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<p>Técnico	em</p><p>Radiologia</p><p>Módulo	IV</p><p>RADIOLOGIA VETERINÁRIA</p><p>Posicionamento radiográfico</p><p>em animais de pequeno porte</p><p>Radiologia Veterinária</p><p>Introdução:</p><p>Como regra geral, devemos posicionar os pacientes de</p><p>forma mais anatômica possível e quando a espessura não é</p><p>muito significativa, como por exemplo nos exames patelares</p><p>de caninos, podemos usar a projeção que demais conforto</p><p>para o paciente.</p><p>São usados dois termos sendo que o primeiro indica qual a</p><p>face pela qual o feixe dos raios X penetram no corpo</p><p>do paciente e o segundo aquela pelo qual ele emerge, onde</p><p>está colocado o filme radiológico.</p><p>Introdução:</p><p>Diferentemente da medicina humana, a medicina veterinária</p><p>trabalha com várias espécies animais e, quando necessário,</p><p>utiliza métodos de diagnósticos por imagem, como raios X,</p><p>ultrassom, tomografia computadorizada, ressonância</p><p>magnética, cintilografia e futuramente – por que não – o pet</p><p>scan.</p><p>No Brasil, utiliza-se como meio de imagem cotidianamente os</p><p>raios X e o ultrassom, tendo início na faculdade de medicina</p><p>veterinária da universidade de são Paulo o uso da tomografia</p><p>computadorizada e experimentalmente o uso da cintilografia</p><p>médico-veterinária.</p><p>Introdução:</p><p>O técnico em radiologia veterinária precisa possuir algumas</p><p>características para lidar com espécies totalmente diferentes</p><p>daquela a que está acostumado, que é a espécie humana.</p><p>Nas clínicas veterinárias, a radiologia é ferramenta</p><p>fundamental para o diagnóstico de uma variada gama de</p><p>doenças.</p><p>Introdução:</p><p>Não há, como se pode esperar, diferença alguma com</p><p>relação à medicina humana no que tange aos quesitos</p><p>normativos de proteção radiológica, como luvas, aventais,</p><p>óculos plumbífero, protetor de tireoide, dosimetria,</p><p>baritagem da sala, grade antidifusora e análise pelo menos</p><p>duas vezes por ano do aparelho em uso, por empresas</p><p>especializadas que atestarão as condições de</p><p>funcionamento do maquinário, quanto à fuga de radiação,</p><p>colimação, mA, kV e T, e preparação de relatórios para que</p><p>se promovam modificações e consertos, se necessário</p><p>Aparelhos e acessórios</p><p>Frequentemente, em 90% das clínicas e hospitais</p><p>veterinários, utilizam-se aparelhos portáteis de</p><p>potência 100kVx100mA e, em alguns hospitais</p><p>veterinários e centros de diagnóstico por imagem,</p><p>utilizam-se potencias maiores, como 600mA e</p><p>125kV.</p><p>Hoje já se fabricam aparelhos de raios X de</p><p>excelente qualidade, especialmente para clínicas e</p><p>hospitais veterinários, produzindo imagens a</p><p>contento.</p><p>Aparelhos e acessórios</p><p>O uso da mesa com Bucky é de fundamental</p><p>importância para a qualidade radiográfica e nuances,</p><p>além da proteção radiológica contra os raios</p><p>dispersos, pois muitas vezes estruturas densas tem</p><p>de ser radiografadas, necessitando-se de uma maior</p><p>Kv, mA ou mesmo T.</p><p>Aparelho de raio x portátil 100Kvx100mA com mesa com Bucky, mais</p><p>utilizado para radiografias de membros de equinos</p><p>Proteção Radiológica</p><p>Avental plumbífero e protetor de tireoide, também são de</p><p>uso obrigatório na manipulação do animal durante as</p><p>exposições radiográficas</p><p>Radioproteção</p><p>Proteção Radiológica</p><p>Óculos plumbíferos e dosímetro termoluminescente durante</p><p>as exposições radiográficas dos animais.</p><p>Chassis e filmes</p><p>Com relação aos acessórios, utilizamos normalmente todos os</p><p>tamanhos de chassis com seus respectivos écrans.</p><p>Identificação</p><p>A identificação pode ser feita por meio de letras e números de</p><p>chumbo</p><p>Processamento Radiográfico</p><p>Claro que as processadoras automáticas facilitam e muito o</p><p>trabalho do técnico, mas isto fica na dependência do custo e</p><p>benefício da clínica ou hospital veterinário.</p><p>As clinicas podem ainda usar o processo manual, mais</p><p>trabalhoso e com rendimento baixo.</p><p>Processamento Radiográfico</p><p>Para isto se utiliza uma câmara escura onde há um balcão seco</p><p>e outro úmido para guardar filmes, os demais acessórios acima</p><p>descritos, bem como uma processadora automática, além de</p><p>negatoscópio e lâmpadas de segurança</p><p>Sala de exame</p><p>A sala de exames radiográficos em medicina veterinária</p><p>obedece às mesmas normas da medicina humana, devendo</p><p>ser ampla, permitir boa movimentação do pessoal, possuir</p><p>oxigênio e aparelho de anestesia volátil, com todos os</p><p>acessórios a ele inerentes.</p><p>É necessário ainda que possua todos os fármacos necessários</p><p>para os procedimentos, tais como anestésicos, medicamentos</p><p>para reversão de complicações anestésicas e decorrentes do</p><p>uso de agentes contrastantes.</p><p>Sala de exame</p><p>Devemos ter em mente que animais domésticos ou pets</p><p>exóticos necessitam de um ambiente sossegado para sua</p><p>contenção.</p><p>Daí a importância de ter máximo cuidado com sua manipulação</p><p>e com o ambiente a ser trabalhado.</p><p>Durante o exame</p><p>Além da proteção radiológica e da baritagem da sala, é</p><p>necessária a presença do técnico e de duas pessoas maiores de</p><p>18 anos e, quando se tratar de mulheres, a suspeita de gestação</p><p>impedirá sua presença na sala de procedimento por motivo de</p><p>segurança.</p><p>Dessa maneira, essas pessoas ajudarão a conter o animal,</p><p>evitando a exposição contínua do técnico às radiações</p><p>ionizantes, pois este irá sempre estar presente, mas protegido</p><p>pelo biombo blindado de alvenaria ou móvel.</p><p>Durante o exame</p><p>Também é necessário um ambiente sem janelas e de</p><p>preferência, com luz controlável, que proporcione a quietude</p><p>necessária, pois em quase 99% das vezes os animais a serem</p><p>radiografados estão estressados, quer pelo local estranho, quer</p><p>pela presença de pessoas não conhecidas no local.</p><p>À porta de entrada da sala de exames devem estar afixados</p><p>avisos indicando a proibição de menores de 18 anos e da</p><p>presença de mulheres gestantes.</p><p>Os proprietários ou as pessoas que irão conter o animal devem</p><p>estar totalmente protegidos da radiação X.</p><p>A presença de um negatoscópio na sala de exames é sempre</p><p>fundamental.</p><p>Durante o exame</p><p>Também é necessário um ambiente sem janelas e de</p><p>preferência, com luz controlável, que proporcione a quietude</p><p>necessária, pois em quase 99% das vezes os animais a serem</p><p>radiografados estão estressados, quer pelo local estranho, quer</p><p>pela presença de pessoas não conhecidas no local.</p><p>À porta de entrada da sala de exames devem estar afixados</p><p>avisos indicando a proibição de menores de 18 anos e da</p><p>presença de mulheres gestantes.</p><p>Os proprietários ou as pessoas que irão conter o animal devem</p><p>estar totalmente protegidos da radiação X.</p><p>A presença de um negatoscópio na sala de exames é sempre</p><p>fundamental.</p><p>Restrições Físicas e Químicas de Cães e Gatos</p><p>O profissional, de modo geral, deverá saber que por mais</p><p>tranquilo que seja o animal, pode causar acidentes graves</p><p>quando não contido e manipulado de maneira correta.</p><p>Mesmo perguntando ao proprietário do animal qual sua índole,</p><p>todo cuidado é necessário.</p><p>No uso de restrição física para cães, o mais comum é utilizar</p><p>mordaças.</p><p>Para a espécie felina, muitas vezes além da mordaça é preciso</p><p>que o técnico use luvas especiais por conta das unhas dos</p><p>felinos que servem como meio de defesa, esses animais</p><p>também têm esparadrapos colocados em suas digitais.</p><p>Restrições Físicas e Químicas de Cães e Gatos</p><p>Em todos os estudos radiográficos em que precise ter total</p><p>imobilidade, a restrição química é uma necessidade premente;</p><p>Antes, o médico veterinário deverá verificar se o paciente tem</p><p>condições clinicas para o procedimento, pois existem situações</p><p>em que a restrição é contraindicada, como na não observação</p><p>do jejum em determinadas cardiopatias ou nefropatias.</p><p>Esses casos devem ser utilizados fármacos especiais.</p><p>Restrições Físicas e Químicas de Cães e Gatos</p><p>Em todos os estudos radiográficos em que precise ter total</p><p>imobilidade, a restrição química é uma necessidade premente;</p><p>Antes, o médico veterinário deverá verificar se o paciente tem</p><p>condições clinicas para o procedimento, pois existem situações</p><p>em que a restrição é contraindicada, como na não observação</p><p>do jejum em determinadas cardiopatias ou nefropatias.</p><p>Esses casos devem ser utilizados fármacos especiais.</p><p>Animal – Anatomia</p><p>Animal – Anatomia</p><p>1 Focinho;</p><p>2 Crânio;</p><p>3 Pescoço;</p><p>4 Dorso;</p><p>5 Garupa;</p><p>6 Cauda;</p><p>7 Flanco;</p><p>8</p><p>Tórax;</p><p>9 Posterior;</p><p>10 Braço;</p><p>11 Antebraço;</p><p>12Ventre;</p><p>13 Jarrete;</p><p>14 Ergot;</p><p>15 Almofadas Plantares;</p><p>16 Cotovelo;</p><p>17 Quartela;</p><p>18 Munheca</p><p>Medidas das partes</p><p>A nomenclatura do posicionamento observada</p><p>compreende:</p><p>DV: Dorso ventral (feixe de raios incide no dorso e</p><p>emerge no ventre do animal atingindo o filme);</p><p>VD: Ventro dorsal (exatamente o oposto do item acima);</p><p>LL: Latero lateral (incide de um lado e emerge no outro);</p><p>LD e LE: Latero lateral direito ou esquerdo;</p><p>CrCa e CaCr: Crânio caudal e caudo cranial;</p><p>DP e PD: Dorso palmar e planto dorsal;</p><p>ML e LM: Médio lateral e Latero medial;</p><p>Referências para Incidências de RX:</p><p>O: Oblíqua;</p><p>L: Lateral;</p><p>E: Esquerda;</p><p>D: Direita;</p><p>D: Dorsal;</p><p>V: Ventral;</p><p>Cr: Cranial;</p><p>Cd: Caudal;</p><p>R: Rostral;</p><p>M: Medial;</p><p>L: Lateral;</p><p>Pr: Proximal;</p><p>Di: Distal;</p><p>Pa: Palmar;</p><p>Pl: Plantar.</p><p>Referências para Incidências de RX:</p><p>Maior conforto do paciente;</p><p>Contenção e Imobilização do paciente;</p><p>Reprodução radiográfica fidedigna do órgão que está sendo</p><p>examinado.</p><p>O posicionamento correto e preciso visa especificamente:</p><p>Posicionamento Radiográfico</p><p>Ao posicionarmos o paciente com o propósito de efetuar</p><p>radiografias, deve-se dar a este posicionamento, levando em</p><p>conta a face do corpo do animal onde incide e a face onde</p><p>emerge a radiação.</p><p>Dar nome ao posicionamento é importante no estudo</p><p>radiográfico dos diferentes órgãos quanto à posição, relação</p><p>com outros órgãos, descrição da forma e arquitetura</p><p>(interna e marginal), tamanho, densidade radiográfica</p><p>natural e número</p><p>Posicionamento Radiográfico</p><p>Ao se avaliar o padrão radiográfico e o posicionamento,</p><p>deve-se observar:</p><p>Mudança de posição de um órgão ou parte dele;</p><p>Variação no tamanho;</p><p>Variação no contorno ou forma;</p><p>Alteração na densidade;</p><p>Alteração na função e na arquitetura radiográfica.</p><p>Interpretação Radiológica</p><p>São necessários os seguintes cuidados para um exame</p><p>adequado no animal:</p><p>Exame de abdome - fazer limpeza do sistema digestório,</p><p>sempre que as condições do paciente permitir.</p><p>Pele e pelos limpos e livres de pomadas cascos dos equinos</p><p>escovados e livres de ferraduras.</p><p>Efetuar sempre radiografias perpendiculares entre si.</p><p>Realizar sempre radiografia simples antes do exame</p><p>contrastado.</p><p>Cuidados para exames adequados</p><p>APRUMOS - É a posição assumida pelos membros para dar</p><p>equilíbrio ao cão.</p><p>JARRETES - É a parte final dos membros posteriores. Vai da perna</p><p>de trás até o pé</p><p>Animal – Anatomia</p><p>ESPORÃO ou ERGOT - O esporão, ou dedo rudimentar,</p><p>córneo como uma unha, é o último, para o lado de dentro de</p><p>cada pata.</p><p>Não tem utilidade para a grande maioria dos cães</p><p>domésticos, por isso é muitas vezes removido em tenra idade.</p><p>Pode ser, no entanto, essencial para categorias como o puffin</p><p>dog pois facilita a mobilidade em terreno acidentado.</p><p>ALMOFADAS PLANTARES - É a "sola" dos pés. A cor varia de</p><p>acordo com a raça.</p><p>Animal – Anatomia</p><p>Introdução:</p><p>Apresentaremos  inicialmente  as  projeções  radiológicas  para</p><p>pequenos animais e, posteriormente, as utilizadas em equinos</p><p>uma vez que nesta espécie somos obrigados a realizar</p><p>uma  série de projeções para uma  completa exploração</p><p>radiológicas das articulações dos membros, dividindo-as em</p><p>BÁSICAS e ACESSÓRIAS</p><p>PEQUENOS ANIMAIS - BÁSICAS</p><p>VENTRODORSAL (VD)</p><p>DORSOVENTRAL (DV)</p><p>LATERAL ESQUERDA (Lat E)</p><p>os raios X penetram pelo ventre e emergem pelo dorso do paciente.</p><p>O paciente, na maioria das ocasiões, está em decúbito dorsal.</p><p>os raios X penetram pelo dorso e saem pelo ventre do paciente. O</p><p>decúbito do paciente é o ventral.</p><p>as radiações X incidem pela parede lateral esquerda e emergem pela</p><p>parede lateral direita. O decúbito é o lateral direito.</p><p>VENTRODORSAL (VD)</p><p>Os raios X penetram pelo ventre e emergem pelo dorso do paciente.</p><p>O paciente, na maioria das ocasiões, está em decúbito dorsal.</p><p>LATERAL</p><p>As radiações X incidem pela parede lateral esquerda e emergem pela</p><p>parede lateral direita.</p><p>O decúbito é o lateral direito.</p><p>DORSOVENTRAL (DV)</p><p>Os raios X penetram pelo dorso e saem pelo ventre do paciente.</p><p>O decúbito do paciente é o ventral.</p><p>VD e Lateral</p><p>Radiografia de um Quati fêmea</p><p>Importante saber:</p><p>Alguns autores utilizam a nomenclatura para as projeções Laterais</p><p>a terminação Látero Lateral especificando se é Direita ou</p><p>Esquerda.</p><p>Tal fato deve-se em razão de que podemos realizar projeções</p><p>Laterais com obliquidade com o objetivo de tornar mais</p><p>pronunciado uma determinada região de um órgão ou um acidente</p><p>anatômico ósseo.</p><p>A obliquidade pode se dar no sentido cranial ou no sentido caudal.</p><p>Para que não haja confusão é aconselhável que as projeções</p><p>Laterais Oblíquas sejam consideradas projeções diferenciadas das</p><p>Laterais, com abreviações próprias, e que sejam usadas como</p><p>projeções acessórias.</p><p>Sala de Exame</p><p>A sala de exames radiográficos em medicina veterinária</p><p>obedece as mesmas normas da medicina humana;</p><p>Deve ser ampla, permitir boa movimentação do pessoal,</p><p>possuir oxigênio e aparelho de anestesia volátil, com todos os</p><p>acessórios a ele inerentes.</p><p>É necessário ainda que possua todos os fármacos necessários</p><p>para os procedimentos, tais como anestésicos,</p><p>medicamentos para reversão de complicações anestésicas e</p><p>decorrentes do uso de agentes contrastantes.</p><p>Devemos ter em mente que animais domésticos ou pets</p><p>exóticos necessitam de um ambiente sossegado para sua</p><p>contenção.</p><p>PEDIDO DE EXAMES</p><p>nome do proprietário,</p><p>espécie do animal,</p><p>raça,</p><p>sexo,</p><p>idade e</p><p>nome do profissional veterinário solicitante, além do número</p><p>de registro do exame.</p><p>O técnico deve receber o pedido de exames, que deverá conter:</p><p>Posicionamento de crânio</p><p>O crânio, dentro do sistema ósseo e articular, constitui uma</p><p>das partes que oferece maior dificuldade na interpretação</p><p>radiográfica, tanto em pequenos quanto em grandes animais,</p><p>devido, principalmente, à grande variação entre espécies e,</p><p>dentro destas, as características raciais.</p><p>Por exemplo, a dificuldade dentro de uma mesma espécie é a</p><p>diferença entre cães dolicocéfalos, mesocéfalos e</p><p>braquicéfalos.</p><p>Posicionamento de crânio</p><p>Dolicocefálica: nestes animais o diâmetro antero-</p><p>posterior da cabeça é longo, deixando a impressão que a</p><p>cabeça é estreita em relação ao comprimento. Ex.:</p><p>Dobermann. (cabeça longa - Collie);</p><p>Mesaticefálica: são cães com a medida proporcional de</p><p>largura e comprimento da cabeça, sendo intermediária</p><p>em relação aos anteriores. Correspondem a</p><p>aproximadamente 75% das raças caninas. Ex.: Rottweiler</p><p>e Labrador. (tipo médio - Pastor);</p><p>Braquicefálica animais com esta característica possuem</p><p>a cabeça achatada no sentido antero-posterior, deixando</p><p>a impressão de que a cabeça é larga em relação ao</p><p>comprimento. Ex.: Boxer e Bulldog. (tipo curto - Boxer e</p><p>Pequinês)</p><p>Formatos de cabeça:</p><p>Posicionamento de crânio:</p><p>Posicionamento do crânio para projeção lateral:</p><p>Crânio em decúbito lateral direito, com auxílio de uma cunha para evitar</p><p>distorções geométricas, patas dianteiras e traseiras estendidas,</p><p>Raio central entre a orelha e o olho, dorsal ao arco zigomático.</p><p>Posicionamento de crânio</p><p>Projeção lateral do crânio de gato</p><p>Posicionamento do crânio para projeção lateral com boca aberta</p><p>Posicionamento do crânio para projeção lateral</p><p>Posicionamento da cabeça</p><p>Assim teremos:</p><p>Lateral Oblíqua Direita Anterior ou Cranial</p><p>Lateral Oblíqua Direita Posterior ou Caudal</p><p>Lateral Oblíqua Esquerda Anterior ou Cranial</p><p>Lateral Oblíqua Esquerda Posterior ou Caudal</p><p>(Lat.ODA ou LODCr) as radiações X penetram pela parede lateral direita com</p><p>obliquidade no sentido crânio-caudal,</p><p>(Lat. ODP ou LODCa) as radiações X penetram pela parede lateral direita com</p><p>obliquidade no sentido caudo-cranial,</p><p>(Lat. OEA ou LOECr) as radiações X penetram pela parede lateral esquerda com</p><p>obliquidade no sentido crânio-caudal e</p><p>(Lat. OEP ou LOECa) as radiações X penetram pela parede lateral esquerda com</p><p>obliquidade no sentido caudo-cranial.</p><p>Incidências básicas</p><p>ANTERO-POSTERIOR (AP)</p><p>DORSO-PALMAR/PLANTAR (D-P)</p><p>usada para designar as</p><p>projeções radiológicas utilizadas para os estudos</p><p>dos membros dos animais.</p><p>As radiações penetram pela face anterior e emergem pela face posterior</p><p>dos membros. Alguns autores utilizam esta nomenclatura para os exames</p><p>que se realizam da porção proximal até o carpo ou tarso, utilizando a</p><p>designação</p><p>para os exames radiológicos das porções distais dos membros dos animais.</p><p>Posicionamento de crânio</p><p>Posicionamento do crânio para projeção ventrodorsal:</p><p>Crânio em decúbito dorsal;</p><p>Animal colocado em uma calha e auxiliado por uma tala de isopor no</p><p>crânio do animal para evitar rotações.</p><p>Raio central entre a orelha e o olho, dorsal ao arco zigomático.</p><p>Sempre que possível limpar a região a ser radiografada, para evitar</p><p>artefatos como sujidades ou pomadas iodadas.</p><p>Quando necessário se faz uso de sedação ou até anestesia geral.</p><p>Posicionamento do crânio para projeção dorsoventral:</p><p>Crânio em decúbito ventral;</p><p>Animal colocado sobre a mesa de procedimento sem auxílio da</p><p>cunha.</p><p>Raio central entre a orelha e o olho, dorsal ao arco zigomático.</p><p>Posicionamento de crânio</p><p>Posicionamento do crânio para projeção oblíqua médio-lateral da</p><p>maxila com boca aberta:</p><p>Crânio obliquado;</p><p>Animal colocado sobre a mesa de procedimento, também com o auxílio</p><p>da cunha de isopor.</p><p>Raio central direcionado em ângulo reto com o chassi.</p><p>Posicionamento de crânio</p><p>Posicionamento frontal para avaliação do forame magno:</p><p>decúbito dorsal, pescoço flexionado até que o palato duro fique</p><p>perpendicular.</p><p>Raio central inserido entre os olhos do animal.</p><p>Posicionamento de crânio</p><p>Radiografia torácica fornece oportunidade de examinar uma</p><p>cavidade inacessível a outros métodos de diagnóstico.</p><p>Posicionamento exato e fator de exposição são necessários</p><p>para que se evitem distorções e artefatos de técnica.</p><p>Posicionamento do Tórax</p><p>Posicionamento do Tórax</p><p>Posicionamento para a projeção lateral da cavidade torácica.</p><p>posiciona-se o animal com o lado esquerdo sobre a mesa,</p><p>membros anteriores e posteriores estendidos, alinhando o esterno</p><p>com a coluna torácica, utilizando-se uma cunha.</p><p>Posicionamento para a projeção ventro-dorsal da cavidade</p><p>torácica:</p><p>Membros anteriores estendidos, assim como os posteriores,</p><p>colocando-se o animal em uma calha para evitar rotações torácicas</p><p>que poderiam levar a distorções geométricas.</p><p>É necessário alinhar a coluna torácica ao esterno.</p><p>Posicionamento do Tórax</p><p>Posicionamento para a projeção dorsoventral da</p><p>cavidade torácica:</p><p>Membros anteriores e posteriores estendidos, sendo que</p><p>o esterno deve estar alinhado com a coluna torácica.</p><p>Posicionamento do Tórax</p><p>Radiografias devem ser realizadas durante o pico da pausa</p><p>inspiratória, para se acentuar o contraste entre as estruturas.</p><p>A posição e aparência da víscera normal dependem das relações</p><p>posturais, fase do ciclo respiratório, estado fisiológico, conformação</p><p>física e geometria dos raios-x, variações na silhueta cardíaca, no</p><p>diafragma e parênquima pulmonar.</p><p>Radiografia torácica realizada em pico de pausa inspiratória</p><p>Radiografia torácica realizada em fase expiratória</p><p>Posicionamento do Tórax</p><p>Coluna Vertebral</p><p>As alterações de coluna vertebral tanto em pequenos quanto em</p><p>grandes animais, são relativamente freqüentes.</p><p>Algumas poderão ser congênitas outras adquiridas.</p><p>A radiologia é fundamental como apoio diagnóstico ao clínico.</p><p>cervical (7 vértebras),</p><p>torácica (13 vértebras),</p><p>lombar (7 vértebras),</p><p>sacral (3 vértebras) e</p><p>coccígea ou caudal (6 a 20 vértebras).</p><p>A coluna vertebral é dividida em 5 porções, que devem ser radiografadas</p><p>separadamente, são elas:</p><p>Posicionamento da Coluna Vertebral</p><p>Posicionamento do paciente para radiografia de coluna cervical em</p><p>projeção lateral:</p><p>posiciona-se o animal com o lado esquerdo/direito sobre a mesa,</p><p>membros anteriores recuados e posteriores estendidos, é necessário</p><p>uma cunha de isopor para apoiar a região da cabeça.</p><p>O raio incide na região do pescoço.</p><p>Deve-se colimar toda região cervical.</p><p>Posicionamento da coluna cervical para projeção ventrodorsal:</p><p>Membros anteriores recuados, assim como os posteriores, é</p><p>necessário uma cunha de isopor para apoiar a região da cabeça.</p><p>O raio incide na região do pescoço.</p><p>Deve-se colimar toda região cervical.</p><p>Posicionamento da Coluna Vertebral</p><p>Posicionamento de coluna vertebral para projeção lateral:</p><p>posiciona-se o animal com o lado esquerdo/direito sobre a mesa,</p><p>membros anteriores e posteriores estendidos, é necessário uma</p><p>cunha de isopor para apoiar a região da coluna.</p><p>O Raio incide na região central abdominal.</p><p>Deve-se colimar toda região de interesse.</p><p>Posicionamento da Coluna Vertebral</p><p>Posicionamento de coluna vertebral para projeção ventrodorsal:</p><p>Membros anteriores estendidos, assim como os posteriores,</p><p>colocando-se o animal em uma cunha de isopor.</p><p>O raio incide abaixo do peitoral do animal.</p><p>A área de interesse deverá ser colimada.</p><p>Posicionamento da Coluna Vertebral</p><p>Posicionamento da Cavidade Abdominal</p><p>Posicionamento laterolateral da cavidade abdominal</p><p>o Raio incide na parte lateral e sai na lateral</p><p>Ao avaliar-se o abdome como um todo, deve-se considerar</p><p>tamanho, densidade e localização de cada órgão, bem como</p><p>o conteúdo e o grau de repleção das vísceras ocas.</p><p>Posicionamento ventro-dorsal da cavidade abdominal</p><p>o Raio incide na parte ventral e sai na dorsal.</p><p>Posicionamento da Cavidade Abdominal</p><p>Posicionamento dos Membros Anteriores</p><p>(MMAA)</p><p>Posicionamento da articulação do ombro e do braço para projeção</p><p>mediolateral:</p><p>Membro anterior direito estendido com animal em decúbito lateral</p><p>direito.</p><p>Como a espessura do membro em tela é inferior a 10cm, não há</p><p>necessidade de grade difusora.</p><p>Posicionamento da articulação do cotovelo para projeção médio-</p><p>lateral:</p><p>Membro anterior levemente flexionado com animal em decúbito</p><p>lateral direito. Como a espessura do membro em tela é inferior a</p><p>10cm, não há necessidade de grade difusora.</p><p>Deve-se colimar a área de interesse.</p><p>Posicionamento dos Membros Anteriores</p><p>(MMAA)</p><p>Radiografia do cotovelo e antebraço em projeção craniocaudal:</p><p>Membro anterior com animal em decúbito esternal. Como a espessura</p><p>do membro em tela é inferior a 10cm, não há necessidade de grade</p><p>difusora.</p><p>Deve-se colimar a área de interesse.</p><p>Posicionamento dos Membros Anteriores</p><p>(MMAA)</p><p>Posicionamento da articulação carpal para projeção</p><p>mediolateral:</p><p>Membro anterior com animal em decúbito lateral.</p><p>Raio incidente na altura do esporão.</p><p>Posicionamento dos Membros Anteriores</p><p>(MMAA)</p><p>Posicionamento da articulação carpal para projeção</p><p>dorsopalmar:</p><p>Membro anterior com animal em decúbito ventral. Quando</p><p>a ótica é carpo, metacarpo e falanges.</p><p>Deve-se colimar a área de interesse.</p><p>Posicionamento dos Membros Anteriores</p><p>(MMAA)</p><p>Posicionamento da coxa e articulação do joelho para</p><p>projeção mediolateral:</p><p>Membro posterior com animal em decúbito lateral</p><p>direito.</p><p>Colimar a área de interesse.</p><p>Posicionamento dos Membros</p><p>Posteriores (MMPP)</p><p>Posicionamento da articulação do joelho em projeção</p><p>caudocranial:</p><p>Membros posteriores em decúbito dorsal.</p><p>Deve-se colimar a área de interesse.</p><p>Posicionamento dos Membros</p><p>Posteriores (MMPP)</p><p>Posicionamento da articulação tarsal em projeção</p><p>lateromedial:</p><p>Membro posterior com animal em decúbito lateral.</p><p>A região de interesse deverá ser colimada.</p><p>Posicionamento dos Membros Posteriores</p><p>(MMPP)</p><p>Posicionamento da articulação tarsal em projeção</p><p>dorsoplantar:</p><p>Membro posterior com animal em decúbito ventral ou esternal.</p><p>Deve-se colimar a região de interesse.</p><p>Posicionamento dos Membros Posteriores</p><p>(MMPP)</p><p>Posicionamento da Pelve</p><p>Posicionamento da pelve para projeção Laterolateral:</p><p>Região pélvica com membros estendidos com animal em</p><p>decúbito lateral.</p><p>Raio central incidente na altura da crista ilíaca.</p><p>Posicionamento da Pelve</p><p>Posicionamento da pelve para projeção ventrodorsal:</p><p>Região pélvica com a parte dorsal sobre a mesa, as patas</p><p>afastadas uma da outra.</p><p>Raio central incidindo logo acima da genitália do animal.</p><p>Fratura Salter-Harris</p><p>Tipo I: fratura transversa através da placa de crescimento (ou “physis”);</p><p>Tipo II: fratura através da placa de crescimento e metáfise, poupando epífise;</p><p>Tipo III: fratura através da placa do crescimento e epífise, poupando metáfise;</p><p>Tipo IV: fratura atravessa todos os três elementos do osso (placa de</p><p>crescimento, metáfise e epífise);</p><p>Tipo V: fratura compressiva da placa de crescimento (que resulta em uma</p><p>diminuição na percepção do espaço entre a epífise e diáfise em raios-X);</p><p>A classificação de Salter-Harris é utilizada para classificar  fraturas ósseas que</p><p>afetam a cartilagem de crescimento do osso. Após o crescimento completo do</p><p>osso essa classificação não será mais utilizada.</p><p>Existem cinco tipos de fraturas, segundo a classificação:</p><p>Exames Contrastados</p><p>Esofagograma;</p><p>Trânsito gastrintestinal e enema opaco;</p><p>Urografia excretora, cistografia, uretrocistografia;</p><p>Fistulografias;</p><p>Mielografia.</p><p>O exame radiográfico contrastado é método auxiliar de</p><p>diagnóstico mais utilizado na descoberta de grande parte das</p><p>patologias que acometem os animais de companhia, por ser</p><p>extremamente eficiente, rápido e de baixo custo.</p><p>Esofagograma</p><p>Indicações: avaliar anatomia da faringe e esôfago avaliarem</p><p>posição topográfica do esôfago detectar, confirmar suspeitas</p><p>de doenças esofagianas e suspeita de processos obstrutivos.</p><p>Contraindicações: ruptura ou perfuração esofágica</p><p>(contraste iodado na dose de 10 a 20 ml). Animais com</p><p>inabilidade para engolir.</p><p>Preparo do animal: jejum de 12 horas Remoção de coleiras</p><p>em torno do pescoço. Radiografias simples para avaliação</p><p>geral (projeção LL e VD).</p><p>Meio de contraste: Sulfato de bário.</p><p>Esofagograma</p><p>Dose: 2 a 6 ml/Kg (10 a 20 ml em média).</p><p>Obs.: a administração do contraste deve ser feita</p><p>vagarosamente para evitar aspiração da substancias, o que</p><p>provocaria uma pneumonia aspirativa por corpo estranho.</p><p>Uma das melhores formas de se administrar é colocar na</p><p>seringa um garrote.</p><p>Técnica: administração do contraste.</p><p>Radiografar imediatamente após a administração do</p><p>contraste nas projeções LL e VD Posicionamento do paciente</p><p>para radiografia de região cervical em projeção lateral.</p><p>Esofagograma</p><p>Esofagograma</p><p>Posicionamento da região cervical para projeção LL e VD</p><p>Trânsito gastrointestinal</p><p>Trata-se do estudo morfológico e funcional do estômago e</p><p>intestino delgado pela administração oral de sulfato de bário</p><p>através da passagem de sonda gástrica.</p><p>Indicações: doenças gástricas e do intestino delgado para</p><p>complementar ou não os achados radiográficos simples.</p><p>Contraindicações: presença de alimento ou fluido no</p><p>estômago Suspeita de ruptura ou perfuração.</p><p>Trânsito gastrointestinal</p><p>Preparo do animal: jejum prévio de 12 a 24 horas antes do</p><p>exame.</p><p>Na prática, o enema evacuante é feito durante a realização de</p><p>radiografias simples onde se verifica a presença de conteúdo</p><p>fecal no cólon. A sedação, dependendo do caso se faz</p><p>necessária.</p><p>Meio de contraste: solução oral de sulfato de bário.</p><p>Dose (cães e gatos): 4 a 8 ml / Kg ou de.</p><p>Técnica: radiografias em projeções VD e LD sequenciais.</p><p>Trânsito gastrointestinal</p><p>Enema Opaco</p><p>É um exame com administração de contraste via retal de</p><p>sulfato de bário para visibilização do posicionamento e de</p><p>doenças do cólon e ceco.</p><p>Indicações: má formação, obstrução, estenose, ectopia,</p><p>neoplasia, intussuscepção.</p><p>Contraindicações: suspeita de ruptura, perfuração e após</p><p>biópsia recente.</p><p>Preparo prévio do animal: jejum por 24 horas</p><p>Administração de laxantes Enema com água morna</p><p>Radiografia simples LL e VD.</p><p>Enema Opaco</p><p>Técnica: sulfato de bário via retal na dose de 20 a 30 ml</p><p>radiografar imediatamente após a administração do</p><p>contraste nas projeções LL e VD deixar o animal eliminar o</p><p>contraste e repetir a radiografia nas mesmas projeções.</p><p>Técnica de duplo contraste: após esvaziamento do intestino</p><p>grosso, preenchê-lo com volume de ar igual à quantidade de</p><p>contraste administrada e repetir as radiografias (radiografia</p><p>de relevo – pós-evacuação).</p><p>Enema Opaco</p><p>Radiologia do sistema urinário</p><p>(urografia excretora)</p><p>Exame que objetiva estudar aspectos radiográficos normais</p><p>de rins e ureteres.</p><p>Consiste na administração intravenosa de composto iodado</p><p>orgânico hidrossolúvel que será rapidamente excretado pelos</p><p>rins.</p><p>Avalia qualitativamente a função renal.</p><p>Permite a avaliação do tamanho, forma e localização dos rins,</p><p>ureteres e bexiga.</p><p>Radiologia do sistema urinário</p><p>(urografia excretora)</p><p>Contraindicações: animais severamente debilitados.</p><p>Presença de desidratação (contraste é hipertônico).</p><p>Meio de contraste: diatrizoato de meglumina (Hypaque 300</p><p>mg/ml).</p><p>Preparo do animal: jejum sólido de 24hs e hídrico de 12hs,</p><p>laxante e antifisético 24hs antes esvaziar a bexiga antes da</p><p>administração do contraste.</p><p>Técnica: realizar radiografia simples (LL e VD). Administrar o</p><p>contraste intravenoso na dose de 750 mg/Kg. Realizar</p><p>radiografias sequenciais.</p><p>Radiologia do sistema urinário</p><p>(urografia excretora)</p><p>Radiologia do sistema urinário</p><p>(urografia excretora)</p><p>Considerações gerais sobre alterações renais em radiografias</p><p>simples: alterações de número, forma, tamanho e posição,</p><p>densidades anormais (localizada ou difusa).</p><p>Radiografias contrastadas: alteração do número (ausência da</p><p>imagem renal), de forma, de contornos, tamanho, posição,</p><p>densidade, capacidade de eliminação do contraste e coleção</p><p>de contraste extrarrenal.</p><p>Uretrocistografia</p><p>Consiste na passagem de um cateter no qual se acopla uma</p><p>válvula de 3 vias, por onde será administrado o composto</p><p>iodado orgânico através da uretra para visualização da</p><p>bexiga.</p><p>Contraindicações: atonia vesical, hipersensibilidade ao</p><p>contraste.</p><p>Preparo do animal: esvaziar a bexiga, jejum de 12 a 24 horas</p><p>juntamente com laxativos para o perfeito esvaziamento do</p><p>trato gastrointestinal.</p><p>Técnica: Radiografia simples (LL e VD) antes da administração</p><p>do contraste Introdução do cateter na porção distal da uretra.</p><p>Uretrocistografia</p><p>Para a administração do contraste, observa-se:</p><p>12 ml/Kg de iodo orgânico.</p><p>6 a 12 ml/Kg de ar (contraste negativo).</p><p>2 a 5 ml de iodo orgânico e ar (duplo contraste).</p><p>5 a 10 ml de iodo orgânico para visualização da uretra,</p><p>radiografar nas projeções VD e LL. Nos aspectos radiográficos</p><p>normais da bexiga e uretra contrastadas, observa-se:</p><p>Bexiga: Forma (piriforme), tamanho, posição, preenchimento</p><p>do lúmen pelo contraste, superfície mucosa lisa, aspectos da</p><p>parede vesical (espessura), capacidade de eliminação do</p><p>contraste (pós-miccional).</p><p>Uretrocistografia</p><p>Mielografia</p><p>Diz respeito à administração de contraste iodado (iopamidol)</p><p>dentro do espaço subaracnoide.</p><p>Objetivo: analisar anomalias do interior da coluna vertebral</p><p>Indicações: lesão da coluna (não observado em radiografia</p><p>simples), subluxação e luxação com compressão medular,</p><p>protrusão de disco intervertebral e neoplasias.</p><p>Contraindicações: nos casos de mielite.</p><p>Técnica: jejum de 24 horas para anestesia do paciente,</p><p>tricotomia e anti-sepsia do local</p><p>Mielografia</p><p>Punção: com agulha 100 x 10 com mandril entre L4 e L4 ou</p><p>L5 e L6 se a lesão for baixa; ou na cisterna magna se a lesão</p><p>for alta.</p><p>Contraste: injetá-lo (lentamente e com pressão uniforme) na</p><p>dose de 0,3 a 0,5 ml/Kg, tomando-se o cuidado de se retirar</p><p>igual quantidade de líquor e mandar para análise laboratorial.</p><p>A quantidade de contraste varia de acordo com o peso do</p><p>animal, geralmente 0,5mL/kg de peso vivo, sendo injetado, no</p><p>máximo, 10mL. Para este tipo de procedimento é necessário</p><p>anestesia geral.</p><p>Radiografias sequenciais (VD e LL).</p><p>Mielografia</p><p>Mielografia</p><p>O contorno mielográfico deve ser o mesmo do espaço</p><p>subaracnoide normal.</p><p>A largura da coluna radiopaca deve ter magnitude uniforme</p><p>sobre quase toda a sua extensão</p><p>Mielografia</p><p>Mielografia normal da região cervical</p><p>Posicionamento radiográfico</p><p>em animais de grande porte</p><p>Radiologia Veterinária</p><p>Planos e delimitações</p><p>Planos e delimitações</p><p>Radiologia Veterinária de Equinos</p><p>O trabalho a ser feito com os equinos no campo de imagem</p><p>necessita que o profissional tenha disponibilidade, paciência,</p><p>cuidados especiais de segurança e, principalmente, um</p><p>planejamento bom antes de executar os procedimentos.</p><p>Diferente dos cães e gatos, os exames dessa espécie são</p><p>realizados no local onde o animal vive.</p><p>Radiologia Veterinária de Equinos</p><p>Os equinos são normalmente animais assustados, por isso a</p><p>necessidade de um espaço calmo e tranquilo.</p><p>O profissional deverá monitorar seus movimentos, evitando</p><p>reações bruscas.</p><p>É interessante também que se tenha voz calma, a presença</p><p>do dono ou cuidador do animal também ajudará a acalmar o</p><p>animal.</p><p>Caso contrário, o animal precisará ser sedado para que o</p><p>procedimento aconteça com êxito.</p><p>Em 99% dos casos, as radiografias são realizadas com o</p><p>animal em estação (em pé).</p><p>Boa parte dos exames de imagem das regiões distais dos</p><p>membros dessa espécie animal é realizada com um</p><p>equipamento portátil.</p><p>Radiologia Veterinária de Equinos</p><p>Radiologia Veterinária de Equinos</p><p>Antes de qualquer procedimento nessa área, as ferraduras</p><p>devem ser removidas e o casco deve ser limpo para que seja</p><p>removido qualquer detrito que possa atrapalhar a qualidade</p><p>da imagem.</p><p>Algumas formas de restringir fisicamente o animal foram</p><p>desenvolvidas, entre elas: pé de amigo, mão de amigo e</p><p>cachimbo.</p><p>No pé de amigo um dos membros posteriores é segurado</p><p>pelo auxiliar.</p><p>Na mão de amigo um dos membros anteriores é segurado</p><p>pelo auxiliar; já no cachimbo, a rédea do animal é segurada</p><p>para que ele não movimente o corpo.</p><p>Radiologia Veterinária de Equinos</p><p>Látero-medial: Radiografia da porção distal do membro</p><p>anterior.</p><p>O membro descansa com sua palma sobre um taco de</p><p>madeira, alto o suficiente para que a radiação possa chegar</p><p>horizontalmente na terceira falange.</p><p>O chassi se centraliza sagitalmente junto à face interna do</p><p>casco recebendo o feixe em ângulo reto, centralizado na</p><p>coroa, no ponto médio entre a face dorsal da muralha e os</p><p>bulbos.</p><p>Látero-medial: Radiografia da porção distal do</p><p>membro anterior</p><p>Radiologia Veterinária de Equinos</p><p>Anteroposterior: Radiografia da porção distal do membro</p><p>anterior com incidência craniocaudal.</p><p>O membro repousa sobre sua face palmar sobre o casco.</p><p>O chassi é posicionado na face posterior do pé.</p><p>O Raio central passará no centro dos metacarpos.</p><p>Caudo ventral</p><p>Lateral Joelho</p><p>Incidências para Membros Equinos</p><p>A TC permite a reconstrução 3D e 4D do crânio e a remoção</p><p>da sobreposição das estruturas, o que possibilita uma</p><p>avaliação minuciosa do local desejado.</p><p>Apesar da TC ser um método sofisticado de diagnóstico,</p><p>principalmente ao fornecer imagens em corte milimétricos de</p><p>diversos planos, a disponibilidade desta técnica ainda é</p><p>limitada devido ao alto custo, à necessidade de anestesia</p><p>geral e ao tamanho dos equinos que, em relação ao diâmetro</p><p>do gantry do aparelho, só permite a avaliação de algumas</p><p>partes do corpo dos animais como cabeça e membros</p><p>Tomografias de Equinos</p><p>Tomografias de Equinos</p><p>A cintilografia permite obter informações sobre os processos</p><p>fisiopatológicos de doenças que envolvem o sistema</p><p>respiratório, além de detectar doenças subclínicas ou</p><p>alterações não visibilizadas em outras técnicas de diagnóstico</p><p>por imagem.</p><p>O príncipio físico da técnica baseia-se na aplicação de</p><p>radiofármaco específico emissor de radiação gama, a qual é</p><p>captada por uma câmara que emite luz proporcional à</p><p>intensidade da radiação incidida.</p><p>Os flashes de luz são convertidos em sinais elétricos</p><p>proporcionais às amplitudes das ondas formando as imagens</p><p>Cintilografias de Equinos</p><p>Cintilografias de Equinos</p><p>A Ressonância Magnética (MRI) é uma técnica baseada na</p><p>composição de água dos tecidos e nas propriedades magnéticas</p><p>das moléculas de hidrogênio no organismo.</p><p>No trato respiratório de equinos, a técnica é limitada à cabeça dos</p><p>animais adultos e ao tórax e cabeça, nos casos de pôneis.</p><p>A avaliação da cabeça de equinos permite avaliações específicas,</p><p>sem sobreposição de estruturas, além de permitir a reconstrução</p><p>3D das imagens.</p><p>A grande vantagem da ressonância para a tomografia</p><p>computadorizada é a melhor resolução para tecidos moles, o que</p><p>permite, por exemplo, o estudo de estruturas extraluminais da</p><p>laringe e aparelho hióide</p><p>Ressonância Magnética em Equinos</p><p>Ressonância Magnética em Equinos</p><p>Posicionamento em animais</p><p>exóticos</p><p>Radiologia veterinária</p><p>Anatomia</p><p>É importante lembrarmos da anatomia dos répteis:</p><p>Diferente dos mamíferos, eles não possuem divisão entre as</p><p>cavidades torácica e abdominal.</p><p>Sem diafragma para estabelecer o limite entre essas duas</p><p>regiões, os répteis (assim como as aves) possuem o que</p><p>chamamos de cavidade celomática.</p><p>Anatomia</p><p>Cobra</p><p>É importante a obtenção de imagens laterais (em decúbito lateral, com feixe</p><p>vertical mesmo), cobrindo toda a extensão do paciente.</p><p>É preciso lembrar de usar algum tipo de marcador para identificar as imagens</p><p>e as regiões radiografadas, e assim podermos montar a "sequência" a ser</p><p>avaliada.</p><p>Tartaruga</p><p>Para estes pacientes especificamente, faremos uso do feixe</p><p>radiográfico horizontal, mantendo-se o animal em estação, ou</p><p>seja, em sua posição natural.</p><p>O equipamento é que se “adaptará" ao paciente.</p><p>Tartaruga</p><p>O ideal é que sejam feitas pelo menos três imagens em projeções</p><p>diferentes para avaliação da cavidade celomática de jabutis e</p><p>tartarugas:</p><p>Uma lateral (sem importar o lado, se direito ou esquerdo),</p><p>Uma rostrocaudal e uma dorsoventral.</p><p>Apenas esta última será obtida com o feixe vertical, como usado na</p><p>rotina.</p><p>Para a confecção das demais imagens (rostrocaudal e lateral), será</p><p>utilizado o feixe horizontal.</p><p>Radiografia de peixes</p><p>Tucano</p><p>Felinos grandes</p>

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