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<p>Curso Online:</p><p>Introdução à Fisiologia do Exercício</p><p>1</p><p>Urgência e emergência........................................................................................2</p><p>Urgências Cardiológicas......................................................................................2</p><p>Dor Torácica........................................................................................................4</p><p>Características da Dor Torácica..........................................................................6</p><p>Primeiros socorros...............................................................................................7</p><p>Etiologia da dor....................................................................................................8</p><p>O atendimento no pronto socorro........................................................................9</p><p>A dor no peito.....................................................................................................12</p><p>Precipitantes e paliativos: sintomas...................................................................14</p><p>Infarto.................................................................................................................15</p><p>Referências bibliográficas..................................................................................17</p><p>2</p><p>URGÊNCIA E EMERGÊNCIA</p><p>A emergência acontece quando há uma situação que não pode ser adiada, que</p><p>deve ser resolvida rapidamente, pois se houver demora, corre-se o risco até</p><p>mesmo de morte. E a urgência é quando há uma situação crítica, com</p><p>ocorrência de grande perigo e que, pode se tornar uma emergência caso não</p><p>seja devidamente atendida.</p><p>URGÊNCIAS CARDIOLÓGICAS</p><p>A dor no peito é o sintoma que mais assusta e que mais leva os pacientes a</p><p>procurar um serviço de emergência. O medo de se ter um infarto é tão grande</p><p>que até jovens sem nenhum fator de risco procuram um hospital por causa de</p><p>desconforto no peito.</p><p>Angina de peito é a dor ou desconforto que ocorre quando o músculo do</p><p>coração não recebe o suporte adequado de sangue. O infarto é uma dor</p><p>tipicamente de isquemia, mas quando já está ocorrendo a morte de células do</p><p>coração. A dor do infarto pode ser típica ou atípica.</p><p>A dor típica se apresenta como uma dor no meio ou à esquerda do peito, tipo</p><p>aperto, pressão ou peso, muitas vezes com irradiação para o braço esquerdo,</p><p>mandíbula e/ ou costas. A dor é desencadeada por esforço físico, estresse</p><p>emocional ou após uma refeição exagerada. A angina do infarto apresenta</p><p>piora gradual e é normalmente acompanhada de suores, falta de ar, palidez,</p><p>inquietação e por vezes, náuseas e vômitos. Ao contrário da angina estável, no</p><p>infarto, a dor dura vários minutos e não há alívio com repouso.</p><p>Dores no peito assustam muita gente. Elas podem ser provocadas por motivos</p><p>corriqueiros ou representar alguma doença de alta complexidade,</p><p>especialmente relacionadas ao coração. Infartos, dissecções de aorta e</p><p>3</p><p>algumas arritmias são exemplos de problemas que podem provocar dores no</p><p>peito e que demandam assistência médica imediata. Encaminhar o paciente</p><p>para um pronto socorro cardiológico pode ser decisivo para a sua qualidade de</p><p>vida.</p><p>Durante uma crise com dores no peito, o tempo de espera para o atendimento</p><p>pode ser decisivo. Dependendo da causa, em questão de minutos, uma pessoa</p><p>ativa pode vir a óbito. Em um infarto, por exemplo, quanto maior o tempo entre</p><p>o primeiro episódio de dor e o atendimento médico, piores serão as chances de</p><p>recuperação do músculo cardíaco. Pacientes com dissecção de aorta ou</p><p>aneurismas podem ter consequências gravíssimas caso a artéria venha a se</p><p>romper. O mesmo acontece com quem sofre uma fibrilação atrial.</p><p>No pronto socorro cardiológico, toda a equipe está treinada para identificar</p><p>estes problemas. Centros especializados em Cardiologia contam com equipes</p><p>com experiência e com recursos que permitem o diagnóstico preciso e o</p><p>tratamento rápido.</p><p>No hospital são adotados protocolos mundiais para o diagnóstico diferencial de</p><p>dor torácica. Seguindo esses protocolos, períodos de observação de 4 a 6</p><p>horas são requeridos aos pacientes que chegam à emergência com dor no</p><p>peito. Este período de observação é de extrema importância para permitir a</p><p>identificação de mínimas alterações naqueles casos em que o diagnóstico não</p><p>pode ser esclarecido por completo logo no início.</p><p>Mais do que exames e atendimento especializados, o pronto socorro</p><p>cardiológico possui também uma estrutura completa para intervenções</p><p>imediatas. Diversas equipes de apoio estão sempre prontas para entrar em</p><p>ação caso seja necessário.</p><p>Imagem: portaldoconhecimentosus.com.br</p><p>4</p><p>DOR TORÁCICA</p><p>Dor no peito é algo que sempre traz consigo certa preocupação, e não é por</p><p>menos, afinal é um dos indicativos de algumas doenças cardíacas, como o</p><p>infarto. Por isso, nunca se deve levar levianamente uma dor no peito. E é</p><p>importante que se observe que outros fatores acompanham a dor, para relatar</p><p>ao médico e obter um diagnóstico mais preciso.</p><p>Possíveis causas:</p><p> Excesso de Gases</p><p> Refluxo</p><p> Problemas na vesícula</p><p> Inflamação da caixa torácica</p><p> Pressão alta</p><p> Úlceras no estômago</p><p> Problemas pulmonares</p><p> Lesão Muscular</p><p>Ao perceber uma dor no peito, sem razão aparente, ou se suspeitar que esteja</p><p>sofrendo um ataque cardíaco ou algum problema relacionado, procure um</p><p>médico imediatamente. Além disso, alguns indícios de que um médico deve ser</p><p>procurado:</p><p>– A dor demora muito a passar (pode ser casos de 20 minutos contínuos de</p><p>dor, ou casos em que a dor vem e passa, mas vem todos os dias).</p><p>– Dor de cabeça muito forte.</p><p>– A dor é acompanhada de suores frios, ou febre.</p><p>– Problemas para respirar.</p><p>Urgências Cardiológicas no Pronto Socorro</p><p>5</p><p>O Brasil é o país com a maior taxa de ansiedade no mundo, segundo a</p><p>Organização Mundial da Saúde. Ansiedade e estresse, combinados são fortes</p><p>influenciadores para o surgimento de problemas de saúde, principalmente os</p><p>coronários.</p><p>Por isso, adquirir um estilo de vida mais leve, tranquilo e saudável, é vital para</p><p>a prevenção, pelo menos inicial, de dores torácicas. Praticar exercícios físicos,</p><p>manter uma dieta alimentar balanceada e, preferencialmente, mais natural,</p><p>descansar, ter tempo de lazer e descontração, viajar, tudo isso influencia na</p><p>qualidade de vida, que é indiretamente proporcional ao estresse. Se um</p><p>aumenta, o outro diminui.</p><p>Diminuir o consumo de álcool e evitar o uso de cigarros e o consumo de drogas</p><p>ilícitas também contribui.</p><p>Causas cardíacas:</p><p> Infarto do Miocárdio;</p><p> Pericardite;</p><p> Miocardite;</p><p> Cardioversão;</p><p> Desfribilação;</p><p> Taquicardia supraventricular (TSV) prolongada;</p><p> Miosite;</p><p> Terapia de reperfusão com trombolíticos;</p><p> Angioplastia coronária;</p><p> Cirurgia cardíaca;</p><p> Lesões musculoesquelética (p.ex., polimiosite, distrofia muscular);</p><p> Trauma;</p><p> Cirurgia;</p><p> Exercício extenuante;</p><p> Atividade convulsiva;</p><p> Lesões cerebrovasculares;</p><p> Consumo de álcoo;</p><p> Injeções intramusculares;</p><p> Colecistite aguda;</p><p> Lesões gastrintestinais ou urológicas;</p><p> Hipotireoidismo;</p><p> Doença do colágeno</p><p>6</p><p>CARACTERÍSTICAS DA DOR TORÁCICA</p><p>A dor torácica é uma das principais causas de procura por atendimento nas</p><p>unidades de emergência e trata-se de uma condição desafiadora para os</p><p>emergencistas devido às diferentes etiologias.</p><p>Algumas condições potencialmente graves devem ser consideradas na</p><p>investigação</p><p>do paciente com dor torácica:</p><p> Síndrome Coronariana Aguda</p><p> Dissecação de Aorta</p><p> Embolia Pulmonar</p><p> Pneumotórax Hipertensivo</p><p> Tamponamento Pericárdico</p><p>A anamnese deve ser direcionada para caracterizar a dor e buscar os fatores</p><p>de risco para Síndrome Coronariana Aguda (SCA).</p><p>A classificação da dor deve ser uma das primeiras condutas frente ao paciente</p><p>com queixa de dor torácica na emergência. O objetivo é justamente identificar</p><p>uma dor de origem cardíaca e, dentre estas, de etiologia isquêmica.</p><p>Dor tipo A: definitivamente anginosa (presença das características típicas)</p><p>Dor tipo B: provavelmente anginosa (presença de 2 características típicas)</p><p>Dor tipo C: provavelmente não anginosa (presença de 1 característica típica)</p><p>Dor tipo D: definitivamente não anginosa (nenhuma característica típica)</p><p>Para exames iniciais são solicitados de acordo com a avaliação inicial do</p><p>paciente. No geral, o ECG e Raio-X de tórax são sempre solicitados para</p><p>diagnostico diferencial de SCA, dissecção de aorta e suspeita de TEP.</p><p>7</p><p>PRIMEIROS SOCORROS</p><p>Os primeiros socorros para infarto ajudam não só a salvar a vida da pessoa</p><p>como também previnem o aparecimento de sequelas, como insuficiência</p><p>cardíaca ou arritmias. Idealmente, os primeiros socorros devem passar por</p><p>reconhecer os sintomas, acalmar e deixar a vítima confortável, e chamar uma</p><p>ambulância, ligando para o SAMU 192 o mais rápido possível.</p><p>Uma pessoa que sofre um infarto agudo do miocárdio normalmente apresenta</p><p>os seguintes sintomas:</p><p> Dor intensa no peito, tipo queimação ou aperto;</p><p> Dor que pode irradiar para os braços ou para a mandíbula;</p><p> Dor que dura por mais de 15 minutos sem melhorar;</p><p> Sensação de falta de ar;</p><p> Palpitações;</p><p> Suores frios;</p><p> Náuseas e vômitos.</p><p>Após identificar os sintomas de infarto é recomendado chamar imediatamente</p><p>a ajuda médica.</p><p>Na presença dos sintomas, a pessoa pode ficar muito ansiosa ou agitada, o</p><p>que pode piorar os sintomas e a gravidade do quadro. Dessa forma, é</p><p>importante tentar manter a calma e ajudar a pessoa a relaxar até chegada da</p><p>equipe médica. Para isso, pode-se fazer o exercício de respirar profunda e</p><p>calmamente, contando até 5 ao inspirar ou expirar.</p><p>É importante evitar o acumulo de pessoas ao redor da vítima.</p><p>Até à chegada da equipe médica é muito importante manter uma avaliação</p><p>regular da respiração e do batimento cardíaco, para garantir que a pessoa</p><p>ainda está consciente.</p><p>Caso a vítima desmaie, deve-se deixa-la deitada em uma posição confortável,</p><p>com a barriga para cima ou de lado, checando sempre a presença dos</p><p>batimentos cardíacos e respiração.</p><p>8</p><p>ETIOLOGIA DA DOR</p><p>É o estudo ou ciência das causas. Não há que se falar em "etiologia" como</p><p>termo restritivo de uma ciência isoladamente. A biologia, a criminologia,</p><p>a psicologia, a medicina e várias outras ciências possuem, em seu campo de</p><p>atuação, a presença de conhecimento etiológico, visando à busca das causas</p><p>que deram origem ao seu objeto de estudo. O conceito abrange toda a</p><p>pesquisa que busca as causas de determinado objeto ou conhecimento.</p><p>A dor torácica é um dos problemas mais comuns nos serviços de emergência e</p><p>uma das causas mais prevalentes de internação</p><p>O diagnóstico da SCA começa a partir da história, exame físico e exames</p><p>complementares. Com isso, objetiva-se chegar a uma das duas possibilidades:</p><p>1. O paciente não apresenta SCA e, portanto, será encaminhado para</p><p>seguimento ambulatorial.</p><p>2. O paciente apresenta SCA e deve ser tratado imediatamente.</p><p>Um dos mais importantes pontos na avaliação da dor torácica é caracterizá-la</p><p>pela realização de uma rápida história clínica. Características da dor, sugestiva</p><p>de angina e presença de sintomas associados, como sudorese, vômitos ou</p><p>dispneia, são muito úteis para o diagnóstico correto. A história também permite</p><p>dicas para possíveis etiologias não-cardíacas.</p><p>Pacientes de baixa probabilidade não necessitam de avaliação complementar</p><p>para isquemia miocárdica, devendo-se pesquisar diagnósticos diferenciais para</p><p>o quadro apresentado e receber tratamento conforme indicado.</p><p>Pacientes de média probabilidade de SCA devem submeter-se a um protocolo</p><p>específico de avaliação de dor torácica, já que necessitam de uma avaliação</p><p>minuciosa, para auxílio diagnóstico e decisão terapêutica. Também nesse</p><p>grupo é fundamental considerar diagnósticos diferenciais, como dissecção</p><p>aguda de aorta, embolia pulmonar, doenças gastroesofágicas.</p><p>Com o protocolo negativo, não se afasta a possibilidade de SCA, porém afasta-</p><p>se IAM. Com isso, dá-se alta hospitalar ao paciente, orientando-o a realizar</p><p>consulta ambulatorial nos próximos dias, com o intuito de programar um teste</p><p>não-invasivo indutor de isquemia; ou realizar esse teste ainda em ambiente</p><p>hospitalar.</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncia</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Biologia</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Criminologia</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Medicina</p><p>9</p><p>O ATENDIMENTO NO PRONTO SOCORRO</p><p>Todos os pacientes, ao chegarem ao Pronto-Socorro são encaminhados para a</p><p>Triagem, onde são avaliados por um profissional capacitado em qualificar o</p><p>risco e gravidade de cada caso. Essa etapa tem o objetivo de identificar sinais</p><p>e sintomas que indicam a urgência no atendimento médico, por isso é sempre</p><p>realizada no instante em que o paciente chega ao Pronto-Socorro.</p><p>Durante a consulta o médico pode solicitar algum exame como apoio ao</p><p>diagnóstico, para então definir o tratamento. Cada tipo de exame precisa de um</p><p>tempo para ser realizado, avaliado e concluído.</p><p>O Pronto Socorro do hospital se destina ao atendimento a pacientes em estado</p><p>de urgência ou emergência, com risco eminente de morte. Dessa forma,</p><p>pessoas acidentadas, com suspeita de infarto, derrames,</p><p>apendicite, pneumonia, fraturas, entre outras complicações, devem buscar</p><p>atendimento ou ser encaminhadas ao pronto socorro.</p><p>Pronto Atendimento é destinado ao atendimento de ocorrências de baixa e</p><p>média complexidade que não envolvam risco de morte ou de lesões</p><p>irreversíveis.</p><p>O uso correto dos prontos-socorros é um tema sobre o qual voltamos sempre,</p><p>pela importância que tem. Essas unidades de saúde estão estruturadas para</p><p>atender pessoas em situações de urgência e emergência, definidas da seguinte</p><p>forma:</p><p>Urgência – ocorrência imprevista de agravo à saúde sem risco potencial de</p><p>vida, como luxações, torções e doenças como catapora e sarampo.</p><p>Emergência – ocorrência em que há risco iminente de vida ou sofrimento</p><p>intenso, como hemorragias, parada cardiorrespiratória e infarto.</p><p>https://www.h9j.com.br/9-sinais-infarto</p><p>https://www.h9j.com.br/sua-saude/pneumonia-conheca-os-sintomas-e-tratamento</p><p>10</p><p>1. Procure ajuda</p><p>Antes de tudo, sempre ligue para o serviço de emergência, como o Samu (192)</p><p>ou os bombeiros (193).</p><p>2. Na pressa</p><p>Caso a ambulância vá demorar acima de 20 minutos, é melhor correr para o</p><p>hospital mais próximo de carro ou táxi.</p><p>3. Sem exercícios</p><p>Não permita que a pessoa com sintomas faça qualquer esforço físico, muito</p><p>menos dirija até o pronto-socorro.</p><p>4. Sem comer</p><p>Não ofereça alimentos ou bebidas à vítima. Além de ser um desperdício de</p><p>tempo, isso traria até problemas.</p><p>5. Trato prévio</p><p>Se o indivíduo não tiver alergia à aspirina, dê dois comprimidos desse remédio,</p><p>que tem poder anticoagulante.</p><p>6. Sem aperto</p><p>Em situação de desmaios, deite o corpo em posição confortável. Afrouxe as</p><p>roupas, os sapatos e os acessórios.</p><p>7. Tranco elétrico</p><p>Confira se há um desfibrilador. Por lei, lugares com grande circulação precisam</p><p>ter o aparelho.</p><p>8. Hora da ação</p><p>Se o infartado estiver sem batimentos e respiração, inicie a massagem</p><p>cardíaca.</p><p>Você sabe como é feita a massagem salva-vidas</p><p>11</p><p>Posicione o corpo com as costas no chão.</p><p>Se ajoelhe ao lado e fique bem perto</p><p>do tronco da pessoa.</p><p>Coloque uma mão sobre a outra. Elas ficarão no meio do peito, na altura dos</p><p>mamilos.</p><p>Deixe os braços esticados. Lembre-se: a força deve ser feita com os ombros,</p><p>não com os cotovelos.</p><p>Aplique uma pressão vigorosa, de modo que a caixa torácica desça até 5</p><p>centímetros.</p><p>Repita o movimento sem parar 120 vezes por minuto, ou duas vezes a cada</p><p>segundo.</p><p>Se você cansar (o que acontecerá logo), chame alguém para continuar</p><p>realizando a ação.</p><p>Não faça a respiração boca a boca: as diretrizes atuais desaconselham o</p><p>procedimento.</p><p>Mantenha a massagem cardíaca até a chegada da ambulância.</p><p>O Infarto do Miocárdio faz parte de um grupo de doenças chamado Doenças</p><p>Isquêmicas do Coração. O infarto é a destruição da musculatura miocárdica,</p><p>devido à deficiência de fluxo sanguíneo para uma região do músculo cardíaco,</p><p>cujas células sofrem necrose por falta de aporte nutritivo.</p><p>A interrupção do fluxo coronário quase sempre é devido ao estreitamento</p><p>repentino de uma artéria coronária pelo ateroma (aterosclerose), ou pela</p><p>obstrução total de uma coronária por êmbolo ou trombo (coágulo sanguíneo).</p><p>A destruição do músculo do coração, é causado em geral por depósitos de</p><p>placas de ateroma nas artérias coronárias. Essas placas nada mais são do que</p><p>o acúmulo de células dentro dos vasos sanguíneos, consequentes as lesões</p><p>dos próprios vasos, bem como depósitos de gordura, que vão aumentando com</p><p>o tempo, formando verdadeiras "rolhas" no interior das artérias do coração.</p><p>12</p><p>A DOR NO PEITO</p><p>Imagem: portaldoconhecimentosus.com.br</p><p>Esta radiografia revela um infiltrado difuso, bilateral tipo intersticial,</p><p>acompanhado de alargamento e hiperdensificação dos vasos pulmonares,</p><p>caracterizando quadro de congestão e edema agudo de pulmão.</p><p>A dor no peito nem sempre é sintoma de angina ou infarto, podendo estar</p><p>relacionada com problemas respiratórios, excesso de gases, crises de</p><p>ansiedade ou fadiga muscular, por exemplo. Assim, o mais importante é</p><p>observar quando a dor surge, qual o seu tipo e se está acompanhada por</p><p>outros sintomas, como febre ou náuseas.</p><p>O excesso de gases é possivelmente a causa mais comum de dor na região do</p><p>tórax e não está relacionada com problemas no coração, surgindo</p><p>frequentemente em pessoas que sofrem com prisão de ventre. O acúmulo de</p><p>gases no intestino pode empurrar alguns órgãos abdominais, acabando por</p><p>criar uma dor que irradia para o peito.</p><p>A ansiedade, assim como o excesso de estresse provocam um aumento da</p><p>tensão muscular nas costelas, além de aumentar os batimentos cardíacos.</p><p>Esta combinação provoca uma sensação de dor no peito, que pode surgir</p><p>mesmo quando a pessoa não se sente estressada, mas teve alguma discussão</p><p>13</p><p>momentos antes, por exemplo. Isso acontece mais comumente em quem</p><p>está frequentemente estressado ou sofre de síndrome do pânico e ansiedade.</p><p>As lesões musculares são muito comuns no dia-a-dia, principalmente em quem</p><p>frequenta a academia ou faz algum tipo de esporte. No entanto, elas também</p><p>podem acontecer após atividades mais simples como tossir muito ou pegar em</p><p>objetos pesados. Além disso, durante situações de estresse ou medo, os</p><p>músculos também podem ficar muito contraídos, resultando em inflamação e</p><p>dor.</p><p>Pessoas que sofrem com refluxo gastroesofágico e não fazem uma dieta</p><p>adequada têm maiores chances de sentir dor no peito frequente, pois está</p><p>relacionada com a inflamação do esôfago que acontece quando o ácido do</p><p>estômago chega até às paredes do órgão. Quando isso acontece, além de</p><p>intensa queimação, também é possível sentir dor no peito.</p><p>A dor provocada pela presença de uma úlcera no estômago acontece devido à</p><p>inflamação das paredes do órgão e pode ser facilmente confundida com uma</p><p>dor no coração, devido à proximidade dos dois órgãos.</p><p>A vesícula é um pequeno órgão que fica do lado direito do estômago e que</p><p>pode ficar inflamada devido à presença de pedras ou consumo excessivo de</p><p>gordura, por exemplo. Quando isso acontecer, surge uma dor do lado direito do</p><p>peito que pode irradiar para o coração, parecendo um infarto.</p><p>Antes de ser um sintoma de problemas no coração, a dor no peito é mais</p><p>comum em alterações que acontecem nos pulmões, como bronquite, asma ou</p><p>infecção, por exemplo. Como uma parte do pulmão se localiza no tórax e por</p><p>trás do coração, essa dor pode ser sentida como sendo cardíaca, embora não</p><p>o seja.</p><p>Várias doenças do coração podem causar dor no peito, especialmente a</p><p>angina, a arritmia ou o infarto, por exemplo. No entanto, também é frequente</p><p>que esse sintoma seja acompanhados de outros que levam o médico a</p><p>suspeitar de uma doença cardíaca, como cansaço excessivo, dificuldade para</p><p>respirar ou palpitações, por exemplo.</p><p>O infarto, embora seja a primeira preocupação de quem sofre com uma dor no</p><p>peito, normalmente é uma causa rara, sendo mais comum em pessoas com</p><p>pressão alta descontrolada, colesterol muito elevado, diabetes, idade superior a</p><p>45 anos ou fumantes.</p><p>14</p><p>PRECIPITANTES E PALIATIVOS: SINTOMAS</p><p>O ataque cardíaco mata mais do que o câncer de mama e, no sexo feminino,</p><p>suas manifestações nem sempre dão pistas de que o problema está no</p><p>coração.</p><p>Sintomas clássicos: são os mesmos que aparecem nos homens</p><p> Dor no peito em aperto, que pode irradiar para o braço esquerdo, o</p><p>pescoço, a mandíbula, o estômago e até as costas</p><p> Náusea</p><p> Vômito</p><p> Suor frio</p><p> Desmaio</p><p>Sintomas atípicos: mais frequentes no sexo feminino</p><p> Enjoos</p><p> Falta de ar</p><p> Cansaço inexplicável</p><p> Desconforto no peito</p><p> Arritmia</p><p>O que são os Cuidados Paliativos?</p><p>São os cuidados de saúde ativos e integrais prestados à pessoa com doença</p><p>grave, progressiva e que ameaça a continuidade de sua vida.</p><p>Podem vir associados ao tratamento com objetivo de cura da doença a fim de</p><p>auxiliar no manejo dos sintomas de difícil controle e melhorar as condições</p><p>clínicas do paciente.</p><p>O objetivo é proporcionar qualidade de vida e alívio do sofrimento, por meio de</p><p>identificação precoce, tratamento de dor e outros problemas físicos,</p><p>psicossocial e espiritual.</p><p>15</p><p>INFARTO</p><p>O infarto ocorre quando o fluxo de sangue deixa de chegar ao miocárdio</p><p>(músculo cardíaco), fazendo com que o músculo cardíaco seja danificado ou</p><p>morra. Os médicos chamam isso de infarto agudo do miocárdio.</p><p>Também chamado de infarto fulminante ou ataque cardíaco, a condição pode</p><p>ser fatal. Com tratamento adequado, é possível evitar danos significativos no</p><p>músculo cardíaco e isso é primordial para que o paciente possa viver muitos</p><p>anos sentindo-se bem.</p><p>O infarto ocorre quando uma ou mais artérias que levam oxigênio ao coração</p><p>(chamadas artérias coronárias) são obstruídas abruptamente por um coágulo</p><p>de sangue formado em cima de uma placa de gordura (ateroma) existente na</p><p>parede interna da artéria.</p><p>A presença de placas de gordura no sangue é chamada</p><p>de aterosclerose (placa de colesterol). O paciente que possui placas de</p><p>aterosclerose com algum grau de obstrução na luz de uma artéria tem a</p><p>chamada DAC – doença arterial coronariana.</p><p>Conforme a placa de gordura (ateroma) cresce, ela leva à obstrução cada vez</p><p>maior da coronária e pode levar ao sintoma de dor no peito aos esforços</p><p>(angina). Em geral, uma pessoa tem sintoma de dor no peito aos esforços</p><p>quando a obstrução é maior que 70%.</p><p>Antigamente acreditava-se que o infarto agudo do miocárdio ocorria quando</p><p>estas placas cresciam progressivamente até fechar completamente o vaso.</p><p>Hoje sabemos que não é isso que ocorre.</p><p>O fechamento do vaso ocorre devido a uma ruptura na parede da placa de</p><p>gordura, levando à formação de um coágulo que obstrui abruptamente a artéria</p><p>e ocasiona o infarto agudo do miocárdio.</p><p>Drogas, como a cocaína, podem causar tal espasmo. Um ataque cardíaco</p><p>também pode ocorrer devido a uma ruptura na</p><p>artéria do coração, ou coágulos</p><p>que viajaram de outras partes do corpo pelo sangue.</p><p>Infarto também pode ocorrer se o fluxo sanguíneo para o coração é</p><p>severamente diminuído, em situações como a pressão arterial muito baixa</p><p>(choque).</p><p>https://www.minhavida.com.br/temas/infarto</p><p>https://www.minhavida.com.br/saude/temas/aterosclerose</p><p>16</p><p>A dor do infarto pode ser típica ou atípica. A dor típica tem como características</p><p>ser no meio do peito, em aperto, espalhando para o braço esquerdo,</p><p>acompanhada de sudorese, náusea e palidez cutânea.</p><p>Sentir dor no peito por mais de 20 minutos, em conjunto com outras sensações</p><p>como falta de ar e fadiga, pode indicar você está prestes a infartar. Os</p><p>sintomas mais comuns são:</p><p> Vômitos</p><p> Suor frio</p><p> Fraqueza Intensa</p><p> Palpitações</p><p> Falta de ar</p><p> Sensação de ansiedade</p><p> Fadiga</p><p> Sonolência</p><p> Desmaio</p><p> tontura</p><p> vertigem</p><p>As características do infarto em mulheres são muito menos típicas, com</p><p>queixas de queimação, agulhadas no peito ou falta de ar sem dor. Confira</p><p>alguns dos sinais com maior incidência:</p><p> Dores no peito que se assemelham a uma queimação ou pontadas</p><p> Fraqueza</p><p> Náuseas</p><p> Dores nas costas, braço, pescoço ou mandíbula</p><p> Sentimento de pavor</p><p>Dores no peito, dormência nas mãos e sensação de morte iminente são</p><p>sintomas típicos do infarto agudo do miocárdio. No entanto, esses sinais nem</p><p>sempre se referem à obstrução dos vasos sanguíneos que irrigam o coração.</p><p>Eles podem ser indicativos de problemas que estão afetando nossa mente,</p><p>como as síndromes do pânico e alguns casos da síndrome do coração partido</p><p>(takotsubo).</p><p>https://www.hospitalsiriolibanes.org.br/sua-saude/Paginas/falta-ar-suor-repentino-sensacao-desmaio-sintomas-pouco-conhecidos-infarto.aspx</p><p>17</p><p>Referências Bibliográficas</p><p>Significados. Significado de Urgência e Emergência.</p><p>Disponível em:</p><p>https://www.significados.com.br/urgencia-e-emergencia/</p><p>Marcelo Harada Ribeiro. Cardiologia Intervencionista. CRM/SC 10338 | RQE:</p><p>9191. LUÍS AUGUSTO PALMA DALLAN. Cardiologia. CRM/SC 113146 | RQE</p><p>26775. Revista Saúde Florianópolis.</p><p>Disponível em:</p><p>https://rsaude.com.br/florianopolis/materia/urgencias-cardiologicas/12374</p><p>Hospital S.O.S. Cardio. Quando procurar um Pronto Socorro Cardiológico.</p><p>Disponível em:</p><p>https://soscardio.com.br/quando-procurar-pronto-socorro-cardiologico/</p><p>CMOS DRAK. Dor no peito: tudo o que você precisa saber sobre.</p><p>Disponível em:</p><p>https://cmosdrake.com.br/blog/dor-no-peito/</p><p>Carreira Médica.Sanar Med. Dor Torácica: Resumo Completo de Urgência e</p><p>Emergência.</p><p>Disponível em:</p><p>https://www.sanarmed.com/dor-toracica-resumo-completo-urgencia-e-</p><p>emergencia</p><p>Drª. Ana Luiza Lima. Cardiologista.Primeiros socorros na suspeita de infarto.</p><p>Disponível em:</p><p>18</p><p>https://www.tuasaude.com/primeiros-socorros-no-infarto-agudo-do-miocardio/</p><p>Wikipédia, a enciclopédia livre.Etiologia.</p><p>Disponível em:</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Etiologia</p><p>Leonardo Vieira da Rosa. Médico Cardiologista pelo Instituto do Coração do</p><p>Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. MedicinaNet.</p><p>Disponível em:</p><p>http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/2040/dor_toracica.htm</p><p>Dentro do 9.Como funciona o fluxo de atendimento no Pronto-Socorro?</p><p>Disponível em:</p><p>https://www.h9j.com.br/suasaude/Paginas/Como-funciona-o-fluxo-de-</p><p>atendimento-no-ProntoSocorro.aspx</p><p>Informe Pase. Pronto-socorro deve ser usado em urgências e emergências.</p><p>Disponível em:</p><p>http://planopasa.com.br/informe-pasa/tecnologia-e-saude/pronto-socorro-deve-</p><p>ser-usado-em-urgencias-e-emergencias/</p><p>André Biernath. Guia de primeiros socorros para o infarto.Veja Saúde.</p><p>Disponível em:</p><p>https://saude.abril.com.br/medicina/primeiros-socorros-para-infarto/</p><p>Saúde em Movimento. Infarto Agudo do Miocárdio.</p><p>Disponível em:</p><p>19</p><p>http://www.saudeemmovimento.com.br/conteudos/conteudo_frame.asp?cod_no</p><p>ticia=588</p><p>Drª. Ana Luiza Lima. Cardiologista.Tua Saúde.</p><p>Disponível em:</p><p>https://www.tuasaude.com/dor-no-peito/</p><p>Luiza Monteiro. Infarto em mulheres: os sintomas são diferentes.Veja Saúde.</p><p>Disponível em:</p><p>https://saude.abril.com.br/medicina/infarto-em-mulheres-saiba-como-os-</p><p>sintomas-sao-diferentes-dos-que-os-homens-apresentam/</p><p>Bruno Valdigem.Cardiologia - CRM 118535/SP.O que é Infarto?</p><p>Disponível em:</p><p>https://www.minhavida.com.br/saude/temas/infarto</p><p>Dr. Antônio Hélio Guerra Vieira Filho, psiquiatra no Hospital Sírio-Libanês.</p><p>Disponível em:</p><p>https://www.hospitalsiriolibanes.org.br/sua-saude/Paginas/parece-infarto-mas-</p><p>nao-e.aspx</p>