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<p>3 - TEORIA DO CRIME</p><p>3.1 Conceitos de Crime</p><p>3.2 Conceito Jurídico de Crime</p><p>3.2.1 Conceito formal de crime</p><p>3.2.2 Conceito material de crime</p><p>3.3 Classificações do Crime</p><p>3.3.1 Quanto ao Bem Jurídico (crime uniofensivo ou pluriofensivo)</p><p>3.3.2 Quanto a materialidade (crime de dano e crime de perigo – concreto ou abstrato)</p><p>3.3.3 Quanto ao sujeito ativo (crime comum, crime próprio e crime de mão própria)</p><p>3.3.4 Quanto à conduta (crime comissivo ou omissivo – próprio ou impróprio)</p><p>3.3.5 Quanto à natureza do elemento volitivo (crime doloso, culposo e praeterdoloso)</p><p>3.3.6 Quanto ao resultado (crime material, formal ou de mera conduta)</p><p>3.3.7 Quanto aos atos de execução (crime unissubsistente e plurissubsistente)</p><p>3.3.8 Quanto à consumação (crime instantâneo e crime permanente)</p><p>3.1 Conceitos de Crime</p><p>3.2 Conceito Jurídico de Crime</p><p>Para o conceito analítico o crime é um fato típico, antijurídico e culpável.</p><p>3.2.1 Conceito formal de crime</p><p>Formalmente o crime pode ser concebido como um fato humano proibido pela lei penal.</p><p>3.2.2 Conceito material de crime</p><p>Materialmente o crime pode ser considerado uma lesão ou perigo de lesão a um bem jurídico.</p><p>* O bem jurídico, tal qual compreendido por Brandão, pode ser entendido como “um valor tutelado pela norma penal, funcionando como um pressuposto imprescindível para a existência da sociedade”.</p><p>3.3 Classificações do Crime</p><p>3.3.1 Quanto ao Bem Jurídico (crime uniofensivo ou pluriofensivo)</p><p>No crime uniofensivo a ofensa se dirige a apenas um bem jurídico, já no crime pluriofensivo a ofensa se dirige a mais de um bem jurídico.</p><p>3.3.2 Quanto a materialidade/Lesividade (crime de dano e crime de perigo – concreto ou abstrato)</p><p>O crime de dano é aquele que apresenta ou pode apresentar uma violação ao bem jurídico. Já o crime de perigo é aquele em que basta a exigência de uma situação de provável afetação de bem jurídico em que há a efetiva comprovação no caso (perigo concreto) ou ínsita à conduta, não necessitando de comprovação (perigo abstrato)</p><p>3.3.3 Quanto ao sujeito ativo (crime comum, crime próprio e crime de mão própria)</p><p>O crime comum é aquele que pode ser praticado por qualquer pessoa; o crime próprio é aquele que somente pode ser praticado pelos sujeitos delimitados pelo tipo penal (ex.: art. 312 do CP). Por sua vez, o crime de mão própria só pode ser praticado por pessoa única e determinada (ex.: art. 343, CP).</p><p>3.3.4 Quanto à conduta (crime comissivo ou omissivo – próprio ou impróprio)</p><p>Os crimes comissivos são os crimes que se realização com uma prestação positiva, isto é, com uma ação. Já os crimes omissivos se realizam com uma prestação negativa, uma inação, ou em outros termos, com a omissão de uma atividade legalmente exigida (omissão própria) ou omissão de quem tinha o dever legal de impedir o resultado (omissivo impróprio).</p><p>3.3.5 Quanto à natureza do elemento volitivo (crime doloso, culposo e praeterdoloso)</p><p>Os crimes dolosos são aqueles que exigem uma vontade livre e consciente para a realização do tipo penal, diversamente dos crimes culposos em que há uma inobservância do dever objetivo de cuidado, por negligencia, imperícia ou imprudência que se liga a um resultado. Os crimes praeterdolosos são aqueles que possuem o dolo não antecedente e a culpa no consequente.</p><p>3.3.6 Quanto ao resultado (crime material, formal ou de mera conduta)</p><p>Os crimes materiais são aqueles que apresentam uma modificação no mundo exterior perceptível pelos sentidos. Já os crimes formais são aqueles de consumação antecipada, onde o resultado ocorre no mesmo momento da realização da conduta criminosa. Por sua vez, o crime de mera conduta é aquele que não exige um resultado para a sua configuração (ex.: art. 150 CP).</p><p>3.3.7 Quanto aos atos de execução (crime unissubsistente e plurissubsistente)</p><p>Os crimes unissubsistentes são aqueles em que a consumação se dá com a prática de um só ato. Já os crimes plurissubsistentes possuem um processo executivo permeado por diversos atos.</p><p>3.3.8 Quanto à consumação (crime instantâneo e crime permanente)</p><p>Os crimes instantâneos são aqueles cujo efeito se dão imediatamente, em único instante. Já os crimes permanentes são aqueles cujo efeito se prolonga no tempo.</p>