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Exame Físico- Abdome

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Exame do Abdome
Realizar a lavagem das mãos;
Reunir os materiais (estetoscópio, luvas de procedimento se a pele do paciente não estiver integra álcool e algodão para realizar a assepsia das olivas e do diafragma, 1 travesseiro, 1 lençol, biombo se necessário);
Se apresentar e explicar o procedimento ao paciente, pedir que o mesmo esvazie a bexiga, deixar o abdome do paciente desnudo, e promover privacidade.
Realizar anamnese.
Colocar o paciente em decúbito dorsal, cobrir o tórax e as pernas do paciente deixando exposto somente o abdome, colocar o um travesseiro em baixo das pernas do paciente.
Iniciar o exame físico à direita do paciente.
INSPEÇÃO: observar a coloração da pele, presença de estrias, cicatrizes, manchas, distribuição dos pelos, veias aparentes, manchas hemorrágicas, herniações, a forma e o tipo do abdome:
 *Plano: pessoas com bom tônus muscular e peso regular,
 *Globoso: musculatura flácida e excesso de gordura,
 *Protuberante: gravidez, obesidade, ascite e distensão abdominal,
 *Ventre de batráquio:
 *Avental: pacientes obesos que perderam peso,
 *Escavado: indivíduos magros, desnutridos, caquéticos.
 AUSCULTA: feita sempre em sentido anti-horário, iniciando do hipocôndrio direito observando a presença de sopros e dos ruídos hidroaéreos (movimentos peristálticos). A ausculta deve ser feita de 2-5 min. em cada região abdominal em busca de atividade peristáltica.
PERCUSSÃO: pode ser direta ou indireta. Inicia-se levemente a percussão no quadrante inferior direito, prosseguindo por toda região abdominal no sentido horário. Os sons produzidos pela percussão são descritos como: timpânicos, hipertimpânicos, maciços ou submaciços.
PALPAÇÃO: pode ser superficial (tem como objetivo avaliar a sensibilidade, a integridade anatômica e o grau de tensão abdominal) ou profunda (mão espalmada uma sobre a outra, para delimitar os órgãos abdominais e detectar massas menos evidentes), para avaliar forma, tamanho, massas, posição e sensibilidade dos órgãos. O abdome deve ser palpado no sentido horário, reservando as áreas dolorosas ou sensíveis para o final.
Abdome I 
(do processo xifoide a cicatriz umbilical)
Baço, vesícula, fígado e rins
Sinais e Manobras
	Sinal de Jobert 
(percussão do fígado).
É encontrado quando a percussão da linha hemiclavicular sobre área hepática produz sons timpânicos, em vez de maciços. Isso indica ar livre na cavidade abdominal por perfuração de víscera oca.
	Sinal de Torres-Homem
(percussão do fígado).
Paciente em decúbito dorsal. Linha hemiclavicular- começar a percutir 6 cm abaixo da ultima costela (de baixo para cima). A percussão pode ser direta ou indireta. 
Percussão dolorosa em região hepática. 
Geralmente causado por processo inflamatório 
(ex: abscesso hepático). 
	Sinal de Murphy
(fígado, vesícula palpável)
Com o paciente em decúbito dorsal, pede-se ao paciente que faça uma respiração profunda ao mesmo tempo em que se comprime o ponto cístico. O paciente terá uma parada da inspiração devido à dor. A presença do sinal de Murphy indica irritação da vesícula biliar, e está presente em processos inflamatórios.
Dor ao apertar: Colelitiase. 
Dor ao soltar: Colecistite. 
	Sinal de Kehr
Dor em ombro esquerdo e ruptura esplênica (baço).
OBS: a dor em MSE também pode ser indicativa de infarto.
	Manobra de Lemos-Torres
(palpação do fígado)
 
Paciente em decúbito dorsal, examinador ao lado direito do paciente, braço direito do paciente afastado. Mão esquerda do examinador posicionado abaixo do gradeado costal, mão direita paralela a mão esquerda em cima do abdome do paciente. Pedir que o paciente inspire, assim que ele inspirar aprofundar a mão direita sobre o abdome em direção ao fígado (de cima para baixo) palpando a borda do fígado. 
	Manobra de Mathieu-Carderelli ou Manobra de Garra
(palpação do fígado) 
Paciente em decúbito dorsal, posicionar as mãos em forma de garra sobre o abdome do paciente, quando ele inspirar realizar a palpação profunda do fígado. 
	Posição de Schuster
(palpação baço)
 Paciente em decúbito lateral direito
Membro inferior esquerdo em extensão
Membro superior esquerdo atrás da cabeça.
Abdome II
(da cicatriz umbilical ao osso do púbis) 
Intestino,rins, apêndice,bexiga, útero/ovários,próstata.
Sinais e Manobras
	Sinal de Cullen
Equimose periumbilical.
Causada por pancreatite hemorrágica e gravidez ectópica. 
Observado no momento da inspeção.
	Sinal de Grey-Turner
Equimose em flancos.
Causada por pancreatite hemorrágica e outras hemorragias retroperitineais. 
Observado no momento da inspeção.
	Sinal de Giordano
(percussão da loja renal)
Paciente sentado ou em pé. Mão do examinador posicionada sobre o ângulo costovertebral D/E.
Percutir com a borda da mão ou o punho.
(punho ou palmo percussão).
	Sinal de Piparote
(percussão do abdome)
Utilizada para pesquisar ascite.
Com uma das mãos o examinador golpeia o abdome com piparotes (pancada com a ponta do dedo médio dobrado e apoiado contra a face interna do polegar e despedido com força; vulgo peteleco), enquanto a outra mão, espalmada na região contralateral, capta ondas liquidas que se chocam com a parede abdominal.
	Manobra de Israel
(palpação da loja renal)
Paciente em decúbito lateral contrario da palpação.
Membro inferior contrario em extensão.
Membro inferior homologo em flexão. Membros superiores flexionados sobre a cabeça.
	Manobra de Devoto/ Guyon
(palpação da loja renal)
Paciente em decúbito dorsal, para se examinar o rim direito põe-se a mão esquerda na região do ângulo costovertebral tracionando para frente e a mão direita paralela a mão esquerda , tentando pegar o rim. Para o rim esquerdo realizar a mesma manobra, passar para o lado esquerdo.
	Sinal de Blumberg
(palpação apêndice vermiforme)
Descompressão brusca do ponto de Mc Burn. (peritonite)
Dor aguda e intensa.
	Manobra de Valsalva: 
É realizada ao se exalar forçadamente o ar contra os lábios fechados e nariz tapado. Esta manobra aumenta a pressão intratorácica e abdominal fazendo com que hérnias fiquem expostas.
	Sinal de Psoas
(palpação apêndice vermiforme)
Compressão da fossa ilíaca direita. Paciente eleva membro inferior direito.
	Sinal de Rosving
(palpação apêndice vermiforme)
Dor em quadrante inferior direito ao comprimir o quadrante inferior esquerdo.
	Sinal de Lapinsky
(palpação apêndice vermiforme)
Dor em fossa ilíaca direita. Membro inferior direito é estendido e elevado.
	Sinal do Obturador
(apêndice vermiforme)
Com o paciente em decúbito dorsal. O examinador flexiona a coxa direita do paciente com o joelho fletido a um ângulo de 90°, desta forma o examinador rota o membro externa e internamente, sendo positivo quando ocorrer dor durante a manobra.
Ao fim do procedimento, vestir o paciente, agradecer se despedir;
 Recolher o material, organizar a unidade;
Realizar a lavagem das mãos;
Anotar no prontuário.

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