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<p>ESTRUTURA E FUNÇÕES DO TÁLAMO - GENERALIDADES</p><p>O tálamo é uma estrutura em forma de ovo (porção</p><p>dorsal do diencéfalo).</p><p>Ele atua como uma estação relé (retransmissão) para</p><p>a informação sensorial, trafegando em direção ao</p><p>neocórtex.</p><p>O tálamo atua como um "controlador" para as</p><p>informações que vão em direção ao córtex cerebral.</p><p>Ele pode impedir ou aumentar a passagem de</p><p>informações específicas, dependendo do estado</p><p>comportamental do indivíduo.</p><p>Sabe-se que o tálamo também determina qual</p><p>informação sensorial alcança o neocórtex.</p><p>O tálamo interconecta o cerebelo e os núcleos da</p><p>base com regiões do córtex cerebral envolvidas com</p><p>o movimento e a cognição.</p><p>https://edisciplinas.usp.br</p><p>NÚCLEOS DO TÁLAMO</p><p>FIG</p><p>U</p><p>RA 23.2 Representação esquem</p><p>ática dos principais núcleos do</p><p>tálam</p><p>o (o núcleo reticular não foi representado) . M</p><p>achado 229</p><p>Grupos de núcleos talâmicos:</p><p>§ Grupo anterior: recebe aferências dos núcleos mamilares do hipotálamo e do pré-subículo</p><p>da formação hipocampal; relacionado à memória e emoção, aprendizagem (sistema</p><p>límbico).</p><p>§ Grupo medial: consiste basicamente no núcleo mediodorsal. Esse núcleo possui três</p><p>subdivisões, cada qual conectada a uma porção específica do córtex frontal. O núcleo</p><p>recebe aferências de regiões dos núcleos da base, amígdala e mesencéfalo e tem sido</p><p>implicado na memória. Têm importante papel ativador sobre o córtex cerebral integrando</p><p>o Sistema Ativador Reticular Ascendente (SARA) (integração sensitiva); a via que liga a</p><p>formação reticular ao córtex, através dos núcleos intralaminares, proporciona uma vaga</p><p>percepção sensorial sem especificidade, mas com reações emocionais especialmente para</p><p>estímulos dolorosos. Lesões no núcleo centromediano já foram feitas para aliviar dores</p><p>intratáveis.</p><p>• Grupo ventral: inclui os núcleos ventroanteriores e ventrolaterais, importantes para o</p><p>controle motor e que carregam informações dos núcleos da base e do cerebelo para o</p><p>córtex motor; o núcleo ventral posterolateral envia informação somatossensorial para o</p><p>neocórtex.</p><p>• Grupo posterior: inclui os núcleos geniculados medial e lateral, o núcleo posterolateral e</p><p>o pulvinar; os núcleos geniculados estão relacionados ao sistema auditivo e visual,</p><p>enquanto o pulvinar está conectado com regiões distribuídas nos lobos parietal, temporal</p><p>e occipital, bem como com o colículo superior e outros núcleos do tronco encefálico</p><p>relacionados à visão; existam relatos ocasionais de problemas de linguagem associados a</p><p>lesões do pulvinar e parece estar envolvido nos processos de atenção seletiva (Machado)</p><p>Os núcleos talâmicos também podem ser categorizados através de uma</p><p>divisão funcional geral em:</p><p>Núcleos inespecíficos: com projeção difusa (múltiplas áreas) para o córtex</p><p>cerebral (núcleos intralaminares e núcleo reticular).</p><p>Núcleos específicos (relê): com projeção para regiões específicas do córtex</p><p>cerebral (todos os outros núcleos talâmicos).</p><p>CORRELAÇÕES ANATOMOCLÍNICAS</p><p>Alterações do tálamo decorrentes, em geral, de lesões de vasos, podem resultar na</p><p>síndrome talâmica, na qual se manifestam dramáticas alterações da sensibilidade. Uma</p><p>delas é o aparecimento de crises da chamada dor central, dor espontânea e pouco</p><p>localizada, que frequentemente se irradia a toda a metade do corpo situada do lado</p><p>oposto ao tálamo comprometido. Apesar de ser mais difícil desencadear qualquer</p><p>manifestação sensorial, uma vez que o limiar de excitabilidade talâmica está aumentado,</p><p>certos estímulos térmicos ou táteis desencadeiam sensações desproporcionalmente</p><p>intensas, desagradáveis e não facilmente caracterizadas pelo doente. Há casos em que</p><p>até mesmo estímulos auditivos se tomam desagradáveis.</p><p>HIPOTÁLAMO - GENERALIDADES</p><p>O hipotálamo regula os circuitos autônomos, gerenciando as respostas fisiológicas</p><p>apropriadas para determinadas emoções e coordena essas respostas fisiológicas e</p><p>emocionais junto com outros aspectos do comportamento para assegurar a</p><p>manutenção do meio interno (homeostase). O hipotálamo contribui para a</p><p>manutenção da homeostase de três principais sistemas: o sistema nervoso autônomo,</p><p>o sistema endócrino e um sistema neural relacionado com a motivação.</p><p>O hipotálamo é constituído fundamentalmente de substância cinzenta que</p><p>se agrupa em núcleos</p><p>Machado - Figura 22.1 pg 218</p><p>§ O hipotálamo tem conexões com diferentes regiões do sistema nervoso central.</p><p>§ Algumas dessas conexões ocorrem por meio de fibras que se reúnem em feixes bem</p><p>definidos.</p><p>§ O hipotálamo possui conexões intra-hipotalâmicas entre alguns de seus diferentes</p><p>núcleos.</p><p>§ O hipotálamo recebe sinais das vias sensoriais e de várias áreas do sistema nervoso</p><p>central.</p><p>§ CONEXÕES COM O SISTEMA LÍMBICO</p><p>O sistema límbico compreende uma série de estruturas relacionadas principalmente com a</p><p>regulação do comportamento emocional e da memória.</p><p>§ CONEXÕES COM A ÁREA PRÉ-FRONTAL</p><p>Estas conexões também se relaciona com o comportamento emocional. A área</p><p>pré-frontal mantém conexões com o hipotálamo diretamente ou através do núcleo</p><p>dorsomedial do tálamo.</p><p>§ CONEXÕES VISCERAIS</p><p>O hipotálamo mantém conexões aferentes e eferentes com os neurônios da medula e do</p><p>tronco encefálico relacionados com o seu papel básico de controle das funções vicerais</p><p>Conexões viscerais aferentes: O hipotálamo recebe informações sobre a atividade das</p><p>vísceras, através de suas conexões diretas com o núcleo do trato solitário (fibras solitário-</p><p>hipotalâmicas). Este núcleo recebe toda a sensibilidade visceral, tanto geral como especial</p><p>(gustação).</p><p>Conexões viscerais eferentes: O hipotálamo controla o sistema nervoso autônomo agindo</p><p>direta ou indiretamente sobre os neurônios pré-ganglionares dos sistemas simpático e</p><p>parassimpático. As conexões diretas acontecem através de fibras que, de vários núcleos do</p><p>hipotálamo, terminam ou nos núcleos da coluna eferente visceral do tronco encefálico, seja</p><p>na coluna lateral da medula (fibras hipotálamo-espinhais). As conexões indiretas se fazem</p><p>através da formação reticular e tratos reticuloespinhais (tronco cerebral)</p><p>CONEXÕES COM A HIPÓFISE</p><p>O hipotálamo tem apenas conexões eferentes com a hipófise associadas com a síntese e</p><p>s e c r e ç ã o d e h o r m ô n i o s . A s s e c r e ç õ e s h i p o t a l â m i c a s s ã o h o r m ô n i o s</p><p>estimuladores/inibidores da hipófise anterior (adeno-hipófise) ou hormônio que são</p><p>armazenados na hipófise posterio (neuro-hipófise). Elas são estabelecidas através dos</p><p>tractos hipotálamo-hipofisário (c/ a neuro-hipofise) e túbero-infundibular (c/ adeno-</p><p>hipofise).</p><p>CONEXÕES SENSORIAIS</p><p>O hipotálamo recebe informações sensoriais das áreas erógenas, como os mamilos e</p><p>órgãos genitais, importantes para o fenômeno da ereção. Existem também conexões</p><p>diretas do córtex olfatório e da retina com o hipotálamo. Essas conexões estão envolvidas</p><p>na regulação dos ritmos circadianos.</p><p>Machado - Figuram - pg 220</p><p>Trato hipotálamo-hipofisário: é formado</p><p>por fibras que se originam nos neurônios</p><p>grandes (magnocelulares) dos núcleos</p><p>supraóptico e paraventricular e terminam</p><p>na neuro-hipófise. As fibras deste trato, que</p><p>constituem os principais componentes</p><p>estruturais da neuro-hipófise, são ricas em</p><p>n e u r o s s e c r e ç ã o , t r a n s p o r t a n d o o s</p><p>hormônios vasopressina e ocitocina.</p><p>Machado - pg 220</p><p>Trato túbero-infundibular é constituído de</p><p>f ibras que se or ig inam em neurônios</p><p>pequenos (parvicelulares ) do núcleo</p><p>arqueado e áreas vizinhas do hipotálamo</p><p>tuberal (núcleo peri e paraventriculares) e</p><p>terminam na região hipotalâmica chamada</p><p>d e e m i n ê n c i a m e d i a n a e n a h a s t e</p><p>infundibular. Essas fibras transportam os</p><p>h o r m ô n i o s q u e at i va m o u i n i b e m a s</p><p>secreções dos hormônios da adeno-hipófise.</p><p>S ã o fato re s s e c reta d o s p o r e sta v i a :</p><p>Gonadotrofina (GnRH), Tireotropina (TRH),</p><p>CRH entre outros.</p><p>CONTROLE HIPOTALÂMICO DA NEURO-HIPÓFISE</p><p>As células neurossecretoras magnocelulares do hipotálamo liberam dois neurormônios</p><p>peptídicos na corrente sanguínea, ocitocina e vasopressina. A ocitocina é o hormônio do</p><p>amor, auxilia na contração do útero no parto e estimula a ejeção do leite das glândulas</p><p>mamárias. Informação sobre um estímulo sensorial – somático, visual ou auditivo – chega</p><p>ao córtex cerebral pela via principal, o tálamo, e o córtex, por fim, estimula o hipotálamo,</p><p>disparando a l iberação de ocitocina. O córtex também pode suprimir funções</p><p>hipotalâmicas, como, por exemplo, quando a ansiedade inibe a produção de leite.</p><p>A vasopressina, também chamada de hormônio antidiurético (ADH), regula os níveis</p><p>volumétricos e de concentração salina no sangue. Os neurônios que contêm vasopressina</p><p>recebem informação sobre essas mudanças e respondem liberando vasopressina, que age</p><p>diretamente nos rins e leva à retenção de água e à redução na produção de urina.</p><p>C é l u l a s n e u r o s s e c r e t o r a s</p><p>magnocelulares do hipotálamo.</p><p>Secção sag i ta l mediana do</p><p>h i p o tá l a m o e d a h i p ó f i s e .</p><p>C é l u l a s n e u r o s s e c r e t o r a s</p><p>m a g n o c e l u l a re s s e c r e t a m</p><p>o c i t o c i n a e v a s o p r e s s i n a</p><p>diretamente em capilares do</p><p>lobo posterior da hipófise.</p><p>Bear - Neurosciências - Desvendando o Sistema Nervoso</p><p>Quando o volume sanguíneo ou a pressão diminui, o rim</p><p>secreta renina na corrente sanguínea. A renina no sangue</p><p>promove a síntese da angiotensina II, que excita neurônios</p><p>do órgão subfornicial. Os neurônios subforniciais estimulam</p><p>o hipotálamo, causando um aumento na produção de</p><p>vasopressina (ADH) e sensação de sede.</p><p>CONTROLE HIPOTALÂMICO DA ADENO-HIPÓFISE</p><p>A adeno-hipófise (hipófise</p><p>anterior) está sob o controle de</p><p>neurônios, da área</p><p>periventricular (localizada</p><p>entre a região paraventricular e</p><p>arqueado, chamados de células</p><p>neurossecretoras</p><p>parvocelulares. Esses neurônios</p><p>hipotalâmicos não estendem</p><p>seus axônios até o lobo anterior;</p><p>em vez disso, comunicam-se</p><p>com seus alvos por meio da</p><p>corrente sanguínea.</p><p>C é l u l a s n e u r o s s e c r e t o r a s</p><p>parvocelulares do hipotálamo. Células</p><p>neurossecretoras par voc e lu lare s</p><p>secretam hormônios hipofiseotróficos</p><p>em leitos capilares especializados da</p><p>c i r c u l a ç ã o p o r t a h i p o t a l â m i c a -</p><p>hipofisária. Esses hormônios chegam ao</p><p>l o b o a n t e r i o r d a h i p ó f i s e , o n d e</p><p>estimulam ou inibem a liberação de</p><p>hormônios hipofisários por células</p><p>secretoras.</p><p>REGULAÇÃO DO SONO E DA VIGÍLIA</p><p>Durante o dia: A geração e sincronização deste ritmo inicia-se no núcleo supraquiasmático e é</p><p>repassado ao núcleo pré-óptico ventrolateral e a um grupo de neurônios oroxinérgico do</p><p>hipotálamo lateral que têm como neurotransmissor a orexina; ativando o SARA e o estado de</p><p>vigília.</p><p>No final da vigília, em antecipação ao momento de dormir, os neurônios do núcleo pré-óptico</p><p>ventrolateral inibem os neurônios monoaminérgicos do sistema ativador ascendente o que</p><p>resulta em sono. Simultaneamente, o núcleo reticular do tálamo inibe a atividade dos núcleos</p><p>talâmicos sensitivos, barrando a passagem para o córtex dos impulsos originados nas</p><p>vias sensoriais.</p><p>Ao final do período de sono sob ação do núcleo supraquiasmático essa inibição cessa e</p><p>começa a ação excitatória do neurônio orexinérgico sobre os neurônios deste sistema e inicia-</p><p>se a vigília. Os neurônios orexinérgicos têm também ação inibitória sobre os neurônios</p><p>colinérgicos do núcleo pedúnculo-pontino responsáveis pelo sono REM.</p>

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