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<p>01/08/2023, 18:16 Versão para impressão</p><p>about:blank 1/18</p><p>TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO</p><p>Noções da evolução da administração</p><p>Você já pensou em como a administração está</p><p>presente na sua vida?</p><p>Princípios básicos da administração</p><p>Conhecer os princípios básicos da administração tem se tornado uma</p><p>condição indispensável para qualquer profissional, razão pela qual essa disciplina</p><p>vem sendo largamente adotada em diferentes cursos técnicos e de educação</p><p>superior no Brasil e no mundo. De uma forma ou de outra, estamos rotineiramente</p><p>lidando com situações onde a administração se faz presente, seja em nossos</p><p>relacionamentos, no gerenciamento das despesas domésticas ou na educação de</p><p>nossos filhos. O planejamento, a organização, a liderança e o controle, funções</p><p>típicas da administração, são utilizadas simultaneamente no que se refere ao</p><p>alcance de nossos objetivos pessoais ou profissionais. As constantes modificações</p><p>que as organizações modernas vêm experimentando requerem cada vez mais a</p><p>aquisição de profissionais com uma visão de mundo abrangente e plural.</p><p>Origem da administração: breve histórico</p><p>01/08/2023, 18:16 Versão para impressão</p><p>about:blank 2/18</p><p>A importância que as organizações passaram a exercer no cotidiano das</p><p>sociedades contemporâneas a partir do século XX trouxe consigo um significativo</p><p>desenvolvimento da administração. Mais especificamente, foi a partir da primeira</p><p>Revolução Industrial, ocorrida no século XIX, que as organizações começaram a</p><p>desempenhar um importante papel na vida econômica e social dos indivíduos,</p><p>substituindo o trabalho dos antigos artesãos pelo trabalho em fábricas e em</p><p>empresas industriais.</p><p>A maior complexidade conferida ao processo produtivo e o crescimento dos</p><p>centros urbanos indicavam a necessidade de uma respectiva evolução das</p><p>práticas administrativas, as quais deveriam acompanhar as modificações</p><p>econômicas vivenciadas na época. Assim, é a partir do século XX que a</p><p>administração começa a ser tratada como teoria, sendo desenvolvida a chamada</p><p>“teoria científica” a partir dos estudos realizados pelo engenheiro Frederick Taylor.</p><p>As origens da administração podem ser identificadas desde 4.000 a.C., quando</p><p>dos progressos registrados pelos antigos povos egípcios no Oriente.</p><p>01/08/2023, 18:16 Versão para impressão</p><p>about:blank 3/18</p><p>Figura – Linha do tempo com as principais teorias do pensamento</p><p>administrativo</p><p>Fonte: Chiavenato (2003, fig. 1.1, p.13)</p><p>A imagem apresenta uma figura em forma de pirâmide invertida, em ordem</p><p>crescente dos anos. Para cada ano, há uma teoria demostrando as principais</p><p>teorias do pensamento administrativo. São elas:</p><p>1903 – Administração Científica</p><p>1909 – Teoria da Burocracia</p><p>1916 – Teoria Clássica</p><p>1932 – Teoria das Relações Humanas</p><p>1947 – Teoria Estruturalista</p><p>1951 – Teoria dos Sistemas</p><p>1953 – Abordagem Sociotécnica</p><p>1954 – Teoria Neoclássica</p><p>1957 – Teoria Comportamental</p><p>1962 – Desenvolvimento Organizacional</p><p>1972 – Teoria da Contingência</p><p>1990 – Novas Abordagens</p><p>Para o desenvolvimento do curso Técnico em Administração, conheceremos</p><p>a Teoria Clássica, criada pelo engenheiro Henri Fayol, a linha de montagem e a</p><p>produção em massa, de Henry Ford, e a Teoria das Relações Humanas, de Elton</p><p>Mayo.</p><p>01/08/2023, 18:16 Versão para impressão</p><p>about:blank 4/18</p><p>01/08/2023, 18:16 Versão para impressão</p><p>about:blank 5/18</p><p>Para visualizar o conteúdo,</p><p>clique nas fotos de cada um</p><p>dos teóricos.</p><p>Henry Fayol</p><p>Henry Ford</p><p>Elton Mayo</p><p>Fayol e o desenvolvimento da Teoria Clássica</p><p>Juntamente com Taylor e Ford, o engenheiro francês Henri Fayol foi um dos</p><p>precursores mais famosos dos princípios da moderna administração. Fayol foi o</p><p>primeiro a diferenciar a função administrativa das demais funções gerenciais</p><p>existentes em uma organização, dando início à chamada Teoria Clássica. Até esse</p><p>momento, a tarefa de administrar encontrava-se distribuída entre as demais</p><p>funções identificadas na época, tais como as funções técnicas, comerciais,</p><p>financeiras e contábeis. Atualmente, as funções gerenciais recebem diferentes</p><p>nomes em conformidade com a evolução ocorrida na administração. Contudo, a</p><p>base de identificação dessas funções pertence ao pioneirismo da Teoria Clássica,</p><p>desenvolvida por Fayol.</p><p>Ao diferenciar a função administrativa das demais, Fayol evidenciou a</p><p>importância do papel do administrador em uma organização, separando assim as</p><p>funções técnicas das gerenciais em diferentes níveis hierárquicos. Nesse mesmo</p><p>https://senac.blackboard.com/bbcswebdav/pid-9979094-dt-content-rid-201435652_1/institution/Senac%20RS/_cursos_tecnicos/TAD/UC01/conteudos/HTML/nocoes_da_evolucao_da_adm/objeto/objeto_mobile/fayol.html</p><p>https://senac.blackboard.com/bbcswebdav/pid-9979094-dt-content-rid-201435652_1/institution/Senac%20RS/_cursos_tecnicos/TAD/UC01/conteudos/HTML/nocoes_da_evolucao_da_adm/objeto/objeto_mobile/ford.html</p><p>https://senac.blackboard.com/bbcswebdav/pid-9979094-dt-content-rid-201435652_1/institution/Senac%20RS/_cursos_tecnicos/TAD/UC01/conteudos/HTML/nocoes_da_evolucao_da_adm/objeto/objeto_mobile/mayo.html</p><p>01/08/2023, 18:16 Versão para impressão</p><p>about:blank 6/18</p><p>sentido, Fayol foi o primeiro a identificar as etapas que compõem o processo</p><p>administrativo, as quais estariam divididas em:</p><p>planejamento;</p><p>organização;</p><p>comando;</p><p>coordenação; e</p><p>controle.</p><p>Assim como Taylor e Ford, Fayol manteve a ênfase nos processos. Contudo,</p><p>a Teoria Clássica passou a estudar as organizações de cima para baixo,</p><p>diferentemente da Administração Científica, que se preocupou predominantemente</p><p>com as atividades operacionais. Em síntese, enquanto Taylor organizou a</p><p>administração do trabalho, Fayol evoluiu com a Teoria Clássica ao cuidar do</p><p>trabalho da administração. Nos dias atuais, apesar das inovações ocorridas,</p><p>muitas das ideias centrais de Fayol continuam presentes na moderna</p><p>administração, em especial as relativas às departamentalizações e às hierarquias</p><p>organizacionais, à importância da figura do dirigente e à utilização do processo</p><p>administrativo no estudo da matéria.</p><p>Críticas à Teoria Clássica</p><p>Com relação às críticas sofridas pela Teoria Clássica, destacamos que a</p><p>principal reside no fato de Fayol não ter conseguido transformá-la em ciência. Ele</p><p>não conseguiu comprovar efetivamente uma relação de causa e de efeito entre as</p><p>diversas premissas propostas em sua modelagem.</p><p>Independentemente disso, o fato é que os 14 princípios identificados por Fayol</p><p>como fundamentais para o sucesso de uma organização foram e continuam</p><p>sendo, em sua grande maioria, utilizados, ressalvadas as necessárias adaptações</p><p>ocorridas ao longo do tempo.</p><p>01/08/2023, 18:16 Versão para impressão</p><p>about:blank 7/18</p><p>1. Divisão do trabalho – Especialização das funções em conformidade</p><p>com o cargo dos indivíduos.</p><p>2. Autoridade e responsabilidade – Autoridade é o poder de dar ordens</p><p>e de se fazer obedecer; responsabilidade é a obrigação de prestar</p><p>contas mediante recompensas ou penalidades (chefia versus</p><p>funcionário).</p><p>3. Disciplina – Respeito aos acordos firmados entre a empresa e os</p><p>seus empregados.</p><p>4. Unidade de comando – Cada indivíduo responde apenas a um</p><p>superior.</p><p>5. Unidade de direção – Um só chefe e um só programa para um</p><p>conjunto de operações que visem ao mesmo objetivo.</p><p>6. Subordinação do interesse individual ao interesse geral da</p><p>organização.</p><p>7. Remuneração de pessoal justa e compatível com a satisfação de</p><p>empregados e da organização.</p><p>8. Centralização da responsabilidade pelas tomadas de decisões na</p><p>mão das chefias.</p><p>9. Hierarquia.</p><p>10. Ordem – Um lugar para cada pessoa e cada pessoa no seu lugar.</p><p>11. Equidade no tratamento com os indivíduos no intuito de estabelecer</p><p>uma correta coordenação.</p><p>12. Estabilidade funcional – Uma significativa rotatividade pode ser</p><p>prejudicial aos interesses da organização (perda de produtividade).</p><p>13. Iniciativa.</p><p>14. Espírito de equipe.</p><p>Agora que você já conheceu um pouco sobre Henri Fayol, o grande “pai” da</p><p>Teoria Clássica, vamos conhecer mais um teórico? Ele se chama Henry Ford e foi</p><p>o grande</p><p>estudioso da linha de montagem e produção em massa. Vamos lá?</p><p>01/08/2023, 18:16 Versão para impressão</p><p>about:blank 8/18</p><p>Henry Ford: linha de montagem e produção em massa</p><p>Aproveitando-se da linha de montagem e da racionalidade do trabalho</p><p>proposto por Taylor, Henry Ford promoveu a principal inovação do século XX, em</p><p>termos de administração, ao dar início à produção em massa. A partir dos</p><p>pressupostos básicos da administração científica, o Fordismo inovou em termos</p><p>de organização do trabalho, popularizando o consumo de um bem antes artesanal</p><p>e caro por meio da padronização do produto e de seus insumos (máquinas, peças</p><p>e recursos humanos), o que coincidiu também com uma significativa redução do</p><p>custo por unidade produzida.</p><p>Assim, como o Taylorismo, o Fordismo resolveu um dos principais problemas</p><p>comerciais e econômicos a partir da padronização e da conseguinte massificação</p><p>da venda de automóveis. O processo produtivo idealizado por Ford promoveu uma</p><p>forte verticalização das atividades envolvidas na montagem do veículo, ou seja,</p><p>produziu desde a matéria-prima utilizada até o produto final. No mesmo sentido, a</p><p>empresa de Ford também implementou um sistema de concentração horizontal ao</p><p>englobar no escopo da própria organização todos os canais de distribuição do seu</p><p>produto. Outro destaque importante relativo às inovações administrativas de Ford</p><p>diz respeito à política de recursos humanos adotada na época. Ao fomentar a</p><p>participação dos funcionários nos resultados da empresa e torná-los consumidores</p><p>do próprio produto por eles fabricado, Ford estabeleceu uma sólida parceria com</p><p>os sindicatos durante o período de extrema pujança de seus negócios.</p><p>Nos dias atuais, tanto a verticalização quanto a concentração horizontal no</p><p>processo produtivo de automóveis sofreram significativas modificações, como</p><p>vemos na presença de sistemistas no parque industrial da empresa e na</p><p>descentralização da distribuição do produto (concessionárias com administrações</p><p>autônomas). Em síntese, as novas exigências do mercado em termos de</p><p>diversificação do produto, o aumento da concorrência e a redução de custos</p><p>proporcionada por novos métodos de produção foram os principais motivos que</p><p>conduziram ao esgotamento do modelo.</p><p>01/08/2023, 18:16 Versão para impressão</p><p>about:blank 9/18</p><p>Figura 2 – Charge sobre a linha de montagem</p><p>A figura apresenta uma charge com dois trabalhadores em uma fábrica. A</p><p>fala de um deles é a seguinte: “Vou me aposentar amanhã e sabe o que vou</p><p>fazer? Andar até o fim desta linha de montagem e descobrir o que estou fazendo</p><p>há 30 anos”.</p><p>Além da Teoria Clássica e do Fordismo, precisamos aprender um pouco</p><p>sobre a Teoria das Relações Humanas. Para isso, conheceremos dois grandes</p><p>pensadores. Existem outros autores e experiências que foram muito importantes</p><p>para o desenvolvimento da Teoria das Relações Humanas. Caso você tenha</p><p>interesse, poderá realizar pesquisas na internet e em livros.</p><p>Elton Mayo e a ênfase nas pessoas</p><p>O fortalecimento das ciências humanas, em especial os avanços obtidos pela</p><p>psicologia, foram determinantes para o surgimento da Teoria das Relações</p><p>Humanas. De maneira mais específica, os estudos promovidos no século XX em</p><p>uma das fábricas da empresa Western Eletric, situada em Hawthorne, na cidade</p><p>de Chicago (EUA), indicaram que os aumentos de produtividade registrados não</p><p>estariam vinculados aos métodos de trabalho ou às condições fisiológicas dos</p><p>funcionários da empresa.</p><p>É a partir dessas conclusões parciais que o sociólogo australiano Elton Mayo</p><p>é convidado a participar dos estudos então realizados na fábrica de Hawthorne.</p><p>Três anos antes, Mayo havia finalizado estudos em uma fábrica têxtil, onde</p><p>comprovou que o conceito de homo economicus, introduzido pela administração</p><p>científica, era insuficiente para explicar as relações humanas do trabalho. Nesse</p><p>estudo, Mayo diminuiu a rotatividade de pessoal por meio do estabelecimento de</p><p>políticas humanas que transcenderam os simples benefícios remuneratórios,</p><p>incentivando o trabalho coletivo e a formação de um espírito de grupo entre os</p><p>funcionários da organização.</p><p>No que se refere a Hawthorne, as conclusões obtidas por Mayo podem ser</p><p>sintetizadas da seguinte forma:</p><p>01/08/2023, 18:16 Versão para impressão</p><p>about:blank 10/18</p><p>O tratamento dado pelos gerentes aos funcionários influencia</p><p>diretamente o rendimento do trabalho.</p><p>Os sistemas informais criados pelos funcionários não</p><p>necessariamente estarão alinhados com os propósitos formais da</p><p>organização, exigindo dos administradores habilidade para a</p><p>convergência de tais interesses.</p><p>Os trabalhadores não agem isoladamente, mas como membros de</p><p>grupos sociais.</p><p>Os supervisores devem funcionar como intermediários nas relações</p><p>entre os funcionários e a administração superior.</p><p>Em termos de comparação, enquanto as administrações clássica e científica</p><p>tinham ênfase nas tarefas ou nos modos de produção, a Teoria das Relações</p><p>Humanas tinha como foco os indivíduos, inspirada nos avanços da psicologia e</p><p>tendo como premissas a delegação de autoridades, a maior autonomia dos</p><p>funcionários e a valorização das dinâmicas grupais e interpessoais. Desde a sua</p><p>origem, a Teoria das Relações Humanas tem passado por uma série de</p><p>transformações, como os avanços obtidos nas análises comportamentais, nos</p><p>aspectos relativos à liderança e à motivação e com o moderno enfoque da</p><p>inteligência emocional. A importância dos departamentos de recursos humanos</p><p>(RH) no escopo das organizações e no que se refere aos estudos em</p><p>administração são os maiores exemplos das contribuições trazidas por Mayo para</p><p>a sociedade contemporânea.</p><p>A partir do desenvolvimento da Teoria das Relações Humanas, uma série de</p><p>estudos acerca da importância dos indivíduos na produtividade das organizações</p><p>passou a ser realizada. Vários autores intensificaram os estudos sobre</p><p>comportamento humano, mantendo a ênfase nas pessoas, mas sob um contexto</p><p>organizacional mais amplo, dando início à chamada Teoria Comportamental, ou</p><p>Behaviorismo. Em linhas gerais, os autores behavioristas chegaram à conclusão</p><p>de que, para ter um melhor entendimento do comportamento humano, os</p><p>01/08/2023, 18:16 Versão para impressão</p><p>about:blank 11/18</p><p>administradores deveriam primeiramente conhecer as necessidades humanas e, a</p><p>partir de tal conhecimento, formular políticas ou estratégias organizacionais que</p><p>possibilitassem motivar seus funcionários com vistas a um melhor ambiente de</p><p>trabalho (e, é claro, mais produtivo).</p><p>É nesse contexto que ganha importância a teoria motivacional desenvolvida</p><p>pelo psicólogo americano Abraham Maslow, conhecida como a Hierarquia das</p><p>Necessidades Humanas. Essa hierarquia, comumente representada pela figura de</p><p>uma pirâmide, indica que as necessidades mais baixas (necessidades fisiológicas)</p><p>encontram-se na base, enquanto as necessidades mais altas (necessidades de</p><p>autorrealização) estariam no topo.</p><p>As necessidades identificadas por Maslow somente seriam percebidas no</p><p>comportamento dos indivíduos a partir da plena satisfação em relação à</p><p>necessidade identificada em nível inferior.</p><p>Em outras palavras, uma pessoa somente se preocupará com relação às</p><p>suas necessidades de segurança a partir do pleno atendimento de suas</p><p>necessidades fisiológicas.</p><p>Dessa forma, torna-se natural que nem todas as pessoas cheguem ao topo</p><p>da pirâmide, uma vez que dificilmente todas as necessidades inferiores e</p><p>intermediárias estarão plenamente satisfeitas.</p><p>Outra característica que pode ser entendida do esquema proposto por</p><p>Maslow é que todos os níveis de motivação atuam conjuntamente no organismo,</p><p>ou seja, cada necessidade está relacionada com o estado de satisfação ou de</p><p>insatisfação das outras necessidades.</p><p>Maslow e a hierarquia das necessidades</p><p>01/08/2023, 18:16 Versão para impressão</p><p>about:blank 12/18</p><p>A imagem abaixo, conhecida como a pirâmide das necessidades de Maslow,</p><p>apresenta de forma detalhada cada uma das necessidades.</p><p>Clique na pirâmide para visualizar o conteúdo.</p><p>Forma</p><p>de pirâmide dividida em dois níveis de hierarquias: primária e</p><p>secundária. Cada nível é constituído por uma série de necessidades. No nível</p><p>primário, base da pirâmide, temos as necessidades fisiológicas e acima a</p><p>necessidade de segurança.</p><p>No nível secundário temos as necessidades sociais, as necessidades de</p><p>estima e, no topo da pirâmide, a necessidade de autorrealização.</p><p>Cada uma das necessidades é explicada a seguir.</p><p>Necessidades fisiológicas – Constituem o nível de necessidades mais baixo,</p><p>correspondendo à sobrevivência do homem (alimentação, repouso, abrigo, desejo</p><p>sexual).</p><p>Necessidades de segurança – Situada dentro do grupo de necessidades</p><p>primárias, a segurança corresponde à estabilidade no emprego e à manutenção</p><p>da qualidade de vida do funcionário e do bem-estar proporcionado à sua família.</p><p>01/08/2023, 18:16 Versão para impressão</p><p>about:blank 13/18</p><p>Necessidades sociais – Primeiras na lista das necessidades secundárias, as</p><p>necessidades sociais correspondem aos relacionamentos humanos, à inata</p><p>característica social dos homens (associações, maior participação na empresa,</p><p>integração em grupos informais, aceitação, amizade, entre outros).</p><p>Necessidade de estima – Refere-se à autoconfiança dos indivíduos, ao seu</p><p>status quo, à consideração e ao respeito adquiridos no desempenho de suas</p><p>atividades organizacionais. Via de regra, a frustração dessa necessidade conduz</p><p>os indivíduos à realização de atividades complementares ou compensatórias.</p><p>Necessidade de autorrealização – Considerada por Maslow como a</p><p>necessidade mais elevada na pirâmide, a autorrealização consiste na plena</p><p>satisfação do indivíduo no que se refere ao desenvolvimento de sua atividade</p><p>profissional.</p><p>Teoria Neoclássica da Administração</p><p>A Teoria Neoclássica, conforme Chiavenato (2000), consolida a atuação do</p><p>Administrador e está voltada para as atividades de uma organização. É a Teoria</p><p>Clássica devidamente atualizada e redimensionada aos problemas administrativos</p><p>atuais e ao tamanho das organizações modernas.</p><p>Características da Teoria Neoclássica:</p><p>01/08/2023, 18:16 Versão para impressão</p><p>about:blank 14/18</p><p>Ênfase na prática da administração: enfatiza os aspectos</p><p>instrumentais, a ação administrativa.</p><p>Reafirmação relativa de postulados clássicos: estrutura, autoridade,</p><p>responsabilidade, departamentalização.</p><p>Ênfase nos princípios gerais da administração: os princípios de</p><p>administração que os clássicos utilizavam são retomados pelos</p><p>neoclássicos como critérios elásticos para a busca de soluções</p><p>práticas. O estudo da administração baseia-se na utilização de</p><p>princípios gerais de como planejar, organizar, dirigir e controlar.</p><p>Ênfase nos objetivos e nos resultados: toda organização deve ter</p><p>como valores alcançar objetivos e produzir resultados.</p><p>Ecletismo: absorve o conteúdo de outras teorias, pode-se dizer que a</p><p>Teoria Neoclássica é a Teoria Clássica atualizada e ao mesmo tempo</p><p>eclética.</p><p>Administração como técnica social: consiste em orientar, dirigir, e</p><p>controlar os esforços de um grupo de indivíduos para um objetivo em</p><p>comum, que possibilita ao grupo alcançar seus objetivos com o</p><p>mínimo de dispêndio de recursos e esforços.</p><p>Clique em avançar para visualizar o conteúdo.</p><p>01/08/2023, 18:16 Versão para impressão</p><p>about:blank 15/18</p><p>AvançarVoltar 1/5</p><p>Teorias de Peter Drucker, o pai da administração moderna</p><p>Conhecido como o pai da administração moderna, Peter Drucker afirma que</p><p>a administração está no nível de conhecimento e competência que cada</p><p>colaborador desenvolveu ao longo de sua prática profissional e como essas</p><p>habilidades são aplicadas no dia a dia organizacional por meio da sua prática</p><p>intelectual.</p><p>Administração por objetivos (APO)</p><p>A partir da década de 1950, a Teoria Neoclássica deslocou a atenção antes</p><p>fixada nas chamadas “atividades meio”, para os objetivos ou finalidades da</p><p>organização, ou seja, mudou o enfoque para os resultados e os objetivos</p><p>alcançados (fins).</p><p>01/08/2023, 18:16 Versão para impressão</p><p>about:blank 16/18</p><p>A preocupação em “como” administrar passou à preocupação de “por que” ou</p><p>“para que” administrar. A ênfase em fazer corretamente o trabalho para alcançar a</p><p>eficiência passou à ênfase em fazer o trabalho mais relevante aos objetivos da</p><p>organização para alcançar a eficácia. O trabalho deixou de ser um fim em si</p><p>mesmo para construir um meio de obter resultados. Essa reformulação representa</p><p>uma revolução na administração, uma mudança no panorama administrativo. Isso</p><p>porque as pessoas e a organização estavam mais preocupadas em trabalhar do</p><p>que em produzir resultados.</p><p>Características da APO</p><p>A APO é um método democrático e participativo, onde líderes e liderados</p><p>criam os objetivos a serem alcançados, delegando as responsabilidades entre si e</p><p>controlando para que os resultados ocorram de acordo com os objetivos</p><p>planejados inicialmente.</p><p>A APO trabalha da seguinte forma:</p><p>1. Líder e liderados se reúnem, discutem, negociam e formulam em</p><p>conjunto os objetivos de desempenho para o liderado. A formulação</p><p>de objetivos é consensual e participativa.</p><p>2. Após, o líder se compromete em proporcionar apoio, direção e</p><p>recursos para que o liderado possa trabalhar eficazmente para o</p><p>alcance dos objetivos.</p><p>3. O liderado passa a trabalhar para desempenhar metas e cobra os</p><p>meios e recursos necessários para o alcance dos objetivos.</p><p>4. Periodicamente, líder e liderados reúnem-se para uma avaliação</p><p>conjunta dos resultados e do alcance dos objetivos.</p><p>5. A partir da avaliação conjunta, há uma reciclagem do processo: os</p><p>objetivos são avaliados e redimensionados, bem como os meios e os</p><p>recursos necessários.</p><p>A APO apresenta as seguintes características:</p><p>01/08/2023, 18:16 Versão para impressão</p><p>about:blank 17/18</p><p>1. Estabelecimento conjunto de objetivos entre o executivo e o seu líder</p><p>2. Estabelecimento de objetivos para cada departamento ou cargo</p><p>3. Interligação entre os vários objetivos departamentais</p><p>4. Ênfase na mensuração e no controle dos resultados</p><p>5. Contínua avaliação, revisão e reciclagem dos planos</p><p>6. Participação atuante das gerências</p><p>O que você acha de compartilhar com os seus colegas de aula o seu</p><p>entendimento sobre as noções da evolução da administração?</p><p>Para isso, você pode fazer, por exemplo, um pequeno resumo com o nome do</p><p>teórico e a sua contribuição, uma imagem, uma esquematização ou qualquer outra</p><p>forma de contribuição.</p><p>Fique à vontade para compartilhar.</p><p>Referências bibliográficas</p><p>CHIAVENATO, Idalberto. Administração de recursos humanos. 5ª ed. São</p><p>Paulo: Atlas, 2003.</p><p>CHIAVENATO, R. Introdução à Teoria Geral da Administração. 6ª ed. Rio</p><p>de Janeiro: Manole, 2000.</p><p>CONTABILBR. Natureza jurídica das empresas. Disponível em:</p><p><http://www.contabilbr.com/</p><p>servicoscontabeis/</p><p>natureza-juridica-empresas.html>. Acesso em: 18 jan. 2016.</p><p>LAPENDA, José Ticiano Beltrão. Planejamento estratégico e processo</p><p>decisório. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/</p><p>artigos/marketing/</p><p>planejamento-estrategico-e-processo-decisorio/64798/>. Acesso em 18 jan. 2016.</p><p>01/08/2023, 18:16 Versão para impressão</p><p>about:blank 18/18</p><p>LIRA, Luiza. Administração Geral. Disponível em: <http://pt.scribd.com/doc/</p><p>129434381/</p><p>ADMINISTRACAO-GERAL-pdf>. Acesso em: 18 jan. 2016.</p><p>MOTTA, Carolina Fontoura da. Administração TRT 4 2011. Disponível em:</p><p><http://pt.scribd.com/doc/</p><p>47360583/</p><p>ADMINISTRACAO-TRT-4-2011>. Acesso em: 18 jan. 2016.</p><p>PORTAL SÃO FRANCISCO. Dia do Administrador de empresas.</p><p>Disponível em: <http://www.portalsao</p><p>francisco.com.br/</p><p>alfa/setembro/</p><p>dia-do-administrador-de-empresas.php>. Acesso em: 18 jan. 2016.</p>

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