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<p>CO����AÇÃO SA���ÍNE�</p><p>O sangue é a substância que circula no corpo, transportando nutrientes e oxigênio para todos</p><p>os tecidos do corpo. O sangue corresponde a 8% do peso corporal, sendo constituído de</p><p>plasma, a parte líquida (90% água, íons, proteínas e substâncias de transporte), e de células</p><p>sanguíneas, a parte sólida (hemácias, basófilos, eosinófilos, neutrófilos, linfócitos e</p><p>monócitos).</p><p>Dentre as funções do sangue, podemos destacar: a) função respiratória; b) função de</p><p>nutrição; c) função de excreção; d) função de defesa; e) função de regulação e</p><p>equilíbrio hídrico; f) função de regulação do valor do pH; g) função de regulação da</p><p>pressão osmótica; h) função de transporte hormonal; i) função de distribuição do</p><p>calor; função da pressão sangüínea (Kolb et al, 1984).</p><p>O plasma sanguíneo contém uma série de proteínas dissolvidas, as quais têm a função</p><p>principal de transporte, sendo essas as albuminas (referentes à 4,5% do plasma), com função</p><p>de transporte e mantêm o equilíbrio osmótico do sangue, as globulinas (referentes a 2%), com</p><p>função de defesa relacionada ao sistema imunológico, fibrinogênio (referente a 0,3%), com</p><p>função relacionada à coagulação sanguínea. Outras substâncias dissolvidas no plasma são</p><p>glucose (referente a 0,1%) e aminoácidos, protombinas, hormônios, enzimas, vitaminas, íons</p><p>sódio, bicarbonato, ureia e outras substâncias em menor concentração.</p><p>Muitas características atribuídas ao plasma são funções dos seus componentes</p><p>protéicos, os quais auxiliam na manutenção da pressão osmótica intravascular, no</p><p>transporte de vários constituintes plasmáticos, no mecanismo de coagulação e na</p><p>proteção do corpo pelos anticorpos humorais (Banks, 1991).</p><p>OBS.: o plasma sanguíneo não é sinônimo de soro sanguíneo, visto que o soro sanguíneo é</p><p>caracterizado por ser semelhante ao plasma, porém sem conter fibrinogênio e outras proteínas</p><p>de coagulação, as quais estão presentes no plasma.</p><p>Fonte: https://escolakids.uol.com.br/ciencias/plasma-sanguineo.htm</p><p>https://escolakids.uol.com.br/ciencias/plasma-sanguineo.htm</p><p>As proteínas plasmáticas podem ser usadas para determinar diagnósticos, como pela</p><p>utilização das globulinas para obter um perfil da resposta imunológica do animal, a partir da</p><p>medição da quantidade dessas proteínas no plasma; analisar patologias que possuem perfis</p><p>específicos de proteínas; ou por meio do proteinograma, o qual consiste na colocação do</p><p>plasma em uma corrente elétrica para ver a migração do plasma e posterior distribuição</p><p>dessas proteínas sobre um suporte. O perfil de proteínas que se encontra alterado é indicativo</p><p>de patologias, como quando há maior quantidade de gama-globulinas do que albuminas,</p><p>chamada de gamapatia policlonal, que é um indicativo de Leishmaniose. Outros exemplos de</p><p>perfis alterados são a gamapatia monoclonal e a hipogamaglobulinemia.</p><p>Hemostasia</p><p>Consiste em um processo que previna a perda de sangue pelo organismo. No organismo é</p><p>uma série complexa de fenômenos biológicos que ocorre em imediata resposta à lesão de um</p><p>vaso sanguíneo com objetivo de deter a hemorragia.</p><p>A homeostasia envolve alguns processos:</p><p>- Vasoconstrição, diminuindo o fluxo sanguíneo para um local;</p><p>- Formação do tampão plaquetário, no qual as plaquetas tentam parar o sangramento (caso</p><p>o sangramento cesse, para nesse ponto);</p><p>- Formação do coágulo sanguíneo (caso o tampão plaquetário não consiga parar o</p><p>sangramento, proteínas plasmáticas formam o coágulo).</p><p>Assim que o sangramento para, há a cicatrização e o coágulo é retirado, finalizando o</p><p>processo homeostásico.</p><p>Para que se processe uma hemostasia perfeita, é necessário o funcionamento perfeito</p><p>de três fatores interligados: a integridade dos vasos, a presença de plaquetas em</p><p>número e estado de funcionamento normal e o mecanismo de coagulação do sangue</p><p>(Garcia-Navarro, 2005).</p><p>A homeostasia se divide em homeostasia primária e homeostasia secundária.</p><p>Homeostasis primária</p><p>Nesse tipo de homeostasia há o envolvimento de vasos, plaquetas e fatores de adesão e</p><p>agregação.</p><p>Quando há uma lesão em um vaso sanguíneo, há o extravasamento de matriz celular e</p><p>colágeno dos tecidos adjacentes e há a liberação de endotelina (um peptídeo de ação</p><p>vasoconstritora derivado do endotélio), estes são responsáveis por desencadear uma</p><p>vasoconstrição reflexa, diminuído o fluxo sanguíneo no local da lesão. Após isso, começa a</p><p>haver uma adesão plaquetária no local, assim as plaquetas circulantes no sangue alteram sua</p><p>forma (passando de discóides para esféricas com aparecimento de pseudópodes) e liberam</p><p>grânulos, atraindo mais plaquetas para o local, as quais também irão alterar sua forma e se</p><p>agregar às plaquetas já aderidas, formando o tampão plaquetário.</p><p>Normalmente, as plaquetas são ativadas pelo contato com o colágeno subendotelial</p><p>exposto após a lesão endotelial, desenvolvem pseudópodos que são capazes de aderir</p><p>à superfície, e entre si, formando pequenos agregados plaquetários (Swenson, 1996).</p><p>A homeostasia primária é mais eficiente em sangramentos pequenos, relacionados a pequenos</p><p>capilares e vênulas, sendo suficiente para parar estes sangramentos. Em casos de</p><p>sangramentos maiores, a homeostasia primária não é suficiente, sendo necessária a formação</p><p>de coágulos, constituindo a homeostasia secundária. É possível ver petéquias e equimoses na</p><p>pele em casos de sangramentos pequenos, os quais constituem pequenas manchas na pele que</p><p>indicam sangramentos subcutâneos, são comuns em mucosas e ocorrem quando a</p><p>homeostasia primária não consegue parar a hemorragia.</p><p>Fonte: https://www.passeidireto.com/arquivo/72816968/bioquimica-do-sangue-coagulacao</p><p>Hemostasia secundária</p><p>Nesse tipo de hemostasia há o envolvimento de fatores de coagulação, os quais são proteínas</p><p>presentes no plasma que são ativadas em cascata e tem o objetivo de formar uma rede de</p><p>fibrina e estabilizar o tampão plaquetário, formando o coágulo.</p><p>https://www.passeidireto.com/arquivo/72816968/bioquimica-do-sangue-coagulacao</p><p>A homeostasia secundária pode iniciar por duas vias diferentes: a via extrínseca e a via</p><p>intrínseca, as quais irão resultar em um mesmo resultado, a formação de uma rede de fibrina.</p><p>A via intrínseca possui todos os seu constituintes no sangue, já a via extrínseca é mais simples</p><p>e rápida, porém necessita de fatores externos.</p><p>É uma série de etapas de ativação, seqüenciais, onde o substrato para cada enzima</p><p>(ou complexo enzimático) é uma pró-enzima que é ativada para atuar na próxima</p><p>etapa da reação, seqüência de reações freqüentemente denominada “cascata”</p><p>(Guyton & Hall, 2002; Kerr, 2003).</p><p>A via extrínseca refere-se à sequência de reações que ocorrem quando a lesão de um vaso</p><p>sanguíneo resultando na liberação de extratos teciduais. Nessa via, há a liberação do fator</p><p>tissular, a tromboplastina, após a lesão tecidual. A tromboplastina ativa o fator VI, o qual ao</p><p>ser ativado, na presença de cálcio, ativa o fator X. O fator VI ativado pode ainda</p><p>retroalimentar a via intrínseca, ativando o fator IX.</p><p>A via intrínseca refere-se a sequência de reações enzimáticas que se inicia quando o sangue</p><p>entra em contato com a superfície lesada. Nessa via, após a liberação de colágeno há a</p><p>ativação do fator XII, o qual ativa o fator XI, que ativa o fator IX. Na presença do fator VIII</p><p>ativado e de cálcio, o fator IX ativa o fator X.</p><p>O fator X ativado tanto pela via extrínseca, quanto pela via intrínseca, na presença do fator V</p><p>ativado e de cálcio, irá ativar o fator II, transformando a protrombina (fator II inativo) em</p><p>trombina (fator II ativo). A trombina, na presença de cálcio, ativa o fator XIII e ativa o fator I,</p><p>transformando fibrinogênio (fator I inativo) em fibrina (fator I ativo). A fibrina é estabilizada</p><p>pelo fator XIII ativo, formando assim uma rede de fibrina.</p><p>A rede de fibrina estabiliza o tampão plaquetário e aprisiona as células sanguíneas que passam</p><p>pelo local, formando o coágulo e impedindo a perda de sangue.</p><p>Os fatores II (protrombina), IX, VII e X são dependentes de vitamina K.</p><p>Coagulopatias</p><p>As coagulopatias são caracterizadas por problemas relacionados à coagulação</p><p>sanguínea</p><p>e podem ser congênitas ou adquiridas. As coagulopatias congênitas podem ser a</p><p>hemofilia A, que consiste em uma falha absoluta ou parcial da síntese do fator VIII</p><p>relacionada ao cromossomo 10, e a hemofilia B, que consiste na deficiência do fator IX.</p><p>Já as coagulopatias adquiridas podem ser problemas hepáticos, inibidores na circulação,</p><p>deficiência no consumo ou envenenamento por rodenticidas (veneno de rato), o qual é</p><p>inibidor competitivo da vitamina K e, assim, impede a ativação dos fatores dependentes</p><p>desta.</p><p>Fonte: https://br.pinterest.com/pin/473018767111050353/</p><p>https://br.pinterest.com/pin/473018767111050353/</p>

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