e pélvica dos ureteres: as metades</p><p>superiores dos ureteres estão no abdome (da artéria</p><p>renal até a artéria ilíaca comum), e as metades inferiores, na pelve (da bifurcação da</p><p>ilíaca até a artéria vesical inferior).</p><p>Relações anatômicas:</p><p>- Ureter D – veia cava inferior; Ureter E – aorta.</p><p>- Posteriores aos vasos gonadais; anteriores à bifurcação da artéria ilíaca comum</p><p>(entrada da pelve).</p><p>- Homem – posterior ao ducto deferente.</p><p>- Mulher – posterior à artéria uterina.</p><p>Pontos de estreitamento do ureter: locais mais propensos a ter cálculo renal:</p><p>1. junção pieloureteral: entre a pelve renal e o ureter.</p><p>2. abertura superior da pelve: transição da região abdominal para a região pélvica,</p><p>depois da ramificação da ilíaca.</p><p>3. parede da bexiga (região intramural): entrando na bexiga.</p><p>Paloma Faria</p><p>Bloco Oligúria</p><p>15</p><p>Irrigação arterial:</p><p>- Ureter abdominal: ramos das artérias renais; menos comum – ramos das artérias</p><p>testiculares ou ováricas.</p><p>- Ureter pélvico: ramos da aorta abdominal (artérias gonadais) e ramos das artérias</p><p>Ilíacas comuns (artéria vesical superior).</p><p>Formam ramos arteriais ascendentes e descendentes que se anastomosam.</p><p>Drenagem venosa:</p><p>- Veias renais</p><p>- Veias gonadais</p><p>Inervação:</p><p>- Plexos renal, aórtico e hipogástrico superior.</p><p>- Fibras viscerais aferentes => fibras simpáticas retrógradas => gânglios medulares</p><p>=> T11-L2</p><p>- Dor referida na parede abdominal anterior e região inguinal.</p><p>Drenagem linfática:</p><p>* Ureter abdominal</p><p>- Linfonodos lombares (cavais ou aórticos)</p><p>- Linfonodos ilíacos comuns</p><p>* Ureter pélvico</p><p>- Linfonodos ilíacos comuns, internos e externos</p><p>OBS.: Locais de impactação do cálculo renal:</p><p>- Rins – cálices renais.</p><p>- Ureter – junção pieloureteral, transição abdomino-pélvica, região intramural da</p><p>bexiga.</p><p>- Uretra – raro => somente na uretra masculina.</p><p>Paloma Faria</p><p>Bloco Oligúria</p><p>16</p><p>PL3: BEXIGA E URETRA</p><p>Aspectos anatômicos da bexiga urinária</p><p>Bexiga: uma víscera oca com fortes paredes musculares, caracterizada por sua</p><p>distensibilidade. É um reservatório temporário de urina e varia em tamanho, formato,</p><p>posição e relações de acordo com seu conteúdo.</p><p>Situação da bexiga cheia e vazia: quando vazia, a bexiga do adulto está localizada</p><p>na pelve menor, situada parcialmente superior e parcialmente posterior ao púbis. À</p><p>medida que a bexiga se enche, entra na pelve maior enquanto ascende o tecido</p><p>adiposo extraperitoneal da parede anterior do abdome.</p><p>Espaço retropúbico: entre o púbis e a bexiga. Tem gordura.</p><p>Relações anatômicas:</p><p>* Anterior: sínfise púbica</p><p>* Posterior:</p><p>Homem – reto</p><p>Mulher – vagina e útero</p><p>* Superior:</p><p>Homem – intestinos</p><p>Mulher – intestinos e útero</p><p>Partes da bexiga</p><p>Ápice: parte voltada para a sínfise</p><p>púbica quando a bexiga está vazia.</p><p>Corpo: entre o ápice e o fundo.</p><p>Fundo: oposto ao ápice, formado pela</p><p>parede posterior convexa.</p><p>Colo: local de encontro do fundo e das</p><p>superfícies ínfero-laterais.</p><p>Úvula: é uma pequena elevação do</p><p>trígono, geralmente mais proeminente</p><p>em homens idosos devido ao aumento</p><p>da próstata.</p><p>Ligamentos</p><p>Puboprostático:</p><p>homem – púbis e</p><p>próstata</p><p>Pubovesicais: mulher</p><p>– púbis e bexiga</p><p>Paloma Faria</p><p>Bloco Oligúria</p><p>17</p><p>Anatomia interna da bexiga</p><p>Mucosa: parede interna da</p><p>bexiga.</p><p>Músculo detrusor: reveste</p><p>as paredes da bexiga</p><p>exteriormente.</p><p>Óstio dos ureteres: abertura</p><p>dos ureteres na bexiga.</p><p>Óstio interno da uretra:</p><p>abertura da uretra na bexiga.</p><p>Trígono vesical: área</p><p>triangular na superfície</p><p>posterior, lisa, delimitada</p><p>pelos óstios dos ureteres</p><p>direito e esquerdo (póstero-</p><p>superiores) e o óstio interno da uretra (ântero-inferior).</p><p>Anatomia do peritônio na pelve: escavações pélvicas</p><p>Retovesical: homem - entre reto e bexiga</p><p>Retouterino: mulher - entre reto e útero</p><p>Vesicouterino: mulher - entre bexiga e útero</p><p>BEXIGA FEMININA</p><p>Paloma Faria</p><p>Bloco Oligúria</p><p>18</p><p>BEXIGA MASCULINA</p><p>Irrigação:</p><p>- Ramos da artéria ilíaca interna:</p><p>Artérias vesicais superiores: irrigam a região ântero-superior</p><p>Artérias vesicais inferiores (homem): irrigam a região do fundo e colo</p><p>Artérias vaginais (na mulher substituem a artéria vesical inferior): irrigam a região</p><p>póstero-inferior</p><p>Artérias obturatórias</p><p>Artérias glúteas inferiores</p><p>Ramos da veia ilíaca interna:</p><p>- Veias vesicais superiores e inferiores</p><p>Inervação:</p><p>* Fibras parassimpáticas – nervos esplâncnicos pélvicos e plexo hipogástrico inferior</p><p>(originados dos nervos espinhais de S2 a S4)</p><p>Motoras para o músculo detrusor</p><p>Inibitórias para o esfíncter interno da bexiga</p><p>* Fibras simpáticas – nervos esplâncnicos lombares (originados dos nervos espinhais</p><p>de T11 a L2 ou L3)</p><p>Estimulam a ejaculação e a contração do esfíncter interno</p><p>Aspectos anatômicos da uretra masculina</p><p>Óstio interno da uretra: situado na bexiga.</p><p>Óstio externo da uretra: situado na ponta da glande do pênis.</p><p>Uretra pré-prostática (intramural): estende-se quase verticalmente do colo da bexiga</p><p>até a face superior da próstata.</p><p>Paloma Faria</p><p>Bloco Oligúria</p><p>19</p><p>Uretra prostática: desce através da próstata, mais próximo a face anterior, é a parte</p><p>mais larga e dilatável da uretra.</p><p>Crista uretral: parte mais proeminente da uretra prostática, é uma crista mediana</p><p>entre sulcos bilaterais, os seios prostáticos.</p><p>Seio prostático: sulcos bilaterais onde se abrem os ductos prostáticos, que são</p><p>ductos secretores da próstata.</p><p>Colículo seminal: encontra-se na parte média da crista uretral, é uma eminência</p><p>arredondada com uma abertura em forma de fenda, o utrículo prostático.</p><p>Utrículo prostático: vestígio embrionário do canal uterovaginal. Próximo ao utrículo</p><p>prostático se abrem os ductos ejaculatórios.</p><p>Uretra membranosa: é aquela que passa através do musculo esfíncter externo e da</p><p>membrana do períneo. Estende-se da parte prostática até a parte esponjosa.</p><p>Uretra esponjosa: é a mais estreita e menos dilatável.</p><p>Fossa navicular: é uma dilatação no final da uretra esponjosa, parte da glande.</p><p>Irrigação: ramos prostáticos das artérias vesicais inferiores, retais médias e pudendas</p><p>internas.</p><p>Inervação: nervo pudendo interno.</p><p>Paloma Faria</p><p>Bloco Oligúria</p><p>20</p><p>Aspectos anatômicos da uretra feminina</p><p>Óstio interno da uretra: abertura da uretra na bexiga.</p><p>Óstio externo da uretra: está localizado no vestíbulo da vagina. É anterior ao óstio da</p><p>vagina.</p><p>Vestíbulo da vagina: região delimitada pelos pequenos lábios onde termina a uretra</p><p>feminina.</p><p>Irrigação: artérias pudenda interna e vaginal.</p><p>Inervação: plexo (nervo) vesical e nervo pudendo.</p><p>_____________________________________________________________________</p><p>Referência:</p><p>MOORE, K.L.; DALLEY, A.F.; AGUR, A.M.R. Anatomia orientada para clínica. 7ᵃ</p><p>ed., 2014.</p>

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